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[fr] ENTRE L HOMME AVENTURIER ET L HOMME HISTORIQUE: ABY WARBURG, 1896-1923 / [pt] ENTRE O HOMEM AVENTUREIRO E O HOMEM HISTÓRICO: ABY WARBURG, 1896-1923

THOMAZ CARNEIRO DE ALMEIDA SIMOES 16 September 2010 (has links)
[pt] Fundador da iconologia, Aby Warburg (1866-1929) apresentou em 1923 a conferência intitulada Imagens do Território dos Pueblos na América do Norte, texto mais tarde conhecido como o Ritual da Serpente: Desde sua viagem aos Estados Unidos, em 1896, que teve um papel determinante na sua vida, se sentia profundamente grato aos etnólogos americanos... Em grande parte, foi graças às experiências que Warburg recolheu nos territórios indígenas que se tornou o historiador das imagens simbólicas que o Velho Mundo criou e que se perpetuam na Europa moderna. O presente trabalho busca um sentido satisfatório para estas afirmações de Fritz Saxl, primeiro discípulo de Warburg. Problematizando historicamente uma relação objetiva das idéias de Warburg com a antropologia americana - sobretudo através de Franz Boas -, tenta-se demonstrar que o tríptico warburguiano viagem-experiência-obra tem sido insuficientemente explorado partindo de sua relação com as amplas sínteses vitalistas - uma delas a aventura, aqui proposta à luz das idéias de Georg Simmel. / [fr] Fondateur de l iconologie, Aby Warburg (1866-1929) a présenté en 1923 la conférence intitulée Récit d un voyage en pays Pueblo, texte connu plus tard sous le nom de le Rituel du Serpent: Depuis son voyage aux États-Unis, en 1896, qui joua un rôle déterminant dans sa vie, il se sentait de profondes obligations envers les ethnologues américains... Pour une large part, c est grâce aux expériences que Warburg recueillit dans les territoires indiens, qu il est devenu l historien des images symboliques que le Vieux Monde a créées et qui se perpétuent dans l Europe moderne. Dans ce travail, nous chercherons à donner un sens approprié à ces affirmations de Fritz Saxl, premier disciple de Warburg. Problématisant historiquement une relation objective des idées de Warburg avec l anthropologie américaine - principalement à travers de Franz Boas -, nous remarquerons que le triptyque warburgien, voyage-expérience-oeuvre, n a pas été suffisamment exploré en partant de ses relations avec les synthèses vitalistes - l une d entre elles l aventure, ici proposée à la lumière des idées de Georg Simmel.
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[fr] ENTRE LES CONVITIONS ET LES DÉFIS: ÉTHIQUE SEXUEL CATHOLIQUE ET CONCEPTION DE LA SEXUALITÉ DE L`ÊTRE HUMAIN D` AUJOURD`HUI / [pt] ENTRE CERTEZAS E DESAFIOS: ÉTICA SEXUAL CATÓLICA E CONCEPÇÃO DE SEXUALIDADE HUMANA HOJE

CASSIA QUELHO TAVARES 26 June 2006 (has links)
[pt] Esta dissertação é o resultado de um confronto entre a palavra do Magistério Eclesial a respeito da Ética Sexual Católica e a concepção e vivência da sexualidade humana nos dias de hoje. No primeiro momento, faz uma análise a respeito da modernidade em crise, também caracterizada como pós-modernidade, com suas vertentes e repercussões para a compreensão e as expressões vivenciais da sexualidade humana na atualidade. Descreve os efeitos do neoliberalismo, do individualismo, do consumismo e do neo- narcisismo que influenciam diretamente a sociedade em crise e produzem um novo perfil antropológico do homem e da mulher pós-modernos. Em outro momento, procura desvelar as respostas que a Igreja oferece através dos principais documentos do Magistério a partir do Concílio Vaticano II, centralizando sua análise nos documentos especificamente destinados à ética sexual como fruto de uma proposta pós-conciliar indispensável. A resposta da Teologia Moral, em profunda e importante renovação, em vista de uma antropologia integrada, é inegável. Como resultado do confronto, apresenta, através de importantes teólogos da moral, contribuições para que o desafio da alteridade possa ser melhor respondido: abertura para o diálogo com as ciências e com a sociedade interpeladora; incentivo à educação através de uma formação permanente mais adequada às necessidades; a família como lugar privilegiado para o desenvolvimento humano e maior empenho por uma pastoral profundamente integradora, comprometida e acolhedora. Entre certezas e desafios, a Igreja continuará caminhando na realização do projeto de Deus para os nossos dias. / [fr] Cette dissertation est le résultat d`une confrontation entre le mot écrit de l`enseignant Eclesial concernant l`éthique sexuelle catholique et la conception et l`expérience de sexualité de l`être humain. Dans le premier moment, elle fait une analyse concernant la modernité dans la crise, également caractérisé en tant que "après-modernité", avec ses sources et répercussions pour l`arrangement et les expressions existentielles de la sexualité humaine dans l`époque actuelle. Elle décrit l`effet du neoliberalisme, de l`individualisme, le consommationisme et les néo-narcissism qui influencie directement la société dans la crise et qui produize un nouveau profil d`antropológico de l`homme et de la femme après-modernes. Dans um autre moment, elle recherche à découvrir les réponses que l`église offre par les documents principaux de l`enseignement de Vatican Concilium II, en centrant son analyse dans les documents spécifiquement destinés à l`éthique sexuelle comme fruit d`une proposition indispensable après-concilier. La réponse de la théologie morale, dans le renouvellement profond et important, en vue d`une anthropologie intégrée, il est indéniable. Comme résultat de la confrontation, elle présente, parmis lês importants théologiens de la morale, des contributions de sorte que le défi du changemant puisse mieux être répondu: s`ouvrir pour le dialogue avec les sciences et la société l`interpellateur; incitation à l`éducation par une formation permanent plus ajustée aux nécessités; la famille en tant que l`endroit privilégié pour le développement humain et plus grande persistance pour une pastoral profondément intégrant, compromis et et qui fait bon accueil. Entre les convitions et les défis l`église continuera a marcher dans l`accomplissement du projet de Dieu pendant nos jours.
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[fr] LA DIFFÉRENCE HYPERSTRUCTUREL: ONTOLOGIE, POSTDÉCONSTRUCTION – ET DÉVORATION – A PARTIR DE JEAN-LUC NANCY ET AUDELÀ / [pt] A DIFERENÇA HIPERESTRUTURAL: ONTOLOGIA, PÓS-DESCONSTRUÇÃO – E DEVORAÇÃO – A PARTIR DE JEAN-LUC NANCY E PARA ALÉM

CARLOS CARDOZO COELHO 06 June 2017 (has links)
[pt] Esta tese apresenta uma discussão entre duas tradições de pensamento, a desconstrução e o estruturalismo, e discute a possibilidade de se formular uma ontologia após a desconstrução e as críticas à metafísica que proliferaram no século XX. Partindo da ideia de hantologie (assombrologia) que Jacques Derrida opõe ao termo ontologie (ontologia), ideia esta que declara a impossibilidade da formulação de qualquer ontologia, qualquer pensamento sobre aquilo que há de primeiro, nós nos contrapomos a este filósofo e, na esteira de Jean-Luc Nancy e das lições apreendidas com o pensamento da desconstrução, pensamos uma ontologia tendo como base os conceitos de diferença e de variação. Lá onde a tradição pensou a primazia da Unidade e a busca por uma Origem única e imutável, nós defendemos a diferença e a variação como aquilo mesmo que é a existência: ela é sempre mais de um, pois a condição mínima para a existência é que exista a pluralidade, que exista o endereçar entre os diversos existentes. Para isso defendemos que a aparição do conceito de diferença com Ferdinand de Saussure e de variação oriunda do movimento comparatista é um passo fundamental para a formulação do pensamento da desconstrução e também para pensar aquilo que chamamos de diferença hiperestrutural, a saber, pensar a diferença não mais como meramente constitutiva de uma estrutura, mas como um problema ontológico: como ser. Neste diapasão, o que existe não é apenas língua se organizando de maneira diferencial, mas o próprio real se organizando de maneira diferencial, a própria natureza e o próprio mundo diferindo, pois um existente só é na medida em que se endereça, se reporta e se relaciona com outros existentes, ele existe em oposição aos outros existentes, assim como um signo tem o seu valor em oposição aos outros signos do sistema, e a ontologia é a exposição destas oposições que são sempre locais – materiais. Assim, ao pensar a diferença e a variação como termo mais fundamental e como incondicional, o que fazemos aqui é a defesa de uma ontologia diferencial e hiperestrutural, tentando abrir espaço para outras formas de pensamento que não o da metafísica ocidental,monoteísta e capitalista. Esta tese não é um texto apenas sobre Jean-Luc Nancy, mas pensamos com ele e sua ontologia singular plural e também com diversos autores, dentre os quais, Jacques Derrida, Ferdinand de Saussure, Oswald de Andrade, Eduardo Viveiros de Castro, Paul Ricoeur, Karl Marx, Émile Benveniste, Patrice Maniglier, Fréderic Neyrat etc. / [fr] Cette thèse présente une discussion entre deux traditions de la pensée, la déconstruction et le structuralisme, et discute la possibilité de formuler une ontologie après la déconstruction et les critiques de la métaphysique qui ont proliféré au cours du XXe siècle. En partant de l idée d hantologie que Jacques Derrida oppose au terme ontologie, idée qui déclare l impossibilité de formuler toute ontologie, toute pensée sur ce qu il y a de premier, nous nous opposons à ce philosophe et, dans le sillage de Jean-Luc Nancy et des leçons apprises avec la pensée de la déconstruction, nous pensons une ontologie basée sur les concepts de différence et de variation. Là où la tradition pensait la primauté de l unité et la recherche d une Origine unique et immuable, nous défendons la différence et la variation comme ce qui est l existence même: elle est toujours plus d un, car la condition minimale pour l existence est qu il y ait la pluralité, qu il y ait l adresser des différents existants. Pour cela, nous soutenons que l apparition de la notion de différence avec Ferdinand de Saussure et de variation dérivée du mouvement comparative est une étape clé dans la formulation de la pensée de la déconstruction et aussi pour penser ce que nous appelons la différence hyperstructurel, à savoir, penser la différence non plus comme simplement constitutive d une structure, mais comme un problème ontologique: comme être. Dans cette veine, ce qui existe est non seulement la langue s organisant de manière différentielle, mais le réel lui-même s organisant de manière différentielle, la nature et le monde lui-même se différent, parce qu un existant est seulement dans la mesure où il s adresse et est en rapport avec les autres existants, il existe en opposition à les autres existants, ainsi comme un signe a sa valeur par opposition à d autres signes du système, et l ontologie est l exposition de ces opositions qui sont toujours locaux – matériaux. Ainsi, en pensent la différence et la variation comme terme plus fondamentale et comme inconditionnelle, ce que nous faisons ici est la défense d une ontologie différentielle et hiperstructurel, en essayant ouvrir des chemins pour d autres formes de pensée que celui de la métaphysique occidentale, monothéiste et capitaliste. Cette thèse n est pas un texte seulement sur Jean-Luc Nancy, mais nous pensons avec lui et son ontologie singulier pluriel et aussi avec plusieurs auteurs, parmi lesquels Jacques Derrida, Ferdinand de Saussure, Oswald de Andrade, Eduardo Viveiros de Castro, Paul Ricoeur, Karl Marx, Émile Benveniste, Patrice Maniglier, Frédéric Neyrat etc.
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[en] TAMOIOS AGAINST TUPINIQUINS: TAMOIO S WAR AND THE EUROPEAN CONSTERNATION IN FACE OF THE INDIANS WAR / [pt] TAMOIOS CONTRA TUPINIQUINS: GUERRAS AMERICANAS, MEDOS EUROPEUS / [fr] TAMOIOS CONTRE TUPINIQUINS: GUERRES AMÉRICAINES, PEURS EUROPÉENNES

09 July 2020 (has links)
[pt] Em 1555 Nicolas D. Villegagnon chegou a América lusa trazendo consigo uma esquadra com o objetivo de sedimentar sua ocupação no continente. Sua estadia na Guanabara foi viabilizada pelas alianças travadas com grupos indígenas tupinambás conhecidos e apresentados como tamoios em vários corpos documentais. Os portugueses por sua vez encontravam-se ainda muito concentrados ao norte do continente, na Bahia, e ao longo de toda costa fizeram amizades com os grupos indígenas tupis inimigos dos tupinambás. Assim delineia-se o conflito que tomou conta da costa do Rio de Janeiro a partir de 1560 quando Mem de Sá é enviado para expulsar os franceses e dar conta dos indígenas, que ao aliar-se aos francos, frustravam espiritualmente e de maneira prática os planos catequéticos da Companhia de Jesus. Este trabalho analisa a documentação seiscentista produzida sobre os conflitos e com o objetivo de averiguar como a experiência americana desencadeou um medo europeu da guerra indígena – e tudo que ela envolvia, como a antropofagia – e como este temor norteou ações de extermínio de certos grupos indígenas inimigos dos colonos portugueses. A guerra que é comumente atrelada às políticas europeias de expansão e colonização, neste trabalho é analisada de maneira diferenciada, como resposta a situações singulares e novas que as alianças e guerras indígenas apresentaram para os colonos europeus e para a coroa portuguesa. / [en] When in 1555 the French captain Nicolas D. Villegagnon arrived to the Portuguese part of America, he had the clear intention to establish a fortress and to occupy the territory. His actions at the Guanabara – also known as Rio de Janeiro – were feasible thanks to the alliances made between Indians, known as the tupinambás and tamoios, and the French. The Portuguese at that moment were concentrated in the northeast of the continent, in Bahia, and they had also made alliances with other Indian groups throughout the coast, which groups were enemies of the tupinambás. This is how the conflict known as Tamoios War begins. In 1560 Mem de Sá was sent by the Portuguese Crown to expel the French and to take actions regarding the Indians that were allied with them, and by doing that the tamoios frustrated at once the catechetical plans of the Jesuits and jeopardizing the success of the mission. This thesis intends to ascertain how the American experience has unfold a fear in the Europeans settlers connected most of all to the Indian experience of war, and everything it involved, such as the anthropophagical practices. The work also investigates how this fear was the motor that guided extreme actions of extirpation of certain groups of Indians, enemies of the Portuguese. This war is currently associated with the European plan of expansion, however this work reads this event by its singularities and sees it as a response to certain experiences that the alliances and wars between tribes have presented to the settlers and to the Portuguese monarchy. / [fr] C était l année 1555 quand Nicolas D. Villegagnon est arrivé en Amérique avec ses escouades pour mettre en place l occupation du continent. La permanence à Guanabara est devenue possible grâce aux alliances avec les Indiens Tupinambas, connus et présentés comme Tamoios dans divers documents de cette période. Les Portugais, à ce moment-là, étaient concentrés au nord-est du continent, entourant Bahia de Todos os Santos, et ils avaient noué des liens d amitié avec les Indiens Tupi, qui étaient des ennemis de longue date des Tamoios, groupes indigènes proches des Français depuis des générations. Cinq ans après l arrivée de Villegagnon, le portugais Mem de Sá est envoyé par la monarchie portugaise au Brésil pour y occuper le poste de gouverneur général dans l intention d expulser les Français et de trouver une solution pour le problème des Indiens qui, en s alliant à ceux-ci, frustraient de façon à la fois spirituelle et pratique les plans de catéchèse que les Jésuites essayaient d installer. Ainsi se dessine un conflit qui, plus tard, s appellera la Guerre des Tamoios. Ce mémoire propose une analyse de documents du XVIe siècle autour de ce conflit ; l objectif étant d investiguer comment l expérience américaine a produit une crainte parmi les colons européens en fonction de la guerre indienne, et aussi de tout ce qu elle déclenche, notamment l anthropophagie. Cette peur a guidé les actions d extermination de certains groupes autochtones ennemis des Portugais. La guerre, souvent liée aux politiques d expansion et de colonisation européenne, est analysée différemment au sein de ce travail, c est-à-dire, comme une réponse aux nouvelles situations que les alliances et les guerres indiennes ont présenté aux colons européens et à la couronne portugaise.
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[fr] CORPS E SACREMENT: L´IMPORTANCE DU CORPS POUR LA THÉOLOGIE SACRAMENTELLE. / [pt] CORPO E SACRAMENTO: A RELEVÂNCIA DO CORPO NA TEOLOGIA SACRAMENTAL

MARCELO CHELLES MORAES 25 August 2005 (has links)
[pt] Por forte influência filosófica do pensamento platônico, não se pode esconder que o desprezo do corpo assinalou uma parte do pensamento cristão. Esta mentalidade impregnou fortemente o passado, mas, até os dias de hoje, encontra ressonância em novas formas religiosas. No mundo moderno, o dualismo entre alma e corpo reencontrou a sua expressão mais clara em Descartes, com o cogito, ergo sum. Na pós-modernidade, o extremo oposto se apresenta, com a valorização inadequada do corpo, gerando um novo dualismo. Dentro de nossa pesquisa tratamos da sacramentalidade, com toda força de sua expressão simbólica que eficazmente comunica a graça, desgarrando- nos de qualquer visão extremista - seja aquela trazida pelo dualismo platônico, que valoriza a alma e despreza o corpo; seja a da pós-modernidade, que torna o corpo objeto - Na linguagem bíblica, o homem que sustentamos, criado por Deus, não é um ser dividido, esfacelado, dualista, mas é um ser completo, com unidade indivisível de corpo animado, de totalidade, em condição corpórea. Nosso papel ao longo deste trabalho foi exatamente estabelecer o lugar do corpo dentro do contexto teológicosacramental. Os sacramentos, que são realidades temporais e espirituais, são sinais visíveis da graça invisível. Portanto, o corpo guarda sua validade para a teologia sacramental e não pode ser desprezado, como propunha o dualismo, nem instrumentalizado -perdendo sua função simbólica- como propõe a pósmodernidade. Nesta dissertação, visamos resgatar e valorizar a corporeidade sacramental, para que ele - o corpo - seja visto na sua linguagem simbólica e comunicativa. O principal sistema que a justifica e é a razão da corporeidade sacramental é o próprio caminho utilizado por Deus: a encarnação, que respeitou nossa condição espiritual-corpórea. Jesus é o sacramento do Pai, é a imagem visível do Deus invisível; assim, através da corporeidade, o Verbo, que assumiu a nossa carne, nos falou no passado, e através da visibilidade dos símbolos sacramentais nos fala no presente. / [fr] On ne peut pas masquer qu`une partie de la pensée chrétienne, en vertu de la forte influence philosophique de la pensée platonicienne, a été marquée par le mépris du corps. Cette mentalité impregna fortemente le passé, mais, jusqu aujourd hui, elle a des resonances dans les nouvelles expressions religieuses. Dans le monde moderne, la dualité âme/corps a retrouvé chez Descartes son expression la plus évidente, avec le cogito ergo sum. Dans la post-modernité l extrême contraire se présente, avec la valorisation inadéquate du corps, ce qui engendre un nouveau dualisme. Dans notre recherche, nous traitons la sacramentalité avec toute la force de son expression symbolique, qui communique efficacement la grâce, en nous écartant de toute conception extrême - soit celle née du dualisme platonicien, qui valorise l`âme et méprise le corps; soit celle de la post-modernité, qui fait du corps un objet. Dans le langage biblique, l`homme, selon notre thèse, créé par Dieu, n est pas un être dépiécé, dualiste, mais complet possédant une unité indivisible de corps animé, une totalité, dans une condition corporelle. Notre fonction tout le long de ce travail a été précisément d établir le lieu du corps dans le contexte théologico-sacramentel. Les sacrements, qui sont des réalités temporelles et spirituelles, sont des signes visibles de la grâce invisible. Ainsi, le corps garde sa validité par rapport à la théologie sacramentelle et il ne peut pas être méprisé, comme proposait le dualisme, ni instrumentalisé - en perdant sa fonction symbolique - comme veut la post-modernité. Dans cette dissertation, nous avons eu comme but de racheter et valoriser la corporalité sacramentelle, pour que le corps soit compris dans son langage symbolique et communicatif. Le principal système qui justifie et qui est la raison même de la corporalité sacramentelle, c`est la voie dont Dieu lui-même s`est servi: l`Incarnation, qui a respecté notre condition spirituelle-corporelle. Jésus est le sacrément du Père, il est l`image visible du Dieu invisible; par la corporalité donc, le Verbe, qui a pris notre chair, nous a parlé dans le passé; et il nous parle encore aujourd hui par l intermédiaire des symboles sacramentaux.

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