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Análise da composição centesimal e perfil de ácidos graxos e crustáceos / Analysis of proximate composition and fatty acid profile and crustaceans

Tenuta, Laura Freire January 2010 (has links)
TENUTA, Laura Freire. Análise da composição centesimal e perfil de ácidos graxos e crustáceos. 2010. 49 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia de Pesca, Fortaleza-CE, 2010 / Submitted by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-07-19T12:21:06Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_lftenuta.pdf: 1643433 bytes, checksum: 1955346111c04ce4d178d523b865b80b (MD5) / Approved for entry into archive by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-07-19T12:21:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_lftenuta.pdf: 1643433 bytes, checksum: 1955346111c04ce4d178d523b865b80b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-19T12:21:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_lftenuta.pdf: 1643433 bytes, checksum: 1955346111c04ce4d178d523b865b80b (MD5) Previous issue date: 2010 / This study aimed to determine the chemical composition, the profile fatty acids and caloric value of three species of crustaceans of the State of Ceará. The species are the most commercialized, spiny lobster (Panulirus argus), white shrimp (Litopenaeus vannamei), crab uçá (Ucides cordatus). The results showed high levels of moisture in Crab viscera. The meat of lobster and crab presented higher percentages of protein. The levels of total lipids were higher in lagosta.Quanto hepatopancreas of the ash, the highest values ​​were detected the head of shrimp and crab meat. The caloric value was greater found in the hepatopancreas of lobster. In meat and lobster hepatopancreas highlights are the fatty acids: palmitic, stearic, oleic. In the fraction of lipids neutral shrimp head, the four major fatty acids were linoleic, palmitic, oleic and DHA. Phospholipids in this sample, the fatty palmitic, linoleic, oleic and stearic acids were the major ones. / Este estudo teve como objetivo determinar a composição centesimal, o perfil de ácidos graxos e o valor calórico de três espécies de crustáceos do Estado do Ceará. As espécies estudadas são as mais comercializadas: lagosta espinhosa (Panulirus argus), camarão branco (Litopenaeus vannamei), caranguejo uçá, (Ucides cordatus).Os resultados obtidos demonstraram elevados teores de umidade na víscera de caranguejo. As carnes de lagosta e de caranguejo apresentaram os maiores percentuais de proteína. Os teores de lipídios totais foram maiores no hepatopâncreas de lagosta.Quanto às cinzas, os maiores valores foram detectados na cabeça de camarão e na carne de caranguejo. O maior valor calórico foi encontrado no hepatopâncreas de lagosta. Na carne e hepatopâncreas de lagosta destacaram-se os ácidos graxos: palmítico, esteárico, oléico. Na fração de lipídios neutros de cabeça de camarão, os quatros ácidos graxos majoritários foram linoléico, palmítico, oléico e DHA. Nos fosfolipídios dessa amostra, os ácidos palmítico, linoléico, oléico e esteárico foram os majoritários.
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Perfil de ácidos graxos no longissimus dorsi de ovinos Santa Inês em crescimento alimentados com diferentes níveis de energia / Total lipids, cholesterol and fatty acid profile of lamb meat in Santa Ines fed different levels of energy

Arruda, Paulo Cesar Lopes de January 2010 (has links)
ARRUDA, Paulo Cesar Lopes de. Perfil de ácidos graxos no longissimus dorsi de ovinos Santa Inês em crescimento alimentados com diferentes níveis de energia. 2010. 35 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia, Programa de Pós-Graduação em zootecnia, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-08-09T16:01:52Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_pclarruda.pdf: 252353 bytes, checksum: 42b6aec8d747282a28bc7c6268921d7b (MD5) / Approved for entry into archive by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-08-10T15:15:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_pclarruda.pdf: 252353 bytes, checksum: 42b6aec8d747282a28bc7c6268921d7b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-10T15:15:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_pclarruda.pdf: 252353 bytes, checksum: 42b6aec8d747282a28bc7c6268921d7b (MD5) Previous issue date: 2010 / This study evaluated the influence of rations with different levels of metabolizable energy on the content of total lipids, cholesterol and fatty acid profile of the longissimus dorsi of Santa Ines lambs. Twenty Santa Ines lambs were used, with age and body weight of 50 days and 13.0 kg ± 0.56 kg, respectively, fed rations with different energy levels: 2.08; 2.28; 2.47 e 2.69 Mcal/kgDM. The rations influenced the content of total lipids, cholesterol and fatty acid profile of cis 10 -, heptadecanoic and eicosanotrienoic (P<0.05). The relations polyunsaturated fatty acids (PUFA): saturated fatty acids (SFA); PUFA: monounsaturated fatty acids (MUA), MUA: SFA, desirable fatty acids, -6: -3, atherogenicity index, thrombogenicity index, relation between hypocholesterolemic and hypercholesterolemic fatty acids and the relation (C18:0+C18:1):C16:0 were not affected by energy levels (P> 0.05). The dietary manipulation influences the lipid profile in longissimus dorsi of Santa Ines lambs. / O presente estudo objetivou avaliar a influência de rações com diferentes níveis de energia metabolizável sobre o teor de totais, colesterol e perfil de ácidos graxos no músculo longissimus dorsi de cordeiros Santa Inês. Foram utilizados 20 cordeiros, com idade e peso de 50 dias e 13,0 kg ± 0,56 kg, respectivamente, alimentados com rações contendo diferentes níveis energéticos: 2,08; 2,28; 2,47 e 2,69 Mcal/kgMS. As rações influenciaram os teores de totais, colesterol total e o perfil do ácido graxo cis 10-, heptadecanóico e eicosanotrienóico (P<0,05). As relações ácidos graxos poliinsaturados (AGPI): ácidos graxos saturados (AGS); AGPI: ácidos graxos monoinsaturados (AGM); AGM: AGS; ácidos graxos desejáveis, -6:-3, índice de aterogenicidade, índice de trombogenicidade, relação entre os ácidos graxos hipercolesterolêmicos e hipocolesterolêmicos e a relação (C18:0 + C18:1) : C16:0 não foram influenciadas pelos níveis energético (P>0,05). A manipulação dietética influencia o perfil lipídico no longissimus dorsi de cordeiros Santa Inês.
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Suplementação oral com óleos de linho e peixe para o tratamento da ceratoconjuntivite seca em cães / Supplementation with linseed and fish oil for treatment of keratoconjunctivitis sicca in dogs

Guberman, Úrsula Chaves [UNESP] 14 August 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2018-07-27T18:26:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-08-14. Added 1 bitstream(s) on 2018-07-27T18:30:15Z : No. of bitstreams: 1 000866549.pdf: 1249047 bytes, checksum: fb12f6b451fca36393121a26b2c8f5b5 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A ceratoconjuntivite seca (CCS) é uma afecção de caráter inflamatório, comum em cães. O uso do ômega 3 e 6 no tratamento de humanos e coelhos com CCS tem sido pesquisado devido ao potencial efeito imunomodulador desses ácidos graxos, porém não há relatos do seu uso em cães com essa afecção. Objetivou-se avaliar o efeito dos óleos de linho e peixe, produtos ricos em ômega 3 e 6, administrados por via oral, na produção lacrimal e inflamação ocular de cães com CCS. Foram utilizados 45 cães, sendo 15 sem CCS, constituindo o grupo controle (GC), e 30 com CCS. Estes foram divididos de forma randomizada e cega em dois grupos: grupo tratado com óleo de linho (GL) e grupo tratado com óleo de peixe (GP); cada animal recebeu, por via oral, uma cápsula a cada 24 horas durante 60 dias, de acordo com o seu grupo. Exame clínico, teste lacrimal de Schirmer 1, teste de ruptura do filme lacrimal e teste de fluoresceína foram realizados antes do início do tratamento (M0) e aos 15 (M15), 30 (M30), 45 (M45) e 60 (M60) dias de tratamento. A citologia de impressão de superfície ocular foi realizada no M0, M30 e M60, enquanto a biópsia conjuntival para histopatologia foi obtida antes do tratamento e no momento final de avaliação. Houve diminuição significativa da hiperemia conjuntival nos cães de ambos os grupos tratados aos 60 dias. Na análise histopatológica, detectou-se diminuição da espessura epitelial no GL e GP, diminuição da queratinização no GL e diminuição do infiltrado de células inflamatórias no GP ao final do tratamento. Não houve diferença significativa nas demais avaliações. Conclui-se que os óleos de linho e peixe não aumentam a produção lacrimal até 60 dias do tratamento, porém melhoram a qualidade da superfície ocular. O óleo de peixe reduz o quadro inflamatório. Desta forma, o tratamento com óleo de linho ou peixe pode ser indicado como terapia adjuvante para cães com CCS / The keratoconjunctivitis sicca (KCS) is inflammatory and a common disease in dogs. The use of omega 6 and 3 for treatment in humans and rabbits has been researched because of the potential immunomodulatory effect of these fatty acids, but there are no reports of its use in dogs with this condition. The aim of this study was to investigate the effect of linseed oil and fish oil, products rich in omega 3 and 6, administered orally on tear production and ocular inflammation in dogs with KCS. For this study we used 45 dogs: 15 without KCS, constituting the control group (CG) and 30 with KCS. A randomized, double-blind clinical study was performed in assigned to treatment orally with oil fish (FO) or linseed oil (LO), both once daily for 60 days. More 15 dogs with no KCS were evaluated for a control group (CG). Clinical examination of the eye, Schirmer tear tests I, tear film breakup time, fluorescein test were performed prior to treatment (M0) and at days 15 (M15), 30(M30), 45(M45) and 60(M60) after initiation of treatment. The impression cytology on ocular surface was performed at M0, M30 and M60. The conjunctival histopathological analysis was only performed prior to treatment and at day 60 after treatment. That was a significant decrease in conjunctival hyperemia in dogs of both treatments at day 60. The histopathological analysis revealed a decrease in the epithelial thickness both in FO and LO, a decrease on the degree of keratinization in LO and a decrease inflammatory cell infiltration in FO. There were no significant differences in the others evaluations in both groups. The analyzed results demonstrate that although both treatments administered orally do not increase tear production within 60 days of treatment, it improve the ocular surface. Thus, fish oil reduces eye inflammation. Therefore, treatment with linseed oil or fish may be indicated as adjunctive therapy for dogs with KCS
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Suplementação oral com óleos de linho e peixe para o tratamento da ceratoconjuntivite seca em cães

Guberman, Úrsula Chaves. January 2015 (has links)
Orientador: Cláudia Valéria Seullner Brandão / Banca: Claudia Helena Pellizzon / Banca: Karina Preising Aptekmann / Resumo: A ceratoconjuntivite seca (CCS) é uma afecção de caráter inflamatório, comum em cães. O uso do ômega 3 e 6 no tratamento de humanos e coelhos com CCS tem sido pesquisado devido ao potencial efeito imunomodulador desses ácidos graxos, porém não há relatos do seu uso em cães com essa afecção. Objetivou-se avaliar o efeito dos óleos de linho e peixe, produtos ricos em ômega 3 e 6, administrados por via oral, na produção lacrimal e inflamação ocular de cães com CCS. Foram utilizados 45 cães, sendo 15 sem CCS, constituindo o grupo controle (GC), e 30 com CCS. Estes foram divididos de forma randomizada e cega em dois grupos: grupo tratado com óleo de linho (GL) e grupo tratado com óleo de peixe (GP); cada animal recebeu, por via oral, uma cápsula a cada 24 horas durante 60 dias, de acordo com o seu grupo. Exame clínico, teste lacrimal de Schirmer 1, teste de ruptura do filme lacrimal e teste de fluoresceína foram realizados antes do início do tratamento (M0) e aos 15 (M15), 30 (M30), 45 (M45) e 60 (M60) dias de tratamento. A citologia de impressão de superfície ocular foi realizada no M0, M30 e M60, enquanto a biópsia conjuntival para histopatologia foi obtida antes do tratamento e no momento final de avaliação. Houve diminuição significativa da hiperemia conjuntival nos cães de ambos os grupos tratados aos 60 dias. Na análise histopatológica, detectou-se diminuição da espessura epitelial no GL e GP, diminuição da queratinização no GL e diminuição do infiltrado de células inflamatórias no GP ao final do tratamento. Não houve diferença significativa nas demais avaliações. Conclui-se que os óleos de linho e peixe não aumentam a produção lacrimal até 60 dias do tratamento, porém melhoram a qualidade da superfície ocular. O óleo de peixe reduz o quadro inflamatório. Desta forma, o tratamento com óleo de linho ou peixe pode ser indicado como terapia adjuvante para cães com CCS / Abstract: The keratoconjunctivitis sicca (KCS) is inflammatory and a common disease in dogs. The use of omega 6 and 3 for treatment in humans and rabbits has been researched because of the potential immunomodulatory effect of these fatty acids, but there are no reports of its use in dogs with this condition. The aim of this study was to investigate the effect of linseed oil and fish oil, products rich in omega 3 and 6, administered orally on tear production and ocular inflammation in dogs with KCS. For this study we used 45 dogs: 15 without KCS, constituting the control group (CG) and 30 with KCS. A randomized, double-blind clinical study was performed in assigned to treatment orally with oil fish (FO) or linseed oil (LO), both once daily for 60 days. More 15 dogs with no KCS were evaluated for a control group (CG). Clinical examination of the eye, Schirmer tear tests I, tear film breakup time, fluorescein test were performed prior to treatment (M0) and at days 15 (M15), 30(M30), 45(M45) and 60(M60) after initiation of treatment. The impression cytology on ocular surface was performed at M0, M30 and M60. The conjunctival histopathological analysis was only performed prior to treatment and at day 60 after treatment. That was a significant decrease in conjunctival hyperemia in dogs of both treatments at day 60. The histopathological analysis revealed a decrease in the epithelial thickness both in FO and LO, a decrease on the degree of keratinization in LO and a decrease inflammatory cell infiltration in FO. There were no significant differences in the others evaluations in both groups. The analyzed results demonstrate that although both treatments administered orally do not increase tear production within 60 days of treatment, it improve the ocular surface. Thus, fish oil reduces eye inflammation. Therefore, treatment with linseed oil or fish may be indicated as adjunctive therapy for dogs with KCS / Mestre
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Associação entre consumo de ácidos graxos ômega 3 e transtorno de ansiedade: análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Omega 3 consumption and anxiety disorders: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Natacci, Lara Cristiane 01 August 2018 (has links)
oucos estudos avaliaram a associação da ingestão de ácidos graxos ômega 3 e transtornos de ansiedade. O presente estudo utilizou dados transversais do exame de linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil para avaliar essa associação. A exposição dietética foi medida por um questionário quantitativo de frequência alimentar validado para a população brasileira e adaptado para o estudo, e os diagnósticos mentais foram avaliados pelo Clinical Interview Schedule-Revised Version - CIS-R, diagnosticando transtornos mentais de acordo com a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Modelos de regressão logística foram construídos utilizando quintis do consumo de ácidos graxos ômega 3, ácidos graxos ômega 6, razão de consumo n-6/n-3, e ácidos graxos poli-insaturados, usando o primeiro quintil como referência. Dos 15.105 sujeitos participantes do ELSA-Brasil, foram excluídos aqueles que relataram ingestão de menos de 500 ou mais de 4000 kcal, aqueles que relataram ingestão de suplementos n-3 ou n-6 e aqueles que foram submetidos a cirurgia bariátrica. Após as exclusões, 12268 participantes permaneceram na análise, dos quais 1893 (15,4%) apresentaram transtornos de ansiedade. Os indivíduos com transtorno de ansiedade eram mais jovens, de sexo feminino, menor escolaridade e renda, referiram tabagismo atual e atividade física mais leve. Valores mais altos de IMC e de proteína C reativa de alta sensibilidade foram observados nos indivíduos com ansiedade. A ingestão diária média de ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosapentanoico (DPA) e ácido docosaexaenoico (DHA) foi significativamente menor em participantes com ansiedade. Um maior consumo desses três ácidos graxos da família ômega-3 foi observado em indivíduos com mais idade, maior renda e escolaridade, com dislipidemia, consumo de álcool e tabagismo atuais, e prática de atividade física vigorosa. Após o ajuste para variáveis sociodemográficas (idade, sexo, etnia e educação) fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, ingestão de álcool e atividade física), calorias totais, qualidade da dieta e depressão, os participantes do quinto quintil de ingestão de EPA, DHA e DPA mostraram associação inversa com transtornos de ansiedade: OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), OR 0,83 (IC 95%, 0,69-0,98) e OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), respectivamente. Participantes no quinto quintil de razão ômega-6/ômega-3 tiveram associação positiva com transtornos de ansiedade. Nenhuma associação foi encontrada com a ingestão de PUFA, ou ômega-3 e ômega-6 isoladamente com ansiedade após os ajustes. Nesta análise, uma alta ingestão de ômega-3 EPA, DHA e DPA foi inversamente associada com a presença de transtornos de ansiedade, enquanto que a alta razão ômega-6/ômega-3 foi diretamente associada à presença desses transtornos, sugerindo um possível efeito protetor dos ácidos graxos omega-3 EPA, DPA e DHA contra a ansiedade / Few studies have evaluated the association of omega-3 fatty acids intake and anxiety disorders. The present study used cross-sectional data from the baseline (2008-2010) examination of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health - ELSA-Brazil to evaluate this association. The dietary exposure was measured by a quantitative food frequency questionnaire validated for the brazilian population and adapted for the study, and the mental diagnoses were assessed by the Clinical Interview Schedule-Revised Version (CIS-R), diagnosing mental disorders according to the International Classification of Diseases - ICD-10. Logistic regression models were built using quintiles of omega-3 fatty acids, omega-6 fatty acids, omega-6/omega-3 ratio, and polyunsaturated fatty acids consumption, using the first quintile as a reference. Of the 15,105 subjects participating in ELSA-Brazil, those who reported ingestion of less than 500 or more than 4000 kcal, those who reported ingestion of omega-3 or omega-6 supplements and those had undergone bariatric surgery were excluded. After exclusions, 12,268 participants remained in the analysis, of whom 1893 (15.4%) had anxiety disorders. Subjects with anxiety disorder were younger, female, had lower education and income, reported current smoking and mild physical activity. Higher values of BMI and high sensibility C reactive protein were observed in subjects with anxiety. The mean daily intakes of eicosapentaenoic acid (EPA), docosapentaenoic acid (DPA) and docosahexaenoic acid (DHA) were significantly lower in subjects with anxiety. A higher intake of these three omega-3 fatty acids was observed in older individuals with higher income and education, with current dyslipidemias, alcohol consumption and smoking, and vigorous physical activity. After adjustment for socio-demographic variables (age, sex, ethnicity and education), cardiovascular risk factors (hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking, alcohol intake and physical activity), total calories, diet quality and depression, EPA, DHA and DPA intakes showed an inverse association with anxiety disorders: OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), OR 0.83 (95% CI, 0.69-0.98) and OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), respectively. Participants in the fifth quintile of omega-6/omega-3 ratio had a positive association with anxiety disorders. No association was found with ingestion of PUFA, or omega-3 and omega-6 alone with anxiety after adjustments. In this analysis, a high intake of omega-3 EPA, DHA and DPA was inversely associated with the presence of anxiety disorders, while the higher omega-6 omega-3 ratio was directly associated with the presence of these disorders, suggesting a possible protector effect of omega-3 fatty acids EPA, DPA and DHA against anxiety
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Efeitos dos diferentes ácidos graxos no metabolismo lipídico e estresse oxidativo em camundongos C57/BL alimentados com dieta hiperlipídica e rica em frutose / Effects of different fatty acids on lipid metabolism and oxidative stress in C57/BL mice fed a high fat diet and rich in fructose

Manca, Camila Sanches 30 June 2017 (has links)
A esteatose hepática não alcóolica está relacionada às causas crescentes de morbimortalidade de doenças hepáticas. Sua incidência está relacionada à obesidade e comorbidades vinculadas a esta, na qual tem despertado grande interesse na pesquisa. A modulação quantitativa da dieta pode promover ou retardar a patologia. Desta forma, terapias voltadas para retardar ou diminuir a esteatose hepática não alcóolica poderiam atenuar o dano hepático, melhorar a função hepática e reduzir sua progressão. Os objetivos do presente estudo foram: avaliar o consumo de óleos vegetais ricos em MUFAs e PUFAs usados comercialmente na prevenção ou redução da esteatose hepática analisando parâmetros do metabolismo lipídico hepático e sérico, estresse oxidativo e retardando a progressão de NAFLD. Material e Métodos: os animais foram divididos nos seguintes grupos: Controle (n=10) + HLF * (n=10); Grupo HLF * AZ (n=10); Grupo HLF* CN (n=10); Grupo HLF* S (n=10). Após 16 semanas de dieta e tratamento com os respectivos óleos, os animais foram anestesiados e o sangue retirado por punção cardíaca e os tecidos para as análises posteriores. Resultados: A oferta de uma dieta rica em gordura saturada (banha) + frutose ocasionou um aumento do peso no grupo HLF enquanto a administração dos respectivos óleos vegetais foi capaz de retardar o ganho de peso. O peso hepático e da soma dos tecidos adiposos epididimal e retroperitonial foi maior no HLF enquanto houve redução significativa no peso hepático HLF/S. O tecido retroperitonial foi menor no HLF/CN. De uma maneira geral o tratamento com os respectivos óleos vegetais diminui a esteatose em todos os grupos experimentais. A oferta de azeite extra virgem não refletiu no ganho de peso, porém o grupo teve um aumento significativo de TG e VLDL séricos, com diminuição do colesterol sérico. Avaliado histologicamente diminuiu o score de esteatose quando comparado ao HLF sendo classificado como esteatose macro e microvesicular de leve a moderada. O óleo de soja apresentou uma maior quantidade de PUFAs, sendo rico em n-6, refletiu na manutenção do peso dos animais, diminuiu a esteatose, sendo classificado como esteatatose leve, quando comparado ao HLF, porém aumentou o colesterol sérico. Apresentou um aumento de MDA e diminuição de GSH hepático. O óleo de canola devido a seu teor em ácidos graxos PUFAs (n-6 e n-3) teve maior incorporação do EPA e DHA que parecem ter evidenciado positivamente. Não apresentou alteração nos parâmetros bioquímicos e apresentou menor acúmulo de gordura hepática através da análise do percentual de gordura hepática e histopatologia, sendo caracterizado como esteatose leve. Pela peroxidação lipídica apresentou um maior acúmulo de MDA, porém um aumento de GSH. Contudo, a oferta dos respectivos óleos influenciou positivamente em diferentes mecanismos fisiológicos. / The Non-alcoholic fatty liver is related to the increasing causes of morbidity and mortality of liver diases. Its incidence is related to obesity and comorbidities linked to it, in which it has awaked great interest in the research. The disease is associated to genetic predisposition, lack of physical activity and high intake of saturated fats and fructose. Quantitative modulation of the diet may promote or retard the pathology. Thus, therapies aimed at delaying or decreasing non alcoholic hepatic steatosis could alleviate liver damage, improve liver function and reduce its progression. The objectives of the present study were: to evaluate the consumption of vegetable oils rich in commercially available MUFAs and PUFAs in the prevention or reduction of hepatic steatosis by analyzing parameters of hepatic and serum lipid metabolism, oxidative stress and delaying the progression of NAFLD. Material and Methods: animals were divided into the following groups: Control (n = 10) + HLF * (n = 10); Group HLF * AZ (n = 10); Group HLF * CN (n = 10); Group HLF * S (n = 10). After 16 weeks of diet and treatment with the respective oils, the animals were anesthetized and blood was withdrawn by cardiac puncture and tissues for further analysis. Results: The supply of a diet rich in saturated fat (lard) + fructose caused an increase in weight in the HLF group while the administration of the respective vegetable oils was able to delay the weight gain. Liver weight and sum of epididymal and retroperitoneal adipose tissues were higher in HLF while there was a significant reduction in HLF / S hepatic weight. Retroperitoneal tissue was lower in HLF / CN. In general, treatment with the respective vegetable oils decreases steatosis in all experimental groups. The supply of extra virgin olive oil did not reflect weight gain, but the group had a significant increase in serum TG and VLDL, with a decrease in serum cholesterol. Histologically it reduced the steatosis score when compared to the HLF being classified as mild to moderate macro and microvesicular steatosis. Soybean oil presented a higher amount of PUFAs, being rich in n-6, reflected in the maintenance of animal weight, decreased steatosis, being classified as mild steatosis when compared to HLF, but increased serum cholesterol. He presented an increase of MDA and decrease of hepatic GSH. Canola oil due to its content of PUFAs (n-6 and n-3) had greater incorporation of EPA and DHA than appear to have been positively evidenced. There was no alteration in the biochemical parameters and presented lower accumulation of liver fat through the analysis of the percentage of liver fat and histopathology, being characterized as mild steatosis. By the lipid peroxidation presented a greater accumulation of MDA, but an increase of GSH. However, the supply of the respective oils had a positive influence on different physiological mechanisms.
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Associação entre consumo de ácidos graxos ômega 3 e transtorno de ansiedade: análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Omega 3 consumption and anxiety disorders: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Lara Cristiane Natacci 01 August 2018 (has links)
oucos estudos avaliaram a associação da ingestão de ácidos graxos ômega 3 e transtornos de ansiedade. O presente estudo utilizou dados transversais do exame de linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil para avaliar essa associação. A exposição dietética foi medida por um questionário quantitativo de frequência alimentar validado para a população brasileira e adaptado para o estudo, e os diagnósticos mentais foram avaliados pelo Clinical Interview Schedule-Revised Version - CIS-R, diagnosticando transtornos mentais de acordo com a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Modelos de regressão logística foram construídos utilizando quintis do consumo de ácidos graxos ômega 3, ácidos graxos ômega 6, razão de consumo n-6/n-3, e ácidos graxos poli-insaturados, usando o primeiro quintil como referência. Dos 15.105 sujeitos participantes do ELSA-Brasil, foram excluídos aqueles que relataram ingestão de menos de 500 ou mais de 4000 kcal, aqueles que relataram ingestão de suplementos n-3 ou n-6 e aqueles que foram submetidos a cirurgia bariátrica. Após as exclusões, 12268 participantes permaneceram na análise, dos quais 1893 (15,4%) apresentaram transtornos de ansiedade. Os indivíduos com transtorno de ansiedade eram mais jovens, de sexo feminino, menor escolaridade e renda, referiram tabagismo atual e atividade física mais leve. Valores mais altos de IMC e de proteína C reativa de alta sensibilidade foram observados nos indivíduos com ansiedade. A ingestão diária média de ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosapentanoico (DPA) e ácido docosaexaenoico (DHA) foi significativamente menor em participantes com ansiedade. Um maior consumo desses três ácidos graxos da família ômega-3 foi observado em indivíduos com mais idade, maior renda e escolaridade, com dislipidemia, consumo de álcool e tabagismo atuais, e prática de atividade física vigorosa. Após o ajuste para variáveis sociodemográficas (idade, sexo, etnia e educação) fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, ingestão de álcool e atividade física), calorias totais, qualidade da dieta e depressão, os participantes do quinto quintil de ingestão de EPA, DHA e DPA mostraram associação inversa com transtornos de ansiedade: OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), OR 0,83 (IC 95%, 0,69-0,98) e OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), respectivamente. Participantes no quinto quintil de razão ômega-6/ômega-3 tiveram associação positiva com transtornos de ansiedade. Nenhuma associação foi encontrada com a ingestão de PUFA, ou ômega-3 e ômega-6 isoladamente com ansiedade após os ajustes. Nesta análise, uma alta ingestão de ômega-3 EPA, DHA e DPA foi inversamente associada com a presença de transtornos de ansiedade, enquanto que a alta razão ômega-6/ômega-3 foi diretamente associada à presença desses transtornos, sugerindo um possível efeito protetor dos ácidos graxos omega-3 EPA, DPA e DHA contra a ansiedade / Few studies have evaluated the association of omega-3 fatty acids intake and anxiety disorders. The present study used cross-sectional data from the baseline (2008-2010) examination of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health - ELSA-Brazil to evaluate this association. The dietary exposure was measured by a quantitative food frequency questionnaire validated for the brazilian population and adapted for the study, and the mental diagnoses were assessed by the Clinical Interview Schedule-Revised Version (CIS-R), diagnosing mental disorders according to the International Classification of Diseases - ICD-10. Logistic regression models were built using quintiles of omega-3 fatty acids, omega-6 fatty acids, omega-6/omega-3 ratio, and polyunsaturated fatty acids consumption, using the first quintile as a reference. Of the 15,105 subjects participating in ELSA-Brazil, those who reported ingestion of less than 500 or more than 4000 kcal, those who reported ingestion of omega-3 or omega-6 supplements and those had undergone bariatric surgery were excluded. After exclusions, 12,268 participants remained in the analysis, of whom 1893 (15.4%) had anxiety disorders. Subjects with anxiety disorder were younger, female, had lower education and income, reported current smoking and mild physical activity. Higher values of BMI and high sensibility C reactive protein were observed in subjects with anxiety. The mean daily intakes of eicosapentaenoic acid (EPA), docosapentaenoic acid (DPA) and docosahexaenoic acid (DHA) were significantly lower in subjects with anxiety. A higher intake of these three omega-3 fatty acids was observed in older individuals with higher income and education, with current dyslipidemias, alcohol consumption and smoking, and vigorous physical activity. After adjustment for socio-demographic variables (age, sex, ethnicity and education), cardiovascular risk factors (hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking, alcohol intake and physical activity), total calories, diet quality and depression, EPA, DHA and DPA intakes showed an inverse association with anxiety disorders: OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), OR 0.83 (95% CI, 0.69-0.98) and OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), respectively. Participants in the fifth quintile of omega-6/omega-3 ratio had a positive association with anxiety disorders. No association was found with ingestion of PUFA, or omega-3 and omega-6 alone with anxiety after adjustments. In this analysis, a high intake of omega-3 EPA, DHA and DPA was inversely associated with the presence of anxiety disorders, while the higher omega-6 omega-3 ratio was directly associated with the presence of these disorders, suggesting a possible protector effect of omega-3 fatty acids EPA, DPA and DHA against anxiety
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Modelos Experimentais de inflamação: Ação preventiva de dietas ricas em óleo de Soja ou Peixe na asma e nova estratégia para identificar drogas com proproedades pró-resolução / Experimental Models of inflammation: Preventive action of diets rich in oil Soy or Fish in asthma and a new strategy to identify drugs with proproedades pro-resolution

Xavier, Roberta Araújo Navarro [UNIFESP] 30 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-30 / A asma é uma doença crônica das vias aéreas caracterizada por obstrução do fluxo aéreo e intenso processo inflamatório, no qual, muitas células estão envolvidas, principalmente os eosinófilos. O processo inflamatório na asma pode induzir o aparecimento de alterações estruturais caracterizadas por fibrose subepitelial, hiperplasia da musculatura lisa das vias aéreas, neoformação vascular e remodelamento das vias aéreas. O aumento na prevalência da asma tem sido associado ao elevado consumo de ácidos graxos poliinsaturados do tipo Omega 6. A melhora dos sintomas apresentados por indivíduos asmáticos, por outro lado, foi observada em pacientes tratados com ácidos graxos poliinsaturados Omega 3. No mesmo segmento, alguns trabalhos da literatura têm relacionado efeitos antiinflamatórios benéficos à utilização de dietas enriquecidas com ácidos graxos poliinsaturados Omega 3, em processos inflamatórios agudos e crônicos. Nosso grupo não encontrou evidências do efeito pró-inflamatório dos ácidos graxos poliinsaturados Omega 6, previamente sugerido por vários autores. Nossos dados demonstram que a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 3, bem como a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 6, exercem efeito antiinflamatório sobre a inflamação aguda induzida por carragenina. Esse efeito antiinflamatório foi associado aos elevados níveis de corticosterona encontrados nesses animais. Neste trabalho, avaliamos a resposta inflamatória e a liberação de mediadores inflamatórios envolvidos na asma, em ratos alimentados com dietas enriquecidas com óleo de soja, ácidos graxos poliinsaturados Omega 6, ou óleo de peixe, ácidos graxos poliinsaturados Omega 3. Os resultados obtidos demonstram que, a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 6 não foi pró-inflamatória. Ao contrário, foi tão antiinflamatória quanto a dieta rica em ácidos graxos poliinsaturados Omega 3. Ambas diminuiram o infiltrado celular no lavado broncoalveolar, citocinas associadas ao perfil Th2, redução dos níveis de bradicina e aumento dos níveis de óxido nítrico. Além disso, a dieta rica em óleo de soja, aumentou os níveis de corticosterona e lipoxina A4 no pulmão dos animais alimentados com essa dieta. Com base nesses resultados, acreditamos que essas dietas possam contribuir para o estudo de terapias alternativas ou complementares, atuando em conjunto com as drogas utilizadas para o tratamento da asma. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos dos diferentes ácidos graxos no metabolismo lipídico e estresse oxidativo em camundongos C57/BL alimentados com dieta hiperlipídica e rica em frutose / Effects of different fatty acids on lipid metabolism and oxidative stress in C57/BL mice fed a high fat diet and rich in fructose

Camila Sanches Manca 30 June 2017 (has links)
A esteatose hepática não alcóolica está relacionada às causas crescentes de morbimortalidade de doenças hepáticas. Sua incidência está relacionada à obesidade e comorbidades vinculadas a esta, na qual tem despertado grande interesse na pesquisa. A modulação quantitativa da dieta pode promover ou retardar a patologia. Desta forma, terapias voltadas para retardar ou diminuir a esteatose hepática não alcóolica poderiam atenuar o dano hepático, melhorar a função hepática e reduzir sua progressão. Os objetivos do presente estudo foram: avaliar o consumo de óleos vegetais ricos em MUFAs e PUFAs usados comercialmente na prevenção ou redução da esteatose hepática analisando parâmetros do metabolismo lipídico hepático e sérico, estresse oxidativo e retardando a progressão de NAFLD. Material e Métodos: os animais foram divididos nos seguintes grupos: Controle (n=10) + HLF * (n=10); Grupo HLF * AZ (n=10); Grupo HLF* CN (n=10); Grupo HLF* S (n=10). Após 16 semanas de dieta e tratamento com os respectivos óleos, os animais foram anestesiados e o sangue retirado por punção cardíaca e os tecidos para as análises posteriores. Resultados: A oferta de uma dieta rica em gordura saturada (banha) + frutose ocasionou um aumento do peso no grupo HLF enquanto a administração dos respectivos óleos vegetais foi capaz de retardar o ganho de peso. O peso hepático e da soma dos tecidos adiposos epididimal e retroperitonial foi maior no HLF enquanto houve redução significativa no peso hepático HLF/S. O tecido retroperitonial foi menor no HLF/CN. De uma maneira geral o tratamento com os respectivos óleos vegetais diminui a esteatose em todos os grupos experimentais. A oferta de azeite extra virgem não refletiu no ganho de peso, porém o grupo teve um aumento significativo de TG e VLDL séricos, com diminuição do colesterol sérico. Avaliado histologicamente diminuiu o score de esteatose quando comparado ao HLF sendo classificado como esteatose macro e microvesicular de leve a moderada. O óleo de soja apresentou uma maior quantidade de PUFAs, sendo rico em n-6, refletiu na manutenção do peso dos animais, diminuiu a esteatose, sendo classificado como esteatatose leve, quando comparado ao HLF, porém aumentou o colesterol sérico. Apresentou um aumento de MDA e diminuição de GSH hepático. O óleo de canola devido a seu teor em ácidos graxos PUFAs (n-6 e n-3) teve maior incorporação do EPA e DHA que parecem ter evidenciado positivamente. Não apresentou alteração nos parâmetros bioquímicos e apresentou menor acúmulo de gordura hepática através da análise do percentual de gordura hepática e histopatologia, sendo caracterizado como esteatose leve. Pela peroxidação lipídica apresentou um maior acúmulo de MDA, porém um aumento de GSH. Contudo, a oferta dos respectivos óleos influenciou positivamente em diferentes mecanismos fisiológicos. / The Non-alcoholic fatty liver is related to the increasing causes of morbidity and mortality of liver diases. Its incidence is related to obesity and comorbidities linked to it, in which it has awaked great interest in the research. The disease is associated to genetic predisposition, lack of physical activity and high intake of saturated fats and fructose. Quantitative modulation of the diet may promote or retard the pathology. Thus, therapies aimed at delaying or decreasing non alcoholic hepatic steatosis could alleviate liver damage, improve liver function and reduce its progression. The objectives of the present study were: to evaluate the consumption of vegetable oils rich in commercially available MUFAs and PUFAs in the prevention or reduction of hepatic steatosis by analyzing parameters of hepatic and serum lipid metabolism, oxidative stress and delaying the progression of NAFLD. Material and Methods: animals were divided into the following groups: Control (n = 10) + HLF * (n = 10); Group HLF * AZ (n = 10); Group HLF * CN (n = 10); Group HLF * S (n = 10). After 16 weeks of diet and treatment with the respective oils, the animals were anesthetized and blood was withdrawn by cardiac puncture and tissues for further analysis. Results: The supply of a diet rich in saturated fat (lard) + fructose caused an increase in weight in the HLF group while the administration of the respective vegetable oils was able to delay the weight gain. Liver weight and sum of epididymal and retroperitoneal adipose tissues were higher in HLF while there was a significant reduction in HLF / S hepatic weight. Retroperitoneal tissue was lower in HLF / CN. In general, treatment with the respective vegetable oils decreases steatosis in all experimental groups. The supply of extra virgin olive oil did not reflect weight gain, but the group had a significant increase in serum TG and VLDL, with a decrease in serum cholesterol. Histologically it reduced the steatosis score when compared to the HLF being classified as mild to moderate macro and microvesicular steatosis. Soybean oil presented a higher amount of PUFAs, being rich in n-6, reflected in the maintenance of animal weight, decreased steatosis, being classified as mild steatosis when compared to HLF, but increased serum cholesterol. He presented an increase of MDA and decrease of hepatic GSH. Canola oil due to its content of PUFAs (n-6 and n-3) had greater incorporation of EPA and DHA than appear to have been positively evidenced. There was no alteration in the biochemical parameters and presented lower accumulation of liver fat through the analysis of the percentage of liver fat and histopathology, being characterized as mild steatosis. By the lipid peroxidation presented a greater accumulation of MDA, but an increase of GSH. However, the supply of the respective oils had a positive influence on different physiological mechanisms.
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Influência dos diferentes ácidos graxos da dieta sobre um modelo animal de mania induzido por anfetamina em ratos / Influence different fatty acid of the diet on an animal model of mania induced by amphetamine in rats

Trevizol, Fabíola 22 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fatty acids (FA) are constituent important of the neuronal phospholipids membranes and they carry out important functions in the development and function of the brain During the last decades changes were observed in the feeding habits of western countries, with an increase of the trans FA and omega-6 (n-6) and detriment of omega-3 fatty acids (n-3) consumption, contributing to increase the oxidative stress (OS) generation and development of neuropsychiatric disorders. The influence of FA supplementation containing n-6 (soybean oil-SO), trans (hydrogenated vegetable fat-HVF) and n-3 (fish oil-FO) on behavioral parameters and OS were studied in an animal model of mania. Rats were orally treated for 8 weeks with suspensions of SO, HVF and FO in place of drinking water, and treated with seven daily administrations of amphetamine (AMPH-mg/kg, ip) or vehicle, in the last week of oral treatment. Locomotor activity, vitamin C (VIT C) levels, protein oxidation and mitochondrial slices in striatum and cortex were evaluated. HVF supplemented rats showed an increase in the locomotor activity, higher levels of carbonyl protein in the cortex, and lower mitochondrial viability in the striatum and cortex, showing harmful effects per se. AMPH treatment increased the locomotor activity of all groups, but this effect showed greater intensity in the rats orally treated with HVF (456%). Similarly, AMPH increased the carbonyl protein levels in striatum (39.5%) and cortex (78%) of the animals orally treated with HVF, while SO and FO prevented it in the cortex. AMPH treatment decreased the mitochondrial viability in cortex and striatum of supplemented rats with all the FA; however the HVF group showed greater damage (46 and 44% of viability in the striatum and cortex, respectively). AMPH reduced the VIT C plasma levels of the HVF and SO groups (22.5 and 22.4% respectively), and this antioxidant parameter has not been changed in the FO treated rats. Here, we suggest that the trans FA contained in the HVF may increase the oxidative damages per se, leaving the rats more vulnerable to AMPH damage. FA n-3 contained in the FO showed subtle protecting effects, which were observed by preservation of the VIT C levels and lower levels of carbonyl protein in the cortex. Further studies should be conducted to evaluate the influence of the trans fatty acids consumption on neuronal activity, and consequently on the susceptibility to psychiatric disorders development among them the bipolar disorder. / Ácidos graxos (AG) são constituintes importantes das membranas fosfolipídicas neuronais e desempenham importantes funções no desenvolvimento e funcionamento do cérebro. Durante as últimas décadas foram observadas mudanças nos hábitos alimentares de países ocidentais, com aumento do consumo de AG trans e ômega-6 (n-6) em detrimento do consumo de ácidos graxos ômega-3 (n-3), cujas conseqüências podem estar relacionadas a um aumento dos danos oxidativos, facilitando o desenvolvimento de doenças neuropsiquiátricas. A influência da suplementação com AG n-6 (óleo de soja-OS), trans (gordura vegetal hidrogenada-GVH) e n-3 (óleo de peixe-OP) sobre parâmetros comportamentais e de estresse oxidativo (EO) foram estudados em um modelo animal de mania. Ratos tratados oralmente com suspensões de OS, GVH e OP, junto à água de beber durante 8 semanas, receberam nos últimos sete dias administrações diárias de anfetamina (ANF-4mg/kg, ip) ou veículo. Atividade locomotora, os níveis de vitamina C (VIT C) plasmático, marcadores de oxidação de proteínas e a viabilidade de fatias do estriado e córtex foram determinados. Animais suplementados com GVH mostraram um aumento da atividade locomotora, maior nível de proteínas carbonil no córtex, e menor viabilidade nas fatias do estriado e córtex, demonstrando efeitos prejudiciais per se. O tratamento com ANF aumentou a atividade locomotora dos animais de todos os grupos experimentais, porém este efeito mostrou maior intensidade nos animais que receberam a suplementação com GVH (456%). Semelhante, a ANF aumentou a carbonilação de proteínas no estriado (39.5%) e córtex (78%) dos animais suplementados com GVH, enquanto OS e OP preveniram o dano causado pela ANF no córtex. O tratamento com ANF diminuiu a viabilidade mitocondrial nos tecidos cerebrais de todos os grupos, entretanto o grupo suplementado com GVH apresentou maiores danos (46 e 44% de viabilidade no estriado e córtex, respectivamente). A ANF diminuiu os níveis de VIT C no plasma dos animais suplementados com OS e GVH (22.5 e 22.4%, respectivamente), e este parâmetro antioxidante não foi alterado nos ratos tratados com OP. Os resultados do presente estudo sugerem que os ácidos graxos trans presentes na GVH podem aumentar os danos oxidativos per se, deixando os animais mais expostos aos danos da ANF. A suplementação com ácidos graxos n-3 presentes no OP mostraram efeitos protetores sutis, representados pela preservação dos níveis de VIT C plasmático e menor oxidação de proteínas no córtex. Maiores estudos devem ser realizados para determinar a influência do consumo de ácidos graxos trans sobre a atividade neuronal, e conseqüentemente sobre a suscetibilidade para o desenvolvimento de desordens psiquiátricas entre estas, o transtorno bipolar.

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