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"Expressão das proteínas Fas e Bcl-2 em células mononucleares de crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico" / Expression of Fas and Bcl-2 proteins on mononuclear cells from children and adolescents with systemic lupus erythematosus

Bernadete de Lourdes Liphaus 08 December 2005 (has links)
Para verificar a expressão das proteínas Fas e Bcl-2 em linfócitos e suas correlações com a atividade da doença foram avaliados 38 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início na infância e 25 controles sem doença autoimune. Observou-se que as porcentagens de linfócitos T CD3+ e CD8+ e linfócitos B que expressavam a proteína Fas e a intensidade média de fluorescência da proteína Bcl-2 nos linfócitos T CD3+, CD4+ e CD8+ dos pacientes com lúpus foram significativamente maiores quando comparadas aos controles. Os pacientes com doença ativa apresentavam porcentagens de linfócitos B que expressavam a proteína Fas significativamente maiores que os pacientes com doença inativa e os controles e houve correlação direta entre estas porcentagens e o SLEDAI (p=0.02, r=0.38) / In order to verify the expression of Fas and Bcl-2 proteins on lymphocytes and their relationship with disease activity 38 patients with juvenile-onset systemic lupus erythematosus and 25 healthy controls were studied. The measurements showed that percentages of lymphocytes T CD3+ and CD8+ and B lymphocytes positively stained for Fas antigen and mean fluorescence intensity of Bcl-2 on CD3+, CD4+ and CD8+ T cells from lupus patients were significantly increased compared to healthy controls. Lupus patients with active disease presented percentages of lymphocytes B positive for Fas antigen significantly higher compared to patients with inactive disease and healthy controls and there was a statistically significant direct correlation between these percentages and SLEDAI score (p=0.02, r=0.38).
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"Expressão das proteínas Fas e Bcl-2 em células mononucleares de crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico" / Expression of Fas and Bcl-2 proteins on mononuclear cells from children and adolescents with systemic lupus erythematosus

Liphaus, Bernadete de Lourdes 08 December 2005 (has links)
Para verificar a expressão das proteínas Fas e Bcl-2 em linfócitos e suas correlações com a atividade da doença foram avaliados 38 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início na infância e 25 controles sem doença autoimune. Observou-se que as porcentagens de linfócitos T CD3+ e CD8+ e linfócitos B que expressavam a proteína Fas e a intensidade média de fluorescência da proteína Bcl-2 nos linfócitos T CD3+, CD4+ e CD8+ dos pacientes com lúpus foram significativamente maiores quando comparadas aos controles. Os pacientes com doença ativa apresentavam porcentagens de linfócitos B que expressavam a proteína Fas significativamente maiores que os pacientes com doença inativa e os controles e houve correlação direta entre estas porcentagens e o SLEDAI (p=0.02, r=0.38) / In order to verify the expression of Fas and Bcl-2 proteins on lymphocytes and their relationship with disease activity 38 patients with juvenile-onset systemic lupus erythematosus and 25 healthy controls were studied. The measurements showed that percentages of lymphocytes T CD3+ and CD8+ and B lymphocytes positively stained for Fas antigen and mean fluorescence intensity of Bcl-2 on CD3+, CD4+ and CD8+ T cells from lupus patients were significantly increased compared to healthy controls. Lupus patients with active disease presented percentages of lymphocytes B positive for Fas antigen significantly higher compared to patients with inactive disease and healthy controls and there was a statistically significant direct correlation between these percentages and SLEDAI score (p=0.02, r=0.38).
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Validação para Língua Portuguesa da escala de graduação do paciente com hidrocefalia de pressão normal / Validation to Portuguese Language of graduation scale for patients with normal pressure hydrocephalus

Lopes, Maria Izabel Romão 27 January 2014 (has links)
O presente estudo validou para a Língua Portuguesa a escala de graduação do paciente com hidrocefalia de pressão normal (HPN) desenvolvida na Língua Inglesa como \"Grading scale for idiopathic normal pressure hydrocephalus\". Duas traduções independentes da escala de HPN foram feitas por médicos brasileiros, fluentes na Língua Inglesa. Após harmonização dessas, a tradução resultante foi retrotraduzida independentemente por dois outros médicos, que desconheciam a escala original. Seguiu-se a última tradução e revisão para a Língua Portuguesa por uma profissional tradutora da área da saúde. A comparação da versão final traduzida com a escala original foi realizada pelo comitê multiprofissional que não estava envolvido no processo de tradução, pontuando-se para item distúrbio de marcha: 0 ausente; 1 marcha instável, mas independente; 2 anda com um apoio; 3 anda com 2 apoios ou andador e 4 não é possível andar. No item demência: 0 ausente; 1 sem demência aparente, mas apático; 2 socialmente dependente, mas independente na residência; 3 parcialmente dependente na residência e 4 totalmente dependente. Incontinência Urinária: 0 ausente; 1 ausente, mas com polaciúria ou urgência miccional; 2 às vezes, apenas à noite e 4 frequente. Para obtenção da pontuação final, devem-se somar os itens, sendo que, quanto maior o escore final, maior comprometimento do paciente. O resultado foi pré-testado em um estudo-piloto. A versão final da escala de HPN para o Português, bem como as escalas de equilíbrio de Berg, índice de marcha dinâmica e \"timed up and go\" foram aplicadas simultaneamente em cento e vinte e um pacientes consecutivos com diagnóstico médico de hidrocefalia de pressão normal (setenta e três homens e quarenta e oito mulheres) que procuraram o Ambulatório de Hidrodinâmica Cerebral, da Divisão de Neurocirurgia Funcional do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo da FMUSP, no período de julho de 2010 a março de 2012. Foram testadas as propriedades psicométricas do questionário, como confiabilidade e validade. A idade mediana foi de 71,09 anos (intervalo de 35 a 92 anos). O período médio de reteste para a escala de HPN foi de sete dias. Nenhuma alteração do formato original da escala foi observada no final do processo de tradução e adaptação cultural. O grau de concordância e reprodutividade foi alta, como demonstrado pela medida de concordância Kappa, com excelente correlação intraobservador para itens da escala de HPN individualmente avaliados: marcha (0,8), demência (0,90) e incontinência (0,87). Na análise interobservador, o resultado foi excelente, com item marcha (0,91), demência (0,86) e incontinência (0,87). A correlação entre a escala de HPN com as demais escalas foi considerada de moderada a satisfatória para a maioria dos itens, variando de -,069 a 0,55 na correlação de Pearson. A avaliação individual entre escalas sobre os itens incontinência urinária, demência e marcha foram também satisfatórias e estatisticamente significantes. A versão para o Português da escala de graduação do paciente com HPN foi traduzida e validada com sucesso para aplicação em pacientes brasileiros de ambos os sexos, apresentando satisfatória confiabilidade e validade / The current study validated to Portuguese language the graduation scale for patients with normal pressure hydrocephalus (NPH) developed on English language as \"Grading scale for idiopathic normal pressure hydrocephalus\". Two translations independent of NPH scale were done by Brazilian doctors, fluent on English language. After harmonization of both, the resulting translation was back-translated independently by two other doctors, that unaware to the original scale. Followed the last translation and revision to Portuguese language by a professional translator of health area. The comparison of last translated version with original scale was performed by one multiprofessional committee not involved on translation process. Was established specific punctuation to components of NPH classical triad, the punctuation to gait: 0 absent; 1 unstable gait, but independent; 2 walk with a support; 3 walk with 2 supports or walker an 4 is not possible to walk. On dementia item: 0 absent; 1 without apparent dementia, but apathetic; 2 socially dependent, but independent on resistance; 3 partial dependent on resistance and totally dependent. Urinary incontinence: 0 absent, 1 absent but with pollakisuria or urinary urgency, 2 sometimes, just at night; 3 sometimes even during the day and 4 frequently. The obtained final punctuation was given by summation of three items, and the higher the final punctuation, greater involvement of the patient. The result was pre-tested in a pilot study. The last version of NPH to Portuguese, as well the Berg balance scales, Dynamic Gait Index and \"timed up and go\" were applied simultaneously in 121 consecutive patients with medical diagnostic of normal pressure hydrocephalus (73 men and 48 women) who sought the Ambulatory of Cerebral Hydrodynamics, Division of Functional Neurosurgery, Institute of Psychiatry, Hospital das Clínicas in Sao Paulo from FMUSP, on period July / 2010 to march / 2012. The psychometric properties, reliability and validity of questionnaire were tested. The mean age was 71,09 years, ranging from 35 to 92 years. The period of mean retest was 7 days. None change to the original format of the scale was observed at the end of the translation process and cultural adaptation. The rate of agreement and reproducibility was high, as confirmed by measure of agreement of Kappa, with excellent intra-observer correlation for NPH scale items individually evaluated: gait (0,80), dementia (0,90) and incontinence (0,87). The correlation between the NPH scale with the other scales was considered moderate to satisfactory for most items, ranging from - 069 to 0.55 in Pearson correlation. The individual evaluation between scales on the items on urinary incontinence, dementia and gait were also satisfactory and stistically significant. The Portuguese version of the graduation scale for patients with NPH was successfully translated and validated for use in Brazilian patients of both genders, with satisfactory reliability and validity
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Cinética do consumo de oxigênio e da frequência cardíaca, índice BODE e a influência de dois programas de treinamento físico em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Pessoa, Bruna Varanda 29 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Retido.pdf: 19733 bytes, checksum: 6aad255badc436a06364517de2344ab6 (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / The thesis consisted of three studies described below. The study I, entitled: Oxygen uptake and heart rate on-kinetics in patients with Chronic obstructive pulmonary disease (COPD): comparison between cycle ergometry and elliptical equipment aimed to evaluate and compare the kinetics of both oxygen consumption (VO2) and heart rate (HR) in constant work-rate tests on a cycle ergometer (CCT) and on an elliptical machine (ECT) in COPD patients and healthy individuals. Eighteen male COPD patients between 55 and 78 years old with moderate to very severe obstruction (COPD group) and 18 apparently healthy males (control group: CG) were evaluated; the subjects were paired by age and submitted to the following tests on alternate days: 1) symptom-limited incremental cycle ergometer test (IT); 2) CCT and 3) ECT, both at 70% of the maximum intensity obtained in the IT. Expired gases were collected in all tests, and the kinetics of VO2 and HR were analyzed. The COPD group presented significantly higher tau (&#964;) and mean response time (MRT) for VO2 on the CCT than the CG (p<0.05); however, there was no significant difference on the ECT. Regarding the different tests, the COPD group had a significantly higher &#964; and MRT on the CCT than the ECT; on the other hand, no differences between the tests were observed in the CG. We conclude that VO2 kinetics are slowed in COPD; however, this depends on the ergometer used for testing. The faster kinetics found on the ECT for the COPD group may be related to the effects of the body position or to higher recruitment of muscle fibers, as well as to the greater ventilatory and chronotropic stress observed in this test. Following, the study II, entitled: BODE index, body composition, peripheral muscle strength and oxygen uptake and heart rate kinetics on a cycle ergometer and on elliptical equipment in COPD patients: there is relationship between them? aimed to determine if there is a relationship between oxygen consumption (VO2) and heart rate (HR) on-kinetics in constant work-rate exercise test on cycle ergometer (CCT) and on elliptical equipment (ECT) with the BODE index and their isolated variables, muscle mass (MM), lean body mass index (LBMI) and with peripheral muscle strength (PMS) represented by one-repetition maximum strength test (1RM) in patients with COPD. Fourteen men patients with moderate to very severe COPD (COPD group), between 55 and 78 years, were submitted to the following tests on alternate days: 1) six-minute walking test (6MWT); 2) IT; 3) CCT and 4) ECT at 70% of the maximum intensity obtained in CPT; 5) 1RM test and 6) body composition evaluation. Expired gases were collected in CPT, CCT and ECT, and response of the VO2 and HR on-kinetics were analyzed. The BODE index was calculated. The BODE index was calculated. The Pearson correlation coefficient (p<0.05) presented a moderate positive relationship between BODE index and &#964; and MRT of VO2 and HR (r=0.55 and r=0.63; r=0.66 and r = 0.74, respectively); and negative correlation between &#964;VO2 and MRT-VO2 with FEV1 (r=-0.69; r=-0.68), DW- 6MWT (r=-0,.62; r=-0.65) and DW-6MWT %predict (r=-0.64; r=-0.70). Still, significant negative correlations were observed between the &#964;-HR and MRT-HR with DW-6MWT (r=- 0,.81; r=-0.82) and DW-6MWT %predict (r=-0.83; r=-0.65). Significant correlations between the TRM and &#964; of VO2 and of HR with MM, LBMI and PMS; and correlations with oxygen consumption (VO2) and heart rate (HR) on-kinetics in ECT were not observed. In general, our data show that patients with moderate to very severe COPD have slowed VO2 kinetics in the CCT compared the ECT. Furthermore, the VO2 and HR on-kinetics in CCT has a moderate correlation with the classification of COPD severity assessed by the BODE index, FEV1 and DW-6MWT, showing that COPD severity, airflow limitation and exercise capacity are reflected by the slowing of the on-kinetics in COPD patients, but it depends on the ergometer. Finally, the study III, entitled: Effect of aerobic/resisted and interval physical training on oxygen uptake and heart rate on-kinetics in patients with COPD: randomized, controlled trial evaluated and compared the effect of aerobic/resisted physical training (TFAR) and interval physical training program on elliptical equipment (TFI) of high intensity on VO2 and HR onkinetics during CCT and ECT in patients with COPD. Eighteen men patients with moderate to very severe COPD, between 55 and 80 years, randomly divided into two groups: nine of the patients had been engaged in TFAR group, and nine in TFI group, were submitted to the following tests on alternate days: 1) IT; 2) CCT, and 3) ECT both at 70% of the maximum intensity obtained in IT, and one repetition maximum test (1RM), being reevaluated after six weeks physical training. program. The TFAR group consisted of aerobic training by thirty minutes, and three sets of fifteen repetitions of resisted training in lower limbs on leg press. The TFI group realized training program on an elliptical equipment, by thirty minutes at 100% of the maximum intensity obtained in IT, separated by 1-min rest periods. The two training groups completed 6 week (3x/week) of exercise training, until completing a total of eighteen sessions. Expired gases were collected in in all tests, and response of the VO2 and HR on-kinetics were analyzed. No significant difference post-training in the TFAR group both tests (CCT and ECT) were observed; but, the TFI group displayed slower VO2 onkinetics (> &#964; and > MRT) in the CCT and ECT after training. In relation HR on-kinetics, no significant difference in both groups and both constant workload exercise tests post-training were observed. We conclude that the interval physical training program on elliptical equipament lead to slower VO2 kinetics the onset at high-intensity exercise (CCT and ECT) in patients with COPD. Furthermore, the TFAR program is no sufficient to provoke improvements in VO2 and HR on-kinetics in the CCT and ECT. / A tese constou de três estudos descritos a seguir. O estudo I, intitulado: Cinética-on do consumo de oxigênio (VO2) e da frequência cardíaca (FC) de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): comparação entre cicloergômetro e equipamento elíptico teve como objetivo avaliar e comparar a cinética do VO2 e da FC em testes de carga constante em cicloergômetro (TCC) e em equipamento elíptico (TCE), em pacientes com DPOC e indivíduos saudáveis. Foram avaliados 18 homens com DPOC de obstrução moderada a muito grave (grupo DPOC) entre 55 e 78 anos e 18 homens aparentemente saudáveis (grupo controle: GC) pareados por idade, submetidos em dias alternados aos seguintes testes: 1) teste incremental em cicloergômetro (TI) limitado por sintomas; 2) TCC e 3) TCE ambos a 70% da intensidade máxima obtida no TI. Foram coletados os gases expirados em todos os testes, e a cinética do VO2 e da FC foram analisadas. O grupo DPOC apresentou a tau (&#964;) e o tempo de resposta média (TRM) do VO2 significativamente maiores no TCC em comparação ao GC (p<0,05), porém sem diferenças significativas para o TCE. Em relação aos diferentes testes, no grupo DPOC a &#964; e o TRM foram significativamente maiores no TCC em comparação ao TCE (p<0,05), em contraste, no GC, não foram observadas diferenças significativas entre os testes. Concluímos que a cinética do VO2 é lentificada na DPOC, entretanto, a mesma depende do ergômetro testado. A cinética mais rápida encontrada no TCE no grupo DPOC pode estar relacionada aos efeitos da posição corporal adotada ou ao maior recrutamento de fibras musculares, bem como ao maior estresse ventilatório e cronotrópico observado neste teste. Na sequência, o estudo II, intitulado: Índice BODE, composição corporal, força muscular periférica e cinética-on do consumo de oxigênio e da frequência cardíaca em cicloergômetro e em equipamento elíptico em pacientes com DPOC: há correlação entre eles? objetivou verificar se há correlação entre a cinética-on do VO2 e da FC no TCC e no TCE com o índice BODE e suas variáveis isoladas, massa muscular (MM), índice de massa magra corporal (IMMC) e com a força muscular periférica (FMP) representada pelo teste de uma repetição máxima (1RM) em pacientes com DPOC. Foram avaliados 14 homens com DPOC de obstrução moderada a muito grave entre 55 e 78 anos, submetidos em dias alternados aos seguintes testes: 1) teste de caminhada de seis minutos (TC6); 2) TI; 3) TCC e 4) TCE ambos a 70% da intensidade máxima obtida no TI; 5) teste de uma repetição máxima (1RM) e 6) avaliação da composição corporal. Foram coletados os gases expirados no TI e TCC, e a cinética do VO2 e da FC foram analisadas. O índice BODE foi calculado. Observou-se correlação moderada entre a &#964; e o TRM do VO2 e da FC com o índice BODE no TCC (r=0,55 e r=0,63; r=0,66 e r = 0,74, respectivamente); e correlações negativas significativas entre a &#964; e o TRM do VO2 com o VEF1 (r=-0,69; r=-0,68), a distância percorrida no TC6 (DP-TC6) (r=-0,62; r=-0,65) e a DP-TC6 %prevista (r=-0,64; r=-0,70). Ainda a &#964; e o TRM da FC correlacionou-se com a DP-TC6 (r=-0,81; r=-0,82) e a DP-TC6 %prevista (r=-0,83; r=-0,65). Esse mesmo comportamento não foi observado para a cinética do VO2 e da FC no TCE. Não foram observadas correlações estatisticamente significativas entre a &#964; e o TRM do VO2 e da FC com a MM, IMMC e FMP. Concluímos que a cinética-on do VO2 e da FC no TCC correlacionou-se com o índice BODE, VEF1 e DPTC6, mostrando que a gravidade da doença, limitação ao fluxo aéreo e a capacidade ao exercício são refletidas pela lentificação da cinética, entretanto a mesma depende do ergômetro utilizado. Finalmente, o estudo III, intitulado: Efeitos do treinamento físico aeróbio/resistido e intervalado na cinética-on do VO2 e da FC em pacientes com DPOC: estudo controlado, randomizado avaliou e comparou os efeitos do treinamento físico aeróbio/resitido (TFAR) e treinamento físico intervalado de alta intensidade em equipamento elíptico (TFI) na cinética-on do VO2 e da FC no TCC e no TCE em pacientes com DPOC. Dezoito homens com DPOC, foram randomizados para: grupo de TFAR (n=9) e grupo TFI (n=9), e submetidos ao: 1) TI; 2)TCC e 3)TCE ambos a 70% da intensidade máxima obtida no TI; e 4)teste de uma repetição máxima (1RM); reavaliados após seis semanas de treinamento físico. O grupo TFAR realizou 30 minutos de cicloergômetro, com intensidade entre 60-70% da carga máxima atingida no TI, sendo aumentados 10% após três semanas de treinamento; e três séries de 15 repetições em leg-press com intensidade de 40-60% da carga máxima tolerada no teste de 1RM, sendo aumentado 10% a cada duas semanas de treinamento, e adotou-se intervalo de dois minutos entre as séries. Já, o grupo TFI realizou 30 minutos de treinamento em equipamento elíptico com carga máxima atingida no TI e intervalos de um minuto. Ambos os programas foram realizados 3x/semana por seis semanas, completando 18 sessões. Foram coletados os gases expirados no TI, TCC e TCE, e a cinética do VO2 e da FC foram analisadas. Não foram observadas diferenças significativas na cinética do VO2 após o treinamento físico no grupo TFAR, em ambos os testes. Entretanto, no grupo TFI, verificou-se lentificação da mesma no TCC e no TCE após o treinamento. Quanto à cinética-on da FC, não foram constatadas diferenças significativas nos dois grupos e testes, após os dois programas. Concluímos que a cinética-on do VO2 é lentificada nos pacientes com DPOC, quando realizam TCC e TCE após o programa de TFI de alta intensidade. Entretanto, o programa de TFAR não proporcionou benefícios na cinética-on do VO2 e da FC na DPOC, nos TCC e TCE.
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Validação para Língua Portuguesa da escala de graduação do paciente com hidrocefalia de pressão normal / Validation to Portuguese Language of graduation scale for patients with normal pressure hydrocephalus

Maria Izabel Romão Lopes 27 January 2014 (has links)
O presente estudo validou para a Língua Portuguesa a escala de graduação do paciente com hidrocefalia de pressão normal (HPN) desenvolvida na Língua Inglesa como \"Grading scale for idiopathic normal pressure hydrocephalus\". Duas traduções independentes da escala de HPN foram feitas por médicos brasileiros, fluentes na Língua Inglesa. Após harmonização dessas, a tradução resultante foi retrotraduzida independentemente por dois outros médicos, que desconheciam a escala original. Seguiu-se a última tradução e revisão para a Língua Portuguesa por uma profissional tradutora da área da saúde. A comparação da versão final traduzida com a escala original foi realizada pelo comitê multiprofissional que não estava envolvido no processo de tradução, pontuando-se para item distúrbio de marcha: 0 ausente; 1 marcha instável, mas independente; 2 anda com um apoio; 3 anda com 2 apoios ou andador e 4 não é possível andar. No item demência: 0 ausente; 1 sem demência aparente, mas apático; 2 socialmente dependente, mas independente na residência; 3 parcialmente dependente na residência e 4 totalmente dependente. Incontinência Urinária: 0 ausente; 1 ausente, mas com polaciúria ou urgência miccional; 2 às vezes, apenas à noite e 4 frequente. Para obtenção da pontuação final, devem-se somar os itens, sendo que, quanto maior o escore final, maior comprometimento do paciente. O resultado foi pré-testado em um estudo-piloto. A versão final da escala de HPN para o Português, bem como as escalas de equilíbrio de Berg, índice de marcha dinâmica e \"timed up and go\" foram aplicadas simultaneamente em cento e vinte e um pacientes consecutivos com diagnóstico médico de hidrocefalia de pressão normal (setenta e três homens e quarenta e oito mulheres) que procuraram o Ambulatório de Hidrodinâmica Cerebral, da Divisão de Neurocirurgia Funcional do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo da FMUSP, no período de julho de 2010 a março de 2012. Foram testadas as propriedades psicométricas do questionário, como confiabilidade e validade. A idade mediana foi de 71,09 anos (intervalo de 35 a 92 anos). O período médio de reteste para a escala de HPN foi de sete dias. Nenhuma alteração do formato original da escala foi observada no final do processo de tradução e adaptação cultural. O grau de concordância e reprodutividade foi alta, como demonstrado pela medida de concordância Kappa, com excelente correlação intraobservador para itens da escala de HPN individualmente avaliados: marcha (0,8), demência (0,90) e incontinência (0,87). Na análise interobservador, o resultado foi excelente, com item marcha (0,91), demência (0,86) e incontinência (0,87). A correlação entre a escala de HPN com as demais escalas foi considerada de moderada a satisfatória para a maioria dos itens, variando de -,069 a 0,55 na correlação de Pearson. A avaliação individual entre escalas sobre os itens incontinência urinária, demência e marcha foram também satisfatórias e estatisticamente significantes. A versão para o Português da escala de graduação do paciente com HPN foi traduzida e validada com sucesso para aplicação em pacientes brasileiros de ambos os sexos, apresentando satisfatória confiabilidade e validade / The current study validated to Portuguese language the graduation scale for patients with normal pressure hydrocephalus (NPH) developed on English language as \"Grading scale for idiopathic normal pressure hydrocephalus\". Two translations independent of NPH scale were done by Brazilian doctors, fluent on English language. After harmonization of both, the resulting translation was back-translated independently by two other doctors, that unaware to the original scale. Followed the last translation and revision to Portuguese language by a professional translator of health area. The comparison of last translated version with original scale was performed by one multiprofessional committee not involved on translation process. Was established specific punctuation to components of NPH classical triad, the punctuation to gait: 0 absent; 1 unstable gait, but independent; 2 walk with a support; 3 walk with 2 supports or walker an 4 is not possible to walk. On dementia item: 0 absent; 1 without apparent dementia, but apathetic; 2 socially dependent, but independent on resistance; 3 partial dependent on resistance and totally dependent. Urinary incontinence: 0 absent, 1 absent but with pollakisuria or urinary urgency, 2 sometimes, just at night; 3 sometimes even during the day and 4 frequently. The obtained final punctuation was given by summation of three items, and the higher the final punctuation, greater involvement of the patient. The result was pre-tested in a pilot study. The last version of NPH to Portuguese, as well the Berg balance scales, Dynamic Gait Index and \"timed up and go\" were applied simultaneously in 121 consecutive patients with medical diagnostic of normal pressure hydrocephalus (73 men and 48 women) who sought the Ambulatory of Cerebral Hydrodynamics, Division of Functional Neurosurgery, Institute of Psychiatry, Hospital das Clínicas in Sao Paulo from FMUSP, on period July / 2010 to march / 2012. The psychometric properties, reliability and validity of questionnaire were tested. The mean age was 71,09 years, ranging from 35 to 92 years. The period of mean retest was 7 days. None change to the original format of the scale was observed at the end of the translation process and cultural adaptation. The rate of agreement and reproducibility was high, as confirmed by measure of agreement of Kappa, with excellent intra-observer correlation for NPH scale items individually evaluated: gait (0,80), dementia (0,90) and incontinence (0,87). The correlation between the NPH scale with the other scales was considered moderate to satisfactory for most items, ranging from - 069 to 0.55 in Pearson correlation. The individual evaluation between scales on the items on urinary incontinence, dementia and gait were also satisfactory and stistically significant. The Portuguese version of the graduation scale for patients with NPH was successfully translated and validated for use in Brazilian patients of both genders, with satisfactory reliability and validity

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