• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 59
  • Tagged with
  • 60
  • 60
  • 55
  • 44
  • 32
  • 30
  • 18
  • 14
  • 11
  • 10
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Comparação dos diferentes escores de gravidade utilizados em unidade de terapia intensiva pediátrica oncológica / Comparison of different severity score used in an oncologic pediatric intensive care unit

Hayashi, Massami 13 September 2010 (has links)
Introdução: Embora o câncer seja responsável por mais mortes em crianças com mais de um ano de idade do que qualquer outra doença, os desfechos estão melhorando. O aumento das taxas de sobrevida e qualidade de vida foi decorrente do diagnóstico precoce, e das terapias agressivas (quimioterapia, radioterapia, cirurgia, transplante de medula óssea e medidas de apoio). Esses avanços têm resultado em uma maior necessidade de cuidados em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) para cuidados pós-operatórios e complicações do câncer ou de sua terapia. Escores prognósticos têm sido utilizados para prever o desfecho em pacientes que são admitidos em UTIPs. Embora nenhum desses modelos possa ser usado para prever desfechos individuais, eles podem auxiliar médicos nas discussões de prognóstico e na tomada de decisões clínica e podem melhorar a alocação dos recursos de cuidados intensivos. Poucos estudos abordaram o desempenho (calibração e discriminação) dos escores prognóstico em pacientes oncológicos. Objetivo: avaliar o desempenho dos três escores preditivos de mortalidade (Pediatric Risk of Mortality - PRISM, Pediatric Index of Mortality - PIM, and PIM2) em uma unidade de terapia intensiva pediátrica oncológica (UTIPO). Método: Estudo de coorte retrospectiva, de todos os pacientes que foram admitidos entre 1 de Janeiro de 2004 e 31 de Dezembro de 2008, na UTIPO de um hospital oncológico terciário no Brasil. Resultados: todas as admissões na UTIPO com um diagnóstico definitivo de leucemia ou tumor foram incluídas no presente estudo. Foram avaliadas quatrocentos e cinqüenta uma admissões de 260 pacientes. A taxa de mortalidade foi de 5,3%. Previsão de mortalidade em relação à sobrevida foi avaliado pelo calculo da área sob a curva receiving operating characteristic (AUROC) para cada modelo. A AUROC (95% intervalo de confiança) do PRISM, PIM e PIM2 foram 0.89 (0.81-0,97), 0.81(0.73-0.90) e 0.81(0.72-0.90), respectivamente. As taxas de mortalidade padronizada (TMPs) foram superestimadas pelo PRISM (TMP = 0. 88) e subestimadas pelo PIM (TMP = 1,02) e PIM2 (TMP = 1. 10). Encontramos a seguinte calibração através de decis de risco avaliadas pelo teste HosmerLemeshow goodness-of-fit c2 (8) = 9. 07 (p = 0,33); c2 (8) = 10. 8 (p = 0.21); c2 (8) = 12.78 (p = 0. 11) para o PRISM, PIM e PIM2, respectivamente. Conclusões: os três escores demonstraram adequada previsão de mortalidade em relação à sobrevida e uma boa calibração avaliadas pelo teste HosmerLemeshow goodness-of-fit. O PRISM previu melhor a mortalidade que o PIM ou PIM2, embora não significativo estatisticamente / Introduction: Although cancer is responsible for more deaths in children older than 1 year of age than any other disease, outcomes are improving. Improvements in survival rates and quality of life have been achieved due to early diagnosis, as well as aggressive therapies (chemotherapy, radiotherapy, surgery, bone marrow transplantation, and supportive measures). These advances have resulted in an increased need for critical care services for postoperative care, and complications of cancer or its therapy. Prognostic scoring tools have been used to predict outcome in patients who are admitted to PICUs. Although none of these models can be used to predict individual outcomes, they can assist physicians in discussions of prognosis and in clinical decision-making, and may improve the allocation of intensive care resources. Few studies have addressed the performance (calibration and discrimination properties) of prognostic scoring tools in cancer patients. Objective: To evaluate the performance of three mortality prediction tools (Pediatric Risk of Mortality - PRISM, Pediatric Index of Mortality - PIM, and PIM2) at a pediatric oncology intensive care unit (POICU). Method: Retrospective cohort study of all consecutive patients was admitted between January 1, 2004 and December 31, 2008; in a POICU at a tertiary care cancer hospital in Brazil. Results: All admissions to the POICU with a definite diagnosis of leukemia or tumor were included in the present study. Four hundred and fifty-one admissions among 260 patients were evaluated. The mortality rate was 5.3%. Prediction of mortality versus survival was assessed by calculating the area under the receiving operating characteristic curve (AUROC) for each model. The AUROC (95% Confidence Interval) for PRISM, PIM, and PIM2 were 0.89 (0.81-0.97), 0.81(0.73-0.90), and 0.81(0.72-0.90), respectively. The standardized mortality ratios (SMRs) were over-predicted by PRISM (SMR = 0.88) and under-predicted by PIM (SMR = 1.02) and PIM2 (SMR = 1.10). Calibration across deciles of risk intervals assessed by the HosmerLemeshow goodness-of-fit test showed c2 (8) = 9.07 (p = 0.33); c2 (8) = 10.8 (p= 0.21); c2 (8) = 12.78 (p=0.11) for PRISM, PIM, and PIM2, respectively. Conclusions: For the entire population, all three tools demonstrated adequate prediction of mortality versus survival and a good calibration assessed by the HosmerLemeshow goodness-of-fit test. PRISM score predicted mortality better than PIM or PIM2, although not significantly so
32

Estudo comparativo das condições clínicas de adultos, idosos e muito idosos internados em unidade de terapia intensiva / Comparative study of adults, elderly and elder elderlys clinical conditions at an intensive care unit

Oliveira, Veronica Cunha Rodrigues de 31 May 2010 (has links)
Ao se considerar o aumento da expectativa de vida da população e a possibilidade da influência da idade na resposta ao cuidado intensivo, este estudo teve como objetivo: comparar as características e a evolução clínica de pacientes adultos, idosos e muito idosos admitidos em UTI, segundo comorbidades, insuficiências orgânicas, procedência, tempo de internação, condição de saída, unidade de destino e readmissão na UTI, além da gravidade e evolução, conforme o Simplified Acute Physiology Score (SAPS II) e o Logistic Organ Dysfunction Score (LODS). Prospectivamente foram analisados pacientes adultos internados em quatro UTI gerais de hospitais públicos e privados, localizados no Município de São Paulo. A casuística compôs-se de 279 pacientes categorizados como adultos (18 e < 60 anos), 216 idosos ( 60 e < 80 anos) e 105 muito idosos ( 80 anos), totalizando 600 indivíduos. Os dados coletados foram referentes as primeiras e últimas 24 horas de permanência na UTI e a evolução da gravidade, segundo o SAPS II e o LODS, foi analisada considerando a diferença do risco de morte calculado pelos índices entre o primeiro e último dia de internação do paciente na unidade. Os resultados mostraram maior frequência de indivíduos do sexo masculino (56,50%), procedentes do Centro Cirúrgico (36,06%) ou Pronto-Socorro/Atendimento (35,39%) e com antecedentes relacionados às doenças do aparelho circulatório (56,17%). A média do risco de morte do SAPS II e do LODS na admissão foi de 25,50 e 21,43 e, na alta, de 23,14 e 20,73, respectivamente e a taxa de mortalidade na UTI de 20%. Quanto à análise comparativa dos grupos, diferenças entre todos foram observadas nas variáveis procedência e comorbidades relacionadas às doenças do aparelho circulatório. Os adultos diferiram dos idosos e dos muito idosos em relação à presença das comorbidades associadas às doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas e relacionadas aos aparelhos respiratório e geniturinário, quanto à insuficiência renal segundo LODS, unidade de destino, risco de morte calculado pelo SAPS II e LODS na admissão e alta da UTI, além da evolução, conforme o SAPS II no grupo dos sobreviventes. Houve diferença significativa entre adultos e idosos em relação ao antecedente de neoplasias, número de insuficiências orgânicas, segundo o LODS, e mortalidade. Entre adultos e muito idosos, só em relação à presença de doenças do sistema nervoso, como comorbidade, e evolução do SAPS II na amostra total. Como conclusão, os resultados apontaram para pouca diferença nas características clínicas e na evolução de idosos e muito idosos; o mesmo não foi observado em relação aos adultos que mostraram características clínicas e evolução em vários aspectos diferentes em relação aos outros dois grupos. / In view of the populations increased life expectancy and the possible influence of age on the intensive care response, this research aimed to: compare the characteristics and clinical evolution of adult, elderly and elder elderly patients admitted at an ICU according to comorbidities, organ failure, origin, hospitalization time, exit condition, destination unit and readmission at the ICU, besides severity and evolution, according to the Simplified Acute Physiology Score (SAPS II) and the Logistic Organ Dysfunction Score (LODS). Adult patients hospitalized at four general ICUs of public and private hospitals in São Paulo City were subject to prospective analysis. The sample comprised 279 patients categorized as adults (18 and < 60 years), 216 elderly ( 60 and < 80 years) and 105 elder elderly ( 80 years), totaling 600 individuals. The collected data referred to the first and last 24 hours of stay at the ICU and the severity evolution, according to SAPS II and LODS, was analyzed considering the difference in death risk calculated by the scores between the patients first and last day of hospitalization at the unit. The results showed higher frequencies of male patients (56.50%), coming from the Surgical Center (36.06%) or Emergency Care (35.39%) and with antecedents related to circulatory illnesses (56.17%). Average death risk according to SAPS II and LODS was 25.50 and 21.43 upon admission and 23.14 and 20.73 upon discharge, respectively, with a 20% mortality rate at the ICU. In the comparative analysis between the groups, differences between all groups were observed in terms of origin and comorbidities related to circulatory illnesses. Adults differed from elderly and elder elderly with regard to the presence of comorbidities associated with endocrine, nutritional and metabolic illnesses, respiratory illnesses and genitourinary illnesses regarding kidney failure according to LODS, destination unit, death risk calculated by SAPS II and LODS upon admission and discharge from the ICU, besides evolution according to SAPS II in the survival group. A significant difference was found between adults and elderly related to tumor antecedents, number of organ failures according to LODS and mortality. Differences between adults and elder elderly patients were only related to the presence of nervous system disorders as a comorbidity and SAPS II evolution in the total sample. In conclusion, the results indicate little difference between the clinical characteristics and evolution of elderly and elder elderly; the same was not observed regarding adults, who showed clinical characteristics and evolution that differed from the other two groups in various aspects.
33

Gravidade das vítimas de trauma admitidas em Unidades de Terapia Intensiva: estudo comparativo entre diferentes índices / Severity of trauma victims admitted in the Intensive Care Units: a comparative study among different indexes

Nogueira, Lilia de Souza 29 April 2008 (has links)
A importância da aplicação de índices de gravidade em vítimas de trauma admitidas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para comunicar a gravidade das lesões e avaliar a assistência prestada, motivou este estudo que teve como objetivos: caracterizar essas vítimas quanto aos dados demográficos e clínicos, incluindo as informações relacionadas aos índices prognósticos; comparar o desempenho do Injury Severity Score (ISS) perante ao New Injury Severity Score (NISS) e, também do Simplified Acute Physiology Score II (SAPS II) perante o Logistic Organ Dysfunction System (LODS) para predizer a mortalidade, o tempo de permanência em UTIs, e, identificar quais índices foram os mais efetivos para estimar esses desfechos. Foram estudadas, retrospectivamente, vítimas de trauma, maiores de 18 anos, admitidas nas UTIs do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre, junho a dezembro de 2006, pela análise dos prontuários. A casuística compôs-se de 185 vítimas. Os resultados mostraram maior freqüência de indivíduos jovens (idade média de 38,95 anos), do sexo masculino (76,76%), procedentes do Centro Cirúrgico (57,84%) e submetidos a algum tipo de tratamento cirúrgico (79,46%). As causas externas predominantes foram os acidentes de transporte (63,79%), quedas (15,13%) e agressões (11,90%). A taxa de mortalidade na UTI foi de 21,08% e no hospital, 21,62%. Dos que receberam alta da UTI, a maior parte foi encaminhada à unidade de internação. A média de tempo de internação na UTI foi de 16,55 dias e, no hospital, 21,71 dias. Um total de 14,60% das vítimas permaneceu internado por mais de 30 dias na UTI e, 21,08%, no hospital. Na análise dos indicadores de gravidade, a pontuação média do risco de morte calculado pelo SAPS II foi de 22,85% e, pelo LODS, 21,14%. O LODS superou o SAPS II nessa pontuação em 106 vítimas (57,30%). De acordo com o ISS e o NISS, vítimas com escore >= 16 totalizaram 61,62% e 84,33%, respectivamente. A pontuação NISS foi superior a ISS em 127 vítimas (68,65%). A maior parte das vítimas teve três regiões corpóreas lesadas (27,02%), sendo a região da cabeça/pescoço a mais atingida (61,08%). Quanto aos resultados do LODS, a maior parte apresentou dois sistemas comprometidos (29,72%), sendo o pulmonar o mais afetado (70,81%). ISS e NISS apresentaram desempenho semelhante e não mostraram boa capacidade discriminatória para ocorrência de óbito e tempo de permanência em UTIs. SAPS II e LODS, também, foram semelhantes em seu desempenho e não discriminaram adequadamente os pacientes, segundo o tempo de internação, embora mostrassem boa capacidade discriminatória para ocorrência de óbito nas UTIs. Ao comparar os quatro índices, identificou-se que SAPS II e LODS estimaram melhor a mortalidade em UTIs, porém, quanto ao tempo de permanência nas unidades, não houve diferenças entre os índices. Como conclusão, os resultados apontaram para o uso preferencial do SAPS II e do LODS quando vítimas de trauma são internadas em UTI / The importance of the application of severity indexes for trauma victims admitted to Intensive Care Units (ICU), to communicate the severity of the injuries and evaluate the assistance rendered, motivated this study which had as its objective; to characterize these victims according to demographic and clinical data including information related to the prognostic indexes; to compare the performance of the Injury Severity Score (ISS) against the New Injury Severity Score (NISS) and also the Simplified Acute Physiology Score II (SAPS II) against the Logistic Organ Dysfunction System (LODS) to predict mortality and the Length of Stay (LOS) in the ICUs, and to identify which of these indexes were more effective in estimating the outcomes. This retrospective study included 185 trauma victims, over the age of 18, admitted to Intensive Care Units of the \"Hospital das Clinicas\" of the Medical School of the University of Sao Paulo, between the months of June to December 2006 through the use of patient records. The results showed that the largest frequency was young adults (average age 38.95 years) male gender (76.76%) coming from operating rooms (57.84%) who underwent some type of surgical treatment (79.46%). The external causes were predominantly from motor vehicle accidents (63.79%), falls (15.13%) and acts of aggression (11.90%). The mortality rate in the ICU and in the hospital was 21.08% and 21.62% respectively. Of those who were discharged from the ICU, the majority were transferred to other units of the hospital. The average LOS in the ICU and in the hospital was 16.55 days and 21.71 days respectively. A total of 14.60% of the victims remained in the ICU for more than 30 days and 21.08% remained in the hospital. During analysis of the severity indexes, the average score for risk of mortality, calculated by SAPS II, was 22.85% and by LODS 21.14% which surpassed SAPS II in 106 of the victims (57.30%). According to ISS and NISS, the victims with scores equal to or greater than 16 totaled 61.62% and 84.33 % respectively. NISS scores were superior to ISS in 127 of the victims (68.65%). The majority of the victims had 3 corporal regions with injuries (27.02%) with the head/neck being the most prevalent (61.08%). According to the LODS results, the majority showed 2 systems compromised (29.72%), with the lungs being the most affected (70.81%). ISS and NISS presented a similar performance and did not present a good capacity to discriminate mortality and LOS in the ICUs. SAPS II and LODS were also similar in their performance and did not adequately discriminate the patients in reference to LOS, although it did show a good capacity to discriminate mortality in the ICUs. When comparing the 4 indexes, SAPS II and LODS better estimated the mortality in the ICUs however, regarding the LOS; there were no differences between the indexes. In conclusion, the results indicate a preferential use of SAPS II and LODS when trauma victims are interned in the ICU
34

Estudo comparativo entre três distintas populações de candidatos a transplante hepático : avaliando a dinâmica da lista de espera em um hospital universitário

Arruda, Soraia January 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O transplante hepático (TxH) vem mudando o curso de doenças graves, incapacitantes e potencialmente fatais, se tornando o tratamento de escolha quando há falência do órgão. OBJETIVO: Comparar as taxas de TxH, exclusão e sobrevida entre candidatos com cirrose descompensada (CIR), situações especiais (SPE) e carcinoma hepatocelular (HCC). MÉTODOS:Foram realizados dois estudos em 358 pacientes: uma coorte retrospectiva (agosto de 2008 - julho de 2009, incluindo 189 pacientes listados) e uma prospectiva (de novembro de 2012 a maio de 2014, com um período de acompanhamento até novembro de 2015, incluindo 169 candidatos a transplante hepático, comparando CIR, HCC e SPE. Foram avaliadas as seguintes variáveis: K-in (taxas de entrada da lista de espera: K-1in se CIR, K-2in se HCC e K-3in se SPE); K-out (taxa de TxH); K-1out (drop out no grupo CIR); K-2out (drop out no grupo HCC) e K-3out(drop out no grupo SPE). RESULTADOS: Na coorte retrospectiva, 112 casos (59,3%) tinham CIR, 63 (33,3%) com HCC e 14 (7,4%) se enquadraram em SPE. Os tempos médios de avaliação até a inscrição em lista para TxH foram 194 dias (IC 95% 152-236), 36 dias (IC95% 21-50) e 98 dias (IC95% 0-308) para CIR, HCC e SPE, respectivamente (P <0,001). Dos 86 pacientes transplantados (K-out = 45,5%), 31 tinham CIR (K-1in = 27,7%), 44 HCC (K-2in = 69,8%) e 11 SPE (K-3in = 88,6%) (P <0,001). As taxas de drop out foram maiores em CIR (K-1out = 64,3%, K-2out = 30,2%, K-3out = 21,4%, P <0,001). O hazar ratio (HR) para TxH foi 85% (IC95% 1,35-2,55) maior em HCC do que CIR. Na coorte prospectiva, 110 dos 167 pacientes avaliados foram listados (K-in = 65,9%). Os tempos médios de avaliação foram de 783 dias (IC95% 330-1236), 52 dias (IC95% 17-87) e 184 dias (IC95% 19-349) para CIR, HCC e SPE, respectivamente (P <0,001). Em relação ao TxH, o K1-in foi 21,7%, K2-in, 76,4% e K3-in, 92,3 % (P <0,001). K-out foi 57,3% (63/110), K1-out = 50%, K2-out = 21,1% e K3-out = 3,84% (P <0,001). HR para TxH foi 329% superior em HCC do que CIR (HR = 4,29; IC95%: 2,74-6,72). CONCLUSÃO: Neste estudo, os pacientes com cirrose descompensada tiveram um tempo de avaliação para transplante significativamente maior que os outros grupos avaliados, bem como maior taxa de drop out em lista. A taxa de transplante foi significativamente menor nos pacientes com cirrose descompensada, demonstrando que as políticas de alocação de órgãos merecem ser revistas. / INTRODUCTION: Liver transplantation (LT) has been changing the course of serious, incapacitating and potentially fatal diseases becoming the treatment of choice when there is organ failure. AIM: To compare transplant, delisting, and survival rates between candidates with decompensated cirrhosis (CIR), special conditions (SPE), and hepatocellular carcinoma (HCC). METHODS: We carried out two studies with 358 patientes: a retrospective one (Aug 2008-Jul 2009, including 189 enlisted patients) and another prospective (Nov 2012-May 2014, with a follow-up period up to Nov 2015, including 169 LT candidates), comparing CIR, HCC, and SPE. The following variables were assessed: K-in (rates of waitlist entry – K-1in if CIR, K-2in if HCC, and K-3in if SPE); K-out (rate of LT); K-1out (drop-out in CIR); K-2out (drop-out in HCC); and K-3 out (drop-out in SPE). RESULTS: In the retrospective study, 112 cases (59.3%) were due to CIR, 63 (33.3%) to HCC, and 14 (7.4%) to SPE. The average time from selection to enlisting was 194 days (CI95% 152-236), 36 days (CI95% 21-50), and 98 days (CI95% 0-308) for CIR, HCC, and SPE, respectively (P<0.001). Of the 86 transplanted patients (K-out = 45.5%), 31 had CIR (K-1in = 27.7%), 44 HCC (K-2in = 69.8%), and 11 SPE (K-3in = 88.6%) (P<0.001). Drop-out rates were higher in CIR (K-1out = 64.3%, K-2out = 30.2%, K-3out = 21.4%, P<0.001). The hazar ratio (HR) for LT was 85% (CI95% 1.35-2.55) higher in HCC than CIR. In the prospective study, 110 out of 167 evaluated patients were enlisted (K-in = 65.9%). The average time from selection to enlisting was 783 days (CI95% 330-1236), 52 days (CI95% 17-87), and 184 days (CI95% 19-349) for CIR, HCC, and SPE, respectively (P<0.001). Regarding LT, K1-in was 21.7%, K2-in, 76.4%, and K3-in, 92.3% (P<0.001). K-out was 57.3% (63/110), K1-out = 50%, K2-out = 21.1%, and K3-out = 3.84% (P<0.001). HR for LT was 329% times higher in HCC than CIR (HR = 4.29; CI95% 2.74–6.72).CONCLUSION: In this study, patients with decompensated cirrhosis had a time evaluation for transplantation significantly higher than other evaluated groups as well as a higher rate of waiting list drop out. Transplant rate was significantly lower in patients with decompensated cirrhosis, demonstrating that organ allocation policies deserve to be reviewed.
35

Comparação dos diferentes escores de gravidade utilizados em unidade de terapia intensiva pediátrica oncológica / Comparison of different severity score used in an oncologic pediatric intensive care unit

Massami Hayashi 13 September 2010 (has links)
Introdução: Embora o câncer seja responsável por mais mortes em crianças com mais de um ano de idade do que qualquer outra doença, os desfechos estão melhorando. O aumento das taxas de sobrevida e qualidade de vida foi decorrente do diagnóstico precoce, e das terapias agressivas (quimioterapia, radioterapia, cirurgia, transplante de medula óssea e medidas de apoio). Esses avanços têm resultado em uma maior necessidade de cuidados em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) para cuidados pós-operatórios e complicações do câncer ou de sua terapia. Escores prognósticos têm sido utilizados para prever o desfecho em pacientes que são admitidos em UTIPs. Embora nenhum desses modelos possa ser usado para prever desfechos individuais, eles podem auxiliar médicos nas discussões de prognóstico e na tomada de decisões clínica e podem melhorar a alocação dos recursos de cuidados intensivos. Poucos estudos abordaram o desempenho (calibração e discriminação) dos escores prognóstico em pacientes oncológicos. Objetivo: avaliar o desempenho dos três escores preditivos de mortalidade (Pediatric Risk of Mortality - PRISM, Pediatric Index of Mortality - PIM, and PIM2) em uma unidade de terapia intensiva pediátrica oncológica (UTIPO). Método: Estudo de coorte retrospectiva, de todos os pacientes que foram admitidos entre 1 de Janeiro de 2004 e 31 de Dezembro de 2008, na UTIPO de um hospital oncológico terciário no Brasil. Resultados: todas as admissões na UTIPO com um diagnóstico definitivo de leucemia ou tumor foram incluídas no presente estudo. Foram avaliadas quatrocentos e cinqüenta uma admissões de 260 pacientes. A taxa de mortalidade foi de 5,3%. Previsão de mortalidade em relação à sobrevida foi avaliado pelo calculo da área sob a curva receiving operating characteristic (AUROC) para cada modelo. A AUROC (95% intervalo de confiança) do PRISM, PIM e PIM2 foram 0.89 (0.81-0,97), 0.81(0.73-0.90) e 0.81(0.72-0.90), respectivamente. As taxas de mortalidade padronizada (TMPs) foram superestimadas pelo PRISM (TMP = 0. 88) e subestimadas pelo PIM (TMP = 1,02) e PIM2 (TMP = 1. 10). Encontramos a seguinte calibração através de decis de risco avaliadas pelo teste HosmerLemeshow goodness-of-fit c2 (8) = 9. 07 (p = 0,33); c2 (8) = 10. 8 (p = 0.21); c2 (8) = 12.78 (p = 0. 11) para o PRISM, PIM e PIM2, respectivamente. Conclusões: os três escores demonstraram adequada previsão de mortalidade em relação à sobrevida e uma boa calibração avaliadas pelo teste HosmerLemeshow goodness-of-fit. O PRISM previu melhor a mortalidade que o PIM ou PIM2, embora não significativo estatisticamente / Introduction: Although cancer is responsible for more deaths in children older than 1 year of age than any other disease, outcomes are improving. Improvements in survival rates and quality of life have been achieved due to early diagnosis, as well as aggressive therapies (chemotherapy, radiotherapy, surgery, bone marrow transplantation, and supportive measures). These advances have resulted in an increased need for critical care services for postoperative care, and complications of cancer or its therapy. Prognostic scoring tools have been used to predict outcome in patients who are admitted to PICUs. Although none of these models can be used to predict individual outcomes, they can assist physicians in discussions of prognosis and in clinical decision-making, and may improve the allocation of intensive care resources. Few studies have addressed the performance (calibration and discrimination properties) of prognostic scoring tools in cancer patients. Objective: To evaluate the performance of three mortality prediction tools (Pediatric Risk of Mortality - PRISM, Pediatric Index of Mortality - PIM, and PIM2) at a pediatric oncology intensive care unit (POICU). Method: Retrospective cohort study of all consecutive patients was admitted between January 1, 2004 and December 31, 2008; in a POICU at a tertiary care cancer hospital in Brazil. Results: All admissions to the POICU with a definite diagnosis of leukemia or tumor were included in the present study. Four hundred and fifty-one admissions among 260 patients were evaluated. The mortality rate was 5.3%. Prediction of mortality versus survival was assessed by calculating the area under the receiving operating characteristic curve (AUROC) for each model. The AUROC (95% Confidence Interval) for PRISM, PIM, and PIM2 were 0.89 (0.81-0.97), 0.81(0.73-0.90), and 0.81(0.72-0.90), respectively. The standardized mortality ratios (SMRs) were over-predicted by PRISM (SMR = 0.88) and under-predicted by PIM (SMR = 1.02) and PIM2 (SMR = 1.10). Calibration across deciles of risk intervals assessed by the HosmerLemeshow goodness-of-fit test showed c2 (8) = 9.07 (p = 0.33); c2 (8) = 10.8 (p= 0.21); c2 (8) = 12.78 (p=0.11) for PRISM, PIM, and PIM2, respectively. Conclusions: For the entire population, all three tools demonstrated adequate prediction of mortality versus survival and a good calibration assessed by the HosmerLemeshow goodness-of-fit test. PRISM score predicted mortality better than PIM or PIM2, although not significantly so
36

Estudo comparativo entre três distintas populações de candidatos a transplante hepático : avaliando a dinâmica da lista de espera em um hospital universitário

Arruda, Soraia January 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O transplante hepático (TxH) vem mudando o curso de doenças graves, incapacitantes e potencialmente fatais, se tornando o tratamento de escolha quando há falência do órgão. OBJETIVO: Comparar as taxas de TxH, exclusão e sobrevida entre candidatos com cirrose descompensada (CIR), situações especiais (SPE) e carcinoma hepatocelular (HCC). MÉTODOS:Foram realizados dois estudos em 358 pacientes: uma coorte retrospectiva (agosto de 2008 - julho de 2009, incluindo 189 pacientes listados) e uma prospectiva (de novembro de 2012 a maio de 2014, com um período de acompanhamento até novembro de 2015, incluindo 169 candidatos a transplante hepático, comparando CIR, HCC e SPE. Foram avaliadas as seguintes variáveis: K-in (taxas de entrada da lista de espera: K-1in se CIR, K-2in se HCC e K-3in se SPE); K-out (taxa de TxH); K-1out (drop out no grupo CIR); K-2out (drop out no grupo HCC) e K-3out(drop out no grupo SPE). RESULTADOS: Na coorte retrospectiva, 112 casos (59,3%) tinham CIR, 63 (33,3%) com HCC e 14 (7,4%) se enquadraram em SPE. Os tempos médios de avaliação até a inscrição em lista para TxH foram 194 dias (IC 95% 152-236), 36 dias (IC95% 21-50) e 98 dias (IC95% 0-308) para CIR, HCC e SPE, respectivamente (P <0,001). Dos 86 pacientes transplantados (K-out = 45,5%), 31 tinham CIR (K-1in = 27,7%), 44 HCC (K-2in = 69,8%) e 11 SPE (K-3in = 88,6%) (P <0,001). As taxas de drop out foram maiores em CIR (K-1out = 64,3%, K-2out = 30,2%, K-3out = 21,4%, P <0,001). O hazar ratio (HR) para TxH foi 85% (IC95% 1,35-2,55) maior em HCC do que CIR. Na coorte prospectiva, 110 dos 167 pacientes avaliados foram listados (K-in = 65,9%). Os tempos médios de avaliação foram de 783 dias (IC95% 330-1236), 52 dias (IC95% 17-87) e 184 dias (IC95% 19-349) para CIR, HCC e SPE, respectivamente (P <0,001). Em relação ao TxH, o K1-in foi 21,7%, K2-in, 76,4% e K3-in, 92,3 % (P <0,001). K-out foi 57,3% (63/110), K1-out = 50%, K2-out = 21,1% e K3-out = 3,84% (P <0,001). HR para TxH foi 329% superior em HCC do que CIR (HR = 4,29; IC95%: 2,74-6,72). CONCLUSÃO: Neste estudo, os pacientes com cirrose descompensada tiveram um tempo de avaliação para transplante significativamente maior que os outros grupos avaliados, bem como maior taxa de drop out em lista. A taxa de transplante foi significativamente menor nos pacientes com cirrose descompensada, demonstrando que as políticas de alocação de órgãos merecem ser revistas. / INTRODUCTION: Liver transplantation (LT) has been changing the course of serious, incapacitating and potentially fatal diseases becoming the treatment of choice when there is organ failure. AIM: To compare transplant, delisting, and survival rates between candidates with decompensated cirrhosis (CIR), special conditions (SPE), and hepatocellular carcinoma (HCC). METHODS: We carried out two studies with 358 patientes: a retrospective one (Aug 2008-Jul 2009, including 189 enlisted patients) and another prospective (Nov 2012-May 2014, with a follow-up period up to Nov 2015, including 169 LT candidates), comparing CIR, HCC, and SPE. The following variables were assessed: K-in (rates of waitlist entry – K-1in if CIR, K-2in if HCC, and K-3in if SPE); K-out (rate of LT); K-1out (drop-out in CIR); K-2out (drop-out in HCC); and K-3 out (drop-out in SPE). RESULTS: In the retrospective study, 112 cases (59.3%) were due to CIR, 63 (33.3%) to HCC, and 14 (7.4%) to SPE. The average time from selection to enlisting was 194 days (CI95% 152-236), 36 days (CI95% 21-50), and 98 days (CI95% 0-308) for CIR, HCC, and SPE, respectively (P<0.001). Of the 86 transplanted patients (K-out = 45.5%), 31 had CIR (K-1in = 27.7%), 44 HCC (K-2in = 69.8%), and 11 SPE (K-3in = 88.6%) (P<0.001). Drop-out rates were higher in CIR (K-1out = 64.3%, K-2out = 30.2%, K-3out = 21.4%, P<0.001). The hazar ratio (HR) for LT was 85% (CI95% 1.35-2.55) higher in HCC than CIR. In the prospective study, 110 out of 167 evaluated patients were enlisted (K-in = 65.9%). The average time from selection to enlisting was 783 days (CI95% 330-1236), 52 days (CI95% 17-87), and 184 days (CI95% 19-349) for CIR, HCC, and SPE, respectively (P<0.001). Regarding LT, K1-in was 21.7%, K2-in, 76.4%, and K3-in, 92.3% (P<0.001). K-out was 57.3% (63/110), K1-out = 50%, K2-out = 21.1%, and K3-out = 3.84% (P<0.001). HR for LT was 329% times higher in HCC than CIR (HR = 4.29; CI95% 2.74–6.72).CONCLUSION: In this study, patients with decompensated cirrhosis had a time evaluation for transplantation significantly higher than other evaluated groups as well as a higher rate of waiting list drop out. Transplant rate was significantly lower in patients with decompensated cirrhosis, demonstrating that organ allocation policies deserve to be reviewed.
37

Avaliação dos marcadores prognósticos de pacientes com DPOC no período de nove anos / Assessment of prognostic markers after nine years in COPD patients

Prudente, Robson Aparecido [UNESP] 23 February 2016 (has links)
Submitted by ROBSON APARECIDO PRUDENTE null (robsonapp@fmb.unesp.br) on 2016-03-11T01:35:45Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Robson final.docx: 475679 bytes, checksum: d995d8fcb3a3e1a760cac44a6329531e (MD5) / Rejected by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: A versão final da dissertação/tese deve ser submetida no formato PDF (Portable Document Format). O arquivo PDF não deve estar protegido e a dissertação/tese deve estar em um único arquivo, inclusive os apêndices e anexos, se houver. Por favor, corrija o formato do arquivo e realize uma nova submissão. Agradecemos a compreensão. on 2016-03-14T17:17:18Z (GMT) / Submitted by ROBSON APARECIDO PRUDENTE null (robsonapp@fmb.unesp.br) on 2016-03-14T22:22:40Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Robson final.docx: 475679 bytes, checksum: d995d8fcb3a3e1a760cac44a6329531e (MD5) / Rejected by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: A versão final da dissertação/tese deve ser submetida no formato PDF (Portable Document Format). O arquivo PDF não deve estar protegido e a dissertação/tese deve estar em um único arquivo, inclusive os apêndices e anexos, se houver. Por favor, corrija o formato do arquivo e realize uma nova submissão. Agradecemos a compreensão. on 2016-03-15T17:30:45Z (GMT) / Submitted by ROBSON APARECIDO PRUDENTE (robsonapp@fmb.unesp.br) on 2016-03-24T14:37:23Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Robson final.pdf: 1285743 bytes, checksum: b8cf9236e64b6e1484dd54047e94246c (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-03-24T17:49:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 prudente_ra_me_bot.pdf: 1285743 bytes, checksum: b8cf9236e64b6e1484dd54047e94246c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-24T17:49:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 prudente_ra_me_bot.pdf: 1285743 bytes, checksum: b8cf9236e64b6e1484dd54047e94246c (MD5) Previous issue date: 2016-02-23 / As manifestações locais e sistêmicas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) são bem relatadas na literatura, entretanto, há poucos estudos que avaliaram a evolução de seus marcadores prognósticos por períodos acima de cinco anos. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar os marcadores prognósticos de pacientes com DPOC durante o período de nove anos e identificar os preditores de mortalidade. Os pacientes foram avaliados no momento basal e após nove anos por meio de avaliação clínica, espirometria, composição corporal, distância percorrida em seis minutos (DP6), qualidade de vida, intensidade de dispneia, Índice BODE e comorbidades pelo Índice Charlson. Dos 133 pacientes incluídos no início do estudo não foi possível identificar a causa do óbito e o tempo de vida de 23 indivíduos, portanto, 110 foram incluídos na análise dos preditores de mortalidade e, para avaliação dos marcadores prognósticos, foram incluídos 33 indivíduos, uma vez que 64 morreram, 23 perderam seguimento, 12 recusaram participar e um paciente foi excluído em decorrência de exacerbações recorrentes. Após nove anos foi identificada piora da espirometria, da oximetria de pulso, da DP6, da qualidade de vida e da intensidade da dispneia (p<0,001). Além disso, houve aumento no Índice Charlson [3 (2-4) vs 4 (3-5); p<0,001)] e na massa magra corporal [(41,1±6,4 vs 47,7±7,9; p<0,001)]. Os modelos de regressão de Cox foram ajustados para o gênero masculino, idade e SpO2. Foram avaliadas a associação do Índice BODE e as variáveis que o constitui, Índice GOLD, Índice de Charlson e número de exacerbações nos três primeiros anos de seguimento com o risco de mortalidade. Identificou-se que o Índice de Massa Corporal ≤ 21kg/m2, a maior gravidade do Índice BODE, o maior número de exacerbações nos três primeiros anos de seguimento e no Índice Charlson estiveram associados com maior risco de mortalidade. / Local and systemic manifestations of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) are well reported in the literature; however, there are few studies that evaluated the evolution of their prognostic markers above five years. Thus, the aim of this study was to evaluate the prognostic markers in COPD patients over nine years and identify predictors of mortality. Patients were evaluated at baseline and after nine years by clinical evaluation, spirometry, evaluation of body composition, six-minute walk distance (6MWD), quality of life, dyspnea intensity, BODE index and Charlson comorbidity index. Of the 133 patients included in the baseline was not possible to identify the cause of death and the lifetime of 23 individuals, therefore, 110 were included in the analysis of predictors of mortality and to evaluate the prognostic markers were included 33 individuals, as it 64 died, 23 lost follow-up, 12 refused to participate and one patient was excluded because of recurrent exacerbations. After nine years we identified significant worsening in spirometry, pulse oximetry, 6MWD, quality of life and dyspnea intensity (p <0.001). Furthermore, there were an increase in Charlson Index [3 (2-4) vs 4 (3-5); p <0.001)] and in the fat-free body mass [(41.1 ± 6.4 vs. 47.7 ± 7.9; p <0.001)]. The Cox regression models was adjusted by male gender, age and SpO2. We assessed the association of BODE index and variables that constitute, GOLD index, Charlson index and number of exacerbations in the first three years of follow-up and the risk of mortality. We identified the body mass index ≤ 21kg / m2, higher values of the BODE index, highest number of exacerbations in the first three years of follow-up and the higher Charlson index were associated with increased risk of mortality.
38

Pedômetro como preditor de mortalidade na DPOC

Nyssen, Samantha Maria 22 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Retido.pdf: 19733 bytes, checksum: 6aad255badc436a06364517de2344ab6 (MD5) Previous issue date: 2013-02-22 / Financiadora de Estudos e Projetos / Objectives: To compare groups with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) who achieved or not the minimum recommendation of 4580 steps per day, recorded by pedometer, with the BODE index variables and their body mass index (BMI), distance covered in 6-minute walk test (6MWT), dyspnea sensation by scale modified Medical Research Council (mMRC) and forced expiratory volume in one second (FEV1). Furthermore, analyzing the correlation between the number of steps with subjective questionnaires of physical activity, age, BODE index and its variables. Methods: Cross-sectional study were evaluated 30 COPD patients divided into group 1 (&#8805; 4580 steps) and group 2 (<4580 steps), by monitoring with pedometer, short International Physical Activity Questionnaire (IPAQ short) and modified Baecke questionnaire, Index BODE and its variables. The difference analyzes were performed using the Mann-Whitney test or unpaired t test, correlations by Pearson or Spearman test (p <0.05). Results: There were no differences between the groups in relation to the classification score and BODE index and its variables (BMI, FEV1 and mMRC), modified Baecke questionnaire (total score, sports fields and home) and the IPAQ short score (metabolic equivalent domains (MET) in moderate and vigorous activity per week). We observed higher values for group 2 in the modified Baecke questionnaire (leisure domain) and age, and lower values of distance covered in 6MWT, % predicted 6MWT and in the scores IPAQ short domain (MET walk in during the week and total score). It found a weak correlation between the IPAQ short with the number of steps (r = 0.399), with age (r = -0.459), with 6MWT (r = 0.446) and % predicted 6MWT (r = 0.422). Conclusions: The value of 4580 steps suggested in the literature, was not sensitive to reflect differences between the groups when compared with established predictors of mortality. The IPAQ short can be an acceptable and feasible to measure the level of physical activity in patients with COPD. / Comparar grupos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) que atingiram ou não a recomendação mínima de 4580 passos diários, registrados pelo pedômetro, com o Índice BODE e suas variáveis: índice de massa corpórea (IMC), distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (TC6), sensação de dispneia pela escala Medical Research Council modified (mMRC) e volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1). Além disso, analisar a correlação entre o número de passos com os questionários subjetivos de atividade física, idade, Índice BODE e suas variáveis. Métodos: Estudo transversal no qual foram avaliados 30 pacientes DPOC, divididos em: grupo 1 (&#8805; 4580 passos) e grupo 2 (<4580 passos), por meio da monitorização com pedômetro, questionários International Physical Activity Questionnaire (IPAQ curto) e Baecke modificado, Índice BODE e suas variáveis. As análises de diferença foram realizadas pelo teste de Mann-Whitney ou teste t não pareado, as correlações pelo teste de Spearman ou Pearson (p<0,05). Resultados: Não houve diferenças entre os grupos, em relação à classificação e a pontuação do índice BODE e suas variáveis (IMC, VEF1 e mMRC), questionário Baecke modificado (escore total, domínios esporte e lar) e pontuação do IPAQ curto (domínios equivalentes metabólicos (MET) em atividades moderadas e vigorosas na semana). Observaram-se maiores valores para o grupo 2 no questionário Baecke modificado (domínio lazer) e idade, e menores valores de distância percorrida no TC6, % previsto no TC6 e pontuações IPAQ curto (domínio de MET na caminhada durante a semana e pontuação total). Constatou-se correlação fraca entre o questionário IPAQ curto com o número de passos (r =0,399), com a idade (r=-0,459), com TC6 (r=0,446) e % prev. TC6 (r=0,422). Conclusões: O valor de 4580 passos sugeridos na literatura, não foi sensível para refletir diferenças entre os grupos quando comparado com preditores de mortalidade estabelecidos. O questionário IPAQ curto pode ser uma alternativa aceitável e viável para mensurar o nível de atividade física em pacientes com DPOC.
39

Estudo comparativo entre três distintas populações de candidatos a transplante hepático : avaliando a dinâmica da lista de espera em um hospital universitário

Arruda, Soraia January 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O transplante hepático (TxH) vem mudando o curso de doenças graves, incapacitantes e potencialmente fatais, se tornando o tratamento de escolha quando há falência do órgão. OBJETIVO: Comparar as taxas de TxH, exclusão e sobrevida entre candidatos com cirrose descompensada (CIR), situações especiais (SPE) e carcinoma hepatocelular (HCC). MÉTODOS:Foram realizados dois estudos em 358 pacientes: uma coorte retrospectiva (agosto de 2008 - julho de 2009, incluindo 189 pacientes listados) e uma prospectiva (de novembro de 2012 a maio de 2014, com um período de acompanhamento até novembro de 2015, incluindo 169 candidatos a transplante hepático, comparando CIR, HCC e SPE. Foram avaliadas as seguintes variáveis: K-in (taxas de entrada da lista de espera: K-1in se CIR, K-2in se HCC e K-3in se SPE); K-out (taxa de TxH); K-1out (drop out no grupo CIR); K-2out (drop out no grupo HCC) e K-3out(drop out no grupo SPE). RESULTADOS: Na coorte retrospectiva, 112 casos (59,3%) tinham CIR, 63 (33,3%) com HCC e 14 (7,4%) se enquadraram em SPE. Os tempos médios de avaliação até a inscrição em lista para TxH foram 194 dias (IC 95% 152-236), 36 dias (IC95% 21-50) e 98 dias (IC95% 0-308) para CIR, HCC e SPE, respectivamente (P <0,001). Dos 86 pacientes transplantados (K-out = 45,5%), 31 tinham CIR (K-1in = 27,7%), 44 HCC (K-2in = 69,8%) e 11 SPE (K-3in = 88,6%) (P <0,001). As taxas de drop out foram maiores em CIR (K-1out = 64,3%, K-2out = 30,2%, K-3out = 21,4%, P <0,001). O hazar ratio (HR) para TxH foi 85% (IC95% 1,35-2,55) maior em HCC do que CIR. Na coorte prospectiva, 110 dos 167 pacientes avaliados foram listados (K-in = 65,9%). Os tempos médios de avaliação foram de 783 dias (IC95% 330-1236), 52 dias (IC95% 17-87) e 184 dias (IC95% 19-349) para CIR, HCC e SPE, respectivamente (P <0,001). Em relação ao TxH, o K1-in foi 21,7%, K2-in, 76,4% e K3-in, 92,3 % (P <0,001). K-out foi 57,3% (63/110), K1-out = 50%, K2-out = 21,1% e K3-out = 3,84% (P <0,001). HR para TxH foi 329% superior em HCC do que CIR (HR = 4,29; IC95%: 2,74-6,72). CONCLUSÃO: Neste estudo, os pacientes com cirrose descompensada tiveram um tempo de avaliação para transplante significativamente maior que os outros grupos avaliados, bem como maior taxa de drop out em lista. A taxa de transplante foi significativamente menor nos pacientes com cirrose descompensada, demonstrando que as políticas de alocação de órgãos merecem ser revistas. / INTRODUCTION: Liver transplantation (LT) has been changing the course of serious, incapacitating and potentially fatal diseases becoming the treatment of choice when there is organ failure. AIM: To compare transplant, delisting, and survival rates between candidates with decompensated cirrhosis (CIR), special conditions (SPE), and hepatocellular carcinoma (HCC). METHODS: We carried out two studies with 358 patientes: a retrospective one (Aug 2008-Jul 2009, including 189 enlisted patients) and another prospective (Nov 2012-May 2014, with a follow-up period up to Nov 2015, including 169 LT candidates), comparing CIR, HCC, and SPE. The following variables were assessed: K-in (rates of waitlist entry – K-1in if CIR, K-2in if HCC, and K-3in if SPE); K-out (rate of LT); K-1out (drop-out in CIR); K-2out (drop-out in HCC); and K-3 out (drop-out in SPE). RESULTS: In the retrospective study, 112 cases (59.3%) were due to CIR, 63 (33.3%) to HCC, and 14 (7.4%) to SPE. The average time from selection to enlisting was 194 days (CI95% 152-236), 36 days (CI95% 21-50), and 98 days (CI95% 0-308) for CIR, HCC, and SPE, respectively (P<0.001). Of the 86 transplanted patients (K-out = 45.5%), 31 had CIR (K-1in = 27.7%), 44 HCC (K-2in = 69.8%), and 11 SPE (K-3in = 88.6%) (P<0.001). Drop-out rates were higher in CIR (K-1out = 64.3%, K-2out = 30.2%, K-3out = 21.4%, P<0.001). The hazar ratio (HR) for LT was 85% (CI95% 1.35-2.55) higher in HCC than CIR. In the prospective study, 110 out of 167 evaluated patients were enlisted (K-in = 65.9%). The average time from selection to enlisting was 783 days (CI95% 330-1236), 52 days (CI95% 17-87), and 184 days (CI95% 19-349) for CIR, HCC, and SPE, respectively (P<0.001). Regarding LT, K1-in was 21.7%, K2-in, 76.4%, and K3-in, 92.3% (P<0.001). K-out was 57.3% (63/110), K1-out = 50%, K2-out = 21.1%, and K3-out = 3.84% (P<0.001). HR for LT was 329% times higher in HCC than CIR (HR = 4.29; CI95% 2.74–6.72).CONCLUSION: In this study, patients with decompensated cirrhosis had a time evaluation for transplantation significantly higher than other evaluated groups as well as a higher rate of waiting list drop out. Transplant rate was significantly lower in patients with decompensated cirrhosis, demonstrating that organ allocation policies deserve to be reviewed.
40

Gravidade das vítimas de trauma admitidas em Unidades de Terapia Intensiva: estudo comparativo entre diferentes índices / Severity of trauma victims admitted in the Intensive Care Units: a comparative study among different indexes

Lilia de Souza Nogueira 29 April 2008 (has links)
A importância da aplicação de índices de gravidade em vítimas de trauma admitidas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para comunicar a gravidade das lesões e avaliar a assistência prestada, motivou este estudo que teve como objetivos: caracterizar essas vítimas quanto aos dados demográficos e clínicos, incluindo as informações relacionadas aos índices prognósticos; comparar o desempenho do Injury Severity Score (ISS) perante ao New Injury Severity Score (NISS) e, também do Simplified Acute Physiology Score II (SAPS II) perante o Logistic Organ Dysfunction System (LODS) para predizer a mortalidade, o tempo de permanência em UTIs, e, identificar quais índices foram os mais efetivos para estimar esses desfechos. Foram estudadas, retrospectivamente, vítimas de trauma, maiores de 18 anos, admitidas nas UTIs do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre, junho a dezembro de 2006, pela análise dos prontuários. A casuística compôs-se de 185 vítimas. Os resultados mostraram maior freqüência de indivíduos jovens (idade média de 38,95 anos), do sexo masculino (76,76%), procedentes do Centro Cirúrgico (57,84%) e submetidos a algum tipo de tratamento cirúrgico (79,46%). As causas externas predominantes foram os acidentes de transporte (63,79%), quedas (15,13%) e agressões (11,90%). A taxa de mortalidade na UTI foi de 21,08% e no hospital, 21,62%. Dos que receberam alta da UTI, a maior parte foi encaminhada à unidade de internação. A média de tempo de internação na UTI foi de 16,55 dias e, no hospital, 21,71 dias. Um total de 14,60% das vítimas permaneceu internado por mais de 30 dias na UTI e, 21,08%, no hospital. Na análise dos indicadores de gravidade, a pontuação média do risco de morte calculado pelo SAPS II foi de 22,85% e, pelo LODS, 21,14%. O LODS superou o SAPS II nessa pontuação em 106 vítimas (57,30%). De acordo com o ISS e o NISS, vítimas com escore >= 16 totalizaram 61,62% e 84,33%, respectivamente. A pontuação NISS foi superior a ISS em 127 vítimas (68,65%). A maior parte das vítimas teve três regiões corpóreas lesadas (27,02%), sendo a região da cabeça/pescoço a mais atingida (61,08%). Quanto aos resultados do LODS, a maior parte apresentou dois sistemas comprometidos (29,72%), sendo o pulmonar o mais afetado (70,81%). ISS e NISS apresentaram desempenho semelhante e não mostraram boa capacidade discriminatória para ocorrência de óbito e tempo de permanência em UTIs. SAPS II e LODS, também, foram semelhantes em seu desempenho e não discriminaram adequadamente os pacientes, segundo o tempo de internação, embora mostrassem boa capacidade discriminatória para ocorrência de óbito nas UTIs. Ao comparar os quatro índices, identificou-se que SAPS II e LODS estimaram melhor a mortalidade em UTIs, porém, quanto ao tempo de permanência nas unidades, não houve diferenças entre os índices. Como conclusão, os resultados apontaram para o uso preferencial do SAPS II e do LODS quando vítimas de trauma são internadas em UTI / The importance of the application of severity indexes for trauma victims admitted to Intensive Care Units (ICU), to communicate the severity of the injuries and evaluate the assistance rendered, motivated this study which had as its objective; to characterize these victims according to demographic and clinical data including information related to the prognostic indexes; to compare the performance of the Injury Severity Score (ISS) against the New Injury Severity Score (NISS) and also the Simplified Acute Physiology Score II (SAPS II) against the Logistic Organ Dysfunction System (LODS) to predict mortality and the Length of Stay (LOS) in the ICUs, and to identify which of these indexes were more effective in estimating the outcomes. This retrospective study included 185 trauma victims, over the age of 18, admitted to Intensive Care Units of the \"Hospital das Clinicas\" of the Medical School of the University of Sao Paulo, between the months of June to December 2006 through the use of patient records. The results showed that the largest frequency was young adults (average age 38.95 years) male gender (76.76%) coming from operating rooms (57.84%) who underwent some type of surgical treatment (79.46%). The external causes were predominantly from motor vehicle accidents (63.79%), falls (15.13%) and acts of aggression (11.90%). The mortality rate in the ICU and in the hospital was 21.08% and 21.62% respectively. Of those who were discharged from the ICU, the majority were transferred to other units of the hospital. The average LOS in the ICU and in the hospital was 16.55 days and 21.71 days respectively. A total of 14.60% of the victims remained in the ICU for more than 30 days and 21.08% remained in the hospital. During analysis of the severity indexes, the average score for risk of mortality, calculated by SAPS II, was 22.85% and by LODS 21.14% which surpassed SAPS II in 106 of the victims (57.30%). According to ISS and NISS, the victims with scores equal to or greater than 16 totaled 61.62% and 84.33 % respectively. NISS scores were superior to ISS in 127 of the victims (68.65%). The majority of the victims had 3 corporal regions with injuries (27.02%) with the head/neck being the most prevalent (61.08%). According to the LODS results, the majority showed 2 systems compromised (29.72%), with the lungs being the most affected (70.81%). ISS and NISS presented a similar performance and did not present a good capacity to discriminate mortality and LOS in the ICUs. SAPS II and LODS were also similar in their performance and did not adequately discriminate the patients in reference to LOS, although it did show a good capacity to discriminate mortality in the ICUs. When comparing the 4 indexes, SAPS II and LODS better estimated the mortality in the ICUs however, regarding the LOS; there were no differences between the indexes. In conclusion, the results indicate a preferential use of SAPS II and LODS when trauma victims are interned in the ICU

Page generated in 0.1185 seconds