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Avaliação do índice tornozelo/braço em portadores de esquistossomose mansônica hepatoesplênicaFerraz de Vasconcelos, Adriana January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Em portadores de esquistossomose mansônica hepatoesplênica (EMH), os níveis plasmáticos do colesterol total e
esterificado, e de lecitina: colesterol aciltransferase (LCAT) estão diminuídos, sugerindo que a EMH exerça
efeito protetor contra a aterosclerose. O objetivo do estudo foi avaliar o índice tornozelo-braço (ITB) em
portadores de EMH, operados e não operados (grupos I e II), e em não portadores de EMH (grupo III). Foram
avaliados os ITB de 116 membros inferiores de 58 voluntários, através de duas técnicas (I e II), distribuídos da
seguinte forma: grupo I: 17 pacientes, com média de idades de 44,8±10,5 anos; grupo II, 21 pacientes, com
média de idades de 38,0±12,8 anos, e grupo III 20 voluntários sadios, com média de idades de 37,0±13,5 anos.
Na técnica I, o ITB tomou-se a maior pressão sistólica do tornozelo, aferidas nas artérias tibial posterior e
pediosa, e a maior pressão encontrada em um dos membros superiores. Na técnica II, foram utilizadas a menor
pressão do tornozelo e a maior pressão braquial. Além dos ITB, foi medido o índice de massa corporal (IMC) e
avaliado os fatores de riscos associados à aterosclerose. As médias do peso e IMC foram maiores no grupo
controle (p<0,005). Em relação às doenças e fatores de riscos associados à aterosclerose, nenhum voluntário
apresentou diabetes, doença coronariana e acidente vascular cerebral nos três grupos. A hipertensão arterial
sistêmica (HAS) e o hábito de fumar foram mais freqüentes no grupo II, ocorrendo em oito pacientes (38,0%) e
em dois pacientes (9,5%), respectivamente; sem diferença entre os grupos (p>0,05). Quando se utilizou a técnica
I para medir o ITB, a maioria dos membros (77,6%) apresentou índices normais (0,9 e 1,2), 19% apresentaram
índices >1,2 e 3,4% apresentaram aterosclerose periférica (ITB <0,9). Quando se utilizou a técnica II, a maioria
dos membros (73,3%) apresentou valores normais de ITB, 8,6% apresentaram ITB >1,2 e 18,1% apresentaram
ITB <0,9 (p>0,05). Quando se comparou os grupos, utilizando-se a técnica I, não se observou ITB <0,9 em
nenhum dos três grupos. Quando se utilizou a técnica II, ITB <0,9 foi observado em 5 (29,4%), 5 (23,8%) e em
5(25%) dos pacientes dos grupos I, II e III, respectivamente (p>0,05). Pode-se concluir que não houve diferença
significante entre os grupos em relação ao ITB, quando se utilizou as técnicas I e II. Houve tendência a maior
sensibilidade para se diagnosticar aterosclerose periférica quando se utilizou a técnica II enquanto que a técnica I
avaliou melhor o estado funcional do membro
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Detecção precoce da aterosclerose por utrassonografia Doppler em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana em uso de terapia antirretrovialTenorio Albuquerque Godoi Berenguer de Barros e Silva, Emmanuelle 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) têm morbi-mortalidade aumentada por aterosclerose precoce e eventos cardiovasculares a ela associados. As alterações na parede arterial ocorrem silenciosamente, mas podem ser visualizadas no modo-B da ultrassografia, através da medida do complexo médio-intimal (CMI). Estas precedem os eventos clínicos, que já são conseqüência da doença aterosclerótica avançada. A mortalidade aumentada em indivíduos com HIV por eventos cardiovasculares em jovens, muitas vezes sem fatores de risco clássicos para a aterosclerose, é motivo de preocupação. Não está claro, porém qual a real contribuição da terapia antiretroviral potente (TARV) e do HIV no aumento do risco de doença cardiovascular. A medida do CMI e do índice tornozelo-braço (ITB) por meio da ultrassonografia (USG) são marcadores não-invasivos e precoces da aterosclerose e podem refletir no aumento do risco cardiovascular global. Foram selecionados 70 pacientes com HIV em uso de antirretroviral (ARV) por mais de cinco anos (casos) e 70 indivíduos sem HIV (controles), pareados por sexo e idade. Todos os indivíduos foram avaliados através da medida do CMI em carótidas comuns, internas, femorais e subclávia direita (origem e segmento médio). Foram realizadas as medidas manual e automática do CMI nas carótidas comuns e também foi calculado o ITB. Os fatores de risco clássicos de aterosclerose e as características específicas dos infectados pelo HIV (tempo de doença, tempo de tratamento, tipo de tratamento ARV, uso de inibidor de protease - IP) foram avaliados. O ITB foi aumentado em um único paciente do grupo de casos (0,7%). A média do ITB no membro inferior direito foi de 1,082 e no membro inferior esquerdo de 1,077. Não houve alteração do ITB no grupo controle. O CMI em carótida comum não foi espessado em nenhum indivíduo. A média do CMI na carótida comum direita (CCD) foi de 0,51mm e na carótida comum esquerda foi de 0,53mm. A média automática do CMI da CCD nos casos mostrou-se significantemente menor do que a manual em diversos sítios de medição (subclávia direita origem, segmento médio e femoral), sendo clinicamente significativa apenas a diferença em relação à origem da subclávia direita (0,51mm vs 0,91mm) (p<0,001). Não existiu corelação significante da média automática do CMI da CCD com nenhuma das variáveis analisadas (tempo de HIV, tempo de tratamento com antirretroviral (ARV), uso de IP, uso irregular de ARV, uso de IP por mais de seis meses, classe atual de ARV, tipo de equema atual de tratamento, carga viral (CV) atual, maior CV, CD4 recente, menor CD4 e número de esquemas já utilizados), ou seja, nenhuma dessas variáveis interferem no valor do CMI. Os achados permitem concluir que os indivíduos infectados pelo HIV não apresentam risco mais elevado de aterosclerose do que a população controle, levando em consideração os fatores de risco clássicos da aterosclerose e as características específicas dos infectados pelo HIV nesta população. Comparando a média automática da CCD com as manuais não houve variação clinicamente significativa (menos de 0,1mm). Comparando a média automática da CCD com outros sítios (subclávia origem, segmento médio e femoral comum) a diferença foi estatisticamente e clinicamente significante na origem da subclávia direita. Como o espessamento do CMI em origem de subclávia direita ocorreu em casos e controles estudos complementares são necessários para confirmar se este é realmente um sítio de detecção mais precoce
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Uso do índice tornozelo-braquial (ITB) e da variabilidade pressórica na avaliação de hipertensos : associação com dados de hipertrofia ventricular esquerda e função diastólicaWittke, Estefania Inez January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Uso do índice tornozelo-braquial (ITB) e da variabilidade pressórica na avaliação de hipertensos : associação com dados de hipertrofia ventricular esquerda e função diastólicaWittke, Estefania Inez January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Uso do índice tornozelo-braquial (ITB) e da variabilidade pressórica na avaliação de hipertensos : associação com dados de hipertrofia ventricular esquerda e função diastólicaWittke, Estefania Inez January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Risco cardiovascular, adesão ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo e fragilidade em idosos hipertensos / Cardiovascular risk, adherence to antihypertensive medication and frailty in hypertensive elderlyCoelho, Thaís Cristina, 1983 22 August 2018 (has links)
Orientador: Luiz Cláudio Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T00:45:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A presença da hipertensão arterial sistêmica, doença arterial periférica e de outras comorbidades, podem potencializar as chamadas síndromes geriátricas, como a síndrome da fragilidade. Embora seja um fator de risco modificável para doenças cardiovasculares, o percentual de controle da pressão arterial é baixo, sendo uma das causas, a baixa adesão ao tratamento. Tendo em vista que estas condições estão relacionadas ao desenvolvimento de incapacidades, piora da qualidade de vida dos idosos e aumento dos custos para os serviços de saúde, o objetivo desse trabalho foi investigar as relações entre hipertensão arterial, risco cardiovascular e adesão ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo na fragilidade do idoso. Participaram do estudo 111 idosos hipertensos, usuários de um ambulatório de atenção secundária. Foram realizadas medidas da pressão arterial e do índice tornozelo-braço (ITB), índice de massa corporal, avaliação da adesão ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo através do Teste de Morisk-Green e dos critérios de fragilidade (perda de peso não intencional, fadiga, diminuição da força de preensão manual, lentidão de marcha e inatividade física). Idosos que apresentaram 3 ou mais critérios de fragilidade foram considerados frágeis, 1 ou 2 critérios foram considerados pré-frágeis e os que não apresentaram critério, não-frágeis. A média de idade foi de 73,4 ± 7,37 anos, sendo 85,6% dos idosos do sexo feminino. As médias da pressão arterial sistólica sentado e em pé foram de 129,96 ±20,46 mmHg e 139,37± 22,58 mmHg, respectivamente. A médias da pressão arterial diastólica sentada e em pé foram 68,12 ± 11,24 e 76,78 ± 10,91 mmHg. A média da pressão de pulso foi 61,84 ± 17,19 e do ITB foi de 1,10±0,10. A adesão ao tratamento medicamentoso foi de 56,7%. Foram considerados frágeis 13,5%, pré-frágeis 64% e não-frágeis 22,5% dos indivíduos. Houve diferença significativa entre os 3 grupos de fragilidade para as variáveis idade (p<0,001) e pressão arterial sistólica (p<0,041). Não foram encontradas diferenças significativas com relação ao índice tornozelobraço, índice de massa corporal e adesão ao tratamento medicamentoso. Maior faixa etária e maiores valores de pressão arterial sistólica foram encontrados em idosos hipertensos frágeis do que em idosos hipertensos não-frágeis. É necessário aprimorar o conhecimento sobre a relação entre doenças cardiovasculares e fragilidade para elaboração de estratégias de prevenção e controle de desfechos adversos nessa população / Abstract: Hypertension, peripheral arterial disease and other comorbidities, can potentiate the geriatric syndromes such as frailty. Although it is a modifiable risk factor for cardiovascular disease and even with evidence that antihypertensive treatment is effective, the percentage of blood pressure control is low due to poor adherence to treatment. Considering that these conditions are related to development of disabilities, decreased quality of life of older people and increased costs for health services, the objective of this study is to investigate the relationship between hypertension, cardiovascular risk and adherence to antihypertensive drug treatment in the frailty. The study included 111 hypertensive elderly users of an outpatient secondary care. There were performed blood pressure, ankle-brachial index and body mass index measurements, evaluation of adherence to antihypertensive drug treatment through the Morisk-Green test and frailty criteria (unintentional weight loss, fatigue, decreased grip strength, slowness of gait and physical inactivity). Elderly who presented three or more characteristics were considered frail, 1 or 2 characteristics were considered prefrail and none characteristics were not frail. The mean age was 73.4 ± 7.37 years, and 85.6% were women. As average systolic blood pressure sitting and standing were 129.96 ± 20.46 mmHg and 139.37 ± 22.58 mmHg, respectively. The average diastolic blood pressure sitting and standing were 68.12 ± 11.24 and 76.78 ± 10.91 mmHg. The average pulse pressure was 61.84 ± 17.19 and the ABI was 1.10 ± 0.10. Adherence to medication was 56.7%. 13.5% were considered frail, 64% pre-frail and 22.5% non-frail. There was significant differences among the 3 groups of frailty for age (p <0.001) and for systolic blood pressure (p <0.041). Significant differences were not found in the ankle brachial index, neither in body mass index nor in medication adherence. Higher age and higher systolic blood pressure were found in frail hypertensive elderly than in not frail hypertensive's elderly. It is necessary to improve the knowledge about the relationship between cardiovascular disease and frailty to develop strategies for prevention and control of adverse outcomes in this population / Mestrado / Gerontologia / Mestra em Gerontologia
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Validação das características definidoras do diagnóstico de enfermagem: perfusão tissular periférica ineficaz em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica sintomática / Validation of defining characteristics of the nursing diagnosis ineffective peripheral tissue perfusion in patients with peripheral arterial disease in the lower limbsSilva, Rita de Cassia Gengo e 10 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O diagnóstico de enfermagem Perfusão Tissular Periférica Ineficaz (PTPI) e suas características definidoras (CD) ainda não foram validados em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica dos membros inferiores (DAOMI), por meio de testes que avaliam a capacidade funcional e a função vascular arterial. OBJETIVO: Validar algumas CD de PTPI em pacientes com DAOMI sintomática e verificar sua importância na determinação desse diagnóstico de enfermagem. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram selecionados 65 pacientes com DAOMI (62,2 + 8,1 anos; 56,9% do sexo masculino; índice tornozelo-braquial - ITB = 0,59 + 0,14), nos quais a PTPI foi diagnosticada mediante a presença de claudicação intermitente e ITB < 0,90, e 17 indivíduos--controle (63,4 + 8,7 anos; 41,2% do sexo masculino; ITB = 1,14 + 0,08). Todos os participantes foram submetidos a exame físico, à medida do ITB, à avaliação de sua capacidade funcional e das propriedades funcionais das artérias. O ITB foi calculado para cada membro inferior, dividindo-se a maior pressão arterial do tornozelo pela maior pressão obtida nos braços; para análise considerou-se o pior ITB. Os pacientes com PTPI secundária à DAOMI foram divididos de acordo com o grau de prejuízo da circulação periférica. A capacidade funcional foi determinada por meio do teste de caminhada de seis minutos (TC6), registrando-se as distâncias percorridas, total e livre de dor. As propriedades funcionais das artérias foram avaliadas em termos da rigidez da parede (VOP C-F e VOP C-R), utilizando-se o Complior®, e da reatividade vascular, com a técnica de ultrassom vascular de alta resolução em condições basais, após manobra de hiperemia reativa e após administração sublingual de nitrato. A hiperemia reativa promove vasodilatação dependente do endotélio e é mediada pelo fluxo (DMF); por sua vez, o nitrato é um doador de óxido nítrico e causa vasodilatação independente do endotélio. RESULTADOS: A prevalência da CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi maior nos pacientes com PTPI do que nos indivíduos-controle (> 70,0% versus 5,3%, respectivamente, p < 0,0001). Ainda, observou-se que pacientes com PTPI percorreram menores distâncias no TC6 (265,1 + 77,4 versus 354,7 + 42,1 m, p < 0,001) e apresentaram maior VOP C-F (12,2 + 4,0 versus 9,6 + 2,2 m/s, p = 0,016), menor DMF (2,7 + 4,2% versus 6,1 + 5,4%, p = 0,014) e menor dilatação pós- -nitrato (14,3 + 8,4% versus 20,6 + 10,0%, p = 0,019). Na análise individual, verificou-se que a presença das CD associou-se à redução das distâncias percorridas no TC6, total e livre de dor, ao aumento da VOP C-F e a menores DMF e dilatação pós-nitrato. Na análise conjunta, pulsos pedioso e/ou tibial posterior ausentes ou filiformes foram preditivos de: (1) menor capacidade funcional, com redução de 61 metros na distância total percorrida e 124 metros na distância livre de dor; (2) maior rigidez da parede arterial, pois aumentou em 18% a média da VOP C-F; e (3) maior prejuízo da reatividade vascular, evidenciada pela redução de 2,6% na DMF. Além disso, a alteração na amplitude de algum pulso periférico ou sopro na artéria femoral esquerda aumentou 1.024 vezes a chance de ocorrência de PTPI. Observou-se que as distâncias, total e livre de dor, percorridas no TC6, a VOP C-F e a dilatação pós-nitrato associaram-se de forma significativa com o maior prejuízo da circulação periférica, verificado pelo ITB, sendo que o aumento de 1m na distância percorrida livre de dor reduziu em 0,8% (IC 95% = 0,985 - 0,998) a chance de prejuízo grave (ou moderado e grave) da circulação periférica. Já o aumento de 1m/s na VOP C-F elevou essa chance em 23,7% (IC 95% = 1,057 - 1,448). CONCLUSÃO: A CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi a mais relevante para o diagnóstico de enfermagem PTPI, pois apresentou maior prevalência, associou-se à maior limitação funcional e mostrou forte associação com alterações funcionais das artérias. / INTRODUCTION: The nursing diagnosis Ineffective Peripheral Tissue Perfusion (PTPI) and its defining characteristics (CD) have not yet been validated in patients with peripheral arterial obstructive disease (DAOP) in the lower limbs, through tests that evaluate functional capacity and arterial vascular function. OBJECTIVE: To validate some CD of PTPI in patients with symptomatic DAOP and verify the relevance of these characteristics in determining this nursing diagnosis. METHOD: 65 patients with DAOP were selected (62.2 + 8.1 years; 56.9% male; ankle brachial index - ABI = 0.59 + 0.14), in which PTPI was diagnosed considering the presence of intermittent claudication and ABI <0.90, and 17 control subjects (63.4 + 8.7 years; 41.2% male; ABI = 1.14 + 0.08). All participants were submitted to physical assessment, ABI measurement, evaluation of functional capacity and arteries functional properties. ABI was calculated for each leg, dividing the higher pressure of the ankle by the higher pressure of the arms, whereas the worst ABI was considered. Patients with ABI related to DAOP were split according to the impairment of peripheral circulation. Functional capacity was determined through the six-minute walk test (TC6). Total and pain free distances were recorded. Arteries funcional properties were evaluated in terms of arterial stiffness (C-F PWV and C-R PWV) using the Complior®, and in terms of vascular reactivity using high-resolution ultrasound in basal condition and after reactive hyperemia and sublingual administration of nitrate. Reactive hyperemia promotes endotlhelium dependent vasodilation which is flow mediate (DMF); nitrate is a nitric oxide donor and causes endothelium independent vasodilation. RESULTS: The prevalence of the CD absent or weak peripheral pulses was higher among patients with PTPI compared with control subjects (> 70.0% versus 5.3%, respectively, p < 0.001). Patients with PTPI traveled shorter distances in the TC6 (265.1 + 77.4 versus 354.7 + 42.1 m, p < 0.001), presented higher C-F PWV (12.2 + 4.0 versus 9.6 + 2.2 m/s, p = 0.016), lower FMD (2.7 + 4.2% versus 6.1 + 5.4%, p = 0.014) and lower post nitrate dilation (14.3 + 8.4% versus 20.6 + 10.0%, p = 0.019) than the control group. The individual analysis of CD showed that their presence were associated with reduction in the total and pain free walking distances in TC6, increased C-F PWV, and diminished FMD and post nitrate dilation. The absent or weak dorsalis pedis and/or posterior tibial arterial pulses in the cluster analysis predicted: (1) poor functional capacity, reduction of 61 meters in the total walking distance and 124 meters in the pain free walking distance; (2) higher arterial stiffness, because the average of C-F PWV increased 18%; and (3) greater impairment of vascular reactivity, evidenced by a reduction of 2.6% in the FMD. In addition, alteration in the amplitude of some peripheral pulse or bruit in the left femoral artery increased 1024 times the risk of PTPI. Total and pain free walking distances in the TC6, C-F PWV and the post nitrate dilation were significantly associated with greater impairment of peripheral circulation evaluated through ABI. An increase of 1m of pain free travelled distance reduced the risk of severe (or moderate and severe) impairment of peripheral circulation in 0.8% (CI 95% = 0.985 - 0.998), whereas an increase of 1m/s in the C-F PWV increased the risk by 23.7% (CI 95% = 1.057 - 1.448). CONCLUSION: The CD absent or weak peripheral pulses was the most relevant characteristic determining the nursing diagnosis PTPI because it presented the highest prevalence, was associated with reduced functional capacity, and presented a strong association with arteries functional alteration.
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Uso do índice tornozelo-braquial como preditor de eventos cardiovasculares no pós-operatório de cirurgias não cardíacas / Ankle-brachial index estimating cardiac complications after general surgeryCarmo, Gabriel Assis Lopes do 25 April 2014 (has links)
A avaliação perioperatória é uma etapa importante antes de encaminhar o paciente para a realização de uma operação. Algoritmos e escores podem ajudar durante este processo de estratificação de risco e na tomada de decisões. Entretanto, a maior parte deles foram descritos e desenvolvidos em um contexto diferente que pode não representar a realidade médico atual. O índice tornozelo-braquial (ITB) é capaz de quantificar o risco cardiovascular na população em geral. É um método barato e passível de ser realizado ambulatorialmente e poderia ser útil antes da realização de procedimentos cirúrgicos. O trabalho atual é um estudo observacional e prospectivo que avaliou pacientes de risco cardiovascular perioperatório intermediário a alto antes de serem submetidos a cirurgias não cardíacas. O ITB foi aferido em todos os pacientes. Um valor <=0,9 foi considerado alterado, definindo o grupo portador de doença arterial periférica. Os demais pacientes constituíram o grupo controle. Traçados eletrocardiográficos e dosagem sérica de troponina foram obtidos em todos os pacientes nas primeiras 72 horas após o procedimento. Todos os pacientes foram seguidos por um período de 30 dias, sendo o desfecho primário um combinado de eventos cardiovasculares (mortalidade cardiovascular, síndrome coronariana aguda, elevação isolada de troponina, insuficiência cardíaca descompensada, choque cardiogênico, arritmias instáveis, parada cardíaca não fatal, edema agudo de pulmão, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica descompensada). Foram avaliados 132 pacientes (61,3% do sexo masculino; idade média 65,4 anos). Durante o período de acompanhamento especificado 57,9% dos pacientes com ITB <= 0,9 apresentaram o desfecho primário vs 25,7% no grupo controle (p=0,011). Após análise multivariada por regressão logística, o odds ratio (OR) para a ocorrência desta complicação foi de 7,4 (IC 95% 2,2-25,0, p=0,001) e o valor de P para o teste de Hosmer-Lemeshow foi de 0,626. A elevação isolada de troponina foi o principal evento encontrado (78,9%). Análise de desfecho secundário mostrou um OR de 13,4 para a ocorrência de elevação isolada de troponina após regressão logística (IC 95% 3,0-59,9, p=0,001) com o valor de P do teste de Hosmer-Lemeshow de 0,922. Concluímos então que, no período perioperatório, a presença de ITB anormal está associado a pior prognóstico cardiovascular, principalmente devido à elevação isolada de troponina / Perioperative evaluation is an important step before referring a patient to surgery. Scores and algorithms can help during this process. However, most of them were developed in different context that may not represent the actual medical scenario. The ankle-brachial index (ABI) can quantify cardiovascular risk in general population. It is inexpensive and easy to perform in office care and could be useful before surgery. This is a prospective and observational study that evaluated intermediate to high cardiovascular risk patients referred for general surgery. ABI were performed in all patients before surgery. A value <= 0.9 was considered abnormal and defined the peripheral artery disease group, and the remaining patients constituted the control group. Troponin-I and electrocardiogram were provided in the first 72 hours. All patients were followed for 30 days and primary endpoint was a composite of cardiovascular events (cardiovascular mortality, acute coronary syndrome, isolated troponin elevation, decompensated heart failure, cardiogenic shock, unstable arrhythmias, non fatal cardiac arrest, pulmonary edema, stroke and peripheral artery disease decompensation). We evaluated 132 patients (61.3% male; mean age 65.4 years). During the specified period 57.9% of patients with ABI <= 0.9 had a cardiovascular event vs 25.7% in the control group (p=0.011). After logistic regression, the odds ratio (OR) was 7.4 (CI 95% 2.2-25.0, p=0.001) and Hosmer-Lemeshow P=0.626. Isolated troponin elevation was the main event (78.9%). Secondary analysis revealed an OR of 13.4 for the occurrence of secondary endpoint after logistic regression (CI 95% 3.0-59.9, p=0.001) and Hosmer-Lemeshow P = 0.922. In conclusion, in the perioperative setting, an abnormal ankle-brachial index is associated with a worse cardiovascular prognosis, especially due to isolated troponin elevation
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Risco cardiovascular na hipertensão do avental branco: avaliação do Índice Tornozelo Braquial / Cardiovascular risk in white coat hypertension evaluation of ankle brachial indexFreitas, Dayana 03 October 2012 (has links)
As alterações vasculares são complicações clínicas secundárias a elevação da pressão arterial que podem comprometer a capacidade funcional e aumentar o risco de mortalidade. Um instrumento utilizado como marcador de doença arterial obstrutiva periférica que vem merecendo amplo interesse clínico e científico é o Índice Tornozelo-Braquial (ITB). Segundo diretrizes para a prática clínica, valores de ITB <=0,9 ou >=1,3 são considerados patológicos e associados a uma alta incidência de morbimortalidade cardiovascular. Este estudo descritivo e de corte transversal teve por objetivo identificar o risco cardiovascular em hipertensos do avental branco por meio da determinação do ITB com uso de esfigmomanômetros oscilométricos automáticos. Foi desenvolvido em um município localizado ao Nordeste do Estado de São Paulo, no período de agosto de 2010 a junho de 2011. Os participantes foram divididos em normotensos, hipertensos e hipertensos do avental branco, classificados de acordo com o diagnóstico médico e resultado da Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). As variáveis investigadas foram: idade, cor da pele, situação familiar conjugal, naturalidade, índice de escolaridade, profissão, peso, estatura, circunferência abdominal, pressão arterial em braços e tornozelos e ITB. O cálculo do ITB foi realizado pela relação da maior pressão arterial sistólica (PAS) da artéria tibial posterior com a maior pressão sistólica das artérias braquiais. As análises descritivas foram realizadas por meio do pacote estatístico StatisticalPackage for the Social Sciences - SPSS, versão 15.0. Utilizou-se análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas e teste Tukey para comparações múltiplas das médias. O grau de relação linear nos escores de PAS e ITB foi verificado mediante a utilização do Coeficiente de Correlação de Pearson. Os resultados foram expressos como médias ± erros padrões das médias (EPM), e as diferenças consideradas estatisticamente significantes para p<0,05. Participaram do estudo 135 indivíduos, sendo 37% normotensos, 37% hipertensos e 26% hipertensos do avental branco. Em todos os grupos, a maioria dos participantes é do sexo feminino, de cor branca, vive com o cônjuge, é natural do estado de São Paulo, exerce atividades domésticas e tem ensino fundamental incompleto. Hipertensos do avental branco apresentam risco intermediário na análise de todas as variáveis clínicas estudadas. Apesar de não ter sido encontrada diferença significante na análise dos valores de ITB na comparação dos grupos, alterações compatíveis com doença arterial obstrutiva periférica e calcificação arterial foram observadas somente nos grupos hipertensão e hipertensão do avental branco. A análise do ITB de menor valor mostrou que 10% dos hipertensos e 5,7% dos hipertensos do avental branco apresentaram ITB<=0,9 e 6% dos hipertensos e 11,4% dos hipertensos do avental branco apresentaram ITB>1,3. Há correlação negativa entre os valores de PAS e ITB nos grupos hipertensão e hipertensão do avental branco. Estes achados remetem à premissa de que a hipertensão do avental branco não deve ser compreendida como uma condição benigna, sendo caracterizada por um quadro clínico que pode evoluir para hipertensão arterial estabelecida. A mensuração do ITB merece importância na abordagem clínica dos pacientes, devendo constituir um instrumento de avaliação do risco cardiovascular valorizado pelos profissionais na rotina dos serviços de saúde. / The vascular changes are secondary clinical complications of high blood pressure which can compromise the functional capacity and increase the risk of mortality. The Ankle-Brachial Index (ABI) is an instrument used as a marker of peripheral occlusive arterial disease which has attracted broad scientific and clinical interest. According to guidelines for clinical practice, ABI values <=0.9 or >=1.3 are considered pathological and associated with a high incidence of cardiovascular morbidity and mortality. This descriptive and cross-sectional study aimed at identifying cardiovascular risk in white coat hypertension by determining the ABI through the use of automatic oscillometric sphygmomanometers. The study was performed in a municipality located in the northeastern of the state of São Paulo, from August 2010 to June 2011. Participants were divided into normotensive, hypertensive, and white coat hypertensive subjects, classified according to the medical diagnosis and outcome of Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). The variables investigated were: age, color of skin, marital family situation, nationality, level of education, occupation, weight, height, waist circumference, ankle-brachial blood pressure and ABI. The calculation of ABI was performed by the ratio between the higher systolic blood pressure (SBP) of the posterior tibial artery and the highest systolic brachial artery. Descriptive analyzes were performed using the Statistical Package for Social Sciences Statistical Package - SPSS, version 15.0. The analysis of variance (ANOVA) was used for repeated measures and Tukey test for multiple comparisons of means. The degree of linear relationship in the scores of SBP and ABI was verified by using the Pearson correlation coefficient. The results were expressed as means ± standard errors of the mean (SEM), and the differences were considered statistically significant at p<0.05. The study included 135 subjects, 37% normotensive, 37% hypertensive and 26% white coat hypertensive subjects. In all groups, most participants are female, white, live with the spouse, from the state of São Paulo, housewives and have incomplete elementary education. White coat hypertensive subjects have intermediate risk in the analysis of all clinical variables studied. Although no significant difference was found in the analysis of ABI values in the comparison of groups, changes consistent with peripheral occlusive arterial disease and arterial calcification was observed only in the groups with hypertensive and white coat hypertensive subjects. The analysis of the lower ABI value showed that 10% of hypertensive subjects and 5.7% of white- coat hypertensive subjects had ABI<=0.9 and 6% of hypertensive subjects and 11.4% of white-coat hypertensive subjects had ABI>1.3 . There is a negative correlation between SBP and ABI in the groups of hypertensive and white coat hypertensive subjects. These findings relate to the premise that white coat hypertension should not be understood as a benign condition, being characterized by a clinical condition that can lead to established hypertension. The measurement of ABI deserves importance in clinical management of patients and should be a tool for assessing cardiovascular risk valued by professionals in the routine of health services.
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Variação do índice tornozelo-braquial pré e pós-hemodiálise: correlação com água corporal, cálcio do dialisato e sistema nervoso autônomo / Variation of the ankle-brachial index before and after hemodialysis: correlation with body water, dialysate calcium and autonomic nervous systemJimenez, Zaida Noemy Cabrera 24 November 2016 (has links)
Introdução: O índice de pressão tornozelo-braquial (ITB) é definido como a relação da maior pressão arterial sistólica nos membros inferiores sobre a maior pressão arterial sistólica nos membros superiores. O ITB, quando alterado, seja baixo ou alto, é capaz de marcar pacientes em hemodiálise (HD) com maior risco de mortalidade. Porém, alterações agudas deste índice na HD são pouco estudadas. Acreditamos que uma maior variabilidade do ITB possa refletir alterações funcionais dos vasos ou do sistema nervoso autônomo. Uma maior concentração de cálcio no dialisato, poderia levar a um maior estímulo simpático e influenciar o comportamento das variações agudas do ITB. O objetivo central do presente estudo foi analisar o comportamento do ITB pré vs. pós-diálise, tanto de forma absoluta quanto categórica (aumentar vs. baixar), em uma população de pacientes incidentes em HD, comparando uso de dialisato com concentrações de cálcio (Ca) 3,5 e 2,5 mEq/l. Métodos: Este foi um estudo prospectivo em que os pacientes foram estudados na HD do meio da semana, em duas semanas consecutivas, com banho na concentração de Ca de 3,5 e 2,5 mEq/l. Dados clínicos, demográficos, bioquímicos, além do ITB pré e pós HD, análise de fluidos corporais (por bioimpedância) e análise do sistema nervoso autônomo através de variabilidade de frequência cardíaca (obtida com Finometer®) foram obtidos. Resultados: Foram estudados 30 pacientes, com idade média de 47 ± 16 anos hipertensos na totalidade, 10% diabéticos. Anemia, hipocalcemia e altos níveis de fração N-terminal de peptídeo natriurético cerebral foram observados. A maior parte dos pacientes apresentaram pré diálise um ITB normal (entre 0,9 e 1,3), enquanto ITB alto ( > 1,3) foi encontrado em 16,7 a 23,3% e ITB baixo ( < 0,9) em 3,3 a 13,4% dos casos, dependendo da fase do estudo (Ca 3,5 ou 2,5 mEq/l). Não houve diferença na média do ITB pré vs. pós HD tanto com Ca 3,5 quanto com Ca 2,5 mEq/l (p=0,888 e p=0,712, respectivamente). Não encontramos diferença entre o número de pacientes que aumentou e diminuiu o ITB com as duas concentrações de Ca (p=0,889). Um aumento da relação baixa frequência/alta frequência, que indica maior estímulo simpático, foi mais frequente com o uso de Ca 3,5 mEq/l (p=0,026). Pacientes que aumentaram esta relação tiveram 4,5 vezes maior risco de apresentarem queda do ITB (p=0,031) com o Ca 3,5 mEq/l. A avaliação vascular através da velocidade de onda de pulso não se correlacionou com variações intra-dialíticas do ITB. Conclusão: Apesar de concentrações maiores de Ca no dialisato estarem associadas a uma melhor estabilidade hemodinâmica durante a HD, isto possivelmente ocorre em decorrência da hiperatividade simpática, que pode levar a consequências deletérias a longo prazo. A atividade simpática com o uso de Ca 3,5 mEq/l se associou com queda do ITB de pré para pós HD. Se este comportamento agudo do ITB pode trazer consequências a longo prazo ainda não sabemos e novos estudos serão necessários / Introduction: The ankle-brachial index (ABI) is defined as the ratio of the higher systolic blood pressure in the lower limbs and the higher systolic blood pressure in the upper limbs. Both low and high ABI can predict mortality among patients on hemodialysis (HD). However, little is known about acute changes in this index during HD. We believe that greater variability of ABI may reflect functional changes of vessels or changes in the autonomic nervous system. A higher dialysate calcium concentration could lead to an increase of sympathetic activity and influence the behaviour of acute variations of the ABI. The aim of this study was to analyze the ABI pre- vs. post-dialysis, both as continuous and categorized (increased vs. decreased) variable, in a population of incident hemodialysis patients, comparing the use of dialysate calcium (Ca) concentration of 3.5 and 2.5 mEq/L. Methods: this was a prospective study, in which patients were studied in the midweek HD session, in two consecutive weeks, with Ca 3.5 and 2.5 mEq/l. Clinical, demographic, biochemical, and also pre and post HD ITB, fluid volume analysis (by bioimpedance) and analysis of the autonomic nervous system (by heart rate variability obtained with Finometer®) were evaluated. Results: 30 patients were studied, mean age 47 ± 16 years, all hypertensive, and 10% diabetics. Anemia, hypocalcemia and high levels of N-terminal brain natriuretic peptide were observed. Most patients had a normal pre dialysis ABI (0.9 to 1.3), while ABI high ( > 1.3) was found in 16.7 to 23.3% and low (<0.9) in 3.3 to 13.4% of cases, depending on the study phase (Ca 3.5 or 2.5 mEq/l). There was no difference in ABI average pre vs. post HD with Ca 3.5 and Ca 2.5 mEq/L (p = 0.888 and p = 0.712, respectively). We found no difference between the percentage of patients in which ABI has increased or decreased (p = 0.889). An increase in the ratio low frequency/high frequency, indicating a higher sympathetic stimulation, was more frequent with the use of Ca 3.5 mEq/l (p = 0.026). Patients that have increased this ratio had 4.5 times higher risk of presenting fall in ABI during HD with the Ca 3.5 mEq/l (p = 0.031). The vascular assessment by pulse wave velocity had no correlation with intra-dialysis variations of ABI. Conclusion: Although higher concentrations of Ca in the dialysate are associated with better hemodynamic stability during HD, this happens possibly due to the sympathetic hyperactivity, which can have deleterious long-term consequences. Sympathetic activity with the use of Ca 3.5 mEq/l seems to be associated with fall of the ITB during HD. If this acute behaviour of ABI can lead to long-term consequences is still unknown and deserve further studies
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