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O Kayapó (Mẽtyktire) e o fogo : narrativas e práticas observadas no tempo e no espaçoRodrigues, Alessandro Mariano 24 April 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, 2017. / Submitted by Raiane Silva (raianesilva@bce.unb.br) on 2017-07-18T17:48:42Z
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Previous issue date: 2017-09-05 / O presente trabalho tem como objetivo investigar se as narrativas mẽtyktire sobre a origem e o uso do fogo incidem sobre as práticas de manejo e de intervenção socioambiental desse subgrupo Kayapó, quer no cotidiano da Terra Indígena Capoto/Jarina quer no seu entorno, próximo ou distante. A pesquisa etnográfica desenvolveu-se através do método dialético, conduzido, ora pela antropologia "interpretativista" de Clifford Geertz, definida como um esforço intelectual para a elaboração de uma "descrição densa", pormenorizada, "microscópica", que busca desvendar, com riquezas de detalhes, as diversas "teias de significados" de uma determinada cultura, compreendendo experiências individuais que podem ser cientificamente generalizadas na forma de relações simbólicas de ordem cultural, ora pela antropologia "estrutural histórica" de Marshall Sahlins, definida como um ordenamento cultural da história de diferentes modos nas diversas sociedades, de acordo com os "esquemas de significação das coisas", sendo seu contrário também verdadeiro: "esquemas culturais são ordenados historicamente porque, em maior ou menor grau, os significados são reavaliados quando realizados na prática". A síntese desses contrários desdobra-se em ações criativas dos sujeitos envolvidos, fazendo da estrutura um "objeto histórico". Com efeito, constatou-se o esperado em mais de uma oportunidade, evidenciando a relação entre estrutura convencional, estrutura de conjuntura e evento, não somente no cotidiano da aldeia Piaraçú, lócus de observação escolhido, mas também durante incursões pela defesa do território – e do planeta, aqui compreendida por Enrique Leff como "saber ambiental". / The present work has as objective investigate if the mẽtyktire narratives of the fire origin and use affect focus on the management practices and social and environmental intervention of this Kayapó subgroup, either in the daily life of the Capoto/Jarina Indigenous Land or in its surroundings, near or distant. The ethnographic research developed through the dialectical method, conducted, sometimes by Clifford Geertz's "interpretativist" anthropology, defined as an intellectual effort to elaborate a “dense description”, detailed, microscopic, which seeks to unravel, with riches of detail, the various "webs of meanings" of a given Culture, comprising individual experiences that can be scientifically generalized in the form of symbolic relations of cultural order, or by Marshall Sahlins' "structural history" anthropology, defined as a cultural ordering of history in different ways in different societies, according to the "pattern of the signification of things", and its opposite is also true: "Cultural patterns are historically ordered because a greater or lesser extent, the meanings are revalued when realized in practice." The synthesis of these contraries unfolds in the creative actions of the involved subjects, making of the structure a "historical object". In fact, we have seen what was expected in more than one opportunity, evidencing the relation between conventional structure, conjunctural structure and event, not only in the daily life of the village Piaraçú, chosen locus of observation, but also during incursions for the defense of the territory - and of the planet, understood by Enrique Leff as "environmental knowledge".
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“Vamos amansar um branco para pegar as coisas” : elementos da etnohistória Kajkhwakratxi-jê (Tapayuna)Lima, Daniela Batista de 22 August 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2012. / Submitted by Marianna Gomes (mariannasouza@bce.unb.br) on 2016-12-07T18:47:25Z
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2012_DanielaBatistadeLima.pdf: 9695826 bytes, checksum: 102647fe985ac5b5f8dd18409bf9346f (MD5) / Os Tapayuna, referidos como Beiço de Pau ou Suyá Ocidentais, se autodenominam Kajkhwakratxi-jê (traduzido por “começo do céu”, leste) e pertencem a família linguística Jê. Habitavam a região do rio Arinos no noroeste mato-grossense e foram transferidos, na época do contato, em 1971, para o Parque Indígena do Xingu. Neste período, sofreram uma drástica redução populacional, consequência do processo de etnocídio ao qual foram submetidos. Um dos objetivos desta dissertação foi criar um quadro histórico, a partir da pesquisa documental que reuniu materiais relativos a um vasto período, desde o século XVIII à década de 1970, a fim de evidenciar e compreender os processos etnocidas que marcaram a história de contato tapayuna. A experiência e percepção desse processo são analisadas na segunda e terceira parte deste trabalho a partir dos relatos de duas senhoras tapayuna que sobreviveram aos episódios trágicos que marcaram a história de contato dos Tapayuna com os brancos. / The Tapayuna, known as Beiço de Pau or Western Suyá, call themselves Kajkhwakratxi-jê (translated as “the beginning of the eastern sky”) and belong to the Ge linguistic family. They used to live in the region of the river Arinos in the northwest of Mato Grosso state and were transferred, at the time of contact with the national society, in 1971, to the Xingu Indigenous Park. At that time they suffered a drastic depopulation, consequence of the ethnocide process to which they were submitted. One of the aims of this dissertation was to build a historical picture, by researching documents which brought together material covering a vast period of time, from the XVIII century up to 1970 to reveal and understand the ethnocide processes which have characterised the history of Tapayuna contact. The experience and perception of this process are analysed in the second and third parts of the dissertation from the narratives of two Tapayuna ladies who survived the tragic episodes which characterised the history of contact of the Tapayuna with the Whiteman.
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“Owa, manako... tia, manako” : o mal-entendido e a troca no universo madihaBalestra, Aline Alcarde 27 February 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-23T18:36:24Z
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Previous issue date: 2018-07-23 / A presente tese discute o modo pelo qual o povo indígena Madiha (Kulina), habitante da Terra Indígena Alto Rio Purus no Sudoeste Amazônico (Acre/Brasil), compreende e vivencia as relações de troca – “manakô”. Com tal propósito, são analisadas situações de troca cotidianas e também rituais, a partir das quais se tornam perceptíveis características particulares de suas relações de reciprocidade, como por exemplo, a importância de se expor os termos do que está sendo intercambiado; a preferência pela troca direta; e a vinculação entre a noção de posse e de distribuição. Assim, a investigação empreendida com respeito às relações de troca permite refletirmos sobre um contexto maior de compreensão da vida madiha e dos mal-entendidos que existem nas relações interétnicas que são estabelecidas entre esse povo indígena, os não índios (Karia) e os Kaxinawá, seus vizinhos. / The present thesis discusses the way in which the indigenous people Madiha (Kulina), inhabitant of the Alto Rio Purus Indigenous Land in the Amazon Southwest (Acre/Brazil), understand and experience the exchange relationships – “manakô”. To this end, daily and ritual exchange situations are analyzed, from which particular characteristics of their reciprocal relations become apparent, such as the importance of exposing the terms of what is being exchanged; the preference for direct exchange; and the link between the notion of ownership and distribution. Thus, the research undertaken with respect to exchange relations allows us to reflect on a larger context of understanding of madiha life and the misunderstandings that exist in the interethnic relations that are established among these indigenous people, the non-Indians (Karia) and the Kaxinawá, their neighbors.
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Línguas em rede : para o fortalecimento da língua e da cultura KokamaViegas, Chandra Wood January 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-01-15T17:16:06Z
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2014_ChandraWoodViegas.pdf: 19233254 bytes, checksum: e4954e9228cbf0c027d85e3b70b45dc0 (MD5) / Este estudo trata da busca dos indígenas Kokama que vivem no Brasil, Peru e Colômbia, pelo fortalecimento de sua língua e cultura. Consideramos, principalmente, a noção de redes (CASTELLS, 1999; LÉVY, 1999; MORAES, 2002; BORTONI-RICARDO, 2011; BARABÁSI, 2009), a perspectiva de planejamento linguístico ―continuado‖ (HINTON, 2001b), a política linguística (CALVET, 2007; MAHER, 2008), a inclusão de línguas no ciberespaço (DIKI-KIDIRI, 2007; D‘ANGELIS, 2010, 2011) e métodos de análise, tais como Método de Análise de Atitude e Comportamento Linguístico (MAACL) e Método de Mapeamento da Presença de Língua e Cultura no Ciberespaço (MMPLCC). Abordamos as tecnologias indígenas e as tecnologias sociais que, em interação com outros tipos de tecnologias, podem contribuir para a ―revitalização linguística‖ e para referenciar políticas linguísticas, inclusive no meio digital. A abordagem dada à cibercultura põe em relevo conhecimentos tradicionais indígenas e procura responder a seguinte questão: ―Podem as redes contribuir para o fortalecimento linguístico-cultural?‖ ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study deals with the search of indigenous Kokama living in Brazil, Peru and Colombia, for linguistic and cultural strengthening. We consider mainly the notion of networks (CASTELLS, 1999; LÉVY, 1999; MORAES, 2002; BORTONI-RICARDO, 2011; BARABÁSI, 2009), the perspective of language planning ―open-ended‖ (HINTON, 2001b), the language policy (CALVET, 2007; MAHER, 2008), the inclusion of languages in cyberspace (DIKI-KIDIRI, 2007; D'ANGELIS, 2010, 2011) and methods of analysis, such as the Linguistc Attitude and Behavior Analysis Method (LABAM) and the Presence of Language and Culture in the Cyberspace Mapping Method (PLCCMM). We address indigenous technologies and social technologies, which, in interaction with other kinds of technologies, may contribute to the "linguistic revitalization" and to referencing language policies, including in the digital environment. The aproach given to cyberculture highlights traditional indigenous knowledge and seeks to answer the following question: Can the networks contribute to the linguistic and cultural strengthening?
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Identidades fluidas : ser e perceber-se como Baré (Aruak) na Manaus contemporâneaMelo, Juliana Gonçalves 01 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2009. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2010-05-18T19:18:02Z
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Previous issue date: 2009-01 / A tese apresenta um panorama sobre a recente retomada da identidade Baré (Aruak), índios originários do rio Negro, Amazonas. Busco responder às seguintes questões: Afinal quem são os Baré? Ainda existe como um coletivo indígena? Estas questões interessam aos próprios Baré, grupo bastante invisibilizado na Etnologia brasileira e considerado extinto em 1979 e, para respondê-las, apoio-me na literatura sobre o grupo, dando ênfase às suas próprias narrativas. Como metodologia, opto pela análise de histórias de vida de um pequeno grupo Baré, hoje inserido na cidade de Manaus. O que têm a dizer sobre o debate? O que pensam sobre sua identidade? Sobre sua condição de índios da cidade? Ao escutálos, revela-se uma noção de identidade essencialmente fluida e dada a transformações constantes já que construída na interação com o outro e transformação do outro em identidade, fato que, inclusive, os transformou nos índios brancos. A intenção da pesquisa, justamente, é descrever o processo. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis paper presents an outlook of the recent recovery of Baré (Aruak) identity, an indigenous group originating from the Negro River, in Amazonas state. An attempt is made to answer the following questions: Who are the Baré after all? Do they still exist as an indigenous group? While addressing these issues, literature about the Baré, who have faded from Brazilian Ethnology, to the point of being considered extinct in 1979, is discussed, with emphasis placed on their own narratives. The chosen methodology is an analysis of accounts of the lives of individuals in a small Baré group, which is currently located in the city of Manaus. What is their opinion in the debate? What do they think about their own identity? What about their status of city-dwelling indigenous people? Lastly, do any of these questions make sense to them? While listening to them, an essentially fluid and constantly changing notion of identity is revealed, since it is built from interaction with the other and transformation of the other into their own identity, a fact which has reached the point of turning them into white indigenous people. The goal of this study is precisely to describe how this process has taken place.
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A questão de genero na etnologia Je : apartir de um estudo sobres os ApinajeRocha, Raquel Pereira, 1964- 12 May 2001 (has links)
Orientador: Vanessa Rosemary Lea / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:27:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Esse trabalho tem por objetivo analisar a questão da construção social dos gêneros masculino e feminino no contexto da etnografia dos povos da família lingüística Jê. Para tanto, investiga diferentes abordagens e interpretações sobre temas recorrentes que, ao longo de décadas de estudos sobre os povos Jê, formaram um conjunto peculiar de assuntos e noções pelas quais perpassam de modo significativoa questão da construção social e das relações de gênero. Esse trabalho foi realizado através de uma análise bibliográfica que inclui a literatura Jê, bem como outros trabalhos sobre etnologia indígena que contribuíram à construção das idéias presentes ao longo dessa dissertação. O estudo bibliográfico é balizado por uma pesquisa de campo realizada entre os Apinajé, etnia localizada no Estado do Tocantins. Através dessa experiência de campo foi possível perceber aspectos da dinâmica social inscritos nas histórias de vida, que permitiram-me pensar temas pertinentes à questão de gênero na etnologia indígena / Abstract: The aim of this dissertation is to analyse the question of the social construction of male and female gender within the ethnographic context of the Jê linguistic family. Different approaches and interpretations concerning recurrent themes, during decades of studies of Jê peoples, resulted in a specific set of topics and notions which have been interwoven in a significant way with the question of the social construction of gender, and with gender relations in general. Research was carried out through a bibliographic analysis that included the Jê literature, besides other writings on Amerindian ethnology which contributed to the
ideas developed in this dissertation. The bibliographic study is complemented by fieldwork carried out among the Apinajé lndians of the State of Tocantins. The field experience made it possible to perceive social aspects inscribed in life histories that allowed me to reflect upon themes relevant to the question of gender in ethnological studies of Amerindians / Mestrado / Mestre em Antropologia
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Suya : a lingua da gente "um estudo fonologico e gramatical"Guedes, Marymarcia 17 May 1993 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Cagliari / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-18T07:37:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1993 / Resumo: A Língua Suyá é falada por cerca de 160 índios que habitam a aldeia Ricô, no Parque Indígena do Xingu, Mato Grosso. Este trabalho tem como objetivo principal o estudo de aspectos da fonologia, da morfologia e da sintaxe do Suyá. Na fonologia, observou-se a existência de alofonia em relação aos fonemas consonantais, característica comum às línguas da Família Jê. A análise morfológica revela que o Suyá apresenta uma série de marcadores de caso, diferenciando-a de outras línguas da mesma família. Quanto à sintaxe, observou-se que o padrão mais recorrente dos constituintes oracionais é SOV. O Suyá apresenta estruturalmente características
pertinentes a línguas aglutinantes, sendo, aparentemente, uma língua "split". Este trabalho se constitui, também, de um panorama das classificações das Línguas da Família Jê, de estudos realizados com outras línguas da mesma família, mais especificamente, o Xavante, o Xerente, o Canela-Krahô, o Kayapó, o Tapayuna, o Apinayé e o Panará e de um panorama dos estudos realizados até o presente momento com a Língua Suyá. Somando-se, ainda, uma breve discussão sobre a questão língual dialeto / Abstract: The Suyá consist of an estimated 160 native speakers, living at Ricô village within the Xingu Indigenous Park, Mato Grosso state, Brazil. The purpose of this study, it will be present a description of aspects concerning with the phonologycal, morphologycal, and syntactical structure of the Suyá language. In consonants, the allophonic variations show a complex process quite common to the Jê family's languages. The morphological analysis gives a series of suffixes (case markers) which occur, for example, with noun phrases. This caracteristic distinguishes the Suyá from others languages such as: Xavante, Xerente, Canela-Krahô, Kayapó, Tapayuna, Apinayé, Panará. In the Suyá, the very common basic constituent order is SOV and tAe language presents word structures of the type agglutinating. Some evidences suggest that the Suya is a "split" language. This study shows a brief historical about Jê Family languages classifications and the issues about others Jê Family languages: Xavante, Xerente, Canela-Krahô, Kayapó, Tapayuna, Apinayé, and Panará. It will include a description of the studies realizated with the Suyá until now, and a discution concerning about language/ dialect / Doutorado / Doutor em Ciências
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Identidade étnica e educação escolar indígena /Markus, Cledes, Keim, Ernesto Jacob, 1947-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Educação. January 2006 (has links) (PDF)
Orientador: Ernesto Jacob Keim. / Dissertação (mestrado) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação.
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Cosmovisão e educação interétnica :educação escolar indígena Xokleng/Laklãnõ /Konell, Vania, Keim, Ernesto Jacob, 1947-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Educação. January 2013 (has links) (PDF)
Orientador: Ernesto Jacob Keim. / Dissertação (mestrado) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação.
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Fonologia e aspectos morfológicos e sintáticos da língua AkuntsúAragon, Carolina Coelho 01 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Classicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2008. / Submitted by Kathryn Cardim Araujo (kathryn.cardim@gmail.com) on 2009-09-22T12:15:24Z
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Previous issue date: 2008-01 / Esta dissertação reúne uma primeira análise mais aprofundada da fonologia segmental da língua Akuntsú e uma descrição preliminar de aspectos da morfologia e da sintaxe desta língua. A língua Akuntsú pertence à família Tuparí, do tronco Tupí (Cabral e Aragon 2004a, 2005, Rodrigues 2007) falada em Rondônia por seis sobreviventes de um massacre perpetrado na década de oitenta do século passado. A análise fonológica consistiu na descrição articulatória dos sons e dos seus respectivos ambientes de ocorrência, e por meio do contraste dos sons em ambientes idênticos ou análogos foram identificadas as unidades fonológicas distintivas da língua. O estudo fonológico pautou-se em uma análise fonética de natureza articulatória dos sons do Akuntsú, incluindo a identificação sucinta dos padrões silábicos e acentuais desta língua. O estudo fonológico fundamentou-se em modelos teóricos de análise lingüística que concebem o fonema como unidade funcional básica nos sistemas fonológicos das línguas, como os propostos por Trubetzkoy (1969), por Jakobson (1972) e por Martinet (1971). A análise morfológica e sintática privilegiou a descrição de classes de palavras, aspectos do sistema de alinhamento e das ordens de palavras observados na língua, seguindo uma abordagem tipológica e funcional baseada em Comrie (1976, 1989), Dixon (1979, 1994), Folley e Van Valin (1984), Givón (2001), Lehmann (1978), Rodrigues (1953, 1964, 1996). Com este estudo objetivamos iniciar o preenchimento de uma lacuna no conhecimento científico sobre as línguas e os povos Tupí. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation associates a first detailed phonological description of the Akuntsú language with a preliminary description of aspects of its morphology and syntax. The Akuntsú language belongs to the Tuparí family, Tupí Stock (Cabral and Aragon 2004a, 2005; Rodrigues 2007) spoken in the State of Rondônia by six survivors from a massacre perpetrated during the last decade of last century. The phonological analysis consisted in an articulatory description of the Akuntsú sounds and their respective environments, and by contrasting these sounds in identical or analogous environments the Akuntsú phonological distinctive units were identified. The phonological study was included a preliminary identification of syllabic and stress patterns found in Akunstú. This analysis was developed in the light of theoretical models of linguistic analysis which conceive the phoneme as a basic functional unity in the languages phonological systems, as those proposed by Trubetzkoy (1969), Jakobson (1972) and Martinet (1971). The morphologic and syntactic analyses focused the description of the classes of words, some aspects of the alignment system, as well as the word order observed in the language, following a typological and functional approach based on the works by Comrie (1976, 1989), Dixon (1979, 1994), Folley and Van Valin (1984), Givón (2001), Lehmann (1978), Rodrigues (1953, 1964, 1996). With this study we seek to begin the fulfillment of a gap in the scientific knowledge about the Tupí people and their languages.
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