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Comunidade Canafé : história indígena e etnogênese no médio rio NegroPereira, Ricardo Neves Romcy 13 April 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2007. / Submitted by Aline Jacob (alinesjacob@hotmail.com) on 2010-01-13T23:12:32Z
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Previous issue date: 2007-04-13 / Esta dissertação aborda um caso específico de um processo mais amplo de afirmação étnica e construção de identidades coletivas no médio rio Negro. Abordando a história das fronteiras regional, com ênfase na história indígena, busco mostrar a comunidade Canafé como uma identidade coletiva historicamente criada por migrantes indígenas no bojo dos processos de expansão e retração das frentes de expansão no século XX. Tenta-se evidenciar a multiplicidade de situações e agentes envolvidos neste caso local através de uma etnografia pautada na apreensão dos valores e sentidos compartilhados por coletividades de indígenas e caboclos que vivem na zona rural dos municípios de Barcelos e Santa Isabel. Busca-se, com isto, a construção de uma abordagem antropológica que valorize os pontos de vista nativos a cerca dos processos históricos em que estão inseridos, apontando para a existência de sujeitos ativos de uma história ocultada. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation approaches a specific case of a broader contemporary process of ethnic affirmation and construction of collective identities in the middle Negro river. Through the approach of a regional historical frontiers constitution and dynamics this work try to shows the Canafé Community as a collective identity historically created by migrants indians in the context of the expansion and retraction of the expansion fronts in twentieth century. It tries to show the multiplicity of situations and agents involved in this case through an ethnography based in the apprehension of shared values and senses by collectivities of caboclos and indians who live in the rural zone of the Barcelos and Santa Isabel municipality. With this, it searches an anthropological approach that values the native vision towards the historical processes in which they are inserted, pointing out to the subjects of an occulted history.
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Bravas gentes : cotidiano, identidade e representações. Terra indígena Raposa/Terra do sol e Parque Nacional Canaima. Ambiências de Boa Vista (Brasil) e Cidade Bolívar (Venezuela) (1970-2005)Burgardt, Victor Hugo Veppo 05 April 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, 2006. / Submitted by mariana castro (nanacastro0107@hotmail.com) on 2009-12-01T15:41:14Z
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Previous issue date: 2006-04-05 / A tese tem como planos de observação dois centros urbanos: cidades de Bolívar (Venezuela) e Boa Vista (Brasil), enfocadas no cenário mais amplo do Parque Nacional Canaima e da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol, áreas localizadas na fronteira entre os dois países. Objetivou-se lançar um olhar comparativo entre as duas ambiências, tendo como pressuposto o entendimento de que, em variadas maneiras, os cenários trabalhados evidenciam, em maior ou menor grau, peculiaridades da encenação cotidiana dos atores sociais, índios e não índios, sujeitos desta história. Interessou à pesquisa rastrear representações que emergem de variados suportes discursivos cuja base empírica resultou de fontes plurais (orais, midiáticas, literárias e iconográficas). A perspectiva interdisciplinar ensejou o diálogo entre a História e outras áreas do saber intersolidárias e o modo de construção do objeto pautou as escolhas do quadro teórico metodológico, cujos vetores fundamentais foram encontrados nas noções de representação, cultura, fronteira, identidade, cotidiano e princípios da Análise do Discurso. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The thesis has as plain of comment two urban centers: cities Bolívar (Venezuela) and Boa Vista (Brazil), focused in the scene amplest of National Park Canaima and Amerindian Land Raposa/Serra do Sol, areas located in the border between the two countries. It was objectified to launch a comparative look between the two environments having as estimated the agreement of that, in varied ways, the worked scenes evidence, in greater or minor degree, peculiarities of the daily stage of the social actors, Amerindians and not Amerindians, citizens of this history. It interested the research to track representations that emerge of varied you say supports whose empirical base resulted of plural sources (you pray, mediates, literary and iconographic). The perspective to inter discipline tried the dialogue between History and other areas of knowing inter solidary and the way of construction of the object it based the choices of the methodological theoretical picture, whose basic vectors had been found in the representation slight knowledge, culture, border, identity, daily and principles of the Analysis of the Speech.
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Direitos e autonomia indígena no Brasil (1960 – 2010) : uma análise histórica à luz da teoria do sistema-mundo e do pensamento decolonialResende, Ana Catarina Zema de 16 June 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, 2014. / Submitted by Larissa Stefane Vieira Rodrigues (larissarodrigues@bce.unb.br) on 2015-02-25T14:35:27Z
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2014_AnaCatarinaZemaDeResende.pdf: 2936404 bytes, checksum: 9211a4a733931e9afdaeed50e566bb32 (MD5) / O objeto de estudo desta tese são os direitos e autonomia indígenas na História brasileira, especialmente no período de 1960 a 2010. A análise do tema pauta-se na perspectiva da fundamentação teórica do sistema-mundo e das premissas do pensamento decolonial, que tem em Aníbal Quijano um dos seus mentores. A pergunta que norteia a linha de abordagem interpela o alcance das mudanças nas relações de poder entre o Estado brasileiro e os Povos Indígenas, particularmente aquelas advindas dos dispositivos da Constituição de 1988. A hipótese de trabalho sob a qual se debruça é a de que, embora a Constituição de 1988 e a legislação infraconstitucional brasileira, assim como os instrumentos do direito internacional, particularmente os firmados no âmbito da Organização das Nações Unidas/ONU e da Organização Internacional do Trabalho/OIT, proclamem e admitam ampliação dos direitos indígenas, via textos da legislação, emendas constitucionais e outros meios, os povos indígenas continuam subalternizados, posto essas mudanças ocorrerem sob o manto da colonialidade do poder originada da divisão internacional do trabalho que preconiza um desenvolvimentismo invasivo do habitat indígena e até mesmo nega sua condição plena de humanidade, situação que ecoa desde a expansão do sistema-mundo moderno a partir do século XVI e se reproduz na globalização do tempo presente. Da tripla dimensão da colonialidade - poder, ser e saber, a análise do tema concentra-se na primeira, priorizando os aspectos relacionados às questões da terra. A tese discorre sobre eventos da construção da colonialidade e suas ordenações indígenas e as trágicas consequências daí advindas. Debate as premissas das políticas encetadas a partir de 1960 até 2010 e as ações dos povos indígenas e seus aliados para consubstanciarem suas reivindicações concernentes aos direitos indígenas substanciais e à autonomia de seu território. _______________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / La présente thèse se propose à faire une investigation historique sur les droits et l’autonomie des peuples indigènes au Brésil, en particulier dans la période comprise entre 1960 et 2010. L'abordage du sujet privilégie la perspective fournie par la théorie du système-monde et par la pensée décoloniale développée par le sociologue Aníbal Quijano, parmi d'autres auteurs. Le cerne du travail se trouve dans le questionnement de la portée effective des changements survenus dans les relations de pouvoir entre l'Etat brésilien et les peuples indigènes, telles que ces relations ont été définies par la Constitution brésilienne de 1988. L'hypothèse qui oriente l'étude est que les peuples indigènes occupent toujours une place subalterne dans la société, malgré la reconnaissance de leurs droits tant par les différentes lois brésiliennes, que par les accords internationaux conclus sous l'égide de l'ONU et de l'OIT. La persistance de cette condition sociale subalterne s'expliquerait par la colonialité du pouvoir que caractérise le système-monde, marqué par la division internationale du travail et par la recherche permanente du développement économique, qui représentent autant de menaces qui pèsent constamment sur l'habitat et le mode de vie des peuples indigènes. En privilégiant l'analyse de la question des terres indigènes, l'étude se concentre sur l'une des trois dimensions de la colonialité, à savoir la dimension du pouvoir. L'étude se penche, également, sur les modes de construction de la colonialité, au moyen de la création de différents codes légaux applicables aux peuples indigènes et sur les conséquences tragiques qui en découlent. L'étude présente, finalement, les prémisses des politiques indigénistes mises en oeuvre au Brésil entre 1960 et 2010, ainsi que l'action des peuples indigènes et de ses alliés dans la revendication des droits des peuples indigènes substantifs et de l'autonomie territoriale.
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Histórias de Aukê e seus gêmeos : uma releitura dos movimentos messiânicos dos Krahô e dos RamkokamekráFernandes, Daniel Mendes 09 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-05-21T20:14:48Z
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Previous issue date: 2009-09 / O objetivo deste trabalho e oferecer uma releitura dos movimentos messianicos dos indios Kraho e Ramkokamekra, desencadeados nas decadas de 1950 e 1960. Ambos os grupos integram, junto com outros povos, os Timbira, da familia linguistica Je, situados no cerrado dos estados do Tocantins e do Maranhao, como tambem na floresta tropical paraense, entre os afluentes do medio Tocantins (Kraho) e as cabeceiras do rio Mearim (Ramkokamekra). Para tanto, releio as descricoes e analises etnologicas a respeito de manifestacoes ocorridas entre ambos os grupos que sao tradicionalmente estudadas na antropologia sob a rubrica do messianismo e do cargo-cult. Me detenho em tal literatura relendo-a, por um lado, de modo a acompanhar como tais fenomenos, vistos enquanto desdobramentos do mito de Auke, compoem as relacoes sociais timbira. Neste sentido, destaco a eclosao de personagens miticos e a forma como os indigenas se depararam e lidaram com os mesmos, isto e: como uma tentativa de personifica-los como herois demiurgos ao seguir suas prescricoes, que tambem propiciariam a metamorfose dos indios em brancos. Por outro lado, focalizo essas tentativas de metamorfose como parte de uma serie de diversos experimentos dos Kraho em abandonar o modo de vida nativo, trocando as aldeias redondas por pequenas vilas no molde sertanejo. Assim, pretendo tratar os ditos movimentos como a forma Timbira de experimentar: por meio de metamorfoses, modo que segue uma mesma logica subjacente a vida cerimonial e ao sistema de caca – a captura. Tudo isso, e relacionado a presenca dos brancos que, segundo os indios, se tornaram nos tempos miticos o que sao hoje, seres poderosos e instaveis. Foi com o surgimento de Auke que tal fato ocorre. Este ente mitico criou naqueles tempos um aparato cultural poderoso e destrutivo, o qual ofertou aos indios que o recusaram. Dai tal aparato foi entregue aos brancos, que o detem ate hoje, mas o manuseiam de modo intempestivo. Tendo consciencia dessas questoes que os indios desencadeiam os movimentos messianicos, para reverter a ma escolha, pois inves de deterem o aparato cultural inventado por Auke os indios optaram pelo arco e a flecha, ficando a merce da instabilidade dos brancos. A tentativa de capturar a cultura retida pelos brancos, assim, nos oferece uma serie de questoes para pensar como indios desenvolvem historicamente sua forma de lidar com os brancos, buscando entender tal gente e ter o bom-senso do aparato cultural que estes detêm. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The aim of this work is to offer a new look on the messianic movements of Indians Kraho and Ramkokamekra triggered in the 50’s and 60’s. Both groups, as well as others, are part of the Timbira from the linguistic family Je, located in the cerrado of the Brazilian States of Tocantins and Maranhao, and also in the tropical forest of the State of Para, between the tributaries of central Tocantins (Kraho) and the headwaters of river Mearim (Ramkokamekra). For that, this work provides a new look on the ethnological descriptions and analyses about the manifestations occurred between both groups that are traditionally studied in Anthropology under the line of messianism and cargo-cult. This work is mainly based on such literature, on one hand, to follow the way such phenomena, seen as derivations of the Auke myth, compose the Timbira social relations. This way, we highlight the coming up of mythical characters and the way which indians saw and dealt with them, that is: as an attempt of personalizing them as demiurge heroes when they follow their prescriptions, which also enabled the metamorphosis from Indians to white men. On the other hand, we focus on these metamorphosis attempts as part of a series of Kraho’s several trials in abandoning the native way of life, changing the round indian settlements by small villages in the sertanejo (backland) model. Thus, we intend to treat these movements as the Timbira way of experiencing: through metamorphosis, the way that follows the same underlying logic to the ceremony life and to the hunting system – the capture. All this is related to the presence of the white who, according to the indians, became what they are in the mythical times, that is, powerful and unstable beings. This fact occurs when Auke appeared. This mythical entity created in those times, a powerful, destructive and cultural apparatus, which was offered to the indians who refused it. Then, this apparatus was given to the white, who have it until today, but handle in an intempestive way. Being conscious of these questions that they trigger the messianic movements, the indians tried to reverse this bad choice of refusing this cultural apparatus invented by Auke and choosing the bow and the arrow. This choice let them vulnerable in relation to the white. The attempt of capturing the culture retained by the white offers us a series of questions to think over how the Indians develop historically their way of dealing with the white, aiming to understand such people and having the good sense of the cultural apparatus that they have.
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O prazer pela carne : antropologia ritual dos povos Tupinambá nas cartas jesuíticas de meados do século XVICampos, Fernanda de Freitas 31 December 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, Programa de Pós-graduação em História, 2016. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-18T20:36:27Z
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Previous issue date: 2017-07-26 / A historiografia há muito vem salientando que as sociedades tupinambá tinham a guerra como sua principal atividade. O combustível da guerra desses povos era a vingança, que era multiplicada a cada vez que se realizava: não acabava com o ódio pelo inimigo, mas o confirmava. As guerras terminavam no que se pode considerar como o principal ritual da sociedade tupinambá: a antropofagia. Comiam seus inimigos para vingar seus antepassados mortos. Vão à guerra com o objetivo específico de capturar inimigos e comê-los dentro de um ritual. Os missionários jesuítas, em suas cartas, tratam com horror dessa prática dos indígenas, e dizem trabalhar arduamente para tirar-lhes tal costume. Utilizamos uma compilação de cartas jesuíticas, denominada “Cartas Avulsas” para análise da percepção dos padres acerca de tal ritual. Além disso, utilizamos cópia microfilmada das cartas jesuíticas originais. Através desse método de análise, trabalhamos com o objetivo de entender o ritual antropofágico dos grupos tupinambá, com enfoque na possibilidade de que os indígenas sentissem prazer ao comer a carne de seus inimigos, não apenas pela saciedade do sentimento de vingança, mas o prazer pelo alimento. Buscamos isso através do olhar carregado de significado do jesuíta, que está ali cumprindo missão evangelizadora e, além disso, civilizadora. / Historiography has been for long reaffirming the fact that tupinambá’s societies had war as their main activity.Vengence was the fuel to these people’s urge to war, which was multiplied each time they enganged into it: hatred for the enemy was not the end, it rather confirmed it. These wars ended in what can be considered as the main ritual of tupinambá’s society: the anthropophagy. They would eat their enemies as a vendetta for their dead ancestors. They go to war with the specific goal of capturing enemies and eat them in a ritual. As they wrote their letters, the Jesuit missionaries describe with horror this indigenous practice and claimed to wipe out such behaviour. By researching in a compilation of Jesuit’s letters, known as Loose Letters, we seek to analyse these preachers’ perception of such ritual. Besides that, we used a microfilmed copy of Jesuit’s original letters. Through this method of analysis, we worked aiming to understanding the tupinambá’s anthropophagic ritual, with the approach in the possibility that these indigenous would feel pleasure by eating the flesh of their enemies, not only seeking to satisfy their need to revenge, but also the pleasure of nurturing. We seek to see this through the Jesuit’s sigh, which was full of meaning, of a man who was there fulfilling his evangelising mission and, more than that, civilizing mission.
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“Vamos amansar um branco para pegar as coisas” : elementos da etnohistória Kajkhwakratxi-jê (Tapayuna)Lima, Daniela Batista de 22 August 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2012. / Submitted by Marianna Gomes (mariannasouza@bce.unb.br) on 2016-12-07T18:47:25Z
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2012_DanielaBatistadeLima.pdf: 9695826 bytes, checksum: 102647fe985ac5b5f8dd18409bf9346f (MD5) / Os Tapayuna, referidos como Beiço de Pau ou Suyá Ocidentais, se autodenominam Kajkhwakratxi-jê (traduzido por “começo do céu”, leste) e pertencem a família linguística Jê. Habitavam a região do rio Arinos no noroeste mato-grossense e foram transferidos, na época do contato, em 1971, para o Parque Indígena do Xingu. Neste período, sofreram uma drástica redução populacional, consequência do processo de etnocídio ao qual foram submetidos. Um dos objetivos desta dissertação foi criar um quadro histórico, a partir da pesquisa documental que reuniu materiais relativos a um vasto período, desde o século XVIII à década de 1970, a fim de evidenciar e compreender os processos etnocidas que marcaram a história de contato tapayuna. A experiência e percepção desse processo são analisadas na segunda e terceira parte deste trabalho a partir dos relatos de duas senhoras tapayuna que sobreviveram aos episódios trágicos que marcaram a história de contato dos Tapayuna com os brancos. / The Tapayuna, known as Beiço de Pau or Western Suyá, call themselves Kajkhwakratxi-jê (translated as “the beginning of the eastern sky”) and belong to the Ge linguistic family. They used to live in the region of the river Arinos in the northwest of Mato Grosso state and were transferred, at the time of contact with the national society, in 1971, to the Xingu Indigenous Park. At that time they suffered a drastic depopulation, consequence of the ethnocide process to which they were submitted. One of the aims of this dissertation was to build a historical picture, by researching documents which brought together material covering a vast period of time, from the XVIII century up to 1970 to reveal and understand the ethnocide processes which have characterised the history of Tapayuna contact. The experience and perception of this process are analysed in the second and third parts of the dissertation from the narratives of two Tapayuna ladies who survived the tragic episodes which characterised the history of contact of the Tapayuna with the Whiteman.
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A construção de conceitos por estudantes, em aulas de história, no estudo das sociedades indígenas catarinenses /Chiodini, Éverton Leandro 1988-, Schroeder, Edson, 1959-, Universidade Regional de Blumenau. Curso de Pós-Graduação em Educação. January 2015 (has links) (PDF)
Orientador: Edson Schroeder. / Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação.
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“O meu rap está apenas começando” : juventude e sustentabilidade cultural na Reserva Indígena de Dourados-MSMorais, Kênide de Souza 08 February 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-01-10T14:46:53Z
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2013_KenideSouzaMorais.pdf: 788476 bytes, checksum: 148057349132b3a3c0720bff15162ba9 (MD5) / A pesquisa aqui apresentada foi realizada na Reserva Indígena de Dourados- RID. Buscamos apresentar a realidade vivenciada por jovens indígenas, tendo como produto
central um vídeo de curta-metragem, que apresenta um pouco da história de vida dos quatro componentes do grupo Brô MC‟s. Inicio com um breve histórico sobre a distribuição geográfica da população guarani no território brasileiro. No segundo tópico trato com um olhar mais atento a realidade da RID, transitando sobre suas formas de organização social, conflitos interétnicos e a relação com a população regional. No terceiro tópico abordo a questão da juventude indígena, suas representações diante dos mais velhos, e os desdobramentos da busca de um lugar onde sejam aceitos, interna e
externamente. O trabalho segue narrando as alternativas que esses jovens criam para se
protegerem enquanto são estigmatizados e responsabilizados por muitas coisas ruins
que venham a ocorrer nas aldeias. No quarto tópico me dedico às histórias de vida dos
Brô MC‟s e suas composições musicais, compreendendo-as em meio a um cenário de uma leitura da realidade, desta vez cantada no estilo Rap, desafiando o modelo tradicional e inovando com canções bilíngues, cantadas em Guarani e Português. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The research presented here was conducted in the indian reservation of Dourados (RID).
We aim to present the reality experienced by the younger. Our principal product was the
realization of a short film, which features the life history of the four components of the band Brô MC‟s. Our reflection starts with a brief history of the geographical distribution of the Guarani people in the Brazilian territory. In the second topic, we take a closer look at the reality of RID, with a special focus on the local forms of social
organization, inter-ethnic conflicts and the relationships with the regional population. The third topic questions how the Indian youth faces its future, how they represent themselves before the elders, and the many difficulties of seeking a place where they are accepted, internally and externally. The study follows narrating the alternatives that these young people create to protect themselves as they are stigmatized and blamed for adverse elements that occur in their villages. In the fourth and last topic, we focus on the life history of the members of the Bro MC's and their musical compositions, sung in rap musical style. We propose a reading of these texts based on local reality, and show how
they challenge the traditional models and innovate with bilingual songs, sung in Guarani and Portuguese.
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A política indigenista no Amazonas e o serviço de proteção aos índios: 1910-1932Melo, Joaquim Rodrigues de 12 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-12 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work intends to make a sociological analysis of the action of the Indigenous Protection Service (Serviço de Proteção aos Índios SPI), in the State of Amazonas, during the 1910-1932 period. Based on such concepts as devices, field and tutelary power we have tried not only to make a historical timetable of the presence of SPI in the State of Amazonas, but also to shed some light on the practices carried out by the indigenist body in the mission of conducting the Indian population in the region under its jurisdiction, of a primitive condition to a positive state , through a localled civilizatory process . The major objective is to bring to date critical reflections on these positivistic assumptions which have deeply marked the actions by the indigenist bodies (SPI, FUNAI). It is our intention in this dissertation, to show all the nuances of the rondonistic practices in the State of Amazonas during the first decades of the XX century. / Este trabalho pretende fazer uma análise sociológica da ação do Serviço de Proteção aos Índios - SPI, no Estado do Amazonas, no período de 1910 a 1932. A partir dos conceitos de dispositivo, de campo e de poder tutelar, buscamos, não apenas elaborar uma cronologia histórica da presença do SPI no Amazonas, mas trazer à luz as práticas levadas a cabo pelo órgão indigenista na missão de conduzir os povos indígenas da região sob sua jurisdição, de uma condição primitiva a um estado positivo , através do que denominaram de processo civilizatório . O objetivo maior é trazer para o presente reflexões críticas sobre estes
pressupostos positivistas que marcaram profundamente as ações dos órgãos indigenistas (SPI, FUNAI). É nossa intenção, nesta dissertação, mostrar todas as nuances das práticas do
rondonismo no Estado do .Amazonas nas primeiras décadas do século XX.
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Shenipabu Miyui : literatura e mito /Guesse, Érika Bergamasco. January 2014 (has links)
Orientador: Karin Volobuef / Banca: Ivete Lara Camargos Walty / Banca: Sylvia Maria Trusen / Banca: Maria Celeste Tomasello Ramos / Banca: Fabiane Renata Borsato / Acompanha o DVD: Registros de viagem à aldeia Kaxinawá de Altamira Rio Tarauacá - Município de Jordão/AC / Resumo: Diante da potencial contribuição indígena para o cenário cultural e literário brasileiro e tendo em vista a escassez de estudos acadêmicos voltados à compreensão das narrativas e criações poéticas que têm o índio como autor/ criador, a presente pesquisa apresenta uma análise de um grupo de doze narrativas, contidas na obra Shenipabu Miyui, elaborada entre 1989 e 1995. As narrativas são de autoria coletiva dos índios Kaxinawá - dado que elas são provenientes da tradição oral - e o volume foi organizado pelo professor indígena Joaquim Mana Kaxinawá. As narrativas míticas que compõem a obra foram narradas em versões tanto na língua indígena Kaxinawá quanto em língua portuguesa, sendo, nesse caso, contadas por índios que dominavam a "língua dos brancos". A presente pesquisa trabalha apenas com essas últimas - as quais foram narradas pelos próprios indígenas em português. O trabalho abrange basicamente três tópicos: a) discussão sobre a configuração, no Brasil, do que podemos chamar de literatura de autoria indígena; b) estudo do mito, visando-se principalmente suas características enquanto matéria cultural e literária, com enfoque nos mitos indígenas, que passam por um processo de migração da oralidade para a escrita, de modo a favorecer a conservação de suas histórias e costumes; c) análise das narrativas míticas, compostas em português, de Shenipabu Miyui, considerando esses textos enquanto realização literária ou estética; mostrando como se dá, nas histórias, a representação da visão de mundo (kaxinawá) integradora da realidade, principalmente através das metamorfoses fortemente presentes; e analisando a trajetória das protagonistas, apresentando, assim, as similaridades e especificidades desses textos em relação a outras narrativas populares / Abstract: Due to the potential indigenous contribution to the Brazil's cultural and literary scene and considering the scarcity of academic studies about narrative comprehension and poetic creations that have the Brazilian Indian as author / creator, the current research contains an analysis of a group of twelve narratives, included in Shenipaby Miyui, gathered between 1989 and 1955.The narratives are authored by the Kaxinawá Indians - given that they come from oral tradition - and the volume was organized by the indigenous teacher Joaquim Mana Kaxinawá.The mythical narratives that compose this work were narrated in versions both in the indigenous language Kaxinawá and in the Portuguese language and were, in this case, told by Indians that mastered the "white people's language".The current research works with only the ones that were told by the Indians themselves in Portuguese.This work basically encompasses three topics: a) discussion about the configuration, in Brazil, of what we can call author indigenous literature; b) myth study, aiming specially at its characteristics as literary and cultural matter, focusing on indigenous myths, that go through a process of migration of orality to writing, in order to help conserve its stories and habits; c) analysis of mythical narratives, composed in Portuguese, of Shenipabu Miyui, considering these texts as literary or aesthetic works; showing, in the stories, how the integrative vision of the world (kaxinawá) happens, mainly through strongly present metamorphoses ; and analyzing the protagonist's trajectory, thus showing the similarities and specificities of these texts in relation to other popular narratives / Doutor
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