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Efeito gastroprotetor da 3,6-dimetoxi-6",6"-dimetil-[2",3":7,8]-cromenoflavona isolada de Lonchocarpus araripensis Bentham em camundongos e possíveis mecanismos / Gastroprotective of the 3,6-dimethoxy-6",6"-dimethyl-[2",3":7,8]-chromeneflavone isolated from the Lonchocarpus araripensis Bentham in mice and possible mechanismsCampos, Deive de Andrade January 2008 (has links)
CAMPOS, Deive de Andrade. Efeito gastroprotetor da 3,6-dimetoxi-6",6"-dimetil-[2",3":7,8]-cromenoflavona isolada de Lonchocarpus araripensis Bentham em camundongos e possíveis mecanismos. 2008. 131 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-21T14:20:36Z
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Previous issue date: 2008 / The flavone, 3,6-dimethoxy-6",6"-dimethyl-[2",3":7,8]-chromeneflavone (DDF) isolated from the roots of Lonchocarpus araripensis Bentham. (syn. Derris araripensis) (Leguminosae), popularly known as angelim, coção or sucupira-branca was evaluated in experimental models of gastric lesions induced by ethanol or indomethacin in mice. DDF, at intraperitoneal doses of 500, 1000 and 2000 mg/kg, failed to produce any signs of overt toxicity or induce mortality in mice. DDF (50, 100 and 200 mg/kg, i.p.) significantly reduced the gastric mucosal lesions evoked by absolute ethanol (0.2mL/animal), in a dose-related manner by 62, 73 e 96% respectively, with an ED50 of 50.87 (38.36-67.46) mg/Kg. DDF (100 and 200mg/Kg, i.p.) also reduced significantly the indomethacin (30mg/Kg, p.o.) -induced gastric lesions, with an ED50 of 65.95 (43.26-100.50) mg/Kg. The gastroprotective mechanism of DDF was analysed against ethanol induced gastric damage at the dose of 100mg/Kg. In animals pretreated with L-NAME (20mg/Kg, s.c.), a nitric oxide synthase inhibitor or glibenclamide (5mg/Kg, i.p.), an ATP-sensitive potassium (KATP) channel blocker, the gastroprotective effect of DDF (100mg/Kg, i.p.) was significantly antagonised, suggesting a role for nitric oxide and demonstrating a likely activation of KATP channels in its gastroprotection. In addition, the gastroprotection afforded by DDF was also significantly reversed in mice pretreated with indomethacin (10mg/Kg, p.o.), a non-selective cyclooxygenase inhibitor or capsazepine (5mg/Kg, i.p.), a transient receptor potential vanilloid receptor 1 (TRPV1) antagonist, thus demonstrating a role for endogenous prostaglandins and suggesting a likely activation of TRPV1 receptors in the gastroprotective effect of DDF. Besides, DDF (100mg/Kg, i.p.) gastroprotection may also be a result of an antioxidant action as evidenced by partial restoration of gastric NP-SH depleted by ethanol. From these results, it is concluded that DDF from Lonchocarpus araripensis roots affords gastroprotection by multiple mechanisms that include an antioxidant action, stimulation of endogenous prostaglandins, nitric oxide synthesis, and the activation of TRPV1 and KATP channels. / A 3,6-dimetoxi-6",6"-dimetil-[2",3":7,8]-cromenoflavona (DDF) isolada das raízes de Lonchocarpus araripensis Bentham (sin. Derris araripensis) (Leguminosae), popularmente conhecida como angelim, coção ou sucupira-branca, foi avaliada em modelos de lesões gástricas induzidas por etanol ou indometacina em camundongos. DDF nas doses de 500, 1000 e 2000mg/Kg, i.p., não foi capaz de promover sinais de toxicidade ou induzir mortalidade em camundongos. DDF (50, 100 e 200mg/Kg, i.p.) reduziu significativamente, de maneira dose-dependente, as lesões gástricas induzidas por etanol absoluto (0,2mL/animal) em 62, 73 e 96% respectivamente, com uma DE50 de 50,87 (38,36-67,46) mg/Kg. DDF (100 e 200mg/Kg, i.p.) também reduziu significativamente as lesões gástricas induzidas por indometacina (30mg/Kg, v.o.), com uma DE50 de 65,95 (43,26-100,50) mg/Kg. O mecanismo gastroprotetor da DDF foi analisado na sua dose de 100mg/Kg, em modelo de lesões gástricas induzidas por etanol em camundongos. Em animais pré-tratados com L-NAME (20mg/Kg, s.c.), um inibidor da óxido nítrico sintase, ou com glibenclamida (5mg/Kg, i.p.), droga bloqueadora de canais de potássio ATP-dependentes (KATP), o efeito gastroprotetor de DDF (100mg/Kg, i.p.) foi inibido significativamente, sugerindo o papel do óxido nítrico e demonstrando uma provável ativação dos canais de potássio no efeito gastroprotetor da DDF. De forma semelhante, o efeito gastroprotetor de DDF (100mg/Kg, i.p.) foi revertido, de forma significativa, em camundongos pré-tratados com indometacina (10mg/Kg, v.o.), um inibidor não seletivo da ciclooxigenase, ou com capsazepina (5mg/Kg, i.p.), um antagonista dos receptores TRPV1, demonstrando assim o papel das prostaglandinas endógenas e sugerindo uma possível ativação de receptores TRPV1 no mecanismo de ação da DDF. A ação gastroprotetora da DDF (100mg/Kg, i.p.) envolve, em parte, uma ação antioxidante uma vez que esta foi capaz de restabelecer, de forma parcial, mas significativa, os níveis de grupos NP-SH gástricos, que são depletados pelo etanol. Os dados obtidos sugerem que a DDF promove gastroproteção contra as lesões gástricas induzidas por etanol ou indometacina em camundongos, por mecanismos que incluem o envolvimento de prostaglandinas endógenas, óxido nítrico, ativação dos receptores TRPV1 e ou, dos canais KATP, além de uma ação antioxidante.
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Atividade gastroprotetora do hidroxicitronelal em modelos de lesão gástrica aguda em camundongos / Gastroprotective activity of hidroxicitronelal in models of acute gastric injury in miceOsório, César Braga de Holanda January 2011 (has links)
OSÓRIO, César Braga de Holanda. Atividade gastroprotetora do hidroxicitronelal em modelos de lesão gástrica aguda em camundongos. 2011. 91 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011 / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-09-03T12:09:59Z
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Previous issue date: 2011 / The hydroxycitronellal is a compound widely used as fragrance in cosmetics. This compound can be obtained by semi-synthesis from citronellal, a terpenoid isolated from essential oil of citronella (Cymbopogon marginatus) or Balm (Melissa officinalis), and also found in other plants. The aim of this study is to demonstrate the gastroprotective of hydroxycitronellal in gastric ulcer models. Animal handling and experimental protocols were registered on the Institutional Ethics Committee (CEPA) under number 052/2011. Swiss mice were used, were divided into groups of 8 (n = 8), and undergo fasting of 16h, then were treated with HC in doses 0.5; 2.5 and 12,5 mg/Kg or NAC (750 mg/Kg). After 30 min they received 0, 2 ml of absolute ethanol per oral and after 30 min, the animals were sacrificed and stomachs removed and analyzed the lesion index and dosage of GSH (reduced glutathione). In order to investigate the involvement of prostaglandins, NO and potassium channels, before treatment with HC animals received L-NAME (20mg/Kg) or L-arginine (600mg/Kg), indomethacin (10mg/Kg) or misoprostol (0.03µg/Kg), Glibenclamide (5mg/Kg) or Diazoxide (3mg/Kg). To investigate the participation of TRPV1 receptors, animals received capsaicin (0,3mg/Kg) or capsazepina (5mg/Kg). In the model of injury by NSAID’s, the animals were treated with HC (12.5; 50 and 200 mg/Kg) or Cimetidine (100 mg/Kg) 30 min before treatment with indomethacin (60 mg/Kg), and after 6h animals were sacrificed and stomachs removed and examined under-rated scores. In model of injury by ethanol, HC at the doses 0,5; 2.5 and 12 mg/Kg was able to prevent injury in 31.0; 52.9 and 69.3% respectively. HC also restored the GSH levels in mucosa in 31.19% compared to the ethanol group. LNAME, Glibenclamide and Indometacin were able to reverse the protective effect of HC, demonstrating the involvement of Prostaglandins, NO and potassium channels in its mechanism of action. Capsazepine was unable to reverse the effect of HC, thus excluding a possible involvement of TRPV1 receptors. In the model of injury by NSAID’s, HC in tested doses reduces the injury scores in 28.8, 56.3, and 84.1%respectively. We can conclude that the HC has pharmacological activity with gastroprotetor effect in the gastric mucosa. This protection appears to be mediated in part by modulation of Prostaglandin/NO/KATP, which is of great importance in mucosal defense and in maintaining blood flow to the stomach. / O hidroxicitronelal é um composto amplamente usado como fragrância em cosméticos. Este composto pode ser obtido a partir da semi-síntese do citronelal, um terpeno isolado do óleo essencial de citronela (Cymbopogon marginatus) ou de cidreira (Melissa officinalis), e também várias outras plantas. O objetivo deste estudo é demonstrar a atividade gastroprotetora do hidroxicitronelal em modelos de lesão gástrica aguda. A manipulação dos animais e os protocolos experimentais foram registrados no Comitê de Ética Institucional (CEPA) sob o número 052/2011. Foram utilizados camundongos swiss, que foram divididos em grupos de 8 (n = 8), e foram submetidos a um período de jejum de 16h, então foram tratados com HC nas doses de 0.5; 2.5 e 12,5 mg/Kg ou NAC (750 mg/Kg). Após 30 minutos os animais receberam 0,2 ml de etanol absoluto v.o. E após 30 min, os animais foram sacrificados, os estômagos removidos e analisados para determinação do índice de lesão ou feito homogenatos para a dosagem de GSH (glutationa reduzida). A fim de se investigar o envolvimento das prostaglandinas, NO e dos canais de potássio, antes do tratamento com HC os animais receberam L-NAME(20mg/Kg) e/ou L-arginina(600mg/Kg), indometacina (10mg/Kg) e/ou misoprostol(0.03µg/Kg), Glibenclamida(5mg/Kg) e/ou Diazóxido(3mg/Kg). Para investigar a participação dos receptores TRPV1 , os animais receberam capsaicina(0,3mg/Kg) e/ou capsazepina(5mg/Kg). No modelo de úlcera gástrica induzida por AINEs, os animais foram tratados com HC (12.5; 50 e 200 mg/Kg) ou Cimetidina (100 mg/Kg) 30 min antes do tratamento com indometacina (60 mg/Kg), e depois de 6h os animais foram sacrificados, os estômagos removidos e analisados sob o critério de escores de lesão. No modelo de lesão por etanol, HC nas doses de 0,5; 2.5 e 12 mg/Kg foi capaz de inibir a lesão em 31; 53 e 69% respectivamente. HC também recuperou os níveis de GSH na mucosa em 31.19% quando comparados com o grupo lesão. L-NAME, Glibenclamida e Indometacina foram capazes de reverter o efeito de HC, demonstrando o envolvimento das Prostaglandinas, NO e dos canais de potássio, em seu mecanismo de ação. Capsazepina foi inefetiva em reverter o efeito de HC, assim excluindo o possível envolvimento dos receptores TRPV1. No modelo de lesão por AINEs, HC nas doses testadas reduziu os escores de lesão em 28.8, 56.3, e 84.1% respectivamente. Podemos concluir que HC possui uma atividade farmacológica gastroprotetora sobre a mucosa do estômago. Essa proteção parece ser mediada em parte pela modulação de Prostaglandina/NO/ KATP, que é de papel fundamental na manutenção do fluxo sanguíneo e na defesa da mucosa gástrica.
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Avaliação do efeito gastroprotetor do Sildenafil (Viagra®) na lesão gástrica induzida por álcool em ratos: papel do óxido nítrico, do GMPc e dos canais de potássio sensíveis ao ATP / Evaluation of the gastroprotetor effect of the Sildenafil (Viagra®) in the induced gastric injury for alcohol in rats: paper of nitric oxide, the GMPc and the sensible potassium canals to the ATPMedeiros, Jand-Venes Rolim January 2006 (has links)
MEDEIROS, Jand-Venes Rolim. Avaliação do efeito gastroprotetor do Sildenafil (Viagra®) na lesão gástrica induzida por álcool em ratos : papel do óxido nítrico, do GMPc e dos canais de potássio sensíveis ao ATP. 2006. 140 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-04-09T15:40:47Z
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Previous issue date: 2006 / Recently, we demonstrated that sildenafil has protective effects against NSAID- induced gastric damage in rats, by a decrease in leukocytes adherence and increase in gastric blood flow (Santos CL et al, BJP, 2005). Ethanol induced gastric hemorrhagic damage in rats, by an increase in free radical production and decrease in mucosal glutathione concentration. AIMS: Aim of was work is to investigate if sildenafil has a protective effect against ethanol- induced gastric damage and the role of the way NO/cGMP/KATP in this event. METHODS: Sildenafil (0.1, 0.3, 1, or 3 mg/Kg, p.o) was administrated 30 min before ethanol 100% (4 ml/Kg, p.o). After 1 hour, rats were sacrificed and the stomachs opened along the greater curvature and the mucosal lesion area was measured by computer planimetry program. Furthermore, pieces of gastric mucosal were removed for microscopic analysis and glutathione measure, and hemoglobin concentrations (colorimetric test Bioclin). Other groups had been dealt with L-NAME (1 or 3 mg/kg, i.p), L-NAME (3 mg/kg, i.p) + L- Arg (200mg/kg, i.p), ODQ (10 mg/Kg, p.o), glibenclamide (0.1, 0.3, 1 ou 3 mg/Kg, p.o), glibenclamide (1 mg/Kg) + diazóxide (3mg/Kg, i.p) ou saline. After 30 min the rats had received sildenafil (1mg/kg), and after more 30 min ethanol 100% (4ml/kg, p.o), with the sacrifice occurring 1 h later. RESULTS: Absolute ethanol induced gastric damage (158.9 ± 9.3 mm2), and gastric mucosal hemorrhage (3787.0 ± 512.9 µg/100mg) and reduced gastric glutathione concentration (78.7 ± 9.5 µg/g). Sildenafil protected, in a dose dependent manner, the ethanol- induced gastric damage , with the maximum effect in the dose of 1 mg/Kg (44.5 ± 7.7 mm2). Sildenafil also reversed the decreased in gastric glutathione (143.6 ± 15.7 µg/g) induced by ethanol. Alone L-NAME (151.1 ± 20.9 mm2), ODQ (137.9 ± 41.6 mm2) and glibenclamide alone (137.1 ± 16,7 mm2) reverted the protection of the sildenafil. But, in the animals trated with L-NAME + L-arginine (30.9 ± 10.5 mm2), or glibenclamide + diazóxido (60.3 ± 2.0 mm2) did not have changes in the effect of the sildenafil. CONCLUSION: Sildenafil had a gastric protective effect against ethanol- induced gastric damage through the activation of the NO/cGMP/KATP pathway, at least in part through a increase in stomach GSH. / Recentemente nós demonstramos que o sildenafil tem efeito protetor contra a lesão gástrica induzida por AINEs em ratos, através de uma diminuição na aderência de leucócitos e aumento do fluxo sanguíneo gástrico (Santos CL et al, BJP, 2005). O etanol induz lesão hemorrágica gástrica em ratos através de um aumento na produção de radicais livres e diminuição da concentração de glutationa na mucosa. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi investigar se o sildenafil possui efeito protetor contra a lesão induzida por álcool, e avaliar o papel da via NO/GMPc/KATP no efeito gastroprotetor do sildenafil. MÉTODOS: O sildenafil (0.1, 0.3, 1, ou 3 mg/Kg, v.o) foi administrado 30 min antes do etanol 100% (4 ml/Kg, v.o). Depois de 1 h, os ratos foram sacrificados e os estômagos abertos para determinação da área da lesão usando planimetria computadorizada. Além disso, fragmentos de tecidos foram removidos para análise microscópica e dosagem de glutationa e hemoglobina (teste colorimétrico - Bioclin). Os outros grupos foram tratados com L-NAME (1 ou 3 mg/kg, i.p), L-NAME (3 mg/kg, i.p) + L- Arg (200mg/kg, ip), ODQ (10 mg/Kg, v.o), glibenclamida (0.1, 0.3, 1 ou 3 mg/Kg, v.o), glibenclamida (1 mg/Kg) + diazóxido (3mg/Kg, i.p) ou salina. Após 30 min os ratos receberam sildenafil (1mg/kg) e depois de mais 30 min etanol 100% (4ml/kg, v.o), com o sacrifício ocorrendo 1 h depois. RESULTADOS: O etanol 100% causou lesão gástrica (158.9 ± 9.3 mm2), hemorragia na mucosa (3787.0 ± 512.9 µg/100mg) e redução da concentração de glutationa (78.7 ± 9.5 µg/g). O Sildenafil protegeu, de forma dose-dependente, a mucosa gástrica do efeito do álcool, com o efeito máximo na dose de 1 mg/Kg (44.5 ± 7.7 mm2). O sildenafil também reverteu a diminuição da glutationa (143.6 ± 15.7 µg/g) induzida por etanol. O L-NAME sozinho (151.1 ± 20.9 mm2), o ODQ (137.9 ± 41.6 mm2) e a glibenclamida sozinha (137.1 ± 16,7 mm2) reverteram a proteção do sildenafil. Mas, nos animais tratados com L-NAME + L-arginina (30.9 ± 10.5 mm2) ou glibenclamida + diazóxido (60.3 ± 2.0 mm2) não houve mudanças no efeito do sildenafil. CONCLUSÕES: O sildenafil protege a mucosa gástrica contra a lesão induzida por álcool, através da ativação da via NO/GMPc/KATP e por um aumento dos níveis de GSH no estômago.
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Efeito analgésico, antiinflamatório e gastroprotetor dos ácidos anacárdicos, isolados de anacardium occidentale l., em modelos experimentais / Analgesic, antiinflammatory and gastroprotective effects of anacardic acids isolated from anacardium occidentale l., in experimental modelsMorais, Talita Cavalcante January 2010 (has links)
MORAIS, Talita Cavalcante. Efeito analgégico, antiinflamatório e gastroprotetor dos ácidos anacárdicos, isolados de anacardium occidentale L., em modelos experimentais. 2010. 154 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-16T17:40:49Z
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Previous issue date: 2010 / The anacardic acids (AA), isolated from cashew nut-shell liquid of popular medicinal plant Anacardium occidentale (cajueiro, Anacardiaceae) and were shown to possess antioxidant, lipoxygenase inhibitory, anti-Helicobacter pylori and antitumor properties were evaluated and pharmacologically characterized for the first time using the animal models of nociception (acetic acid writhing. formalin, capsaicin, and hot-plate), inflammation (carrageenan paw edema, cotton pellet granuloma), and gastric ulcer (ethanol, indometacin). In mice, orally administered AA (10, 30, and 100 mg/kg) and acetylsalisylic acid (250 mg/kg) significantly reduced the acetic acid-induced abdominal writhes by 33, 44, 47 and 70 %, respectively. AA (10, 30 and 100 mg/Kg, p.o.) significantly reduced the formalin-induced nociception at both first and second phases in a manner similar to morphine (7,5mg/kg, i.p.). AA reduced nociceptive effect in the model of hot-plate, but not in the capsaicin-induced hind-paw nociception. AA, at similar doses were found to have significant anti-inflammatory activity, evidenced by decreases in hind-paw edema in carrageenan model and reductions in both wet and dry weights of granulomas in cotton pellets model. It was further observed that AA (10, 30, and 100 mg/kg, p.o.) and misoprostol (50μg/kg) administered orally afforded gastroprotection against gastric ulcerations evoked by both ethanol and indomethacin. At the repective doses, the reductions were 25; 64; 83 and 63 %, respectively in ethanol model, and 21; 41; 50 e 61 %, respectively, in indomethacin model. In the study of gastroprotective mechanism(s), the roles of TRPV1 channel, endogenous prostaglandins, nitric oxide and ATP-sensitive potassium channels were analysed. Treatments effects on ethanol-associated oxidative stress markers GSH, MDA, catalase, SOD, and total nitrate/nitrite levels as an index of NO were also measured in gastric tissue. Besides, the effects of AA on gastric secretory volume and total acidity were analysed in pylorus-ligated rat. AA afforded a dose-related gastroprotection against the ethanol damage and further prevented the ethanol-induced changes in the levels of GSH, MDA, catalase, SOD and nitrate/nitrite. However, they failed to modify the gastric secretion or the total acidity. It was observed that the gastroprotection by AAs was greatly reduced in animals pretreated with capsazepine, indomethacin, L-NAME or glibenclamide. These results suggest that AAs afford gastroprotection principally through an antioxidant mechanism. Other complementary mechanisms include the activation of TRPV1 channel, stimulation of endogenous prostaglandins and nitric oxide, and opening of K(+)(ATP) channels. These combined effects are likely to be accompanied by an increase in gastric microcirculation. Taken together, these data suggest that anacardic acids from A. occidentale possess anti-inflammatory, antinociceptive and gastroprotective properties that merit further evaluation of these acids in animal models that simulate the acute and or chronic degenerative inflammatory diseases in humans. / Os Ácidos Anacárdicos (AA), isolados do líquido da casca da castanha, da planta medicinal Anacardium occidentale (cajueiro, Anacardiaceae) e que possuem propriedades antioxidante, inibidora de lipoxigenase, anti-Helicobacter pylori e antitumoral foram avaliados e caracterizados farmacologicamente, pela primeira vez, usando modelos animais de nocicepção (contorções pelo ácido acético, formalina, capsacina e placa quente), inflamação (edema de pata pela carragenina e granuloma por pellet de algodão) e úlcera gástrica (etanol e indometacina). Em camundongos, a administração oral dos AA (10, 30 e 100 mg/kg) e ácido acetilsalicílico (250 mg/kg) reduziram significativamente as contorções abdominais induzidas pelo ácido acético em 33, 44, 47 e 70%, respectivamente. Os AA (10, 30 e 100 mg/Kg, v.o.) demonstraram atividade antinociceptiva nas duas fases do teste da formalina, o mesmo efeito sendo observado com a morfina (7,5mg/kg, s.c.). AA demontraram efeito antinociceptivo no modelo da placa quente, mas não no modelo da capsaicina. AA, nas mesmas doses, demonstraram significante atividade antiinflamatória, evidenciada pela redução no edema de pata induzido pela carragenina e redução dos pesos úmido e seco dos granulomas de algodão. Além disso, observou-se que AA (10, 30 e 100 mg/kg) e misoprostol (50μg/kg) administrados oralmente proporcionaram gastroproteção contra as ulcerações gástricas induzidas por etanol e indometacina. Nas respectivas doses, as reduções foram de 25, 64, 83 e 63%, no modelo do etanol, e de 21, 41, 50 e 61%, no modelo da indometacina. No estudo do mecanismo de gastroproteção, os papéis de receptores TRPV1, prostaglandinas endógenas, óxido nítrico e canais de potássio sensíveis ao ATP foram analisados. O efeito dos tratamentos sobre os marcadores do estresse oxidativo associado ao etanol, GSH, MDA, catalase, SOD e níveis totais de nitrato/nitrito como um índice de NO também foram medidos no tecido gástrico. O efeito dos AA sobre o volume secretório gástrico e acidez total foram analisados no modelo de ligadura pilórica em ratos. AA proporcionaram gastroproteção dose dependente contra os danos causados pelo etanol e preveniram as alterações induzidas pelo etanol sobre os níveis de GSH, MDA, catalase, SOD e nitrato/nitrito. Contudo, AA falharam em modificar a secreção e acidez total gástrica. A gastroproteção dos AA foi reduzida em animais pré-tratados com capsazepina, indometacina, L-NAME e glibenclamida. Os resultados sugerem que os AA exercem gastroproteção principalmente através de um mecanismo antioxidante. Outros mecanismos complementares incluindo a ativação dos receptores TRPV1, estimulação de prostaglandinas endógenas e óxido nítrico e a abertura de canais de potássio dependentes de ATP estão envolvidos. Esses efeitos combinados podem estar provavelmente acompanhados pelo aumento na microcirculação gástrica. Os resultados demonstram que os ácidos anacárdicos, isolados de A. occidentale, possuem atividade antinociceptiva, antiinflamatória e gastroprotetora, e que merecem maior avaliação futura em modelos animais que simulem doenças inflamatórias degenerativas agudas e crônicas em humanos.
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Farmacologia e fitoquímica dos extratos de Pothomorphe umbellata (L.) Miq., direcionadas à atividade antiúlcera / Antiulcer directed phamacology and phytochemistry of Pothomorphe umbellata (L.) Miq. extractsHernandes, Leandro Santoro 11 August 2010 (has links)
Este trabalho aborda a espécie Pothomorphe umbellata (L.) Miq. (Piperaceae), conhecida popularmente como pariparoba. Nos últimos anos foram atribuídas diversas atividades a essa espécie, entre elas uma potente atividade antioxidante, atividade anti-inflamatória e ainda inibição in vitro do crescimento de Helicobacter pylori. Tais estudos tornam interessante a investigação da atividade antiúlcera e dos principais grupos de compostos que possam ser relacionados à esta ação, sendo estes os principais objetivos do trabalho. Para cumprir os objetivos propostos, foram utilizados diferentes modelos de ulceração gástrica em animais. Em modelo de indução por etanol acidificado, extratos brutos de folhas e raízes não inibiram significativamente a formação de lesões, porém frações do extrato de raízes conseguiram desempenho semelhante ao do lansoprazol. Em modelo de ligadura do piloro e indução por indometacina o extrato bruto de raízes (EB) não mostrou diferença em relação ao controle negativo. Em modelo de indução por ácido acético, o EB reduziu o tamanho, a presença de necrose e infiltrado inflamatório nas lesões. Com os resultados obtidos, é proposto que sua atividade esteja relacionada à capacidade antioxidante já relatada na literatura. Através de análise e separação por CLAE, foram identificadas três moléculas na fração mais ativa em relação à ação antiúlcera. Duas delas (piperumbellactamas A e B) já haviam sido descritas nessa espécie, porém nas partes aéreas. A terceira (caldensina) havia sido isolada de Piper caldense, e não foram encontrados na literatura relatos de sua ocorrência em P. umbellata. Para melhorar a solubilidade do extrato em água, foi preparada uma suspensão de nanocápsulas, que associou as substâncias mais apolares com sua matriz polimérica. Ao mesmo tempo, formou partículas de tamanho e índice de polidispersão adequados, indicando a viabilidade da formulação. / This work is based on a research of Pothomorphe umbellata (L.) Miq. (Piperaceae) extracts, popularly known as pariparoba. Through the past years, many activities have been attributed to this species, including strong antioxidant activity, anti-inflammatory effect and in vitro growth inhibition of Helicobacter pylori. On that account, the investigation of the antiulcer activity and the research for related chemical compounds was proposed, trying to establish a relationship between these compounds and the activity. To accomplish the proposal, some distinct ulcer models (in rats) were used. The crude extracts from leaves and roots had no significant effect over mucosal damage when tested in acidified ethanol model. By contrast, some fractions from the roots extract showed similar performance when compared to lansoprazole. Also, the crude extract from roots (CE) was not different from water when tested in pylorus ligation and indomethacin induction models. When tested in acetic acid model, the CE significantly reduced the lesion area, the presence of necrosis and inflammatory infiltrate. With these results, a correlation between the antioxidant (previously reported) and antiulcer activities is suggested. The chemical analysis was performed through high-performance liquid chromatography (HPLC) and three molecules were identified in the fraction which showed the stronger antiulcer activity. Two of them (piperumbellactam A and B) had been described in branches of this species. The third (caldensin) had been isolated from Piper caldense, and no record was found about its occurence in P. umbellata. In order to increase CE water solubility, a nanoparticles suspension was prepared. This formulation was able to associate the hydrophobic components to its polymeric matrix. At the same time, it exhibited adequate particle size and polydispersity index, indicating a viability of the formulation.
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Mecanismos de ação relacionados à atividade antiúlcera de Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (Crassulaceae) / Mechanisms of action underlying antiulcer activity of Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (Crassulaceae).Gonçalves, Flávia Sobreira Mendonça 18 September 2017 (has links)
Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (Crassulaceae) é uma espécie muito empregada na medicina tradicional no Brasil e em outras partes do mundo, especialmente Índia, países da África e China. É indicada popularmente para diversos fins incluindo o tratamento de úlceras gástricas. A análise fitoquímica revelou a presença de vários constituintes, em especial os flavonoides. O tratamento de úlcera gástrica convencional apresenta diversos efeitos colaterais e, na maioria das vezes, não evita a recidiva da lesão. Dessa maneira, é interessante encontrar uma terapêutica mais segura e efetiva. Com o objetivo de avaliar a segurança, foi realizado ensaio de citotoxicidade do extrato bruto, in vitro, com valor de IC50 igual a 0,926 mg/mL, sendo possível predizer um valor de LD50 (1341,46 mg/kg). Já em relação ao ensaio de citotoxicidade, in vitro, da fração acetato de etila não foi encontrado um valor de IC50. Resultados de fototoxicidade, in vitro, mostraram que o extrato bruto e fração acetato de etila de K. pinnata não possuem potencial fototóxico. A contagem microbiana na droga vegetal para bactérias aeróbias/mesófilas foi de 6,9 x 104 UFC/g e a contagem de bolores e leveduras foi de 2,4 x 103 UFC/g, ambos valores dentro do limite estabelecido pela OMS. Análise de endotoxinas também foi realizada para o extrato bruto (<4,0.105 UE/kg) e fração acetato de etila (<2,7.105 EU/kg) de K. pinnata. Referente à fitoquímica, diversos flavonoides foram identificados no extrato bruto e fração acetato de etila de K. pinnata. Paralelamente ao estudo fitoquímico foi verificado que a atividade gastroprotetora do extrato bruto envolve a ação das prostaglandinas e grupamentos sulfidrila. Já o mecanismo de gastroproteção da fração acetato de etila é dependente de prostaglandinas e óxido nítrico. A atividade cicatrizante do extrato bruto de K. pinnata também foi avaliada. De acordo com os resultados macroscópicos, as doses de 200mg/kg e 400 mg/kg reduziram a área de lesão, com uma taxa de 33% e 39%, respectivamente, após 7 dias de tratamento (p<0,05). Análise histológica dos grupos tratados com o extrato bruto (200 e 400 mg/kg) indicou melhor recuperação da lesão, verificada pela regeneração da mucosa gástrica e pelo restabelecimento da arquitetura glandular. As enzimas antioxidantes (catalase, superóxido dismutase e glutationa peroxidase) e a expressão de VEGF foram avaliadas no mecanismo de cicatrização de úlceras gástricas. Os resultados mostraram que a atividade antiulcerogênica foi mediada pela ação antioxidante da enzima SOD. Não foi evidenciado in vivo o aumento da expressão de VEGF e nem o sequestro do radical peroxil nos animais tratados com o extrato bruto. Os resultados dos ensaios in vitro (ORAC) mostraram uma maior capacidade de sequestro de radicais peroxil da fração acetato de etila (1192,35 ± 112,61 µmol equivalente de Trolox/g de amostra seca) quando comparado com o extrato bruto (431,32 ± 7,17 µmol equivalente de Trolox/g de amostra seca). A atividade anti Helicobacter pylori também foi avaliada, no entanto, o extrato bruto não apresentou atividade anti H.pylori. Ademais, o extrato bruto demonstrou um potencial anti-inflamatório, pois foi observada uma redução nos níveis de TNF-α e L-selectina, após o tratamento em neutrófilos estimulados com LPS. Analisando os resultados sugere-se que K. pinnata possui um potencial terapêutico no combate de úlceras gástricas e possivelmente, anti-inflamatório, sendo que os flavonoides podem estar relacionados com o efeito biológico observado. / Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (Crassulaceae) is a commonly used species in traditional medicine in Brazil and in other parts of the world, especially India, Africa and China, for the treatment of various diseases, including gastric ulcers. Phytochemical analysis revealed the presence of several constituents in this plant, especially flavonoids. The available pharmaceutical products to treat peptic ulcer have several side effects and, in most cases, do not prevent recurrence of the gastric lesions. Therefore, it is important to find a safer and more effective therapy. In order to evaluate safety, the in vitro cytotoxicity assay of crude extract from K. pinnata was performed. The IC50 value was 0,926 mg/mL corresponding to LD50 value (1341, 46 mg/kg). It was not determined IC50 value in vitro cytotoxicity assay for ethyl acetate fraction from K. pinnata. Neither the crude extract nor ethyl acetate fraction from K. pinnata showed phototoxicity. Microbial counting was performed on the K. pinnata-based drug in order to investigate microbiological contamination. The microbial count for aerobic / mesophilic bacteria was 6.9 x 104 CFU/g, and yeast count was 2.4 x 103 CFU/g, both values in agreement with the limits established by WHO. Endotoxin analysis was also performed for the crude extract (<4,0.105 UE/kg) and for ethyl acetate fraction (<2,7.105 UE/kg) from K. pinnata. In the phytochemical analysis several flavonoids were identified in the crude extract and ethyl acetate fraction of K. pinnata. In parallel to the phytochemical study, it was verified that the gastroprotective activity of the crude extract of K. pinnata involved prostaglandins and sulfhydril compounds. On the other hand, the mechanism of gastroprotection of the ethyl acetate fraction of K. pinnata is dependent on prostaglandins and nitric oxide. The healing activity of the crude extract of K. pinnata was also evaluated. According to the macroscopic results the dose of 200 mg/kg and 400mg/kg reduced the injury area, with a rate of 33% and 39%, respectively, after 7 days of treatment (p <0.05). Histological analysis showed regeneration of the gastric mucosa and re-establishment of the glandular architecture in groups treated with the crude extract (200 and 400 mg/kg). Antioxidant enzymes (catalase, superoxide dismutase and glutathione peroxidase) and VEGF expression were evaluated in the mechanism of gastric ulcer healing. The results showed that the antiulcerogenic activity was mediated by SOD. It was not demonstrated an increase in VEGF expression and nor in the in vivo sequestration of the peroxyl radical in the animals treated with crude extract. The results of in vitro assay (ORAC) showed a greater sequestering of peroxyl radical to the ethyl acetate fraction (1192,35 ± 112,61 µmol equivalent of Trolox/g of ethyl acetate fraction) when compared to the crude extract (431,32 ± 7,17 µmol equivalent of Trolox/g of crude extract) of K. pinnata. The anti Helicobacter pylori activity was also evaluated; however, the crude extract did not show anti H. pylori activity. However, the crude extract of K. pinnata demonstrated an anti-inflammatory potential, because TNF-α and L-selectin levels were reduced after treatment in LPS-stimulated neutrophils. The analysis of the results suggests that K. pinnata has a therapeutic potential against gastric ulcers and possible anti-inflammatory properties, and the flavonoids may be linked to the biological effect.
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Determinação do grau de ulceração gástrica pelo teste de permeabilidade gástrica à sacarose ou pelo teste de sangue oculto nas fezes comparado a gastroscopia em equinos / Ascertainment in horses of the degree of gastric ulceration through the gastric permeability to sucrose test or through the fecal occult blood test compared to gastroscopyAbreu, Mayara Caetano January 2018 (has links)
A necessidade de investigação de métodos alternativos a gastroscopia, para o diagnóstico e mensuração da graduação da Síndrome da Úlcera Gástrica em Equinos, tem sido constatada. Diante desta realidade, este estudo objetivou verificar a eficiência dos testes de Permeabilidade Gástrica à Sacarose e pela intensidade de Sangue Oculto nas Fezes, na mensuração da graduação de lesões estomacais comparadas ao diagnóstico padrão ouro, a Gastroscopia. Para o desenvolvimento da pesquisa foram investigados 16 cavalos com idades entre 4 e 6 anos, os quais trabalham em pelotão de guarda, participam de práticas de hipismo e jogos de Polo. A seleção deste corpus foi baseada em cavalos que são submetidos a fatores de risco, como por exemplo: tempo indeterminado de descanso, alimentação de baixa qualidade, pouca oferta de feno, longos períodos de transporte. Para o exame de gastroscopia, foi realizado jejum alimentar de 20 horas e hídrico de 10 horas, mais a sondagem nasogástrica para obtermos o esvaziamento gástrico. Para o exame de Permeabilidade Gástrica à Sacarose, foi administrado 250g de sacarose por via nasogástrica, e foi coletado sangue no momento zero, 45 e 90min, para posterior análise por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. / The need of investigation of alternative methods to gastroscopy for the diagnosis and measurement of the degree of the Gastric Ulcer Syndrome in Horses has been found. In the face of this reality, this study aims to verify the efficiency of the Gastric Permeability to Sucrose tests and by the intensity in the Fecal Occult Blood in the measurement of the degree of stomach lesions compared to the diagnosis, golden standard, the gastroscopy. To the development of the research 16 horses were investigated between 4 and 6 years old, which worked in the guard squad, participated in equestrian practices and Polo games. The selection of this corpus was based in horses that are submitted to risk factors, such as: underdetermined rest time, low quality feeding, little hay offer, long transportation periods, among others. To the gastroscopy examination it was conducted 20 hours feeding fasts and 10 hours water fasts plus the nasogastric intubation to obtain gastric emptying. For the Gastric Permeability to Sucrose exam it was administered 250g of sucrose, via nasogastric tube, and was collected blood in the zero moment, 45 and 90 min., for later analysis by High Performance Liquid Chromatography through the method proposed by Hewetson et al., 2006. To the Fecal Occult Blood Test, we collected a fecal sample through the rectum to the analysis with the Meyer’s Reagent and we classified by crosses the intensity of occult blood. In the results we found out that the horses with the ulcer degree equal or higher than 3, the Gastric Permeability to Sucrose test proved itself device of reliable auxiliary diagnosis, yet the analysis of the intensity of the Fecal Occult Blood was not able to measure the degree of the stomach lesions. However, all the animals which presented gastric alterations had the presence of fecal occult blood. Para o exame de Sangue Oculto nas Fezes, coletamos uma amostra de fezes por via retal para análise com Reativo de Meyer, e classificamos por cruzes a intensidade de sangue oculto. Nos resultados, 43,75% não apresentaram quaisquer lesão estomacal, 31,25% apresentaram lesão grau 1 ou 2, e 25% apresentaram lesões grau 4. Encontramos que cavalos com o grau igual, ou maior a 3, de lesão gástrica, o teste de Permeabilidade Gástrica à Sacarose se demonstrou um meio de diagnóstico auxiliar confiável. Já a análise da intensidade de Sangue Oculto nas Fezes não foi capaz de mensurar a graduação de lesões estomacais. Porém todos os animais que apresentaram alterações gástricas tiveram a presença de sangue oculto nas fezes.
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Determinação do grau de ulceração gástrica pelo teste de permeabilidade gástrica à sacarose ou pelo teste de sangue oculto nas fezes comparado a gastroscopia em equinos / Ascertainment in horses of the degree of gastric ulceration through the gastric permeability to sucrose test or through the fecal occult blood test compared to gastroscopyAbreu, Mayara Caetano January 2018 (has links)
A necessidade de investigação de métodos alternativos a gastroscopia, para o diagnóstico e mensuração da graduação da Síndrome da Úlcera Gástrica em Equinos, tem sido constatada. Diante desta realidade, este estudo objetivou verificar a eficiência dos testes de Permeabilidade Gástrica à Sacarose e pela intensidade de Sangue Oculto nas Fezes, na mensuração da graduação de lesões estomacais comparadas ao diagnóstico padrão ouro, a Gastroscopia. Para o desenvolvimento da pesquisa foram investigados 16 cavalos com idades entre 4 e 6 anos, os quais trabalham em pelotão de guarda, participam de práticas de hipismo e jogos de Polo. A seleção deste corpus foi baseada em cavalos que são submetidos a fatores de risco, como por exemplo: tempo indeterminado de descanso, alimentação de baixa qualidade, pouca oferta de feno, longos períodos de transporte. Para o exame de gastroscopia, foi realizado jejum alimentar de 20 horas e hídrico de 10 horas, mais a sondagem nasogástrica para obtermos o esvaziamento gástrico. Para o exame de Permeabilidade Gástrica à Sacarose, foi administrado 250g de sacarose por via nasogástrica, e foi coletado sangue no momento zero, 45 e 90min, para posterior análise por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. / The need of investigation of alternative methods to gastroscopy for the diagnosis and measurement of the degree of the Gastric Ulcer Syndrome in Horses has been found. In the face of this reality, this study aims to verify the efficiency of the Gastric Permeability to Sucrose tests and by the intensity in the Fecal Occult Blood in the measurement of the degree of stomach lesions compared to the diagnosis, golden standard, the gastroscopy. To the development of the research 16 horses were investigated between 4 and 6 years old, which worked in the guard squad, participated in equestrian practices and Polo games. The selection of this corpus was based in horses that are submitted to risk factors, such as: underdetermined rest time, low quality feeding, little hay offer, long transportation periods, among others. To the gastroscopy examination it was conducted 20 hours feeding fasts and 10 hours water fasts plus the nasogastric intubation to obtain gastric emptying. For the Gastric Permeability to Sucrose exam it was administered 250g of sucrose, via nasogastric tube, and was collected blood in the zero moment, 45 and 90 min., for later analysis by High Performance Liquid Chromatography through the method proposed by Hewetson et al., 2006. To the Fecal Occult Blood Test, we collected a fecal sample through the rectum to the analysis with the Meyer’s Reagent and we classified by crosses the intensity of occult blood. In the results we found out that the horses with the ulcer degree equal or higher than 3, the Gastric Permeability to Sucrose test proved itself device of reliable auxiliary diagnosis, yet the analysis of the intensity of the Fecal Occult Blood was not able to measure the degree of the stomach lesions. However, all the animals which presented gastric alterations had the presence of fecal occult blood. Para o exame de Sangue Oculto nas Fezes, coletamos uma amostra de fezes por via retal para análise com Reativo de Meyer, e classificamos por cruzes a intensidade de sangue oculto. Nos resultados, 43,75% não apresentaram quaisquer lesão estomacal, 31,25% apresentaram lesão grau 1 ou 2, e 25% apresentaram lesões grau 4. Encontramos que cavalos com o grau igual, ou maior a 3, de lesão gástrica, o teste de Permeabilidade Gástrica à Sacarose se demonstrou um meio de diagnóstico auxiliar confiável. Já a análise da intensidade de Sangue Oculto nas Fezes não foi capaz de mensurar a graduação de lesões estomacais. Porém todos os animais que apresentaram alterações gástricas tiveram a presença de sangue oculto nas fezes.
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Mecanismos de ação relacionados à atividade antiúlcera de Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (Crassulaceae) / Mechanisms of action underlying antiulcer activity of Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (Crassulaceae).Flávia Sobreira Mendonça Gonçalves 18 September 2017 (has links)
Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (Crassulaceae) é uma espécie muito empregada na medicina tradicional no Brasil e em outras partes do mundo, especialmente Índia, países da África e China. É indicada popularmente para diversos fins incluindo o tratamento de úlceras gástricas. A análise fitoquímica revelou a presença de vários constituintes, em especial os flavonoides. O tratamento de úlcera gástrica convencional apresenta diversos efeitos colaterais e, na maioria das vezes, não evita a recidiva da lesão. Dessa maneira, é interessante encontrar uma terapêutica mais segura e efetiva. Com o objetivo de avaliar a segurança, foi realizado ensaio de citotoxicidade do extrato bruto, in vitro, com valor de IC50 igual a 0,926 mg/mL, sendo possível predizer um valor de LD50 (1341,46 mg/kg). Já em relação ao ensaio de citotoxicidade, in vitro, da fração acetato de etila não foi encontrado um valor de IC50. Resultados de fototoxicidade, in vitro, mostraram que o extrato bruto e fração acetato de etila de K. pinnata não possuem potencial fototóxico. A contagem microbiana na droga vegetal para bactérias aeróbias/mesófilas foi de 6,9 x 104 UFC/g e a contagem de bolores e leveduras foi de 2,4 x 103 UFC/g, ambos valores dentro do limite estabelecido pela OMS. Análise de endotoxinas também foi realizada para o extrato bruto (<4,0.105 UE/kg) e fração acetato de etila (<2,7.105 EU/kg) de K. pinnata. Referente à fitoquímica, diversos flavonoides foram identificados no extrato bruto e fração acetato de etila de K. pinnata. Paralelamente ao estudo fitoquímico foi verificado que a atividade gastroprotetora do extrato bruto envolve a ação das prostaglandinas e grupamentos sulfidrila. Já o mecanismo de gastroproteção da fração acetato de etila é dependente de prostaglandinas e óxido nítrico. A atividade cicatrizante do extrato bruto de K. pinnata também foi avaliada. De acordo com os resultados macroscópicos, as doses de 200mg/kg e 400 mg/kg reduziram a área de lesão, com uma taxa de 33% e 39%, respectivamente, após 7 dias de tratamento (p<0,05). Análise histológica dos grupos tratados com o extrato bruto (200 e 400 mg/kg) indicou melhor recuperação da lesão, verificada pela regeneração da mucosa gástrica e pelo restabelecimento da arquitetura glandular. As enzimas antioxidantes (catalase, superóxido dismutase e glutationa peroxidase) e a expressão de VEGF foram avaliadas no mecanismo de cicatrização de úlceras gástricas. Os resultados mostraram que a atividade antiulcerogênica foi mediada pela ação antioxidante da enzima SOD. Não foi evidenciado in vivo o aumento da expressão de VEGF e nem o sequestro do radical peroxil nos animais tratados com o extrato bruto. Os resultados dos ensaios in vitro (ORAC) mostraram uma maior capacidade de sequestro de radicais peroxil da fração acetato de etila (1192,35 ± 112,61 µmol equivalente de Trolox/g de amostra seca) quando comparado com o extrato bruto (431,32 ± 7,17 µmol equivalente de Trolox/g de amostra seca). A atividade anti Helicobacter pylori também foi avaliada, no entanto, o extrato bruto não apresentou atividade anti H.pylori. Ademais, o extrato bruto demonstrou um potencial anti-inflamatório, pois foi observada uma redução nos níveis de TNF-α e L-selectina, após o tratamento em neutrófilos estimulados com LPS. Analisando os resultados sugere-se que K. pinnata possui um potencial terapêutico no combate de úlceras gástricas e possivelmente, anti-inflamatório, sendo que os flavonoides podem estar relacionados com o efeito biológico observado. / Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. (Crassulaceae) is a commonly used species in traditional medicine in Brazil and in other parts of the world, especially India, Africa and China, for the treatment of various diseases, including gastric ulcers. Phytochemical analysis revealed the presence of several constituents in this plant, especially flavonoids. The available pharmaceutical products to treat peptic ulcer have several side effects and, in most cases, do not prevent recurrence of the gastric lesions. Therefore, it is important to find a safer and more effective therapy. In order to evaluate safety, the in vitro cytotoxicity assay of crude extract from K. pinnata was performed. The IC50 value was 0,926 mg/mL corresponding to LD50 value (1341, 46 mg/kg). It was not determined IC50 value in vitro cytotoxicity assay for ethyl acetate fraction from K. pinnata. Neither the crude extract nor ethyl acetate fraction from K. pinnata showed phototoxicity. Microbial counting was performed on the K. pinnata-based drug in order to investigate microbiological contamination. The microbial count for aerobic / mesophilic bacteria was 6.9 x 104 CFU/g, and yeast count was 2.4 x 103 CFU/g, both values in agreement with the limits established by WHO. Endotoxin analysis was also performed for the crude extract (<4,0.105 UE/kg) and for ethyl acetate fraction (<2,7.105 UE/kg) from K. pinnata. In the phytochemical analysis several flavonoids were identified in the crude extract and ethyl acetate fraction of K. pinnata. In parallel to the phytochemical study, it was verified that the gastroprotective activity of the crude extract of K. pinnata involved prostaglandins and sulfhydril compounds. On the other hand, the mechanism of gastroprotection of the ethyl acetate fraction of K. pinnata is dependent on prostaglandins and nitric oxide. The healing activity of the crude extract of K. pinnata was also evaluated. According to the macroscopic results the dose of 200 mg/kg and 400mg/kg reduced the injury area, with a rate of 33% and 39%, respectively, after 7 days of treatment (p <0.05). Histological analysis showed regeneration of the gastric mucosa and re-establishment of the glandular architecture in groups treated with the crude extract (200 and 400 mg/kg). Antioxidant enzymes (catalase, superoxide dismutase and glutathione peroxidase) and VEGF expression were evaluated in the mechanism of gastric ulcer healing. The results showed that the antiulcerogenic activity was mediated by SOD. It was not demonstrated an increase in VEGF expression and nor in the in vivo sequestration of the peroxyl radical in the animals treated with crude extract. The results of in vitro assay (ORAC) showed a greater sequestering of peroxyl radical to the ethyl acetate fraction (1192,35 ± 112,61 µmol equivalent of Trolox/g of ethyl acetate fraction) when compared to the crude extract (431,32 ± 7,17 µmol equivalent of Trolox/g of crude extract) of K. pinnata. The anti Helicobacter pylori activity was also evaluated; however, the crude extract did not show anti H. pylori activity. However, the crude extract of K. pinnata demonstrated an anti-inflammatory potential, because TNF-α and L-selectin levels were reduced after treatment in LPS-stimulated neutrophils. The analysis of the results suggests that K. pinnata has a therapeutic potential against gastric ulcers and possible anti-inflammatory properties, and the flavonoids may be linked to the biological effect.
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Estudo do efeito gastroprotetor de extratos e de frações semipurificadas de Chresta martii (DC.) H. Rob. e identificação do seu composto majoritárioFranco, Eryvelton de Souza 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Chresta martii (Asteraceae) espécie encontrada na região do Xingó (semiárido do nordeste brasileiro), utilizada localmente no tratamento de disfunções gástricas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda e genotóxicidade (in vivo), a citotóxicidade (in vitro) e atividade gastroprotetora de extratos e de frações semipurificas de Chresta martii e identificar seu composto majoritário. Três extratos orgânicos foram obtidos a partir das partes aéreas secas de C. martii utilizando como solvente (ciclohexano - ECCm, acetato de etila - EACm e etanol - EECm); o EACm foi fracionado em coluna de sílica gel 60 eluido com clorofórmio [F1; rendimento (10%)], clorofórmio/ acetato de etila (1/1); [F2; rendimento 6%)], acetato de etila [F3; rendimento (8%)] e acetato de etila/metanol (1/1) [F4; rendimento (5%)]. A caracterização fitoquímica dos extratos foi determinada por HPLC, enquanto as frações semipurificadas foram avaliadas por CCD e os compostos isolados oriundos do refracionamento foram identificados por Espectroscopia de Ressonância Nuclear Magnética 1H-RMN e 13C-RMN. Os extratos foram avaliados quanto a toxicidade aguda em camundongos Swiss webster (CSW) (2000 – 50 mg/kg; i.p. ou v.o.), citotoxicidade in vitro (50 μg/mL) frente à linhagens de células cancerígena (HL-60, NCI-H292 e MCF-7) humana e genotoxicidade em CSW (50 mg/kg; i.p.), através da técnica de micronúcleo em células de medula óssea. Os três extratos foram avaliados quanto a atividade gastroprotetora (50, 100 ou 200 mg/kg; v.o.) frente a lesões gástricas induzidas por indometacina (40 mg/kg, s.c.) ou etanol (0,2 mL/animal; v.o.) em CSW machos (25–30 g). As frações semipurificadas F1, F2, F3, F4 (50 mg/kg; v.o.) ou F1 (12,5, 25 ou 50 mg/kg; v.o.) foram avaliadas quanto a gastroproteção frente ao modelo de úlcera induzida por etanol. Os grupos controles positivos foram tratados com ranitidina (80 mg/kg, v.o.) ou omeprazol (30 mg/kg; v.o.) ou salina 0,9% (5 mL/kg; v.o.) controle negativo. O ECCm (2000 mg/kg; v.o. ou i.p.) não apresentou nenhum indício de toxicidade aguda ou registro de óbito. A DL50 estimada para (EACm e EECm) foi de 500 mg/kg; v.o. e 200 mg/kg; i.p.. O EACm (50 μg/mL) inibiu o crescimento das células tumorais HL60 (96,54% ± 0,22%), NCIH292 (73,43% ± 1,07%) e MCF-7 (15% ± 3,59%). A fração F1 foi capaz de induzir a formação de micronúcleo nos eritrócitos policromáticos (66,67% ± 4,32%) de CSW. Dentre os extratos avaliados, o EACm exibiu significante (p<0.05) atividade gastroprotetora nos modelos utilizados. A F1 (25 mg/kg; v.o.) revelou atividade gastroprotetora superior (p<0.05) aquela exibida pela
ranitidina (80 mg/kg; v.o.) no modelo de úlcera induzida por etanol. O refracionamento da F1 originou 23 subfrações e dessas foram obtidos, por recristalização, dois compostos de cor amarela, amorfo, Rf: 0,46 e 0,31 (acetato de etila: clorofórmio 5:5). Os composto isolados foram identificados como flavonas: Chrisoeriol (rendimento – 0,43%) e o 3’,4’-Dimetoxiluteolina (rendimento – 0,58%). Os extratos (EACm e EECm) e a fração (F1) de Chresta martii apresentaram potencial citotóxico (in vitro) e genotóxico (in vivo), além de exibir toxicidade aguda classificada como de leve a moderada. A identifição do composto majoritário (3’,4’-Dimetoxiluteolina) presente na Chresta martii fornece provável suporte racional para a propalada utilização da espécie no tratamento de distúrbios gastrointestinal, conforme informações etnofarmacológica e experimentais em camundongos.
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