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Expressão imuno-histoquímica de P16 INK4A, K167 e receptores de estrogênio e progesterona em lesões do colo uterino, sua associação com infecção pelo papilomavirus humano e seus correlatos epidemiológicosCalil, Luciane Noal January 2008 (has links)
Introdução: Estudos epidemiológicos demonstram que cerca de 99,0% dos carcinomas cervicais estão associados à infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV). O longo período de latência a partir da infecção primária e o aparecimento de lesões sugerem que fatores adicionais, como início precoce das relações sexuais, número de parceiros, tabagismo, uso de hormônios, presença de co-infecções, estejam envolvidos no processo de carcinogênese. A co-infecção por Chlamydia trachomatis (CT) tem sido sugerida, como um fator contribuinte na patologia cervical. A detecção precoce das lesões e o grau histológico são fundamentais, mas às vezes, difícil. O emprego de marcadores prognósticos, através da técnica de imuno-histoquímica possibilita esclarecer e complementar resultados controversos de citologia e de biópsias. Objetivos: Verificar a presença de infecção pelo Papilomavírus humano, tipos de alto risco, a presença de co-infecção por CT, associação com as características epidemiológicas, bem como, identificar a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a, Ki67, receptores de estrogênio e progesterona em lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de cérvice uterina. Métodos: Um estudo transversal envolvendo mulheres assintomáticas foi desenvolvido entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2006 em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde em Porto Alegre – RS, Brasil para verificar a prevalência de infecção pelo HPV, tipos -16, -18, -31 e de CT. Um total de 89 participantes respondeu a um questionário epidemiológico padronizado sobre as características demográficas, hábitos pregressos, história reprodutiva e de comportamento sexual. A pesquisa de DNA-HPV, tipos de alto risco, bem como a presença de DNA-CT foi identificada através da técnica da Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Após examecolposcópico, foi coletada biópsia para avaliação imuno-histoquímica empregando os marcadores p16INK4a, Ki67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona. RESULTADOS: A presença de DNA-HPV foi identificada em 83,0% (74/89) das biópsias, sendo que 46,0% (34/74) eram portadoras de HPV de alto risco. O DNA-CT foi presente em 16/86 pacientes testadas (19,0%). Quanto ao exame anatomopatológico (AP), 7,0% eram lesões de alto grau, 59,0% de baixo grau e em 34,0% não foram observadas alterações. A expressão de p16INK4a foi observada em 85,3% (29/34) das mulheres positivas para DNA-HPV-AR e esta associação foi estatisticamente significativa (p=0,02), sendo que, todas as biópsias, positivas para HPV-16 (16/34), expressaram a proteína (p=0,01). Houve uma associação estatisticamente significativa entre a intensidade de expressão, o padrão de expressão de p16INK4a e o grau da lesão (p= 0,001). A associação entre a expressão de p16INK4a e DNA-HPV se mostrou estatisticamente significativa entre fumantes (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), entre mulheres com história prévia de DST (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), com sexarca entre17-19 anos (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971-74,424) e em mulheres com três ou mais parceiros sexuais ao longo da vida (p=0,02; OR: 8,12 IC95%: 1,31-50,2). Todas as mulheres positivas para DNA-CT foram positivas para DNA-HPV. Entre as portadoras de co-infecção, 56,0% expressaram a p16INK4a (OR=0,51, IC95%: 0,17-1,57. Para Ki67, todas as lesões de alto grau, 50,0% das lesões de baixo grau e 31,0% das biópsias negativas expressaram o mesmo (p=0,004). Para as pacientes portadoras de DNA-HPV, o Ki67 foi expresso em 100,0%, 31,0% e 32,0% das lesões de alto grau, baixo grau e fragmentos normais, respectivamente, apresentando uma associação estatisticamente significativa (p<0,003). Não foi observada associação entre a expressão do receptor de estrogênio e os desfechos estudados. Já, o receptor de progesterona foi expresso em 42,0% (37/89) dos casos estudados e, 26,5% (9/37) eram positivas para os tiposvirais de alto risco (p=0,023). A expressão do receptor de progesterona foi maior em nãofumantes (p=0,02), entre as mulheres que utilizavam anticoncepcional oral (p=0,03) e que tinham um menor grau de escolaridade (p=0,04). Discussão e conclusões: A presença da infecção persistente pelo HPV em lesões cervicais nos diferentes graus histológicos é fato já demonstrado. A atividade transformadora do vírus, especialmente com a expressão de oncoproteínas virais, facilita a de replicação e a diferenciação do epitélio após a sua integração no genoma hospedeiro. Desta forma, a identificação dos tipos virais de alto risco é essencial para se estabelecer e avaliar o prognóstico das lesões e a expressão imuno-histoquímica de p16INK4a e Ki67 podem confirmar resultados citológicos suspeitos. A co-infecção por CT, descrita em diversos estudos epidemiológicos, tem sido relatada como um fator de risco para a infecção por HPV, bem como o desenvolvimento de lesões mais agressivas. Entretanto, em nosso estudo, não foi encontrada associação entre os desfechos e a infecção por CT, exceto para pacientes com menor grau de escolaridade, provavelmente, em virtude do pequeno tamanho da amostra. Observa-se, através desta análise, a contribuição da técnica de imuno-histoquímica e de marcadores de oncogenicidade, como a p16INK4a e do Ki67 no diagnóstico das lesões ativas. A associação das variáveis epidemiológicas com estes marcadores se mostrou efetiva, já que existem evidências de que alguns destes podem facilitar e contribuir para o desenvolvimento destas lesões. / Introdution: Epidemiological studies have shown that about 99.0% of cervical carcinomas are related to persistent infection caused by some human papillomavirus (HPV) types. The large latency period since primary infection and the appearance of lesion suggests that adicional factors such as age at first intercourse, number of sexual partners, smoking, oral contraceptive use and other factors are involved in the carcinogenesis process. Among this, the co-infection by Chlamydia trachomatis (CT) have been sugested by some authors as a contributor factor in the cervical patology. The precoce detection of lesions and the histological grade are important, but sometimes difficult. The use of prognostic markers through immunohistochemical technic clarify and complement controversial results in citology. Objetives: Verifing the presence of Human papillomavirus infection, high – risk subtypes, the presence of CT co-infection, and the association with the epidemiological factors as well as identifying the immunoistochemical expression of p16INK4a, Ki67, and estrogen and progesterone receptors in pre-neoplastic and neoplastic lesions of uterine cervix. . Materials and methods: A cross-sectinal study with assintomatic women was conducted between february 2003 and december 2006 in a primary care unit in Porto Alegre- RS, Brazil to verify the prevalence of Papillomavirus infection, sub-types -16,18,31 and CT infecttion. The participants answered a questionaire about sociodemographic characteristics, former habits, reproductive history and sexual behaviour.The high-risk DNA-HPV subtypes reserach (HPV - 16,-18,-31) and the presence of DNA-Chlamydia trachomatis (CT) was identified through Polimerase Chain Reation Technique (PCR). After colposcopi examination, was collected biopsy for immunohistochemical analysis of p16INK4a, Ki67, estrogen and progesterone receptors. RESULTS: The DNA-HPV was observed in 83% (74/89) biopsies and 46% (34/74) were highrisk types (16,18,31). DNA-CT was detected in 16/86 patients (19%). In relation to anatomopathological exam, 7% were high-squamous intraepithelial lesion (HSIL), 59% low squamous intraepithelial lesion (LSIL) and in 34% no was observed alterations. The expression of p16INK4a was observed in 85,3% (29/34) positive women to DNA-HPV HR and this association was statistically significant (p=0,02). All biopsies HPV-16 positive (16/34) expressed p16INK4a (p=0,01). There was a significant association between intensity, pattern of expression and grade of lesion (p=0,001). The association between p16INK4a expression and DNA-HPV was statistically significant in smokers (p=0,03; OR: 11,25 IC95%:1,11-114,4), in women with previous history of sexual transmitted disease (SDT) (p=0,01; OR: 6,82 IC95% 1,53-30,3), women withbthe first intercourse between 17-19 years (p=0,048; OR: 8,500 IC95% 0,971- 74,424) and in women with three or more lifetime sexual partners (p=0,02;OR 8,12 IC95%:1,31- 50,2). Women positive to DNA-CT were positive to DNA-HPV. Between women DNA-HPV positive, the antibody Ki67 was expressed in 100%, 31% and 32% of HSIL, LSIL and normal fragments respectively and this association was statisticaly significative (p<0,003). No association was observed between the estrogen receptor expression and the outcomes studied. The progesterone receptor was expressed in 42% of cases studied (37/89), and 26,5% (9/37) was positive for high-risk types (p=0,023). The progesterone receptor expression was greater in nosmokers (p=0,02), between women who use oral contraceptives (p=0,03) and that have lower school-grade (p=0,04). Discussion and conclusion: The presence of HPV persistent infection in cervical lesions in different histological grades is fact already demonstrated. The virus transforming activity is in accordance with its capacity of replication and the diferentiation through epiteliaafter its integration. The identification of high types of virus is essential to establish and evaluate the prognosis of lesions. The co-infection with CT described in several epidemiological studies has been related as a risk factor to acquire the HPV infection and to develop more agressive lesions. Howevwer in our study except in relation to lower school grade no association was observed between the outcomes and the co-infection by CT, probably due to the small sample. It observed trough this study, the contribution of the immunohistochemical analysis of concogenic markers suh as p16INK4a and Ki67 expression in the diagnostic and follow-up of active lesions. The associaton of epidemiological variables with these markers showed efficient, and evidence existe that some variables can contribute to lesions transformation.
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Custos do câncer do colo uterino: revisão das técnicas de apuração de custos em estudos publicados entre 2010-2013LANGLOIS, Luciana Santos 21 April 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-16T12:33:36Z
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Previous issue date: 2015-04-21 / O carcinoma do colo uterino é o quarto tipo de câncer mais frequente na população feminina e responsável por 12% de todos os cânceres em mulheres. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou 528.000 novos casos e 265.000 óbitos esperados por esta causa em 2012, cerca de 85% de sua incidência em países menos desenvolvidos. Diante de um problema de saúde pública dessa magnitude, a alocação dos recursos de forma racional visa garantir uma melhoria nos padrões de saúde para que o acesso seja com equidade e integralidade. Revisar as técnicas de apuração dos custos do câncer de colo uterino em estudos publicados no período de janeiro de 2010 a abril de 2013.Foi realizada busca na base do Medline (via PubMed) utilizando as palavras-chave: “costs and cost analysis” and “cervical cancer”, de janeiro de 2010 à 22 de abril de 2013, sendo recuperados 261 estudos não duplicados. No entanto, 116 foram excluídos pelo título, por não se tratar de avaliações dos custos, 145 artigos foram excluídos pela leitura do resumo e destes, catorze foram lidos integralmente e incluídos no estudo, os quais foram avaliados quanto aos critérios do roteiro do Consolidated Health Economic Evaluation Reporting Standarts (CHEERS). Observou-se que nenhum estava de acordo com todos os critérios preconizados no CHEERS. Quanto ao desenho, quatro (28,5%) eram estudos de custo em coortes retrospectivas, um (7,1%) apresentou um corte transversal, quatro (28,5%) realizaram análise de custo do tipo parcial, três (21,4%) usaram análise de custo-efetividade e duas (14,2) análises de custo da carga da doença. A grande maioria, dez (71,4%), dos catorze estudos selecionados adotou a perspectiva do Sistema Nacional de Saúde, três (21,4%), a perspectiva da sociedade e um (7,1%), a hospitalar. Encontrou-se grande heterogeneidade na forma de obtenção dos custos, à exceção de um, o que tornou impossível a comparação. Espera-se que este trabalho possa auxiliar futuros estudos de avaliação econômica com a utilização dos roteiros e assim possa direcionar melhor as pesquisas e contribuir com os tomadores de decisão na melhor alocação dos recursos em saúde. / The uterine cervix carcinoma is the fourth most common cancer in the female population, accounting for 12% of all cancers in women. According to estimates of the World Health Organization (WHO) 528,000 new cases and 265,000 deaths were expected in 2012, about 85% of its incidence in developing countries. Faced with a great magnitude public health problem, the allocation of resources rationally aims to ensure an improvement in health standards so that access is fair and complete. This study aims to review the calculation techniques of treatment of cervical cancer costs in published studies from January 2010 to April 2013. A search was performed on electronic library Medline (by PubMed) using the keywords: "costs and cost analysis" and "cervical cancer", from January 2010 to April 22, 2013. We retrieved 261 not duplicate studies, 116 were excluded because the title not contain assessments of the costs, 145 articles were excluded after the summary reading, and only fourteen were read thoroughly and included in the study. All of selected studies were evaluated according to the script created by the Consolidated Health Economic Evaluation Reporting Standards (CHEERS) and none followed all these criteria. In relation to type of economic analysis three (21.4%) were identified as cost-effectiveness analysis, two (14.2%) as cost analysis of burden the disease, one (7.1%) identified as cross-section, four (28.57%) were cost analysis as partial type and four (28.57%) cost studies in retrospective cohorts. Ten (71.4%) of fourteen selected studies adopted the perspective of the National Health System. Three (21.4%) adopted the perspective of society and only one (7.1%) adopted the hospital perspective. The studies demonstrated a heterogeneity in ways to obtaining the costs making impossible compare them. It is hoped that this work will assist in future studies of economic evaluation with the use of scripts and thus can better direct research and contribute to decision makers in better allocation of health resources.
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Avaliação imunohistoquímica da oncoproteína E6, P16INK4a, MMP-3 E TIMP-2 nas lesões precursoras e câncer cervical de mulheres infectadas pelo HPV de alto risco oncogênicoALBUQUERQUE, Giwellington Silva 16 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-19T12:24:49Z
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Previous issue date: 2016-02-16 / CAPES / O Câncer de colo uterino é o quarto mais comum em mulheres no mundo. Sabe-se que a carcinogênese cervical precede da infecção e persistência do Papilomavírus humano (HPV), o qual tem a capacidade de se integrar ao genoma do hospedeiro introduzindo os genes E6 e E7. O produto desses genes, as oncoproteínas E6 e E7 perturbam o ciclo celular promovendo superexpressão da proteína p16INK4a e as metaloproteinases de matriz (MMP), que são moléculas capazes de promover a progressão das lesões cervicais uterinas. Nesse intuito, o presente estudo avaliou a expressão da oncoproteína E6, p16INK4a, metaloproteinase de matriz 3 (MMP-3) e inibidor tissular de metaloproteínase 2 (TIMP-2) nos diferentes graus de lesões e câncer cervical, associando com a presença do HPV e seus genótipos. Foram utilizadas 86 amostras de escovado cervical e de fragmentos de biopsias de mulheres que foram diagnosticadas citologicamente com lesões cervicais intraepiteliais e invasivas. Todas as amostras foram genotipadas e submetidas a técnica de imunohistoquímica para a identificação da oncoproteína E6-HPV16/18, p16INK4a, MMP-3 e TIMP-2. O perfil genotípico identificou o HPV16 (44,4%) como o mais prevalente, seguido por HPV31 (30,3%), HPV58 (15,1%), HPV18 (6,1%) e HPV33 (4,1%). A reação imunohistoquímica para E6 se mostrou mais intensa nos casos de invasão, assim como p16INK4a. Entretanto MMP-3 e o TIMP-2 se mostraram mais reativos em lesões pré-malignas. Portanto, este estudo mostra maior prevalência do HPV-16 em mulheres atendidas no Hospital das Clínicas – UFPE e sugere que a oncoproteína E6 e a proteína p16INK4a são biomarcadores úteis para aumentar a precisão do diagnóstico precoce de câncer de colo do útero. Contudo, em lesões pré-malignas os biomarcadores clinicamente úteis seriam MMP-3 e TIMP-2. / Cervical cancer is the fourth most common in women worldwide. Cervical carcinogenesis is known to precede the infection and persistence of human papillomavirus (HPV), which has the ability to integrate into the host genome by introducing the E6 and E7 genes. The product of these genes, E6 and E7 oncoproteins disrupt the cell cycle promoting overexpression of p16INK4a protein and matrix metalloproteinases, molecules which are able to promote the progression of cervical uterine injury. To that end, the present study aimed to evaluate the expression of the oncoprotein E6, p16INK4a, matrix metalloproteinase 3 and the tissue inhibitor of metalloproteinase 2 in varying degrees of injuries and cervical cancer, associated with the presence of HPV and its genotypes. 86 cervical brush samples were used and biopsies fragments of women who were diagnosed cytologically with intraepithelial cervical lesions and invasive. All samples were genotyped and subjected to immunohistochemistry to identify the oncoprotein E6, HPV16 / 18, p16INK4a, MMP-3 and TIMP-2. The genotype profile identified HPV16 (44.4%) was the most prevalent, followed by HPV31 (30.3%), HPV58 (15.1%), HPV18 (6.1%) and HPV33 (4.1%). The immunohistochemical reaction for E6 was more reactive in the case of invasion, as well as p16INK4a. However MMP-3 and TIMP-2 were more reactive in premalignant lesions. Therefore, this study showed a higher prevalence of HPV-16 in women treated at the Hospital - UFPE and suggests that the E6 oncoprotein and p16INK4a protein biomarkers are useful to improve the accuracy of early diagnosis of cervical cancer. However, in premalignant lesions would be clinically useful biomarkers MMP-3 and TIMP-2.
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Polimorfismos T309g mdm2 E C590T WAF1 e a suceptibilidade às lesões e Câncer cervicaisAMARAL, Carolina Maria Medeiros do 02 March 2012 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-04-06T18:52:51Z
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Previous issue date: 2012-03-02 / Pequenos vírus de DNA, os Papilomavírus humano (HPV), são transmitidos por via sexual e infectam mucosas e epitélios levando ao desenvolvimento de tumores benignos, os quais podem evoluir para um processo carcinogênico. Este vírus apresenta seu genoma dividido em regiões de expressão precoce e tardia. Dentre as de expressão precoce, estão as regiões E6 e E7 as quais codificam para proteínas que interferem no ciclo celular do hospedeiro. A proteína viral E6 interage com a proteína celular p53 inibindo sua função supressora de tumor. Enquanto isso, a proteína E7 interage com a proteína pRb, também supressora de tumor, possibilitando a passagem do ciclo celular da fase G1 para a fase S. Dessa forma, o HPV é responsável pela transformação celular. Considerada o principal agente etiológico do câncer cervical, a infecção por HPV é necessária, porém não suficiente nesse processo. Fatores ambientais e genéticos têm sido apontados como co-fatores, sendo esse último responsável por 37% do risco total. Polimorfismos no gene TP53 bem como naqueles envolvidos na via da p53 têm sido relacionados com a susceptibilidade a lesões e câncer cervicais. Este trabalho teve como objetivo avaliar, em mulheres infectadas com HPV, a possível associação de polimorfismos em dois genes envolvidos na via da p53, MDM2(SNPT309G) e WAF-1(SNPC590T) com o aumento da susceptibilidade a lesões e câncer cervicais. Para tanto, foi utilizada a técnica de RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism). Os dados foram analisados através de testes estatísticos qui-quadrado de Pearson, teste G de aderência, equilibro de Hardy-Weinberg e teste exato de Fisher. Não se observou diferenças significativas entre as freqüências alélicas e genotípicas entre grupos de casos e de controles nos dois genes analisados. Os resultados obtidos nesse estudo sugerem que os polimorfismos MDM2(SNPT309G) e WAF-1(SNPC590T) não estão associados com lesões e câncer cervicais em pacientes da região nordeste do Brasil. / Small DNA viruses, the human papillomavirus (HPV) are sexually transmitted and infect mucosal and epithelia tissue leading to the development of benign tumors, wich can progress to a carcinogenic process. Its genome is divided into regions with early and late expression. Among the early expression, E6 and E7 encoded proteins that interfere in host cellular cycle. The viral E6 protein interacts with the cellular protein p53 and inhibits its tumor suppressor function. The E7 protein interacts with the pRb protein, also tumor suppressor, allowing the passage of the cell cycle form G1 phase to S phase. Thus, HPV is responsible for cell transformation. Considered the main etiological agent of cervical cancer, HPV infection is necessary but not sufficient in this process. Environmental and genetic factors have been implicated as cofactors, the latter being responsible for 37% of total risk. Polymorphisms in TP53 gene as well as those involved in the p53 pathway have been linked with susceptibility to cervical lesions and cancer. The aim of thisworkwas analysewomen infected with HPV to evaluate the possible association of polymorphisms in two genes involved in the p53 pathway, MDM2(SNPT309G) and WAF1(SNPC590T) with increasing susceptibility to cervical lesions and cancer. To this, technique Restriction Fragment Length Polymorphism(RFLP) was used. The dada was analyse by Pearson chi-square test, G adhesiontest, Hardy-Weinberg equilibriumand Fisher’s exact test. No significant differences were observed between the allelic and genotypic frequencies between groups of cases and controls in the two genes analyzed. The results of this study suggest that the MDM2polymorphism (SNPT309G) and WAF1(SNPC590T) are not associated with cervical lesions and cancer in patients from the Northeasternof Brazil.
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Análise do efeito do líquido amniótico nas células uNK do útero pseudogestante de camundongos / Analysis of the effect of aminiotic fluid on uNK cells in the mice pseudopregnant uterusBianco, Juares Ednaldo Romero 16 August 2018 (has links)
Orientador: Áureo Tatsumi Yamada / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-16T23:37:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-08-16T20:37:19Z / Resumo: As células Natural Killer uterinas (uNK) participam da interação materno fetal atuando ativamente como elemento imuno-modulador do micro-ambiente uterino na gestação bem sucedida. Apesar das uNK possuírem um potencial lítico, relacionado com a sua resposta imune inata, este não se manifesta em uma gestação normal. Por outro lado, diversos relatos sugerem o envolvimento destas células em abortos e interrupções da gestação. No presente trabalho, foi avaliado o possível envolvimento das células uNK em atividade citotóxica sob a influência "in loco" do líquido amniótico no útero pseudogestante de camundongos. Para tanto, camundongos fêmeas foram acasaladas com machos vasectomizados, e os cornos uterinos injetados com óleo mineral para indução do útero pseudogestante. O líquido aminótico coletado em condições assépticas dos sítios de desenvolvimento embrionário normal no 10° dia de gestação (dg), foi inoculado no volume constante de 3uL através de micro-injeção na parede uterina da região antímesometrial nosnódulos de decidualização dos animais no 9o dia de pseudogestação (dpg). Amostras dos sítios inoculados com líquido amniótico foram coletadas nos intervalos de 30 minutos, 1, 2 e 6 horas para análises morfológicas, citoquímicas, imunocitoquímicas, imunoquímica e expressões gênicas. Como controles, foram utilizados úteros gestantes normais no 8o dg e úteros pseudogestantes submetidos à introdução de agulha hipodérmica na parede do corno uterino e/ou inoculados com 3uL de solução fisiológica estéril.Pelas análises morfológicas realizadas em cortes histológicos avaliados pela coloração de hematoxilina-eosina, o endométrio decidualizado da região mesometrial e antímesometrial do útero pseudogestante inoculado com salina ou simples introdução da agulha hipodérmica não apresentaram variações. Igualmente, a morfologia das células uNK através da citoquímica com lectina DBA, não apresentou diferenças entre os grupos controles. Ainoculação de LA no útero pseudogestante promoveuhiperemia local após 30 minutos que, em cortes histológicos, foi constatada como estagnação do sangue e dilatação dos vasos venosos no endométrio. Nestes locais foram constatadas alterações degenerativas nas células uNK com perda de reatividade da superfície celular e no conteúdo dos grânulos através da lectina DBA. A análise immunocitoquímica, RT-PCR e ELISA para as citocinas IFN-y e TNF-a e, das proteínas perforina e granzima-A revelaram que, o líquido amniótico acentuava a expressão destas moléculas ou dos seus genes relacionados à resposta pró-inflamatória, enquanto não alteravam a expressão de moléculas anti-inflamatórias como a IL-10. A geração do óxido nítrico (NO), através da quantificação de nitrato e nitrito, demonstrou um aumento nas concentrações, principalmente do nitrito após a inoculação do líquido amniótico. O teste de TÚNEL e a imunocitoquímica para anti-caspase-3 revelaram aumento de marcações positivas nas células uNK e deciduais sob o efeito do líquido amniótico em relação aos grupo controles, enquanto se verificava uma relação inversa para a imunocitoquímica com o anti-PCNA aos 2 a 6 horas após líquido amniótico. O conjunto dos resultados obtidos comprovam que as células uNK são sensíveis à ação local do líquido amniótico, com padrão de resposta compatível à ativação da sua capacidade citotóxica e pró-inflamatória relacionada com a resposta imune inata. / Abstract: Uterine Natural Killer (uNK) cells participate on the maternal fetus interaction actively playing as a immunomodulator element of the uterine micro-enviroment during a well successful gestation. Despite uNK having a lytic potencial that is related to its innate immune responsive, this does not manifest in a normal gestation. Moreover, several reports suggest the involvement of these cells in abortions and interruptions of gestation. In this study, we investigated the possible involvement of uNK cells in cytotoxic activity under the influence "in loco" of amniotic fluid in the uterus of mice pseudopregnant. For this, female mice were mated with vasectomized males and the uterine horns injected with mineral oil for induction of the pseudopregnant uterus. The amniotic fluid collected aseptically from sites of normal embryonic development in the 10 th day of gestation (dg) was inoculated on the constant volume of 3ul_ through microinjection on the uterine wall in the antimesometrial region into uterine nodules from animals on the 9th day of pseudopregnancy (dpg). Samples of inoculated sites with amniotic fluid were collected at intervals of 30 minutes, 1, 2 and 6 hours for morphological, cytochemical, immunocytochemical, immunochemical and relative gene expressions analyses. As controls, normal pregnant uteri on the 8th dg, and uterus on 9th dpg were submitted to the introduction of a hypodermic needle into the wall of the uterus and/or inoculated with 3uL of sterile saline.For the morphological analysis performed on histological sections evaluated by hematoxylin-eosin, the decidualized endometrium of the mesometrial and antimesometrial regions of the pseudopregnant uterus were inoculated with saline or simple introduction of the hypodermic needle showed no variations. Also, the morphology of uNK cells by DBA lectin cytochemistry, evidenced no differences among control groups.The amniotic fluid inoculation on the pseudopregnant uterus promote Hyperaemia after 30 min, in histological slides that was observed as blood interruption flow and dilatation of the vessels on the endometrium. On these areas it was observed degenerative modifications on uNK cells with loss in the positive reaction to DBA lectin in the cellular membranes and in the granules.The immunocytochemical analysis, RT-PCR and ELISA for the cytokines IFN-y and TNF-a, and the perforin and granzyme-A protein revealed that the amniotic fluid enhanced the expression of these molecules or their genes related to pro-inflammatory response, while not altering the expression of anti-inflammatory molecules such as IL-10.The generation of nitric oxide (NO), was observed through the quantification of nitrate and nitrite that demonstrated an increase in concentrations, primarily of nitrite after inoculation of amniotic fluid.The TUNEL assay and immunocytochemistry for anti-caspase-3 revealed an increase on positive uNK and decidual cells under the effect of amniotic fluid in relation to the control group, while there was an inverse relationship to immunocytochemistry with anti-PCNA at 2 and 6 hours after the amniotic fluid. The overall results show that uNK cells are sensitive to local action of amniotic fluid, compatible with standard response to the activation of their cytotoxic and proinflammatory that are related to the innate immune response. / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Comparação do tratamento da hemorragia uterina disfuncional com sistema intrauterino liberador de levonorgestrel e ácido tranexâmico / Comparison of tranexamic acid and levonorgestrel-releasing intrauterine system in the management of dysfunctional uterine bleedingBelisiário, Miriam Siesler Nóbrega 17 August 2018 (has links)
Orientador: Ilza Maria Urbano Monteiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T15:37:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo:Introdução: Menorragia, ou sangramento uterino anormal é definido como uma perda menstrual maior que 80ml por ciclo, quando não se encontra nenhuma causa específica para este sangramento aumentado, tem se denominado hemorragia uterina disfuncional (HUD). O valor de corte de 80ml foi avaliado como sendo um valor para risco de desenvolvimento de repercussões hemodinâmicas, o que vem sendo questionado atualmente. Entretanto o desenvolvimento de anemia ou outras alterações hemodinâmicas não são as únicas razões para alterar a qualidade de vida nas mulheres modernas. O método da hematina alcalina é o mais confiável para mensurar a perda sanguínea menstrual, porém complexo para ser utilizado na prática clínica diária. A tabela ilustrativa denominada "Pictorial Blood Assessment Chart" (PBAC) mostrou uma boa correlação com o teste da hematina alcalina, é um método simples, barato, com uma acurácia razoável e fácil de ser utilizado pelas pacientes. Nos Estados Unidos da América somente o uso do ácido tranexâmico de liberação lenta (Lysteda¿ (Ferring Pharmaceuticals, Parsippany, New Jersey, USA) e o sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG) são aprovados pelo US FDA para o tratamento da HUD. Na Europa, América Latina e Ásia, entretanto, outros tratamento clínicos são utilizados, como anti-inflamatórios não esteróides, contraceptivos orais e ácido tranexâmico. Objetivo: Avaliar a eficácia do ácido tranexâmico em doses baixas e do SIU-LNG no tratamento da HUD e revisar o protocolo de atendimento às mulheres com sangramento uterino aumentado e aplicar no ambulatório de menorragia do Centro de Atenção Integrada à Saúde da Mulher (CAISM), da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Método: Foi realizado um estudo prospectivo randomizado (ensaio clínico), em mulheres com diagnóstico de HUD, ou seja, com "Pictorial Blood Assessment Chart" (PBAC) acima de 100. Estas pacientes foram tratadas, aleatoriamente, com ácido tranexâmico (1,5g/dia, por cinco dias) ou com SIU-LNG por um período de seis meses. Todas as pacientes aceitaram participar do estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. As variáveis analisadas foram variação do escore do PBAC e efeitos colaterais em 1, 3 e 6 meses e hemoglobin (Hb), hematócrito (Htc) e grau de satisfação ao final do estudo. Para o diagnóstico de HUD todas as mulheres foram submetidas a ecografia transvaginal e histeroscopia diagnóstica com biópsia de endométrio. Um total de 38 mulheres foram randomizadas, sendo que quatro delas não retornaram após a randomização e 17 pacientes em cada grupo terminaram o estudo. Durante a realização do estudo foi realizada uma revisão na literatura sobre a abordagem do sangramento menstrual aumentado e tratamento de HUD, com o propósito de aplicação no ambulatório de menorragia implantado durante a realização do mesmo, visto que muitos médicos ainda não prescrevem os melhores tratamentos para estas pacientes. Resultados: Ao final do estudo, a redução da média do escore de sangramento e o aumento nos níveis de Hb e Htc foram significativamente maiores no grupo tratado com o SIU-LNG comparado com ácido tranexâmico. A proporção de mulheres satisfeitas com o tratamento também foi maior nas usuárias do SIU-LNG, mas não houve diferença significativa, e o grau de satisfação nas pacientes em uso de ácido tranexâmico foi considerável (70,6%) apesar de redução do PBAC em 65% no sexto mês de tratamento. Não foi observado nenhum efeito colateral severo nos dois grupos, o grupo tratado com o SIU-LNG apresentou uma maior freqüência de dor pélvica no primeiro e terceiro mês de tratamento, com diferença significativa. A partir deste estudo foi elaborada uma revisão do protocolo de atendimento às mulheres com sangramento uterino aumentado e do tratamento de HUD. Conclusão: Em conclusão nosso estudo mostrou que o ácido tranexâmico pode ser uma opção segura, que reduz em torno de 65% a perda sanguínea e com alto grau de satisfação, podendo ser uma opção para o tratamento de HUD em pacientes com contra-indicações ao uso de terapia hormonal, como por exemplo, pacientes com câncer de mama. A partir deste estudo foi criado um ambulatório específico para atendimento das mulheres com sangramento menstrual aumentado, denominado de Ambulatório de Menorragia e foi instituído o uso do PBAC como instrumento para auxiliar no diagnóstico e no controle do tratamento destas mulheres / Abstract: Introduction: Menorrhagia or heavy menstrual bleeding was classically defined as menstrual blood loss of at least 80mL per cycle, when there is no specific cause for this increased bleeding, has been called dysfunctional uterine bleeding (DUB). The cutoff of 80ml was evaluated as a value for risk of hemodynamics, which is being questioned today. Nevertheless, it should be considered that the development of anemia or other hemodynamic alterations are not the only reasons for impaired quality of life in modern women. The most reliable method to assess menstrual blood loss is the alkaline hematin method, but it is too complex to perform in daily clinical practice. A diagram using an illustrated table named "Pictorial Blood Assessment Chart" (PBAC) showed a good correlation with the alkaline hematin test. It is a simple, inexpensive method with reasonable accuracy that patients find easy to use. In the United States of America only the use of slow-releasing tranexamic acid (Lysteda¿ (Ferring Pharmaceuticals, Parsippany, New Jersey, USA) and levonorgestrel-releasing intrauterine system (LNG-IUS) are approved by the FDA for the management of dysfunctional uterine bleeding (DUB). In Europe, Latin America and Asia, however, other clinical treatments have been used, such as nonesteroidal antiinflammatory agents, oral contraceptives and tranexamic acid. Objective: To evaluate the efficacy of tranexamic acid in low doses and the levonorgestrel releasing- intrauterine system (LNG-IUS) in the treatment of dysfunctional uterine bleeding (DUB) and review the protocol in treating women with uterine bleeding abnormal and applied in the Menorrhagia Outpatient Clinic in the Women's Integral Healthcare Center (CAISM), of the State University of Campinas-UNICAMP Medical School. Study Design: In this prospective randomized study, women diagnosed with DUB ("Pictorial Blood Assessment Chart" (PBAC) ? 100) were randomly treated with tranexamic acid (1.5g/day, for 5 days) or LNG-IUS for six months. Written informed consent was obtained from all participants before entry into the study. Ranges in the PBAC score and side effects were evaluated at 1 month, 3 and 6 months. In addition, levels of hemoglobin, hematocrit and satisfaction of the patient were assessed at the end of the study. DUB for the diagnosis of all women underwent transvaginal sonography and hysteroscopy with endometrial biopsy. A total of 38 women were randomized, and four of them did not return after randomization and 17 patients in each group completed the study. During the study was performed a literature review on the approach of increased menstrual bleeding and treatment of DUB, for the purpose of application in the Menorrhagia Outpatient Clinic deployed during the course of it, since many doctors do not prescribe the best treatments for these patients. Results: Three hundred and fifty-three (353) patients were examined and 34 were randomly assigned (17 to each group). A reduction in the mean bleeding score and increase in hemoglobin and hematocrit levels were significantly higher in the group treated with LNG-IUS compared with the group treated with tranexamic acid. There was no statistically significant difference in relation to satisfaction and 70.6% of patients in the tranexamic acid group were satisfied despite a 65% reduction in PBAC in the sixth month of treatment. Severe side effects were not observed in either group. From this study it was an elaborate review of the protocol in treating women with uterine bleeding and increased treatment of DUB. Conclusion: In conclusion our study showed that tranexamic acid may be a safe option, which reduces by about 65% blood loss and a high degree of satisfaction for the treatment of DUB, and may be an option for the treatment of DUB in patients with contraindications to hormonal therapy, such as patients with breast cancer. From this study it was created a specific clinic for the care of women with abnormal menstrual bleeding, and was set up using the PBAC as a tool to aid in the diagnosis and control of treatment of women / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutor em Ciências da Saúde
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Validação da curva de altura uterina para rastreamento de desvios do crescimento fetalPaiva, Djacyr Magna Cabral 14 July 2006 (has links)
Orientador: Jose Guilherme Cecatti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T23:58:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Objetivos: Os objetivos deste estudo foram avaliar a correlação entre o peso fetal estimado (PFE) e o peso neonatal (PN), e a capacidade do PFE predizer as alterações do peso neonatal; e validar a curva de Altura Uterina (AU) por idade gestacional construída por Freire et al. em uma amostra de gestantes de João Pessoa, PB, para rastrear os desvios do crescimento fetal e comparar o desempenho da curva validada com a curva padronizada pelo Ministério da Saúde. Método: Foi um estudo observacional de validação diagnóstica incluindo inicialmente 122 gestantes que tiveram o PFE calculado por ultra-sonografia (USG) até sete dias antes do parto. O PFE, a AU e o PN foram classificados em: Pequeno para Idade Gestacional (PIG), Adequado para a Idade Gestacional (AIG) e Grande para a Idade Gestacional (GIG), de acordo com os percentis 10 e 90 das respectivas curvas de normalidade. Posteriormente foram incluídas 753 gestantes com idade gestacional igual ou maior a 27 semanas confirmada por ultra-sonografia realizada até 22 semanas. A altura uterina foi medida conforme a técnica padronizada pelo Ministério da Saúde. O peso fetal estimado (PFE) foi determinado pela ultra-sonografia, utilizando-se como padrão-ouro a curva de Cecatti et al. Para a subamostra de 122 casos, em que o peso neonatal foi obtido até sete dias após o PFE, a classificação da AU foi confrontada com a curva de peso neonatal de Lubchenco como padrão-ouro. Foram calculados a sensibilidade, a especificidade, os valores preditivos positivo e negativo. Para comparar o desempenho da sensibilidade, foi utilizado o teste do ?2 de McNemar. Resultados: Houve uma elevada correlação linear entre o PFE e o PN (R= 0,96) e a diferença entre eles variou entre -474g a + 480g, com média de +3g. O PFE teve sensibilidade de 85,7% e especificidade de 94,4% para detecção de PIG e de 83,3% e 81,7% para GIG. Para detecção de PIG, a sensibilidade da curva de Freire et al foi 51,6% com a curva de PFE como padrão-ouro e 85,7% com a curva de Lubchenco, enquanto que a sensibilidade da curva do Ministério da Saúde foi respectivamente 12,5% e 42,9%, significativamente menores. Conclusões: o PFE é capaz de predizer adequadamente o PN, e a curva de PFE de referência teve bom desempenho no rastreamento dos desvios do crescimento fetal, quando utilizada nesta população. O desempenho diagnóstico na detecção de fetos PIG da curva Freire et al foi significativamente melhor que o da curva do Ministério da Saúde / Abstract: Objectives: The purposes of this study were to evaluate the correlation between the estimated fetal weight (EFW) and neonatal weight (NW), and the capacity of EFW to predict the NW deviations; and to validate the curve of fundal height (FH) according to gestational age built by Freire et al. in a sample of pregnant women from João Pessoa, PB, for the screening of fetal growth deviances and to compare the performance of the curve validated with the pattern curve adopted by the Ministry of Health. Method: It was an observational study of diagnostic validity initially including 122 women who had the EFW determined by ultrasound performed until seven days before delivery. The EFW, the FH and the NW were classified in: Small for Gestational Age (SGA), Adequate for Gestational Age (AGA) and Large for Gestational Age (LGA), according to the 10 and 90 percentiles of the respective normal curves. A total of 753 pregnant women with gestational age above 27 weeks confirmed by ultrasound exam performed until 22 weeks were included in the second part of the study. The fundal height was measured according to the technique standardized by the Ministry of Health. The estimated fetal weight (EFW) was calculated by ultrasound, using the curve of Cecatti et al. as the gold standard. For the sub-sample of 122 cases, whose neonatal weights were obtained until seven days after the estimation of EFW, the classification of FH was confronted with the curve of neonatal weight by Lubchenco as gold standard. The sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were calculated. For comparing the performance of sensitivity between both curves of FH, the McNemar ?2 test was used. Results: There was a high linear correlation between the EFW and the NW (R= 0.96) and the difference between them ranged from -474g to + 480g, with a mean of +3g. The EFW had a sensitivity of 85.7% and specificity of 94.4% for the detection of SGA and of 83.3% and 81.7% respectively for LGA. The sensitivity of the curve of Freire et al for detecting Small for Gestational Age (SGA) fetuses was 51.6% with the curve of EFW as gold standard and 85.7% with the curve of Lubchenco, while the sensitivities of the curve of FH of the Ministry of Health were significantly lower, respectively 12.5% and 42.9%. Conclusions: It is concluded that the EFW is able to adequately predict NW and that the reference curve of EFW had good performance for the screening of fetal growth deviations when used in this population. The diagnostic performance of the curve of Freire et al for detecting SGA fetuses was significantly better than that of the curve of the Ministry of Health / Doutorado / Doutor em Ciências Médicas
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Aspectos preditivos da progressão da lesão de NIC 1 em biopsias do colo uterino = estudo comparativo entre o metodo da hibridização in situ e a expressão do Ki67, avaliada por metodos morfologicos quantitativos / NIC lesion progression in cervical biopsies : predictive value of in situ hybridization technique versus Ki67 expression, as evaluated by quantitative morphological methodsTriglia, Renata de Marchi 02 March 2010 (has links)
Orientadores: Liliana Aparecida Lucci de Angelo Andrade, Konradin Metze / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T06:41:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: As Neoplasias Intra-epiteliais Cervicais (NIC) são precursoras do carcinoma do colo uterino e, em sua maioria, causadas pelos vírus do Papiloma Humano (HPV) de alto risco oncogênico. A maior parte das NIC1 regride, mas cerca de 15% pode progredir e a integração viral ao genoma da célula tem papel importante neste evento. A hibridização in situ (HIS) detecta o tipo de vírus na lesão e, tem sido atribuído que o sinal difuso desta reação se relaciona à forma epissomal do vírus, enquanto o puntiforme representa o DNA viral integrado ao genoma. O Ki67, marcador de proliferação celular, tem sido usado na graduação das NIC e pode ser um adjuvante na avaliação do comportamento das NIC1. Métodos: 74 biópsias de NIC1 foram estudadas, cujas pacientes apresentaram no acompanhamento biópsias com diagnósticos variados: 19 de cervicite (regressão), 29 com manutenção de NIC1 e 26 com progressão para NIC 2-3. A primeira biópsia foi analisada pela reação de HIS para HPV de alto risco oncogênico (Genpoint®) e pela reação imunoistoquímica para Ki67. Na HIS foram avaliados o número e a distribuição das células nas camadas epiteliais (basal, intermédia ou superficial) e o tipo de sinal (puntiforme ou difuso). A análise do Ki67 foi realizada de 2 formas: a) leitura com avaliação subjetiva da expressão em diferentes níveis do epitélio (camadas basal e para-basal, até a metade e mais da metade da espessura epitelial), b) análise morfológica quantitativa por um programa de computador ("Sociology"), capaz de fazer muitas medidas, como densidade nuclear e relações de vizinhança entre os núcleos. Resultados: a idade da pacientes variou de 16 a 65 anos, sendo a média diferente entre os grupos com e sem progressão (31 e 26, respectivamente, p=0,02). A HIS foi positiva em 22 casos (30%), dos quais 8 progrediram e 14, não. Todos mostraram sinais puntiformes e difusos, entretanto sinal puntiforme na camada basal foi observado em 58,5% dos que progrediram e em apenas 4% dos casos sem progressão (p=0,05). A avaliação subjetiva do Ki67 demonstrou que o
grupo que progrediu expressou positividade em mais da metade do epitélio (p=0.02). A análise morfológica quantitativa do Ki67 evidenciou os seguintes resultados significativos no grupo com regressão: menor densidade nuclear, menor quantidade de vizinhos e maior distância entre os núcleos vizinhos mais próximos (p=0,019; 0,008 e 0,02). As medidas da altura dos núcleos positivos no epitélio e da espessura epitelial não mostraram diferença.
Conclusão: o sinal puntiforme da HIS na camada basal, a expressão do Ki67 em mais da metade do epitélio, avaliada subjetivamente, e a maior densidade de núcleos na análise morfológica quantitativa estão mais associados à manutenção e progressão das lesões de NIC1 / Abstract: Cervical Intraepithelial Neoplasias (CIN) are precursory lesions of the cervical carcinoma, and most of them are caused by high-risk Human Papillomavirus (HPV). The majority of CIN1 can regress, but around 15% progress, and viral integration has an important role in this event. Integration can be identified by In situ hybridization (ISH). Literature has considered a punctate signal in ISH as integrated HPV, and the diffuse signal as episomal virus. Ki67, a marker of cellular proliferation, can be useful in graduating CIN and evaluating CIN1 behavior. Methods: 74 CIN1 cases were studied and all patients had another biopsy in the follow-up which revealed: 19 without CIN (regression), 29 with maintenance of CIN1 diagnosis, and 26 that progressed to CIN2-3. ISH with Genpoint® for high risk HPV was evaluated according to the distribution of positive cells at different levels in squamous epithelium: basal, intermediate or superficial layers. The pattern of ISH reaction was classified as diffuse or punctate. Ki67 analysis was performed by 2 different ways: a) interpretation with subjective estimation of the immunostaining in different epithelium levels (basal and parabasal layers, until a half and more than a half of the epithelium thickness); b) quantitative morphological analysis by a software ("Sociology"), capable of performing many measurements, as nuclear density and neighborhood relations among the nuclei. Results: the age varied from 16 to 65 and mean age without progression was 26 and 31 for progression (p=0.02). ISH was positive in 30% (22 cases: 8 with lesion progression and 14 without). All cases showed punctate and diffuse signals, but punctate were observed in 58.5% with progression and only in 4% without (p=0.05). Ki67 subjective analysis revealed that group with progression expressed positive nuclei in more than a half of the epithelium thickness (p=0.02). In the regression group, Ki67 quantitative morphological analysis showed smaller nuclei density, a lower quantity of positive cells and a longer distance between neighbor cells when compared to the others (p=0,019; 0,008 e 0,02). The height of Ki67 positive nuclei and the epithelial thickness were not different among the 3 groups. Conclusion: an ISH punctate signal in the basal layer, Ki67 expression in more than a half of epithelium thickness and the nuclear Ki67 density evaluated quantitatively can be related to CIN1 maintenance and progression / Doutorado / Anatomia Patologica / Doutor em Ciências Médicas
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Influência do estresse térmico no desempenho reprodutivo de vacas leiteiras no período voluntário de espera / Influence of heat stress on reproductive performance of dairy cows during the volunteer waiting periodSILVA, Thiago Vilar 29 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-29 / The aim of this work was to evaluate the total antioxidant capacity in Holstein cows
during the volunteer waiting period on two moments, dry season and raining
season, to correlate with variables: glucose levels, Na, K, Ca, AST, ALT,
triglycerides, cholesterol, open days and services per conception. Were analyzed
60 animals, subdivided on two groups, dry period (n=30) and raining period
(n=30). The experiment began at the calve (d0) and finished 42 days postpartum
(d42), and the evaluations were weekly (d0, d7, d14, d21, d28, d35 e d42). The
dry period showed THI=72,3 and raining period showed THI=75,9. The respiratory
rate was different between the seasons (p<0,001) and within periods (p<0,01).
The rectal temperature wasn´t between the seasons (p>0,05), but was different
into the periods (p<0,05). The reproductive infections was presented in 56,6%
(n=34), being 52,94% during the dry season and 47,05% during the raining
season. There are different levels of glucose (p<0,05) between the seasons, less
at the calve. The elements that were analyzed and showed more persistent
variation was the cholesterol (P<0,05), AST (P<0,05), K (P<0,05) e Ca (P<0,05).
The animals of the dry period had less open days (p<0,01) than the other group,
but the services per conceptions weren´t significant (p>0,05). The Total antioxidant
capacity (CAT) showed difference between raining season and dry season
(p<0,05), with more elevated levels during the raining season. At the 42° day
postpartum the animals with higher level of CAT had more open days than the
others (r=0,37;p<0,05). The cows during the raining season appeared to be more
stressed by the hot climate with more significant losses on the reproductive
performance. / Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a condição antioxidativa
total de vacas holandesas durante o período de espera voluntário em duas
estações, chuvosa e seca, e correlacionar com os níveis sanguíneos de glicose,
Na, K, Ca, AST, ALT, triglicérides, colesterol, e variáveis reprodutivas, dias em
aberto e serviços/concepção. No total foram avaliados 60 animais, subdivididos
em dois grupos, seca (n=30) e chuva (n=30). O experimento iniciou no momento
do parto (d0) até o 42° dia pós-parto (d42), sendo as avalições realizadas uma
vez por semana (d0, d7, d14, d21, d28, d35 e d42). A estação seca mostrou
ITU=72,3 e a estação chuvosa ITU=75,9. A FR foi diferente entre os períodos
(p<0,001) e dentro dos períodos (p<0,01). A TR não diferiu entre as estações
(p>0,05), mas sim dentro dos períodos matutino e vespertino (p<0,05). Dos
animais avaliados, 56,6% (n=34) desenvolveram algum grau de infecção do trato
reprodutivo, sendo 52,94% na seca e 47,05% na chuva. Houve variação nas
concentrações séricas de glicose (p<0,05) entre os períodos, menos ao parto.
Também houve variações mais duradouras entre as concentrações de colesterol
(p<0,05), atividade da AST (p<0,05), K (p<0,05) e Ca (p<0,05) entre as estações.
Os animais da estação seca tiveram menor número de dias em aberto (p<0,01),
mas não houve diferença entre o número de serviços por concepção (p>0,05)
entre as estações. Houve diferença na capacidade antioxidativa total (CAT) no
sangue entre os dois períodos (p<0,05), com maior aumento na estação chuvosa.
Animais com elevado CAT ao final do 42° dia pós-parto apresentaram maior
número de dias em aberto (r=0,37; p<0,05). Na estação chuvosa, durante o
período voluntário de espera, verificou-se a influência do estresse térmico durante
o período voluntário de espera e que este fato influencia diretamente os índices
reprodutivos subsequentes.
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Um dilema feminino: o câncer de colo do útero / A female dilemma: cancer of the cervixAMORIM, Linamar Teixeira de 17 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-17 / The treatment of uterine cancer, a slow-growing form of the disease, is particularly effective in regard to precursor lesions. In order to understand this illness from the perspective of health sociology, this study focused on women afflicted with uterine cancer. Semi-structured interviews were employed in an attempt to perceive these women s representations. The interviews revealed the coexistence of positive and negative aspects in experiences with cancer and confirmed the stigma borne by both the illness and the treatment. Results showed that public health policies and available health services need to complement individual prevention measures in attributing priority to
information about the illness and the treatment, thus covering all dimensions of people s lives. This conclusion highlights the need for a humanized health system that guarantees
access to quality health services and exposes the interface between sociology and health, which is essential for the promotion of humanization within the sociocultural
context of the health-illness process. / O tratamento do câncer do colo do útero, uma doença com desenvolvimento lento, é eficaz, principalmente nas lesões precursoras. Para compreender essa doença, na
perspectiva da sociologia aplicada à saúde, realizou-se um estudo com mulheres que vivenciaram a experiência do câncer uterino, mediante entrevista semiestruturada,
visando apreender as representações criadas por elas. As entrevistas revelaram a coexistência tanto de aspectos positivos quanto negativos na experiência com a doença e confirmaram o estigma que a doença e o tratamento carregam. Os resultados demonstram que as ações de políticas públicas em saúde, dos serviços de saúde disponíveis, precisam ser complementares às ações individuais de prevenção, no sentido
de priorizar a informação e o esclarecimento sobre a doença e o tratamento, contemplando as demais dimensões da vida dos sujeitos. Isso aponta para a necessidade
de um sistema de saúde humanizado, que apresente garantias de acesso a bens e serviços de saúde de qualidade, evidenciando a interface entre a sociologia e a saúde,
que é imprescindível para o alcance das propostas de humanização no contexto sociocultural do processo saúde-doença.
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