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Efeitos do treinamento da caminhada nórdica e da caminhada livre sobre parâmetros clínico-funcionais e biomecânicos de pessoas com doença de parkinson : ensaino clínico randomizado

Monteiro, Elren Passos January 2014 (has links)
Introdução: Alterações de parâmetros clinico-funcionais e parâmetros biomecânicos da marcha, são características marcantes na Doença de Parkinson (DP). Tais alterações são incapacitantes para a realização das atividades de vida diária (AVDS), pois representam um alto risco de quedas e comprometem a qualidade de vida (QV) desta população. Embora o exercício físico seja preconizado com um modelo de intervenção terapêutica eficaz para minimizar os sintomas da doença, pouco se sabe sobre os efeitos da caminhada nórdica sobre sintomas motores e não motores em pacientes com DP. Objetivo: o objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar os efeitos de um programa de treinamento de caminhada nórdica e de caminhada livre sobre parâmetros clínico-funcionais e biomecânicos da marcha de pessoas com DP. Desenho Experimental: ensaio clínico controlado randomizado (ECR). Local da Pesquisa: Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Participaram deste estudo 33 voluntários, com idade acima de 50 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico clínico de DP idiopática, com o estadiamento entre 1 a 4 na escala Hoehn e Yahr (H&Y). Voluntários com DP receberam dois tipos de intervenções: treinamento de caminhada nórdica (CN, N = 16) e caminhada livre (CL, N = 17), durante seis semanas. Com o intuito de avaliar os efeitos do treinamento, avaliações foram realizadas: Baseline: avaliação inicial pré-treinamento + préfamiliarização (T1); avaliação pós-familiarização + pré-treinamento (T2); avaliação pós-treinamento (T3). Desfechos do estudo A: Sintomas motores: estadiamento e gravidade da DP, equilíbrio (EEB), mobilidade funcional da caminhada, velocidade autosselecionada da caminhada (VAS), e índice de reabilitação (IR). Sintomas não motores: função cognitiva, sintomas depressivos e qualidade de vida. Desfechos do estudo B: Parâmetros cinemáticos (espaço-temporais e estabilidade dinâmica da caminhada) e parâmetros neuromusculares (amplitude do sinal eletromiográfico, limiar inicial e final de ativação, duração de ativação e índice de co-contração dos músculos: vasto lateral (VL), bíceps femural (BF), tibial anterior (TA) e gastrocnêmio medial (GM)). Análise Estatística: Os dados de descrição da amostra, no baseline, foram comparados aplicando-se ANOVA one-way. Os desfechos foram analisados utilizando as Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), para a comparação entre os grupos (CN e CL) e os momentos (T1, T2 e T3). Utilizou-se um post-hoc de Bonferroni, para identificar as diferenças entre os efeitos e interações. Os dados foram apresentados em “model-based adjusted means”, e foram analisados com o software Statistical Package for the Social Sciense (SPSS) v.20.0. Adotou-se um nível de significância de α=0,05. Resultados: A intervenção proposta no presente estudo proporcionou um efeito benéfico significativo após o período de treinamento, para todos os domínios da CIF (função e estrutura corporal, atividade e relações sociais e ambientais). No estudo A, para os desfechos dos sintomas motores, houve uma redução da UPDRS III (p < 0,001), aumento nos escores da EEB (p < 0,035), incremento da mobilidade funcional da caminhada por meio da redução do TUGVAS (p < 0,001), TUGVR (p < 0,001), VAS (p < 0,001) e IR (p < 0,001), bem como para os desfechos dos sintomas não motores: aumento na função cognitiva (p < 0,046), redução dos sintomas depressivos (p < 0,001), e aumento para os domínios de QV geral (p < 0,001), físico (p < 0,037), psicológico (p < 0,019), participação social (p < 0,007) e intimidade (p < 0,033), independente do grupo de treinamento. O grupo da CN apresentou melhora, estatisticamente significativa, no domínio autonomia (p < 0,001), quando comparado ao grupo da CL. No estudo B, para os desfechos cinemáticos, houve uma redução do tempo de contato tempo de contato (TC), tempo de balanço (TB), comprimento (CP) e frequência de passada (FP) para a CN quando comparada a CL (p < 0,05). Em relação aos parâmetros neuromusculares, houve um aumento na amplitude do sinal EMG do VL e BF, redução do limiar final de ativação (offset) do VL e GM (p < 0,05), redução da ativação do VL e BF (p< 0,05) e índice de co-contração do TA e GM (p < 0,05), enquanto que o grupo da CL apresentou melhoras significativas somente na amplitude do GM quando comparado ao grupo da CN. Conclusão: Conclui-se que os programas de treinamento de CN e CL, promoveram melhora sem diferença entre os grupos, em todos os domínios da funcionalidade propostos pela CIF (estrutura e função corporal, atividade e relação social, e meio ambiente), após a intervenção proposta. Entretanto, o uso de bastões através da técnica da CN em comparação ao treinamento de caminhada sem bastões (CL), mostrou vantagens na mobilidade funcional e parâmetros neuromusculares pontuais (índice de co-contração de membros inferiores, offset dos músculos TA e GM) ao mesmo tempo em que melhorou aspectos clínico-funcionais, fundamentais para a saúde e QV dos indivíduos com DP. / Introduction: Changes in clinical, functional and biomechanical parameters of gait are remarkable features in Parkinson's disease (PD). Such changes are disabling for the performance of daily living activities (DLAs) as they represent a high risk of falls and impair quality of life (QL) in this population. Although exercise is recommended as an effective model of therapeutic intervention, to minimize the symptoms of this disease, little is known about the effects of Nordic walking on motor and non-motor symptoms in patients with PD. Purpose: The aim of this study was to evaluate and compare the effects of a Nordic and free walking training program on clinical, functional and biomechanical parameters of gait, in people with PD. Experimental Design: Randomized controlled clinical trial (RCT). Study Site: Physical Education School of the Federal University of Rio Grande do Sul and the Clinical Hospital of Porto Alegre, in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: The sample comprised 33 participants, aged above 50 years, of both sexes, with a clinical diagnosis of idiopathic PD, with the staging of 1-4 in the Hoehn and Yahr scale (H&Y). The participants received two types of intervention: Nordic walking training program (NW, n = 16) and free walking training program (FW, n = 17), during six weeks. Aiming to evaluate the effects of the training program, the participants underwent the tests in the following period: pre-training + prefamiliarization (T1); post-familiarization + pre-training (T2); post-training (T3). Outcomes of Study A: Motor symptoms: Staging and severity of PD, balance, walking functional mobility, self selected walking velocity, and rehabilitation index. Non-Motor symptoms: Cognitive function, depressive symptoms and QL. Outcomes of Study B: Kinematic parameters (spatiotemporal and dynamic stability of walking) and neuromuscular parameters (amplitude of the EMG signal, initial and final activation threshold, activation time and co-contraction index, of the following muscles: Vastus Lateralis (VL), Biceps Femoris (BF), Tibialis Anterior (TA), Gastrocnemius Medialis (GM). Statistical Analysis: Sample characteristics, at baseline, were compared by applying the One Way ANOVA. Outcomes were analyzed using the Generalized Estimates Equations (GEE), to compare groups (NW and FW) and moments (T1, T2 and T3). The Bonferroni post-hoc was used to identify differences between effects and interactions. Data were presented in a “model-based adjusted means”, and analyzed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS, v.20.0) software. A significance level of α=0.05, was adopted. Results: The intervention proposed in this study provided a significant beneficial effect after the training period, for all ICF domains (body function and structure, activity, and social and environmental relations). Regarding study A, for motor symptoms outcomes, there was a reduction in UPDRS III (p < 0,001), increase in EEB scores (p < 0,035), increase in walking functional mobility through TUGVAS reduction (p < 0,001), as well as TUGVR (p < 0,001), VAS (p < 0,001) e IR (p < 0,001) reduction. For non-motor symptoms outcomes, there was an increase in cognitive function (p < 0,046), reduction of the depressive symptoms (p < 0,001), and increase in the overall QL domain (p < 0,001), as well as in the physical (p < 0,037), psychological (p < 0,019), social participation (p < 0,007) and intimacy (p < 0,033) domains, independent of the training group. The NW group showed significant improvement in the autonomy domain (p < 0,001), when compared to the FW group. Regarding study B, for kinematic outcomes, there was a reduction in contact time (CT), swing time (ST), stride length (SL) and stride frequency (FP), for NW when compared to FN (p <0.05 ). Regarding the neuromuscular parameters, an increase in the amplitude of the VL and BF EMG signal, reduction of the final activation threshold (offset) of the VL and GM (p <0.05), reduction in the activation of the VL and BF (p <0.05) and reduction in the co-contraction index of the TA and GM (p <0.05), were found for the NW group, whereas the FW group showed statistically significant improvements only on the amplitude of GM when compared to the CN group. Conclusion: The NW and FW training programs provided improvement, without difference between groups, in all functionality domains proposed by ICF (body function and structure, activity and social relationships, and environment), after the intervention. However, the use of sticks in the technique of NW compared to the free walking without the sticks (FW training), showed advantages in functional mobility and neuromuscular specific parameters (index of co-contraction of lower limbs, offset of muscles TA and GM), improving, as well, clinical and functional aspects, that are imperative to health and QL of individuals with PD.
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A influência da idade na análise do limiar de fadiga eletromiográfica dos músculos da mastigação em indivíduos saudáveis / The influence of age on the analysis of the electromyographic fatigue threshold of chewing muscles in healthy individuals

Oliveira, Lígia Franco 16 February 2017 (has links)
A fadiga neuromuscular pode ser induzida por contrações isométricas sustentadas para determinar o desempenho funcional muscular do organismo humano ao longo dos anos. A finalidade desta pesquisa foi determinar o limiar de fadiga eletromiográfica dos músculos masseter e temporal (bilateral), por meio do espectro da frequência mediana (FM), de crianças, jovens, adultos e idosos, com intuito de traçar parâmetros que possam ser considerados normais em função da idade. Cento e setenta indivíduos brasileiros dentados completos (exceto o Grupo I com dentição mista) sem disfunção temporomandibular foram distribuídos em cinco Grupos Etários: I (7-12 anos, n=38), II (13-20 anos, n=36), III (21-40 anos, n=40), IV (41-60 anos, n=40) e V (61-80 anos, n=16). Foi utilizado o eletromiógrafo Myosystem-Br1 para análise do sinal EMG normalizado na condição de fadiga muscular. Os dados da FM do sinal EMG foram obtidos pelos valores do janelamento de 5s durante o período inicial (PI), médio (PM) e final (PF) do sinal EMG. O apertamento dental em contração voluntária máxima foi o fator que determinou a fadiga muscular e normalizou os dados EMG que foram tabulados e submetidos para análise estatística (ANOVA e medidas repetidas; SPSS 22.0; p < 0,05). Foram encontradas diferenças estatísticas significantes entre as faixas etárias no PM (p=0,05) para o músculo temporal direito; PI (p=0,02) e PF (p=0,01) para o músculo temporal esquerdo. Houve decréscimo linear da FM entre os períodos do sinal EMG para todos os grupos etários em relação aos músculos masseteres e temporais, com diferenças estatísticas significantes, exceto masseter esquerdo Grupo V (p=0,00 para cada análise). Baseados nos resultados desta pesquisa, o fator idade influenciou o sinal eletromiográfico normalizado no processo de fadiga neuromuscular e demonstrou que existe declínio linear no decorrer do sinal eletromiográfico para os músculos masseter e temporal. Este estudo contribuiu para a comunidade científica, porque demonstrou parâmetros do sinal eletromiográfico de indivíduos saudáveis na condição de fadiga durante o envelhecimento humano, adequados para serem utilizados em trabalhos futuros de comparação do sistema muscular esquelético saudável e com alterações morfofuncionais. / Neuromuscular fatigue can be induced by sustained isometric contractions to determine the functional muscular performance of the human body over the years. The aim of this research was to determine the EMG fatigue threshold of the masseter and temporal muscle (bilateral), through the median frequency (MF) spectrum, of children, young adults and elderly, in order to draw parameters that can be considered normal according to age. A total of 170 full-toothed Brazilian subjects (except Group I with mixed dentition) without temporomandibular dysfunction were distributed in five Age Groups: I (7-12 years, n = 38), II (13-20 years, n = 36), III 21-40 years, n = 40), IV (41-60 years, n = 40) and V (61-80 years, n = 16). The Myosystem-Br1 electromyograph was used to analyze the normalized EMG signal in the muscular fatigue condition. The MF data of the EMG signal were obtained by the windowing values of 5s during the initial period (IP), mean (MP) and final (FP) of the EMG signal. The teeth clenching in maximal voluntary contraction was the factor that determined muscle fatigue and normalized the EMG data that were tabulated and submitted to statistical analysis (ANOVA and repeated measures, SPSS 22.0, P <0.05). Significant statistical differences were found between the age groups in the MP (p = 0.05) for the right temporal muscle; IP (P = 0.02) and FP (P = 0.01) for left temporal muscle. There was a linear decrease in MF between the EMG signal periods for all age groups in relation to the masseter and temporalis muscles, with significant statistical differences, except left masseter - Group V (P = 0.00 for each analysis). Based on the results of this research, the age factor influenced the normalized EMG signal in the process of neuromuscular fatigue and demonstrated that there is a linear decline during the EMG signal for the masseter muscle and temporal muscle. This study should be useful for the scientific community because it demonstrates parameters of the EMG signal of healthy individuals in fatigue condition during human aging, suitable for use in future studies of comparison of healthy skeletal muscle system with morphofunctional changes
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Análise do limiar de fadiga eletromiográfica dos músculos da mastigação em indivíduos com osteoporose / Analysis of the electromyographic fatigue threshold of masticatory muscles in individuals with osteoporosis

Arnoni, Veridiana Wanshi 17 February 2017 (has links)
A osteoporose é uma das doenças mais comuns que atinge a população idosa, que afeta todos os ossos, inclusive a maxila e mandíbula. Esta é definida como uma doença óssea metabólica crônica e progressiva, em que ocorre uma perda generalizada de massa óssea. Este estudo teve por objetivo avaliar o limiar de fadiga eletromiográfica dos músculos masseter e temporal, bilateralmente, em indivíduos com osteoporose e saudáveis durante o período de cinco segundos inicial, médio e final do sinal coletado. Participaram desta pesquisa 66 indivíduos com idade entre 45 a 75 anos (idade média de 53,9 ± 1,47 anos) de ambos os gêneros. Estes foram divididos igualmente em dois grupos: GO - Grupo Osteoporose e GC - Grupo Controle, constituído por indivíduos saudáveis, pareados sujeito a sujeito, por gênero, idade, peso e estatura. Os participantes desta pesquisa foram submetidos à avaliação eletromiográfica utilizando o aparelho Myosystem - Br1_P84, durante as condições clínicas de contração voluntária máxima por 10 segundos (fator de normalização) e contração voluntária máxima por tempo indeterminado (condição clínica de análise do limiar de fadiga). A fadiga eletromiográfica foi analisada por meio da mensuração do espectro da frequência mediana (Hz). Os dados eletromiográficos normalizados foram tabulados e analisados utilizando o programa estatístico SigmaPlot 11.0. (p<0,05). Observou-se que houve redução do tempo de fadiga no grupo GO - Osteoporose. Na análise do limiar de fadiga eletromiográfica comparando os períodos inicial, médio e final, verificou-se que houve fadiga muscular para ambos os grupos. Na análise individual dos períodos inicial, médio e final, comparando os Grupos Osteoporose e Controle, verificou-se que não houve diferença estatística. Na comparação entre os gêneros, para cada um dos períodos, nos Grupos Osteoporose e Controle, também não foi verificada diferença estatística, embora as mulheres tenham apresentado maior valor de frequência mediana. Na análise da porcentagem de diminuição do limiar de fadiga eletromiográfica para os Grupos Osteoporose e Controle observou-se que houve fadiga muscular para os grupos avaliados, com redução significante e de forma desequilibrada para o Grupo Osteoporose. Nossos resultados permitem concluir que a osteoporose nos ossos da face acarreta alterações musculares, afetando desta forma, o funcionamento do sistema estomatognático. / Osteoporosis is one of the most common diseases affecting the elderly population, which affects all bones, including the maxilla and mandible. It is a chronic and progressive metabolic bone disease that causes loss of bone mass. This study evaluated the electromyographic fatigue threshold of masseter and temporal muscles, bilaterally, in individuals with osteoporosis and healthy during three periods: five initial seconds, five middle seconds and five final seconds of the collected signal. A total of 66 individuals aged 45 to 75 years (mean age 53.9 ± 1.47 years) of both genders were divided into two groups: GO - Osteoporosis Group and GC - Control Group, consisting of healthy individuals matched subject to subject, by gender, age, weight and height. It was used Myosystem-electromyographic Br1_P84, during the clinical conditions of maximum voluntary contraction for 10 seconds (normalization factor) and maximum voluntary contraction indefinitely (clinical condition of fatigue threshold analysis). Electromyographic fatigue was analyzed by measuring the spectrum of the median frequency (Hz). The normalized electromyographic data were tabulated and analyzed by the statistical program SigmaPlot 11.0 (p<0.05). Group GO - Osteoporosis presented a reduction in fatigue time. In the analysis of the threshold of electromyographic fatigue by comparing the initial, middle and final periods, it was observed that Osteoporosis and Control groups presented muscle fatigue. Individual analysis of the initial, middle and final periods, comparing the Osteoporosis and Control Groups, showed no statistical difference. The comparison between genders, for each of the periods, in the Osteoporosis and Control Groups, showed no statistical difference too, although the women presented a higher median frequency. The analysis of the percentage decrease of electromyographic fatigue threshold for Osteoporosis and Control Groups revealed muscle fatigue for both groups, with significant reduction and unbalanced for Osteoporosis Group. Our results lead to the conclusion that osteoporosis in the face bones causes muscle changes, affecting the function of the stomatognathic system.
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Protocolo incremental de corrida: comportamento de variáveis eletromiográficas, cinemáticas e metabólicas

Fraga, Carina Helena Wasem [UNESP] 10 May 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-05-10Bitstream added on 2014-06-13T20:40:44Z : No. of bitstreams: 1 fraga_chw_dr_rcla.pdf: 2287250 bytes, checksum: 19a31b7d57d53f1dce9bd848d8b99deb (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente estudo teve como objetivos: (1) determinar e comparar os Limiares de Fadiga Eletromiográficos (EMGLF) de diferentes músculos com limiares metabólicos, durante protocolo de corrida incremental; (2) comparar o sinal eletromiográfico (EMG), a freqüência de passada (FP) e amplitude de passada (AP) entre três intensidades de exercício, correspondentes a 60%, 80% e 100% da velocidade máxima (Vmáx); (3) analisar o efeito de um protocolo incremental de corrida sobre o comportamento do sinal EMG obtido a partir de contrações isométricas e dinâmicas. Para cada objetivo proposto, será apresentado um artigo, nos quais foram avaliados indivíduos com diferentes experiências na modalidade: corredores recreacionais (CR), sem treinamento específico em corrida; e, corredores (CO) que treinavam para competições específicas da modalidade. Os protocolos de corrida foram realizados com velocidades iniciais de 8 km.h-1 para CR e de 10 km.h-1 para CO, com incrementos de 1 km.h-1 a cada três minutos até a exaustão. Esses protocolos diferiram de acordo com o intervalo entre cada estágio incremental: 30 segundos (protocolo A) e 120 segundos (protocolo B). Nos dois protocolos, foram coletados, nos intervalos, amostras de 25 μl de sangue para determinação dos limiares metabólicos. Apenas no protocolo B, foram coletados sinais EMG de contrações isométricas submáximas nos intervalos entre os estágios incrementais. Sinais eletromiográficos (EMG) foram registrados por meio de eletrodos de superfície bipolares posicionados sobre os músculos iliocostal lombar (IC), reto femoral (RF), vasto lateral (VL), vasto medial (VM), bíceps femoral (porção longa) (BF), tibial anterior (TA), e gastrocnêmio (porção lateral) (GL). Os principais resultados encontrados apontam que (1) o EMGLF mostrou-se similar entre os diferentes músculos analisados e entre a velocidade correspondente... / This study aimed to: (1) determine and compare the electromyographic fatigue threshold (EMGFT) of different muscles with metabolic thresholds during incremental running protocol, (2) compare the electromyographic signal (EMG), the stride frequency (SF) and the stride length (SL) in three exercise intensities corresponding to 60%, 80% and 100% of maximum velocity (Vmax), (3) analyze the influence of an incremental running protocol on the behavior of the EMG signal obtained from isometric and dynamic contractions. An article will be presented for each proposed aim. The subjects were divided according to their experiences in the sport in: Recreational Runners (RR), with no specific training in running, and Runners (RU) who trained specifically for running competitions. The running protocols were performed with initial speeds of 8 km.h-1 for RR and 10 km.h-1 for RU. The increments were of 1 km.h-1 in every three minutes until exhaustion. The two protocols used differed in their interval between each increments in: 30 seconds (protocol A) and 120 seconds (protocol B). In both protocols, blood samples of 25 μl were collected at the intervals between increments to determination the metabolic thresholds. Only in the protocol B, EMG signals were collected from submaximal isometric contractions in the intervals between incremental stages. Electromyographic signals (EMG) were recorded by bipolar surface electrodes placed over the lumbar iliocostal (IC), rectus femoris (RF), vastus lateralis (VL), vastus medialis (VM), biceps femoris (long portion) (BF), tibialis anterior (TA) and gastrocnemius (lateral portion) (GL). The main findings indicate that (1) EMGFT proved to be similar among the different muscles and between the speed at which the anaerobic threshold occurred. Therefore, the EMGFT allowed the estimation of the transition from aerobic to anaerobic metabolism noninvasively in the two... (Complete abstract click electronic access below)
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Relação entre economia de corrida e variáveis biomecânicas em corredores fundistas / Relationship between running economy and biomechanical variables in distance runners

Tartaruga, Marcus Peikriswili January 2008 (has links)
O objetivo do presente estudo foi analisar o comportamento de 15 variáveis cinemáticas (tempo de passada, tempo de suporte, tempo de balanço, comprimento de passada, comprimento de passada relativo, freqüência de passada, ângulos do joelho e tornozelo no foot strike e no take-off, máxima flexão do tronco e máxima flexão do joelho na fase de suporte, amplitude angular do cotovelo durante a passada, máxima pronação da parte posterior do pé e amplitude vertical do centro de massa) e 8 variáveis neuromusculares (ativação elétrica muscular do reto femoral, vasto lateral, semitendinoso e bíceps femoral - porção curta – nas fases de suporte e balanço) da corrida, correlacionando-as com a economia de corrida (ECO). Dezesseis homens (idade: 27+1 anos; consumo máximo de oxigênio (VO2máx): 56,4+4,8 ml.kg-1.min), corredores fundistas com experiência em provas de 10.000 metros, realizaram um teste submáximo de corrida em esteira rolante na velocidade de 16 km.h-1 correspondente a uma intensidade média de 10,7% abaixo do limiar anaeróbio (LA) e a uma velocidade média de 11,1% abaixo da velocidade no LA. Foi utilizado um ergoespirômetro portátil para registro do consumo submáximo de oxigênio (VO2submáx) e para o registro das variáveis cinemáticas e neuromusculares da corrida, um sistema de captura de vídeo composto de duas filmadoras digitais de 120 Hz e um eletromiógrafo portátil de quatro canais com freqüência de amostragem de 2000 Hz por canal. O valor de ECO correspondeu à média do VO2submáx nos últimos dois minutos de teste, num total de seis minutos. A magnitude das variáveis cinemáticas e neuromusculares foram determinadas a partir da média de três ciclos de passada contabilizadas a partir da terceira passada do quarto minuto de teste. Foi feita a análise descritiva e aplicados os testes de Normalidade, Correlação Produto Momento de Pearson e Regressão Linear Múltipla. Verificaram-se relações diretas (+) e inversas (-) das variáveis cinemáticas (freqüência de passada (-28,3%), comprimento de passada (+23,0%), ângulo do joelho no foot strike (-12,7%), amplitude vertical do centro de massa (-7,2%), amplitude angular do cotovelo durante a passada (+5,6%), tempo de balanço (+3,2%), ângulo do tornozelo no foot strike (-0,6%) e comprimento de passada relativo (+0,4%)) com a ECO, totalizando 81%, e relações das variáveis neuromusculares (ativação elétrica muscular do semitendinoso na fase de suporte (+11,3%), do reto femoral (-4,3%) e do semitendinoso (+3,4%) na fase de balanço) com a ECO, totalizando 19%. Portanto, mudanças na técnica de corrida e na ativação elétrica muscular podem resultar em mudanças na ECO em corredores de 10.000 metros, que estejam se exercitando a uma intensidade próxima de 10% abaixo do LA. / The aim of the present study was to analyze the behavior of 15 kinematic variables (stride time, contact time, balance time, stride length, relative stride length, stride frequency, angles of the knee and ankle in foot strike and take-off, maximal flexion of the trunk and maximal flexion of the knee in the swing, angle excursion of the elbow, maximal pronation of the subtalar joint and vertical oscillation of the mass center) and 8 neuromuscular variables (electromyographic signal amplitude (EMG) of the vastus lateralis, biceps femoris, rectus femoris and semitendinosus muscles in the stance and swing) of distance running, correlating them with the running economy (ECO). Sixteen men (age: 27+1 years; maximal oxygen uptake (VO2max): 56,4+4,8 ml.kg-1.min), distance runners with experience in competitions of 10.000 meters, had carried through a test of the ECO (16 km.h-1) correspondent to an intensity mean of 10,7% below of the anaerobic threshold (LA) and 11,1% below of the velocity mean in the LA. Portable ergoespirometer for register of the submaximal oxygen uptake (VO2submáx) and for the register of the kinematic and neuromuscular variables of the distance runners was used one system of capture of the video with two high-speed camera (120 Hz) and an electromyography portable of four canals with 2000 Hz for canal. The value of ECO correspond the average of the VO2submax in last the two minutes of test, in a total of six minutes. The magnitude of the kinematic and neuromuscular variable passing had been determined from the average of three cycles of stride. The tests of “Normality”, “Pearson correlation” and “Multiple Linear Regression” were performed. Direct relations (+) and inverse (-) of the kinematic variables (stride frequency (-28,3%), stride length (+23,0%), angle of the knee in foot strike (-12,7%), vertical oscillation of the mass center (-7,2%), wrist excursion (+5,6%), balance time (+3,3%), angle of the ankle in foot strike (-0,6%) and relative stride length (0,4%)) with the ECO, totalizing 81%, and relations of the neuromuscular variables (EMG of the semitendinosus in the stance (+11,3%), of the rectus femoris (-4,3%) and of the semitendinosus (+3,4%) in the swing) had been verified with ECO, totalizing 19%. Therefore, changes in the technique and the EMG can result in changes in the ECO in distance runners with experience in competitions of 10.000 meters, in intensities next to 10% below of the LA.
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Efeitos do treinamento da caminhada nórdica e da caminhada livre sobre parâmetros clínico-funcionais e biomecânicos de pessoas com doença de parkinson : ensaino clínico randomizado

Monteiro, Elren Passos January 2014 (has links)
Introdução: Alterações de parâmetros clinico-funcionais e parâmetros biomecânicos da marcha, são características marcantes na Doença de Parkinson (DP). Tais alterações são incapacitantes para a realização das atividades de vida diária (AVDS), pois representam um alto risco de quedas e comprometem a qualidade de vida (QV) desta população. Embora o exercício físico seja preconizado com um modelo de intervenção terapêutica eficaz para minimizar os sintomas da doença, pouco se sabe sobre os efeitos da caminhada nórdica sobre sintomas motores e não motores em pacientes com DP. Objetivo: o objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar os efeitos de um programa de treinamento de caminhada nórdica e de caminhada livre sobre parâmetros clínico-funcionais e biomecânicos da marcha de pessoas com DP. Desenho Experimental: ensaio clínico controlado randomizado (ECR). Local da Pesquisa: Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Participaram deste estudo 33 voluntários, com idade acima de 50 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico clínico de DP idiopática, com o estadiamento entre 1 a 4 na escala Hoehn e Yahr (H&Y). Voluntários com DP receberam dois tipos de intervenções: treinamento de caminhada nórdica (CN, N = 16) e caminhada livre (CL, N = 17), durante seis semanas. Com o intuito de avaliar os efeitos do treinamento, avaliações foram realizadas: Baseline: avaliação inicial pré-treinamento + préfamiliarização (T1); avaliação pós-familiarização + pré-treinamento (T2); avaliação pós-treinamento (T3). Desfechos do estudo A: Sintomas motores: estadiamento e gravidade da DP, equilíbrio (EEB), mobilidade funcional da caminhada, velocidade autosselecionada da caminhada (VAS), e índice de reabilitação (IR). Sintomas não motores: função cognitiva, sintomas depressivos e qualidade de vida. Desfechos do estudo B: Parâmetros cinemáticos (espaço-temporais e estabilidade dinâmica da caminhada) e parâmetros neuromusculares (amplitude do sinal eletromiográfico, limiar inicial e final de ativação, duração de ativação e índice de co-contração dos músculos: vasto lateral (VL), bíceps femural (BF), tibial anterior (TA) e gastrocnêmio medial (GM)). Análise Estatística: Os dados de descrição da amostra, no baseline, foram comparados aplicando-se ANOVA one-way. Os desfechos foram analisados utilizando as Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), para a comparação entre os grupos (CN e CL) e os momentos (T1, T2 e T3). Utilizou-se um post-hoc de Bonferroni, para identificar as diferenças entre os efeitos e interações. Os dados foram apresentados em “model-based adjusted means”, e foram analisados com o software Statistical Package for the Social Sciense (SPSS) v.20.0. Adotou-se um nível de significância de α=0,05. Resultados: A intervenção proposta no presente estudo proporcionou um efeito benéfico significativo após o período de treinamento, para todos os domínios da CIF (função e estrutura corporal, atividade e relações sociais e ambientais). No estudo A, para os desfechos dos sintomas motores, houve uma redução da UPDRS III (p < 0,001), aumento nos escores da EEB (p < 0,035), incremento da mobilidade funcional da caminhada por meio da redução do TUGVAS (p < 0,001), TUGVR (p < 0,001), VAS (p < 0,001) e IR (p < 0,001), bem como para os desfechos dos sintomas não motores: aumento na função cognitiva (p < 0,046), redução dos sintomas depressivos (p < 0,001), e aumento para os domínios de QV geral (p < 0,001), físico (p < 0,037), psicológico (p < 0,019), participação social (p < 0,007) e intimidade (p < 0,033), independente do grupo de treinamento. O grupo da CN apresentou melhora, estatisticamente significativa, no domínio autonomia (p < 0,001), quando comparado ao grupo da CL. No estudo B, para os desfechos cinemáticos, houve uma redução do tempo de contato tempo de contato (TC), tempo de balanço (TB), comprimento (CP) e frequência de passada (FP) para a CN quando comparada a CL (p < 0,05). Em relação aos parâmetros neuromusculares, houve um aumento na amplitude do sinal EMG do VL e BF, redução do limiar final de ativação (offset) do VL e GM (p < 0,05), redução da ativação do VL e BF (p< 0,05) e índice de co-contração do TA e GM (p < 0,05), enquanto que o grupo da CL apresentou melhoras significativas somente na amplitude do GM quando comparado ao grupo da CN. Conclusão: Conclui-se que os programas de treinamento de CN e CL, promoveram melhora sem diferença entre os grupos, em todos os domínios da funcionalidade propostos pela CIF (estrutura e função corporal, atividade e relação social, e meio ambiente), após a intervenção proposta. Entretanto, o uso de bastões através da técnica da CN em comparação ao treinamento de caminhada sem bastões (CL), mostrou vantagens na mobilidade funcional e parâmetros neuromusculares pontuais (índice de co-contração de membros inferiores, offset dos músculos TA e GM) ao mesmo tempo em que melhorou aspectos clínico-funcionais, fundamentais para a saúde e QV dos indivíduos com DP. / Introduction: Changes in clinical, functional and biomechanical parameters of gait are remarkable features in Parkinson's disease (PD). Such changes are disabling for the performance of daily living activities (DLAs) as they represent a high risk of falls and impair quality of life (QL) in this population. Although exercise is recommended as an effective model of therapeutic intervention, to minimize the symptoms of this disease, little is known about the effects of Nordic walking on motor and non-motor symptoms in patients with PD. Purpose: The aim of this study was to evaluate and compare the effects of a Nordic and free walking training program on clinical, functional and biomechanical parameters of gait, in people with PD. Experimental Design: Randomized controlled clinical trial (RCT). Study Site: Physical Education School of the Federal University of Rio Grande do Sul and the Clinical Hospital of Porto Alegre, in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: The sample comprised 33 participants, aged above 50 years, of both sexes, with a clinical diagnosis of idiopathic PD, with the staging of 1-4 in the Hoehn and Yahr scale (H&Y). The participants received two types of intervention: Nordic walking training program (NW, n = 16) and free walking training program (FW, n = 17), during six weeks. Aiming to evaluate the effects of the training program, the participants underwent the tests in the following period: pre-training + prefamiliarization (T1); post-familiarization + pre-training (T2); post-training (T3). Outcomes of Study A: Motor symptoms: Staging and severity of PD, balance, walking functional mobility, self selected walking velocity, and rehabilitation index. Non-Motor symptoms: Cognitive function, depressive symptoms and QL. Outcomes of Study B: Kinematic parameters (spatiotemporal and dynamic stability of walking) and neuromuscular parameters (amplitude of the EMG signal, initial and final activation threshold, activation time and co-contraction index, of the following muscles: Vastus Lateralis (VL), Biceps Femoris (BF), Tibialis Anterior (TA), Gastrocnemius Medialis (GM). Statistical Analysis: Sample characteristics, at baseline, were compared by applying the One Way ANOVA. Outcomes were analyzed using the Generalized Estimates Equations (GEE), to compare groups (NW and FW) and moments (T1, T2 and T3). The Bonferroni post-hoc was used to identify differences between effects and interactions. Data were presented in a “model-based adjusted means”, and analyzed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS, v.20.0) software. A significance level of α=0.05, was adopted. Results: The intervention proposed in this study provided a significant beneficial effect after the training period, for all ICF domains (body function and structure, activity, and social and environmental relations). Regarding study A, for motor symptoms outcomes, there was a reduction in UPDRS III (p < 0,001), increase in EEB scores (p < 0,035), increase in walking functional mobility through TUGVAS reduction (p < 0,001), as well as TUGVR (p < 0,001), VAS (p < 0,001) e IR (p < 0,001) reduction. For non-motor symptoms outcomes, there was an increase in cognitive function (p < 0,046), reduction of the depressive symptoms (p < 0,001), and increase in the overall QL domain (p < 0,001), as well as in the physical (p < 0,037), psychological (p < 0,019), social participation (p < 0,007) and intimacy (p < 0,033) domains, independent of the training group. The NW group showed significant improvement in the autonomy domain (p < 0,001), when compared to the FW group. Regarding study B, for kinematic outcomes, there was a reduction in contact time (CT), swing time (ST), stride length (SL) and stride frequency (FP), for NW when compared to FN (p <0.05 ). Regarding the neuromuscular parameters, an increase in the amplitude of the VL and BF EMG signal, reduction of the final activation threshold (offset) of the VL and GM (p <0.05), reduction in the activation of the VL and BF (p <0.05) and reduction in the co-contraction index of the TA and GM (p <0.05), were found for the NW group, whereas the FW group showed statistically significant improvements only on the amplitude of GM when compared to the CN group. Conclusion: The NW and FW training programs provided improvement, without difference between groups, in all functionality domains proposed by ICF (body function and structure, activity and social relationships, and environment), after the intervention. However, the use of sticks in the technique of NW compared to the free walking without the sticks (FW training), showed advantages in functional mobility and neuromuscular specific parameters (index of co-contraction of lower limbs, offset of muscles TA and GM), improving, as well, clinical and functional aspects, that are imperative to health and QL of individuals with PD.
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Relação entre economia de corrida e variáveis biomecânicas em corredores fundistas / Relationship between running economy and biomechanical variables in distance runners

Tartaruga, Marcus Peikriswili January 2008 (has links)
O objetivo do presente estudo foi analisar o comportamento de 15 variáveis cinemáticas (tempo de passada, tempo de suporte, tempo de balanço, comprimento de passada, comprimento de passada relativo, freqüência de passada, ângulos do joelho e tornozelo no foot strike e no take-off, máxima flexão do tronco e máxima flexão do joelho na fase de suporte, amplitude angular do cotovelo durante a passada, máxima pronação da parte posterior do pé e amplitude vertical do centro de massa) e 8 variáveis neuromusculares (ativação elétrica muscular do reto femoral, vasto lateral, semitendinoso e bíceps femoral - porção curta – nas fases de suporte e balanço) da corrida, correlacionando-as com a economia de corrida (ECO). Dezesseis homens (idade: 27+1 anos; consumo máximo de oxigênio (VO2máx): 56,4+4,8 ml.kg-1.min), corredores fundistas com experiência em provas de 10.000 metros, realizaram um teste submáximo de corrida em esteira rolante na velocidade de 16 km.h-1 correspondente a uma intensidade média de 10,7% abaixo do limiar anaeróbio (LA) e a uma velocidade média de 11,1% abaixo da velocidade no LA. Foi utilizado um ergoespirômetro portátil para registro do consumo submáximo de oxigênio (VO2submáx) e para o registro das variáveis cinemáticas e neuromusculares da corrida, um sistema de captura de vídeo composto de duas filmadoras digitais de 120 Hz e um eletromiógrafo portátil de quatro canais com freqüência de amostragem de 2000 Hz por canal. O valor de ECO correspondeu à média do VO2submáx nos últimos dois minutos de teste, num total de seis minutos. A magnitude das variáveis cinemáticas e neuromusculares foram determinadas a partir da média de três ciclos de passada contabilizadas a partir da terceira passada do quarto minuto de teste. Foi feita a análise descritiva e aplicados os testes de Normalidade, Correlação Produto Momento de Pearson e Regressão Linear Múltipla. Verificaram-se relações diretas (+) e inversas (-) das variáveis cinemáticas (freqüência de passada (-28,3%), comprimento de passada (+23,0%), ângulo do joelho no foot strike (-12,7%), amplitude vertical do centro de massa (-7,2%), amplitude angular do cotovelo durante a passada (+5,6%), tempo de balanço (+3,2%), ângulo do tornozelo no foot strike (-0,6%) e comprimento de passada relativo (+0,4%)) com a ECO, totalizando 81%, e relações das variáveis neuromusculares (ativação elétrica muscular do semitendinoso na fase de suporte (+11,3%), do reto femoral (-4,3%) e do semitendinoso (+3,4%) na fase de balanço) com a ECO, totalizando 19%. Portanto, mudanças na técnica de corrida e na ativação elétrica muscular podem resultar em mudanças na ECO em corredores de 10.000 metros, que estejam se exercitando a uma intensidade próxima de 10% abaixo do LA. / The aim of the present study was to analyze the behavior of 15 kinematic variables (stride time, contact time, balance time, stride length, relative stride length, stride frequency, angles of the knee and ankle in foot strike and take-off, maximal flexion of the trunk and maximal flexion of the knee in the swing, angle excursion of the elbow, maximal pronation of the subtalar joint and vertical oscillation of the mass center) and 8 neuromuscular variables (electromyographic signal amplitude (EMG) of the vastus lateralis, biceps femoris, rectus femoris and semitendinosus muscles in the stance and swing) of distance running, correlating them with the running economy (ECO). Sixteen men (age: 27+1 years; maximal oxygen uptake (VO2max): 56,4+4,8 ml.kg-1.min), distance runners with experience in competitions of 10.000 meters, had carried through a test of the ECO (16 km.h-1) correspondent to an intensity mean of 10,7% below of the anaerobic threshold (LA) and 11,1% below of the velocity mean in the LA. Portable ergoespirometer for register of the submaximal oxygen uptake (VO2submáx) and for the register of the kinematic and neuromuscular variables of the distance runners was used one system of capture of the video with two high-speed camera (120 Hz) and an electromyography portable of four canals with 2000 Hz for canal. The value of ECO correspond the average of the VO2submax in last the two minutes of test, in a total of six minutes. The magnitude of the kinematic and neuromuscular variable passing had been determined from the average of three cycles of stride. The tests of “Normality”, “Pearson correlation” and “Multiple Linear Regression” were performed. Direct relations (+) and inverse (-) of the kinematic variables (stride frequency (-28,3%), stride length (+23,0%), angle of the knee in foot strike (-12,7%), vertical oscillation of the mass center (-7,2%), wrist excursion (+5,6%), balance time (+3,3%), angle of the ankle in foot strike (-0,6%) and relative stride length (0,4%)) with the ECO, totalizing 81%, and relations of the neuromuscular variables (EMG of the semitendinosus in the stance (+11,3%), of the rectus femoris (-4,3%) and of the semitendinosus (+3,4%) in the swing) had been verified with ECO, totalizing 19%. Therefore, changes in the technique and the EMG can result in changes in the ECO in distance runners with experience in competitions of 10.000 meters, in intensities next to 10% below of the LA.
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Protocolo incremental de corrida : comportamento de variáveis eletromiográficas, cinemáticas e metabólicas /

Fraga, Carina Helena Wasem. January 2010 (has links)
Orientador: Mauro Gonçalves / Banca: Júlio Cerca Serrão / Banca: Luis Mochizuki / Banca: Adalgiso Coscrato Cardozo / Banca: Camila Coelho Greco / Resumo: O presente estudo teve como objetivos: (1) determinar e comparar os Limiares de Fadiga Eletromiográficos (EMGLF) de diferentes músculos com limiares metabólicos, durante protocolo de corrida incremental; (2) comparar o sinal eletromiográfico (EMG), a freqüência de passada (FP) e amplitude de passada (AP) entre três intensidades de exercício, correspondentes a 60%, 80% e 100% da velocidade máxima (Vmáx); (3) analisar o efeito de um protocolo incremental de corrida sobre o comportamento do sinal EMG obtido a partir de contrações isométricas e dinâmicas. Para cada objetivo proposto, será apresentado um artigo, nos quais foram avaliados indivíduos com diferentes experiências na modalidade: corredores recreacionais (CR), sem treinamento específico em corrida; e, corredores (CO) que treinavam para competições específicas da modalidade. Os protocolos de corrida foram realizados com velocidades iniciais de 8 km.h-1 para CR e de 10 km.h-1 para CO, com incrementos de 1 km.h-1 a cada três minutos até a exaustão. Esses protocolos diferiram de acordo com o intervalo entre cada estágio incremental: 30 segundos (protocolo A) e 120 segundos (protocolo B). Nos dois protocolos, foram coletados, nos intervalos, amostras de 25 μl de sangue para determinação dos limiares metabólicos. Apenas no protocolo B, foram coletados sinais EMG de contrações isométricas submáximas nos intervalos entre os estágios incrementais. Sinais eletromiográficos (EMG) foram registrados por meio de eletrodos de superfície bipolares posicionados sobre os músculos iliocostal lombar (IC), reto femoral (RF), vasto lateral (VL), vasto medial (VM), bíceps femoral (porção longa) (BF), tibial anterior (TA), e gastrocnêmio (porção lateral) (GL). Os principais resultados encontrados apontam que (1) o EMGLF mostrou-se similar entre os diferentes músculos analisados e entre a velocidade correspondente... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study aimed to: (1) determine and compare the electromyographic fatigue threshold (EMGFT) of different muscles with metabolic thresholds during incremental running protocol, (2) compare the electromyographic signal (EMG), the stride frequency (SF) and the stride length (SL) in three exercise intensities corresponding to 60%, 80% and 100% of maximum velocity (Vmax), (3) analyze the influence of an incremental running protocol on the behavior of the EMG signal obtained from isometric and dynamic contractions. An article will be presented for each proposed aim. The subjects were divided according to their experiences in the sport in: Recreational Runners (RR), with no specific training in running, and Runners (RU) who trained specifically for running competitions. The running protocols were performed with initial speeds of 8 km.h-1 for RR and 10 km.h-1 for RU. The increments were of 1 km.h-1 in every three minutes until exhaustion. The two protocols used differed in their interval between each increments in: 30 seconds (protocol A) and 120 seconds (protocol B). In both protocols, blood samples of 25 μl were collected at the intervals between increments to determination the metabolic thresholds. Only in the protocol B, EMG signals were collected from submaximal isometric contractions in the intervals between incremental stages. Electromyographic signals (EMG) were recorded by bipolar surface electrodes placed over the lumbar iliocostal (IC), rectus femoris (RF), vastus lateralis (VL), vastus medialis (VM), biceps femoris (long portion) (BF), tibialis anterior (TA) and gastrocnemius (lateral portion) (GL). The main findings indicate that (1) EMGFT proved to be similar among the different muscles and between the speed at which the anaerobic threshold occurred. Therefore, the EMGFT allowed the estimation of the transition from aerobic to anaerobic metabolism noninvasively in the two... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efeitos do treinamento da caminhada nórdica e da caminhada livre sobre parâmetros clínico-funcionais e biomecânicos de pessoas com doença de parkinson : ensaino clínico randomizado

Monteiro, Elren Passos January 2014 (has links)
Introdução: Alterações de parâmetros clinico-funcionais e parâmetros biomecânicos da marcha, são características marcantes na Doença de Parkinson (DP). Tais alterações são incapacitantes para a realização das atividades de vida diária (AVDS), pois representam um alto risco de quedas e comprometem a qualidade de vida (QV) desta população. Embora o exercício físico seja preconizado com um modelo de intervenção terapêutica eficaz para minimizar os sintomas da doença, pouco se sabe sobre os efeitos da caminhada nórdica sobre sintomas motores e não motores em pacientes com DP. Objetivo: o objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar os efeitos de um programa de treinamento de caminhada nórdica e de caminhada livre sobre parâmetros clínico-funcionais e biomecânicos da marcha de pessoas com DP. Desenho Experimental: ensaio clínico controlado randomizado (ECR). Local da Pesquisa: Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Participaram deste estudo 33 voluntários, com idade acima de 50 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico clínico de DP idiopática, com o estadiamento entre 1 a 4 na escala Hoehn e Yahr (H&Y). Voluntários com DP receberam dois tipos de intervenções: treinamento de caminhada nórdica (CN, N = 16) e caminhada livre (CL, N = 17), durante seis semanas. Com o intuito de avaliar os efeitos do treinamento, avaliações foram realizadas: Baseline: avaliação inicial pré-treinamento + préfamiliarização (T1); avaliação pós-familiarização + pré-treinamento (T2); avaliação pós-treinamento (T3). Desfechos do estudo A: Sintomas motores: estadiamento e gravidade da DP, equilíbrio (EEB), mobilidade funcional da caminhada, velocidade autosselecionada da caminhada (VAS), e índice de reabilitação (IR). Sintomas não motores: função cognitiva, sintomas depressivos e qualidade de vida. Desfechos do estudo B: Parâmetros cinemáticos (espaço-temporais e estabilidade dinâmica da caminhada) e parâmetros neuromusculares (amplitude do sinal eletromiográfico, limiar inicial e final de ativação, duração de ativação e índice de co-contração dos músculos: vasto lateral (VL), bíceps femural (BF), tibial anterior (TA) e gastrocnêmio medial (GM)). Análise Estatística: Os dados de descrição da amostra, no baseline, foram comparados aplicando-se ANOVA one-way. Os desfechos foram analisados utilizando as Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), para a comparação entre os grupos (CN e CL) e os momentos (T1, T2 e T3). Utilizou-se um post-hoc de Bonferroni, para identificar as diferenças entre os efeitos e interações. Os dados foram apresentados em “model-based adjusted means”, e foram analisados com o software Statistical Package for the Social Sciense (SPSS) v.20.0. Adotou-se um nível de significância de α=0,05. Resultados: A intervenção proposta no presente estudo proporcionou um efeito benéfico significativo após o período de treinamento, para todos os domínios da CIF (função e estrutura corporal, atividade e relações sociais e ambientais). No estudo A, para os desfechos dos sintomas motores, houve uma redução da UPDRS III (p < 0,001), aumento nos escores da EEB (p < 0,035), incremento da mobilidade funcional da caminhada por meio da redução do TUGVAS (p < 0,001), TUGVR (p < 0,001), VAS (p < 0,001) e IR (p < 0,001), bem como para os desfechos dos sintomas não motores: aumento na função cognitiva (p < 0,046), redução dos sintomas depressivos (p < 0,001), e aumento para os domínios de QV geral (p < 0,001), físico (p < 0,037), psicológico (p < 0,019), participação social (p < 0,007) e intimidade (p < 0,033), independente do grupo de treinamento. O grupo da CN apresentou melhora, estatisticamente significativa, no domínio autonomia (p < 0,001), quando comparado ao grupo da CL. No estudo B, para os desfechos cinemáticos, houve uma redução do tempo de contato tempo de contato (TC), tempo de balanço (TB), comprimento (CP) e frequência de passada (FP) para a CN quando comparada a CL (p < 0,05). Em relação aos parâmetros neuromusculares, houve um aumento na amplitude do sinal EMG do VL e BF, redução do limiar final de ativação (offset) do VL e GM (p < 0,05), redução da ativação do VL e BF (p< 0,05) e índice de co-contração do TA e GM (p < 0,05), enquanto que o grupo da CL apresentou melhoras significativas somente na amplitude do GM quando comparado ao grupo da CN. Conclusão: Conclui-se que os programas de treinamento de CN e CL, promoveram melhora sem diferença entre os grupos, em todos os domínios da funcionalidade propostos pela CIF (estrutura e função corporal, atividade e relação social, e meio ambiente), após a intervenção proposta. Entretanto, o uso de bastões através da técnica da CN em comparação ao treinamento de caminhada sem bastões (CL), mostrou vantagens na mobilidade funcional e parâmetros neuromusculares pontuais (índice de co-contração de membros inferiores, offset dos músculos TA e GM) ao mesmo tempo em que melhorou aspectos clínico-funcionais, fundamentais para a saúde e QV dos indivíduos com DP. / Introduction: Changes in clinical, functional and biomechanical parameters of gait are remarkable features in Parkinson's disease (PD). Such changes are disabling for the performance of daily living activities (DLAs) as they represent a high risk of falls and impair quality of life (QL) in this population. Although exercise is recommended as an effective model of therapeutic intervention, to minimize the symptoms of this disease, little is known about the effects of Nordic walking on motor and non-motor symptoms in patients with PD. Purpose: The aim of this study was to evaluate and compare the effects of a Nordic and free walking training program on clinical, functional and biomechanical parameters of gait, in people with PD. Experimental Design: Randomized controlled clinical trial (RCT). Study Site: Physical Education School of the Federal University of Rio Grande do Sul and the Clinical Hospital of Porto Alegre, in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: The sample comprised 33 participants, aged above 50 years, of both sexes, with a clinical diagnosis of idiopathic PD, with the staging of 1-4 in the Hoehn and Yahr scale (H&Y). The participants received two types of intervention: Nordic walking training program (NW, n = 16) and free walking training program (FW, n = 17), during six weeks. Aiming to evaluate the effects of the training program, the participants underwent the tests in the following period: pre-training + prefamiliarization (T1); post-familiarization + pre-training (T2); post-training (T3). Outcomes of Study A: Motor symptoms: Staging and severity of PD, balance, walking functional mobility, self selected walking velocity, and rehabilitation index. Non-Motor symptoms: Cognitive function, depressive symptoms and QL. Outcomes of Study B: Kinematic parameters (spatiotemporal and dynamic stability of walking) and neuromuscular parameters (amplitude of the EMG signal, initial and final activation threshold, activation time and co-contraction index, of the following muscles: Vastus Lateralis (VL), Biceps Femoris (BF), Tibialis Anterior (TA), Gastrocnemius Medialis (GM). Statistical Analysis: Sample characteristics, at baseline, were compared by applying the One Way ANOVA. Outcomes were analyzed using the Generalized Estimates Equations (GEE), to compare groups (NW and FW) and moments (T1, T2 and T3). The Bonferroni post-hoc was used to identify differences between effects and interactions. Data were presented in a “model-based adjusted means”, and analyzed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS, v.20.0) software. A significance level of α=0.05, was adopted. Results: The intervention proposed in this study provided a significant beneficial effect after the training period, for all ICF domains (body function and structure, activity, and social and environmental relations). Regarding study A, for motor symptoms outcomes, there was a reduction in UPDRS III (p < 0,001), increase in EEB scores (p < 0,035), increase in walking functional mobility through TUGVAS reduction (p < 0,001), as well as TUGVR (p < 0,001), VAS (p < 0,001) e IR (p < 0,001) reduction. For non-motor symptoms outcomes, there was an increase in cognitive function (p < 0,046), reduction of the depressive symptoms (p < 0,001), and increase in the overall QL domain (p < 0,001), as well as in the physical (p < 0,037), psychological (p < 0,019), social participation (p < 0,007) and intimacy (p < 0,033) domains, independent of the training group. The NW group showed significant improvement in the autonomy domain (p < 0,001), when compared to the FW group. Regarding study B, for kinematic outcomes, there was a reduction in contact time (CT), swing time (ST), stride length (SL) and stride frequency (FP), for NW when compared to FN (p <0.05 ). Regarding the neuromuscular parameters, an increase in the amplitude of the VL and BF EMG signal, reduction of the final activation threshold (offset) of the VL and GM (p <0.05), reduction in the activation of the VL and BF (p <0.05) and reduction in the co-contraction index of the TA and GM (p <0.05), were found for the NW group, whereas the FW group showed statistically significant improvements only on the amplitude of GM when compared to the CN group. Conclusion: The NW and FW training programs provided improvement, without difference between groups, in all functionality domains proposed by ICF (body function and structure, activity and social relationships, and environment), after the intervention. However, the use of sticks in the technique of NW compared to the free walking without the sticks (FW training), showed advantages in functional mobility and neuromuscular specific parameters (index of co-contraction of lower limbs, offset of muscles TA and GM), improving, as well, clinical and functional aspects, that are imperative to health and QL of individuals with PD.
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Biofeedback eletromiográfico assistido eletricamente por corrente FES / Eletromyographic biofeedback assisted by current electrically FES

Medeiros, Rossini Lucena de 11 December 2015 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-12-13T13:27:08Z No. of bitstreams: 1 PDF - Rossini Lucena de Medeiros.pdf: 1121632 bytes, checksum: e8c808505becdcfceefb2f7f603a94b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2017-02-02T18:19:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Rossini Lucena de Medeiros.pdf: 1121632 bytes, checksum: e8c808505becdcfceefb2f7f603a94b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-02T18:19:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Rossini Lucena de Medeiros.pdf: 1121632 bytes, checksum: e8c808505becdcfceefb2f7f603a94b4 (MD5) Previous issue date: 2015-12-11 / Technological innovations are considered as fundamental means of provided advances in current therapy. Electromyography surface-EMG's is defined as a technique that promotes the detection and analysis of electromyographic signals picked up by the noticeable contraction of skeletal muscles or not. The SENIAM protocol for placement of electrodes in electromyography has been corroborated by studies that evaluated the electromyographic activity of the knee extensors mainly indicate that must be followed to obtain the best muscle responses. The EMG-BFB-EMG biofeedback is a learning technique defined as a physiological event monitoring process. They pick up the electrical signal of the working muscles in microvolts (uV), and transfers it to a display that is displayed by the patient in the form of signs called electromyographic amplitude. Functional electrical stimulation (Functional Electrical Stimulation - FES), can be defined as a transcutaneous electrical stimulation technique of motor neurons, with characteristics similar to the physiological and in order to produce muscle contraction, they are used in clinical practice for muscle strengthening, as well as the recovery and functional preservation of weakened muscles. If justifying the need to pursue technological innovations that contribute to improving the efficiency and reducing health procedures costs, this research aimed to unite in an intervention method the BFB-EMG technologies with the assistance of FES current and, then conceived in one box, the synergy between them. The test proposed by this research assessed the BFB-EMG in a group of 10 volunteers, control group and also evaluated the BFB-EMG with current assistance FES other 10 volunteers, the intervention group, the research followed all ethical criteria and approves the committee ethics in research with human beings of UEPB, data collection was held at SESI-PB and equipment developed in the laboratory of researchers. All statistical tests projections showed relevance and alternative hypotheses different from zero, with differences between the most favorable medium for the intervention group made use of EMG-BFB with the current FES assistance for muscle recruitment. The team devised a device that united the EMG BFB-technologies with the current FES, which is in the final testing phase, with good response and functionality. More elaborate research needs to be encouraged to build this methodological and technological innovation for physiotherapy as to combine the two technologies the new method needs to be thoroughly tested and proven by the scientific community. / As inovações tecnológicas são consideradas como meios fundamentais de proporcionar avanços na fisioterapia atual. A eletromiografia de superfície-EMG’s é definida como uma técnica que promove a detecção e análise do sinal eletromiográfico captado pela contração perceptível ou não dos músculos esqueléticos. O protocolo SENIAM para posicionamento dos eletrodos em eletromiografia já foi corroborado por estudos que avaliaram a atividade eletromiográfica principalmente dos extensores do joelho, indicam que deve ser seguido para melhor obtenção das respostas musculares. O biofeedback eletromiográfico-BFB-EMG é uma técnica de aprendizado definida como um processo de monitoração de eventos fisiológicos. Eles captam o sinal elétrico dos músculos em atividade, em microvolts (µV), e o transfere para um display que é visualizado pelo paciente na forma de sinais denominados de amplitude eletromiográfica. A estimulação elétrica funcional (Functional Electrical Stimulation - FES), pode ser definida como uma técnica de estimulação elétrica transcutânea dos neurônios motores, com características semelhantes à fisiológica e com a finalidade de produzir contração muscular, são usados na prática clínica para o fortalecimento muscular, assim como para a recuperação e preservação funcional dos músculos enfraquecidos. Justificando-se na necessidade de se buscar inovações tecnológicas que contribuam para a melhoria da eficácia e da redução dos custos com procedimentos de saúde, esta pesquisa objetivou unir em um método de intervenção as tecnologias de BFB-EMG com a assistência da corrente FES e, em seguida, idealizou, em um só equipamento, a sinergia entre as mesmas. O teste proposto por esta pesquisa avaliou o BFB-EMG num grupo de 10 voluntários, grupo controle, e também avaliou o BFB-EMG com assistência da corrente FES noutros 10 voluntários, grupo intervenção, as pesquisas seguiram todos os critérios éticos e aprova no comitê de ética em pesquisa com seres humanos da UEPB, a coleta de dados foi realizada no SESI- PB e o equipamento desenvolvido em laboratório dos pesquisadores. Todas as projeções de testes estatísticos apresentaram relevância e hipóteses alternativas diferente de zero, com diferenças entre as médias mais favoráveis para o grupo intervenção que fez uso do BFB-EMG com assistência da corrente FES para o recrutamento muscular. A equipe de pesquisadores idealizou um equipamento que uniu as tecnologias de BFB-EMG com a corrente FES, que se encontra em fase final de testes, com boa resposta e funcionalidade. Pesquisas mais elaboradas precisam ser incentivadas para concretização desta inovação metodológica e tecnológica para a fisioterapia, pois ao unir as duas tecnologias o novo método precisa ser exaustivamente testado e comprovado pela comunidade científica.

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