Trata-se de uma pesquisa teórica a respeito dos Grupos de Movimento, uma estratégia de intervenção grupal oriunda da psicoterapia corporal que consiste em proporcionar às pessoas vivências corporais que ajudem a amenizar as tensões físicas e emocionais. Três objetivos básicos norteiam esta investigação: a) uma apreciação a respeito do estado da arte; b) a discussão do conceito e da forma de utilização do Grupo de Movimento; c) a averiguação de possíveis aplicações dessa atividade de abordagem corporal na área educacional. Realizamos um levantamento bibliográfico dos estudos científicos publicados sobre essa estratégia grupal com o intuito de obter dados a respeito: 1) da origem dessa forma de abordagem corporal; 2) da sua base conceitual; 3) de campos e formas de aplicação. Procuramos identificar a área em que o trabalho se vincula (clínica, educação ou saúde pública), o procedimento utilizado (por exemplo, elementos sobre a formação do grupo e suas características, quantidade de sessões, sequência das atividades efetuadas, métodos utilizados para coleta e análise dos dados), a presença ou não de conceitos reichianos na fundamentação teórica e os resultados alcançados. Concluímos a revisão e a análise da literatura pesquisada, totalizando 30 trabalhos publicados sobre o tema, sendo sete dissertações, quatro monografia, três artigos e dezesseis resumos. Constatamos a presença de nove trabalhos de Grupos de Movimento desenvolvidos com pessoas idosas, cinco com pacientes psiquiátricos, dois voltados para professores da rede pública, um com usuários de drogas em hospital-dia, um com agentes comunitárias de saúde em Unidade de Saúde da Família, um voltado para enfermeiros e técnicos de enfermagem, dois com adolescentes inseridos em um projeto social, um com crianças atendidas em consultório particular, três desenvolvidos com adultos em clínica particular e um destinado a gestantes. Tal levantamento levou-nos a constatar que atividades de Grupos de Movimento não se restringem às clínicas particulares - de onde surgiram os primeiros grupos -, mas estão sendo realizadas em diversas instâncias institucionais. Em todos os estudos há indicações de contribuições positivas desencadeadas pela prática efetuada. No entanto, apesar da presença de vários trabalhos sobre o tema, notamos uma carência de estudos que problematizem essa prática grupal. Assim, observamos a necessidade de se avançar em termos da formulação de investigações que contemplem, na esfera do método, uma preocupação mais acentuada em explicitar e esclarecer critérios adotados. Por fim, consideramos que as discussões levantadas neste estudo podem contribuir para a discussão dos fundamentos dessa estratégia de trabalho grupal, para a organização e divulgação das atividades efetuadas com Grupos de Movimento, bem como para analisar os resultados alcançados com grupos diversos, sobretudo no campo educacional / This thesis concerns a theoretical research about the Body Movement Groups, an intervention strategy which arises from body psychotherapy. It consists of giving people body experiences in order to help relieving physical and emotional tension. Three main objectives guide this research: a) an appraisal of the state of the art; b) a discussion about the concept and the usage of the Body Movement Groups; c) an investigation of the possible applications of this activity in education. A literature research on published scientific studies on this group strategy was performed in order to obtain data about: 1) the origin of this form of intervention; 2) the conceptual basis; 3) fields and methods of application. The aim is to identify the area to which the work is linked (clinical, education or public health), the procedure used (e.g., an outline on the group\'s formation and its characteristics, the number of sessions, the sequence of performed activities, the methods used to collect and analyse data), the presence or absence of Reichian concepts in applied theory and the results achieved. The review and analysis of referred literature totalized 30 papers on the topic: seven essays, four monographs, three articles and sixteen abstracts. There were nine Body Movement Group activities developed with the elderly, five with psychiatric patients, two concerning public school teachers, one with drug users in a day hospital, one with community health workers in a public health center, one concerning nurses and practical nurses, two with teenagers participating in a social project, one with children who go to private clinics, three developed with adults in a private clinic and one concerning pregnant women. This survey reveals that Body Movement Group activities are not restricted to private clinics only where they were first introduced - but are being held at several institutional levels. All studies are indicators of positive contributions triggered by the application of such activity. However, despite the existence of several papers on the subject, there is a lack of studies problematizing this group praxis. Thus, there is a need to investigate further in the achievement of a more clear and explicit methodological formulation. Finally, the discussions raised in this study may contribute to the discussion of the fundamentals of this group strategy, to the organization and dissemination of the activities performed with Body Movement Groups, as well as to analyze the results obtained with diverse groups, especially in education

Wilhelm Reich (1897-1957), psicanalista dissidente austríaco, e Benedictus de Espinosa (1632- 1677), filósofo holandês, são autores cujas obras convergem na luta por um ser humano livre e ativo, contribuindo à composição de perspectivas educacionais voltadas ao desenvolvimento da potência humana. Este estudo teórico focaliza, no âmbito da educação, as ideias deixadas por esses dois pensadores. Para tanto, realizou-se, em especial, a leitura da Ética e do Tratado Teológico-Político, de Espinosa, e de Os pais como educadores I: a compulsão a educar e suas causas, Sobre o onanismo, A função do orgasmo e Psicologia de massa do fascismo, de Reich. Realizou-se, também, a tradução do artigo The parental attitude toward infantile masturbation, de Reich, assim como o acompanhamento de comentadores de ambos os autores. Reich e Espinosa denunciam uma vida tomada pelo medo irracional, que, todavia, persevera em existir no abandono de sua potência. O medo, portanto, não seria apenas um afeto útil à preservação da vida frente aos perigos, como também estaria envolvido na produção do desejo de submissão e da tendência à obediência, de modo que diferenciamos, acompanhando os autores, o medo de um mais-medo. Com relação à origem do estímulo, o medo corresponde a um perigo externo e real que ameaça a vida, e o mais-medo a um perigo interior e imaginário, relativo à satisfação do desejo. Quanto à determinação dessas reações, o medo constitui uma reação ativa, pois decorre da natureza mesma do sujeito. O mais-medo, por sua vez, é uma reação passiva, determinada por um processo de produção social e contraditório à sua natureza. O medo, portanto, não deve ser considerado uma fraqueza, mas expressão da potência natural do ser humano, ao passo que o mais-medo escraviza essa força promovendo impotência. Uma perspectiva educacional vinculada à moral autoritária e ao imaginário do sistema do medo só pode, portanto, contribuir à formação de indivíduos fragilmente constituídos, expropriados de sua potência de vida e desejosos de servir a qualquer um que se apresente como portador de uma força capaz de lhes garantir a própria existência. Nesse horizonte, uma educação para a potência não consiste em uma educação contra o medo, tarefa que abrigaria a abdicação a uma capacidade essencial humana. Pelo contrário, trata-se de uma formação pautada pela experiência e conhecimento de si, descoberta dos medos reais e combate ao mais-medo / Wilhelm Reich (1897-1957), Austrian dissentient psychoanalyst, and Benedictus de Spinoza (1632-1677), Dutch philosopher, are authors which works converge at the struggle for a free and active man, leading to the composition of educational perspectives heading human power. This theoretical study focus on the contributions, by both these thinkers, at the educational ambit. Thus, we have read Spinozas Theological-Political Treatise and Ethics and Reichs Parents as educators I: the compulsion to educate and its causes, About masturbation, The function of orgasm and Mass Psychology of fascism, as well as commentators of both authors. We have also translated Reichs article The parental attitude toward infantile masturbation. Reich and Spinoza denounce a life taken by fear, that strains yet in existing through the abandon of its power. Fear, therefore, is not only an useful affect in life preservation against dangers, but is also involved in the production of submission desire and the trend to obey, by which we differ, following the authors, the fear of a plus-fear. In relation to the stimulus origin, fear matches a real and external danger that threatens life, while plus-fear addresses an imaginary and internal fear, related to the satisfaction of desire. As to the determination of these reactions, fear constitutes an active reaction, as it follows the nature of the individual. Plus-fear, on the other hand, is a passive reaction determined by a process of social production, and contradictious to its nature. Fear, therefore, must not be considered a weakness but an expression of human being natural power, whilst plus-fear enslaves this power bringing about impotency. An educational perspective linked to the authoritarian moral and the images of the fear system can only, thus, contribute to the formation of fragile individuals expropriated of their life power and wishful of serving anyone that presents himself as conveying a transcendental power liable to guarantee his existence. In this horizon, an education to the power does not consist in an education against fear, assignment that would shelter the abdication of a essential human ability. On the contrary, it refers to a formation driven by experience and self knowledge, discovery of the real fears, and the struggle against plus-fear

Cette étude se propose d’introduire auprès du lectorat français, dans la mesure de nos moyens et de notre axe problématique, l’œuvre encore méconnue de Viktor von Weizsäcker (1886-1957), susceptible pourtant de figurer dans la lignée des penseurs et praticiens inspirés par la phénoménologie, au même titre que Ludwig Binswanger dans le domaine de la psychiatrie. En effet, si les concepts forgés par l’auteur dépaysent et déroutent parfois le lecteur – mais aussi le surprennent et l’enhardissent –, ce dernier ne sera toutefois pas sans remarquer la présence, profondément inscrite dans la trame du texte, d’un fil rouge, celui de la démarche phénoménologique même : à savoir la tâche de remettre en lumière inlassablement le sujet, sans cesse occulté par le monde des objets. À rebours de toute réification, la médecine psychosomatique de Weizsäcker découvre que chaque maladie est chargée de sens, et en tire les conséquences théoriques sur la nature du corps humain, et par extension de la matière toute entière. Nous voulons déterminer si la pensée de Weizsäcker peut nous permettre de fonder en raison la thèse de la conscience corporelle, c’est-à-dire de la nature conscience du corps, et par extension, de la matière. Cette idée serait porteuse d’une nouvelle lecture du monde, réconciliatrice et bienfaisante. / This study intends to introduce the French lectors to the opus of Viktor von Weizsäcker (1186-1957), in the limit of our capacities and of our own problematical axis. While still largely unknown, he is yet one of the thinker and practitioner who has been inspired by phenomenology, like for instance Ludwig Binswanger in the psychiatrical aera. Indeed, if the concepts forged by the author can surprise the lector - as well as they can stimulate him - one can note however the presence of a common thread, deeply inscribed in the text itself, that is, the very phenomenological way of thinking or the unremitting task of questionning the subject by freeing it from the world of objects. Against any reification, the psychosomatical medicine of Viktor von Weizsäcker reveals that each disease is full of meanings, and concludes from there to the real nature of human body, as well as to the real nature of matter itself. We would like to etablish whether the thinking of Weizsäcker can allow us to ground the thesis of the bodily consciousness – namely, of the conscious nature of the body, and then, of the conscious nature of matter. This idea would bear a new lecture of the world, bringing reconciliation and goodness.

Cette thèse, intitulée "Par-delà l'Histoire : regards sur l'identité et la mémoire dans l'œuvre d'Andreï Makine" propose une analyse originale des rapports entre Histoire, mémoire et littérature dans l'œuvre de cet écrivain français d'origine russe. La thèse dans l'ensemble tend à démontrer que l'univers makinien est marqué à la fois par une emprise et une mise à distance de l'Histoire : aux migrations géographiques et identitaires forcées par l'Histoire se juxtaposent d'autres formes de déterritorialisation, ontologique et poétique, qui projettent les personnages dans un monde différent. L'œuvre, tout en étant ancrée dans l'Histoire, défend une vision idéalisée de l'Art, de l'amour et de la nature, comme territoires du sacré. La première partie, intitulée "Du mythe au mirage : perspectives identitaires", débute par un survol des mythes fondateurs de l'imaginaire franco-russe, explorés sous l'angle de l'histoire de ses dynamiques interculturelles. Les stratégies d'appropriation de cet héritage par Makine sont ensuite analysées à travers des personnages et des symboles "limitrophes", c'est-à-dire à la croisée des mondes français et russe. L'argumentaire de la thèse tend à défendre l'idée que la richesse de l'œuvre réside non seulement dans son biculturalisme mais aussi et surtout dans le rapport à l'identitaire qu'il dévoile, exploré à travers tout un réseau de métaphores optiques ; le regard posé sur l'autre est constamment brouillé par les mirages, les effets-trompeurs, dans un style déroutant pour le lecteur qui peut, à son tour, difficilement échapper aux pièges des illusions que lui tend le narrateur. En résulte une écriture du doute qui marque de façon indélébile, dans toute l'œuvre de Makine, la rencontre de l'altérité. La deuxième partie, "De l'indicible à l'innommable : les voix de la beauté et de la violence", propose une lecture diachronique de l'œuvre et s'attarde à la notion de "surconscience linguistique" (Gauvin), qui s'exprime chez Makine par une focalisation sur la voix et renonciation. Cette analyse met en lumière les rapports de domination entre les différentes formes de discours (idéologique, individuel, collectif, etc.). L'objectif est de montrer comment, chez Makine, l'Histoire, le collectif, s'interpose dans les rapports humains et forme une entrave à l'expression des personnages, confondue avec une voix persécutrice intériorisée ou un discours hégémonique dominant. Ces voix sont des obstacles à la constitution de l'ethos discursif des personnages, qui tend à se renforcer au fil de l'œuvre jusqu'à devenir une parole forte, signifiante, résistante. Contre une pensée obstruée par les mécanismes qui la gouvernent, l'intertextualité joue le rôle de réfèrent qui occupe une large part de l'espace symbolique des premiers romans. Or, cette fonction de l'intertextualité est remise en question dans les dernières œuvres de l'écrivain, où l'on observe une confrontation entre une figure d'écrivain de plus en plus assumée et diverses formes d'autorité telles que l'institution, la loi ou l'éditeur. La troisième partie, "Histoire, mémoire, filiations" porte sur la philosophie de l'Histoire chez Makine, sur l'exercice de la mémoire et les configurations temporelles du roman. L'analyse de la représentation de l'Histoire dans le roman makinien tend à démontrer que celle-ci est tributaire d'une mémoire directe ou indirecte de la dictature et la guerre, et a comme fonction dans le roman de bouleverser les destinées humaines. Ce constat conduit à la compréhension du projet poétique de l'écrivain, qui vise à combattre l'instrumentalisation de l'Homme par les idéologies pour mettre en lumière la singularité de chaque vie humaine. On en conclut que la mémoire mythifiée constitue une narration alternative à un discours hégémonique omnipotent, et vient panser les blessures du passé et du présent. Contre une représentation de l'Histoire dont la marche semble inexorable, le personnage makinien survivra grâce à la reterritorialisation dans un espace poétique et atemporel, voire sacré. En bout de ligne, c'est l'Histoire qui est instrumentalisée par le roman, où elle est à la fois omniprésente et rejetée, et devient une véritable métaphore de la condition humaine.

Cette étude se veut une analyse de la projection architecturale Le Moulin à images de Robert Lepage et Ex Machina. Créée pour souligner le 400e anniversaire de la ville de Québec, l'oeuvre livre une rétrospective de quatre siècles d'histoire. Ce mémoire propose une lecture du récit offert par Le Moulin à images. J'étudierai la narrativité du spectacle, c'est-à-dire les moyens qu'il emploie pour raconter, à sa manière, l'histoire de la ville de Québec. Les relations entre la forme et le contenu semblent jouer un rôle important sur le propos de la projection architecturale. La part d'histoire qui se dégage des images et la thématique de la communication tout au long de l'oeuvre entretiennent des rapports qui sollicitent la coopération de l'observateur dans le décodage du spectacle. À ces relations thématiques s'ajoute le traitement formel des images qui, à l'instar de la réalisation cinématographique ou de la mise en scène théâtrale, vient dynamiser, rythmer et organiser les images sur la surface de projection que devient la Bunge, terminal céréalier situé dans le Vieux-Port de Québec. L'étude met au jour l'interdépendance manifeste entre les techniques utilisées pour réaliser et actualiser toutes sortes d'image et la thématique, voire la mise en abyme de l'évolution des modes de communication et de représentation de la ville de Québec, d'hier à aujourd'hui. Mais au-delà des technologies qu'il requiert pour advenir, je souhaite démontrer que Le Moulin à images offre en partage une vision particulière de l'histoire de la ville de Québec et, de ce fait, en propose un récit au regard observateur.

Night of no Exile is a collection of poems preceded by a critical article entitled "‘Exile seems both a blessing and a curse': A Blissful Reading of Li-Young Lee's Poetry." That article discusses Lee's quest to achieve communication, truth, and transcendence through poetic language and concludes that he finally reaches his goal through a leap from narrative poetry to lyricism. The "exile" alluded to in the title of the article is not only geographic, but also interioran exile due to the natural limitations of all languages, and which can be bridged only in linguistic ways. Lee's solution to that problem (lyricism) turns his poetry into what Roland Barthes would call "a text of bliss," a text that manages to deeply destabilize language, while simultaneously achieving a new kind of meaning. In the main body of the manuscript, the first section contains short love lyrics. The second section, "Night of no Exile," is an attempt at the demanding genre of the longer lyric poem. The third section uses short lyrics to explore various topics, such as discovering one's identity, friendship and solidarity between women, family history, and childhood memories. Finally, the last section includes poems, four of them longer, attempting to combine narrative and lyric impulses in a way not unlike Li-Young Lee's experimentation with those two genres.

Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Lengua y Literatura Hispánica / Facultad de Filosofía y Humanidades / En base a esta breve exposición del argumento,propondremos en esta investigación que Buda, al contener diversas problemáticas que su autor compendia en la novela autobiográfica Carta al Greco, puede leerse como una obra que tensiona los elementos propuestos por la concepción artística que de ella se desprende. El escritor cretense fija su concepción artística en un absoluto que busca la síntesis de las distintas contradicciones que emanan de la vida. Por ello, la figura de Buda aparece como un camino de liberación y trascendencia de los fenómenos empíricos que sustentan la realidad. Esto adquiere un sentido mayor teniendo en cuenta los ejercicios espirituales que Kazantzakis profesa en Ascesis, donde presenta una serie etapas que llevan a la liberación búdica por medio de la renuncia.

Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Lengua y Literatura Hispánica mención Literatura / Lo importante para este trabajo es que independiente de los problemas de las diversas ediciones y de la imprecisión en el tiempo y forma de producción del texto, sí lo entiendo como un proyecto unificado. Intratextualmente se puede seguir una diégesis completa si tomamos tres de los poemas del libro, estos son: el poema inaugural de la obra, “Hallazgo”, el poema “Flores” y el que cierra el texto, “Despedida” . La mujer fantasma baja y vuelve a Chile por recorrer nuevamente su tierra y porque ve al niño vagando. En “Flores”, poema más extenso de todo el texto y de vital importancia para él, están desplegados casi todos los temas que están presentes en el texto completo. Está el diálogo con el niño, el tema de la gracia, la posesión de la tierra, las inclusiones y exclusiones que hace Mistral en la construcción de la patria, los huertos antes que los jardines, los espacios abiertos antes que las casas, los campesino, etc. En él también se vuelve a especificar el objetivo por el cual la “mama” baja a la tierra. Y se vuelve más fuerte el discurso utópico de lucha por la posesión de tierras. En el último poema, viendo que el objetivo estaba cumplido, la “mama” vuelve a donde está su Dueño. El texto se completa, tiene metas claras que se cumplen dentro de él.

Memoria para optar al título de Psicóloga / Presentar un panorama global de la psicoterapia corporal reichiana y neoreichiana, con el fin de hacer una revisión de los aportes teóricos y clínicos de la obra de W. Reich, la Biosíntesis de David Boadella y el Análisis Bioenergético de Alexander Lowen.Contribuir a introducir los aportes teóricos y prácticos del área clínica de la psicoterapia reichiana y neoreichiana al ámbito universitario chileno.

Tesis para optar al grado de Magíster en Estudios de Género y Cultura en América Latina mención Humanidades / En la presente investigación realizaré un análisis de los conceptos de imaginario, identidad y erotismo en un corpus selecto de Gabriela Mistral (1889-1957).Lo que busco es responder a las interrogantes que me he planteado en relación a la posibilidad de configurar en su escritura un “imaginario femenino”, como se configura y cuáles son sus características principales. Como corpus consideré textos seleccionados de todos sus poemarios, además de bibliografía crítica en torno a la escritora. Mi búsqueda en estos textos apunta a configurar una cartografía en torno a la configuración de un imaginario propio, o “femenino”, y sus diferentes matices y fugas de los imaginarios convencionales.