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Idosos CentenÃrios, a arte de envelhecer / Elderly century, the art of agingTÃnia de AraÃjo Barboza 23 September 2011 (has links)
INTRODUCTION. Whereas the elderly population is increasing and that centenarians represent an ideal model of longevity, combining quantity with quality of life, the study of this age group it is essential for developing policies and programs to promote successful aging. OBJECTIVES. Understanding the factors that may be associated with living conditions and health of elderly centenarians (aged 98 years or more) in the city of Fortaleza and seek to identify whether the social support networks and family, the power over life, the personality traits and spirituality can contribute to extreme longevity. METHODS. It is an exploratory and descriptive study with qualitative approach, with the locus the city of Fortaleza, Ceara, Brazil, and as six elderly subjects aged over 98 years in a position to respond to the interview in his home. The instruments used for data collection were structured interviews and in depth, recorded and transcribed verbatim, after the participants signed a consent form. The method used for data analysis was recommended by Bardin - Content Analysis. The project followed the ethical guidelines of the National Health Council, which preserved the anonymity of the respondents for their cognominaÃÃo with names of birds. RESULTS. The reports most frequently observed and interviewed were transformed into five categories as follows: Category 1 - It was very good to my life!, Category 2 - I like it when I have to talk to, Category 3 - The friendship I value family a lot; Category 4 - The family sends my money and Category 5 - I was always charitable. CONCLUSION: the personality characteristics of the respondent, namely, extroversion, low neuroticism, kindness and consciensiosidade, the presence of family support and the subjective feeling of autonomy seem to have contributed positively to their quality of life and health. It was also observed that the respondents escaped from aging-related diseases, and maintained their independence until very advanced ages. Further studies are needed in order to understand the extreme longevity and also foster the creation of public policies for a better quality of life and support for this age group. / INTRODUÃÃO. Considerando que a populaÃÃo de idosos està aumentando e que os centenÃrios representam um modelo ideal de longevidade, aliando quantidade com qualidade de vida, o estudo desse grupo etÃrio torna-se fundamental para o desenvolvimento de polÃticas e programas de promoÃÃo do envelhecimento bem-sucedido. OBJETIVOS. Compreender os fatores que podem estar associados à condiÃÃo de vida e saÃde de idosos centenÃrios (com idade igual ou superior a 98 anos) do MunicÃpio de Fortaleza e procurar identificar se as redes de apoio social e familiar, a alimentaÃÃo ao longo da vida, os traÃos da personalidade e espiritualidade podem contribuir para a longevidade extrema. MÃTODOS. à um estudo exploratÃrio e descritivo com abordagem qualitativa, tendo como locus a cidade de Fortaleza-CearÃ-Brasil, e como sujeitos seis idosos com idade acima de 98 anos em condiÃÃes de responder à entrevista realizada em seu domicilio. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram entrevistas estruturadas e em profundidade, gravadas e transcritas literalmente, apÃs os participantes assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O mÃtodo utilizado para a anÃlise de dados foi o preconizado por Bardin â AnÃlise de ConteÃdo. O projeto obedeceu aos preceitos Ãticos do Conselho Nacional de SaÃde, sendo o anonimato dos entrevistados preservado por sua cognominaÃÃo com nomes de pÃssaros. RESULTADOS. As falas mais freqÃentes dos entrevistados foram observadas e transformadas em cinco categorias de anÃlise: Categoria 1 â Foi muito boa a minha vida!; Categoria 2 â Gosto quando tenho com quem conversar; Categoria 3 â A amizade da famÃlia eu prezo muito; Categoria 4 â A famÃlia manda no meu dinheiro e Categoria 5 â Sempre fui caridoso. CONCLUSÃO: as caracterÃsticas da personalidade do entrevistado, a saber, extroversÃo, baixos nÃveis de neuroticismo, amabilidade e consciensiosidade; a presenÃa do suporte familiar e a sensaÃÃo subjetiva de autonomia parecem ter contribuÃdo positivamente para sua qualidade de vida e saÃde. Observou-se tambÃm que os entrevistados escaparam das doenÃas relacionadas ao envelhecimento, tendo sua autonomia mantida atà idades bem avanÃadas. Novos estudos sÃo necessÃrios, visando a compreender a longevidade extrema e tambÃm fomentar a criaÃÃo de polÃticas pÃblicas voltadas para uma melhor qualidade de vida e apoio à esta faixa etÃria.
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Computer use among seniors 80 years and older : narrative inquiry on the benefits and problemsSwartz, Nancy P. 04 June 2012 (has links)
This thesis examines the role of computer competence in elders’ well-being as they experience a
reduced ability to communicate in very old age. My research question was “How do elders over
80 interact with computers? Employing narrative inquiry, I sought stories from 10 elders living
in Victoria, B.C. Narrative style open-ended interviews were conducted one on one. Challenging
stereotypes, these participants were computer literate people who happen to be very old.
Depending on their relationships, learning from their children was a valuable resource. I found
no evidence that they required any special senior friendly websites. These elders learned to use
what interested them on the computer—no more. The computer is an extension of their ability to
communicate their social messages as they age. The denouement of my narrative research is that
computers give voice to elders; nevertheless, decision makers need to respect elders’ right to
refuse computer uses.
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Uso de varfarina em pacientes muito idosos (>= 85 anos): análise de eventos tromboembólicos e hemorrágicos / Use of warfarin in very elderly patients (>= 85 years): analysis of thromboembolic and hemorrhagic eventsBarroso, Cecília Maria Quaglio 16 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum e está associada a uma significativa morbidade e mortalidade. A sua prevalência aumenta marcadamente com a idade. A terapia com anticoagulantes orais tem sido a base de tratamento e prevenção de eventos tromboembólicos em pacientes com FA. Entretanto, a anticoagulação oral em idosos pode ser desafiadora devido à vários fatores, como alterações orgânicas funcionais, risco aumentado de sangramento e eventos isquêmicos, presença de comorbidades, polifarmácia e uma menor aderência ao tratamento. OBJETIVOS: Avaliar a frequência de tromboembolismo e complicações hemorrágicas em pacientes muito idosos (idade >= 85 anos) em uso de varfarina; avaliar tempo na faixa terapêutica (TTR), causas do INR fora da faixa, escores de CHADS2 e CHA2DS2 - VASc, comorbidades associadas e causas de mortalidade. METODOS: análise retrospectiva de pacientes que iniciaram o tratamento com varfarina com uma idade >= 85 anos, entre abril de 1999 e setembro de 2013, controlados em uma clínica de anticoagulação oral. RESULTADOS: foram incluídos 164 pacientes; 51% eram do sexo masculino e a idade média de início e fim do tratamento com varfarina foram de 86,8 e 89,7 anos, respectivamente. A indicação mais comum para o uso de ACo foi a fibrilação atrial (86%). O seguimento médio foi de 34,6 ± 23 meses. O CHADS2 e CHA2DS2 - VASc médio dos pacientes foi 2,78 e 4,7, respectivamente. O tempo na faixa terapêutica (TTR) foi de 58,6%. A polifarmácia esteve presente em 78% dos pacientes. De acordo com as estimativas de Kaplan-Meier, a probabilidade livre de TE e sangramento grave foi de 93,5% e 90,5% em três anos, respectivamente. Quando analisados esses dois desfechos combinados, a probabilidade livre de tromboembolismo e sangramento grave foi de 83,4% em três anos. CONCLUSÃO: nesse estudo, o uso de um antagonista da vitamina k (varfarina) em pacientes com idade >= 85 anos esteve associado a um baixo risco de tromboembolismo e sangramento grave durante o período de seguimento. / INTRODUCTION: Atrial fibrillation (AF) is the most common cardiac arrhythmia and is associated to a significant morbidity and mortality. Its prevalence strongly increases with aging. Therapy with oral anticoagulants (OAC) has been the basis of treatment and prevention of thromboembolic events in patients with AF. However, oral anticoagulation in the elderly can be challenging due to various factors such as the alteration of organic functions, greater risk of bleeding and ischemic events, presence of comorbidity, polypharmacy and a lower adherence to treatment. OBJECTIVES: Evaluate the frequency of thromboembolism and hemorrhagic complications in very elderly patients (aged >= 85 years) in use of warfarin; evaluate time in therapeutic range (TTR), causes of INR outside the range, scores of CHADS2 and CHA2DS2 - VASc, associated comorbidities and cause of death. METHODS: Retrospective analysis of patients who initiated treatment with warfarin at aged >=85 years, between April of 1999 and September of 2013, controlled in an oral anticoagulation clinic. RESULTS: A total of 164 patients were included in the study; 51% were males and the mean ages at the start and end of the treatment with warfarin were of 86,8 and 89,7 years, respectively. The most common indication for the use of OAC was atrial fibrillation (86%). The mean follow-up was of 34,6 ± 23 months. The mean CHADS2 and CHA2DS2 - VASc of patients was 2,78 and 4,7, respectively. The time in therapeutic range (TTR) was of 58,6%. Polypharmacy was present in 78% of patients. According to the Kaplan-Meier estimates, the survival curve of TE and severe bleeding was of 93,5% and 90,5% in three years, respectively. When these two combined outcomes are analyzed, the survival curve of thromboembolism and severe bleeding was of 83,4% in three years. CONCLUSION: In this study, the use of one vitamin K antagonist (warfarin) in patients aged >= 85 years was associated to a low risk of thromboembolism and severe bleeding during the follow-up period.
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Avaliação geriátrica global dos idosos mais velhos residentes em Ribeirão Preto (SP) e Caxias do Sul (RS): indicadores para envelhecimento longevo / Comprehensive Geriatric Assessment of the oldest-old in Ribeirão Preto (SP) and Caxias do Sul (RS): indicators for long-lived aging.Cruz, Idiane Rosset 30 November 2009 (has links)
O Brasil está entre os países em desenvolvimento onde a faixa etária acima dos 80 anos é a que mais cresce. Este grupo tem sido pouco estudado em nosso meio, sobretudo no que tange às diferenças inter-regionais relacionadas à saúde. Trata-se de estudo epidemiológico comparativo e transversal, de idosos >= 80 anos residentes em duas comunidades. A amostra probabilística constou de dois grupos de idosos mais velhos: um de Ribeirão Preto (RP-SP), com 155 sujeitos e outro de Caxias do Sul (CS-RS), com 117 sujeitos. A coleta de dados se deu através de uma Avaliação Geriátrica Global, com entrevistas domiciliares realizadas entre maio de 2007 e setembro de 2008. O instrumento de coleta foi composto por dados demográficos e socioeconômicos, medidas antropométricas, Miniexame do Estado Mental (MEEM), Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), Medida de Independência Funcional (MIF), presença de comorbidades, Escala de Depressão Geriátrica (EDG) e estilo de vida (uso de álcool, tabagismo, nível de atividade física e avaliação da dieta). A média de idade foi de 84,4 (± 4,3) anos em RP e 85,0 (± 3,9) anos em CS. Houve predominância do sexo feminino (~ 67%), cor branca (~ 89%) e viúvos (~56%) em ambos os municípios, sem que houvesse diferenças significativas nestas variáveis. Não houve diferença importante na escolaridade média dos dois grupos, e a renda média do idoso foi maior (P = 0,020) em RP (R$ 978,2 ± 1.329,6) do que em CS (R$ 668,3 ± 596,1). Entretanto, em RP houve maior concentração de indivíduos tanto analfabetos como com alta escolaridade; bem como daqueles que recebiam tanto menos de um salário mínimo (SM) como mais de 3 SM. Verificou-se ainda uma proporção maior de idosos que utilizavam convênio de saúde em CS (63%) do que em RP (49%). Não houve diferença estatisticamente significativa no escore médio do MEEM entre os dois grupos (20,6 ± 7,5 em RP e 19,5 ± 6,3 em CS; P = 0,23), sendo que este foi significativamente menor para indivíduos do sexo feminino, com idade mais avançada e analfabetos. Verificou-se uma proporção maior de idosos independentes para as AIVD em RP (22%) do que em CS (7%; P = 0,001), bem como um escore maior na MIF naquele grupo (108,2 ± 24,3) do que em CS (102,9 ± 19,9; P = 0,058). Um melhor nível de independência em ambos os municípios foi observado para os idosos do sexo masculino, aqueles casados, de maior escolaridade e melhor renda. Houve uma tendência a uma maior proporção de idosos com sobrepeso e obesos em CS (41,9% e 21,4%, respectivamente) do que em RP (32,7% e 15,3%, respectivamente; P = 0,08). Verificou-se também maior número de comorbidades em CS (7,6 ± 2,9) do que em RP (5,9 ± 2,9; P < 0,001). Entretanto, RP apresentou maior escore na EDG (4,1 ± 2,9), com maior proporção de sujeitos depressivos (39,3%) do que CS (3,1 ± 2,8 e 22,8%, respectivamente; P = 0,005). Os idosos com menos sintomas depressivos foram aqueles do sexo masculino, casados, ou com maior escolaridade em ambos os grupos. Em ambos os municípios, após ajustar-se para idade e gênero, observouse que o grau de independência funcional (MIF) correlacionou-se positivamente com o MEEM e negativamente com o número de comorbidades e o escore na EDG. Quanto ao estilo de vida, não houve diferença significativa entre os dois grupos no que tange ao gasto energético em atividade física e ao consumo de cigarros. No entanto, em CS houve uma proporção maior de idosos que utilizam ou utilizavam bebida alcoólica, especialmente vinho. Os idosos de CS também apresentaram maior consumo calórico diário, inclusive de carboidratos, gorduras saturadas e sódio do que em RP (P < 0,001 para todos). Quando comparado a RP, embora os idosos de CS apresentem menor desigualdade educacional e de renda, além de menores índices de depressão, a dieta destes é menos saudável, há maior prevalência de obesidade e outras comorbidades e maior dependência funcional. Um adequado planejamento em termos de políticas de saúde, que melhor atendesse aos prérequisitos do envelhecimento bem-sucedido, poderia contribuir ao bem-estar dos idosos brasileiros mais velhos. / Brazil is one of the developing countries where the age range over 80 years is the fastest growing population group. This group has been little studied in our context, mainly with respect to interregional health-related differences. This comparative and cross-sectional epidemiological research looked at elderly >= 80 years of age living in two communities. The probabilistic sample comprised two groups of elder elderly: one in Ribeirão Preto (RP-SP), with 155 subjects; and another in Caxias do Sul (CS-RS), including 117 subjects. Data were collected through a Comprehensive Geriatric Assessment, involving home interviews carried out between May 2007 and September 2008. The data collection instrument consisted of demographic and socioeconomic data, anthropometric measures, the Mini-Mental State Examination (MMSE), Instrumental Activities of Daily Living (IADL), Functional Independence Measure (FIM), presence of comorbidities, Geriatric Depression Scale (GDS) and lifestyle (alcohol use, smoking, level of physical activity and diet assessment). The mean age was 84.4 (± 4,3) years in RP and 85,0 (± 3,9) years in CS. Female (~ 67%), white (~ 89%) and widowed (~56%) persons predominated in both cities, without any significant differences in these variables. No important difference was found between the two groups\' mean education level, and the elderly\'s mean income was higher (P = 0.020) in RP (R$ 978,2 ± 1,329,6) than in CS (R$ 668.3 ± 596,1). In RP, a greater concentration of both illiterate people and persons with a high education level was found; and of people receiving either less than one minimum wage (MW) or more than 3 MW. Also, the proportion of elderly people with health insurance found in CS (63%) was larger than in RP (49%). No statistically significant difference was found in the mean MMSE score between both groups (20.6 ± 7.5 in RP against 19.5 ± 6.3 in CS; P = 0.23), which was significantly lower for female, older and illiterate people. A larger proportion of independent elderly in terms of IADL was found in RP (22%) when compared with CS (7%; P = 0.001), and a higher score on the FIM in RP (108.2 ± 24.3) than in CS (102.9 ± 19.9; P = 0.058). In both cities, a higher level of independence was found for male, married elderly with higher education and income levels. A larger proportion of overweight and obese elderly was found in CS (41.9% and 21.4%, respectively) than in RP (32.7% and 15.3%, respectively; P = 0.08). Also, in CS, a larger quantity of comorbidities was found (7.6 ± 2.9) than in RP (5.9 ± 2.9; P < 0.001). However, RP displayed a higher score on the GDS (4.1 ± 2.9), with a larger proportion of depressive subjects (39.3%) than in CS (3.1 ± 2.8 and 22.8%, respectively; P = 0.005). In both groups, male, married elderly with higher education levels showed less depressive symptoms. In both cities, after adjusting for age and gender, a positive correlation was observed between the level of FIM and the MMSE, and a negative correlation with the number of comorbidities and the GDS score. As for lifestyle, no significant differences were found between both groups in terms of energy spent on physical activity and smoking. However, in CS, a larger proportion of elderly was found who were consuming or had consumed alcohol, especially wine. Elderly in CS also presented higher daily consumption levels of calories, carbohydrates, saturated fats and sodium than in RP (P < 0.001 for all). In comparison with RP, although elderly in CS demonstrated less inequality in terms of education and income and lower depression rates, their diet is less healthy and prevalence levels of obesity, other comorbidities and functional dependence are higher. Thus, efforts can me made to adequately plan health policies with a view to better complying with the prerequisites of successful aging and providing greater wellbeing to the Brazilian oldest-old.
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Rock dos anos 1980: a construção de uma alternativa de contestação juvenil / Rock of the 1980s: construction of an alternative dispute juvenileRamos, Eliana Batista 12 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-12 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / This research intend to make a reflection about the ways of contestation used by Brazilian urban youth during the 1980s, as well as to investigate the relationships between Brazilian rock songs conceived in the period of construction of alternative ways to express themselves politically and socially. The reason of this research was the perception that there is comparative analysis between youths of historical period with different contexts, creating spaces for paradigmatic construction about this category, based on the experiences of subjects who lived the 1960s, at the expense of others. Urban youth of 80s had been under the pressure in the latest years of military rule, they lived a process of political freedom in which censorship still survive for very long and the forms of protest used traditionally returned slowly after being banned for years, losing much of its transformer character. Besides, this decade was configured as a time when globalization and identity questions reached a peak and Brazil faced one of the most serious crisis in its history. Thus, the alternative of contestation had to be transformed to meet the demands of lived time, which prompted the investigation of the relation between these alternatives and some songs from Brazilian rock produced at the time, as responses to the needs created by the subjects. For this, the main sources of this work are Brazilian rock songs of the 80s and testimonies of subjects who lived in those years of their youth. It also sought to aid in bibliographic references and research about the subject and avail of the freedom afforded by the cultural studies that represent the everyday experiences of the subjects to make sense to historical analysis. The forms of contestation used by the urban youth in the 80s were closely linked to cultural events of the period. The music, personified by the Brazilian rock, was the most representative because its popularity among the youth of that decade / Esta dissertação busca fazer uma reflexão sobre as formas de contestação usadas por algumas juventudes urbanas brasileiras durante a década de 1980, assim como investigar as relações existentes entre as canções do rock brasileiro concebido no período com a construção de formas alternativas de se manifestar política e socialmente, provindas destes jovens. O que justificou esta pesquisa foi a percepção de que há análises comparativas entre juventudes de períodos históricos com contextos distintos, criando espaços para construções paradigmáticas acerca desta categoria, baseando-se nas experiências dos sujeitos que vivenciaram os anos 1960, em detrimento de outros. Os jovens urbanos dos anos 80 estiveram sob a pressão dos últimos anos do regime militar; vivenciaram um processo de abertura política, no qual a censura ainda sobreviveria por muito tempo; e as formas de protesto tradicionalmente utilizadas retornavam lentamente, após ficarem banidas por anos, perdendo muito do seu caráter transformador perante estes. Além disso, a referida década se configurou como uma época em que a globalização e as questões identitárias atingiram o seu ápice e o Brasil enfrentou uma das crises econômicas mais sérias de sua história. Desta forma, as alternativas de contestação precisaram-se transformar para atender às demandas do tempo vivido, o que incitou a investigação da relação entre estas e algumas canções do rock brasileiro produzido na época, como respostas às necessidades engendradas pelos sujeitos, conforme as experiências vividas. Para isto, as principais fontes deste trabalho são canções de rock brasileiro da década de 80 e depoimentos de sujeitos que vivenciaram, naqueles anos, parte de sua juventude. Buscou-se também auxílio em referências bibliográficas e pesquisas sobre o tema, além de valer-se da liberdade conferida pelos estudos culturais que relevam as experiências cotidianas dos sujeitos para dar sentido às análises históricas. As formas de contestação usadas pelos jovens urbanos nos anos 80 estiveram intimamente ligadas às manifestações culturais do período. A música, personificada pelo rock brasileiro, fora a de maior representatividade devido a sua popularidade entre os jovens daquela década
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Idosas longevas inativas fisicamente: percepção das barreiras e facilitadores para a prática da atividade física / Oldest old physical inactive: perception of facilitators and barriers to the practice of physical activityKrug, Rodrigo de Rosso 27 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this research was to analyze oldest old physically inactive women s perceptions concerning barriers and facilitators to physical activity among participants of community groups in Florianópolis-SC. This study was conducted in two stages: one descriptive epidemiological cross-sectional approach which involved 351 individuals 80 years of age pertaining to one of the 102 community groups in the city; and, the second, a qualitative approach that involved 30 physically inactive long-lived women who participated in five focus groups, one for each city region (Central, Eastern, Southern, Northern and Mainland). Data collection included a structured interview containing: sociodemographic data and health conditions, and the International Physical Activity Questionnaire, long version adapted for the elderly and the script of the questions to guide the focus groups. We used descriptive statistics and chi-square test (χ2) or Fisher's Exact to verify the association between sociodemographic characteristics and the physical activity level. Data from the focus group were treated by one thematic content analysis. The physically inactive long-lived women perceived more barriers (13) than facilitators (9) for physical activity practice. The main barriers were: physical limitation, lack of motivation, excessive family care, inappropriate physical exercises, diseases, lack of security, marriage concerns and caring their children, have never performed physical activities during leisure time, fear of falling and increasing age. The main facilitators were: satisfaction for practicing physical activity, socialization, benefits of physical activity, appropriate physical exercises, to share company to perform physical activities and the program of physical activity of the City of Florianópolis- SC. It was concluded that knowledge of these barriers and facilitators can contribute for planning strategies to be applied in interventions with long-lived physically inactive population, seeking behavior changes in order to adopt an active lifestyle that will provide more years of life with better functional capacity, health conditions and autonomy. / Objetivou-se, nesta pesquisa, analisar as percepções quanto às barreiras e os facilitadores para a prática de atividade física das idosas longevas inativas fisicamente, participantes dos Grupos de Convivência cadastrados na Prefeitura Municipal de Florianópolis-SC. Este estudo ocorreu em dois momentos: no primeiro, descritivo epidemiológico transversal, envolvendo 351 pessoas com 80 anos ou mais de idade frequentadoras dos 102 grupos de convivência do Município; e no segundo, qualitativo participante, envolvendo 30 idosas longevas inativas fisicamente, que participaram de 5 grupos focais, um para cada região da cidade (Centro, Leste, Sul, Norte e Continente). Para a coleta de dados, foi utilizada uma entrevista estruturada, contendo: os dados sociodemográficos e de condições de saúde, o Questionário Internacional de Atividade Física, versão longa e adaptada para idosos e o roteiro das questões norteadoras dos grupos focais. Foi utilizada estatística descritiva, bem como o teste de Qui-Quadrado (χ2) ou Exato de Fisher para a associação entre as características sociodemográficas e o nível de atividade física dos idosos. Os dados do grupo focal foram tratados pela análise de conteúdo temática. As idosas longevas inativas fisicamente perceberam mais barreiras (13) do que facilitadores (9) para a prática de atividades físicas. As principais barreiras foram: a limitação física, a falta de disposição, o excesso de cuidado da família, os exercícios físicos inadequados, as doenças, a falta de segurança, o casamento e cuidar dos filhos, nunca ter realizado atividades físicas no lazer, o medo de quedas e o aumento da idade. Os principais facilitadores foram: o prazer pela prática de atividade física, a socialização, os benefícios da atividade física, os exercícios físicos adequados, ter companhia para praticar atividades físicas e o programa de atividades físicas da Prefeitura Municipal de Florianópolis-SC. Concluiu-se que o conhecimento dessas barreiras e facilitadores pode contribuir para o planejamento de estratégias a serem aplicadas em intervenções com a população de idosas longevas inativas fisicamente, buscando modificações de comportamentos para a adoção de um estilo de vida ativo, que lhes proporcionará anos de vida com melhor capacidade funcional, condições de saúde e independência.
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Avaliação geriátrica global dos idosos mais velhos residentes em Ribeirão Preto (SP) e Caxias do Sul (RS): indicadores para envelhecimento longevo / Comprehensive Geriatric Assessment of the oldest-old in Ribeirão Preto (SP) and Caxias do Sul (RS): indicators for long-lived aging.Idiane Rosset Cruz 30 November 2009 (has links)
O Brasil está entre os países em desenvolvimento onde a faixa etária acima dos 80 anos é a que mais cresce. Este grupo tem sido pouco estudado em nosso meio, sobretudo no que tange às diferenças inter-regionais relacionadas à saúde. Trata-se de estudo epidemiológico comparativo e transversal, de idosos >= 80 anos residentes em duas comunidades. A amostra probabilística constou de dois grupos de idosos mais velhos: um de Ribeirão Preto (RP-SP), com 155 sujeitos e outro de Caxias do Sul (CS-RS), com 117 sujeitos. A coleta de dados se deu através de uma Avaliação Geriátrica Global, com entrevistas domiciliares realizadas entre maio de 2007 e setembro de 2008. O instrumento de coleta foi composto por dados demográficos e socioeconômicos, medidas antropométricas, Miniexame do Estado Mental (MEEM), Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), Medida de Independência Funcional (MIF), presença de comorbidades, Escala de Depressão Geriátrica (EDG) e estilo de vida (uso de álcool, tabagismo, nível de atividade física e avaliação da dieta). A média de idade foi de 84,4 (± 4,3) anos em RP e 85,0 (± 3,9) anos em CS. Houve predominância do sexo feminino (~ 67%), cor branca (~ 89%) e viúvos (~56%) em ambos os municípios, sem que houvesse diferenças significativas nestas variáveis. Não houve diferença importante na escolaridade média dos dois grupos, e a renda média do idoso foi maior (P = 0,020) em RP (R$ 978,2 ± 1.329,6) do que em CS (R$ 668,3 ± 596,1). Entretanto, em RP houve maior concentração de indivíduos tanto analfabetos como com alta escolaridade; bem como daqueles que recebiam tanto menos de um salário mínimo (SM) como mais de 3 SM. Verificou-se ainda uma proporção maior de idosos que utilizavam convênio de saúde em CS (63%) do que em RP (49%). Não houve diferença estatisticamente significativa no escore médio do MEEM entre os dois grupos (20,6 ± 7,5 em RP e 19,5 ± 6,3 em CS; P = 0,23), sendo que este foi significativamente menor para indivíduos do sexo feminino, com idade mais avançada e analfabetos. Verificou-se uma proporção maior de idosos independentes para as AIVD em RP (22%) do que em CS (7%; P = 0,001), bem como um escore maior na MIF naquele grupo (108,2 ± 24,3) do que em CS (102,9 ± 19,9; P = 0,058). Um melhor nível de independência em ambos os municípios foi observado para os idosos do sexo masculino, aqueles casados, de maior escolaridade e melhor renda. Houve uma tendência a uma maior proporção de idosos com sobrepeso e obesos em CS (41,9% e 21,4%, respectivamente) do que em RP (32,7% e 15,3%, respectivamente; P = 0,08). Verificou-se também maior número de comorbidades em CS (7,6 ± 2,9) do que em RP (5,9 ± 2,9; P < 0,001). Entretanto, RP apresentou maior escore na EDG (4,1 ± 2,9), com maior proporção de sujeitos depressivos (39,3%) do que CS (3,1 ± 2,8 e 22,8%, respectivamente; P = 0,005). Os idosos com menos sintomas depressivos foram aqueles do sexo masculino, casados, ou com maior escolaridade em ambos os grupos. Em ambos os municípios, após ajustar-se para idade e gênero, observouse que o grau de independência funcional (MIF) correlacionou-se positivamente com o MEEM e negativamente com o número de comorbidades e o escore na EDG. Quanto ao estilo de vida, não houve diferença significativa entre os dois grupos no que tange ao gasto energético em atividade física e ao consumo de cigarros. No entanto, em CS houve uma proporção maior de idosos que utilizam ou utilizavam bebida alcoólica, especialmente vinho. Os idosos de CS também apresentaram maior consumo calórico diário, inclusive de carboidratos, gorduras saturadas e sódio do que em RP (P < 0,001 para todos). Quando comparado a RP, embora os idosos de CS apresentem menor desigualdade educacional e de renda, além de menores índices de depressão, a dieta destes é menos saudável, há maior prevalência de obesidade e outras comorbidades e maior dependência funcional. Um adequado planejamento em termos de políticas de saúde, que melhor atendesse aos prérequisitos do envelhecimento bem-sucedido, poderia contribuir ao bem-estar dos idosos brasileiros mais velhos. / Brazil is one of the developing countries where the age range over 80 years is the fastest growing population group. This group has been little studied in our context, mainly with respect to interregional health-related differences. This comparative and cross-sectional epidemiological research looked at elderly >= 80 years of age living in two communities. The probabilistic sample comprised two groups of elder elderly: one in Ribeirão Preto (RP-SP), with 155 subjects; and another in Caxias do Sul (CS-RS), including 117 subjects. Data were collected through a Comprehensive Geriatric Assessment, involving home interviews carried out between May 2007 and September 2008. The data collection instrument consisted of demographic and socioeconomic data, anthropometric measures, the Mini-Mental State Examination (MMSE), Instrumental Activities of Daily Living (IADL), Functional Independence Measure (FIM), presence of comorbidities, Geriatric Depression Scale (GDS) and lifestyle (alcohol use, smoking, level of physical activity and diet assessment). The mean age was 84.4 (± 4,3) years in RP and 85,0 (± 3,9) years in CS. Female (~ 67%), white (~ 89%) and widowed (~56%) persons predominated in both cities, without any significant differences in these variables. No important difference was found between the two groups\' mean education level, and the elderly\'s mean income was higher (P = 0.020) in RP (R$ 978,2 ± 1,329,6) than in CS (R$ 668.3 ± 596,1). In RP, a greater concentration of both illiterate people and persons with a high education level was found; and of people receiving either less than one minimum wage (MW) or more than 3 MW. Also, the proportion of elderly people with health insurance found in CS (63%) was larger than in RP (49%). No statistically significant difference was found in the mean MMSE score between both groups (20.6 ± 7.5 in RP against 19.5 ± 6.3 in CS; P = 0.23), which was significantly lower for female, older and illiterate people. A larger proportion of independent elderly in terms of IADL was found in RP (22%) when compared with CS (7%; P = 0.001), and a higher score on the FIM in RP (108.2 ± 24.3) than in CS (102.9 ± 19.9; P = 0.058). In both cities, a higher level of independence was found for male, married elderly with higher education and income levels. A larger proportion of overweight and obese elderly was found in CS (41.9% and 21.4%, respectively) than in RP (32.7% and 15.3%, respectively; P = 0.08). Also, in CS, a larger quantity of comorbidities was found (7.6 ± 2.9) than in RP (5.9 ± 2.9; P < 0.001). However, RP displayed a higher score on the GDS (4.1 ± 2.9), with a larger proportion of depressive subjects (39.3%) than in CS (3.1 ± 2.8 and 22.8%, respectively; P = 0.005). In both groups, male, married elderly with higher education levels showed less depressive symptoms. In both cities, after adjusting for age and gender, a positive correlation was observed between the level of FIM and the MMSE, and a negative correlation with the number of comorbidities and the GDS score. As for lifestyle, no significant differences were found between both groups in terms of energy spent on physical activity and smoking. However, in CS, a larger proportion of elderly was found who were consuming or had consumed alcohol, especially wine. Elderly in CS also presented higher daily consumption levels of calories, carbohydrates, saturated fats and sodium than in RP (P < 0.001 for all). In comparison with RP, although elderly in CS demonstrated less inequality in terms of education and income and lower depression rates, their diet is less healthy and prevalence levels of obesity, other comorbidities and functional dependence are higher. Thus, efforts can me made to adequately plan health policies with a view to better complying with the prerequisites of successful aging and providing greater wellbeing to the Brazilian oldest-old.
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Uso de varfarina em pacientes muito idosos (>= 85 anos): análise de eventos tromboembólicos e hemorrágicos / Use of warfarin in very elderly patients (>= 85 years): analysis of thromboembolic and hemorrhagic eventsCecília Maria Quaglio Barroso 16 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum e está associada a uma significativa morbidade e mortalidade. A sua prevalência aumenta marcadamente com a idade. A terapia com anticoagulantes orais tem sido a base de tratamento e prevenção de eventos tromboembólicos em pacientes com FA. Entretanto, a anticoagulação oral em idosos pode ser desafiadora devido à vários fatores, como alterações orgânicas funcionais, risco aumentado de sangramento e eventos isquêmicos, presença de comorbidades, polifarmácia e uma menor aderência ao tratamento. OBJETIVOS: Avaliar a frequência de tromboembolismo e complicações hemorrágicas em pacientes muito idosos (idade >= 85 anos) em uso de varfarina; avaliar tempo na faixa terapêutica (TTR), causas do INR fora da faixa, escores de CHADS2 e CHA2DS2 - VASc, comorbidades associadas e causas de mortalidade. METODOS: análise retrospectiva de pacientes que iniciaram o tratamento com varfarina com uma idade >= 85 anos, entre abril de 1999 e setembro de 2013, controlados em uma clínica de anticoagulação oral. RESULTADOS: foram incluídos 164 pacientes; 51% eram do sexo masculino e a idade média de início e fim do tratamento com varfarina foram de 86,8 e 89,7 anos, respectivamente. A indicação mais comum para o uso de ACo foi a fibrilação atrial (86%). O seguimento médio foi de 34,6 ± 23 meses. O CHADS2 e CHA2DS2 - VASc médio dos pacientes foi 2,78 e 4,7, respectivamente. O tempo na faixa terapêutica (TTR) foi de 58,6%. A polifarmácia esteve presente em 78% dos pacientes. De acordo com as estimativas de Kaplan-Meier, a probabilidade livre de TE e sangramento grave foi de 93,5% e 90,5% em três anos, respectivamente. Quando analisados esses dois desfechos combinados, a probabilidade livre de tromboembolismo e sangramento grave foi de 83,4% em três anos. CONCLUSÃO: nesse estudo, o uso de um antagonista da vitamina k (varfarina) em pacientes com idade >= 85 anos esteve associado a um baixo risco de tromboembolismo e sangramento grave durante o período de seguimento. / INTRODUCTION: Atrial fibrillation (AF) is the most common cardiac arrhythmia and is associated to a significant morbidity and mortality. Its prevalence strongly increases with aging. Therapy with oral anticoagulants (OAC) has been the basis of treatment and prevention of thromboembolic events in patients with AF. However, oral anticoagulation in the elderly can be challenging due to various factors such as the alteration of organic functions, greater risk of bleeding and ischemic events, presence of comorbidity, polypharmacy and a lower adherence to treatment. OBJECTIVES: Evaluate the frequency of thromboembolism and hemorrhagic complications in very elderly patients (aged >= 85 years) in use of warfarin; evaluate time in therapeutic range (TTR), causes of INR outside the range, scores of CHADS2 and CHA2DS2 - VASc, associated comorbidities and cause of death. METHODS: Retrospective analysis of patients who initiated treatment with warfarin at aged >=85 years, between April of 1999 and September of 2013, controlled in an oral anticoagulation clinic. RESULTS: A total of 164 patients were included in the study; 51% were males and the mean ages at the start and end of the treatment with warfarin were of 86,8 and 89,7 years, respectively. The most common indication for the use of OAC was atrial fibrillation (86%). The mean follow-up was of 34,6 ± 23 months. The mean CHADS2 and CHA2DS2 - VASc of patients was 2,78 and 4,7, respectively. The time in therapeutic range (TTR) was of 58,6%. Polypharmacy was present in 78% of patients. According to the Kaplan-Meier estimates, the survival curve of TE and severe bleeding was of 93,5% and 90,5% in three years, respectively. When these two combined outcomes are analyzed, the survival curve of thromboembolism and severe bleeding was of 83,4% in three years. CONCLUSION: In this study, the use of one vitamin K antagonist (warfarin) in patients aged >= 85 years was associated to a low risk of thromboembolism and severe bleeding during the follow-up period.
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Äldre personer och primärvårdens digitala tjänster och verktyg : En kvalitativ intervjustudie / Older people and digital tools and services in primary care : A qualitative interview studyOlofsson, Josefin, Forslund, Camilla January 2024 (has links)
Bakgrund: Den digitala utvecklingen inom primärvården ökar. Hög ålder är relaterad till minskad användning av digitala tjänster och verktyg. Äldre personer löper risk att drabbas av digitalt utanförskap. Syfte: Syftet med studien är att beskriva äldre personer över 80 års hantering och upplevelser av digitala verktyg och tjänster på primärvårdsmottagning. Metod: En kvalitativ design med induktiv ansats användes. Datainsamlingen utgjordes av intervjuer med tio personer över 80 år. En semistrukturerad intervju med öppna frågor utifrån en intervjuguide användes. Datamaterialet analyserades genom kvalitativ innehållsanalys. Datamaterialet kodades och bildade tre huvudkategorier med respektive två underkategorier. Resultat: Äldre personers upplevelse av delaktighet och kontroll påverkas av om de självständigt hanterar primärvårdens digitala tjänster och verktyg eller överlåter hanteringen till anhöriga. Tillgång till digitala hjälpmedel, fysiska förmågor och begränsningar påverkar upplevelsen. Begriplig information är viktig när det gäller att förstå digitala tjänster och verktyg. Mänsklig kontakt skapar trygghet medan avsaknad av det leder till oro och rädsla. Slutsats: Tillgång till digitala hjälpmedel, möjlighet till hjälp från utomstående, rätt anpassad information och tillgång till mänskligt bemötande är viktigt och ger äldre personer en känsla av trygghet och delaktighet. När dessa områden brister skapar det kontrollförlust och leder till känslor av oro och minskad delaktighet. / Background: Digital development in primary care is increasing. Old age is related to reduced use of digital services and tools. Older people are at risk of digital exclusion. Aim: The aim of the study was to describe older people over 80 years of age handlings and experiences of digital tools and services at primary care clinics. Method: A qualitative method with an inductive approach was used. The data collection consisted interviews with ten people over 80 years of age. A semi-structured interview with open questions based on an interview guide was used. The data was analyzed through qualitative content analysis. The data was coded and formed three main categories with two subcategories, respectively. Results: Older people's experience of participation and control is affected by whether they independently manage primary care's digital services and tools or leave the management to relatives. Access to digital aids, physical abilities, and limitations affect the experience. Information that is comprehensible is important when it comes to understanding digital information. Access to human contact creates security, while the lack of human contact leads to anxiety and fear. Conclusions: Access to digital tool the possibility of help from outsiders, correctly adapted information and access to human interaction are important and give older people a sense of security and participation. When these areas fail, it creates a loss of control and leads to feelings of anxiety and reduced participation.
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Analyse de la réduction du risque cardiovasculaire par le traitement antihypertenseur : vers une prescription personnalisée / The analysis of cardiovascular risk reduction by pharmacological antihypertensive treatment : towards an individualized prescriptionBejan-Angoulvant, Theodora 10 November 2010 (has links)
Le traitement antihypertenseur (TAH) réduit le risque cardiovasculaire (RCV). Son efficacité est établie à partir de nombreux essais et méta-analyses conduits sur différentes populations. L’effet du TAH suit en moyenne un modèle multiplicatif différent d’une classe médicamenteuse à l’autre et non constant dans le temps. Pour progresser vers une prescription personnalisée du TAH, nous avons suivi 3 objectifs: 1) La modélisation statistique de l’effet du TAH sur le risque d’accidents vasculaires cérébraux (AVC) et d’infarctus (IDM) dans différents sous-groupes de patients, selon le temps et la classe médicamenteuse. 2) La méta-analyse de l’effet du TAH sur le risque d’AVC, d’IDM et de mortalité après 80 ans, situation de prescription fréquente. 3) La mise en place, conduite et coordination de l’essai clinique IDEAL, randomisé en plan croisé et double insu dont l’objectif est d’étudier l’influence des caractéristiques individuelles sur la réponse pressionnelle à 2 classes de TAH. Les 2 premiers travaux ont été réalisés sur la base INDANA, méta-analyse sur données individuelles des essais évaluant le TAH contre placebo. Ils suggèrent sans être définitivement convaincants que la réduction du bénéfice au cours du temps sur le risque d’infarctus est plus nette chez la femme et sous bêtabloquants. Chez les patients très âgés le TAH reste efficace pour réduire le RCV, mais notre analyse de l’absence de réduction de la mortalité nous conduit à recommander d’éviter toute intensification du TAH à cet âge. L’essai IDEAL a inclus 124 patients chez lesquels la régression à la moyenne et l’évolution sous placebo expliquent une baisse de pression de même ordre que le TAH. / Antihypertensive treatment (AHT) reduces cardiovascular risk (CVR). Its efficacy is well established from numerous clinical trials and meta-analysis conducted in several populations. The AHT effect follows on average a multiplicative model. This model is different from one drug class to another, and is not constant during follow-up.In order to progress towards a personalized prescription of AHT, we followed 3 objectives: 1) The statistical modelling of AHT effect on stroke (ST) and myocardial infarction (MI) in different sub-groups of patients,depending on time of follow-up and first line drug class. 2) The meta-analysis of AHT effect on the risk of stroke,MI and total mortality in patients ages 80 years and older in whom AHT is frequently prescribed. 3) The set-up,conduct and coordination of the IDEAL study, a cross-over randomized double blind clinical trial in order to assess the influence of individual characteristics on blood pressure (BP) response to two AHT drug classes. The first two analyses were performed on the INDANA database, an individual patient data meta-analysis from trials that evaluated the effect of AHT against placebo. These analyses suggest that the decreased benefit of AHT over timeon MI prevention was mostly apparent in women and with first line beta-blocker. Treatment remained efficient invery old patients in reducing CVR, but the lack of mortality reduction led us not to recommend AHT intensificationin this age group. The IDEAL study included 124 patients for which the regression to the mean and the evolution under placebo phenomena explained a BP reduction similar to the one under AHT.
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