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Seleção sexual e os riscos de extinção em paisagens fragmentadas

SILVA, Cristina Magalhães 28 October 2015 (has links)
Paisagens fragmentadas aumentam os riscos de extinção de espécies com competição sexual, porque existe uma relação antagônica entre a seleção sexual e seleção natural. Este é o caso das espécies dicromáticas, pois seu padrão dimórfico de plumagem pode ser mais conspícuo aos predadores, além de ter custos energéticos altos para serem produzidos, o que exige uma diversidade alta de recursos. Sendo assim, paisagens fragmentadas podem acentuar as desvantagens dessas espécies, pois diminuem a disponibilidade de habitat e interferem nos padrões de movimentação das espécies (i.e . no uso de conectores da paisagem). Portanto, analisamos os efeitos da quantidade habitat e sua agregação na paisagem, na diversidade de espécies dicromáticas e monocromáticas, e coletamos dados de presença dessas espécies, através da técnica de focal, em 79 árvores dispersas em pastos de 8 paisagens diferentes. Os dados foram análisados por GLM, GLMM e GAM, e os melhores modelos mostram que o dicromatismo (p<0,001) é uma caractrerística que aumenta a vulnerabilidade das espécies em paisagens fragmentadas. A quantidade de habitat é um fator que aumenta a diversidade dessas espécies (p<0,001), mas espécies dicromáticas possuem menos tolerância a perda de habitat, pois possui limiar em torno de 35.5% de habitat na pasiagem, do que monocromáticas, que possuem limiar de 26.6%. Além disso, o dicromatismo também diminui as chances de presença de espécies nas árvores dispersas da paisagem. Ademais, outras características da paisagem foram importantes fatores que influenciam a diversidade e movimentação de todas as espécies. A agregação foi mais importante pra espécie com baixa dependência florestal, a porcentagem de mata na paisagem aumentou o uso de árvores dispersas e a distância absoluta das árvores dispersas diminuem a utilização das árvores, para todas as espécies. Ainda, a altura da árvore (p<0,001) aumentou a presença das espécies, tanto espécies com alta dependência florestal, como baixa, e a presença de predadores nas árvores dispersas diminuiu a presença das espécies. Portanto, os resultados indicam que espécies selecionadas sexualmente, possuem maiores riscos de extinção em paisagem fragmentadas. / Fragmented landscapes enhance the extinctions risks of species with sexual competition, because sexual and natural selection has an antagonistic relation. This is the case of dichromatic species, because their pattern of color plumage could be more conspicuous to predators and more energetic costly to be made, which requires a high diversity of resources. Thus, fragmented landscapes could enhance even more the disadvantages of these sexual selected species, because it decrease habitat quantity and availability and inhibit animal movement (i.e in the use of landscape structure conectors). Thus, we analyzed the influence of habitat amount and habitat aggregation in species diversity of dichromatic and monochromatic species, and collected data from presence/absence by focal technique, in 79 scattered trees on pastures of 8 different landscapes. Data were analyzed using GLM, GLMM and GAM and the best models showed that dichromatism (p<0,001) is a characteristic that enhances species vulnerability to fragmentation. Habitat amount is a factor that increases species diversity, but the tolerance to habitat loss for dichromatic species is lower, as the critical threshold is 35.5% of habitat amount to them, compared to 26.6% for monochromatic. Besides, dichromatism inhibits the presence of species in scattered trees on the landscape. Likewise, other landscape characteristics were important to enhance or decrease species diversity and presence. Habitat aggregation was important to species with low forest dependence, the percentage of trees in the landscape enhanced the presence of species in scattered trees and tree distance from the fragment decreased the presence of species on them. Additionally, tree height (p<0,001) increases the presence of both low and high forest dependent species and the presence of predators decrease the presence of these species on scattered trees. Wherefore, our result shows that species sexually selected, can have more extinction risks in fragmented landscape / Fundação de Apoio à Cultura, Ensino, Pesquisa e Extensão de Alfenas - FACEPE
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Morfometria, amostragem populacional e reinvestigação do feromônio de Sphenophorus levis (Coleoptera: Curculionidae) / Morfometry, field samples and reinvestigation of Sphenophorus levis (Coleoptera: Curculionidae) pheromone

Wadt, Lucila 17 May 2016 (has links)
Sphenophorus levis (Coleoptera: Curculionidae) é uma das principais pragas de importância econômica na cana-de-açúcar. Seu ataque pode causar a morte da planta, promovendo falhas na rebrota e dependendo do nível de infestação, inviabilizar novos cortes. Além disso, é considerado um inseto de difícil manejo. Dentre as razões, destacam-se o hábito críptico de suas larvas, que se alimentam no interior do colmo da cana, e dos adultos, que permanecem boa parte de seu tempo abaixo da palhada sobre o solo. Por esta razão, os métodos tradicionais de controle, como os agroquímicos têm sido pouco eficientes. Neste sentido, a busca por novos conhecimentos e novas estratégias para o manejo desta praga tem se tornado frequente. Assim, o objetivo principal deste trabalho foi o de reinvestigar o feromônio de S. levis, visando a possível existência de novos compostos químicos na sua composição. Além disso, foram estudados ainda a morfologia e morfometria de S. levis, visando uma ágil e fácil separação por sexo nesta espécie, e uma amostragem populacional das formas biológicas de S. levis em campo, ao longo de uma safra, tendo em vista o manejo desta praga. As fêmeas apresentaram maior tamanho corporal que os machos, porém, houve sobreposição entre o tamanho mínimo da fêmea e máximo do macho, comprometendo uma distinção pelo tamanho. A separação dos sexos em S. levis pode ser feita observando-se a parte ventral do abdome, com os machos apresentando toda a região pilosa e as fêmeas somente com pelos na região apical. Uma maior concavidade presente no final do abdome dos machos, também pode ser utilizada como um parâmetro auxiliar nesta separação. Observando-se a flutuação populacional das diferentes fases biológicas de S. levis, por meio de trincheiras, verificou-se que as larvas ocorrem praticamente durante todos os meses do ano, enquanto que pupas e adultos recém emergidos, em menos da metade das amostras. O pico populacional de larvas, pupas e adultos recém emergidos ocorreu em outubro. Para os adultos, a amostragem por meio de iscas indicou que o pico de maior intensidade foi em dezembro. Na etapa de reinvestigação do feromônio de agregação de S. levis, foram obtidas respostas positivas nas antenas de machos e fêmeas para três compostos químicos. Um destes compostos foi o álcool 2-metil-4-octanol, já identificado anteriormente por Zarbin et al. (2003). Os outros dois, são novos compostos denominados 2,3-butanodiol diacetil (2,3 diacetilbutano) e meso 2,3 butanodiol diacetil (meso 2,3 diacetilbutano). Os três compostos sintéticos foram testados em GC-EAG, porém ainda sem uma resposta conclusiva. Novos testes necessitam ainda ser conduzidos para elucidar a composição química do feromônio de agregação de S. levis. / Sphenophorus levis (Coleoptera: Curculionidae) is one of the main pests of economic importance in sugarcane in Brazil. The attack can result plant death promoting the regrowth and failures depending on the level of infestation, derail further cuts. S. levis is a hard management pest. Among the reasons, it highlights the cryptic habits of larva, which feed inside the sugarcane stalk, and adults live in the soil surface, above of straw. Due to this, the traditional control methods such as agrochemicals have been inefficient. The search for new knowledge and new strategies for the management of this pest has become frequent. Thus, the main objective of this work was to reinvestigate the S. levis pheromone, aiming the possible existence of new chemical compounds in its composition. Beside that, this study aimed to morphometric and morphological comparison between males and females, seeking sex separation in a fast and effective manner. Moreover, population sample of S. levis in field was performed, aiming at an improvement in planning of the management of this pest. Females of S. levis have a greater body size than males; however this parameter cannot be used as a sex indicator, because there was overlap between the minimum and maximum body sizes of females and males respectively. S. levis sex separation can be carried observing abdomen ventral side, where males present hairy venter and females just a tuft in the apical region, and by a greater concavity of the end of the abdomen in males. The fluctuation of S. levis biological stages through trenches, it was found that the larvae occurs during almost all months of the year, while pupae and recently emerged adults in less than half of the samples. The population peak for larvae, pupae and recently emerged adults was in October. For adults, the sampling through baits indicated that the peak intensity was higher in December. Then, in the reinvestigate the S. levis pheromone, natural extracts from males showed responses of antennas of males and females of the species for three chemical compounds. One of these compounds was the alcohol 2-methyl-4-octanol, previously identified by Zarbin et al. (2003). The other two are new compounds, called 2.3-butanediol diacetil (2.3 diacetilbutano) and meso 2.3 butanediol diacetyl (meso 2.3 diacetilbutano). The three synthetic compounds were tested in GC-EAG, but there is still no conclusive answer. New tests still need to be conducted to elucidate the chemical composition of S. levis aggregation pheromone.
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Biologia reprodutiva comparada de Amphisbaenidae(Squamata, Amphisbaenia) do Brasil / Comparative reproductive biology of Amphisbaenidae (Squamata, Amphisbaenia) from Brazil

Santos, Lívia Cristina dos 04 March 2013 (has links)
A biologia reprodutiva dos Amphisbaenia é uma das menos estudadas entre os répteis, havendo na literatura informações sobre o ciclo reprodutivo, dimorfismo sexual e fecundidade de poucas espécies do grupo, além de informações pontuais acerca de oviposturas. A histologia das vias genitais, da mesma forma, foi pouco estudada, tornando difícil uma melhor caracterização dos ciclos de machos e fêmeas. No Brasil são encontradas cerca de um terço das espécie do grupo, distribuídas por regiões com diferentes características macroclimáticas. Este trabalho teve por objetivo caracterizar o ciclo reprodutivo de machos e fêmeas de onze espécies brasileiras da família Amphisbaenidae, com base em dados de dissecção e histologia, e analisá-los comparativamente tendo como referência a filogenia molecular já proposta para as Amphisbaenidae do Brasil. Objetivou-se ainda realizar uma análise preliminar da relação entre os ciclos reprodutivos observados e variações sazonais de temperatura e precipitação. Para tanto, foram analisados espécimes depositados em coleções zoológicas, que tiveram suas gônadas e órgãos urogenitais examinados e medidos. Foram ainda realizadas análises histológicas de ovidutos, testículos, ductos deferentes e rins de espécimes coletados em diferentes meses do ano, para análise de sua morfologia e caracterização dos ciclos espermatogênico, de estocagem de esperma e de atividade do segmento sexual renal. Foram ainda analisados espécimes e lâminas histológicas de duas espécies da família Blanidae e uma da família Trogonophidae, permitindo uma melhor discussão das características observadas tendo como referência a filogenia do grupo. Foram analisados também dados de dimorfismo sexual de tamanho do corpo e de fecundidade. Os machos de quatro espécies de Amphisbaenidae amostradas apresentaram ciclos reprodutivos assazonais, com períodos de repouso não sincrônicos entre os indivíduos. Os machos de outras sete espécies de Amphisbaenia, duas de Blanidae e uma de Trogonophidae apresentaram ciclos sazonais. Todas as sete espécies para as quais o ciclo das fêmeas pôde ser caracterizado são sazonais nesse aspecto. Os ciclos de machos foram comparados quanto à época e duração das fases de espermatogênese, estocagem de esperma e atividade secretora do segmento sexual renal, tendo sido obtidas evidências de relação entre essas características e a filogenia do grupo. As fases reprodutivas das espécies de Amphisbaenia brasileiras são mais extensas em comparação com aquelas observadas em Blanidae e Trogonophidae. Também se obtiveram evidências preliminares da relação entre sazonalidade dos ciclos reprodutivos e variações anuais de temperatura e precipitação. Em sete espécies de Amphisbaenidae, foi observado dimorfismo sexual quanto ao comprimento rostro-cloacal ou ao comprimento da cauda. A fecundidade das fêmeas varia entre um e quatro ovos, na maioria das espécies analisadas, mas pode chegar a sete em Amphisbaena mertensi e nove em Amphisbaena trachura. / The reproductive biology of the Amphisbaenia is one of the less known among reptiles. In the literature, there are information on the reproductive cycle, sexual dimorphism, and clutch size for few species, and scarce data on clutches of eggs. Similarly, the histology of the genital tract was studied in few species, which makes difficult to characterize properly the reproductive cycles of males and females. Almost one third of the species of the group occur in Brazil, in regions with different climates. This study aimed to characterize the reproductive cycle of males and females of eleven Brazilian species of the family Amphisbaenidae, based on the dissection and histological analysis of gonads and genital ducts, and to compare the obtained data with regard to the molecular phylogeny already proposed for the Brazilian species of this family. It also aimed to analyze preliminarily the relation between the observed reproductive cycles and seasonal variations of temperature and precipitation. Specimens from zoological collections were analyzed to examination and measuring of the gonads and urogenital organs. Samples of the oviducts, testis, ductus deferens and kidneys from specimens collected in various months were also analyzed using light microscopy to characterize the cycles of spermatogenesis, sperm storage, and activity of the sexual segment of the kidney. Specimens and histology slides of two Blanidae species and one Trogonophidae species were also analyzed, allowing a better discussion of the characteristics of the reproductive cycles referring to the phylogeny of the group. Sexual size dimorphism and clutch size were also analyzed. The males of four Amphisbaenidae species presented aseasonal reproductive cycles, with testicular recrudescence and rest phases not synchronized among individuals. The males of the other seven Amphisbaenidae species, two Blanidae species and one Trogonophidae species presented seasonal reproductive cycles. The seven species for which the reproductive cycles of females could be characterized are seasonal in this regard. The male reproductive cycles were compared considering seasonality and the length of spermatogenesis, sperm storage and secretory activity of the sex segment of the kidney. Evidence of relation between the reproductive cycle characteristics and the phylogeny of the family Amphisbaenidae was obtained. The reproductive seasons of Brazilian Amphisbaenia are longer than those observed in Blanidae e Trogonophidae. Preliminary evidence on the relation between reproductive cycle seasonality and annual variations of temperature were also obtained. Seven Amphisbaenidae species presented sexual dimorphism in snout-vent length or caudal length. Clutch size varies from one to four eggs in most species, but reaches seven eggs in Amphisbaena mertensi and nine in Amphisbaena trachura.
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Efeitos do tratamento agudo e prolongado com haloperidol e da retirada abrupta deste tratamento, sobre a atividade de macrófagos peritoneais de ratos machos e fêmeas / Effects of acute, long-term and abrupt withdrawal of long-term haloperidol treatment of the peritone macrophage activity in males and females rats

Lourenço, Geane Antiques 10 December 2004 (has links)
Haloperidol é um antagonista de receptor D2 de dopamina freqüentemente utilizado na clínica para tratamento de pacientes esquizofrênicos. Haloperidol aumenta a liberação de prolactina pela glândula pituitária anterior, e a prolactina é um fator capaz de modular a atividade do sistema imune. Grupos de seis ratos machos e fêmeas receberam tratamento agudo de 2mg/kg de haloperidol (E1), tratamento prolongado com haloperidol (E2) (2mg/kg/dia por 21 dias); retirada abrupta do tratamento prolongado com haloperidol (E3), ou ainda tratamento agudo com 6mg/kg de haloperidol (E4). Os animais controle receberam tratamento similar com veículo de diluição (grupos C1, C2 e C3 respectivamente). Neste trabalho, o tratamento prolongado com haloperidol (E2) aumentou a atividade de macrófagos, aumentando o espraiamento, a fagocitose e a liberação de NO em ratos machos e fêmeas. O tratamento agudo com 2mg/kg de haloperidol (E1) não foi capaz de alterar a atividade de macrófagos, porém a dose de 6mg/kg (E4) aumentou o espraiamento e a fagocitose. Os tratamentos agudo (E1) e prolongado (E2) com haloperidol aumentaram os níveis plasmáticos de corticosterona e de prolactina tanto em machos quanto em fêmeas. Os macrófagos de ratos machos e fêmeas apresentam os mesmos padrões de alterações após os tratamentos com haloperidol, exceto para produção de H2O2 que foi maior apenas para as fêmeas dos grupos C3 e E3. Discutiu-se de que maneira o haloperidol induz ativação de macrófagos, se por uma forma indireta através do aumento nos níveis de prolactina, ou alternativamente, sendo esta ativação uma conseqüência da ação direta do haloperidol sobre os receptores de dopamina dos macrófagos. / Haloperidol is a receptor D2 antagonist frequently used in the treatment of schizophrenic patients. Haloperidol increased prolactin release from anterior pituitary gland, and prolactin modulates immune system activity. Groups of six male and female rats received acute 2mg/kg haloperidol treatment (E1), long-term (E2) haloperidol treatment (2mg/kg/day for 21 days); abrupt withdrawal of long-term (E3) haloperidol treatment, or acute 6mg/kg haloperidol treatment (E4). Control rats were treated similarly, but with vehicle (groups C1, C2 and C3 respectively). In this work long-term haloperidol treatment (E2) increased macrophage spreading, phagocytosis and NO release in male and female rats. Acute 2mg/kg haloperidol treatment (E1) didn?t change macrophage activity, however, the 6mg/kg dose (E4) increased macrophage spreading and phagocytosis. Corticosterone and prolactin serum levels were increased after acute (E1) and long-term (E2) haloperidol treatments in male and female rats. Macrophage of male and female rats presented the same pattern of alterations after acute and long-term haloperidol treatments, except for production of H2O2 that was larger just for the females of the groups C3 and E3. Haloperidol-induced macrophage activation was discussed in the light of a possible indirect effect through prolactin increments in rats, or, alternatively, as a consequence of a direct action of macrophage dopamine receptor.
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Dieta de Turdus leucomelas (Aves: Turdidae) em uma área urbanizada, com ênfase no consumo de frutos /

Benavides Guzmán, Marcela. January 2014 (has links)
Orientador: Marco Aurélio Pizo Ferreira / Banca: Alex A. Jahn / Banca: Mercival Roberto Francisco / Resumo: Entre as aves frugívoras mais comuns em ambientes alterados, inclusive áreas urbanas em todo o mundo, estão os sabiás do gênero Turdus (Turdidae). O sabiá barranco (Turdus leucomelas) é abundante na região sudeste do Brasil, incluindo os centros urbanos. Embora existam informações gerais sobre a dieta de T. leucomelas, não há estudos detalhados que permitam avaliar se existem diferenças entre os sexos ou individuais na dieta. Assim, esta pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" campus Bela Vista, descreveu quantitativamente a dieta desta espécie respondendo às questões: 1) há diferença intersexual no substrato e estrato de forrageio e na proporção de frutos e invertebrados consumidos nos períodos reprodutivo e não reprodutivo?, 2) quais espécies de frutos são consumidos e em quais quantidades?, 3) como é a sobreposição da dieta de frutos entre os sexos?, 4) há variação individual intersexual na dieta de frutos, e 5) o grau de variação intersexual muda de acordo com o período (reprodutivo x não reprodutivo)? Para responder a estas questões foram feitas observações diretas sobre os indivíduos encontrados ao longo de transecções percorridas desde agosto de 2012 até setembro de 2013, totalizando 152,65 horas e 154,8 km. Além disso, os indivíduos foram capturados em redes de neblina de agosto de 2012 até outubro de 2013, com um esforço de captura total de 53,5 . 103 h.m2. De cada indivíduo capturado foram coletadas suas fezes e uma amostra de sangue para sexagem. A frequência de consumo de frutos e invertebrados foi afetada pelo período (reprodutivo x não reprodutivo). A maioria de registros de forrageio ocorreu no chão, e o item consumido (fruto ou invertebrado) esteve estreitamente associado com o uso do substrato. A altura de forrageio foi afetada pelo período, com alturas maiores de forrageamento fora do período reprodutivo. Foram consumidas 40... / Resumen: Entre las aves frugívoras más comunes en ambientes alterados, incluso áreas urbanas en todo el mundo, están las mirlas del género Turdus (Turdidae). La mirla ventriblanca (Turdus leucomelas) es abundante en la región sudeste de Brasil, inclusive en centros urbanos. Aunque existe información general sobre la dieta de T. leucomelas, no hay estudios detallados que permitan evaluar si existen diferencias entre los sexos o individuos en la dieta. Así, esta investigación desarrollada en la Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho" campus Bela Vista, describió cuantitativamente la dieta de esta especie respondiendo las preguntas: 1) hay diferencia intersexual en el sustrato y estrato de forrajeo y en la proporción de frutos e invertebrados consumidos en el periodo reproductivo y no reproductivo?, 2) cuáles especies de frutos son consumidos y en qué cantidades?, 3) cómo es el traslape de la dieta de frutos entre los sexos?, 4) hay variación individual intersexual en la dieta de frutos?, y 5) el grado de variación intersexual cambia con el período (reproductivo x no reproductivo)? Para responder estas preguntas fueron hechas observaciones directas sobre los individuos encontrados a lo largo de transectos recorridos desde agosto de 2012 hasta septiembre de 2013, totalizando, 152,65 horas e 154,8 km. Además de eso, los individuos fueron capturados en redes de neblina de agosto de 2012 hasta octubre de 2013, con un esfuerzo de captura total de 53,5 . 103 h.m2. De cada individuo capturado fueron colectadas sus heces y una muestra de sangre para sexage. La frecuencia de consumo de frutos y invertebrados fue afectada por el periodo (reproductivo x no reproductivo). La mayoría de los registros de forrajeo ocurrió en el suelo, y el item consumido (fruto x invertebrado) estuvo estrechamente asociado con el uso del sustrato. La altura de forrajeo fue afectada por el periodo, presentando alturas de forrajeo mayores fuera... / Mestre
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Desenvolvimento do dimorfismo sexual em espécies de macacos-prego, gênero Cebus Erxleben, 1777 (Primates, Cebidae)

MIRANDA, Cleuton Lima January 2008 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-09-17T15:34:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_DesenvolvimentoDimorfismoSexual.pdf: 1769007 bytes, checksum: 61161fa15aaca0e66f4ff594489363db (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-09-17T17:23:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_DesenvolvimentoDimorfismoSexual.pdf: 1769007 bytes, checksum: 61161fa15aaca0e66f4ff594489363db (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-17T17:23:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_DesenvolvimentoDimorfismoSexual.pdf: 1769007 bytes, checksum: 61161fa15aaca0e66f4ff594489363db (MD5) Previous issue date: 2008 / Os trabalhos sobre dimorfismo sexual em Cebus disponíveis na literatura apontam Cebus apella como a espécie mais dimórfica do gênero. Contudo, vale ressaltar que diversas espécies de macacos-prego eram consideradas anteriormente subespécies de C. apella, sendo analisadas em conjunto nestes estudos. O arranjo taxonômico que segui neste estudo considera tais táxons como espécies válidas, com considerável grau de diferenciação morfológica. A maior parte destes estudos utilizou somente exemplares adultos, assumindo que os indivíduos cessariam seu crescimento assim que a sua dentição estivesse completa. A falta de estudos sobre idades anteriores à idade adulta pode resultar em um entendimento incompleto sobre a natureza do dimorfismo sexual, pois níveis similares deste dimorfismo podem ser gerados por diferentes processos ontogenéticos, refletindo causas evolutivas distintas. Com base nestas informações, os objetivos do presente estudo foram verificar as diferenças sexuais cranianas e no grau de desenvolvimento dos tufos do capuz da cabeça ao longo da ontogenia de seis espécies de macacos-prego, todas pertencentes ao subgênero Sapajus (Cebus apella, C. macrocephalus, C. libidinosus, C. cay, C. nigritus e C. robustus) e confrontar os resultados obtidos entre as espécies para constatar se existem diferenças interespecíficas. Para tanto, examinei 774 espécimes depositados em coleções científicas brasileiras. Mensurei 20 variáveis craniométricas, examinei 12 caracteres cranianos discretos e estabeleci quatro estados de caráter para o grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Avaliei o dimorfismo sexual através do teste t de Student com ajustamento de Bonferroni e empreguei Análise de Componentes Principais (ACP), seguida de Análise de Função Discriminante (AFD) para testar a significância dos agrupamentos etários (infantes, jovens, subadultos e adultos, sendo este último grupo dividido em AD1 e AD2 para C. apella). Os resultados mostraram que diferenças sexuais cranianas podem ser evidenciadas no subgênero Sapajus somente a partir da idade subadulta (aproximadamente 3,5 anos de idade), sendo o comprimento dos caninos a mais conspícua. Contudo, estas diferenças ainda não são estatisticamente significativas. Somente a partir da idade adulta (cerca de 5 anos de idade) a maior parte das variáveis cranianas passou a apresentar dimorfismo sexual significativo, com as espécies comportando-se de modo distinto em relação ao tipo e número de variáveis dimórficas. As espécies que apresentaram maior número de variáveis significativas foram C. apella e C. robustus (N=15), seguidas de C. nigritus (N=13), C. libidinosus (N=10), C. cay (N=7) e C. macrocephalus (N=3). Estudos anteriores apontam que o dimorfismo sexual craniano em Cebus (Sapajus) surge em indivíduos jovens (cerca de 27 meses de idade). Os resultados obtidos neste estudo não corroboram esta idéia, pois demonstram que o dimorfismo sexual significativo surge apenas em indivíduos adultos. Tais resultados ainda sugerem que o processo heterocrônico da taxa de hipermorfose representa o principal fator para o padrão ontogenético de dimorfismo sexual craniano exibido. A despeito do dimorfismo sexual craniano, as espécies de macacos-prego diferem entre si em relação ao grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Constatei que o desenvolvimento dos tufos do capuz em Cebus (Sapajus) está diretamente relacionado à idade, não existindo dimorfismo sexual quanto ao grau de desenvolvimento desta estrutura em C. cay, C. robustus e C. nigritus. Em contrapartida, parece existir dimorfismo sexual negativo em relação ao desenvolvimento dos tufos em C. libidinosus, fato que carece de maiores investigações. Por fim, os resultados deste estudo sugerem que as espécies de macacos-prego podem ter experimentado diferentes graus e/ou tipos de pressões seletivas quanto ao dimorfismo sexual ao longo de sua história evolutiva. / The studies on sexual dimorphism available in the scientific literature have shown that Cebus apella is the most dimorphic species within the genus Cebus. However, it is worthy to say that several species of Cebus currently recognized were previously considered subspecies of C. apella, and were grouped as one single species in the studies mentioned above. This is not the case for the present report, in which I recognize six species previously assigned to C. apella. Additionally, most studies on sexual dimorphism in Cebus were based only on adult specimens, assuming that individuals exhibit no more growth after reaching complete permanent dentition. The lack of studies that take into account young or subadult specimens may result in a deficient knowledge about the origins of sexual dimorphism, because different ontogenetic processes may be related to the development of sexual dimorphism, all of them leading to similar results in adult specimens. Considering the issues mentioned above, the aims of the present study are to assess the sexual dimorphism in the skull and in the development degree of head tufts through different ontogenetic stages in six capuchin monkey species, all of them assigned to the subgenus Sapajus (Cebus apella, C. macrocephalus, C. libidinosus, C. cay, C. nigritus e C. robustus), and to evaluate the existence of taxonomic variation in the development and the amount of sexual dimorphism found. I examined 774 specimens housed in Brazilian institutions. I measured 20 cranial variables, examined 12 qualitative cranial characters, and established four character states for the development degree of the head tufts. I used the Student t Test with Bonferroni adjustment to evaluate the sexual dimorphism, and the Principal Component Analysis (PCA) followed by the Discriminant Analysis (DA) to test the statistical significance among the age classes herein recognized (infants, juveniles, subadults, and adults; the latter group was divided in AD1 and AD2 in C. apella). The results show that sexual differences in the skull of species of Sapajus can be found in subadult specimens (ca. 3.5 years old), of which the most conspicuous is the length of the upper canine. In this life stage, the sexual differences are not statistically significant. In adult specimens (ca. 5 years old), most cranial variables showed significant sexual dimorphism. The number and composition of the dimorphic variables varied among the different species included in this study. The species with more dimorphic variables were C. apella and C. robustus (N=15), followed by C. nigritus (N=13), C. libidinosus (N=10), C. cay (N=7), and C. macrocephalus (N=3). Different from previous studies available in the scientific literature, which states that sexual dimorphism in the skull of Cebus (Sapajus) arises in young specimens (ca. 27 months old), my results showed that a significant sexual dimorphism in this subgenus appears only in adult specimens. My results suggest that the heterocronic process of the hipermorphose rate is the main cause of the sexual dimorphism pattern exhibited by Sapajus. The species of capuchin monkeys included in this study exhibited different degree of development in the head tufts. In general, the development degree of this character in Cebus (Sapajus) is related to the age class to which the specimen belongs. Moreover, there is no sexual dimorphism in this character in C. cay, C. robustus, and C. nigritus. By contrast, female specimens of C. libidinosus appear to exhibit more developed head tuft than male specimens. Finally, my results suggest that the species of capuchin monkeys analyzed herein may have experienced different kinds or intensities of selective pressure relative to sexual dimorphism during their evolutionary history.
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Efeitos do tratamento agudo e prolongado com haloperidol e da retirada abrupta deste tratamento, sobre a atividade de macrófagos peritoneais de ratos machos e fêmeas / Effects of acute, long-term and abrupt withdrawal of long-term haloperidol treatment of the peritone macrophage activity in males and females rats

Geane Antiques Lourenço 10 December 2004 (has links)
Haloperidol é um antagonista de receptor D2 de dopamina freqüentemente utilizado na clínica para tratamento de pacientes esquizofrênicos. Haloperidol aumenta a liberação de prolactina pela glândula pituitária anterior, e a prolactina é um fator capaz de modular a atividade do sistema imune. Grupos de seis ratos machos e fêmeas receberam tratamento agudo de 2mg/kg de haloperidol (E1), tratamento prolongado com haloperidol (E2) (2mg/kg/dia por 21 dias); retirada abrupta do tratamento prolongado com haloperidol (E3), ou ainda tratamento agudo com 6mg/kg de haloperidol (E4). Os animais controle receberam tratamento similar com veículo de diluição (grupos C1, C2 e C3 respectivamente). Neste trabalho, o tratamento prolongado com haloperidol (E2) aumentou a atividade de macrófagos, aumentando o espraiamento, a fagocitose e a liberação de NO em ratos machos e fêmeas. O tratamento agudo com 2mg/kg de haloperidol (E1) não foi capaz de alterar a atividade de macrófagos, porém a dose de 6mg/kg (E4) aumentou o espraiamento e a fagocitose. Os tratamentos agudo (E1) e prolongado (E2) com haloperidol aumentaram os níveis plasmáticos de corticosterona e de prolactina tanto em machos quanto em fêmeas. Os macrófagos de ratos machos e fêmeas apresentam os mesmos padrões de alterações após os tratamentos com haloperidol, exceto para produção de H2O2 que foi maior apenas para as fêmeas dos grupos C3 e E3. Discutiu-se de que maneira o haloperidol induz ativação de macrófagos, se por uma forma indireta através do aumento nos níveis de prolactina, ou alternativamente, sendo esta ativação uma conseqüência da ação direta do haloperidol sobre os receptores de dopamina dos macrófagos. / Haloperidol is a receptor D2 antagonist frequently used in the treatment of schizophrenic patients. Haloperidol increased prolactin release from anterior pituitary gland, and prolactin modulates immune system activity. Groups of six male and female rats received acute 2mg/kg haloperidol treatment (E1), long-term (E2) haloperidol treatment (2mg/kg/day for 21 days); abrupt withdrawal of long-term (E3) haloperidol treatment, or acute 6mg/kg haloperidol treatment (E4). Control rats were treated similarly, but with vehicle (groups C1, C2 and C3 respectively). In this work long-term haloperidol treatment (E2) increased macrophage spreading, phagocytosis and NO release in male and female rats. Acute 2mg/kg haloperidol treatment (E1) didn?t change macrophage activity, however, the 6mg/kg dose (E4) increased macrophage spreading and phagocytosis. Corticosterone and prolactin serum levels were increased after acute (E1) and long-term (E2) haloperidol treatments in male and female rats. Macrophage of male and female rats presented the same pattern of alterations after acute and long-term haloperidol treatments, except for production of H2O2 that was larger just for the females of the groups C3 and E3. Haloperidol-induced macrophage activation was discussed in the light of a possible indirect effect through prolactin increments in rats, or, alternatively, as a consequence of a direct action of macrophage dopamine receptor.
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Dimorfismo sexual no modelo de infarto do mioc?rdio em ratos: aspectos neuroend?crinos e auton?micos cardiovasculares

SOUZA, Natalia Soares Carvalho de 26 August 2014 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-04-20T19:55:43Z No. of bitstreams: 1 2014 - Natalia Soares Carvalho de Souza.pdf: 1682645 bytes, checksum: 735e64aaebc51422ceec8e7b4eda4d99 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-20T19:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014 - Natalia Soares Carvalho de Souza.pdf: 1682645 bytes, checksum: 735e64aaebc51422ceec8e7b4eda4d99 (MD5) Previous issue date: 2014-08-26 / CAPES / Premenopausal women are less prone to develop cardiovascular diseases than men and this advantage do not persist in postmenopausal women. Thus herein we aimed to investigate the gender difference and the estrogen influence in cardiac function, fluid balance and thyroid status, in Wistar rats subjected to experimental model of myocardial infarction (MI). In the first step, adult male (n = 18) and female (n = 21) rats underwent experimental MI (MIm and MIf,) or sham-operation (ShamM and ShamF) respectively. One and four weeks post-MI rats were placed in metabolic cages, subjected to echocardiography (ECHO), electrocardiography and then euthanized for blood sample collection and tissue collection (heart, lung and liver). In the second step female rats were ovariectomized (n = 24) or continued intact (n = 21), two weeks later they were subjected to MI (MIOVX and MIINT, respectively) or sham operation (ShamOVX and ShamINT). Four weeks post-MI, they were subjected to the same evaluations of the first step, not only the electrocardiography. In the third step, female rats were subjected to ovariectomy and treated with estrogen (E2) (n = 13) or vehicle (n = 22). Two weeks later they underwent experimental MI (MIOVX+E2 and MIOVX+Veh). Four weeks post-MI they were subjected to the same evaluations of the second step. Male infarcted rats developed cardiac dysfunction (shortening fraction, SF, reduction, ~ 70%) and fluid homeostasis changes (sodium intake increasing, ~ 146% and urinary volume reduction, ~55%) earlier than female, in the first week post-MI while female presented these changes (SF reduction, ~28% and sodium intake increasing, ~143%) only in the fourth week and attenuated compared to male. MIM showed reduction in LF/HF ratio (~70%), one week post-MI. And only male rats presented hypothyroidism after MI (T4 ~52% and T3 ~38%, reduction). We also verified reduction in SF (~55%), increasing in LA/Ao ratio (~75%) and changes in fluid balance (sodium intake reduction, ~67% and urinary volume reduction, ~40%) more pronounced in MIOVX than in MIINT. MIOVX group reduced thyroid hormone levels after MI (T3 ~35%). MIOVX+Veh showed more pronounced reduction in SF (~55%) and increasing in LA/Ao ratio (~75%) than the MIOVX+E2 group. The sodium intake reduced in MIOVX+Veh (~67%) and in the urinary volume we verified significant reduction in ShamOVX+Veh and MIOVX+Veh groups compared to ShamOVX+E2 and MIOVX+E2 groups (P < 0.05). Serum T3 reduced significantly (~35%) only in MIOVX+Veh group. The pathophysiological development of heart failure post-MI was attenuated in female compared to male. And female rats subjected to MI presented fluid balance more favorable and related to the less pronounced development of heart failure. Estrogen seems to influence positively the cardiac function and attenuate the dysfunction that occur post-MI. The euthyroid status in female intact do not seems to be determinant to the less pronounced development of heart failure. / Sabe-se que mulheres na pr?-menopausa apresentam menor preval?ncia de doen?as cardiovasculares do que homens e, esta diferen?a desaparece ap?s a menopausa. Sendo assim, o presente estudo buscou avaliar o dimorfismo sexual e a influ?ncia do estr?geno nas altera??es da fun??o card?aca, do equil?brio hidroeletrol?tico e do status tireoidiano de ratos Wistar submetidos ao infarto do mioc?rdio (IM) experimental. Na primeira etapa ratos wistar machos (n = 18) e f?meas (n = 21) foram submetidos ao infarto experimental (INF.M e INF.F) ou ? falsa cirurgia (Sham.M e Sham.F). Na primeira e quarta semana p?s-IM foram colocados em gaiolas metab?licas e submetidos ? ecodopplercardiografia (ECO) e eletrocardiografia (an?lise espectral), seguido de eutan?sia para coleta de sangue (dosagem s?rica de horm?nios tireoidianos) e de tecidos (cora??o, pulm?o e f?gado, para biometria). Na segunda etapa, f?meas foram ovariectomizadas (n = 24) ou mantidas intactas (n = 21) e ap?s duas semanas submetidas ao infarto do mioc?rdio (INFOVX e INFINT) ou ? falsa cirurgia (ShamOVX e ShamINT). Quatro semanas ap?s p?s-IM, as mesmas avalia??es da etapa anterior foram realizadas exceto a eletrocardiogr?fica. Na terceira etapa, foi realizada ovariectomia e reposi??o com estr?geno (E2) ( n = 13) ou ve?culo (n = 22). Ap?s duas semanas foi realizada a cirurgia de indu??o ao infarto (INFOVX+E2 e INFOVX+Veic) e a falsa cirurgia (ShamOVX+E2 e ShamOVX+Veic). Decorridas quatro semanas foram feitas as mesmas avalia??es da segunda etapa. O grupo INFM desenvolveu disfun??o card?aca (fra??o de encurtamento, FEnc%, ~70% de redu??o) e altera??es na regula??o hidroeletrol?tica (aumento do apetite por s?dio, ~146% e redu??o do volume urin?rio, ~55%), uma semana p?s-IM e, portanto, mais cedo que as f?meas, que apresentaram altera??es na fun??o card?aca (FEnc%, ~28% de redu??o) e regula??o hidroeletrol?tica (aumento do apetite por s?dio, ~143%) na quarta semana p?s-IM. O grupo INFM apresentou redu??o na rela??o LF/HF (~70%), uma semana p?s-IM. E, apenas os ratos machos desenvolveram hipotireoidismo ap?s o infarto. Tamb?m foi observada redu??o da FEnc% (~55%), aumento da rela??o ?trio esquerdo/ aorta (AE/Ao, ~75%) e altera??es na regula??o hidroeletrol?tica (redu??o do apetite por s?dio, ~67% e do volume urin?rio, ~40%) mais pronunciadas em INFOVX do que em INFINT. O grupo INFOVX tamb?m apresentou redu??o dos n?veis s?ricos de T3 (~35%) p?s-IM. O grupo INFOVX+Vei mostrou redu??o da FEnc% (~55%) e aumento na rela??o AE/Ao (~75%) mais pronunciadas que o grupo INFOVX+E2. INFOVX+Vei reduziu o apetite por s?dio (~67%) e, no volume urin?rio, foi observada redu??o significativa nos grupos ShamOVX+Vei e INFOVX+Vei em rela??o aos grupos ShamOVX+E2 e INFOVX+E2 (P<0,05). O T3 s?rico reduziu significativamente (~35%) apenas no grupo INFOVX+Vei. Houve diferen?a no desenvolvimento fisiopatol?gico da insufici?ncia card?aca (IC) p?s-IM entre machos e f?meas, sendo mais brando nas f?meas. E f?meas infartadas apresentaram uma regula??o hidroeletrol?tica mais favor?vel e compat?vel com o desenvolvimento menos acentuado da IC. O estr?geno influenciou positivamente a regula??o hidroeletrolitica de f?meas infartadas, o que favoreceu a fun??o card?aca e atenuou desta forma, a disfun??o que ocorre ap?s o infarto. A manuten??o do status eutire?ideo n?o pareceu ser determinante para o desenvolvimento menos pronunciado da IC.
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Dimorfismo sexual e polimorfismo no gênero Ptychoderes Schoenherr, 1823 (Coleoptera Anthribidae, Anthribinae, Ptychoderini) / Sexual dimorphism and polymorphism in genus Ptychoderes Schoenherr, 1823 (Coleoptera, Anthribidae, Anthribinae)

Ingrid Mattos 25 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O dimorfismo sexual exibido por machos polifênicos em algumas espécies do gênero Ptychoderes envolve variação no rostro, antena e ventritos. A existência de polifenismo pode ser um importante componente no processo evolutivo por meio de novidades morfológicas e comportamentais. O objetivo desse estudo foi determinar a variação em caracteres morfométricos, polifenismo em machos, variação de estruturas com conhecido dimorfismo sexual, possíveis padrões alométricos e testar estas inferências para Ptychoderes através do mapeamento do dimorfismo sexual e de machos em uma reconstrução filogenética de Ptychoderes usando Mesquite 2.04. Foram medidas 23 variáveis morfométricas em 510 espécimes com as seguintes análises realizadas: análises de cluster, analises de componentes principais (PCA), analise de variáveis canônicas (AVC), análise de regressão por eixo maior reduzido (RMA). Cada tipo de dimorfismo foi mapeado em uma filogenia prévia como dois estados separados usando parcimônia. Para todas as espécies o dimorfismo sexual apresentou diferenças significativas entre os sexos com relação aos segmentos antenais (II- X).O compriemtno do rosto e ventrito V foram confirmados como indicativos de dimorfismo sexual (exceto em P. jordani). A única espécie em que não ocorreu machos polifenicos foi P. depressus. Nas outras espécies machos grandes e pequenos diferem significantemente para muitas variáveis com similaridades e diferenças. Na ACP, o primeiro componente (PC1) apresentou alta porcentagem de variância nos dados de todas as espécies; apresentou loadings de mesmo sinal sugerindo diferenças relacionadas ao tamanho para as espécies P. jordani, P. depressus, P. virgatus, P. mixtus e P. callosus e para as espécies P. viridanus, P. antiquus, P. elongates e P. nebulosus apresentou loadings positivos e negativos sugerindo diferenças relacionadas a forma (alometria). O PC2 apresentou loadings positivos e negativos para todas as espécies, um provável componente alométricos. A AVC confirmou os grupos: machos grandes, machos pequenos e fêmeas quando estes ocorreram. Nós encontramos diferentes padrões alométricos para todas as espécies com diferenças e semelhanças entre as espécies. Todos esses resultados confirmam a hipótese de polifenismo em machos e dimorfismo sexual para Ptychhoderes. A análise dos padrões alométricos para o dimorfismo sexual revelou alometria positiva para o comprimento do rostro (CR1) em machos e fêmeas, com os ventritos apenas em machos. Padrões alométricos positivos relacionados ao polifenismo nos antenômeros foram confirmados para os machos grandes e pequenos de quase todas as espécies exceto em P. nebulosus. O ancestral de clados na filogenia de Ptychoderes foi inferido para machos polifênicos (exceto P. depressus) com variáveis no rostro, antenas e ventritos indicativas de dimorfismo sexual com alometria positiva. Estes padrões poderiam estar ligados com o comportamento de proteção das fêemeas realizados por machos grandes durante a oviposição. / The sexual dimorphism exhibited by polyphenic males in some species of the Ptychoderes involves variation in rostrum, antennae and ventrites. The existence of polyphenism should be an important component in the evolutionary process via morphological and behavior novelties. The goal of this study was to determine the variation of monomorphic traits, polyphenism in males, variation of structures with known sexual dimorphism, possible allometric patterns and to test these predictions for Ptychoderes by mapping both male and sexual dimorphism in a phylogenetic reconstruction of the genus Ptychoderes using Mesquite 2.04. Twenty-three morphometric variables were measured in 510 specimens with the following analyses performed: Cluster analysis; Principal Component Analysis (PCA); Canonical Variance Analysis (CVA), analysis of regression of Reduced Major Axis (RMA). Each type of dimorphism was mapped on the previous phylogeny as a separate two-state using parsimony. For all species the sexual dimorphism provided significant differences between the sexes for antennal segments (II-X). The length of rostrum and ventrite V were confirmed as indication of sexual dimorphism (except P. jordani). The unique species without polyphenics males was P. depressus. The others species major and minor males differed significantly for many variables with similarities and differences. In the PCA, the first component (PC1) had a high percentage of the variance in the data for all species; present loadings of the same signal suggesting differences related to the size of the species P. jordani, P. depressus, P. virgatus, P. mixtus and P. callosus and for the species P. viridanus, P. antiquus, P. elongates and P. nebulosus the PC1 presented positive and negative loadings suggesting differences related to the shape (allometry). The PC2 showed both positive and negative loadings for all species, a probable allometric component. The CVA confirmed the groups: major males, minor males and female, when they occurred. We found different allometric patterns for all species, with similarities and differences between species. All these results confirm the hypothesis the polyphenism in males and sexual dimorphism for Ptychoderes. The analyses of allometric patterns for sexual dimorphism results positive allometry for rostral length (RL1) in males and females, with ventrites only for males. The positive allometric patterns related with polyphenism in the antennae were confirmed for larges and small males in almost all species, except in P. nebulosus. The ancestor of the clades in the Ptychoderes phylogeny was predicted to have polyphenic males (except P. depressus) with variables in the rostrum, antennae and ventrites indicative of the sexual dimorphism with positive allometry. These patterns should be linkage to the protection behavior of the female performed by large males during oviposition.
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Parâmetros biológicos e morfológicos de duas espécies de morcegos do gênero Artibeus (Chiroptera:Phyllostomidae)

Vasconcelos, Rumenigg Barboza de 31 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T14:55:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1378872 bytes, checksum: ba74dcc33082019157e38be00610522d (MD5) Previous issue date: 2014-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The aim of this study was to compare the body measurements of two species of frugivore bats (Artibeus planirostris and Artibeus cinereus) that co-occur in the Biological Reserve Guaribas, State of Paraiba, Brazil. A total of 118 individuals collected in mist net between June and October 2013 were analyzed. Body mass, wingspan, the length of the wing bones and tibia of 65 A. planirostris and 53 A. cinereus were measured. The two species showed sexual dimorphism in size, with females significantly larger than males. Regressions (SMA) between morphometric variables for both species tend to differ significantly from isometry, indicating that there were differences in form between these two species, a result confirmed by discriminant analysis. Wing measures tended to grow less than expected in relation to body mass, which may be an adaptation to reduce drag and allow higher speeds flying in larger individuals. Furthermore, there was a positive correlation between body mass and aspect ratio, which suggests a tendency to narrowing of the wings in larger individuals (another adaptation that allows faster flight). Unlike the wing, the tibia in both species increased in size more than expected with increased body mass. This process may be related to increased investment in the tibia in order to support the increasing weight gain in larger bats. / O objetivo deste trabalho foi comparar as medidas corporais de duas espécies de morcegos frugívoros (Artibeus planirostris e Artibeus cinereus) que co-ocorrem na Reserva Biológica Guaribas, Estado da Paraíba, Brasil. Foi analisado um total de 118 indivíduos coletados em rede de neblina entre junho e outubro de 2013. Foram medidos a massa corporal, a envergadura, o comprimento dos ossos das asas e a tíbia de 65 A. planirostris e 53 A. cinereus. As duas espécies apresentaram dimorfismo sexual de tamanho, sendo as fêmeas significativamente maiores que os machos. Regressões (SMA) entre as variáveis morfométricas para as duas espécies na sua maior parte diferiram significativamente da isometria, indicando que houve diferença de forma, um resultado corroborado pela análise discriminante. As medidas de asa tenderam a crescer menos que o esperado em relação à massa corporal, o que pode indicar uma adaptação para reduzir o arrasto e permitir maiores velocidades de vôo nos indivíduos de maior tamanho. Além disso, foi encontrada uma correlação positiva entre a massa corporal e a Razão do Aspecto, o que sugere uma tendência para o estreitamento das asas em indivíduos de maior tamanho (outra adaptação que permite um vôo mais rápido). Ao contrário da asa, a tíbia nas duas espécies aumentou de tamanho mais do que o esperado com o aumento da massa corporal. Esse processo pode estar relacionado ao maior investimento na tíbia, a fim de sustentar o crescente ganho peso nos morcegos de maior porte.

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