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Tuberculose em pacientes adultos infectados pelo virus da imunodeficiencia humana atendidos no Hospital das Clinicas da Universidade Estadual de Campinas

Sinkoc, Veronica Maria 17 December 2002 (has links)
Orientador: Helenice Bosco de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T14:44:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sinkoc_VeronicaMaria_M.pdf: 2765446 bytes, checksum: 1e087ff6d8e23a0f150c621123e6b8ca (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Existe consenso de que a pandemia do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) desencadeou um aumento na incidência da tuberculose. Por outro lado, a tuberculose diminui a sobrevida de pessoas com HIV. Este estudo teve por objetivo descrever aspectos epidemiológicos, a apresentação clínica, diagnóstico e evolução de pacientes com co-infecção tuberculose-HIV . Foi realizado estudo descritivo de pacientes adultos com tuberculose, notificados em 1998, pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, que apresentavam sorologia positiva para o HIV. Foram incluídos pacientes com 13 anos de idade ou mais. Noventa e oito pacientes foram estudados. A relação masculino/feminino foi de 2,6/1, sendo que as mulheres eram mais jovens e com menos escolaridade que os homens. Houve referência de drogadição por 54,8% dos pacientes e etilismo por 57,3%. A exposição anterior a doentes de tuberculose aconteceu em 43,9%. O diagnóstico de infecção pelo HIV foi simultâneo ao de tuberculose em 31,6% e a tuberculose foi a doença definidora de AIDS em 46,9% dos pacientes. O diagnóstico de infecção pelo HIV simultâneo à tuberculose esteve relacionado à hospitalização, enquanto o uso de drogas esteve relacionado ao diagnóstico prévio de infecção pelo HIV. A média e mediana de contagem de linfócitos T CD4 foram respectivamente 187 e 111 cel/mm3 no momento do diagnóstico da tuberculose. A apresentação clínica pulmonar isolada aconteceu em 39,8%, a extrapulmonar em 30,6% e associação de ambas em 29,6%. O diagnóstico de tuberculose foi realizado com base na presença de bacilo álcool-ácido resistente ou M. tuberculosis em 65,3% e exames que sugeriam tuberculose em 34,7% dos pacientes estudados. A internação por ocasião do diagnóstico de tuberculose aconteceu em 53,1%. A evolução dos casos foi de cura em 35,7%, abandono 21,4%, óbito 32,7% e transferência, 10,2%. Ao comparar cura e óbito, a hospitalização possibilitou 7,3 vezes mais chance de óbito. Estes dados mostram a gravidade da tuberculose em pacientes com HIV. Estratégias para realizar diagnóstico precoce do HIV devem ser implementadas na população, favorecendo a aplicação de profilaxia para tuberculose e o controle da imunossupressão através de terapia anti-retroviral / Abstract: There is a consensus that the Human Immunodeficiency Virus (HIV) pandemia elevated the incidence of tuberculosis. On the other hand, tuberculosis reduces the survival rate of individuals with HIV. The objective of this study was to describe epidemiological aspects as well as the clinical, diagnostic and evolutional presentation of patients co-infected with HIV-tuberculosis. A descriptive study was conducted on adult tuberculous patients who presented seropositive HIV. These patients were reported in 1998 by the Epidemiological Surveillance Group, Clinical Hospital, State University of Campinas (UNICAMP). The study sample consisted of 98 patients whose ages were 13 years and above. The male/female ratio was 2.6:1. The women were younger than the men and had lower educational levels. Drug addiction was reported by 54.8% of the patients and 57.3% reported alcoholism. Previous exposure to tuberculosis had occurred in 43.9% of the patients. HIV and tuberculosis were diagnosed simultaneously in 31.6% and tuberculosis was the defining AIDS disease in 46.9% of the patients. The simultaneous diagnosis of HIV and tuberculosis was related to hospitalization while the use of drug was related to a previous diagnosis of HIV infection. The mean and median T CD4 lymphocytic counts at diagnosis of tuberculosis were 187 and 111 cells/mm3, respectively. The isolated pulmonary clinical presentation occurred in 39.8%, extrapulmonary in 30.6% and an association of both in 29.6%. Tuberculosis was diagnosed in 65.3% based on the presence of the Acid-Fast Bacilli (AFB) or the M. tuberculosis and by examinations that indicated 34.7%. After a diagnosis of tuberculosis, hospitalization occurred in 53.1%. The percentage of cases that evolved with a cure was 35.7%, 21.4% abandoned, 32.7% died and 10.2% were transferred. When cure was compared with death rate, it revealed that hospitalizations increased by 7.3 fold the chances of death. These data demonstrate the severity of tuberculosis in HIV patients. Strategies for early HIV diagnosis should be implemented so that tuberculosis can be prophylactically treated and immunossupression controlled with the antiretroviral therapy / Mestrado / Saude Coletiva / Mestre em Saude Coletiva
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Micobacteriose parotidea na AIDS em fase avançada : analise histologica, imunohistoquimica e caracterização por LCR e PCR de especies de Mycobacterium

Rangel, Ana Lúcia Carrinho Ayroza 03 August 2018 (has links)
Orientador : Pablo Agustin Vargas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:45:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rangel_AnaLuciaCarrinhoAyroza_D.pdf: 1133967 bytes, checksum: 46dc54a52ec7beba5652909ef30444e9 (MD5) Previous issue date: 2004 / Doutorado
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Analise histopatologica e imunohistoquimica das glandulas parotidas, sublinguais e lingua de pacientes autopsiados com AIDS em fase avançada

Vargas, Pablo Agustin, 1973- 03 August 2018 (has links)
Tese (livre-docencia) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-03T22:48:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vargas_PabloAgustin_LD.pdf: 3141410 bytes, checksum: 6c044653221d85f38c2515a3de09db33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Tese (livre-docencia) - Univer / Patologia Bucal / Livre-Docente em Odontologia
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AIDS, diarreia e malabsorção de lactose

Lima, Helena Santos 14 July 2018 (has links)
Orientador : Adriana Seva-Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-14T22:40:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_HelenaSantos_M.pdf: 1042138 bytes, checksum: ff56989989a009b866d2c4fbfc4fb96d (MD5) Previous issue date: 1989 / Resumo: Com o objetivo de pesquisar a diarréia e a malabsorção de lactose na síndrome da imunodeficiência adquirida, foram estudados 25 aidéticos brancos e comparados com 40 caucasóides normais (grupo controle) . Foi verificado que 50% dos pacientes com AlDS apresentaram história de diarréia em algum momento da doença. A freqüência de malabsorção de lactose nesta síndrome foi de 50%, estatisticamente igual à do grupo controle, não sendo então, a AlDS causa de deficiência secundária de lactase. A história de intolerância ao leite na síndrome da imunodeficiência adquirida foi de 44%, diferente estatisticamente do grupo controle (12%). A freqüência de consumo grande de leite nos pacientes com AlDS (75%) foi estatisticamente igual à do grupo controle (70%), Foram também discutidos, neste trabalho, aspectos fisiopatologia da diarréia na AIDS e sua relação com a malabsorção lactose. / Abstract: In order to Investigate diarrhea and lactose malabsorption in acquired immunodeficiency syndrome, 25 white patients with AIDS were studied and compared to 40 healthy Caucasoids individuals (control group). 60% of patients with AIDS showed history of diarrhea in some point of their illness. The frequency of lactose malabsorption in this syndrome was 60%, statistically equal to the control group. Therefore, AIDS is not cause of secondary lactase deficiency. The history of milk intolerance in acquired immunodeficiency syndrome was about 44%, statistically different from the control group (12%). The frequency of high m11k Intake In AIDS patients (76%) was statistically similar to the control group (70%). Physiopathological aspects of diarrhea in AIDS as well as their relationship with lactose malabsorption were also discussed. / Mestrado / Mestre em Ciências Médicas
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Avaliação clinica e da medula ossea em crianças com alterações no hemograma decorrentes da infecção pelo HIV

Meira, Denilson Guimarães 03 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Marluce dos Santos Vilela, Irene Lorand-Metze / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T15:47:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Meira_DenilsonGuimaraes_M.pdf: 2162239 bytes, checksum: 61b897a51139a0db914d0d9f0c90e1c7 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Anemia, neutropenia, linfopenia, plaquetopenia e pancitopenia são freqüentes no curso da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). A etiologia é multifatorial: uso de drogas mielossupressoras, invasão da medula por infecções oportunistas ou neoplasias, carências nutricionais, destruição periférica e interferência direta do HIV na hematopoiese. O vírus HIV não infecta os progenitores na medula óssea. Sua ação se dá pela infecção de células auxiliares do estroma, o que acarreta desregulação da produção de citocinas e fatores de crescimento de colônias, e alterações no microambiente. O exame da medula pode auxiliar no esclarecimento etiológico das citopenias. Muitos trabalhos descrevem as alterações de medula óssea em pacientes adultos infectados pelo HIV, porém apenas 3 descrevem as alterações em crianças. Nossos objetivos foram descrever as alterações no mielograma de um grupo de crianças infectadas pelo HIV com citopenias periféricas, e verificar a contribuição desse estudo no esclarecimento das etiologias das citopenias. Reavaliar as indicações da coleta de aspirado de medula em crianças com Aids e citopenias. Comparar carga viral e subpopulações linfocitárias no sangue e na medula óssea, em pacientes com ou sem terapia antiretroviral. Foram incluídas 8 crianças com Aids e citopenias e avaliados os aspectos clínicos, mielograma, carga viral e subpopulações linfocitárias na medula, hemograma, carga viral e subpopulações linfocitárias no sangue. Todas as crianças foram caracterizadas como progressoras rápidas da infecção pelo HIV. Foram divididas em 2 grupos, em uso (Grupo 2) ou não (Grupo 1) de antiretrovirais. Grupo 1: três pacientes tiveram diagnóstico de anemia de doença crônica, 1 invasão da medula por MAC e 1 neutropenia secundária à infecção pelo HIV. Grupo 2: um paciente teve diagnóstico de neutropenia secundária à infecção pelo HIV, 1 púrpura trombocitopênica imune e 1 mielotoxicidade por pirimetamina. Não houve diferença entre carga viral no sangue e na medula em todos os pacientes. Foram encontradas correlações diretas entre: linfócitos periféricos e CD19 na medula; carga viral e CD3 total; carga viral e relação CD4/CD8; relação CD4/CD8 na medula e relação granulócitos/eritrócitos na medula (rel G/E). A carga viral no sangue e na medula e a rel G/E foram mais elevadas no Grupo 1.Os dados encontrados são semelhantes aos descritos na literatura em crianças infectadas pelo HIV. O estudo da medula óssea foi útil para o esclarecimento etiológico das citopenias em todos os pacientes, principalmente quando se suspeitou de infecção oportunista e no diagnóstico diferencial de plaquetopenia. Houve correlação entre alterações nos linfócitos da medula óssea e as alterações hematológicas no sangue periférico / Abstract: Anaemia, neutropenia, lymphopenia, thrombocytopenia and pancytopenia are common in HIV infection. The causes are many: drugs, neoplasm infiltrating bone marrow, infection, bad nutrition, increased destruction and direct action of HIV within bone marrow. There is evidence to indicate that the hematopoietic stem cell (CD34+) is resistent to the infection by HIV. The multiple cells that comprise the microenvironment of the marrow (stroma) are infectable by HIV, resulting in decreased production of various hematopoietic growth factors and abnormalities of marrow stroma. Examination of bone marrow may help the diagnosis of the cytopenias. Several studies describe the abnormalities in adult HIV-infected patients, but only 3 describe these abnormalities in children.The aim of this study was to describe the abnormalities in bone marrow aspirates in a group of HIV-infected children with cytopenias, and verify the diagnostic utility of bone marrows sampling in this group. Review the indications of collecting bone marrow aspirates in HIV-infected children with cytopenias. Compare viral load and lymphocyte subsets in blood and in the marrow, in patiens under or not antiretroviral therapy. There were included 8 HIV ¿infected children with cytopenias and studied clinical aspects, bone marrow aspirates, viral load and lymphocyte subsets in the bone marrow; complete blood count, viral load and lymphocyte subsets in blood. The children were divided in 2 groups, with and without antiretroviral therapy. Group 1 (without antiretroviral therapy): 3 patients had the diagnosis of chronic disease anaemia, 1 bone marrow infiltration by MAC, and 1 neutropenia because of direct action of HIV infection. Group 2 (under retroviral therapy): 1 patient had the diagnosis of neutropenia because of direct action of HIV infection, 1 immune thrombocytopenic purpura, and 1 pancytopenia because of adverse effects of pyrimethamine. There were no differences between viral load in blood and marrow. There were some direct correlations between: blood lymphocytes and CD19 in the marrow; viral load and CD3; viral load and CD4/CD8 ratio; CD4/CD8 ratio in the marrow and G/E ratio. The viral load and G/E ratio were more elevated in group 1.The results were similar to that found in the literature for HIV-infected children. The study of marrow aspirates was useful for etiologic diagnostic of cytopenias in all patients, especially when there were suspected oportunist infections and in the differential diagnosis of thrombocytopenia. There were correlations between alterations in lymphocyte subsets in the marrow and hematologic abnormalities / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Estudo da epidemiologia molecular dos Staphylococcus aureus resistentes a oxacilina em pacientes portadores de sindrome de imonodeficiencia adquirida

Padoveze, Maria Clara 19 June 1998 (has links)
Orientador: Maria Luiza Moretti Branchini / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-23T21:29:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Padoveze_MariaClara_M.pdf: 3944976 bytes, checksum: f73e7e7715b746be4fa7f7756e903306 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: O Staphylococcus aureus é um importante agente etiológico de infecções hospitalares. Cepas de S. aureus resistentes à oxacilina (SARO) têm sido causadoras de surtos e endemias em hospitais, particularmente os de médio e grande porte e nos universitários. Diversas medidas de controle são empregadas com o objetivo de reduzir a disseminação deste agente dentro das unidades de saúde. Entretanto, uma vez o SARO estabelendo-se como endêmico, sua erradicação é bastante dificil. O emprego de técnicas de discriminação através da análise do DNA de cepas causadoras de infecções hospitalares é um recurso valioso para confirmar a eficácia de medidas de controle de agentes de infecção hospitalar. O SARO foi introduzido no Hospital das Clínicas da UNICAMP em 1990, tomando-se endêmico em diversas unidades, entre elas, a enfermaria de Moléstias Infecciosas (MI). A partir de 1993 foi aberta a unidade de Leito Dia (LD) para atendimento semi-ambulatorial de pacientes portadores de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Estes pacientes com freqüência sofrem reinternações na enfermaria de MI e por este motivo questionou-se a importância deste grupo de pacientes na epidemiologia de SARO no hospital. Este estudo objetivou estudar a incidência de colonização nasal por SARO nos pacientes com SIDA em tratamento na enfermaria de MI e LD. Foi analisado o perfil genômico de cepas de SARO responsáveis por colonização e infecção dos pacientes em tratamento nestas duas unidades, utilizando-se a técnica de eletroforese de campo pulsátil "Pulsed-Field Gel Electrophoresis" (pFGE). Na primeira etapa deste trabalho, foram coletados semanalmente swabs de narina anterior (SNF) de 178 pacientes com SIDA no LD e MI de dezembro de 1993 a dezembro de 1995. O periodo de seguimento variou de 1 a 720 dias no LD (média: 141,3 dias) e de 1 a 270 dias no MI (média: 8,68 dias). Dentre os pacientes acompanhados, 62 (34,83%) apresentaram pelo menos uma cultura positiva para SARO. Foram colhidos 1.239 SNF (média: 7 SNF por paciente), sendo estes: 1085 SNF negativos, 116 positivos para SARO e 38 positivos para S. aureus sensível à oxacilina. Foram observados 18 episódios de isolado único de SARO, nos casos de pacientes que não puderam ser seguidos posteriormente. Observaram-se 27 episódios de colonização transitória e 27 episódios de colonização persistente. Houve diferença significativa na detecção de SARO nos grupos de pacientes em foram colhidos mais que 3 SNF por paciente no LD e MI quando comparados com os grupos em que foram colhidos 1 ou de 2 a 3 SNF por paciente. Na segunda etapa, foram analisadas por PFGE 60 cepas de SARO isoladas de 33 pacientes com e sem SIDA, em tratamento no LD e MI. Nestas cepas pode-se identificar 7 perfis genômicos (A, A¹, A², B, C, D e E). Detectou-se um perfil predominante "A" em 52 (86,66%) das cepas analisadas. Não houve diferença significativa na presença do perfil "A" entre pacientes com ou sem SIDA. Entre as cepas analisadas por PFGE algumas foram coletadas de um mesmo paciente, porém em datas diferentes. Em 11 casos, estes isolados eqüenciais apresentaram o mesmo perfil genômico. Em três casos houve mudança do perfil genômico em isolados seqüenciais de pacientes. Concluindo, observou-se alta incidência de SARO no grupo de pacientes com SIDA acompanhados neste estudo. O predomínio do perfil genômico "A" no LD e MI indica transmissão cruzada nas duas unidades, sugerindo que estes pacientes devem ser considerados potenciais portadores de SARO / Abstract: The Staphylococcus aureus is an important nosocomial pathogen. Methicillin-Resistant Staphylococcus aureus (MRSA) strains has been caused outbreaks and endemics at hospitals, main1y in university and terciary care hospitals. Many control measures are used by health care units to reduce MRSA spread. There is some difficult to eradicate MRSA in hospitals where it has been endemic. Epidemiological surveillance of nosocomial pathogens is frequently aided by the application of DNA typing methods in order to determine the effectiveness of control measures. Since 1990, MRSA has become endemic in some wards at Hospital das Clínicas of the UNICAMP. Among them there is the Infectious Diseases (ID) ward. In 1993 a day care unit was created to care for AIDS patients. This group of patients needs frequent hospitalization at ID ward and their role in the MRSA epidemiology has been unclear. The objective was to study the incidence of nasal colonization by MRSA in AIDS patients in the AIDS day care unit and ID ward. It was performed a chromosomal DNA analysis of MRSA colonization and infection strains in both units, using Pulsed-Field Gel Electrophoresis (PFGE). This study was carried out in two phases: first the AIDS patients were followed from the AIDS day care unit and ID ward from December 1993 to December 1995. Swabs of anterior nares cultures (SN) were weekly obtained from these patients. 178 AIDS patients were followed and 62 (34, 83%) had at least one positive culture for MRSA. The average follow up in AIDS day care unit was 141,3 days (range: 1 - 720) and in the ID ward was 8,68 days (range: 1 - 270). It was obtained 1239 SN (mean: 7 SN per patient): 1085 SN negative, 116 positive for MRSA and 38 positive for methicillin-sensitive S. aureus. It was found 18 patients with a single positive culture without follow-up. There were 27 transient colonization episodes and 27 persistent colonization episodes. There was difference among the group of patients in wich were collected more than three SN in LD and MI units comparing with the two other groups that were collected 1 or from 2 to 3 SN per patient. Sixty MRSA strains from 33 AIDS patients and non-AIDS patients cared for in the day care unit and ID ward were typed by PFGE. It was found 7 difIerent profiles (A, AI, A2, B, C, D e E). The profile "A" was found in 52 (86,66%) isolates typed. There was no statistical difference ong AIDS and non-AIDS patients with respect to this profile. Some of the strains typed have been collected from the saroe patient in different days. In 11 cases, these sequential isolates show the same profile. In 3 cases, the sequential isolates changed their profile. In conclusion, this study detected high MRSA incidence in AIDS patients. The predominance of the profile "A" at the AIDS day care and ID units strongly suggest cross-colonization and these patients shouldbe considered potential MRSA carrier / Mestrado / Mestre em Ciências Biológicas
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Modelos matematicos da AIDS

Rojas Medar, Maria Drina 21 December 1990 (has links)
Orientador :Rodney Carlos Bassanezi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Matematica, Estatistica e Computação Científica / Made available in DSpace on 2018-07-13T23:12:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RojasMedar_MariaDrina_M.pdf: 2197360 bytes, checksum: d5b387062d04ecf66fa5bacb6cc0a252 (MD5) Previous issue date: 1990 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Matemática Aplicada
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Rede de cuidado a pessoa com HIV/Aids

Tonnera, Liliam Cristiana Júlio January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-26T12:29:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302844.pdf: 1299629 bytes, checksum: c83ba51b7bad55c926c43bc79166cb1e (MD5) / Introdução: Conviver com doenças crônicas demanda implementação de cuidados e convívios que requerem mudanças nos padrões de estilo de vida das pessoas, sobretudo das pessoas que vivem com HIV/aids e daquelas que fazem parte deste convívio diretamente. Objetivo: Compreender o significado que as pessoas com HIV/aids atribuem a sua rede de cuidado, em um ambulatório de referência do Estado de Santa Catarina- SC. Método: Trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa do tipo exploratório-descritiva. Os participantes foram oito pessoas com HIV/aids que tinham conhecimento da sua condição sorológica para HIV há pelo menos um ano, além da rede de cuidado por estas referenciadas, totalizando 18 membros. O período de coleta dos dados foi de janeiro a maio de 2011 e teve como cenário um ambulatório de referência em doenças infectoparasitárias localizado no Estado de Santa Catarina. Foram realizadas entrevistas em profundidade. Para a rede de cuidado referenciada, a entrevista ocorreu em local escolhido de comum acordo entre a pesquisadora e os membros da rede de cuidado, embora o cenário de estudo também tenha sido o local de realização das entrevistas enquanto lá se encontravam como acompanhantes da pessoa com HIV/aids no dia de consultas pré agendadas. Para a análise dos dados, foi utilizada a Análise de Conteúdo de Bardin, na modalidade temática e sustentada pelo referencial teórico do Interacionismo Simbólico. Resultados: A pesquisa revelou um perfil de pessoas com HIV/aids com idade que variou entre 30 e 51 anos e tempo de doença de 6 a 19 anos. Essas pessoas, em sua maioria, possuem vida economicamente ativa e todas fazem uso de Terapia Antirretroviral (TARV). Para a maioria das pessoas com HIV/aids, viver com a doença representa uma situação normal, embora vivenciem situações de preconceito ainda presentes por parte da sociedade em geral. Essas pessoas possuem uma rede de cuidado restrita, representada apenas por um ou outro membro do contexto familiar, como por exemplo: mãe, esposa, irmão e irmã - sendo estes considerados importantes nas suas relações de convívio e cuidado em saúde, de forma que os apoios afetivo/emocional ofertado, além do apoio instrumental, faça parte do rol de significados dos cuidados recebidos. A rede de cuidado institucional/profissional de saúde também foi apontada como importante e fundamental. Esta rede é composta pelos seguintes profissionais da saúde: a médica, a enfermeira e a psicóloga. Os cuidados atribuídos por esses profissionais são bastante significativos para as pessoas com HIV/aids, pois ajudam a promover a qualidade de vida, o viver bem e um cuidado humanizado, embora existam ainda grandes dificuldades no sentido de darem continuidade ao atendimento. A maior dificuldade é enfrentada pelo profissional de enfermagem, decorrente da grande demanda de atendimentos diários. Isso provoca a diminuição do tempo de atendimento às pessoas com HIV/aids que buscam o serviço para o atendimento de suas necessidades de cuidados específicos. As relações/interações estabelecidas entre a pessoa com HIV/aids e sua rede é de confiança, amor, respeito pelo ser humano, entre outros. A rede de cuidado familiar e institucional/profissional de saúde oferece cuidados afetivos e instrumentais, os quais auxiliam para a promoção de uma melhor vivência em rede e em sociedade. Além disso, a rede também oferece um cuidado especial em parceria com outros profissionais de saúde, demonstrando grande preocupação em atender com qualidade. As fragilidades da rede de cuidado familiar e institucional/profissional de saúde, respectivamente, giram em torno das dificuldades enfrentadas pelo preconceito ainda existentes, bem como pela falta de disponibilidade de profissionais qualificados para atenderem à demanda de atendimentos de casos não específicos à doença. Outra dificuldade é a precária estrutura física que já não comporta mais essa demanda. Conclusão: Já é possível conviver com HIV/aids hoje em dia, principalmente porque as pessoas acometidas estão se tornando mais independentes em relação às práticas de cuidados que a doença possa necessitar. As redes de cuidado são fundamentais nas relações de convívio com a família, pois os sentimentos emocionais/afetivos tornam-se cada vez mais o alimento e a força para continuarem vivendo. Neste sentido, cabe aos profissionais da saúde continuar contribuindo para que essas redes sejam fortalecidas através da sua co-participação não somente como mediadores, mas também como integrantes importantes dessas relações de convívio. / Introduction: Living with chronic diseases demand implementation of care and living that requires changes in lifestyle patterns of people, especially in people that lives with HIV/aids and those who are part of this interaction directly. Objective: To understand the meaning that people with HIV/aids attach to their network of care in a referral ambulatory in Santa Catarina#s State. Method: This is a qualitative research descriptive-exploratory. The participants were eigth people with HIV/aids who knew about their serological status for HIV at least one year, besides the network of care referenced by them, totaling 18 members. The data collection period was from january to may 2011 and had as a scenario a referral ambulatory in infectious parasitic diaseases located in the State of Santa Catarina. Were made interviews in depth. For the network of care referenced, the interview occured in determined place choosen between the rearcher and the member of the network of care, although the study scenario has also been the place of the interview while were there as caregivers from the people with HIV/aids in the days of pré scheduled. For data analysis, were used Content Analysis of Bardin, in the thematic and supported by the theoretical framework of Symbolic Interactionism. Results: The research revealed a profile of people with HIV/aids with ages ranging between 30 to 51 years and time of diasease 6 to 19 years. These people, mostly, are economically active life and all make use of Antiretroviral Therapy (ART). For most people with HIV/aids, live with the diasease represents a normal situation, even though they experience preconception situations that are still present by society in general. These people have a network of care restricted, represented only by one or another member of the familiar context, such as mother, wife, brother and sister # who are considered important in their relations of living and health care, in a way that the affective/emotional support offered, beyond the instrumental support, make part on the list of meanings of care. The network of institutional/professional health care was also identified as important and essential. This network is compound by the following health professionals: doctor, nurse and psychologist. The care attributed by these professionals are very significant for people with HIV/aids, because they help to promote quality of life, live well and a humanized care, although there are still considerable difficulties in order to continue the service. The biggest difficulty is confronted by nursing professionals, due to the large demand of the daily attendances. This causes a reduction in length of service to peoplee with HIV/aids who seek the service to meet their specific care needs. The relations/interactions established between the person with HIV/aids and its network is trust, love, respect for human beings, among others. The network of family care and institutional/Professional health care offers emotional and instrumental care wich help to promote a better living experienci in network and in society. Furthemore, the network also offers special care in partnership with others health professionals, showing great concern in serve with quality. The fragilities from network of family care and institutional/professional health care, respectively, resolve around the difficulties faced by the preconception that still exist, as well as the lack o availability of qualified professionals to meet the demand for attendances of cases not specific to the disease. Another difficulty is the precarious physical structure that no longer holds this additional demand. Conclusion: Is already possible to live with HIV/aids nowadays, mainly because affected individuals are becoming more independent of care practices that the disease may require. The networks of care are essential in the relations of living with the family, because the emotional/affective feelings become increasingly food and strength to continue living. In this sense, it is up to health professionals continue contribute for the strengthening of these networks through their co-participation not only as mediators but also as important members of these relations of living.
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História da aids em Santa Catarina

Miranda, Antônio Fernando Barreto January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas. / Made available in DSpace on 2012-10-20T12:15:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0
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Características clínico-demográficas de pacientes internados com aids em um hospital universitário

Silva, Alessandra Cicari de Morais e 09 December 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2014. / Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-06-10T14:30:02Z No. of bitstreams: 1 2014_AlessandraCicarideMoraiseSilva.pdf: 990581 bytes, checksum: 7bb3357b96b14fff9056cd115639bf3d (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-06-10T14:31:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_AlessandraCicarideMoraiseSilva.pdf: 990581 bytes, checksum: 7bb3357b96b14fff9056cd115639bf3d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-10T14:31:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_AlessandraCicarideMoraiseSilva.pdf: 990581 bytes, checksum: 7bb3357b96b14fff9056cd115639bf3d (MD5) / É importante conhecer as características clínico-epidemiológicas dos pacientes hospitalizados com aids pois a internação reflete as limitações do tratamento ambulatorial e a situação de controle da doença. O presente trabalho teve como objetivo descrever as características clínicas, demográficas e epidemiológicas de pacientes com HIV/aids hospitalizados no Hospital Universitário de Brasília (HUB) a fim de caracterizar pacientes hospitalizados com aids quanto a doença de base, causas de internação e uso prévio de antirretrovirais. Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo no qual foram incluídos pacientes com diagnóstico de infecção pelo HIV/aids, admitidos no Hospital Universitário de Brasília (HUB) no período de janeiro de 2013 a abril de 2014. A partir de instrumento previamente elaborado foram consultados 49 prontuários de PVHA. O perfil dos indivíduos mostra predomínio do sexo masculino (69%), heterossexuais (49%), pardos (37%), usuários de drogas injetáveis (25%), com destaque na faixa etária de 40 a 49 anos (35%). Em relação aos dados clínicos, as principais doenças diagnosticadas no momento da internação foram pneumocistose (6,4%), neurotoxoplasmose (3,9%), candidíase oral e/ou esofágica (7,4%) sendo que febre (49%), foi o principal sinal/sintoma que os pacientes apresentaram, seguido por tosse (24%), anorexia (14%), dispneia (14%) e diarreia (6%). Em relação ao controle da doença, a maioria (51%) apresentou resultado de carga viral acima de 1000 cópias. Quanto aos valores de CD4, os pacientes que haviam realizado exame recentemente (até 90 dias antes da internação) apresentaram L TCD4 menor que 200 células/mm3. A mediana do tempo de permanência das PVHA hospitalizadas foi de 13,5 dias, sendo a alta por melhora clínica em 88% e por óbito em 8,2% dos casos. As características clínico-epidemiológicas encontradas são semelhantes às relatadas na literatura. As infecções oportunistas e as coinfecções continuam sendo as principais causas de internação. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Knowledge of the clinical and epidemiological characteristics of inpatients with aids is crucial, since hospitalization reflects both the limitations of outpatient treatment and the status of disease control. This study aimed to describe the demographic, clinical and epidemiological of patients with HIV/aids hospitalized at the University Hospital of Brasilia (HUB) in order to characterize patients hospitalized with aids as the underlying disease, causes of hospitalization and previous use of antiretroviral drugs. The subjects of this retrospective, observational investigation were patients diagnosed with HIV/aids admitted to the Hospital Universitário de Brasília from January 2013 to April 2014. Using a previously designed instrument, 49 medical records of people living with HIV/aids (PLWHA) were analyzed. Males predominated (69%), as did heterosexuals (49%), individuals of mixed black and white parentage (37%), and users of injectable drugs (25%). Most were in the age range of 40 to 49 years (35%). With regard to clinical data, the diseases most frequently diagnosed on admission were oral candidiasis oral/esophageal (7.4%), pneumocystosis (6.4%), and neurotoxoplasmosis (3.9%). Fever (49%) was the most common sign/symptom, followed by cough (24%), anorexia (14%), dyspnea (14%) and diarrhea (6%). As for HIV/aids control, most subjects (51%) had viral loads above 1000 copies. CD4 T-lymphocyte counts below 200 cells/mm3 were found for patients who had been recently examined (up to 90 days before admission). Median length of hospital stay was 13.5 days. Clinical improvement led to discharge in 88% of patients. Of the PLWHA investigated, 8.2% died. The clinical and epidemiological features observed are similar to those reported in the literature. Opportunistic infections and co-infections remain the leading causes of hospitalization.

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