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The economic thought of some Southern Democratic political leaders, 1800-1860Kern, Alexander Carl, January 1936 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Wisconsin--Madison, 1936. / Typescript. Includes abstract and vita. eContent provider-neutral record in process. Description based on print version record. Includes bibliographical references (leaves 303-311).
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Die Gleichgültigen : Analysen zur Figurenkonzeption in Texten von Dostojewskij, Moravia, Camus und Queneau /Rudek, Christof. January 2010 (has links)
Zugl.: Mainz, Universiẗat, Diss., 2008.
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Beyond The Erroneous Assumption Tikkun Nefesh (Healing The Soul) From A Jewish Perspective /Davis, Robert A. January 2008 (has links)
Thesis (D.Min.)--Florida Center for Theological Studies, 2008. / Includes bibliographical references (leaves 179-182).
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Tradition and innovation : official representations of Queen Victoria and Prince Albert by Franz Xaver Winterhalter /Barilo von Reisberg, Eugene. January 2009 (has links)
Thesis (MA) --University of Melbourne, School of Culture and Communication, 2010. / Typescript. Includes bibliographical references (leaves 98-110)
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La démarche de la pensée dans l'oeuvre d'Albert Camus : de létranger à la chuteMartinez, Maria Clara Duet Chagas January 2007 (has links)
L’Étranger d’Albert Camus inscrit la temporalité du sujet de l’écriture à travers les trois catégories du discours littéraire: héros, narrateur, écrivain. La temporalisation est le produit d’une réduction phénoménologique qui permet ce dédoublement du sujet en trois niveaux de compréhension. Chaque catégorie du discours formalise une totalité constituant un cercle herméneutique du parcours de compréhension d’un sujet singulier. Le héros signe le passé. Le narrateur marque le présent de la narration. L’écrivain inscrit l’extase devant le futur dévoilant le néant de la mort à venir. L’écrivain de L’Étranger représente l’angoisse de l’être-pour-la-mort au sens heideggérien. La Chute formalise l’interprétation de L’Étranger en accomplissant la temporalité du sujet de l’écriture. Le récit actuel reprend l’horizon d’avenir dévoilé par l’écrivain de L’Étranger en donnant de l’actualité à l’inactualité explicitée par le récit antérieur. La Chute réalise l’analyse constituante qui donne positivité à la négativité dévoilée par la réduction. L’êtrepour- la-mort de L’Étranger se formalise dans le récit de maturité de l’auteur; mais dès lors le Dasein devant la mort ne dévoile plus l’avenir. Dans le récit actuel l’être-pour-la-mort se réalise comme savoir absolu se constituant dans l’immanence de la conscience, résidu de la réduction phénoménologique. Le savoir absolu de La Chute signe la fin du procès de subjectivation parce que désormais la temporalisation ne se produit plus. Mais il y a une autre voix venant de L’Étranger et se réalisant au-dessus du discours du narrateur de La Chute. Et cette voix ne parle pas de l’être-pour-la-mort de l’angoisse en face du néant; mais de l’être-pour-la-mort-de-l’autre enseignant la souffrance du sujet en face de la disparition d’autrui du parcours de compréhension. En fait, c’était l’être-pour-la-mort-de-l’autre qui résonnait derrière l’angoisse de la propre mort de l’écrivain. La souffrance pour la mort de l’autre était l’impératif exigeant hier le dédoublement du sujet de l’écriture produisant le récit de L’Étranger; mais, à ce moment-lá, cet impératif était suffoqué par le discours de la conscience qui était incapable d’appréhender le visage de l’autre homme qui est mort dans L’Étranger, mais sur lequel reposait pourtant l’affection du moi profond de l’écriture antérieure. Le récit de la maturité d’Albert Camus vient précisément révéler l’absence de l’affection du moi pour la mort de l’autre sur laquelle se fondait cependant la subjectivation de l’écriture de L’Étranger, et qui s’inscrit une autre fois dans La Chute. / O Estrangeiro de Albert Camus prescreve a temporalidade do sujeito da escritura através as três categorias do texto literário: herói, narrador, escritor. A temporalidade é o produto de uma redução fenomenológica que permite o desdobramento do sujeito em três níveis de compreensão. Cada categoria do discurso formaliza uma totalidade constituindo um círculo hermenêutico do percurso de compreensão de um sujeito singular. O herói representa o passado. O narrador marca o presente da narração. O escritor prescreve a êxtase diante do futuro revelando o vazio da morte. O escritor de O Estrangeiro representa a angústia do ser-para-a-morte no sentido heideggeriano. A Queda formaliza a interpretação de O Estrangeiro, desenvolvendo a temporalidade do sujeito da escritura. O texto atual retoma o horizonte revelado pelo escritor de O Estrangeiro, dando atualidade aos dados inatuais explicitados no texto anterior. A Queda realiza a analise constituinte dando positividade à negatividade revelada pela redução. O ser-para-a-morte de O Estrangeiro se formaliza no livro de maturidade do autor; no entanto, em A Queda, o ser-para-a-morte não significa mais a abertura do horizonte do futuro. Pois, no livro atual, o ser-para-a-morte se realiza como saber absoluto se constituindo na imanência da consciência, resíduo da redução fenomenológica. O saber absoluto de A Queda prescreve o fim do processo de subjetivação porque a temporalização não se processa mais pela escritura. Mas de O Estrangeiro vem uma outra voz que se inscreve sob o discurso do narrador de A Queda. E essa outra voz não fala do ser-para-a-morte da angústia diante do vazio da morte, mas do ser-para-a-morte-do-outro que ressoava por detrás da morte própria do escritor do texto anterior. De fato, o sofrimento pela morte do outro homem era o imperativo exigindo o desdobramento do sujeito da escrita produzindo O Estrangeiro, mas esse imperativo estava sufocado pelo discurso da consciência que era incapaz de apreender o rosto do outro homem que morreu no livro anterior: o árabe. O livro de maturidade de Albert Camus vem justamente revelar a ausência da afecção do eu pela morte do outro; morte que fundamentava, no entanto, a subjetivação da escrita de O Estrangeiro; e que se inscreve novamente em A Queda.
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Filosofia, jornalismo e dramaturgia: ética, engajamento e responsabilidade em Albert Camus / Philosophy, journalism and dramaturgy: ethics, commitment and responsibility in Albert CamusSampaio, Leandson Vasconcelos January 2015 (has links)
SAMPAIO, Leandson Vasconcelos. Filosofia, jornalismo e dramaturgia: ética, engajamento e responsabilidade em Albert Camus. 2015. 65f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-05-16T14:27:15Z
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Previous issue date: 2015 / O trabalho consiste em fazer a reflexão ético-política nas obras do escritor franco-argelino Albert Camus (1913-1960) a partir de seus textos jornalísticos, dramatúrgicos e ensaios filosóficos. Em primeiro lugar, há a reflexão sobre ética, engajamento e a responsabilidade do escritor e a recusa do silêncio como forma de rompimento com a resignação e a passividade, evocando a responsabilidade ética dos intelectuais no enfrentamento das questões decisivas, utilizando os Discursos da Suécia (1957). Em seguida, o trabalho trata dos temas da recusa do assassinato legitimado como crítica aos totalitarismos diante do diagnóstico de seu tempo, com a crítica também ao progresso científico-bélico, que colocou a Ciência a serviço da morte como nunca antes na História, como forma de enfrentamento do medo que se encarnou no século XX, utilizando os Editoriais jornalísticos do jornal Combat (Combate) intitulados Nem Vítimas, Nem Verdugos (1948). Há em seguida a reflexão ético-política do engajamento a partir da peça de teatro Os Justos (1949), escrita no período do pós-guerra, abordando a questão do assassinato do ponto de vista do engajamento terrorista revolucionário, utilizando também as reflexões presentes no ensaio O Homem Revoltado (1951).
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Dissidenz : ética & política na psicologia absurdaSilva, André Luiz Guerra da January 2015 (has links)
Trata-se de um ensaio teórico que propõe a aproximação entre a psicologia e a Filosofia do Absurdo de Albert Camus. Como condição de possibilidade para essa aproximação, são problematizadas as noções de ética e política, além da materialização dessas duas na noção proposta aqui de dissidenz, isto é, a dissidência propriamente absurda. É apresentada a possibilidade de recolocar como especificidade dessa psicologia não mais suas técnicas, referenciais, conteúdos ou métodos, mas, em lugar disso, priorizar a própria dimensão ética como meio e fim dessa psicologia. Ao invés da pretensão de buscar fundamentos no estreito âmbito da ciência ou mesmo na amplidão da filosofia, sugere-se como possibilidade para essa atuação o ocupar-se com a condução de si diante da condição humana perspectivada desde o absurdo. Para tanto, são propostos fundamentos e pressupostos éticos, políticos, ontológicos e epistemológicos derivados da Filosofia do Absurdo. Essa psicologia – intitulada neste trabalho de Psicologia Absurda – tem seu estatuto deslocado, passando agora a se afirmar como uma práxis filosófica que enseja o cuidado de si e dos outros mediado não mais por regras ou inclinações a priori, mas tão somente pelo poder ser derivado do movimento poético do próprio viver, este potencializado pela absurdidade constitutiva do ethos absurdo desenvolvido aqui. / This is a theoretical essay that proposes the approximation between psychology and philosophy of the Absurd of Albert Camus. As a possible condition for this approach are problematize the notions of ethics and politics, beyond the materialization of these two on the notion proposed here dissidenz, ie properly absurd dissent. It presented the possibility of replacing as specificity of psychology no longer their techniques, references, content or methods, but instead prioritize the very ethical dimension as a means and end of that psychology. Instead of pretense of seeking foundations in the narrow realm of science or even philosophy of spaciousness, it is suggested as a possibility for that role the mind with the driving itself on the human condition envisaged from the absurd. To this end, they propose fundamentals and ethical assumptions, political, ontological and epistemological derivatives Absurd Philosophy. This psychology – titled this work Absurda Psychology – have their displaced status, and will now be stated as a philosophical practice which entails care of themselves and others mediated not by rules or priori inclinations, but only by the power be derived the poetic movement's own life, this powered by the constituent absurdity nonsense ethos developed here.
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La prédication d'Albert Schweitzer 1898-1948 / The sermons of Albert Schweitzer 1898-1948Tillmann, Serge 28 September 2012 (has links)
Aborder l'oeuvre de prédication d'Albert Schweitzer aujourd'hui, c'est se donner la possibilité de comprendre sa personnalité, sa vie, son oeuvre humanitaire et intellectuelle autrement, à la lumière de son profond amour pour Jésus. Vivre l'appel de Jésus, là est l'ambition du pasteur Albert Schweitzer. Il donne à voir par sa prédication ce que l'enseignement de Jésus implique dans la vie de chaque homme. La prédication d'Albert Schweitzer est une équation dont les deux termes, mystique et éthique, portent les tensions de toute existence humaine. Pour lui, loin d'aboutir à un affrontement stérile, mystique et éthique, s'équilibrent et s'enracinent au coeur de l'Évangile. Il donne en partage, en une prédication, en une image, pareille à une fenêtre ouverte sur l'univers, l'amour infini de Jésus. Pour Albert Schweitzer le Royaume de Dieu est là où l'homme prie par sa vie, là où il agit, selon sa définition de l'eschatologie conséquente. Schweitzer a toujours évité de se laisser enfermer dans un système dogmatique, voulant bâtir une prédication où pensée et action naissent l'une de l'autre en un mouvement de vie. / To study the sermons of Albert Schweitzer today provides the opportunity to understand his personality, his life, his intellectual and humanitarian work in the light of his profound love forJesus. Living the call of Jesus, here is the ambition of Pastor Albert Schweitzer. He shows, through his sermons, the meaning of the teachings of Jesus in the life of each man or woman. The sermons of Albert Schweitzer reflect the tensions between two poles, mystical and ethical, which reveal the tensions of all human existence. For him, far from being a sterile tension, the mystical and ethical find equilibrium through their roots in the heart of the New Testament. He shares with us with a sermon, with an image, like a window open to the universe, the infinite love of Jesus. For Schweitzer, the Kingdom of God is where man prays with his life, and where he acts, according to his definition of consequential eschatology. Schweitzer always avoided letting himself be imprisoned in a dogmatic system. He wanted to build a sermon, where thought and action reinforce each other in the movement of life.
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Uma introdução a relatividade especial utilizando materiais multimídiasNasser, Bruno Birolli 07 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-07 / This paper presents the development of a course on the subject of special relativity to high school, and the results obtained with its application in the classroom. As background material for this course was prepared a supporting text for the student, as well as a manual to support the teacher. With the help of the software PowerPoint and Isadora were produced, too, multimedia materials, such as animations and interactive simulations in order to make easier the process of meaningful learning of concepts and phenomena of the theory of special relativity. / Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um curso sobre o tema relatividade especial para o ensino médio, assim como os resultados obtidos com sua aplicação em sala de aula. Como material de apoio a este curso foi preparado um texto de apoio para o aluno, assim como um manual de apoio para o professor. Com a ajuda dos softwares PowerPoint e Isadora foram produzidos, também, materiais multimídias, como animações e simulações interativas com o objetivo de auxiliar no processo da aprendizagem significativa dos conceitos e fenômenos da teoria da relatividade especial.
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La démarche de la pensée dans l'oeuvre d'Albert Camus : de létranger à la chuteMartinez, Maria Clara Duet Chagas January 2007 (has links)
L’Étranger d’Albert Camus inscrit la temporalité du sujet de l’écriture à travers les trois catégories du discours littéraire: héros, narrateur, écrivain. La temporalisation est le produit d’une réduction phénoménologique qui permet ce dédoublement du sujet en trois niveaux de compréhension. Chaque catégorie du discours formalise une totalité constituant un cercle herméneutique du parcours de compréhension d’un sujet singulier. Le héros signe le passé. Le narrateur marque le présent de la narration. L’écrivain inscrit l’extase devant le futur dévoilant le néant de la mort à venir. L’écrivain de L’Étranger représente l’angoisse de l’être-pour-la-mort au sens heideggérien. La Chute formalise l’interprétation de L’Étranger en accomplissant la temporalité du sujet de l’écriture. Le récit actuel reprend l’horizon d’avenir dévoilé par l’écrivain de L’Étranger en donnant de l’actualité à l’inactualité explicitée par le récit antérieur. La Chute réalise l’analyse constituante qui donne positivité à la négativité dévoilée par la réduction. L’êtrepour- la-mort de L’Étranger se formalise dans le récit de maturité de l’auteur; mais dès lors le Dasein devant la mort ne dévoile plus l’avenir. Dans le récit actuel l’être-pour-la-mort se réalise comme savoir absolu se constituant dans l’immanence de la conscience, résidu de la réduction phénoménologique. Le savoir absolu de La Chute signe la fin du procès de subjectivation parce que désormais la temporalisation ne se produit plus. Mais il y a une autre voix venant de L’Étranger et se réalisant au-dessus du discours du narrateur de La Chute. Et cette voix ne parle pas de l’être-pour-la-mort de l’angoisse en face du néant; mais de l’être-pour-la-mort-de-l’autre enseignant la souffrance du sujet en face de la disparition d’autrui du parcours de compréhension. En fait, c’était l’être-pour-la-mort-de-l’autre qui résonnait derrière l’angoisse de la propre mort de l’écrivain. La souffrance pour la mort de l’autre était l’impératif exigeant hier le dédoublement du sujet de l’écriture produisant le récit de L’Étranger; mais, à ce moment-lá, cet impératif était suffoqué par le discours de la conscience qui était incapable d’appréhender le visage de l’autre homme qui est mort dans L’Étranger, mais sur lequel reposait pourtant l’affection du moi profond de l’écriture antérieure. Le récit de la maturité d’Albert Camus vient précisément révéler l’absence de l’affection du moi pour la mort de l’autre sur laquelle se fondait cependant la subjectivation de l’écriture de L’Étranger, et qui s’inscrit une autre fois dans La Chute. / O Estrangeiro de Albert Camus prescreve a temporalidade do sujeito da escritura através as três categorias do texto literário: herói, narrador, escritor. A temporalidade é o produto de uma redução fenomenológica que permite o desdobramento do sujeito em três níveis de compreensão. Cada categoria do discurso formaliza uma totalidade constituindo um círculo hermenêutico do percurso de compreensão de um sujeito singular. O herói representa o passado. O narrador marca o presente da narração. O escritor prescreve a êxtase diante do futuro revelando o vazio da morte. O escritor de O Estrangeiro representa a angústia do ser-para-a-morte no sentido heideggeriano. A Queda formaliza a interpretação de O Estrangeiro, desenvolvendo a temporalidade do sujeito da escritura. O texto atual retoma o horizonte revelado pelo escritor de O Estrangeiro, dando atualidade aos dados inatuais explicitados no texto anterior. A Queda realiza a analise constituinte dando positividade à negatividade revelada pela redução. O ser-para-a-morte de O Estrangeiro se formaliza no livro de maturidade do autor; no entanto, em A Queda, o ser-para-a-morte não significa mais a abertura do horizonte do futuro. Pois, no livro atual, o ser-para-a-morte se realiza como saber absoluto se constituindo na imanência da consciência, resíduo da redução fenomenológica. O saber absoluto de A Queda prescreve o fim do processo de subjetivação porque a temporalização não se processa mais pela escritura. Mas de O Estrangeiro vem uma outra voz que se inscreve sob o discurso do narrador de A Queda. E essa outra voz não fala do ser-para-a-morte da angústia diante do vazio da morte, mas do ser-para-a-morte-do-outro que ressoava por detrás da morte própria do escritor do texto anterior. De fato, o sofrimento pela morte do outro homem era o imperativo exigindo o desdobramento do sujeito da escrita produzindo O Estrangeiro, mas esse imperativo estava sufocado pelo discurso da consciência que era incapaz de apreender o rosto do outro homem que morreu no livro anterior: o árabe. O livro de maturidade de Albert Camus vem justamente revelar a ausência da afecção do eu pela morte do outro; morte que fundamentava, no entanto, a subjetivação da escrita de O Estrangeiro; e que se inscreve novamente em A Queda.
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