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Prevalência do aleitamento materno e ações de promoção, proteção e apoio à amamentação na atenção primária à saúde : estudo com equipes de saúde da família

Mota, Sérgia Cristina Haddad 26 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:48:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5053.pdf: 1243459 bytes, checksum: ba455e04b8af379a6b202e10c462289f (MD5) Previous issue date: 2013-02-26 / Breastfeeding (AM), basic to the health, quality of life and survival of children in the first year of life, proved to be an effective and economical way for reducing morbidity and mortality. Primary Health Care (APS) is an important strategy for promotion and support of breastfeeding. The early cessation of breastfeeding (AME) continues being important public health problem. Evaluation of indicators of prevalence of breastfeeding in different locations is essential for proposing policies and implementation of promotion, protection and support of AM focused on the found situations. This study aimed to analyze the needs of actions to promote, protect and support the PM in APS, the perspective of the staff of USF, in the city of Araraquara, SP, from prevalence in children under six months in 2009, according to the AM indicators, a descriptive analytical approach defined by the World Health Organization, a quantitative and qualitative study. In the first step, quantitative, a secondary data about the prevalence of breastfeeding in children under six months old, rose, using the database Amamunic, 2009, for each USF in this city, transmitted to the researcher, via Internet, by the General Coordination Breastfeeding and Municipalities Project, Institute of Health State Health Secretariat of São Paulo-SP. The sample consisted of 1882 children less than one year old, of which 886 had six months. It was calculated with the Statistical Package for Social Sciences (SPSS), with the prevalence in each AME of each USF, by municipality. Two teams of USF with higher indicators of prevalence in AME and two groups with the smaller of these indicators were selected to participate in the second stage (qualitative). The purpose of the focus groups was to analyze the needs of actions to promote, protect and support the PM in APS, in view of USF teams. The results were validated by statistical significance, or t- from student, for comparison of frequency and the Qui-square test for comparison of frequency distribution. In the quantitative phase was identified that 30% of children were exclusively breastfed, which is a wide variation between the prevalence of AME among USF and some factors determinants of AME in the municipality. In the qualitative showed up four thematic units: the justifications for the profile of the prevalence of breastfeeding, the determinants of AM situation, the role of the ESF in promoting, protecting and supporting breastfeeding and proposals for the promotion, protection and support of AM in family health. Regarding the determinants of AM showed the relevance of municipality's child-birth institutions and some aspects as difficulties to maternal breastfeeding. The facilities and the difficulties to its practice related to process of work s development on USF were reported in the teams´ work. The following proposals were mentioned: the need for public policies to stimulate AM continuously, changes in the labor process in his USF, incorporating the family shares with women in AM. It is expected that these results may support health managers in planning and adoption of new actions of promotion, protection and support for breastfeeding in this municipality. / O aleitamento materno (AM), fundamental à saúde, à qualidade de vida e à sobrevivência da criança no primeiro ano de vida, revela-se eficaz e econômico para a redução da morbidade e mortalidade infantil. A Atenção Primária à Saúde (APS) é importante estratégia para promoção e apoio do AM. A interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo (AME) prossegue sendo um dos mais importantes problemas de saúde pública. A avaliação dos indicadores de prevalência do AM nas diferentes localidades é fundamental para a proposição de políticas públicas e implementação de ações de promoção, proteção e apoio ao AM voltada às situações encontradas. Objetivou-se analisar as necessidades de ações para promoção, proteção e apoio ao AM na APS, na perspectiva das equipes das Unidades de Saúde da Família (USF) do município de Araraquara-SP, a partir da prevalência, em menores de seis meses, no ano de 2009, segundo os indicadores de AM, definidos pela Organização Mundial da Saúde. Estudo descritivo analítico de abordagem quanti-qualitativa. Na primeira etapa, quantitativa, levantou-se os dados secundários referentes à prevalência do AM em menores de seis meses utilizando-se o banco de dados do Amamunic, de 2009, desse município, transmitidos para a pesquisadora, on line, pela Coordenação Geral do Projeto Amamunic, do Instituto de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. A amostra foi de 1.882 crianças menores de um ano, das quais 886 tinham seis meses. Calculou-se, pelo programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), as prevalências em AME de cada USF do município. Selecionou-se duas equipes de USF com maiores indicadores de prevalência em AME e duas com menores para participarem dos grupos focais da segunda etapa (qualitativa). O objetivo dos grupos focais foi analisar a necessidade de ações para promoção, proteção e apoio ao AM na APS, na perspectiva das equipes de USF. Validaram-se estatisticamente os resultados pelo teste de significância t de Student para comparação de frequência e pelo Qui-quadrado para comparação de distribuição de frequência. Na etapa quantitativa identificou-se que 30% das crianças estavam em AME, grande variação entre as prevalências de AME entre as USF e alguns determinantes do AME, no município. Na etapa qualitativa evidenciaram-se quatro unidades temáticas: as justificativas para o perfil da prevalência do AM, os determinantes da situação do AM, a atuação da USF na promoção, proteção e apoio ao AM e as propostas para promoção, proteção e apoio ao AM na saúde da família. Em relação aos determinantes do AM, apontou-se a relevância das instituições de parto do município e alguns aspectos maternos como dificultadores para o AM. Na atuação das equipes, estas referiram aspectos facilitadores e dificultadores à sua prática relacionados ao desenvolvimento do processo de trabalho na USF. Como propostas, referiram-se à necessidade de politicas públicas de incentivo ao AM de forma contínua, às mudanças no processo de trabalho na USF, incorporação de familiares nas ações com mulheres em AM. Espera-se que tais resultados possam subsidiar gestores da saúde no planejamento e adoção de novas ações de promoção, proteção e apoio ao AM nesse município.
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Avalia??o do ganho de peso de beb?s prematuros em rela??o ao leite materno cru e leite pasteurizado

Silva, Rhuama Karenina Costa e 17 December 2014 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-03-03T19:37:38Z No. of bitstreams: 1 RhuamaKareninaCostaESilva_DISSERT.pdf: 1330365 bytes, checksum: ff45fe839b00ef7436301fb1b06a2353 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-03-07T19:51:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RhuamaKareninaCostaESilva_DISSERT.pdf: 1330365 bytes, checksum: ff45fe839b00ef7436301fb1b06a2353 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-07T19:51:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RhuamaKareninaCostaESilva_DISSERT.pdf: 1330365 bytes, checksum: ff45fe839b00ef7436301fb1b06a2353 (MD5) Previous issue date: 2014-12-17 / Este estudo objetivou avaliar o ganho de peso ponderal de rec?m-nascidos prematuros de acordo com a predomin?ncia do tipo de leite materno ofertado em suas dietas di?rias. Trata-se de uma pesquisa do tipo quantitativa, descritiva e observacional. Realizada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Alojamento Conjunto da Maternidade Escola Janu?rio Cicco (MEJC), unidade de refer?ncia para gravidez e nascimento de risco no Rio Grande do Norte. Foram envolvidos rec?mnascidos prematuros que atenderam aos seguintes crit?rios de inclus?o: idade gestacional entre 26 a 37 semanas, internados inicialmente na UTIN, com dieta oral, por gavagem, copo e/ou suc??o. Foram exclu?dos do estudo prematuros com dieta zero maior do que sete dias ou complica??es que interferissem na avalia??o do ganho de peso. A amostra foi selecionada por conveni?ncia e constou de todos os rec?m-nascidos hospitalizados na UTIN no per?odo de maio a junho de 2014, com seguimento at? a alta hospitalar, finalizado em agosto de 2014, e que atenderam aos crit?rios de inclus?o do estudo. Foram admitidos 60 rec?m-nascidos prematuros no per?odo correspondente ? coleta de dados e, destes, 39 compuseram a amostra. O projeto foi aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisa da UFRN, sob CAAE n? 0699.0.000.294-11. Os dados foram analisados por meio de estat?stica descritiva e inferencial. Os resultados indicaram que os envolvidos no estudo nasceram de m?es com m?dia de idade de 25,36 anos, 21 delas com menos de nove anos de estudo (53,8 %), e 24 possu?am renda familiar menor que um sal?rio m?nimo (61,5 %). Predominou o sexo feminino, com 20 (51,3 %), parto ces?rea em 25 (64,1 %), prematuridade moderada em 29 (74,4 %), mais de 1.500 g ao nascer em 22 (56,4 %). A m?dia de peso ao nascer foi de 1.608,49 g. O total de dietas foi 9.994, e m?dia de 256 por rec?m-nascido, no per?odo de 32,12 dias de hospitaliza??o. O predom?nio de oferta das dietas (50,34 %) foi do Banco de Leite Humano, no entanto 56,4 % dos rec?m-nascidos receberam dieta com maior quantidade de leite materno ordenhado. Detectou-se que 38,5 % dos neonatos receberam, em algum momento, leite artificial. A m?dia de ganho de peso di?rio de todos os rec?m-nascidos foi de 2,59 g, e 35 % tiveram uma m?dia acima de 10 g/dia. Do grupo de neonatos (n = 25) que apresentaram ganho de peso apenas nove (36,0 %) receberam predominantemente Leite Materno Ordenhado de suas pr?prias m?es. Conclui-se que a maioria dos rec?m-nascidos apresentou ganho de peso com predom?nio de dietas fornecidas pelo Banco de Leite Humano, mostrando a necessidade de um maior incentivo ao aleitamento materno exclusivo. / This study aims to evaluate the weight gain of premature newborns fed with breast milk from their mothers' from those that are fed with breast milk from the milk bank. The research is the quantitative, descriptive and observational kind. It was conducted in the Neonatal Intensive Care Unit and Housing from the Maternity Hospital Escola Janu?rio Cicco (MEJC), that is a reference for high risk pregnancy and birth in Rio Grande do Norte. The premature newborns included were following these parameters: gestational age from 26 to 37 weeks, initially hospitalized at UTIN, with oral diet, by means by gavage, cup and/or suction. Studies with premature newborns with a zero diet longer than seven days or complications that interfered in the evaluation of weight gain were excluded from this study. The sample was selected for convenience and had data of all newborns hospitalized at UTIN from the May to June of 2014 time period, followed to their discharge, ended by August of 2014 and had the inclusion parameters of the study. From the period of the data collection, 60 premature newborns entered the maternity and 39 of those were the sample of research. The project was approved by the Research Ethics Committee from UFRN, under CAAE n? 0699.0.000.294-11. The data was analyzed by means of descriptive and deduced statistics. The results indicated that the involved in the study, were born from mother with average age of 25,36 years, with less than nine years education 21 (53,8%), had the family income less than a minimum wage 24 (61,5%). Among the newborn, the female gender predominated 20 (51,3%), had cesarean delivery 25 (64,1%), had moderate prematurity 29 (74,5%), more of 1.500g 22 (556,4%). The birth weight average was 1.608,49g. The total of diets were 9.994, and an average of 256 for each newborn, in a 32,12 days of hospitalization time period. Most of the diet supplies were from the breast milk bank (50,34%), however 56,4% of the newborns had most of the diet from their mothers' milked breast milk. It was detected that 38,5% of the newborns had, in some given moment, artificial milk. The daily weight gain average of all newborns was 2,59g, but 35% of them had an average above 10g per day. From the newborn's group (n=25) that had medium weight gain, only 9 of them (36,0%) received mainly their own mothers' milked breast milk. It's been conclusive that most of the premature newborns gained weight predominantly from diets from the breast milk of the Milk Bank, showing the need of a bigger incentive to exclusive breast feeding.
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Série histórica da duração do aleitamento materno e fatores associados entre as décadas de 1960 a 2000: Estudo Pró-Saúde. / Time series of the duration of breastfeeding and factors associated between the decades from 1960 to 2000: Pró-Saúde Study.

Danielle Soares de Oliveira 24 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / No Brasil, informações sobre a prática e duração do aleitamento materno anteriores ao ano de 1986 é pouco conhecida pela falta de estudos realizados nesta época. O objetivo desta Dissertação foi descrever uma série histórica de duração mediana do aleitamento materno entre as décadas de 1960 e 2000, identificando os fatores associados ao risco de interrupção do aleitamento materno em cada década. Foram utilizados os dados do Estudo Pró-Saúde (EPS), investigação epidemiológica longitudinal iniciada em 1999 com uma população de trabalhadores técnico-administrativos de uma universidade localizada no Estado do Rio de Janeiro. As informações de duração do aleitamento materno relativas ao primeiro filho foram coletadas em duas fases do EPS: fase 1 (1999, n = 4030), e fase 4 (2011-2012, n = 2933). As mulheres que participaram da fase 4 e que já haviam participado da fase 1 foram consideradas somente uma vez. Assim, o total de participantes deste estudo foi de 2160 mulheres, das quais 1747 tiveram pelo menos um filho, sendo que 1727 relataram ter amamentado e destas, 1539 informaram a duração do aleitamento materno do primeiro filho. A análise da duração da amamentação foi realizada utilizando procedimentos de análise de sobrevivência e o efeito das co-variáveis sobre o tempo de aleitamento foi avaliado por meio do modelo de regressão de Cox. O nível de significância testado foi de 5% e para a análise estatística o software utilizado foi o programa Stata 12.0. Os resultados da dissertação são apresentados no artigo intitulado Série histórica da duração do aleitamento materno entre as décadas de 1960 a 2000, Estudo Pró-Saúde. Foi constatado que a duração mediana do aleitamento materno foi menor na década de 1970 e maior na década de 1980 em diante (6, 5, 6, 8 e 12 meses no decorrer das décadas de 1960 a 2000 respectivamente). Na década de 1970 os fatores estatisticamente associados a menor duração do aleitamento materno foram a idade materna (risco mais elevado entre mães mais velhas), e renda familiar (risco mais elevado entre famílias com maior renda). Já, na década de 2000, as mulheres com renda familiar intermediária amamentaram por mais tempo. As mulheres que se declararam da cor preta amamentaram por mais tempo quando comparadas às de cor branca nas décadas de 1960 e 1970, e quando comparadas às de cor branca e parda na década de 1980. Concluiu-se que a duração mediana do aleitamento materno diminuiu na década de 1970, aumentando nas décadas seguintes, o que coincide com a adoção de políticas, normas e práticas em favor da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno a partir da década de 1980. / In Brazil, information about the practice and duration of breastfeeding before the year 1986 is little known by the lack of studies at that time. The purpose of this dissertation was to describe a historical series of median duration of breastfeeding between the 1960s and 2000, while identifying factors associated with the risk of interrupting breastfeeding in each decade. Information of the Pró-Saúde Study (EPS) Longitudinal epidemiological investigation started in 1999 with a population of technical and administrative employees from a university in the state of Rio de Janeiro was used. The information about the duration of breastfeeding regarding the first child were collected in two phases of the EPS: Phase 1 (1999, n = 4030), and phase 4 (2011-2012, n = 2933). Women who participated in the Phase 4 and had already participated in Phase 1 were considered only once. The total number of participants of this study was 2160 women, of whom 1747 had at least one child, and in 1727 reported having breastfed and these, 1539 informed the duration of breastfeeding the first child. Breastfeeding duration was analyzed using survival analysis procedures and the effect of covariates on the breastfeeding duration was assessed by Cox regression model. The tested significance level was 5% and for the analysis statistical was used the Stata 12.0 software. The dissertation results are presented in the article entitled "Historical series of duration of breastfeeding between the decades from 1960 to 2000, Pró-Saúde Study". It was found that the median duration of breastfeeding was lower in the 1970s and increased in the 1980s onwards (6, 5, 6, 8 and 12 months over the decades from 1960 to 2000 respectively). In the 1970s the factors statistically associated with shorter duration of breastfeeding were maternal age (higher risk among older mothers), and family income (higher risk among families with higher income). In the 2000s, women with intermediate family income breastfed for longer. Women who reported themselves as black people breastfed for longer when compared to white women in the 1960s and 1970s, and when compared to white and brown color in the 1980s. The conclusion is that the median duration of breastfeeding had decreased in the 1970s, but increasing in the following decades, which coinciding with the adoption of policies, standards and practices for the promotion, protection and support of breastfeeding from the 1980s.
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Mães adolescentes: estudo das vivências de amamentação dos seus filhos / Teenage mothers: study of their sons breastfeeding experiences

Silvina Beatriz Durhand 16 August 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / No presente trabalho analisamos a amamentação desde a óptica de um grupo de mães-nutrizes adolescentes de baixa renda, residentes no Estado do Rio de Janeiro. Objetivamos compreender como as mulheres estudadas vivenciavam o processo de amamentação de seus filhos e identificar os fatores que contribuíam para a construção de tais vivências. Partimos do pressuposto de que as mães adolescentes vivenciavam o ser nutriz como uma ação cotidiana que se consolidava ou se desfazia em função de fatores da ordem da natureza e/ou da cultura que permeavam essa prática. Constitui-se de uma pesquisa qualitativa. Participaram 12 mães adolescentes, entre 15 e 19 anos de idade, que estavam amamentando seus filhos durante o primeiro trimestre pós-parto. Os depoimentos das entrevistadas foram analisados com base na técnica de análise de conteúdo, modalidade temática e interpretados à luz do referencial teórico da Pesquisa Qualitativa em Saúde. Para estas mulheres, a essência da prática do aleitamento materno se constrói ao redor de sua preocupação em relação ao sucesso/insucesso da amamentação e do exercício de deveres inerentes ao ser mãe adolescente. Expressam sua preocupação em produzir leite em quantidade e qualidade suficiente, ter mamas aptas para amamentar e conseguir que o bebê mamasse efetivamente. Assim mesmo, manifestam sentir o dever de ser responsáveis e amamentar, vencer o cansaço e a dor, pensar no bem-estar do filho e aceitar as mudanças que a maternidade e a amamentação imprimiram nos seus corpos. Reafirmam o conceito de amamentação como prática histórico-social aprendida. Grande ênfase é dada ao papel do profissional de saúde e do meio social como mediadores da aprendizagem e rede de suporte à amamentação. A partir dos resultados deste estudo sugerimos a necessidade de refletir sobre nossa função assistencial na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno neste grupo etário. / Along the present study we analyze breastfeeding from the point of view of a group of low income teenage breastfeeding mothers, living in Rio de Janeiro State, Brazil. Our aim was to understand how these women experienced breastfeeding and to identify factors that contributed in the construction of such experiences. We assumed that teenage mothers felt their role as breast-feeders as an everyday activity, where persistence or preclusion depend on factors established both by culture and Nature. This qualitative research was carried out on a group of 12 teenage mothers, between 15 and 19 years old, that were breastfeeding during the first three months after delivered. The interviews were analyzed based on content analysis technique, thematic nodes and interpreted following Qualitative Health Research Theory. For these women, the essence of breastfeeding practice is built around their concerns regarding successful/failure breastfeeding and their tasks perceived as teenage mothers. They express their worries in terms of being able to produce both qualitative and quantitatively enough milk, having breasts able of breastfeed and being capable to establish an effective latch-on. In addition, they show concerns of being responsible and breastfeed even when tired or harmed, always thinking about their sons well-being and accepting the changes on their bodies perceived due to motherhood and breastfeeding. Teenage women reassure breastfeeding as a socio-historical practice. The health care provider and the teenagers significant others were emphasized as breastfeeding counsellors and main breastfeeding support network. The outcome of this study raises some question regarding our role as breastfeeding promoters for teenage mothers.
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Incidência de iniciação ao aleitamento materno e fatores associados em coorte de mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional

Reinheimer, Shaline Modena January 2017 (has links)
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma condição cada vez mais frequente na população, uma vez que os novos critérios adotados consideram menores valores de glicemia para diagnóstico e cada vez mais mulheres iniciam a gestação com excesso de peso, fator de risco para DMG. Cerca de 50% das mulheres que tiveram DMG irão desenvolver diabetes mellitus tipo 2 (DM2) entre 5 e 10 anos após o parto. Uma das intervenções utilizada para prevenção do DM2 é o aleitamento materno (AM). Entretanto, são escassas as informações sobre AM em mulheres que tiveram DMG. Sendo assim, o objetivo deste estudo é avaliar o aleitamento materno em mulheres que tiveram diabetes gestacional e os fatores associados à não iniciação. Trata-se de um estudo de coorte, com dados da linha de base e seguimento de um estudo maior, LINDA-Brasil, realizado nas cidades de Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) e Fortaleza (CE), de março de 2013 a dezembro de 2016. Gestantes com DMG foram arroladas em serviços de pré-natal de alto risco. Foram coletados dados demográficos, sócio-econômicos, de estilo de vida e contato. O seguimento foi realizado por ligações telefônicas e foram coletadas informações do parto, dados do recém-nascido e amamentação. Essas ligações foram realizadas um mês após o recrutamento e dois meses após o parto. A descrição dos dados foi apresentada através de frequências relativas e absolutas ou média e desvio padrão. Análise de Regressão de Poisson foi utilizada para estimar o risco relativo de não ter iniciado aleitamento materno. Todas as participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Foram incluídas 2523 mulheres. A média de idade foi 31,3 (±6,3) anos, sendo a maioria branca (49,5%), com ensino médio completo (38,3%) e renda entre 1 e 2 salários mínimos (39,9%). Não ter amamentado o último bebê (RR = 3,82; IC95%: 1,86 – 7,84), fumo durante a gestação (RR = 2,09; IC95%: 1,17 – 3,75), bebê com problemas ao nascer (RR = 3,11; IC95%: 1,90 – 5,12), prematuridade (RR = 1,60; IC95%: 1,09 – 2,57), consumo de bebidas adoçadas (RR = 1,10; IC95%: 1,02 – 1,19) e não ter intenção de amamentar o bebê (RR = 4,75; IC95%: 1,92 – 11,72) foram relacionadas à não iniciação ao aleitamento materno. Experiências anteriores, problemas com o bebê e comportamento materno, como fumo na gestação, consumo de bebidas adoçadas e não ter intenção de amamentar são fatores associados à não iniciação ao aleitamento materno em mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is an increasingly frequent condition in the population, since the new criteria adopted consider lower values of glycemia for diagnosis, and more and more women are starting gestation with excess weight, a risk factor for GDM. About 50% of women who have GDM will develop type 2 diabetes mellitus (DM2) between 5 and 10 years after giving birth. One of the interventions used to prevent DM2 is breastfeeding. However, there is little information on AM in women who have GDM. Therefore, the objective of this study is to evaluate breastfeeding in women who had gestational diabetes and factors associated with non-initiation. This is a cohort study, with baseline data and follow-up of a larger study, LINDA-Brasil, conducted in the cities of Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) and Fortaleza (CE), March 2013 To December 2016. Pregnant women with DMG were enrolled in high-risk prenatal services. Demographic, socio-economic, lifestyle and contact data were collected. Follow-up was performed by telephone calls and information was collected on birth, newborn data and breastfeeding. These calls were made one month after enrollment and 2 months after delivery. The data description was presented through relative and absolute frequencies or mean and standard deviation. Poisson regression analysis was used to estimate the relative risk of not having started breastfeeding. All participants signed a free and informed consent form. A total of 2523 women were included. The mean age was 31.3 (± 6.3) years, the majority of whom were white (49.5%), with a high school education (38.3%) and income between 1 and 2 minimum wages (39.9% ). Not having breastfed the last baby (RR = 3.82, 95% CI: 1.86 - 7.84), smoking during pregnancy (RR = 2.09, 95% CI: 1.17 - 3.75), baby with (RR = 3.11, 95% CI: 1.90 - 5.12), prematurity (RR = 1.60, 95% CI: 1.09 - 2.57), consumption of sweetened beverages (RR = 1 , 10; 95% CI: 1.02 - 1.19) and did not intend to breastfeed the baby (RR = 4.75, 95% CI: 1.92 - 11.72) were related to non - initiation to breastfeeding. Previous experiences, problems with the baby and maternal behavior, such as smoking during pregnancy, consumption of sweetened beverages and no intention to breastfeed are factors associated with not initiating breastfeeding in women who have had gestational diabetes mellitus.
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Aspectos relacionados com aleitamento natural de criancas de zero a nove meses que frequentam um posto de assistencia medica em Porto Alegre

Hentschel, Flavia Beatriz Lange January 1979 (has links)
Este trabalho apresenta o estudo de fatores relacionados com a interrupção do aleitamento natural de crianças na idade de zero a nove meses. Propôs-se verificar se existe uma relação significativa entre esta interrupção e fatores tais como: idade da mãe, paridade, causas da interrupção , métodos anticoncepcionais e atividade ocupacional da mãe. A metodologia adotada consistiu na aplicação de um formulário de entrevistas em 500 mães, cujos filhos estivessem enquadrados na faixa etária sob enfoque e que não fossem mais alimentados com leite materno. No que se refere ã idade da mãe, conseguiu - se apurar que as mães da faixa etária entre 20 e 28 anos foram as que mais se evidenciaram em relação ao não aleitamento ou sua interrupção . Verifica-se ainda que as prim1paras (59,0%) são as responsáveis pelo elevado 1ndice do não aleitamento ou de sua interrupção. As três principais causas alegadas pelas mães para justificar o não aleitamento ou sua interrupção foram: "criança recebeu mamadeira e rejeitou leite materno" ( 16,8%), "leite escasso" (16,0%) e "secou o leite" (15,6%). A pílula anticoncepcional é o método mais usado pelas mães (63,4%) e 27,0% não utilizam método algum . A atividade ocupacional fora do lar i mencionada por 20,0% enquanto que 79,8% não se ausentam para trabalhar. Observa-se ainda, principalmente, que são significativas as causas que levam as mães a não amamentarem seus filhos ou a praticarem o desmame precoce. / This work presents a study of factors re1ated to the weaning of children from birth to nine months o1d. Its purpose was to find a significant re1ationship between the weaning and other factors such as: the mother's age, parity, reasons for the weaning, contraceptive methods and mother's profession. The adopted methodo1ogy consisted of an interview answered by 500 mothers whose chi 1dren were in that age and who were not breastfed anymore. As far as the mother's age is concerned, those ones ranging from 20 to 28 years old were either for the weaning or for not nursing their children at all. It was a1so found that the primiparas (59,0%) were resContraceptive pill is the most common method used by mothers (63,4%). 27,0% do not use any method. 20,2% ment i on the i r professions while 79,8 % do not go out to work.ponsib1e for the high rate of weaning and not nursing mothers. The three main reasons for the mothers not to nurse or to stop breastfeeding were: "the infant was bottlefed and refused mather's milk" (16,8%), "insufficient milk" (16,0 %) and "milk has dried" (15,6%). An important result of this study was constatation of the meaningful of the causes why mothers breastfeed their child ren or wean them at an early date.
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Efeito de intervenção educativa pró- aleitamento materno e alimentação complementar saudável junto a mães adolescentes e avós maternas sobre a qualidade da alimentação no primeiro ano de vida

Nunes, Leandro Meirelles January 2016 (has links)
Apesar da importância da alimentação saudável, já nos primeiros anos de vida, tem-se observado durante a infância baixo consumo de dieta saudável diversificada, e consumo elevado de alimentos processados, ricos em gordura, sal e açúcar. Entre os determinantes que influenciam os hábitos alimentares das crianças incluem-se a idade materna e a coabitação com as avós maternas. Por isso, o presente estudo teve como objetivo principal avaliar o efeito de intervenção para a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável, junto a mães adolescentes e avós maternas, realizada nos primeiros 4 meses de vida da criança, sobre o cumprimento dos Dez Passos para uma Alimentação Saudável para Crianças Menores de 2 Anos, recomendados pelo Ministério da Saúde, no primeiro ano de vida; e como objetivo secundário avaliar a influência da duração do aleitamento materno exclusivo sobre a qualidade da alimentação da criança aos 12 meses de vida. Para isso, foi realizado ensaio clínico randomizado com 320 mães adolescentes e seus filhos, mais 169 avós maternas quando em coabitação, recrutados na maternidade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e randomicamente alocados para o grupo intervenção ou controle. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em aleitamento materno e alimentação complementar saudável, a primeira na maternidade e as demais no domicílio, aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias de vida da criança, por uma equipe composta por um pediatra, duas enfermeiras e uma nutricionista. Em todas as sessões abordou-se a importância da amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e, na última, aos 120 dias, a ênfase foi na alimentação complementar saudável a ser introduzida na idade de 6 meses, com distribuição de livreto com conteúdo baseado nos Dez Passos para a Alimentação Saudável para Crianças Menores de 2 anos. As informações relativas à alimentação da criança foram obtidas mensalmente nos primeiros 6 meses de idade e, depois, a cada 2 meses até a criança completar 12 meses, mediante registro de frequência alimentar semanal, por entrevistadores cegos aos grupos aos quais as mães pertenciam. Para avaliar o cumprimento dos Dez Passos elaborou-se um sistema de escore que pontuou o cumprimento de cada passo: os passos cumpridos integralmente receberam dois pontos, os parcialmente cumpridos um ponto, e os não cumpridos não pontuaram (zero pontos). Considerou-se dieta saudável diversificada o consumo de frutas/hortaliças, carnes, feijões e cereais/tubérculos pelo menos 4 vezes na semana, além de baixo consumo (no máximo 1 vez por semana) de alimentos ricos em gordura, sal e açucares. O teste t de Student foi utilizado para comparar as médias dos escores dos grupos controle e intervenção, e o modelo de regressão multivariada de Poisson com estimação robusta foi utilizado para estimar o efeito da intervenção sobre o cumprimento dos passos. Para medir a associação entre duração do aleitamento materno exclusivo e a qualidade da alimentação da criança aos 12 meses, utilizou-se o modelo de regressão multivariada de Poisson com estimação robusta, adotando-se como ponto de corte a mediana do escore de toda a população estudada. A média dos escores obtidos no grupo intervenção foi maior que no grupo controle (12,4 ± 2,5 versus 10,5 ± 2,3, respectivamente; p = 0,00), sendo que a intervenção dobrou a chance de o escore ser maior ou igual à mediana (RR = 1,93; IC95% 1,44-2,58), e não houve influência da coabitação com a avó materna. Além disso, a intervenção aumentou em mais de 10 pontos percentuais o cumprimento de 6 dos 10 passos (passos 2 a 7), relativos à época de introdução, frequência, consistência e variedade dos alimentos complementares, além da flexibilidade de quem alimenta a criança quanto a horários e atitude frente à recusa dos alimentos. No entanto, a intervenção não afetou um dos passos mais importantes, a saber, o passo 8, que recomenda evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas. Houve associação entre duração da amamentação exclusiva e dieta diversificada saudável. A probabilidade de a criança consumir dieta mais saudável aos 12 meses de idade aumentou em 28% para cada mês de aleitamento materno exclusivo (RR 1,28; IC 95% 1,19 -1,38). / Despite the importance of healthy eating already in the early years of life, a pattern of low intake of healthy diverse diet and high consumption of processed foods and foods rich in fat, salt, and sugar has been observed during childhood. Maternal age and cohabitation with maternal grandmother are known to be among the factors that influence the dietary habits of children. Therefore, the objective of the present study was to assess the effect of an intervention designed to promote breastfeeding and healthy complementary feeding, directed at adolescent mothers and maternal grandmothers, and performed during the first 4 months of life, on compliance, during the first year of life, with the Ten Steps to Healthy Feeding for Children under Two Years, recommended by the Brazilian Ministry of Health. A secondary objective was to assess the influence of exclusive breastfeeding duration on the quality of the infant's diet at 12 months. In order to do that, a randomized clinical trial was conducted involving 320 adolescent mothers and their infants, plus 169 maternal grandmothers when cohabiting. Participants were recruited at the maternity ward of Hospital de Clínicas de Porto Alegre and randomly assigned to either the intervention or the control group. The intervention consisted of six counseling sessions on breastfeeding and healthy complementary feeding, the first one held at the maternity ward and the others at the mothers’ homes at 7, 15, 30, 60, and 120 days of life, by a team comprising a pediatrician, two nurses, and a nutritionist. All sessions addressed the importance of exclusive breastfeeding in the first 6 months of life; the last session, at 120 days, emphasized healthy complementary feeding, to be introduced as of 6 months of life. A booklet based on the Ten Steps was given to each mother at this session. Infant feeding information was collected monthly over the first 6 months of life and then every 2 months until 12 months, by recording weekly frequency of consumption of different foods. Interviewers were blind to group allocation. Compliance with the Ten Steps was assessed using a scoring system as follows: full compliance with a step received 2 points per step; partial compliance received 1 point; and noncompliance received 0 points (no score). Healthy diverse diet was defined as the intake of fruit/vegetables, meat, beans, and cereals/tubers at least 4 times weekly, and a low intake (maximum once weekly) of foods rich in fat, salt, and sugar. Student's t test was used to compare mean scores obtained in the intervention and control groups, and Poisson's multivariate regression model with robust estimation was used to estimate the effect of the intervention on compliance with the Ten Steps. The association between exclusive breastfeeding duration and quality of the infant's diet at 12 months was also assessed using Poisson's multivariate regression model with robust estimation, using the median score obtained in the whole sample as cut-off point. Mean scores obtained in the intervention group were higher than those obtained in the control group (12.4 ± 2.5 versus 10.5 ± 2.3, respectively; p = 0.00), and the intervention doubled the chance of the score being greater than or equal to the median (RR = 1.93; 95%CI 1.44-2.58). No influence of cohabitation with maternal grandmother was detected. The intervention increased compliance, by over 10 percentage points, with six of the Ten Steps (Steps 2 to 7), related to the time of introduction, frequency, consistency and variety of complementary foods, in addition to caretaker flexibility with regard to feeding times and attitude towards food refusal. Nevertheless, the intervention did not affect one of the most important steps, namely, Step 8, which recommends avoiding the intake of sugar, coffee, canned foods, fried foods, candies, processed snacks and other unhealthy foods. There was an association between exclusive breastfeeding duration and healthy diverse diet. The likelihood of the infant being on a healthy diet at 12 months of age increased by 28% for each additional month of exclusive breastfeeding (RR = 1.28; 95%CI 1.19-1.38).
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Relação entre a probabilidade de depressão pós-parto com o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos

Copês, Fabiana Silveira January 2016 (has links)
Objetivou-se nesse estudo relacionar a probabilidade de desenvolvimento de depressão pós-parto e o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos. Trata-se de um estudo observacional longitudinal composto por 229 pares mães-bebês selecionadas em dois hospitais públicos em Porto Alegre/RS, do nascimento até os 6 meses de vida da criança. As mães foram recrutadas e entrevistadas pessoalmente nos hospitais até 48h após o parto. As entrevistas com 7, 15, 90 dias foram realizadas no domicílio e as entrevistas com 30 e 180 dias no hospital. Para testar as associações entre o desfecho e as variáveis, teste qui-quadrado, correlação de Pearson e análise de Variância ou Kruskal-Wallis foram realizados. Para as análises multivariadas, modelos de regressões e matrizes de covariâncias foram feitas. No presente estudo, observou-se que a idade da mãe >20 anos é um fator importante para o desmame precoce e mostrou-se associado de forma significativa, com o desfecho, aos 4 meses de vida da criança: risco relativo =0,680; intervalo de confiança de 95%=[0,457-1,010] e p=0,05. Ao longo do seguimento, nos 6 meses da criança, esta variável não se manteve significativa: risco relativo=0,73; intervalo de confiança de 95%=[0,516-1,048] e p=0,08. O tempo médio de aleitamento materno foi de 158 dias. Observou-se que a probabilidade de depressão foi de 18,3%, 16,3% e 9,1% no 1º, 3º e 6º mês respectivamente. Observou-se que a situação conjugal (p=0,024), gestação planejada (p=0,002), gravidez anterior (p=0,02) e escolaridade da mãe e do pai (p=0,009 e 0,04) tem relação com a probabilidade de depressão pós-parto. Analisando os achados deste estudo verificou-se que não existe associação entre depressão pós-parto e o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos. A probabilidade de depressão não está relacionada com o tempo de aleitamento materno. A depressão pode ser associada com fatores sociais, independentes do aleitamento materno. Idade das mães maior que 20 anos está relacionada com a não manutenção da amamentação nos primeiros meses de vida da criança. / This study aimed to correlate the probability of postpartum depression development and maternal breastfeeding duration intrauterine in different environments. It is an observational and longitudinal study, consisting of 229 mother-child pairs selected in two public hospital in Porto Alegre/RS, from birth to 6 months of child’s life. Mothers were recruited and interviewed personally within 48 hours in hospitals after delivery. Interviews with 7, 15, 90 days were carried out at home and interviews with 30 and 180 days at the hospital. For assessing associations between the outcome and the explanatory variables, Chi-square and variance or Kruskal-Wallis analyzes were performed. For multivariate analysis, regression models and covariance matrices were made. It was observed that the mother’s age above 20 years is an important factor for early weaning, being it significantly associated with maternal breastfeeding duration, at 4 months: relative risk =0.680; confidence interval of 95%=[0.457-1.010] and p=0.05. At 6 months follow-up, this variable did not remain significant: relative risk =0.73; confidence interval of 95%=[0.516-1.048] and p=0.08. The mean duration of breastfeeding practice was 158 days. It was observed that maternal postpartum depression probability was 18.3%, 16.3% and 9.1% in the 1st, 3rd and 6th months, respectively. It was observed that the marital status (p=0.024), planned pregnancy (p=0.002), previous pregnancy (p=0.02) and educational level of the mother and father (p=0.009 and 0.04, respectively) are related to the probability of postpartum depression development. No associations were found between postpartum depression probability and maternal breastfeeding duration in different intrauterine environments. Taken together, maternal postpartum depression probability could be associated with other social factors, independent of breastfeeding, and maternal age above 20 years is associated with no longer breastfeeding duration in the first month after birth.
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Contribuição de intervenção pró-aleitamento materno nos primeiros quatro meses pós-parto para a manutenção da amamentação por dois anos ou mais : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternas

Silva, Cristiano Francisco da January 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar se o efeito positivo de uma intervenção pró-aleitamento materno, direcionada a mães adolescentes e avós maternas, nas prevalências de amamentação no primeiro ano de vida mantinha-se aos dois anos de idade. Método: Este é a continuação de um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas, quando em coabitação. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em aleitamento materno, a primeira na maternidade e as demais no domicílio, aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias. Nessas sessões eram abordados diversos assuntos relacionados ao aleitamento materno e, na última sessão, eram fornecidas orientações quanto à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses. Os dados sobre a alimentação da criança foram obtidos mensalmente nos primeiros seis meses, a cada dois meses dos 6 aos 12 meses e quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos. Para análise dos dados, utilizou-se modelo multivariável de regressão de Poisson com variância robusta, tendo como desfecho aleitamento materno aos dois anos de idade. Resultados: A manutenção do aleitamento materno por dois anos ou mais ocorreu em 32,2% da amostra. Quando comparados os grupos intervenção e controle, a prevalência de AM aos dois anos foi semelhante (29,9% vs. 34,3%, respectivamente; p=0,605). A análise multivariável não mostrou associação entre exposição à intervenção e manutenção da amamentação por dois anos ou mais nos diferentes modelos testados. Conclusões: O impacto positivo da intervenção testada nas prevalências de aleitamento materno no primeiro ano de vida não se manteve aos dois anos de idade. / Objective: To assess whether the positive effects of a pro-breastfeeding intervention directed at adolescent mothers and maternal grandmothers on the prevalence of breastfeeding observed in the first year of life were maintained at 2 years of age. Method: This study is the continuation of a randomized clinical trial conducted between 2006 and 2008 involving 323 adolescent mothers, their newborns and maternal grandmothers when cohabitating. The intervention consisted of six breastfeeding counseling sessions, the first one held at the maternity ward and the others at the participants’ homes at 7, 15, 30, 60, and 120 days postpartum. The sessions covered different topics related to breastfeeding; in the last session, guidance was provided on the introduction of healthy complementary feeding as of 6 months of age. Data on infant feeding were obtained monthly during the first 6 months, every 2 months between 6 and 12 months of age, and when the children were 4 to 7 years old. Data were analyzed using multivariable Poisson regression model with robust variance, with breastfeeding at 2 years of age as the outcome. Results: Maintenance of breastfeeding for 2 years or more was present in 32.2% of the sample. When the intervention and control groups were compared, the prevalence of breastfeeding at 2 years was similar (29.9 vs. 34.3%, respectively; p=0.605). Multivariable analysis did not reveal an association between exposure to the intervention and maintenance of breastfeeding for 2 years or more in the different models tested. Conclusions: The positive impact of the intervention on the prevalence of breastfeeding observed in the first year of life was not maintained at 2 years of age.
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Influência da duração do aleitamento materno na qualidade da função mastigatória em crianças pré-escolares

Pires, Simone Capsi January 2012 (has links)
Objetivo: Investigar a associação entre duração do aleitamento materno e qualidade da função mastigatória em crianças pré-escolares. Métodos: Estudo transversal aninhado a uma coorte contemporânea conduzido em Porto Alegre, Brasil e envolvendo 144 crianças selecionadas aleatoriamente. Informações sociodemográficas e sobre alimentação e hábitos de sucção das crianças foram obtidas na maternidade, aos 7, 30, 60, 120 e 180 dias de vida, e as relacionadas à função mastigatória, entre os 3 e 5 anos de idade. A mastigação foi avaliada com três alimentos com consistências diferentes, mediante a verificação de cinco itens: incisão, selamento labial, padrão mastigatório, movimentos mastigatórios e participação da musculatura perioral. A qualidade da função mastigatória foi expressa por meio de escore, e a associação entre escore de mastigação e duração do aleitamento materno, por meio de regressão linear múltipla. Resultados: Houve correlação positiva entre duração do aleitamento materno e escore da função mastigatória (rs=0,473; p<0,001). As crianças amamentadas por no mínimo 12 meses apresentaram escores médios de mastigação significativamente mais elevados, independentemente do uso de mamadeira e de chupeta. Para todos os itens testados, as crianças amamentadas por mais tempo tiveram maiores chances de apresentar itens considerados satisfatórios. Conclusão: O aleitamento materno favorece a mastigação, havendo associação positiva entre a duração dessa prática e a qualidade da função mastigatória em pré-escolares. / Background: To investigate the association between duration of breastfeeding and quality of masticatory function in preschoolers. Methods: Cross-sectional study nested in a contemporary cohort of 144 randomly selected Brazilian infants. Data on sociodemographic, dietary, and sucking-related parameters were collected shortly after birth and at 7, 30, 60, 120, and 180 days of life. Masticatory function was assessed between the ages of 3 and 5 years, using a standardized procedure involving three foodstuffs of different consistencies, for evaluation of incision, lip competence, masticatory patterns, masticatory movements, and perioral muscle use. The quality of masticatory function was scored, and multiple linear regression was used to test for association between this score and the duration of breastfeeding. Results: A positive correlation was found between duration of breastfeeding and masticatory function scores (rs=0.473; p<0.001). Children breastfed for at least 12 months had significantly higher average scores, regardless of bottle-feeding or pacifier use. Children who were breastfed for longer were more likely to score satisfactorily across all tested parameters. Conclusions: Breastfeeding has a positive impact on mastication. In our sample, duration of breastfeeding was positively associated with the quality of masticatory function at preschool age.

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