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A criança com autismo: trajetórias desenvolvimentais atípicas à luz da teoria piagetiana da equilibração / The child with autism: atypical developmental trajectories in light of Piagets equilibration theory

Mazetto, Camilla Teresa Martini 27 October 2015 (has links)
Os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) refletem alterações neurológicas das funções psicológicas que se desenvolvem durante os primeiros anos de vida. Estudos atuais apontam uma prevalência crescente, relacionada com as mudanças dos critérios diagnósticos. As alterações nosológicas evidenciam a variabilidade de expressões clínicas, que compõem um continuum de quadros diversos, com evoluções particulares. A pesquisa toma a perspectiva da psicopatologia desenvolvimental, e estuda os mecanismos gerais de desenvolvimento psicológico aplicados a um contexto atípico de desenvolvimento. O desenvolvimento cognitivo e socioemocional típico tende a uma construção hierárquica, relativamente homogênea, guiada por uma equilibração progressiva. No autismo parece haver uma heterogeneidade no desenvolvimento das funções cognitivas e sociais. Observam-se atrasos mais ou menos significativos, estagnação ou regressão em determinadas funções, evocando uma perturbação fundamental da regulação da atividade sensório-motora. Uma das hipóteses desse desenvolvimento particular, é a de um distúrbio da regulação do conjunto das atividades da criança. O objetivo geral é apresentar uma leitura conceitual, apoiando-se na teoria piagetiana da equilibração, sobre trajetórias de desenvolvimento de crianças com autismo, a partir de indicadores clínicos fornecidos pela Bateria de Avaliação Cognitiva e Socioemocional (BECS). A pesquisa conta com duas partes de coleta de dados, e uma parte teórica. Na primeira, apresenta o estudo comparativo do desenvolvimento cognitivo e socioemocional de um grupo de crianças com autismo (N= 20) e um grupo de crianças típicas (N= 20). Na segunda, descreve a trajetória de quatro casos ilustrativos de crianças com autismo acompanhadas ao longo de 18 meses, com avaliações sucessivas a cada seis meses. Os resultados indicam que crianças com autismo mesmo mais velhas apresentam um funcionamento psicológico próprio às primeiras etapas de estruturação cognitiva, centrada nas aquisições sensório-motoras. Quanto à hipótese da heterogeneidade desenvolvimental característica do autismo, foram notadas similitudes entre os processos típicos e atípicos, sendo que a heterogeneidade é uma característica das etapas mais inicias de desenvolvimento, em ambos os contextos. Por outro lado, crianças com autismo apresentaram níveis de socialização e de atenção conjunta bastante abaixo daqueles apresentados pelo grupo de crianças típicas, com sinais de maior habilidade para o desenvolvimento cognitivo. A leitura conceitual dos casos sugere a preservação dos mecanismos gerais da equilibração majorante, com ampliação gradual do desenvolvimento global. A heterogeneidade pode assim traduzir um processo positivo de desenvolvimento, apoiando-se nos desequilíbrios como fonte para regulações e reequilibrações, tanto no contexto típico quanto atípico. Entretanto, no caso de crianças com autismo, as trajetórias apresentam características particulares, com maior estabilidade para a ampliação das construções cognitivas, e fragilidade inicial para a consolidação das habilidades socioemocionais / The Autism Spectrum Disorders (ASD) reflect neurological impairments of psychological functions that develop during the first years of life. Recent studies point to an increasing prevalence, related to changes in diagnostic criteria. The nosological changes demonstrate the variability of clinical expressions, which make up a continuum of different frames, with particular evolutions. This research takes the perspective of developmental psychopathology and studies the general mechanisms of psychological development applied to an unusual context of development. The typical cognitive and social-emotional development tends to a hierarchical construction, relatively homogeneous, guided by a progressive equilibration. In autism there appears to be heterogeneity in the development of cognitive and social functions. Significant or milder delays, stagnation or regression in certain functions are observed, evoking a fundamental disturbance in the regulation of sensory-motor activity. One hypothesis of this particular development is a disorder of the child\'s activities regulation. The overall goal is to present a conceptual study, based on Piaget\'s equilibration theory and on clinical indicators provided by the he Social Cognitive Evaluation Battery for Children with Autism (SCEB), regarding developmental trajectories of children with ASD. The research has two parts of data collection, and a theoretical part. The first part presents a comparative study of cognitive and socio-emotional development of a group of children with autism (N = 20) and a group of typical children (N = 20). The second part describes the trajectory of four illustrative cases of children with autism accompanied over 18 months, with successive evaluations every six months. The results indicate that even older children with autism show a psychological functioning that corresponds to earlier stages of cognitive structuring, focused on sensorimotor acquisitions. As for the hypothesis of characteristic developmental heterogeneity in autism, similarities between typical and atypical contexts of development were noted, and that heterogeneity is a feature of the initial stages of development, in both contexts. On the other hand, children with autism showed socialization levels and joint attention well below those presented by the group of typical children, with signs of greater ability for cognitive development. The conceptual reading of the cases suggests the preservation of the general mechanisms of equilibration, with gradual expansion of global development. The heterogeneity can thus translate a positive development process, drawing on the imbalances as a source for adjustments and rebalance, in both typical and atypical contexts. However, for children with autism, the trajectories have particular characteristics, with greater stability for the expansion of cognitive structures, and initial weakness to the consolidation of socio-emotional skills
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Rastreamento de olhar e reconhecimento de emoções em crianças com transtorno do espectro autístico / Eye tracking and emotion recognition in children with autism spectrum disorder

Muñoz, Patricia de Oliveira Lima 24 September 2018 (has links)
O trabalho pioneiro de Darwin, em 1872, constituiu uma das primeiras fontes de informação sobre as emoções dentro da perspectiva evolucionista. Hoje podemos contar com equipamentos de medidas mais sofisticados que nos permitem revisitar alguma das questões básicas por ele formuladas. A presente tese vem contribuir para uma melhor compreensão do reconhecimento de emoções e teoria da mente em crianças com TEA, apresentando analises que possam levar a sugestões de intervenções clínicas futuras. Embora ainda haja inconsistência entre os estudos quanto a qual emoção está mais prejudicada, tem sido relatadas dificuldades na identificação das emoções de medo, raiva, nojo e surpresa. Usamos um eye-tracker com o objetivo de esclarecer como os participantes olham para estímulos. Os participantes foram 40 meninos com TEA e com desenvolvimento típico, equiparados quanto a idade (6 a 14 anos). Foram avaliados para classificação do QI e para o grau de autismo. Os estímulos visuais foram retirados dos subteste de Reconhecimento de Emoções e Teoria da Mente do NEPSY II e apresentados em um equipamento de rastreamento de olhar, tendo sido definidas áreas de interesse (AI) do rosto. Para cada imagem, foi computado o tempo de fixação (em segundos) em cada AI. Os participantes também realizaram as tarefas do subteste, com o objetivo de verificar o acerto e o erro em cada estímulo. Em nossas análises pudemos verificar que a idade e o QI dos participantes influenciaram o desempenho na tarefa de reconhecimento de emoções e não influenciaram na tarefa de ToM. As crianças com TEA apresentaram um desempenho prejudicado quando comparado com as crianças com DT em ambos subtestes. Os participantes com TEA erraram mais as tarefas com emoções de valência negativa, como tristeza e raiva. A classificação do grau de TEA, não teve influência no desempenho dos participantes. O que parece ocorrer é que pertencer ao grupo clínico TEA seja uma condição para ter um desempenho pior quando comparado com o grupo de DT. Analisando o rastreamento de olhar, constatamos que o grupo DT permaneceu menos tempo fixando o olhar na AI dos olhos e mais tempo na AI da boca. Como o tempo total de fixação para os dois grupos não teve diferença estatística no subteste de reconhecimento de emoção, podemos sugerir que as crianças com TEA apresentam um padrão de olhar que chamamos de \"difuso\" enquanto que as crianças com DT apresentam um padrão de olhar que chamamos de \"focado\" nas regiões da face relevantes para o reconhecimento de emoções. Parece que na tarefa de ToM, o tempo de fixação em olhos e boca não foi o determinante para o erro na resposta e sim o olhar difuso na cena que deveria ser interpretada. Quando avaliamos os resultados qualitativos do rastreamento do olhar podemos pensar na importância de intervenções que possam ajudar crianças com TEA a melhorar seu desempenho em identificar as expressões faciais que auxiliam na decodificação da emoção e na interpretação de estados mentais / Darwin\'s pioneering work in 1872 was one of the earliest sources of information about emotions within the evolutionary perspective. Today we have more sophisticated equipment that allows us to revisit some of the basic questions that he formulates. The present thesis contributed to a better understanding of the emotion recognition and theory of mind in children with ASD, presenting analyzes that may lead to suggestions of future clinical interventions. Although there is still inconsistency among studies as to which emotion is most impaired, difficulties in identifying the emotions of fear, anger, disgust and surprise have been reported. We use an eye-tracker to clarify how participants look at stimuli. The participants were 40 boys with ASD and typical development, matched for age (6 to 14 years). They were evaluated for IQ and for the level of autism. The visual stimuli were from the Emotional Recognition and Theory of Mind subtests of NEPSY II and presented with an eye-tracking device, with areas of interest (AI) defined. For each image, the fixation duration (in seconds) in each AI was computed. The participants also performed the tasks of the subtest, in order to verify the right and wrong answers in each stimulus. In our analyzes we could verify that the participants\' age and IQ influenced the performance in the task of emotion recognition and did not influence the task of ToM. Children with ASD had an impaired performance when compared to children with TD in both subtests. Participants with ASD had a low score in tasks with negative valence emotions, such as sadness and anger. The classification of the ASD level had no influence on the participants\' performance. What seems to occur is that beeing on the ASD clinical group is a condition to had a worse perform when compared to the TD group. Analyzing the eye tracking, we found that the TD group spent less time fixing the eyes in the AI of the eyes and longer in the AI of the mouth. As the total fixation time for the two groups did not have a statistical difference in the emotion recognition subtest, we can suggest that children with ASD have a look pattern that we call \"diffuse\", while children with TD have a look pattern which we call \"focused\" on regions of the face relevant to the recognition of emotions. It seems that in the ToM task, the fixation time in the eyes and mouth was not the determinant for the error in the response, but the diffuse look in the scene that was to be interpreted. When we evaluate the qualitative results of eye tracking we can think of the importance of interventions that can help children with ASD improve their performance in identifying the facial expressions that aid in the decoding of emotion and the interpretation of mental states
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Perfil funcional da comunicação e a adaptação sócio-comunicativa no espectro autístico / Functional communicative profile and social communicative adaptation in the autistic spectrum

Sousa-Morato, Priscilla Faria 27 November 2007 (has links)
O trabalho fonoaudiológico com crianças do espectro autístico está profundamente relacionado às perspectivas lingüísticas, em especial às teorias pragmáticas, uma vez que as características observadas no comportamento destas crianças são justamente deficitárias nos aspectos propostos por estas teorias, ou seja, as relações entre o uso da linguagem e os aspectos sociais e cognitivos do desenvolvimento. Deste modo, a observação individualizada, detalhada, buscando diferentes análises sobre processos individuais, é fundamental. O objetivo geral deste trabalho foi verificar a existência de correlações significativas entre os dados da adaptação sócio-comunicativa obtidos por meio de entrevistas com os pais e terapeutas, registrados no protocolo de adaptação sócio-comunicativa (Sousa, 2004), e os dados referentes ao perfil funcional da comunicação (Fernandes, 2004), bem como suas possíveis alterações, após um período de aproximadamente 12 meses de terapia fonoaudiológica com crianças e adolescentes com Distúrbios do Espectro Autístico. O método estabeleceu dois estudos: Estudo I: -48 sujeitos, com os quais foram aplicados os protocolos acima citados, e Estudo II -37 sujeitos, sorteados, aleatoriamente, entre aqueles que tinham feito parte do Estudo I e que tiveram atendimento fonoaudiológico no Laboratório de Investigação Fonoaudiológica nos Distúrbios do Espectro Autístico- FMUSP, por aproximadamente 12 meses, sem interrupções maiores do que 4 semanas, e que tinham freqüentado pelo menos 45 sessões, com os quais foram reaplicados os protocolos da pesquisa. No que se refere aos resultados referentes ao acompanhamento longitudinal, por tratar-se de um transtorno em que as grandes diferenças individuais são uma característica marcante, a abordagem considerou cada sujeito como seu próprio controle, visando o melhor aproveitamento dos dados obtidos, sendo assim, possível observar as relações existentes entre a adaptação sócio-comunicativa e o perfil funcional da comunicação. Os resultados obtidos no Estudo I permitem dizer que se observou um número maior de correlações entre a adaptação sócio-comunicativa e o perfil funcional da comunicação quando as terapeutas foram as informantes e não os pais. Em relação ao Estudo II, os resultados demonstraram que ao final de um período de aproximadamente um ano de atendimento fonoaudiológico houve maior convergência entre os dados obtidos com os pais e aqueles obtidos com as terapeutas, no que diz respeito à adaptação sócio-comunicativa, bem como uma maior convergência entre os resultados do perfil funcional da comunicação e da adaptação sócio-comunicativa. Conclui-se que este trabalho contribuiu no sentido de fornecer uma forma de analisar e acompanhar o desenvolvimento de habilidades sociais necessárias para as crianças se adaptarem e funcionarem como parceiros comunicativos. A utilização dos pais e também das terapeutas na coleta dos dados de adaptação sócio-comunicativa mostrou-se de grande valia, possibilitando uma produtiva troca de informações e a formação de parcerias que agem na detecção de possíveis falhas no processo de reabilitação. E, apesar das crianças do espectro autístico apresentarem um desenvolvimento deficitário das habilidades de linguagem, cognição e socialização, ainda sim elas foram capazes de extrair pistas lingüísticas e não-lingüísticas do meio comunicativo, e utilizá-las de forma contextual em sua vida social, associando-as com os ganhos na linguagem e no desempenho sócio-cognitivo. / The speech and language therapist\'s role with children of the autistic spectrum is deeply linked to the linguistic perspectives. Specially to the pragmatic theories, since the behavioral characteristics observed in autistic children behavior involve the same deficits approached by these theories, that is, the relation between language and the social and cognitive aspects of development. This way, the individualized and detailed observation, seeking different analysis about individual processes is essential. The general purpose of this study was to verify significant correlations between data about social communicative adaptation and the functional communicative profile and their possible variations after a period of 12 months of language therapy. The social communicative adaptation data was obtained in interviews with parents and therapists and registered in specific protocols (Sousa, 2004). The functional communicative profile was determined by the analysis of a filmed sample of 30 minutes of play session (Fernandes, 2004). The method determined two studies the first with 48 subjects and the second with 37 subjects (randomly chosen from the participants of the first study that attended to language therapy for a period of 12 months without interruptions longer than 4 weeks). The follow-up study considered each subject as his/her own control, due to the large individual variations characteristic of the autistic spectrum. It allowed the observation of the relation between social communicative adaptation and the functional communicative profile. Results of Study 1 showed that there were more correlations when the information was provided by the therapists. In the Study 2 results show that after a period of 12 months of language therapy there was more association of the data provided by parents and therapists. It can be concluded that this research determined a way to analyze and follow-up the development of social abilities that are fundamental to the child\'s adaptation and participation on the communicative process. The use of parents and therapists as informants about social communicative adaptation was shown to be useful in providing a productive information exchange and the determination of cooperative teams for the detections and prevention of failures of rehabilitation processes. Despite children of the autistic spectrum present deficits on the development of language, cognitive and social abilities, they were able to derive linguistic and non-linguistic clues from the communicative environment and to use them according to the social context, thus leading to language and social-cognitive progress.
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Práticas pedagógicas inclusivas na educação infantil : atividades lúdicas envolvendo crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) /

Costa, Fernanda Aparecida de Souza Corrêa. January 2015 (has links)
Orientador: Eliana M. Zanata / Co-orientador: Vera Lucia M. F. Capellini / Banca: Sonia Lopes Victor / Banca: Lucia de Ferreira da Silva / Resumo: A inclusão escolar, proposta na qual todos os alunos são aceitos e reconhecidos, independentemente de suas características individuais, coloca às escolas na atualidade, um desafio em desenvolver práticas pedagógicas que favoreçam a aprendizagem de todos. Além desse pressuposto, na educação infantil, o lúdico também deve permear a organização do ensino. Assim, compete ao professor promover atividades lúdicas, intervindo no espaço, nos materiais disponíveis, no tempo do brincar e realizando mediações durante as atividades lúdicas, contemplando o aprendizado de todos. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo investigar a prática pedagógica dos professores, conhecendo as possibilidades e os desafios diante da inclusão escolar, bem como destacar recursos e estratégias por meio de atividades lúdicas que favorecem o processo de inclusão de criança com Tanstorno do Espectro Autista no contexto da educação infantil. A pesquisa tem enfoque misto (quanti-qualitativa) constituindo-se em um estudo de caso, senso sujeitos, oitenta e nove professores da educação infantil da rede municipal de ensino de uma cidade do interior paulista, que revelaram que as brincadeiras que envolvem o faz-de-conta e os jogos de armar, além de atividades que abarcama área do movimento são as atividades lúdicas, mais frequentes na educação infantil. O procedimento de coleta de dados foi um questionário com os professores da rede municipal e a observação participante do cotidiano escolar de uma das turmas. Os resultados apontam que um dos principais desafios na inclusão esocolar é a dificuldade dos professores na adequação destas e de outras atividades frente às limitações da criança, necessitando do apoio de outra pessoa para auxiliar a processo, bem como a dificuldade no planejamento de atividades de interesse da criança. Após mapeamento com os professores envolvidos, observou-se, em uma unidade escolar de educação... / Abstract: The schooling inclusion, proposal according to which all students are accepted and recognized, regardless of their individual characteristics, presents modern-day schools a challenge consisting of developing pedagogical practices that favor the learning of all children involved. In addition of this premisse, in preschool level, the ludic aspects should also be present in the teaching's organization. Therefore, it is the teacher's duty to promote ludic activities, intervening in the space, available materials, playing times and doing mediations during the ludic practices, overseeing the learning of all children involved. In this manner, the present study had the goal of investigating the teacher's pedagogical practices, acknowledging the possibilities and the challenges of before the shooling inclusion, as well as pointing out resources and strategies by the means of ludic activities that favor the process of inclusion of children with Autism Spectrum Disorder in the context of preschool. The research has a mixed focus (quantitative-qualitative), consisting itself in a case study, in which the subjects area preschool eighty-nine teachers in a city school located in the São Paulo countryside, who have revealed taht the games that involve fantasizing, assembling, as well as activities related to the movement area are the ludic activities more frequently practiced in preschool. The procedure of data collecting was in form of a questionnaire with said teachers and the participating observation of the one of the classes' daily school activities. The results say that one of the main challenges in schooling inclusion is the difficulties teachers have with adjusting these and other activities according to the children's necessities, requiring the help of someone else to help with the procedure, as well as the difficulties of planning the activities within the children's interest. After mapping with the involved teachers was done, it was observed... / Mestre
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Identificação de transtornos do espectro de autismo com Child Behavior Checklist (CBCL): Evidências de sensibilidade / Autism Spectrum Disorders Identification with Child Behavior Checklist: sensitivity evidence

Mota, Angela Di Paolo 29 April 2015 (has links)
Protocolos de avaliação de comportamentos são frequentemente utilizados para fins de triagem do Transtorno do Espectro de Autismo (TEA) quando avaliações abrangentes se mostram impraticáveis. Esta pesquisa teve como objetivo geral avaliar evidências de sensibilidade para detecção de TEA do Child Behavior Checklist (CBCL/1.5-5), em crianças de dois a cinco anos de idade. Considerando que o CBCL apresenta apenas resultados preliminares de sensibilidade para detecção de TEA no Brasil, apesar de seu uso frequente em avaliação de crianças em serviços de saúde e em pesquisas no mundo todo, justifica-se o estudo de evidências de sensibilidade deste instrumento para o referido quadro, tendo por instrumento padrão ouro a Childhood Autism Rating Scale Brasil (CARS-BR). O CBCL/ 1.5-5 é um instrumento preenchido pelos pais (pai, mãe ou responsável pela criança) e a CARS é um inventário aplicado pelo pesquisador em forma de entrevista com os mesmos. A amostra foi composta por 114 crianças, distribuídas em três grupos: um grupo pesquisa formado por 46 crianças com diagnóstico de TEA, um grupo controle formado por 23 crianças com diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH) e um segundo grupo controle composto por 45 crianças pré escolares com desenvolvimento típico. Foram realizadas uma análise de variância multivariada (MANOVA), uma análise univariada (ANOVA), uma análise de regressão logística com odds ratio (OR) e análise da curva ROC. Para uma análise qualitativa de discussão de caso, foi verificado em que medida aspectos singulares de quatro casos avaliados apresentam manifestações da tendência grupal. Para isso, foi utilizado um método de discussão de caso, realizado a partir de eixos teóricos extraídos da Avaliação Psicanalítica aos 3 anos (AP3), que são: o brincar e a fantasia; o corpo e sua imagem; manifestação diante das normas e posição frente à lei; a fala e a posição na linguagem. As análises estatísticas indicaram que as escalas em que foi possível verificar uma diferença quando comparados os três grupos foram Retraimento e Problemas invasivos do desenvolvimento do CBCL/1.5-5. A escala Reatividade emocional mostrou diferença quando comparado o grupo TEA com os dois grupos controle, mas não apresentou diferença na comparação dos grupos controle entre si. A análise da curva ROC indicou alta sensibilidade e especificidade para Reatividade emocional (85% e 82%), Retraimento (87% e 89%) e Problemas Invasivos do Desenvolvimento (91% e 96%) quando foram comparados o grupo com TEA e o grupo com desenvolvimento típico. E, ainda, indicou índices menores de sensibilidade e especificidade para Reatividade emocional (85% e 70%), Retraimento (74% e 70%) e Problemas Invasivos do Desenvolvimento (85% e 70%) quando foram comparados o grupo com TEA e o grupo com TDAH. As análises apontaram que o CBCL/ 1.5-5 pode ser utilizado para fins de rastreamento de TEA, indicando as escalas Reatividade emocional, Retraimento e Problemas Invasivos do Desenvolvimento como as variáveis preditoras mais significativas, ou seja, que apresentaram diferenças na comparação inter-grupos. As análises mostraram que há maiores índices de sensibilidade do CBCL/ 1.5-5 quando se comparou o grupo TEA e o grupo com desenvolvimento típico / Behavior evaluation protocols are often used to screen for Autism Spectrum Disorder (ASD) when broad evaluations seem to be unfeasible. The general objective of this investigation was to assess the sensitivity evidence for the detection of ASD of the Child Behavior Checklist (CBCL/1.5-5), in children aged between two and five years of age. Considering that CBCL only shows preliminary results of sensitivity for the detection of ASD in Brazil, despite its frequent use in childrens assessment in health services and in research around the world, the study of evidence for this instruments sensitivity is justified for the frame here mentioned, having as the golden standard instrument the Childhood Autism Rating Scale Brazil (CARS-BR). CBCL/ 1.5-5 is an instrument completed by the parents (father, mother or person in charge of the child) and CARS is an inventory applied by the researcher in the form of an interview with the same people. The sample was composed of 114 children distributed in three groups: one research group composed of 46 children diagnosed with ASD, a control group composed of 23 children diagnosed with Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), and a second control group composed of 45 preschool children with typical development. A multivariate analysis of variance (MANOVA) was carried out, as well as a one-way analysis of variance (ANOVA), an analysis of logistic regression with odds ratio (OR) and a ROC curve analysis. For a qualitative analysis of case discussion, the study verified the extent to which the unique aspects of four cases evaluated presented manifestations of group tendencies. In order for this to be achieved, the method of case discussion was used, from the theoretical axes of Psychoanalytical Evaluation at the age of 3 (PE3), which are: playing and fantasy, the body and its image; expression in face of norms and position regarding the law; speech and the position in language. Statistical analyses indicated that the scales in which it was possible to verify a difference when the three groups were compared were: Withdrawn and Pervasive developmental problems of CBCL/1.5-5. The scale of Emotionally reactive showed difference when the ASD group was compared to the two control groups, but showed no difference when the other control groups were compared amongst themselves. ROC Curve analysis indicated high sensitivity and specificity to Emotionally reactive (85% e 82%), Withdrawn (87% and 89%) and Pervasive developmental problems (91% and 96%) when the ASD group was compared to the typical development group. Moreover, it indicated lower indices of sensitivity and specificity to Emotionally reactive (85% and 70%), Withdrawn (74% and 70%) and Pervasive developmental problems (85% and 70%) when the ASD group was compared to the ADHD group. Analyses suggest that CBCL/ 1.5-5 can be used for screening of ASD, indicating the scales of Emotionally reactive, Withdrawn and Pervasive developmental problems as the most significant predicting variables, namely those that present the difference in comparison with intergroups. Analyses also show that there was greater sensitivity of CBCL/ 1.5-5 when the ASD group was compared to the control group of typical development
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Perfil funcional da comunicação e a adaptação sócio-comunicativa no espectro autístico / Functional communicative profile and social communicative adaptation in the autistic spectrum

Priscilla Faria Sousa-Morato 27 November 2007 (has links)
O trabalho fonoaudiológico com crianças do espectro autístico está profundamente relacionado às perspectivas lingüísticas, em especial às teorias pragmáticas, uma vez que as características observadas no comportamento destas crianças são justamente deficitárias nos aspectos propostos por estas teorias, ou seja, as relações entre o uso da linguagem e os aspectos sociais e cognitivos do desenvolvimento. Deste modo, a observação individualizada, detalhada, buscando diferentes análises sobre processos individuais, é fundamental. O objetivo geral deste trabalho foi verificar a existência de correlações significativas entre os dados da adaptação sócio-comunicativa obtidos por meio de entrevistas com os pais e terapeutas, registrados no protocolo de adaptação sócio-comunicativa (Sousa, 2004), e os dados referentes ao perfil funcional da comunicação (Fernandes, 2004), bem como suas possíveis alterações, após um período de aproximadamente 12 meses de terapia fonoaudiológica com crianças e adolescentes com Distúrbios do Espectro Autístico. O método estabeleceu dois estudos: Estudo I: -48 sujeitos, com os quais foram aplicados os protocolos acima citados, e Estudo II -37 sujeitos, sorteados, aleatoriamente, entre aqueles que tinham feito parte do Estudo I e que tiveram atendimento fonoaudiológico no Laboratório de Investigação Fonoaudiológica nos Distúrbios do Espectro Autístico- FMUSP, por aproximadamente 12 meses, sem interrupções maiores do que 4 semanas, e que tinham freqüentado pelo menos 45 sessões, com os quais foram reaplicados os protocolos da pesquisa. No que se refere aos resultados referentes ao acompanhamento longitudinal, por tratar-se de um transtorno em que as grandes diferenças individuais são uma característica marcante, a abordagem considerou cada sujeito como seu próprio controle, visando o melhor aproveitamento dos dados obtidos, sendo assim, possível observar as relações existentes entre a adaptação sócio-comunicativa e o perfil funcional da comunicação. Os resultados obtidos no Estudo I permitem dizer que se observou um número maior de correlações entre a adaptação sócio-comunicativa e o perfil funcional da comunicação quando as terapeutas foram as informantes e não os pais. Em relação ao Estudo II, os resultados demonstraram que ao final de um período de aproximadamente um ano de atendimento fonoaudiológico houve maior convergência entre os dados obtidos com os pais e aqueles obtidos com as terapeutas, no que diz respeito à adaptação sócio-comunicativa, bem como uma maior convergência entre os resultados do perfil funcional da comunicação e da adaptação sócio-comunicativa. Conclui-se que este trabalho contribuiu no sentido de fornecer uma forma de analisar e acompanhar o desenvolvimento de habilidades sociais necessárias para as crianças se adaptarem e funcionarem como parceiros comunicativos. A utilização dos pais e também das terapeutas na coleta dos dados de adaptação sócio-comunicativa mostrou-se de grande valia, possibilitando uma produtiva troca de informações e a formação de parcerias que agem na detecção de possíveis falhas no processo de reabilitação. E, apesar das crianças do espectro autístico apresentarem um desenvolvimento deficitário das habilidades de linguagem, cognição e socialização, ainda sim elas foram capazes de extrair pistas lingüísticas e não-lingüísticas do meio comunicativo, e utilizá-las de forma contextual em sua vida social, associando-as com os ganhos na linguagem e no desempenho sócio-cognitivo. / The speech and language therapist\'s role with children of the autistic spectrum is deeply linked to the linguistic perspectives. Specially to the pragmatic theories, since the behavioral characteristics observed in autistic children behavior involve the same deficits approached by these theories, that is, the relation between language and the social and cognitive aspects of development. This way, the individualized and detailed observation, seeking different analysis about individual processes is essential. The general purpose of this study was to verify significant correlations between data about social communicative adaptation and the functional communicative profile and their possible variations after a period of 12 months of language therapy. The social communicative adaptation data was obtained in interviews with parents and therapists and registered in specific protocols (Sousa, 2004). The functional communicative profile was determined by the analysis of a filmed sample of 30 minutes of play session (Fernandes, 2004). The method determined two studies the first with 48 subjects and the second with 37 subjects (randomly chosen from the participants of the first study that attended to language therapy for a period of 12 months without interruptions longer than 4 weeks). The follow-up study considered each subject as his/her own control, due to the large individual variations characteristic of the autistic spectrum. It allowed the observation of the relation between social communicative adaptation and the functional communicative profile. Results of Study 1 showed that there were more correlations when the information was provided by the therapists. In the Study 2 results show that after a period of 12 months of language therapy there was more association of the data provided by parents and therapists. It can be concluded that this research determined a way to analyze and follow-up the development of social abilities that are fundamental to the child\'s adaptation and participation on the communicative process. The use of parents and therapists as informants about social communicative adaptation was shown to be useful in providing a productive information exchange and the determination of cooperative teams for the detections and prevention of failures of rehabilitation processes. Despite children of the autistic spectrum present deficits on the development of language, cognitive and social abilities, they were able to derive linguistic and non-linguistic clues from the communicative environment and to use them according to the social context, thus leading to language and social-cognitive progress.
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Aquisição e generalização de mandos em uma criança com autismo

Leite, Marcia Telma Lima 27 June 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:19:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcia Telma Lima Leite.pdf: 619884 bytes, checksum: e2b05ed813ae49444ce28edc44c07071 (MD5) Previous issue date: 2005-06-27 / The present study had the objective to promote the acquisition and generalization of mands by a child with Autism, using three of the six parts of the Picture Exchange Communication System PECS, combined with procedures of the Applied Behavior Analysis. Autism is defined as a severely incapacitating developmental disability that typically occurs before age three (National Society for Autistic Children, 1993). The participant was a seven-year-old boy that had been diagnosed with Autism, chosen to participate in this study because he presented clear characteristics of the diagnosis and for his difficulty in acquiring the ability to communicate effectively. To show experimental control, a Multiple Baseline between Settings Design was used. Generalization was programmed according to the technique of multiple exemplars proposed by Stokes and Baer (1997). The study implemented three parts of the PECS program in the acquisition of mand responses thru the exchange of cards with photographic representations of potential reinforcers. Mand responses and any intelligible vocalization by the child were registered. Results show that the intervention was effective in facilitating the acquisitions of mands and that his ability generalized from the training setting to two other settings (school and residence) without additional training. It is believed that the PECS program has built-in elements that promote generalization. An increase in the frequency of intelligible vocalizations was observed. The results confirm the efficacy of the PECS program and procedures of Applied Behavior Analysis in teaching functional communication to a child with Autism. / O presente estudo teve por objetivo a promoção da aquisição e generalização de mandos por uma criança com Autismo, utilizando três das seis fases do Sistema de Comunicação por Intercâmbio de Figuras (Picture Exchange Communication System - PECS) combinadas com procedimentos da Análise Aplicada do Comportamento. Autismo é definido como uma desordem do desenvolvimento severamente incapacitante que tipicamente aparece nos três primeiros anos de vida (National Society for Autistic Children, 1993). O participante foi um menino com sete anos de idade, que havia sido diagnosticado com Autismo, escolhido para participar da pesquisa por apresentar características claras desse diagnóstico e por seu grau de dificuldade em adquirir a habilidade de comunicar efetivamente. Para demonstrar controle experimental utilizou-se o Delineamento de Linha de Base Múltipla entre Ambientes. A generalização foi programada de acordo com a técnica de exemplares múltiplos proposta por Stokes e Baer (1997). O estudo implementou três partes do programa PECS para a aquisição de repostas de mandos em um sistema de intercâmbio de cartões com representações fotográficas de reforçadores em potencial. Foram registradas as respostas de mando e quaisquer vocalizações inteligíveis da criança. Os resultados mostraram que a intervenção foi efetiva em facilitar a aquisição de mandos e que essa habilidade se generalizou do ambiente de treino para dois outros ambientes (escola e residência) sem um treinamento adicional. Acredita-se que o próprio programa PECS já contém elementos que promovem a generalização. Observou-se um aumento na freqüência de vocalizações inteligíveis. Os resultados confirmam a eficácia do programa PECS e procedimentos da Análise Aplicada do Comportamento em ensinar comunicação funcional em uma criança com Autismo.
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Os caminhos da exclusão no processo de inclusão escolar: um estudo de caso de autismo

Freitas, Angelica Regina Weeck 08 May 2018 (has links)
Em uma sociedade onde a busca pela igualdade, em todos os aspectos, tem cada vez mais destaque, a inclusão escolar de pessoas com necessidades educacionais especiais é um dos aspectos de grande relevância quando se discorre sobre direitos iguais. O direito de todos à educação é previsto em lei, na Constituição Brasileira, e não é possível negligenciar o direito dessas pessoas, nem de ninguém, ao acesso à instituição escolar e ao ensino. Porém, o acesso desses alunos só está sendo posto em prática recentemente e, em razão disso, muitos estudos ainda estão sendo feitos sobre esta temática devido às diferentes realidades e necessidades educacionais especiais. É ineficaz, pois, pensar as diferentes necessidades especiais de uma maneira generalizadora, utilizando com todas as crianças os mesmos métodos de ensino. Agindo desta maneira corre-se o risco de excluir as crianças ao invés de incluí-las. Neste trabalho estudo a inclusão escolar de um aluno com autismo, tendo como objetivo principal analisar como este processo se desenvolveu numa escola de ensino regular, buscando compreender quais aspectos foram, deveriam ser realizados e não foram, e como este processo poderia ter sido mais significativo para o aluno. Tendo em vista estes objetivos, utilizo como metodologia para o desenvolvimento deste trabalho o estudo de caso. Assim, analiso uma experiência de inclusão escolar na rede regular de ensino, dando destaque para a história da inclusão escolar, às leis e aos decretos que amparam este processo; e ainda reflito sobre o autismo pela via da psicanálise que é a necessidade especial envolvida neste trabalho e busco compreender como o processo de inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais deveria acontecer para que seja efetivo tanto para o aluno quanto para a escola. Em relação ao caso estudado, como resultado deste trabalho, penso que é válido avaliar se a inclusão escolar na rede regular de ensino é a melhor opção para todos os casos de pessoas com necessidades educacionais especiais. É possível perceber que muitos aspectos poderiam e deveriam estar melhor desenvolvidos para que o educando fosse recebido na escola regular. Assim, é necessário avaliar se no processo de inclusão escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais, há a real inclusão dos mesmos e não a sua exclusão. / 86 f.
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Representação social dos professores de aluno com autismo sobre os processos de ensino e aprendizagem

Lemos, Claudia Elci Bervig 15 June 2018 (has links)
O objetivo desse estudo foi investigar processos de ensino e de aprendizagem desenvolvidos por professores que atuam junto a uma turma de estudantes da Educação Básica, com a presença de aluno com autismo. Objetivou, ainda, analisar implicações desses processos na apropriação de conceitos científico-escolares e no desenvolvimento do aluno com autismo. O trabalho foi desenvolvido em uma escola particular de nível fundamental de Santa Rosa e envolveu: a) professores que atuavam na turma do terceiro ano do Ensino Fundamental; b) diretora, vice- diretora e coordenadora e; c) alunos do terceiro ano do Ensino Fundamental que conta com um aluno com autismo. Os dados foram produzidos a partir de observação de aulas as quais foram gravadas e transcritas Além disso, realizou-se entrevista semiestruturada e questionário com os professores do 3º ano da escola envolvida nesse processo, diretora vice- diretora, coordenadora e estudantes da referida escola. A pesquisa é de natureza qualitativa e se insere na modalidade Estudo de Caso (YIN, 2001; ANDRÉ, 1983). Os dados foram produzidos a partir das transcrições das entrevistas e dos questionários e das observações das aulas. A organização dos dados foi realizada considerando os pressupostos teóricos da Análise Textual Discursiva (MORAES; GALIAZZI, 2011). A hipótese inicial é a de que o reconhecimento das limitações e das potencialidades de aprendizagem da criança com autismo e a compreensão, por parte dos professores e equipes diretivas da escola, do que é autismo e daquilo que a sociedade exige da criança com autismo, quer seja em termos de comportamento frente aos colegas e professores, quer seja em termos de questões relacionadas às aprendizagens dos conteúdos escolares, maiores serão as oportunidades oferecidas pela escola para a progressão desse aluno em seus estudos com sucesso. Para análise dos dados buscou-se apoio teórico em autores como: Vigostki (1978, 1997, 2000, 2003, 2004, 2008), Silva, Gaiato e Reveles (2012), Mantoan (2003, 2005), Bosa (2002); Sassaki (1997); Baptista (2003, 2006); Paulino e Santos (2006); Bosa, Sanini, Roselli e Lara (2012). / 110 f.
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A tutoria clínico-escolar no processo de inclusão escolar: um estudo de caso / The clinical-scholar tutoring in the educational inclusive process: a case study

Lisbôa, Elise Ribas 15 May 2015 (has links)
Discussões no âmbito legislativo, acadêmico e terapêutico têm buscado regulamentar e dar diretrizes acerca de como efetivar a inclusão de pessoas com deficiência nos âmbitos sociais, acadêmicos e profissionais. Contudo, diferentes formas de compreender tais regulamentações geram aplicações com diferentes graus de êxito no processo de inclusão. Tal fato pode dar-se em decorrência da falta de conhecimento e investimentos em pesquisas, tratamentos e intervenções apropriadas para esta população; entretanto, a dificuldade de se determinar os tratamentos e intervenções adequadas para atender diferentes tipos de diagnósticos, certamente contribui para a consumação desta dificuldade na busca e oferta de assistência. Diante de diferentes alternativas terapêuticas que visam à inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais no ambiente escolar, questionamentos acerca de qual o melhor recurso a ser utilizado podem surgir. O presente estudo pretendeu fazer um breve levantamento das estratégias terapêuticas comumente utilizadas em contextos escolares e de investigar, de modo mais aprofundado, uma estratégia que tem se apresentado como um recurso para a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais em salas regulares de ensino: a tutoria clínico-escolar. Esta abordagem lança mão de conceitos e recursos clínicos para efetivar a inclusão pedagógica e social de pessoas com deficiência, afinando-se com diferentes linhas teóricas, mas mantendo com alicerce estruturante para a prática clínico-pedagógica a teoria de Feuerstein acerca da Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM). Através desta intervenção, que tem o tutor como mediador dos estímulos externos, a inclusão escolar de crianças com necessidades educacionais especiais em ambientes regulares de ensino torna-se mais possível, buscando-se facilitar, tanto para o beneficiário da estratégia quanto para a instituição de ensino, o desvelar de um processo mais fluido e harmonioso de inclusão. A partir da análise e interpretação dos resultados do presente estudo, identifica-se que, para este caso clínico, a tutoria apresentou resultados satisfatórios no que se refere ao desenvolvimento educacional e comportamental do sujeito, ampliando seu nível de participação e atividade em seus contextos sociais. Assim sendo, atribuindo-se à tutoria parcela da motivação para tais resultados, pode-se considerar, para o caso clínico pesquisado, que a estratégia apresentou êxito ao ser utilizada como recurso para a inclusão escolar deste sujeito. Sendo este um estudo de caso, nenhuma generalização é exequível; contudo, os bons resultados obtidos indicam um caminho possível e válido para pesquisas de maior porte que identifiquem a aplicabilidade da técnica a outros casos clínicos, assinalando, desta maneira, uma contribuição original e relevante ao estado da arte do tema tratado / Discussions in the legislative, academic and therapeutic contexts have sought to regulate and give guidelines on how to conduct the inclusion of people with disabilities in social, academic and professional fields. However, different ways of understanding those regulations generate applications with different degrees of success in the inclusive process. This fact can occur due to the lack of knowledge and investments in research and appropriate treatments and interventions for that population; however, the difficulty in determining the appropriate treatments and interventions to assist different types of diagnoses, certainly contributes to the consummation of this difficulty in acquiring and proposing assistance. Facing different therapeutic alternatives that aim at the inclusion of people with special educational needs in the scholar environment, questions regarding the best resource to be used may arise. This study intended to briefly present the therapeutic strategies commonly used in school settings and to investigate it more deeply, a strategy that has presented itself as a useful resource for the inclusion of children with special educational needs in the mainstream teaching rooms: a clinical-scholar tutoring. This approach is enhanced with clinical concepts and resources to carry out the educational and social inclusion of people with disabilities, tapering with different theoretical lines, but keeping its structural foundation to the clinical and pedagogical practice on Feuerstein\'s theory of Mediated Learning Experience (MLE). Through this intervention, in which the tutor is a mediator of external stimuli, the inclusion of children with special educational needs in regular education environments becomes more possible, aiming at facilitating both the beneficiary of the strategy and the educational institution, in the unveiling of a more fluid and harmonious process of inclusion. Based on this studys results analysis and interpretation, it can be inferred that, for this clinical case, mentoring achieved satisfactory results with regard to the participants educational and behavioral development, increasing his level of participation and activity in his social contexts. Therefore, attributing to the mentoring part of the motivation for such results, it can be considered that, for this specific case study, the strategy appeared to be a successful resource to be used in the scholar inclusive process. Considering the limitations of a case study, no generalization is feasible; however, the valuable results obtained in this research indicates a suitable and valid path for larger studies that aim at identifying the applicability of this technique to other clinical cases, stating, along these lines, an original and relevant contribution to the themes state of the art

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