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A vida crônica é novidade na aids: as transformações da aids aguda para a aids crônica sob o ponto de vista dos pacientes / A vida crônica é novidade na aids: as transformações da aids aguda para aids crônica sob o ponto de vista dos pacientes

Tatianna Meireles Dantas de Alencar 06 April 2006 (has links)
Desde o advento da terapia anti-retroviral e de sua distribuição gratuita pelo governo brasileiro, milhares de pessoas se tratam e vivem com aids no Brasil. A crescente sobrevida, o tratamento anti-retroviral e o monitoramento da doença através dos exames de CD4 e carga viral tornaram a aids, de acordo com definições biomédicas, uma doença crônica. Esta dissertação busca compreender a experiência da doença das pessoas que vivem com aids neste novo contexto crônico, e discutir as permanências e mudanças ocorridas, após dez anos do início da distribuição gratuita da terapia tripla potente (HAART). Trata-se de uma pesquisa de análise qualitativa de trinta e duas entrevistas semi-estruturadas com pacientes de aids do Estado de São Paulo, realizadas em dois momentos distintos da história da epidemia, 1999 e 2005, que abarcam situações vividas logo após a introdução do coquetel e, posteriormente, com mais tempo de experiência da enfermidade. Seis aspectos da experiência de viver com aids foram analisados: as relações interpessoais e afetivas; as relações ocupacionais; a relação com a biomedicina (anti-retrovirais, exames e médico-paciente); percepção corporal; representações do vírus, do tratamento e da doença; e o conhecimento acerca da doença. Concluiu-se que apesar da definição biomédica da aids como doença crônica, há importantes aspectos vividos pelos pacientes que reeditam dificuldades semelhantes ao início da epidemia, mesmo após anos de vivência com a doença. A vivência da enfermidade crônica é abordada e discutida sob a perspectiva de \"pacientes-sujeitos\", em contraposição à idéia do \"pacienteprofissional\". O maior conhecimento das características destes dois tempos - de aids aguda e de aids crônica - que convivem simultaneamente é de extrema relevância no tratamento dos pacientes crônicos e pode contribuir para pensarmos transformações em termos do cuidado que sejam sensíveis a esta realidade híbrida / The Brazilian government has been providing free and universal access to the HAART therapy for people living with HIV and AIDS for almost ten years. Since then, many epidemiological characteristics have changed, and AIDS became scientifically and medically known as a chronic disease. This qualitative study aims to comprehend the illness experience of people living with AIDS in this new context, and to discuss the challenges occurred during this period. With this purpose, it was held 32 semi-structured interviews with AIDS patients in Sao Paulo State, in 1999 and 2005. Six dimensions of the illness experience were distinguished: (1) interpersonal relationships; (2) occupation activities; (3) the relation with the biomedicine (through out the use of anti-retroviral, CD4 and viral load tests and doctor-patient relationship); (4) body perception; (5) virus and treatment representations and (6) knowledge about the disease. From de data analysis was concluded that even with the new achievements of AIDS becoming a chronic disease in biomedical terms, there are still important aspects lived by the patients that reedit similar fears and difficulties from the first periods of the epidemic. Improving knowledge about the coexistence of these two different times -the acute AIDS and the chronic AIDS- can contribute to think new alternatives of care concerning the services delivery for people living with HIV and AIDS
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A integralidade no cuidado das pessoas vivendo com HIV e AIDS: a experiência do Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS da SES-SP / The comprehensiveness in the care of people living with HIV and AIDS: the experience of SES-SP STD/AIDS Reference and Training Center

Artur Olhovetchi Kalichman 01 April 2016 (has links)
Ao assumir o compromisso com a prevenção e tratamento, baseada no princípio da integralidade, a estratégia brasileira, fez a diferença na resposta nacional à aids nas décadas de 1980/90 e criou um novo paradigma que mostrou-se avançado do ponto de vista técnico, ético e político, contribuindo para a mudança nas recomendações das agências internacionais (OMS\\Banco Mundial) - do \"não tratar e só prevenir\" do início dos anos 1990, para o \"Tratamento como Prevenção\", base da atual proposta dos 90/90/90. Essa estratégia de controle da epidemia concentra responsabilidade na Rede de Serviços, em um período de discussão sobre mudanças no modelo de atenção a ser priorizado no país. Características relevantes dos contextos político e programáticos permitiram uma maior efetivação do cuidado às PVHA no Estado de São Paulo. O objetivo do presente estudo é recuperar a história do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids (CRT) na gestão e organização programática do cuidado em HIV/Aids no Estado de São Paulo, no período de 1988 a 2015, interpretando-a sob a perspectiva dos aspectos facilitadores e limitadores da incorporação prática do princípio da integralidade às ações de saúde. Realizou-se, nesse sentido, uma revisão narrativa da literatura sobre o tema da integralidade no campo da Saúde Coletiva Brasileira nas últimas cinco décadas. Tomando por base o cotejamento com esse desenvolvimento conceitual, a trajetória do CRT foi analisada por meio de entrevistas com atores-chaves no processo da gestão e organização programática do cuidado das PVHA no Estado de São Paulo, e análise dos documentos produzidos no processo. Esta análise foi organizada em torno de dois grandes eixos temáticos: (1) a criação e estruturação do CRT, e (2) as relações entre o CRT, os Programas Municipais de DST/aids e a rede de serviços assistenciais no Estado de São Paulo. Entre os resultados do estudo, destacam-se o resgate e reflexão crítica sobre o desenvolvimento dos discursos tecnocientíficos sobre integralidade no contexto das propostas de reforma da saúde no Brasil; a incorporação desses construtos às propostas desenvolvidas pelo CRT, especialmente em torno aos conceitos de vulnerabilidade, cuidado, clínica ampliada e direitos humanos em saúde; e a identificação de arranjos institucionais, estratégias técnicas e configurações políticas que permitiram ao CRT o exercício articulado de três níveis de gestão do cuidado (das PVHA, dos serviços e da Rede) numa mesma plataforma. Conclui-se apontando alcances e limites na efetivação da integralidade, que se mostraram desiguais nos três níveis de gestão do cuidado. Aponta-se maiores avanços na dimensão gerencial da rede e as maiores dificuldades na efetivação da integralidade no cuidado das PVHA e na gestão dos serviços de saúde / Assuming commitment to the prevention and treatment based on the principle of comprehensiveness (integralidade), the Brazilian strategy made the difference in the national response to AIDS in the decades of 1980/90. Its cutting edge strategy created a new paradigm from technical, ethical and political points of view, contributing to the change in recommendations of international agencies (WHO \\ World Bank) - from \"not to treat and only prevent\" of the early 1990s, to \"treatment as prevention\", basis of the current 90/90/90 proposal. This epidemic control strategy focuses responsibility in Service Network, in a period of discussion of changes in the model of care to be prioritized in the country. Relevant characteristics of the political and programmatic contexts enabled greater effectiveness of care for PLWHA in the state of São Paulo. The aim of this study is to recover the history of the STD / AIDS Reference and Training Center (CRT) in the management and programmatic organization of care in HIV / AIDS in the State of São Paulo, in the period 1988-2015, interpreting it in the prospect of facilitating and limiting factors for practical embodiment of the principle of comprehensiveness in health care. A narrative review of the literature on comprehensiveness care was performed in the Brazilian Public Health field for the past five decades. Based on the comparison with this conceptual development, the trajectory of CRT was analyzed through interviews with key stakeholders in the process of management and organization of programmatic care of PLWHA in the state of São Paulo, and analysis of the documents produced in the process. We organized the analysis around two major themes: (1) the creation and structuring of CRT, and (2) the relationship between the CRT, the STD/AIDS Municipal Program and the network of health care services in São Paulo. Among the study\'s findings, we highlight the rescue and critical reflection on the development of techno-scientific discourses on comprehensiveness in the context of health reform proposals in Brazil; the incorporation of these constructs in the proposals developed by the CRT, especially around the concepts of vulnerability, care, extended clinic and human rights in health; and the identification of institutional arrangements, technical strategies and policy settings that allowed the CRT to articulate three care management levels (of PLWHA, services and network) on the same platform. We conclude pointing advances and limits in the effectuation of comprehensiveness, which proved to be unequally reachable in the three levels of care management. There were major advances noticed in the managerial dimension of the network and higher difficulties to implement comprehensiveness in the care of PLWHA and management of health services
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Caracterização das atividades para melhoria da adesão à TARV em serviços de saúde do SUS no Estado de São Paulo / HAART adherence support provided by HIV/AIDS outpatient clinics in Sao Paulo state, Brazil

Joselita Maria de Magalhães Caraciolo 08 July 2010 (has links)
Introdução: O emprego da terapia antirretroviral (TARV) proporcionou dramático impacto na mortalidade por aids e aumento na sobrevida. Entretanto, esse panorama depende da manutenção de altas taxas de adesão ao tratamento medicamentoso. A relevância da adesão tem sido reconhecida pelo Programa Nacional de DST e Aids desde o final dos anos 1990. Em que pese o destaque que o plano propositivo do Programa tem dado para a questão, ainda não dispõe de estudo atualizado sobre o número e tipo das atividades que estão em curso nos serviços. Este estudo teve por objetivo descrever as atividades de adesão em curso nos serviços de HIV/aids do Estado de São Paulo. Métodos: Foi enviado um questionário semi-estruturado para todos os 179 ambulatórios de HIV/aids do Estado, com perguntas sobre o tipo de serviço, pessoas sob TARV, formas e frequências de avaliação de adesão, atividades desenvolvidas (individuais, coletivas e para grupos específicos) e parcerias com organizações não governamentais. Para testar associação entre variáveis categóricas utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson ou os testes exato de Fisher ou teste da razão de verossimilhanças, no nível de significância de p<0,05. A análise de agrupamento foi utilizada para investigar cada uma das associações de cada resposta com as variáveis: tamanho do município, tipo e tamanho das clínicas. Resultados: 136 dos ambulatório (76%) responderam à pesquisa. Quase todos (96,3%) relataram incentivar a adesão na prática clínica, predominantemente nas consultas de médicos (94,1%) e enfermeiros (67,6%). A maioria (78,7%) relatou avaliar a adesão através de registros da farmácia. Grupos (38,2%) e palestras (28,7%) foram as atividades de grupo mais conduzidas. A análise de agrupamento identificou três grupos de ambulatórios, dois deles muito distintos. Grupo 1 (27 ambulatórios) foi composto predominantemente por unidades de saúde básica, com menos de 100 pacientes, apresentaram a menor freqüência de avaliação da adesão e menos atividades individuais e em grupo. Grupo 2 (51 ambulatórios) foi constituído principalmente por ambulatórios especializados em HIV/aids, com mais de 500 pacientes, com maior freqüência de avaliação da adesão, maior participação de psicólogos, assistentes sociais e farmacêuticos e mais atividades individuais e em grupo. Grupo 3 (56 ambulatórios) foi composto em sua maioria por ambulatórios de especialidades e de médio porte, com a maioria das atividades semelhantes ao Grupo 2, exceto pela ausência de atividades para grupos específicos e menos envolvimento multidisciplinar. Conclusão: Dado o amplo reconhecimento da importância da adesão por parte das clínicas, ainda há poucas atividades específicas de adesão no Estado. As clínicas maiores e mais especializadas tendem a oferecer mais atividades individuais e em grupo, utilizando abordagens multidisciplinares. Maior atenção deve ser dada para a descentralização do atendimento às pessoas vivendo com HIV para assegurar cuidados de qualidade mais homogêneos em toda a rede ambulatorial. / Introduction: The use of antiretroviral therapy (HAART) has provided dramatic impact on AIDS mortality and improved survival. However, this scenario depends on maintaining high rates of adherence to HAART. The relevance of adherence has been recognized by the National STD/AIDS Program since the late 1990s. Despite the emphasis that the Program has given to the issue, there have been no study to date on the number and type of activities that are underway in the services. This study aimed to describe the HAART adherence support activities in Sao Paulo State HIV/AIDS clinics. Methods: We sent a semi structured questionnaire to all 179 HIV/AIDS clinics with questions about type of clinic, people on HAART, adherence assessment, activities (individual, group and for specific groups). To test association between categorical variables used the chi-square test or Fisher exact test or likelihood ratio test at a significance level of p <0.05. Cluster analysis was used to investigate each association of each answer with the variables: municipality size, type and size of the clinics. Results: 136 clinics (76%) answered the survey. Almost all (96.3%) reported encouraging adherence in clinical practice, particularly in the medical (94.1%) and nurse (67.6%) visits. Most (78,7%), reported assessing adherence by pharmaceutical records. Groups (38.2%) and lectures (28.7%) were the group activities most developed. Cluster analysis identified three groups of clinics; two of them were too different. Group 1 (27 clinics) was predominately composed by primary care clinics, with less than 100 patients, the lowest frequency of assessing adherence and fewer individual and group activities. Group 2 (51 clinics) predominately composed by HIV specialized clinics specializing, HIV/AIDS, with more than 500 patients, assessing adherence more frequently, with greater involvement of psychologists, social workers and pharmacists developing more individual and group activities. Group 3 (56 clinics) was predominately composed by medium size specialized clinics, with majority of activities similar to Group 2, except by the absence of activities to specific groups and less multidisciplinary involvement. Conclusion: Given the broad recognition of the adherence importance by the clinics, there are still few specific adherence activities. The larger and more specialized clinics tend to provide more individual and group activities, using multidisciplinary approaches. Greater attention should be given to the decentralization of care offered to people living with HIV to ensure more homogeneous quality care across the ambulatory network.
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Políticas públicas de saúde e reconhecimento: um estudo sobre prevenção da infecção pelo HIV para homens que fazem sexo com homens / Public health policies and recognition: a study on HIV prevention for men who have sex with men

Gabriela Junqueira Calazans 07 August 2018 (has links)
Esta tese examina políticas de prevenção da infecção pelo HIV voltadas para homens que fazem sexo com homens (HSH) no Brasil sob a ótica dos conceitos de vulnerabilidade, Cuidado e reconhecimento. Para tanto, propõe-se a estudar políticas públicas de saúde à luz do referencial da vulnerabilidade e dos direitos humanos. Teve como objetivo compreender de que forma processos de (não)reconhecimento, ou desrespeito, no âmbito do cuidado público de saúde, compreendido como conjunto de políticas, serviços e ações voltadas à prevenção do HIV e da aids, contribuem para os processos de vulnerabilização de HSH ao HIV e à aids no contexto da epidemia e das respostas produzidas no Brasil e no estado de São Paulo, em particular. Trata-se de estudo qualitativo, que adota perspectiva interdisciplinar, em composição que integra diferentes técnicas de pesquisa. Houve produção de material empírico original por meio de entrevistas semiestruturadas com gestores de políticas públicas de prevenção e ativistas dos movimentos de aids e LGBT. A produção e interpretação desse material empírico, orientado pelo quadro teórico acima apresentado, foram cotejadas com documentos das políticas, serviços e ações de saúde, cuidado e prevenção do HIV e da aids voltadas às populações de gays e HSH; observação de caráter etnográfico de eventos presenciais e de atividades no âmbito das redes sociais atinentes à prevenção do HIV e da aids entre gays e outros HSH; conversas informais com informantes-chave; e análise de resultados de outras pesquisas, quantitativas e qualitativas, disponíveis em bases públicas. Caracterizando-se como um estudo de análise de políticas públicas. Foi elaborada uma história narrativa dos diferentes momentos das respostas políticas à epidemia de aids entre gays e outros HSH no Brasil com vistas a compreender e constituir o cenário das políticas públicas de prevenção do HIV voltadas para HSH. Tendo sido identificados os principais paradoxos transformadores das respostas políticas: o paradoxo dos \"grupos de risco\" que reverteu abordagem discriminatória em visibilidade; a maior institucionalização das organizações com atividades em HIV/aids, incorreu em maior despolitização, com reforço ao tecnicismo das ações; a contraposição das políticas de prevenção focadas nos direitos e na visibilidade social à especificidade de uma política de prevenção ancorada e estruturante das políticas de saúde. A partir das narrativas produzidas nas entrevistas, particularmente, daqueles trechos que se referem às tensões e aos conflitos no que tange à prevenção, procedeu-se a duas naturezas de leitura interpretativa: 1) com vistas a caracterizar o cuidado público, identificou-se: como as leituras acerca da doença e da epidemia são usadas para justificar políticas de prevenção; como se dão as diferentes abordagens preventivas, calcadas em distintos conceitos operativos e recursos tecnológicos; e, por fim, como se dão as diferentes modalidades de organização da gestão (recursos financeiros e humanos, as formas de participação e diálogo com a comunidade, continuidade das ações, avaliação, transparência, accountability); e 2) destacou-se, nestes aspectos, aquelas respostas que expressam manifestações de indignação e desrespeito, de forma a mirar sob a perspectiva do reconhecimento e das capacidades e possibilidades de respostas das políticas no diálogo com necessidades, desejos e anseios dos sujeitos gays e HSH / This thesis examines HIV prevention policies aimed at men who have sex with men (MSM) in Brazil from the standpoint of the concepts of vulnerability, care and recognition. Therefore, it is proposed to study public health policies in the light of the vulnerability and human rights framework. The purpose of this study was to understand how the processes of (non) recognition, or disrespect, in the scope of public health care, understood as a set of policies, services and actions aimed at the prevention of HIV and AIDS, contribute to the processes of vulnerability of MSM to HIV and AIDS in the context of the epidemic and the responses produced in Brazil and the state of São Paulo in particular. It is a qualitative study, which adopts an interdisciplinary perspective, in a composition that integrates different research techniques. Original empirical material was produced through semi-structured interviews with managers of public prevention policies and activists of the AIDS and LGBT movements. The production and interpretation of this empirical material, guided by the theoretical framework presented above, were compared with documents of the policies, services and actions of health care and prevention of HIV and AIDS for the populations of gays and MSM; ethnographic observation of face-to-face events and activities within the social networks related to the prevention of HIV and AIDS among gays and other MSM; informal conversations with key informants; and analysis of the results of other quantitative and qualitative researches available in public databases. Characterized as a study of public policy analysis. A narrative history of the different moments of the political responses to the AIDS epidemic among gays and other MSM in Brazil has been elaborated with a view to understanding and setting the scene of the public policies of prevention of HIV directed to MSM. Having identified the main transforming paradoxes of political responses: the paradox of \"risk groups\" that reversed discriminatory approach in visibility; the greater institutionalization of organizations with activities on HIV/AIDS, which incurred in greater depoliticization, with reinforcement to the technicality of actions; the contraposition of prevention policies focused on social rights and visibility to the specificity of an anchored and structuring prevention policy based on health policies. From the narratives produced in the interviews, particularly from those excerpts that refer to tensions and conflicts regarding prevention, two types of interpretive reading were performed: 1) with a view to characterizing public care, it was identified: how the readings about the disease and the epidemic are used to justify prevention policies; as are the different preventive approaches, based on different operational concepts and technological resources; (financial and human resources, forms of participation and dialogue with the community, continuity of actions, evaluation, transparency, accountability); and 2) highlighted in those aspects those responses that express manifestations of indignation and disrespect, in order to look from the perspective of recognition and the capacities and possibilities of responses of the policies in the dialogue with the needs, desires and aspirations of the gay and MSM
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A produção dos sentidos de saúde construídos por pessoas com HIV/AIDS: Grupo Sol, uma tecnologia de intervenção

Barros, Ana Maria Ferraz January 2014 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2015-10-16T13:04:09Z No. of bitstreams: 1 Ana Maria Ferraz Barros.pdf: 1597352 bytes, checksum: 97df8fbfb2f10f7fd335cad0146ae9c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-16T13:04:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Maria Ferraz Barros.pdf: 1597352 bytes, checksum: 97df8fbfb2f10f7fd335cad0146ae9c8 (MD5) Previous issue date: 2014 / Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial / Esse estudo se propõe a demonstrar, no universo de participantes do Grupo SOL, certo modo de operar o acolhimento grupal, como uma tecnologia, que agregada ao tratamento da PVHA, influencia na construção da adesão ao tratamento. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza híbrida, exploratória e descritiva, que utilizará como técnica a análise documental e a entrevista semiestruturada dos participantes do grupo em questão, para a produção dos dados. Num primeiro momento, a intenção é dar visibilidade à história do grupo e caracterizar a sua composição e suas dinâmicas, para, a partir daí, buscar-se apreender os seus possíveis efeitos junto aos participantes e analisar se, e em que sentido, tais dinâmicas puderam contribuir para a adesão ao tratamento proposto pela equipe de saúde e para a integração social, diante da necessidade de construir outra e nova forma de ver e viver a vida, uma vez se sabendo pessoa vivendo com HIV/AIDS (PVHA). Como resultado, espera-se dar expressão à produção dos sentidos de saúde, construídos no Grupo SOL, e avaliar se essa modalidade de operar um grupo pode ser considerada como uma tecnologia facilitadora do acolhimento para esses tipos de usuários, em sua “nova perspectiva de vida”, e efetivamente contribuir com a produção do cuidado para indivíduos em tratamento de HIV/AIDS. Além disso, também se espera colaborar no sentido de demonstrar aqueles que se propõem a cuidar de PVHA, como pode ser adequado para a reterritorialização existencial desses indivíduos, por um lado, o compartilhar horizontalizado das angústias que advém dessa condição e, por outro, a socialização democrática das questões que se inscrevem e interferem nos modos de ser e de viver desses indivíduos que vivem com HIV/AIDS. / This study aims to demonstrate, in the universe of SOL Group participants, a way to operate the group hosting, as a technology, which, aggregated with the PLHA treatment, influences the construction of treatment adherence. It is a qualitative research with hybrid, exploratory and descriptive nature, that will use as technique the documentary analysis and semi-structured interviews with this referred group participants, in order to produce all data. In a first moment, the intention is to give visibility to the group history characterizing its composition and dynamics, and then seek to apprehend their possible effects among the participants and examine whether, and in what sense, these dynamics could contribute with the treatment adherence proposed by the professional health team and to social integration, faced with the necessity to build another new way of seeing and living life, considering the fact that they are individuals who are living with HIV/AIDS (PLHA). As a result, it is expected to give expression to the health production meanings, constructed within the SOL Group, and assess whether this form to operate a group can be considered as an enabling hosting technology for these kinds of users, in their "new perspective of life", and effectively contribute to the production of care for individuals in treatment of HIV/AIDS. In addition, it also hopes to collaborate in order to clarify those who propose to take care of PLHA, as it may be appropriate for the existential reterritorialization of these individuals, on the one hand, the share of horizontal anguish that comes from that condition and, on the other hand, the democratic socialization of issues that appear and interfere with the ways of being and living of those individuals with HIV/AIDS.
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Cuidado à criança que tem hiv/aids em tratamento com terapia antirretroviral: cotidiano do ser-familiar-cuidador / Child care with HIV/AIDS in treatment with antiretroviral therapy: everyday is the family caregiver

Potrich, Tassiana 26 September 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective was to understand the significance for the family caregiver before of the child care that has HIV / AIDS in antiretroviral therapy (ART). It was phenomenological qualitative research based on theoretical-philosophical - methodological Martin Heidegger. The subject were family caregivers of children that realize monitored in the pediatric clinic at the Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM / RS / BRAZIL). The data production occurred in the period of January to July 2013 through phenomenology interviews with 10 family caregivers. It was developed Heidegger's analysis and in the vague understanding and median the family of child with HIV / AIDS in ART unveiled that the experience of care means that once started therapy the child have a normal life, doing all that other children do. It follows a routine, it have time to give the medication and other care. In the begin it was difficult until we hit the medication and it had difficulties with the intake. It was difficult to live with the disease not knowing where to turn, it needed of the help of family members and professionals. With time it observes, learns and starts calm because the child takes the medicine. It has afraid of prejudice, why hide the diagnosis of both the child and of other family. It has to pay more attention to the child than himself. In interpretive analysis the family reveals being caregiver, it shows that the child is and does everything who the others revealing the way of being to be in the impersonality. It establishes a routine to keep the treatment and health of the child remaining committed to the world of occupations. It is shown in the mode of curiosity when he observes the daily care of the child and he learns and it proves to be quiet when the child accepts and asks the drug. So the child has a normal life that keeps her in the public interpretation of the impersonal. Given the fact of to live with the disease, the experience of being - family - caregiver unfolds in the mode of factuality because it is before a fact launched and show-be-with when counts with the help of other family members. This experience is shown in the layout mode of fear, permeating through fear, horror and terror when think in the diagnostic revelation in the consequences that can result in the child's daily life and prejudice, concealing the child's diagnosis, remaining in the stillness. The be - family - caregiver engage with the child care and it leave to care for themselves, losing himself in the mode of being of inauthenticity. The inauthenticity present in the everyday care bears the be - family - caregiver to do as others think that has to be done, It does not revealing in its uniqueness. It was highlight the need of health professionals to develop dialogue aimed not only to medication and treatment, but also that facilitate the understanding of situation through educational groups, consultations and workshops. It is suggested to stimulate the involvement of others people next to the child that can realize and divide this care with the family caregiver. / O objetivo foi compreender a significação para o familiar cuidador diante do cuidado à criança que tem HIV/aids em terapia antirretroviral (TARV). Investigação qualitativa fenomenológica fundamentada no referencial teórico-filosófico-metodológico de Martin Heidegger. Sujeitos da pesquisa foram familiares cuidadores de crianças que realizam acompanhamento no ambulatório de pediatria no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM/RS/BRASIL). A produção dos dados ocorreu no período de janeiro a julho de 2013, por meio de entrevista fenomenológica com 10 familiares cuidadores. Desenvolveu-se análise heideggeriana, sendo que, na compreensão vaga e mediana o familiar da criança que tem HIV/aids em TARV, desvelou que a vivência do cuidado significa que depois que iniciou a medicação a criança leva uma vida normal, faz tudo o que as outras crianças fazem. Obedece a uma rotina, tem hora certa para dar a medicação e para os demais cuidados. No começo foi difícil enquanto não acertaram a medicação e tinham dificuldades com a ingesta. Foi difícil conviver com a doença, não saber a quem recorrer, precisou da ajuda dos familiares e dos profissionais. Com o tempo observa, descobre, aprende e fica tranquilo, pois a criança aceita o remédio. Tem medo do preconceito, por isso oculta o diagnóstico tanto da criança quanto da família e dos outros. Tem que dar mais atenção à criança do que a si mesmo. Na análise interpretativa o familiar se revela sendo cuidador mostra que a criança é e faz tudo como todas as outras, desvelando-se no modo de ser da impessoalidade. Estabelece uma rotina para manter o tratamento e a saúde da criança mantendo-se empenhado no mundo das ocupações. Se mostra no modo da curiosidade quando observa o cotidiano do cuidado à criança e assim aprende e com isso, revela-se tranquilo quando a criança aceita e solicita o medicamento. Isso faz com que a criança tenha uma vida normal o que a mantém na interpretação pública do impessoal. Diante do fato de ter que conviver com a doença, a vivência de ser-familiar-cuidador se desvela no modo da facticidade, pois está diante de um fato lançado e se mostra ser-com quando conta com o auxílio dos demais familiares. Nessa vivência se mostra no modo de disposição do medo, perpassando pelo pavor, horror e terror quando pensa na revelação do diagnóstico, nas consequências que isso possa acarretar no cotidiano da criança e no preconceito, assim, acaba ocultando o diagnóstico da criança, permanecendo na silenciosidade. O ser-familiar-cuidador ao se ocupar com os cuidados com a criança deixa de cuidar de si, perdendo-se no modo de ser da inautenticidade. A inautenticidade presente na cotidianidade do cuidado carrega o ser-familiar-cuidador para fazer como os outros acham que tenha que ser feito, não se revelando na sua singularidade. Salienta-se a necessidade dos profissionais de saúde em desenvolver diálogo voltado não apenas à medicação e tratamento, mas também que facilitem a compreensão da situação por meio de grupos educativos, consultas e oficinas. Sugere-se estimular o envolvimento de outras pessoas próximas à criança que possam realizar e dividir esse cuidado com o familiar cuidador.
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Profilaxia da transmissão vertical do HIV: compreensão do vivido do ser-casal e possibilidades de cuidado / Prophylaxis of HIV vertical transmission: understanding the experience of being-a-couple and possibilities for care

Langendorf, Tassiane Ferreira 06 June 2012 (has links)
Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais / The aim was to unveil the meaning of being-a-couple on the lived experience on prophylaxis of HIV vertical transmission. Qualitative and phenomenological inquiry based on theoreticalphilosophical- methodological referential of Martin Heidegger. Subjects of research were couples being health monitored in the Ambulatory of infectious Diseases on pre-natal and childcare of University Hospital of Santa Maria. Data production happened between December 2011 to February 2012 through phenomenological interview, with seven couples. It was developed heideggerian analysis, unveiling that on vague and median comprehension of the couple who experiences of prophylaxis of HIV vertical transmission with health care meaning making everything right since pre-natal care, taking medicine and going to consults, not breast-feeding and giving medicine to the child; not imagining that could be infected, not having guarantee of treatment working and being scared of transmitting HIV to the child; considering that not breast-feeding is sad, new and mourning to the women that doesn t stop being a mother, but it s not complete and that in front of others it s complicated for the couple not to breast-feed. Given this experience, couple is together and takes care of each other, continue to have a normal life, as if they didn t have the disease, however prejudice make them silent about their diagnosis. The couple takes care of the child to be healthy and is involved with him/her. With the child, they become a family and not only a couple. On interpretative comprehension, the woman and the partner show themselves as being-a-couple that is occupied in developing the treatment for prophylaxis. It s on the talk repeating information about care, curious on search for knowledge to simply become conscious about the disease and treatment and ambiguous when states having a normal life in spite of the difference in taking medicines and using condoms. It reveals itself in the decadence. They were afraid of the treatment did not work, were surprised on the facticity of being unable to breastfeed, and fell in front of the impersonality prejudice and discrimination. It has been shown to be as-family. The couple lived in be-revealed that the gain in the prophylaxis of stress as the child has health and family formation. They pointed to the importance of including the partner in care and reproductive care in childcare. Sees the need to promote attention the relationship between being professional and be double that transcends the impersonal dictates what the being-a-couple should be engaged in. / O objetivo foi desvelar o sentido do ser-casal no vivido dos cuidados na profilaxia da transmissão vertical do HIV. Investigação qualitativa, fenomenológica fundamentada no referencial teórico-filosófico-metodológico de Martin Heidegger. Sujeitos da pesquisa foram casais que fazem o acompanhamento de saúde no Ambulatório de infectologia no pré-natal e puericultura do Hospital Universitário de Santa Maria. A produção dos dados ocorreu no período de dezembro 2011 a fevereiro de 2012 por meio de entrevista fenomenológica, com sete casais. Foi desenvolvida análise heideggeriana, desvelando que na compreensão vaga e mediana do casal que vivencia a profilaxia da transmissão vertical do HIV os cuidados com a saúde significam fazer tudo certo desde o pré-natal, tomar remédio e ir nas consultas, não amamentar e dar remédio para o filho; não imaginar que poderiam se infectar, não ter a garantia do tratamento dar certo e ter medo de transmitir HIV para o filho; considerar que não poder amamentar é triste, novidade e luto para a mulher que não deixa de ser mãe, mas não é completo e que diante dos outros é complicado para o casal não amamentar. Diante dessa vivência, o casal está junto e cuidam um do outro, seguem com a vida normal, como se não tivesse a doença, porém o preconceito os faz silenciar sobre seu diagnóstico. O casal cuida do filho para ter saúde e se envolve com ele. Com o filho passam a ser uma família e não mais só o casal. Na compreensão interpretativa, a mulher e o companheiro se mostraram como sercasal, que se ocupa em realizar o tratamento para profilaxia. Está no falatório repetindo informações sobre os cuidados, curioso na busca pelo conhecimento para simplesmente se tornar consciente sobre a doença e o tratamento e ambíguo quando afirma ter uma vida normal apesar da diferença em usar remédios e preservativos. Desvela-se na decadência. Teve medo do tratamento não dar certo, surpreendeu-se diante da facticidade de não poder amamentar e decaiu na impessoalidade frente ao preconceito e à discriminação. Mostrou-se como ser-família. O vivido do ser-casal revelou que o ganho do esforço na profilaxia foi o filho ter saúde e a constituição da família. Apontou para a relevância de incluir o companheiro na assistência reprodutiva e de cuidado na puericultura. Vislumbra-se a necessidade uma atenção que promova a relação entre ser-profissional e ser-casal que transcenda o impessoal que dita com o que o ser-casal deve se ocupar.
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Efeito do tratamento clínico sobre os índices de risco cardiovascular em indivíduos infectados pelo HIV / Effect of clinical treatment on cardiovascular score risk indexes in patients with HIV infection

Enéas Martins de Oliveira Lima 22 August 2008 (has links)
Embora o tratamento anti-retroviral (HAART highly active antiretroviral therapy) tenha reduzido a morbi-mortalidade da AIDS, ele está associado a distúrbios metabólicos e aumento do perfil de risco cardiovascular. Os escores de risco cardiovascular são freqüentemente usados para direcionar os programas de intervenções na redução do risco cardiovascular. O objetivo deste estudo é analisar o efeito de um programa de prevenção primária sobre o risco cardiovascular estimado por três diferentes escores de risco cardiovascular. Analisamos prospectivamente 87 pacientes HIV+ encaminhados ambulatório de cardiologia, com risco cardiovascular elevado. Foram aplicados três escores de risco cardiovascular: Framingham (FR), PROCAM (PR) e ATP III do NCEP (ATP-III) em 4 etapas: Inicial e trinta dias, três meses e seis meses após intervenção por meio de um programa de prevenção. Adotamos para este estudo o conceito de baixo risco os indivíduos que apresentaram valores dos escores abaixo de 10%, para as complicações cardiovasculares nos próximos 10 anos, e risco elevado se os valores dos escores fossem acima de 10%. Todos os pacientes receberam orientações para adoção de estilo de vida saudável (atividade física, combate ao tabagismo, uso de alimentos saudáveis) e terapêutica farmacológica, quando indicado (hipolipemiantes e anti-hipertensivos). A nossa população teve como média das idades 52 anos, 92% eram do sexo masculino, 39,1% tabagistas, 70,1% com hipertensão arterial sistêmica e 18,4% com diabetes mellitus. Todos os pacientes usaram HAART, e 56,3% faziam uso dos inibidores de protease, e nenhum paciente teve sua terapia trocada (switched). O perfil lipídico analisado na fase inicial apresentou os seguintes valores: triglicérides = 298,70 mg/dL ± 242,30 , colesterol total = 224,6 mg/dL ± 47,6 , LDL-colesterol = 129,50 mg/dL ± 44,50 , HDL-colesterol = 43,10 mg/dL ± 12,60. Seis meses após intervenção o perfil lipídico apresentou as seguintes alterações: triglicérides=206,20 mg/dL + 135.3 (p<0,05), colesterol total = 189.8 mg/dL + 38.0 (p<0,001), LDL-colesterol = 109.10 mg/dL + 30.30 (p<0,001), HDL-colesterol = 45.20 mg/dL + 13.30 (p=NS). Observamos uma redução da freqüência de indivíduos com risco cardiovascular elevado segundo o escore de FR, de 92,0% para 27,6% após a intervenção (p<0,0001), com escore ATP-III de 80,5% para 50,6% (p<0,0002) e com o escore PROCAM de 25,3% para 14,9%, (p=NS). O programa de intervenção proposto associou-se a uma redução do risco cardiovascular estimado. Todos os escores, com exceção do PROCAM mostraram-se úteis na prática clinica e para triagem e acompanhamento dos pacientes com risco cardiovascular elevado. Entretanto o escore de Framingham se mostrou como o mais sensível que os outros escores e detectou pequenas variações no risco cardiovascular em curto espaço de tempo, devendo este ser o escore de escolha para esta população / Although HAART therapy has reduced AIDS morbid-mortality, it is associated to metabolic disturbances and increased cardiac risk profile. It is well established in clinical cardiology that cardiac risk scores can predict cardiovascular complications with great accuracy and are useful to guide interventions toward risk reduction. We designed this study to analyze the effect of a primary prevention intervention program on the estimated cardiovascular risk and to compare the power of three different risk scores to detect risk reduction in a short time window. Methods: We prospectively evaluated 87 HIV + patients referred for cardiologic consultation for primary prevention and we assessed their cardiac risk applying 3 risk scores: Framingham (FR), PROCAM (PR) and National Cholesterol Education Program (ATP-III) in four steps: before and 30 days, 3 months and 6 months after intervention. For this study cardiovascular risk was classified as low if it was predicted less than 10% risk of cardiac complications for the next 10 years, or elevated, if it was higher than 10%. All patients were included in a cardiovascular prevention program and received non-pharmacological concealing (diet, physical activity prescription, smoking cessation advice) and pharmacological therapy, when appropriate (hypolipidemic and anti-hypertensive medications). Deviations in risk scores were compared using Fisher`s exact test at a p < .05 significance level. In our population, the mean age was 52 yrs, 92% were male, 39.1% were smokers, 70.1% had hypertension, 18.4% had diabetes. All patients were under HAART therapy, 56.3 % were receiving protease inhibitors, and no patient had his therapy switched. Lipid profile analysis before interventions revealed triglycerides = 298.70 mg/dL + 242.30, totalcholesterol= 224.6 mg/dL + 47.60, LDL-cholesterol = 129.50 mg/dL + 44.50, HDLcholesterol = 43.10 mg/dL + 12.60. Six months after intervention lipid profile change to: triglycerides = 206.20 mg/dL + 135.3 (p<.05), total-cholesterol = 189.8 mg/dL + 38.0 (p<.001), LDL-cholesterol = 109.10 mg/dL + 30.30 (p<.001), HDL-cholesterol = 45.20 mg/dL + 13.30 (p=NS). According to FR score, elevated cardiac risk before and 6 months after intervention was estimated in 92% x 27.6% of our patients, respectively (P = .0001). According to PROCAM score, it was 25.3% x 14.9%, respectively (P = NS). As for ATP-III, it was 80.5% x 50.6%, respectively (P= .0002). The proposed cardiovascular prevention program was associated with a reduction in the estimated cardiovascular risk in patients with HIV infection. All score risk indexes, except PROCAM are useful to the initial and follow-up evaluation of the cardiac risk in HIV infected patients, but the Framingham Risk score performance showed greater sensitivity than the others to detect small variations in a short time window, so it should be the score of choice
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Construction of an HIV-1 subtype C ventor system for phenotypic drug resistance studies

Phathagi, Muendi Tshililelwa 16 July 2015 (has links)
MSc (Microbiology) / Department of Microbiology
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Perceptions of risk of human immunodeficiency virus infection among students in the Institute of Development Management, Gaborone, Botswana Campus

Malefho, Kegomoditswe M. January 2022 (has links)
Thesis (MPH.) -- University of Limpopo, 2022 / Background: Acquired Immunodeficiency Syndrome still remains the leading cause of death globally. Understanding students’ views about the risk of Human Immunodeficiency Virus infection by exploring and describing their perceptions may help to design effective Human Immunodeficiency Virus prevention interventions. The tertiary institution environment offers a great opportunity for Human Immunodeficiency Virus high risk behaviours, including alcohol and drug abuse, unsafe sex, multiple sexual relationships, intergenerational and transactional sex. Despite the decline in the overall incidence of Human Immunodeficiency Virus infection, still a significant proportion of the youth population are at risk of Human Immunodeficiency Virus infection. Objectives: The study was to explore and describe perception of risk of Human Immunodeficiency Virus among students at the Institute of Development Management, Gaborone, Botswana Campus. Methodology: A qualitative, exploratory, descriptive study using semi-structured interviews with purposively selected second year Public Health students was conducted. Interviews were conducted using an interview guide. It was audio recorded until data saturation was reached, where eight students participated in the study. Voice recordings were transcribed verbatim and analysed thematically. Results: The findings reveals that some participants perceive themselves to be at risk of contracting Human Immunodeficiency Virus, while others perceive themselves as being not at risk of Human Immunodeficiency Virus infection. Several risk factors associated with Human Immunodeficiency Virus infection, for example, alcohol and drug abuse, multiple concurrent sexual relationships, intergenerational and transactional sex are revealed as challenges. They also expressed their fears in relation to Human Immunodefiency Virus testing, pregnancy and disclosure of Human Immunodeficiency Virus positive status due to the stigma and discrimination. Conclusion: High risk behaviours leading to Human Immunodeficiency Virus and Acquired Immunodeficiency Syndrome prevalence are still common among young people, hence the need for government and all stakeholders to specifically address them by coming up with specific behavioural intervention programmes.

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