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Reações adversas a medicamentos antirretrovirais em coorte histórica de pacientes acompanhados em serviço de assistência especializada a portadores do HIV e doentes de AIDS

Sesin, Guilhermo Prates 31 January 2013 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-07-07T13:47:50Z No. of bitstreams: 1 Guilhermo Prates Sesin.pdf: 711284 bytes, checksum: e0739573491866b29ecc98e92bf30a50 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-07T13:47:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guilhermo Prates Sesin.pdf: 711284 bytes, checksum: e0739573491866b29ecc98e92bf30a50 (MD5) Previous issue date: 2013-01-31 / Nenhuma / OBJETIVO: Estudo de coorte histórica desenvolvido para descrever a freqüência e o motivo de trocas de esquemas antirretrovirais iniciais, analisar as trocas devido a reações adversas e investigar os fatores associados, em pacientes que iniciaram a terapia num centro de referência de HIV/AIDS em Porto Alegre/RS, Brasil. MÉTODOS: O estudo faz parte de um protocolo multicêntrico do qual apenas os dados referentes a Porto Alegre foram utilizados. Foram incluídos 819 indivíduos infectados pelo HIV que iniciaram terapia antirretroviral entre 2003 e 2010. Foram descritas as características sociodemográficas, comportamentais e clínicas da população e utilizou-se o modelo de regressão de Cox para verificar as associações com o desfecho. Uma curva de Kaplan Méier foi desenhada para avaliar a probabilidade dos indivíduos da amostra estarem livres de reações adversas ao longo do tempo. RESULTADOS: A média de idade da amostra foi de 38 anos, 53% eram homens, a maioria possuía até 4 anos de estudo (48,6%) e relatou exposição por relação heterossexual (74,9%). A contagem de linfócitos TCD4+ inicial foi < 250 células/mm3 em 70% dos participantes e a carga viral entre 10.000 a 99.999 cópias / mL em 46,5% da população. O esquema mais utilizado foi AZT+3TC+EFV (56,8%). A mediana do tempo até a troca do primeiro esquema terapêutico foi de 34 semanas. No total ocorreram 328 interrupções do primeiro esquema, 172 (52,4%) por reações adversas. As reações adversas mais comuns e que originaram a troca foram sintomas gastrointestinais (23%), anemia (19%), sintomas neuropsiquiátricos (14%) e dislipidemia (11%). Fatores associados com o aumento do risco significativo para troca do primeiro esquema, após ajuste, foram a escolaridade 5-8 anos (HR 1,57 IC95% 1,11-2,22), a 99 utilização de esquemas contendo AZT+3TC combinados com IPs (LOP/R [HR 1,95 IC95% 1,02-3,74] e ATZ/R [HR 3,32 IC95% 1,63-6,76) e ARVs classificados como “outros” (HR 3,24 IC95% 1,36-7,78), atualmente em desuso. CONCLUSÕES: As reações adversas causadas pelos ARVs foram o principal motivo de troca do esquema. A escolha do tratamento e o monitoramento do indivíduo que inicia a terapia são situações que devem receber uma atenção especial, buscando, assim, antecipar interrupções e trocas de medicações que, se não manejadas adequadamente, podem colaborar para a falha terapêutica. / OBJECTIVE: A historical cohort study was conducted to describe the frequency and reason for the exchange of initial antiretrovirals schemes, analyze the exchanges due to adverse reactions and investigate the associated factors in patients who initiated therapy at a referral center for HIV/AIDS in Porto Alegre/RS, Brazil. METHODS: The study is part of a multicentric protocol where only data from Porto Alegre/RS were used. The study included 819 HIV-infected individuals that started antiretroviral therapy (ART) between 2003 and2010. Sociodemographic characteristics and clinical behavior were described. A Cox regression model was used to verify the association of study factors with the outcome. A Kaplan Meier curve was designed to evaluate the probability of being free from adverse reactions over time. RESULTS: The sample average age was 38 years, 53% were men, the majority had up to 4 years of education (48.6%) and reported infection by heterosexual contact (74.9%). Seventy percent had initial CD4 <250 cells/mm3 and 46.5% a viral load between 10000-99999 copies/mL. The scheme mostly used was AZT+3TC+EFV (56.8%). The median time to the shift of the first regimen was 34 weeks. In total there were 328 exchanges of the first scheme, 172 (52,4%) due to adverse reactions. The most common adverse reactions that led to the exchange were gastrointestinal symptoms (23%), anemia (19%), neuropsychiatric symptoms (14%) and dyslipidemia (11%). Factors independently associated with increased risk for exchange of the first scheme, were schooling between 5-8 years (HR 1.57 95% CI 1.11 to 2.22), use of regimens containing AZT + 3TC combined with a boosted PI (LOP/R [HR 1.95 95% CI 1.02 to 3.74] and ATZ/R [HR 3.32 95% CI 1.63 to 6.76) besides antiretrovirals classified as "other" (HR 3, 24 95% CI 1.36 to 7.78), which are currently unused. CONCLUSIONS: Adverse reactions caused by antiretrovirals were the main reason for changing the first treatment schema and may impair the treatment outcome. The choice of treatment and individual close monitoring are conditions that should receive special attention, thus seeking to avoid disruptions and exchanges which, if not properly managed, can contribute to the therapeutic failure.
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Perfil de UtilizaÃÃo e MonitorizaÃÃo de ReaÃÃes Adversas a FitoterÃpicos do Programa FarmÃcia Viva em uma Unidade BÃsica de SaÃde de Fortaleza / Use Profile and Monitoring of Adverse Reactions Caused by Herbal Medicines of Live Pharmacy Program in a Health Basic Unit of Fortaleza.

PatrÃcia Fernandes da Silveira 07 May 2007 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / AtravÃs de um acompanhamento contÃnuo de pacientes ambulatoriais em uma Unidade de SaÃde da FamÃlia (UBASF) em Fortaleza/Ce, o presente trabalho alÃm de descrever o perfil de utilizaÃÃo a medicamentos, relata provÃveis reaÃÃes adversas a fitoterÃpicos do programa FarmÃcia Viva, largamente utilizados como alternativa terapÃutica na rede pÃblica de saÃde, jà que aos mesmos normalmente nÃo sÃo atribuÃdos reaÃÃes adversas alÃm da existÃncia de poucos trabalhos cientÃficos publicados. Conhecer o perfil de utilizaÃÃo a medicamentos e de reaÃÃes adversas a fitoterÃpicos pertencente ao Programa FarmÃcias Vivas da Prefeitura de Fortaleza e assim contribuir para seu uso seguro e eficaz. Participaram do estudo pessoas que moravam em Fortaleza e foram atendidos na UBASF e que receberam prescriÃÃo mÃdica/enfermagem para a utilizaÃÃo de tais fitoterÃpicos no perÃodo de 01 de abril e 31 de julho de 2004, que concordaram em participar. O acompanhamento dos pacientes/usuÃrios foi realizado atravÃs de ligaÃÃes telefÃnicas e/ou retorno do responsÃvel/paciente à farmÃcia do posto de saÃde e/ou visitas domiciliares. Foram realizados 112 monitorizaÃÃes, 70,50% foram do sexo feminino e 29,50% do sexo masculino, com mÃdia de idade de 27,66 anos. Dos 299 medicamentos prescritos 58,53 % foram alopÃticos e 41,47 % fitoterÃpicos; a mÃdia de medicamentos por prescriÃÃo foi de 1,11 e a mÃdia de fitoterÃpicos foi de 1,56. Dos pacientes 89,30% utilizaram apenas 1 (um) medicamento do Programa FarmÃcia Viva e 25% utilizaram o fitoterÃpico como Ãnica opÃÃo de tratamento. Foram observados 11 notificaÃÃes de Suspeita de ReaÃÃo Adversa a Medicamentos, com o envolvimento de 7 medicamentos (3 fitoterÃpicos do Programa FarmÃcias Vivas e 4 alopÃticos). Dos 10 pacientes que apresentaram RAM, 2 eram masculino e 8 feminino, e 2 eram crianÃas. Sistema Digestivo (N=4) seguido do Sistema RespiratÃrio (N=3) e do Sistema Cardiovascular (N=2) foram os grupos terapÃuticos mais atingidos. Quanto à classificaÃÃo: 1 RAM foi definida, 4 provÃveis e 3 possÃveis; leve em 5 casos, moderada em 3 e nenhuma foi considerada Grave. Foram registrados 7 casos de queixa-tÃcnica. O nÃmero de reaÃÃes adversas notificadas foi significativo comparado com outros estudos. à necessÃrio a realizaÃÃo de estudos de eficÃcia e toxicidade dos fitoterÃpicos assim como a divulgaÃÃo do sistema de farmacovigilÃncia dos mesmos entre profissionais da saÃde a fim de que se tenha uma utilizaÃÃo mais segura e racional dos mesmos. / Through a continuous attendance of ambulatory patients in a Unit of Health of the Family in Fortaleza/Ce, the present work besides describing the use profile to medicines, tells to probable adverse reactions the phytotherapic of the program Alive Pharmacy, wide used as alternative therapeutic in the public net of health, since to the same ones adverse reactions are not usually attributed besides the existence of few published scientific works. To know the profile of use the medicines and adverse reactions the phytotherapic pertaining to the program alive pharmacies of the city hall of Fortaleza and thus to contribute for its safe and efficient use. They participated in the study people that lived in Fortaleza and they were assisted in the UBASF and that they received prescription for the use of such fitoterÃpicos in the period of April 01 and July 31, 2004, that they agreed in participating. The accompaniment was carried through telephonic linkings and/or responsible return of patient to the pharmacy of the domiciliary rank of health and/or the visits. 112 monitoring had been carried through, 70.50% had been of feminine sex and 29.50% of the masculine sex, with average of age of 27,66 years. Of 299 prescribed medicines 58.53% they had been allopathic and 41.47% phytotherapic; the medicine average for prescription was of 1,11 and the average of phytotherapic was of 1,56. Of patients 89.30% they had used only 1 (one) medicine of the Program Alive Pharmacy and 25% had used the phytotherapic as only option of treatment. The Medicines had been observed 11 notifications of Suspicion of Adverse Reaction, with the envolvement of 7 medicines (3 phytotherapic of the Program Alive Pharmacies and 4 allopathic). Of the 10 patients who had presented RAM, 2 were masculine and 8 feminine, and 2 were children. Digestive system (N=4) followed of the Respiratory System (N=3) and of the Cardiovascular System (N=2) had been the reached therapeutical groups more. How much to the classification: 1 RAM was defined, 4 probable and 3 possible ones; it has led in 5 cases, moderate in 3 and none was considered severe. They had been registered 7 cases of complaint-technique. The number of notified adverse reactions significant was compared with other studies. It is necessary the accomplishment of studies of effectiveness and toxicity of the phytotherapic as well as the popularization of the system of pharmacovigilance of the same ones among professionals of the health so that a safer and rational use.
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Avaliação da farmacovigilância através da análise do reconhecimento das reações adversas, eventos adversos e desvios de qualidade de medicamentos em um hospital privado de Sorocaba - São Paulo / Evaluation of the farmacovigilância through the analysis of the recognition of the adverse reactions, adverse events and deviations of quality of medicines in a private hospital of Sorocaba - São Paulo

Pezato, Thátira Postali Jacinto 08 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T13:10:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thatira Postali Jacinto Pezato.pdf: 1000855 bytes, checksum: 4600871594a9cccf53fdf8b3add0bcc1 (MD5) Previous issue date: 2014-08-08 / Today it exists a wide range and a larger consumption of medicines and little of the risks of those medicines is known for the patient, because the collection of safe information is still a difficult factor. The risk of damages becomes smaller when these are prescribed, released and administered by professionals of the health informed and qualified to understand and to identify potential situations of risk and like this, prevention measures can be taken for the safety of the use of the medicines. This work had as purpose to characterize and to identify the notifications of adverse reactions, adverse events and/or deviations of quality of medicines accomplished in the chemotherapy units and internments of a private hospital, in the period of May to November of 2013. In a first phase, the adverse reactions, quality deviations and adverse events were classified to medicines that happened the months of May, June and July of 2013 following by a training with small applied groups for the responsible researcher. This training was proceeded by the application of a questionnaire with closed questions that sought to measure the degree of the professionals' knowledge, the recognition of the adverse reactions inside to medicines and the importance of the farmacovigilância of the hospital. In the second phase, they were classified the notifications of adverse reactions, adverse events and quality deviations that happened the months of September, October and November of 2013. An increase of 387,5% of the notifications was observed after the training. It was also verified that little understanding exists on farmacovigilância for the professionals of the health, what favored the subnotificação. Was ended that the training on farmacovigilância propitiated the professionals of the health was effective, it increased the number of notifications in the studied units. It is understood that the education enlarges the communicative processes, it establishes the communication and these professionals' collaboration / Hoje existe uma ampla gama e um maior consumo de medicamentos e sabe-se pouco dos riscos desses medicamentos para o paciente, pois a coleta de informações seguras ainda é um fator dificultoso. O risco de danos torna-se menor quando estes são prescritos, dispensados e administrados por profissionais da saúde informados e capacitados para compreender e identificar situações potenciais de risco e assim, medidas de prevenção possam ser tomadas para a segurança do uso dos medicamentos. Este trabalho teve como finalidade caracterizar e identificar as notificações de reações adversas, eventos adversos e/ou desvios de qualidade de medicamentos realizada nas unidades de quimioterapia e internações de um hospital privado, no período de maio a novembro de 2013. Em uma primeira fase, foram catalogadas as reações adversas, desvios de qualidade e eventos adversos a medicamentos que aconteceram nos meses de maio, junho e julho de 2013 seguido de um treinamento com pequenos grupos aplicados pelo pesquisador responsável. Este treinamento foi procedido pela aplicação de um questionário com perguntas fechadas que visaram medir o grau de conhecimento dos profissionais, o reconhecimento das reações adversas a medicamentos e a importância da farmacovigilância dentro do hospital. Na segunda fase, foram catalogadas as notificações de reações adversas, eventos adversos e desvios de qualidade que aconteceram nos meses de setembro, outubro e novembro de 2013. Observou-se um aumento de 387,5% das notificações após o treinamento. Também se verificou que existe pouco entendimento sobre farmacovigilância pelos profissionais da saúde, o que favoreceu a subnotificação. Conclui-se que o treinamento sobre farmacovigilância propiciado aos profissionais da saúde foi efetivo, aumentou o número de notificações nas unidades estudadas. Compreende-se que a educação permanente amplia os processos comunicativos, estabelece a comunicação e a colaboração destes profissionais
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Busca ativa de eventos adversos a medicamentos em recém-nascidos hospitalizados / Active surveillance of adverse drug events in hospitalized newborns

Fabretti, Sandra de Carvalho 25 May 2016 (has links)
Introdução - Os recém-nascidos são considerados vulneráveis a eventos adversos a medicamentos pela imaturidade fisiológica, pela necessidade de se considerar as proporções corporais ao determinar dosagens de fármacos, pelas limitações práticas durante a administração medicamentosa e pela alta proporção de medicamentos utilizados para o seu tratamento quando em cuidados hospitalares. Além disso, a população de recém-nascidos geralmente não é incluída nos estudos clínicos de utilização de medicamentos. Neste contexto, a terapêutica farmacológica em recémnascidos termina na extrapolação das informações que levam à aprovação do registro de medicamentos para uso em adultos ou em crianças mais velhas. Apesar da relevância do tema, a identificação dos eventos adversos relacionados a medicamentos em hospitais ainda é realizada por meio da notificação voluntária. Estima-se que este método detecte apenas de 5 a 10 por cento dos eventos adversos por medicamentos ocorridos em uma instituição de cuidado à saúde. Uma ferramenta conhecida como trigger foi demonstrada como uma técnica mais efetiva em relação ao convencional sistema de notificação voluntária em pacientes hospitalizados. Um trigger é definido como um rastreador encontrado a partir da revisão de prontuários de pacientes, permitindo selecionar os registros nos prontuários os quais existe maior probabilidade de ter ocorrido um evento adverso a medicamento. Objetivo - Utilizar rastreadores para a identificação de eventos adversos a medicamentos (EAM) em recém-nascidos hospitalizados. Métodos Trata-se de um estudo de coorte prospectivo observacional. A pesquisa foi realizada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, nas unidades de cuidados intermediários neonatal convencional e terapia intensiva neonatal, durante o período de março a setembro de 2015. Foram incluídos os recém-nascidos hospitalizados que utilizaram medicamentos durante a internação. Uma lista de rastreadores foi desenvolvida para ser utilizada na identificação de EAM nesta população. Os prontuários dos recémnascidos eram avaliados, a fim de detectar primeiramente a existência de um rastreador. Se o rastreador fosse encontrado, era registrado e seguia-se com uma revisão mais detalhada à procura de possíveis EAM relacionados. Os recém-nascidos foram acompanhados até a sua alta ou até completarem 29 dias de vida. O desempenho de cada um dos rastreadores para identificar EAM foi calculado. As frequências dos EAM foram determinadas. As características dos eventos adversos e dos medicamentos relacionados foram descritas. Resultados O estudo incluiu 125 recém-nascidos. Foram encontrados 925 rastreadores, que foram positivos 208 vezes para identificar suspeitas de eventos adversos a medicamentos e que corresponderam ao número final de 115 EAM. A taxa de rendimento geral dos rastreadores foi 22,5 por cento. A incidência geral de EAM foi 46,4 por cento (IC 37,6; 55,1). A taxa geral de EAM por 1000 pacientes-dia foi 81,6 (IC 67,4; 98,0). Os EAM mais frequentes foram: diarreia (29,6 por cento), vômito (23,5 por cento), hipersedação (7,0 por cento) e hiperglicemia (5,2 por cento). Os medicamentos mais frequentes associados aos EAM foram: antibióticos (39,4 por cento), analgésicos (13 por cento), vitaminas (12,5 por cento), cafeína (11,1 por cento) e psicolépticos (8,7 por cento). Entre os rastreadores de alto desempenho destacam-se: hipersedação, prescrição de metadona/lorazepam e prescrição de flumazenil. Estes rastreadores identificaram EAM relacionados aos analgésicos e psicolépticos, duas das classes terapêuticas mais implicadas em EAM neste estudo. Conclusões - Os EAM mais frequentes identificados pelos rastreadores foram: diarreia, vômito, hipersedação e hiperglicemia. Os medicamentos mais frequentes associados a EAM foram: antibióticos, analgésicos, vitaminas, cafeína e psicolépticos. A incidência geral de EAM de 46,4 por cento e a taxa de incidência foi 81,6 EAM por 1000 pacientes-dia. A busca ativa de EAM por rastreadores permite uma análise focada de elementos específicos nos prontuários de pacientes. Este tipo de pesquisa permite a identificação de um maior número de EAM que podem passar despercebidos em simples revisão de prontuários. / Introduction - Newborns are considered vulnerable to adverse drug events because of their physiological immaturity, to consider the body proportions to determine dosages of drugs, the practical limitations during drug administration and the high proportion of drugs used for their treatment while in hospital care. Furthermore, the population of newborns is usually not included in clinical trials for the approval of new drugs. In this context, drug therapy in children is based on extrapolation of information that lead to the approval of the drug for use in adults or in older children. Despite the relevance of the subject, the identification of adverse drug events in hospitals is still carried out through voluntary reporting. It is estimated that this method detects only 5 to 10 per cent of the adverse events occurred by medications in a health care institution. A tool known as \"trigger\" is shown as a superior method compared to the conventional voluntary reporting system in hospitalized patients. A \"trigger\" is defined as a \"flag\" found from the patient chart review, allowing to select the records in the charts that are most likely to have experienced an adverse drug event. Aim - Use triggers to identify adverse drug events (ADE) in hospitalized newborns. Methodology - This is an observational prospective cohort study. The study was conducted at the University Hospital of the University of São Paulo, in the neonatal conventional intermediate care unit and in the neonatal intensive care unit, from March to September 2015. Hospitalized newborns were included using medications during hospitalization. A trigger list was made to identify ADE in this population. The triggers on this list were actively sought in medical charts of newborns. If a trigger was found, it was registered and followed up with a more detailed search for potential ADEs that occurred. Newborns were followed until their discharge or until completing 29 days of life. The performance of each trigger to identify ADE was calculated. The frequencies of ADE were determined. The characteristics of adverse events and related drugs have been described. Results - The study included 125 newborns. 925 triggers were found, which were positive 208 times to identify suspected ADE. That corresponded to the final number of 115 ADE. The overall triggers rate was 22.5 per cent . The overall incidence of ADE was 46.4 per cent (CI 37.6; 55.1). The overall frequency of ADEs per 1,000 patient-days was 81.6 (CI 67.4; 98.0). The most common ADE were diarrhea (29.6 per cent), vomiting (23.5 per cent), oversedation (7.0 per cent) and hyperglycemia (5.2 per cent). The most common medications associated with ADEs were antibiotics (39.4 per cent), analgesics (13 per cent), vitamins (12.5 per cent), caffeine (11.1 per cent) and psycholeptics (8.7 per cent). Among the highperformance trigger, it stand out: \"oversedation,\" \"prescription of methadone / lorazepam\" and \"prescription of flumazenil.\" These triggers identified ADE related to analgesics and psycholeptics, two of the therapeutic classes more involved in ADE in this study. Conclusions Frequent EAM identified by triggers were diarrhea , vomiting, hyperglycemia and oversedation . The most common medications associated with ADE were antibiotics, analgesics, vitamins, caffeine and psycholeptics. The overall incidence of EAM 46.4 per cent and the incidence rate was 81.6 EAM per 1000 patient-days. The active search for ADE by triggers allows a focused review of specific elements in the patient records. This kind of search allows the identification of a greater number of ADE that could go unnoticed in simple review of medical records.
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Busca ativa de eventos adversos a medicamentos em recém-nascidos hospitalizados / Active surveillance of adverse drug events in hospitalized newborns

Sandra de Carvalho Fabretti 25 May 2016 (has links)
Introdução - Os recém-nascidos são considerados vulneráveis a eventos adversos a medicamentos pela imaturidade fisiológica, pela necessidade de se considerar as proporções corporais ao determinar dosagens de fármacos, pelas limitações práticas durante a administração medicamentosa e pela alta proporção de medicamentos utilizados para o seu tratamento quando em cuidados hospitalares. Além disso, a população de recém-nascidos geralmente não é incluída nos estudos clínicos de utilização de medicamentos. Neste contexto, a terapêutica farmacológica em recémnascidos termina na extrapolação das informações que levam à aprovação do registro de medicamentos para uso em adultos ou em crianças mais velhas. Apesar da relevância do tema, a identificação dos eventos adversos relacionados a medicamentos em hospitais ainda é realizada por meio da notificação voluntária. Estima-se que este método detecte apenas de 5 a 10 por cento dos eventos adversos por medicamentos ocorridos em uma instituição de cuidado à saúde. Uma ferramenta conhecida como trigger foi demonstrada como uma técnica mais efetiva em relação ao convencional sistema de notificação voluntária em pacientes hospitalizados. Um trigger é definido como um rastreador encontrado a partir da revisão de prontuários de pacientes, permitindo selecionar os registros nos prontuários os quais existe maior probabilidade de ter ocorrido um evento adverso a medicamento. Objetivo - Utilizar rastreadores para a identificação de eventos adversos a medicamentos (EAM) em recém-nascidos hospitalizados. Métodos Trata-se de um estudo de coorte prospectivo observacional. A pesquisa foi realizada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, nas unidades de cuidados intermediários neonatal convencional e terapia intensiva neonatal, durante o período de março a setembro de 2015. Foram incluídos os recém-nascidos hospitalizados que utilizaram medicamentos durante a internação. Uma lista de rastreadores foi desenvolvida para ser utilizada na identificação de EAM nesta população. Os prontuários dos recémnascidos eram avaliados, a fim de detectar primeiramente a existência de um rastreador. Se o rastreador fosse encontrado, era registrado e seguia-se com uma revisão mais detalhada à procura de possíveis EAM relacionados. Os recém-nascidos foram acompanhados até a sua alta ou até completarem 29 dias de vida. O desempenho de cada um dos rastreadores para identificar EAM foi calculado. As frequências dos EAM foram determinadas. As características dos eventos adversos e dos medicamentos relacionados foram descritas. Resultados O estudo incluiu 125 recém-nascidos. Foram encontrados 925 rastreadores, que foram positivos 208 vezes para identificar suspeitas de eventos adversos a medicamentos e que corresponderam ao número final de 115 EAM. A taxa de rendimento geral dos rastreadores foi 22,5 por cento. A incidência geral de EAM foi 46,4 por cento (IC 37,6; 55,1). A taxa geral de EAM por 1000 pacientes-dia foi 81,6 (IC 67,4; 98,0). Os EAM mais frequentes foram: diarreia (29,6 por cento), vômito (23,5 por cento), hipersedação (7,0 por cento) e hiperglicemia (5,2 por cento). Os medicamentos mais frequentes associados aos EAM foram: antibióticos (39,4 por cento), analgésicos (13 por cento), vitaminas (12,5 por cento), cafeína (11,1 por cento) e psicolépticos (8,7 por cento). Entre os rastreadores de alto desempenho destacam-se: hipersedação, prescrição de metadona/lorazepam e prescrição de flumazenil. Estes rastreadores identificaram EAM relacionados aos analgésicos e psicolépticos, duas das classes terapêuticas mais implicadas em EAM neste estudo. Conclusões - Os EAM mais frequentes identificados pelos rastreadores foram: diarreia, vômito, hipersedação e hiperglicemia. Os medicamentos mais frequentes associados a EAM foram: antibióticos, analgésicos, vitaminas, cafeína e psicolépticos. A incidência geral de EAM de 46,4 por cento e a taxa de incidência foi 81,6 EAM por 1000 pacientes-dia. A busca ativa de EAM por rastreadores permite uma análise focada de elementos específicos nos prontuários de pacientes. Este tipo de pesquisa permite a identificação de um maior número de EAM que podem passar despercebidos em simples revisão de prontuários. / Introduction - Newborns are considered vulnerable to adverse drug events because of their physiological immaturity, to consider the body proportions to determine dosages of drugs, the practical limitations during drug administration and the high proportion of drugs used for their treatment while in hospital care. Furthermore, the population of newborns is usually not included in clinical trials for the approval of new drugs. In this context, drug therapy in children is based on extrapolation of information that lead to the approval of the drug for use in adults or in older children. Despite the relevance of the subject, the identification of adverse drug events in hospitals is still carried out through voluntary reporting. It is estimated that this method detects only 5 to 10 per cent of the adverse events occurred by medications in a health care institution. A tool known as \"trigger\" is shown as a superior method compared to the conventional voluntary reporting system in hospitalized patients. A \"trigger\" is defined as a \"flag\" found from the patient chart review, allowing to select the records in the charts that are most likely to have experienced an adverse drug event. Aim - Use triggers to identify adverse drug events (ADE) in hospitalized newborns. Methodology - This is an observational prospective cohort study. The study was conducted at the University Hospital of the University of São Paulo, in the neonatal conventional intermediate care unit and in the neonatal intensive care unit, from March to September 2015. Hospitalized newborns were included using medications during hospitalization. A trigger list was made to identify ADE in this population. The triggers on this list were actively sought in medical charts of newborns. If a trigger was found, it was registered and followed up with a more detailed search for potential ADEs that occurred. Newborns were followed until their discharge or until completing 29 days of life. The performance of each trigger to identify ADE was calculated. The frequencies of ADE were determined. The characteristics of adverse events and related drugs have been described. Results - The study included 125 newborns. 925 triggers were found, which were positive 208 times to identify suspected ADE. That corresponded to the final number of 115 ADE. The overall triggers rate was 22.5 per cent . The overall incidence of ADE was 46.4 per cent (CI 37.6; 55.1). The overall frequency of ADEs per 1,000 patient-days was 81.6 (CI 67.4; 98.0). The most common ADE were diarrhea (29.6 per cent), vomiting (23.5 per cent), oversedation (7.0 per cent) and hyperglycemia (5.2 per cent). The most common medications associated with ADEs were antibiotics (39.4 per cent), analgesics (13 per cent), vitamins (12.5 per cent), caffeine (11.1 per cent) and psycholeptics (8.7 per cent). Among the highperformance trigger, it stand out: \"oversedation,\" \"prescription of methadone / lorazepam\" and \"prescription of flumazenil.\" These triggers identified ADE related to analgesics and psycholeptics, two of the therapeutic classes more involved in ADE in this study. Conclusions Frequent EAM identified by triggers were diarrhea , vomiting, hyperglycemia and oversedation . The most common medications associated with ADE were antibiotics, analgesics, vitamins, caffeine and psycholeptics. The overall incidence of EAM 46.4 per cent and the incidence rate was 81.6 EAM per 1000 patient-days. The active search for ADE by triggers allows a focused review of specific elements in the patient records. This kind of search allows the identification of a greater number of ADE that could go unnoticed in simple review of medical records.
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Vilniaus miesto farmacijos specialistų dalyvavimo farmakologinio budrumo sistemoje vertinimas / Evaluation of pharmacists participation in the system of pharmacovigilance in Vilnius

Rastauskienė, Akvilė 22 December 2014 (has links)
Magistro baigiamajame darbe bus išanalizuoti Lietuvos farmakologinio budrumo reglamentavimo pasikeitimai, iškeltos nepageidaujamų reakcijų ar kitų su vaistiniu preparatu susijusių kėblumų nustatymo, vertinimo ir pranešimo problemos bei pateikti siūlymai, kaip šias problemas spręsti. Pirmoje darbo dalyje teoriniu požiūriu bus tiriamas farmakologinis budrumas lietuvoje. Antroje dalyje bus nagrinėjamas atliktas tyrimas, kuriuo norima išsiaiškinti dėl kokių dažniausių nepageidaujamų reakcijų pacientai kreipiasi. / Master's thesis will analyze changes of pharmacovigilance regulatory in Lithuania, brought adverse reactions or other drug-related embarrassment identification, assessment and reporting problems and give suggestions on how to address these issues. On first part will be studied theoretically pharmacovigilance in Lithuania. On second part will be examined the study, what are the adverese reactions in wich patients complain.
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Farmacovigilância no tratamento com peginterferon e ribavirina em pacientes com hepatite C crônica no serviço de hepatologia do Hospital Universitário de Aracaju-SE / PHARMACOVIGILANCE IN THE TREATMENT WITH PEGINTERFERON AND RIBAVIRIN IN PATIENTS WITH CHRONIC HEPATITIS C IN THE SERVICE OF HEPATOLOGY AT UNIVERSITY HOSPITAL IN ARACAJU-SE.

Nogueira, José Barreto Cruz 30 March 2011 (has links)
Hepatitis C is an infectious disease with an overall prevalence of 2.2% and Brazil 1.5%. Drug therapy consists of interferon α, peginterferon α and ribavirin. It is filled with aggressive treatment of adverse reactions, hence the importance of pharmacovigilance as an additional tool in monitoring the treatment and rational use of medicines. Thus, adverse reactions occurred in patients with chronic hepatitis C who were treated with peginterferon and ribavirin, were identified and quantified through a retrospective and observational study. The most prevalent reactions observed in 46 patients in the study, were: fatigue (84.8%), fever (82.6%), loss weight (80.4%), irritability (73.9%) and body pain (71.7%). Most reactions were classified as mild (95.1%), while like moderate, 4.5% and as serious, 0.4%. The adverse reactions caused the therapeutic management in 11 patients (23.9%) where it was, dose reduction for 7 patients (15.2%), temporary discontinuation of the treatment for 5 patients (10.9%) and permanent discontinuation for 3 patients (6.5%). Eleven potential drug interactions were identified in 9 patients (19.6 %), where the most frequent was among peginterferon α 2a and captopril (45.4%). Said that, it s noticed that the treatment for chronic hepatitis C is marked for many adverse reactions with variable severity, that may interfere on patient s quality of life or in compliance of the treatment and this may be exacerbated by potential drug interactions. Additionally we evaluated the pharmacovigilance system of the Hepatology service of the University Hospital of the Federal University of Sergipe of patients registered from January 2007 to July 2009. / A hepatite C é uma doença infecciosa, com prevalência global de 2,2% e no Brasil de 1,5%. A terapêutica medicamentosa é constituída pelo interferon α, peginterferon α e a ribavirina. É um tratamento agressivo repleto de reações adversas, daí a importância da farmacovigilância como ferramenta adicional no acompanhamento do tratamento e do uso racional dos medicamentos. Assim, Reações adversas ocorridas em pacientes com hepatite C crônica tratados com peginterferon e ribavirina foram identificadas, quantificadas e classificadas através de um estudo retrospectivo e observacional. As reações mais prevalentes observadas nos 46 pacientes do estudo foram: astenia (84,8%), febre (82,6%), perda de peso (80,4%), irritabilidade (73,9%) e dor no corpo (71,7%). A maior parte das reações foi classificada como leve (95,1%), enquanto que como moderada, 4,5% e como graves, 0,4%. As reações adversas acarretaram o remanejamento terapêutico de 9 pacientes (19,6%) nos quais houve, redução da dose para 7 (15,2%), interrupção temporária do tratamento para 5 (10,9%) e interrupção permanente para 3 pacientes (6,5%). Onze interações medicamentosas potenciais foram identificadas em 9 pacientes (19,6 %), nos quais a mais freqüente foi entre o peginterferon α 2a e o captopril (45,4%). Diante do exposto, observa-se que o tratamento para hepatite C crônica é marcado por várias reações adversas, de gravidade variável, que podem interferir na qualidade de vida do paciente ou no cumprimento do tratamento e que isto pode ser agravado pelas potenciais interações medicamentosas. Adicionalmente se avaliou o sistema de farmacovigilância do Ambulatório de Hepatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe dos pacientes cadastrados de janeiro de 2007 a julho de 2009.
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Activation du Récepteur Minéralocorticoïde vasculaire et néphrotoxicité de la ciclosporine / Mineralocorticoid Receptor activation and cyclosporine A-induced nephrotoxicity

Bertocchio, Jean-Philippe 16 February 2015 (has links)
La ciclosporine est un traitement immunosuppresseur très utilisé : elle inhibe l'activation des lymphocytes T via la calcineurine. Sa néphrotoxicité limite son utilisation : la ciclosporine induit une augmentation de la vasoconstriction ainsi qu'une augmentation de la réponse des cellules musculaires lisses vasculaires (CMLV) aux agents vasoactifs. Le récepteur minéralocorticoïde (RM), au-delà de ses effets sur la réabsorption sodée, agit sur le tonus vasculaire en modulant la réponse des cellules (endothéliales et musculaires lisses) vasculaires aux agents vasoactifs. Notre hypothèse était que le RM pouvait participer à l'action vasoconstrictrice de la ciclosporine ; son inactivation pourrait limiter la néphrotoxicité de la ciclosporine. Deux modèles de souris ont été invalidés génétiquement pour le RM : dans les cellules endothéliales et les CMLV (KO-RM CMLV). Seules les souris KO-RM CMLV étaient protégées contre la néphrotoxicité de la ciclosporine. Ces effets impliquent une action sur le tonus vasculaire rénal. L'antagonisme pharmacologique du RM (par le canrénoate) administré per os confère la même protection. En revanche, la néphrotoxicité induite par le tacrolimus (une autre anticalcineurine) n'est pas prévenue par l'antagonisme du RM. Utiliser un antagoniste sélectif du RM (l'éplérénone) pourrait prévenir la néphrotoxicité de la ciclosporine. Nous avons prouvé sa bonne tolérance en association à la ciclosporine chez les patients transplantés et insuffisants rénaux chroniques. Une kaliémie supérieure à 4,35mmol/L à l'initiation indique un sur-risque de développer une hyperkaliémie. L'efficacité reste à démontrer au cours d'un essai prospectif et randomisé. / Cyclosporine A (cyclo) is a widely used drug in kidney transplantation: its anticalcineurin actioninhibits T lymphocytes activation and prevents allograft rejection. Despite a huge benefit on graftsurvival, cyclo exerts a side effect that limits its use: nephrotoxicity. Vasculotoxicity appears to becentral: cyclo enhances renal vasoconstriction by altering vasoactive factors and vascular smoothmuscle cells (VSMC) response to vasoactive factors. Beyond its effects on sodium reabsorption,Mineralocorticoid Receptor (MR) acts on vascular tone by modulating both endothelial and VSMCresponses to vasoactive factors. Our working hypothesis was that MR could participate to cycloinducedvasoconstriction and that MR inactivating (pharmacologically or genetically) could alleviatecyclo-induced nephrotoxicity. Two genetically MR-knock out (MR-KO) were generated: inendothelial or VSMC. Only VSMC MR-KO mice were protected from cyclo-induced nephrotoxicity.We also show that such an effect was mediated by vascular tone modulation. This prevention was alsoconferred by the systemic pharmacological antagonism of MR (by canrenoate) in mice but not duringnephrotoxicity induced by tacrolimus (another anticalcineurine drug used in kidney transplantation).Then, we proposed to use MR pharmacological antagonism in humans (by eplerenone) during kidneytransplantation. We first had to prove its safety in such a population. Among 31 cyclo-treated patients,only 9 developed hyperkalemia (>5mmol/L) and none presented serious side effect. We propose akalemia higher than 4.35mmol/L at baseline to be the marker of a higher risk of developinghyperkalemia under treatment. The efficiency of eplerenone to prevent/alleviate cyclo-inducednephrotoxicity during kidney transplantation should be tested during a randomized controlled trial.
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Influência do esquema de mobilização de células progenitoras hematopoéticas no produto da aférese e nas reações adversas no receptor / Influence of the hematopoietic progenitor cell mobilization scheme on the apheresis product and adverse reactions in the recipient

Silva, Aline Cristina Garcia 20 May 2019 (has links)
O transplante autólogo de células progenitoras hematopoéticas (CPH) requer a mobilização dessas células da medula óssea para o sangue periférico, de onde são coletadas. Essa mobilização pode ser realizada com a administração de filgrastima (G-CSF do inglês, granulocyte-colony stimulating factor) de forma isolada ou associada à quimioterapia (G-CSF / QT). Os produtos de CPH obtidos por esses dois métodos de mobilização apresentam diferenças no conteúdo celular, o que poderia resultar em diferentes desfechos clínicos, como recuperação hematológica e reações adversas (RA) à infusão do produto. Este estudo retrospectivo teve como objetivo avaliar as taxas de RA da infusão do produto de acordo com o tipo de mobilização celular, ou seja, G-CSF isolado ou associado à quimioterapia. Desenho do estudo / Método: Um total de 611 pacientes com linfoma ou mieloma múltiplo (MM) foram submetidos a mobilização e coleta de CPH para transplante autólogo nos últimos 15 anos, destes 267 utilizaram G-CSF e 344 G-CSF / QT (285 dos quais foram submetidos ao transplante em nossa instituição). O procedimento de aférese resultou em 2 bolsas (100 mL cada), conforme padronização local, que foram criopreservadas com DMSO a 10% mantidas em recipiente de nitrogênio líquido até serem descongeladas e infundidas. As RA avaliadas foram náusea / vômito, diarreia, arritmia, dispneia e anormalidades neurológicas (cefaleia e encefalopatia) (5 possibilidades de RA para cada paciente) durante a infusão celular ou logo após o seu término. Resultados: A mediana (faixa) de idade foi de 54 (46-60) e 41 (29-55) anos para os grupos G-CSF e G-CSF / QT, respectivamente (p <0,0001). O pico de células CD34 + / µL foi de 16,6 (8,88 - 29,18) e 31,1 (16,15 - 71,9) para os grupos GCSF e G-CSF / QT, respectivamente (p <0,0001). Os produtos obtidos no grupo GCSF continham um número maior de granulócitos (x 108/mL): 155,2 (113,2-205,1) vs 114,4 (68,31-178,2) (p <0,0001) e plaquetas (x 108 / mL): 1.590 (1010-2190) vs 392 (209,5-800) (p <0,001). O grupo G-CSF recebeu infusão de uma dose maior de DMSO (g/kg): 0,21 (0,14-0,57) vs 0,17 (0,11-0,71) (p = 0,012) e uma dose inferior de células CD34 (x 106 / kg): 3,28 (2,46 -3,99) vs 3,72 (2,58-5,48) (p <0,0001). A recuperação hematológica (neutrófilos >= 500 / µL) ocorreu nos dias 12 (11-14) e 11 (10-12) nos grupos G-CSF e G-CSF +QT, respectivamente (p <0,0001). As RA ocorreram em 58,27% e 50,94% dos pacientes dos grupos G-CSF e G-CSF / QT, respectivamente (p = 0,234), entretanto, o número de reações foi de 132 (em 635 possibilidades) e 126 (em 795 possibilidades) nos grupos G-CSF e G-CSF / QT, respectivamente (p = 0,016). Nos pacientes que receberam >= 2 bolsas de CPH (e dose semelhante de DMSO), observou-se maior número de RA no grupo G-CSF (122 vs 75, p = 0,02). O sexo feminino foi associado a uma maior taxa de náusea/vômito (23,84% vs 46,49%, p = 0,0001). Conclusão: a mobilização de CPH com G-CSF isoladamente, apesar de apresentar muitas vantagens, resulta em maior número de células indesejáveis, como granulócitos e plaquetas no produto final, o que poderia explicar, pelo menos em parte, a maior taxa de reações adversas observada durante a infusão celular, além de resultar em menor número de células CD34, com consequente recuperação hematológica ligeiramente mais tardia / Autologous hematopoietic progenitor cell (HCP) transplantation requires the mobilization of these cells from the bone marrow into the peripheral blood from which they are collected. Such mobilization may be performed with the administration of filgrastim (granulocyte-colony stimulating factor) alone or in combination with chemotherapy (G-CSF / CT). The HPC products obtained by these two methods of mobilization present differences in cellular content, which could result in different clinical outcomes, such as hematological recovery and adverse reactions (RA) to infusion of the product. This retrospective study aimed to evaluate the RA rates of infusion of the product according to the type of cellular mobilization, in other words, GCSF isolated or associated with chemotherapy. A total of 611 patients with lymphoma or multiple myeloma (MM) underwent mobilization and collection of MCH for autologous transplantation in the last 15 years, of which 267 used G-CSF and 344 G-CSF / CT (285 of which were transplanted at our institution). The apheresis procedure resulted in 2 pockets (100 mL each), according to local standardization, which were cryopreserved with 10% DMSO kept in a liquid nitrogen container until thawed and infused. The RAs evaluated were nausea / vomiting, diarrhea, arrhythmia, dyspnea and neurological abnormalities (headache and encephalopathy) (5 possibilities of RA for each patient) during the cellular infusion or soon after its completion. Results: The median age range was 54 (46-60) and 41 (29-55) years for the G-CSF and G-CSF / CT groups, respectively (p <0.0001). The CD34 + / ?L peak was 16.6 (8.88 - 29.18) and 31.1 (16.15 - 71.9) for the G-CSF and G-CSF / CT groups, respectively (p <0.0001). The products obtained in the G-CSF group contained a greater number of granulocytes (x 108 / ml): 155.2 (113.2-205.1) vs 114.4 (68.31-178.2) (p <0, 0001) and platelets (x 108 / ml): 1590 (1010-2190) vs 392 (209.5-800) (p <0.001). The G-CSF group received infusion of a higher dose of DMSO (g / kg): 0.21 (0.14-0.57) vs 0.17 (0.11-0.71) (p = 0.012) and a lower dose of CD34 cells (x 106 / kg): 3.28 (2.46 -3.99) vs 3.72 (2.58-5.48) (p <0.0001). Haematological recovery (neutrophils >= 500 / ?L) occurred on days 12 (11-14) and 11 (10-12) in the G-CSF and G-CSF / QT groups, respectively (p <0.0001). The RAs occurred in 58.27% and 50.94% of patients in the G-CSF and G-CSF / CT groups, respectively (p = 0.234), however, the number of reactions was 132 (in 635 possibilities) and 126 (in 795 possibilities) in the G-CSF and G-CSF / CT groups, respectively (p = 0.016). In patients receiving >= 2 pockets of MHC (and similar dose of DMSO), there was a greater number of RAs in the G-CSF group (122 vs 75, p = 0.02). The female sex was associated with a higher rate of nausea / vomiting (23.84% vs 46.49%, p = 0.0001). Conclusion: mobilization of CPH with G-CSF alone, despite having many advantages, results in a higher number of undesirable cells, such as granulocytes and platelets in the final product, which could explain, at least in part, the higher rate of adverse reactions observed during the cellular infusion, in addition to resulting in a smaller number of CD34 cells, with consequent slightly later hematological recovery
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Estudo comparativo do uso de betabloqueador e corticosteroide oral no tratamento do hemangioma infantil / Comparative study of the use of beta-blocker and oral corticosteroid in the treatment of infantile hemangioma

Hiraki, Patricia Yuko 08 November 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Hemangioma Infantil (HI) é o tumor vascular mais comum da infância. Em 1992 a International Society for the Study of Vascular Anomalies (ISSVA) definiu o hemangioma infantil como tumor benigno de células endoteliais, com características clínicas, radiológicas e imuno-histoquímicas específicas. A origem do HI ainda é desconhecida. É sabido que apresentam potencial involutivo espontâneo e que o tratamento é indicado em 10% a 20% dos casos, podendo ter caráter emergencial ou eletivo. As indicações emergenciais compreendem situações de ameaça à função ou vida. As indicações eletivas são reservadas aos casos de hemangiomas localizados em áreas que podem levar à deformidade e/ou cicatriz permanente, quando apresentam complicações locais ou pequenas lesões em áreas expostas, podendo o tratamento ser clínico ou cirúrgico. A terapêutica medicamentosa tem sido a rotina e historicamente a opção mais utilizada foi o corticosteroide, cuja a eficácia é variável e os eventos adversos são frequentes. Em 2008 uma descoberta fortuita introduziu os betabloqueadores como nova opção para o tratamento do HI, com resultados estáveis e posteriores evidências clínicas do benefício da droga no tratamento do HI. Neste contexto, propôs-se avaliar o uso do propranolol, quantificando sua eficácia, segurança e incidência de eventos adversos, comparando-se ao uso da prednisolona (PRED). MÉTODO: Estudo intervencionista prospectivo randomizado com 50 portadores de HI, atendidos no complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os pacientes selecionados tinham idade inferior a 2 anos e indicação eletiva de tratamento. Os indivíduos incluídos foram aleatoriamente alocados em 2 grupos, sendo o primeiro grupo de tratamento com prednisolona e o outro de tratamento com propranolol (PROP), ambos por via oral, por 2 meses. Os pacientes foram seguidos semanalmente para mensuração de parâmetros clínicos incluindo peso, pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e saturação de oxigênio, além de avaliação objetiva da ocorrência de eventos adversos. A resposta ao tratamento foi avaliada de forma quantitativa por meio de medidas diretas da lesão e por 3 avaliadores independentes segundo critérios de melhora do aspecto clínico geral, volume, cor e envolvimento funcional. Os eventos adversos foram avaliados quanto a sua incidência e gravidade, utilizando-se a classificação do Common Terminology Criteria for Adverse Events. RESULTADOS: Vinte e seis pacientes foram alocados no grupo PRED e 24 no grupo PROP. Da casuística 37 indivíduos completaram as 8 semanas de seguimento. Em 8 casos houve interrupção precoce do tratamento em função de eventos adversos, em 1 caso por falha terapêutica e em 4 casos houve perda de seguimento. A idade média no grupo PRED foi de 6,46 meses e no grupo PROP de 7,25 meses. O gênero feminino foi predominante em ambos os grupos. A face foi a localização anatômica mais acometida, seguido do tronco. A resposta ao tratamento foi efetiva e sem distinção entre os grupos, com redução significativa das medidas avaliadas. Quanto as avaliações clínicas de acordo com o coeficiente de correlação interclasses, houve concordância interna excelente entre os avaliadores. As notas atribuídas para os pacientes mostraram melhora com o tratamento e no quesito cor mostrou-se diferença significativa em favor do grupo PROP. Quanto aos parâmetros clínicos mensurados, o percentil de peso mostrou elevação progressiva no grupo PRED sendo a diferença significativa em relação ao grupo PROP. A diferença nas medidas de PA sistólica entre os grupos foi significativa e a análise multivariável evidenciou uma elevação significativa no grupo PRED ao passo que no grupo PROP não houve alteração dos níveis pressóricos. A avaliação da FC revelou um significativo declínio no grupo PROP na 6º semana, não se mantendo no restante do período. Não foram identificadas alterações nas medidas de saturação de oxigênio. Quanto a incidência os eventos adversos (EA) a diferença entre os grupos foi significativa. No grupo PRED 22 pacientes apresentaram 35 EA sendo os mais frequentes o aspecto cushingoide, elevação da PA e infecções. No grupo PROP 10 pacientes apresentaram 10 EA incluindo hipotensão e distúrbios respiratórios. Quando a gravidade dos EA foi avaliada não foram observadas diferenças. CONCLUSÃO: Prednisolona e propranolol foram igualmente efetivos em reduzir o tumor. Considerando-se os eventos adversos, o uso do propranolol se mostrou como tratamento mais tolerável em relação ao uso do corticosteroide / INTRODUCTION: Infantile hemangioma (HI) is the most common vascular tumor of childhood. In 1992 the International Society for the Study of Vascular Anomalies (ISSVA) defined infantile hemangioma as a benign endothelial cell tumor with specific clinical, radiological and immunohistochemical characteristics. The origin of HI is still unknown. It is known that they have spontaneous involutive potential and that the treatment is indicated in 10% to 20% of the cases, and it can be emergency or elective. Emergency indications include life threatening situations. Elective indications are reserved for cases of hemangiomas located in areas that may lead to permanent deformity and/or scarring, when they present local complications or small lesions in exposed areas, and this treatment may be clinical or surgical. Drug therapy has been the routine and historically the most widely used option was the corticosteroid, whose efficacy is variable and the adverses events are frequent. In 2008 a fortuity finding introduced beta-blockers as a new option for HI treatment, with stable results and subsequent clinical evidence of drug benefit in the treatment of HI. In this context, it was proposed to evaluate the use of propranolol, quantifying its efficacy, safety and incidence of adverse events, compared to the use of prednisolone. METHODS: Prospective randomized interventional study with 50 patients with HI from the \"Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo\". The patients selected were younger than 2 years and had an elective indication of treatment. Patients included were randomly allocated into 2 groups, the first group being treated with predinisolone (PRED) and the other with propranolol (PROP), both orally, for 2 months. Patients were followed weekly to measure clinical parameters including weight, blood pressure (BP), heart rate (HR) and oxygen saturation, as well as an objective evaluation of the occurrence of adverse events. The response to treatment was quantitatively assessed by means of direct measures of the lesion and by 3 independent evaluators according to criteria of improvement of general clinical appearance, volume, color and functional involvement. Adverse events were evaluated for their incidence and severity, using the classification of the Common Terminology Criteria for Adverse Events. RESULTS: Twenty-six patients were allocated to the PRED group and 24 to the PROP group. Overall, 37 patients completed the 8-week follow-up. In 8 cases there was an early interruption of treatment due to adverse events, in 1 case due to therapeutic failure and in 4 cases there was loss of follow-up. The mean age in the PRED group was 6.46 months and in the PROP group of 7.25 months. The female gender was predominant in both groups. The face was the most affected anatomic location, followed by the trunk. The treatment response was effective and without distinction between groups, with a significant reduction of the measures evaluated. Regarding the clinical evaluations according to the interclass correlation coefficient, there was excellent internal agreement among the evaluators. The scores attributed to the patients showed improvement with the treatment and in the item color there was a significant difference in favor of the PROP group. Regarding the clinical parameters measured, weight percentile showed progressive elevation in the PRED group, presenting significant difference in relation to the PROP group. The difference in systolic BP measurements between groups was significant and multivariate analysis showed a significant increase in the PRED group, whereas in the PROP group there was no change in pressure levels. The HR evaluation revealed a significant decline in the PROP group in the 6th week, not remaining in the remainder of the period. No changes in oxygen saturation measurements were identified. Regarding the incidence and adverse events (AE), the difference between the groups was significant. In the PRED group 22 patients presented 35 AEs, the most frequent being cushingoid appearance, elevated BP and infections. In the PROP group 10 patients presented 10 AEs including hypotension and respiratory disorders. When the severity of AE was assessed, no differences were observed. CONCLUSION: Prednisolone and propranolol were equally effective in reducing the tumor. Considering the adverse events, the use of propranolol was shown as a more tolerable treatment in relation to corticosteroid use

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