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Ordenação de estratégias assertivas para agências de viagens corporativas : um modelo em multicritérioLeite, Maria Luciana Santiago 26 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-26 / The internet has brought revolutionary changes to tourism, especially to the distribution channels of tourism products and services, enabling the final consumer to get what they need directly from suppliers in order to exclude the role of the intermediary. In the corporate travel market, travel agencies called Travel Management Companies (TMCs) are under strong pressure to find ways to reinvent themselves in the face of the imminent threat of disintermediation. In order to know the assertive strategies that the Travel Management Companies (TMC's) could adopt, from the point of view of their contracting clients, a Multicriteria model was applied in the Verbal Decision Analysis using the ZAPROS III-i method. The method proposes to list, in order of relevance, the strategies that could interfere in the decision analysis of the travel manager when hiring the services of a TMC. Seven strategies were defined in interviews with industry experts and in a cognitive map, on which a questionnaire was elaborated
and applied to travel managers in the Fortaleza market. At the end of the study, a ranking of these strategies was obtained from the point of view of the decision-maker, and the indication of the best alternative among the seven. / A internet trouxe mudanças revolucionárias para o turismo, sobretudo para os canais de distribuição dos produtos e serviços turísticos, possibilitando que o consumidor final adquira o que precisa diretamente com os fornecedores de forma a excluir o papel do intermediário. No mercado de viagens corporativas, as agências de viagens denominadas Travel Management Companies (TMC`s) estão sob forte pressão na busca de maneiras de se reinventarem diante à ameaça iminente do fenômeno da desintermediação. Com a finalidade de conhecer as estratégias assertivas que as Travel Management Companies (TMC¿s) poderiam adotar, sob a ótica de seus clientes contratantes, foi aplicado um modelo Multicritério estruturado na Análise Verbal de Decisão por meio do método ZAPROS III-i. O método propõe elencar, por ordem de relevância, as estratégias que poderiam interferir na análise de decisão do gestor de viagem ao contratar os serviços de uma TMC. Foram definidas, em entrevistas com especialistas do setor e em um mapa cognitivo, sete estratégias sobre as quais foi elaborado e aplicado um questionário a gestores de viagem do mercado de Fortaleza. Ao final do estudo, obteve-se um ranqueamento destas estratégias sob o ponto de vista do tomador de decisão, e a indicação da melhor alternativa entre as sete.
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Ter funcionários satisfeitos é ter clientes satisfeitos: realidade ou indícios? Um estudo em agências de viagensde Melo Rêgo Souto, Christiane January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Esta dissertação lida com a satisfação de funcionários com seu trabalho, associando-a com a
satisfação dos clientes que utilizam os serviços das agências de viagens de Recife. O principal
objetivo, foi o de identificar a possível existência de uma associação entre a satisfação de
funcionários e clientes, das agências de viagens. A metodologia caracterizou-se por uma
combinação de técnicas qualitativas e quantitativas, com destaque para a realização de dois
questionários aplicados nas agências de viagens (91 funcionários) e no Aeroporto Internacional
dos Guararapes (125 clientes). Os principais resultados indicaram que a satisfação dos clientes
pesquisados é conseqüência de uma série de fatores relacionados com o contato face a face entre
eles e os funcionários das agências de viagens. Entretanto, mesmo com estas evidências, não foi
possível identificar neste estudo, de forma consistente, qual o grau de relação existente entre estes
dois construtos
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As atividades de marketing em agências de viagens / Marketing activities in travel agenciesFalcão, Roberto Flores 29 November 2018 (has links)
O elevado nível de competição e a turbulência também passaram a ser a realidade em mercados que tradicionalmente eram mais tranquilos no Brasil. É o caso de mercados como o de farmácias e drogarias, o de petshops e cuidados animais, o da beleza e estética, assim como o do turismo e hospitalidade. Este último tem apresentado considerável expressividade na economia do país; em 2016, o setor foi responsável por 3,2% do PIB (equivalente a R$ 175 milhões) e gerou 2,5 milhões de empregos (aproximadamente 3% das vagas formais no país). No Brasil, em 2015, segundo o Ministério do Turismo, mais de 18 mil agências estavam registradas - juntas empregavam mais do que a indústria automobilística: 35 mil empregos diretos e mais de 100 mil empregos indiretos. Contudo, apesar de seu crescimento e do acirramento da concorrência causada por fatores como a globalização e a internet, a profissionalização do setor não ocorreu na mesma velocidade, levando agências tradicionais a encerrarem suas atividades. Recentemente, a internet alterou consideravelmente a forma de distribuição de produtos turísticos. A rede mundial de computadores também potencializou a criação de novos destinos, aumentou o conhecimento e o poder do consumidor e deixou muitas empresas de turismo perdidas. Diversos autores destacam ainda que o comportamento do consumidor mudou. Não apenas em função de seu conhecimento e acesso a informações e fornecedores, mas em termos de exigência de atendimento, planejamento prévio, sensibilidade a preços e expectativa quanto ao padrão de qualidade dos serviços entregues pelos fornecedores. Neste contexto, definiu-se o problema de pesquisa do presente estudo: quais são as atividades de marketing praticadas pelas agências de viagens (operadoras ou não) no Brasil e como elas são desenvolvidas e aplicadas à luz da teoria? Por meio de uma pesquisa exploratória, de cunho qualitativa, foram identificados os principais players do setor (agências de luxo, de massa, online e de menor porte). Após 2 pré-testes, foram desenvolvidas 15 entrevistas: 13 com agências e 2 com profissionais especialistas no setor. O conteúdo das entrevistas foi então transcrito e analisado por meio de uma abordagem mais flexível, mas com categorias pré-determinadas. As categorias são justamente os itens explorados no referencial teórico, destacando-se as atividades de marketing: o mercado de turismo no Brasil e as entidades, as atividades relativas à segmentação e ao posicionamento, ao planejamento, a decisões de produto, de preço, de praça e de promoção, bem como sobre a captação e retenção de clientes, ao papel das pessoas, dos processos e das evidências físicas, e à utilização da tecnologia. Identificou-se que o setor tem passado por um processo de profissionalização, mas ainda há margem para o aprimoramento da maior parte das atividades de marketing. De modo geral, as agências sentem muita dificuldade em precificar seus produtos, ainda não desenvolveram estratégias para lidar com a realidade de multicanais, utilizam pouco o potencial da comunicação de marketing e não possuem programas de relacionamento com seus clientes. Com isso, parte do setor funciona com base em uma concorrência de preços, motivo pelo qual a internet tem crescido como canal de distribuição (seja por meio da venda direta ou pelo crescimento das OTAs). / The high level of competition recently became reality in markets that traditionally were less turbulent in Brazil. This is the case of markets such as drugstores, petshops and animal care, beauty and aesthetics, as well as tourism and hospitality. The latter has shown considerable expressiveness in the country\'s economy; in 2016, the sector accounted for 3.2% of the GDP (equivalent to R$ 175 million) and generated 2.5 million jobs (approximately 3% of the formal vacancies in the country). In Brazil, in 2015, according to the Ministry of Tourism, more than 18,000 travel agencies were registered - together they employed more than the automobile industry: 35,000 direct jobs and more than 100,000 indirect jobs. However, despite its growth and increased competition caused by factors such as globalization and the internet, the professionalization of the sector did not occur at the same speed, leading traditional agencies to end their activities. Recently, the internet has changed considerably the form of distribution of tourism products. It has also potentiated the creation of new destinations, increased consumer knowledge and bargaining power, and left many tourism companies lost. Several authors also point out that consumer behavior has changed. Not only due to their knowledge and access to information and suppliers, but in terms of service requirement, prior planning, price sensitivity and expectation regarding the quality standard of services delivered by suppliers. In this context, the research problem of the present study was defined: what are the marketing activities practiced by travel agencies (operators or not) in Brazil and how are they developed and applied in the light of the theory? Through an exploratory research, with a qualitative approach, the main players of the sector (luxury, mass, online and smaller agencies) were identified. After 2 pre-tests, 15 interviews were developed: 13 with agencies and 2 with professionals specialized in the sector. The content of the interviews was then transcribed and analyzed through a more flexible approach, with pre-determined categories. The categories are precisely the items explored in the theoretical referential, highlighting the marketing activities: the tourism market in Brazil and its entities, activities related to segmentation and positioning, planning, product decisions, price, place and promotion, as well as on the acquisition and retention of customers, the role of people, processes and physical evidence, and the use of technology. It was identified that the sector has undergone a process of professionalization, but there is still room for improvement of most marketing activities. Agencies generally find it difficult to price their products, have not yet developed strategies to deal with a multichannel reality, use little of the potential of marketing communication, and do not have customer relationship programs. As a result, part of the industry operates on the basis of price competition, which is why the internet has grown as a distribution channel (whether through direct sales or the growth of OTAs).
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As atividades de marketing em agências de viagens / Marketing activities in travel agenciesRoberto Flores Falcão 29 November 2018 (has links)
O elevado nível de competição e a turbulência também passaram a ser a realidade em mercados que tradicionalmente eram mais tranquilos no Brasil. É o caso de mercados como o de farmácias e drogarias, o de petshops e cuidados animais, o da beleza e estética, assim como o do turismo e hospitalidade. Este último tem apresentado considerável expressividade na economia do país; em 2016, o setor foi responsável por 3,2% do PIB (equivalente a R$ 175 milhões) e gerou 2,5 milhões de empregos (aproximadamente 3% das vagas formais no país). No Brasil, em 2015, segundo o Ministério do Turismo, mais de 18 mil agências estavam registradas - juntas empregavam mais do que a indústria automobilística: 35 mil empregos diretos e mais de 100 mil empregos indiretos. Contudo, apesar de seu crescimento e do acirramento da concorrência causada por fatores como a globalização e a internet, a profissionalização do setor não ocorreu na mesma velocidade, levando agências tradicionais a encerrarem suas atividades. Recentemente, a internet alterou consideravelmente a forma de distribuição de produtos turísticos. A rede mundial de computadores também potencializou a criação de novos destinos, aumentou o conhecimento e o poder do consumidor e deixou muitas empresas de turismo perdidas. Diversos autores destacam ainda que o comportamento do consumidor mudou. Não apenas em função de seu conhecimento e acesso a informações e fornecedores, mas em termos de exigência de atendimento, planejamento prévio, sensibilidade a preços e expectativa quanto ao padrão de qualidade dos serviços entregues pelos fornecedores. Neste contexto, definiu-se o problema de pesquisa do presente estudo: quais são as atividades de marketing praticadas pelas agências de viagens (operadoras ou não) no Brasil e como elas são desenvolvidas e aplicadas à luz da teoria? Por meio de uma pesquisa exploratória, de cunho qualitativa, foram identificados os principais players do setor (agências de luxo, de massa, online e de menor porte). Após 2 pré-testes, foram desenvolvidas 15 entrevistas: 13 com agências e 2 com profissionais especialistas no setor. O conteúdo das entrevistas foi então transcrito e analisado por meio de uma abordagem mais flexível, mas com categorias pré-determinadas. As categorias são justamente os itens explorados no referencial teórico, destacando-se as atividades de marketing: o mercado de turismo no Brasil e as entidades, as atividades relativas à segmentação e ao posicionamento, ao planejamento, a decisões de produto, de preço, de praça e de promoção, bem como sobre a captação e retenção de clientes, ao papel das pessoas, dos processos e das evidências físicas, e à utilização da tecnologia. Identificou-se que o setor tem passado por um processo de profissionalização, mas ainda há margem para o aprimoramento da maior parte das atividades de marketing. De modo geral, as agências sentem muita dificuldade em precificar seus produtos, ainda não desenvolveram estratégias para lidar com a realidade de multicanais, utilizam pouco o potencial da comunicação de marketing e não possuem programas de relacionamento com seus clientes. Com isso, parte do setor funciona com base em uma concorrência de preços, motivo pelo qual a internet tem crescido como canal de distribuição (seja por meio da venda direta ou pelo crescimento das OTAs). / The high level of competition recently became reality in markets that traditionally were less turbulent in Brazil. This is the case of markets such as drugstores, petshops and animal care, beauty and aesthetics, as well as tourism and hospitality. The latter has shown considerable expressiveness in the country\'s economy; in 2016, the sector accounted for 3.2% of the GDP (equivalent to R$ 175 million) and generated 2.5 million jobs (approximately 3% of the formal vacancies in the country). In Brazil, in 2015, according to the Ministry of Tourism, more than 18,000 travel agencies were registered - together they employed more than the automobile industry: 35,000 direct jobs and more than 100,000 indirect jobs. However, despite its growth and increased competition caused by factors such as globalization and the internet, the professionalization of the sector did not occur at the same speed, leading traditional agencies to end their activities. Recently, the internet has changed considerably the form of distribution of tourism products. It has also potentiated the creation of new destinations, increased consumer knowledge and bargaining power, and left many tourism companies lost. Several authors also point out that consumer behavior has changed. Not only due to their knowledge and access to information and suppliers, but in terms of service requirement, prior planning, price sensitivity and expectation regarding the quality standard of services delivered by suppliers. In this context, the research problem of the present study was defined: what are the marketing activities practiced by travel agencies (operators or not) in Brazil and how are they developed and applied in the light of the theory? Through an exploratory research, with a qualitative approach, the main players of the sector (luxury, mass, online and smaller agencies) were identified. After 2 pre-tests, 15 interviews were developed: 13 with agencies and 2 with professionals specialized in the sector. The content of the interviews was then transcribed and analyzed through a more flexible approach, with pre-determined categories. The categories are precisely the items explored in the theoretical referential, highlighting the marketing activities: the tourism market in Brazil and its entities, activities related to segmentation and positioning, planning, product decisions, price, place and promotion, as well as on the acquisition and retention of customers, the role of people, processes and physical evidence, and the use of technology. It was identified that the sector has undergone a process of professionalization, but there is still room for improvement of most marketing activities. Agencies generally find it difficult to price their products, have not yet developed strategies to deal with a multichannel reality, use little of the potential of marketing communication, and do not have customer relationship programs. As a result, part of the industry operates on the basis of price competition, which is why the internet has grown as a distribution channel (whether through direct sales or the growth of OTAs).
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Atuação dos operadores de turismo no processo de turistificação de Bonito-MSAlmeida, Noslin de Paula [UNESP] 27 August 2010 (has links) (PDF)
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almeida_np_dr_rcla.pdf: 2167828 bytes, checksum: d214c1828947a23b0368a75f5b8a834a (MD5) / Este trabalho analisa de forma sistemática o processo de “turistificação” do destino turístico de Bonito, a partir da caracterização dos elementos do espaço geográfico. Identifica e descreve a atuação dos homens, instituições, meio ecológico e principalmente das firmas, representadas neste trabalho, como Operadores de Turismo, enfocando principalmente a atuação e relação das Operadoras localizadas nos grandes centros e as Agências Receptivas, localizadas na cidade de Bonito. Analisa a transformação de município com características rurais para um destino de turismo internacional, tentando descrever a “nova” identidade sócio-cultural perante a nova realidade econômica, voltada basicamente para o turismo, e a intervenção decorrente dos próprios turistas e de novos investidores que chegaram com o desenvolvimento da atividade no local. A partir de procedimentos metodológicos, principalmente qualitativos, busca-se compreender a relação de poder entre os Operadores de Turismo na comercialização do destino turístico, fundamentado em discussões teóricas sobre território e territorialidades. O trabalho é caracterizado como um estudo de caso, que discute e analisa a atuação e posicionamento das Operadoras e das Agências Receptivas em uma relação de poder na comercialização do destino frente ao mercado nacional e internacional. Analisa também, as relações existentes com as instituições locais, principalmente na gestão do turismo na região, regulamentado por legislações locais e iniciativas que dão ao destino uma dimensão positiva quanto à oferta de um produto de ecoturismo diferenciado no mercado buscando sempre o benefício com o desenvolvimento sustentável. Relata a organização social e política do destino, dando ênfase à gestão, na criação e exigência do Voucher único para a visitação nos atrativos turísticos e a obrigatoriedade.. / The main purpose of this present work is to analyze in a systematic way the “touristification” process of the destiny Bonito-MS/Brazil, considering the elements of the geographic space. It identifies and describes the human action, Institutions, Environment and mainly the Enterprises, represented in this work by the Tour Operators, focusing the performances and also the relations among Tour Operators of big centers and Receptive Travel Agencies of Bonito-MS. It analyses the transformation process of a rural town into an international destiny, trying to describe the “new” Social-Cultural identity by a new Economic reality, basically focused on Tourism, as well as on the intervention resulted from the tourists themselves and new investors who just moved to the town due to the local development. Throughout the methodological procedures, especially the qualitative ones, the present work tried to understand the empowerment relation among the Tour Operators in the trading process of the Touristic destiny. It was based on Theoretical discussions about territory and territorialities. It is characterized as a Case Study and it discusses and analyses the action and positioning of Tour Operators and Receptive Travel Agencies in a empowerment relation into the Trading process of the Destiny by the National and International market. It also analyses the existent relations among the local institutions, especially the ones concerned to the Tourism Management in the region, regulated by local legislations and initiatives that give to the destiny a positive dimension, considering an offer of a differentiated ecotourism product, always looking for a sustainable development benefit. It relates both politic and social organization of the destiny, emphasizing the management, creation and requirement of the “Unique Voucher” to the visitation of the touristic attractions as well as the need... (Complete abstract click electronic access below)
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Dispositivos de gestão e controle sobre o trabalho : um estudo sobre os gerentes de contas das agências de turismo corporativoLauda, Luciene Zenaide Andrade January 2013 (has links)
Cette étude porte sur les formes actuelles de contrôle du travail et s’inscrit dans les discussions sur les transformations de ce qu’il est convenu d’appeler le « capitalisme flexible ». Nous partons de l’idée que la phase actuelle du capitalisme instaure de nouvelles formes de contrôle du travail, au lieu d’abolir purement et simplement les règles du passé, définies dans cette étude comme le contrôle hiérarchique et centralisé représenté par le modèle d’entreprise des années 1960. Notre étude est donc consacrée aux expériences de travail des managers de comptes du tourisme d’affaires. Le choix de ces travailleurs repose sur l’idée qu’ils incarnent de façon emblématique les transformations intervenues dans l’organisation du travail au cours des dernières décennies. Pour atteindre cet objectif, à savoir déterminer quelles sont les nouvelles formes de contrôle et comment elles sont vécues par les managers de comptes du tourisme d’affaires, nous mobilisons le cadre théorique de la sociologie de la gestion et de ses dispositifs. Les dispositifs de gestion sont un ensemble complexe de pratiques, d’outils, de groupes professionnels, mais aussi de discours et de représentations qui visent au contrôle du travail dans les entreprises post-fordistes. Ces discours et pratiques opèrent comme des éléments qui influencent des conduites des individus, en établissant des valeurs et des normes qui régissent les actions, montrent « comment est le monde et comment il doit être vu » et, associés à la logique capitaliste, trouvent leur origine dans la théorie du capital humain. Nous nous proposons ainsi d’analyser comment la collaboration et la coopération des travailleurs sont obtenues, non pas par la coercition et les sanctions, mais grâce à la mobilisation de ces travailleurs et à leur adhésion au projet de l’entreprise. Pour ce faire, nous distinguons trois dimensions dans le fonctionnement de ces dispositifs : opérationnelle, culturelle et politique. Dans ce cadre, nous identifions le recours au client comme un indicateur transversal aux trois dimensions définies. Nous avons réalisé douze entretiens semi-directifs avec des managers de comptes et deux entretiens supplémentaires avec des professionnels que nous jugeons pertinents pour cette étude : l’un travaille comme chargé de comptes voyages et, de ce fait, est le garant des intérêts des entreprises clientes, l’autre est président d’une association d’agences de tourisme d’affaires et défend donc les intérêts de ces dernières. Les données recueillies révèlent deux contradictions importantes dans la configuration actuelle du capitalisme et sa relation avec l’organisation du travail : premièrement, les contrôles actuels sont légitimés grâce à des discours vantant la liberté au travail, et deuxièmement, les acteurs que sont les chargés de comptes du tourisme d’affaires sont en même temps des travailleurs – qui vendent leur force de travail en échange d’un salaire – et des capitalistes – dans la mesure où une partie de leurs revenus provient de commissions ou de participation aux bénéfices – qui sont, de ce fait, attachés aux bénéfices, au profit du capital. / Este estudo versa sobre as atuais formas de controle sobre o trabalho e insere-se nas discussões acerca das transformações no que se convencionou chamar de “capitalismo flexível”. Partimos do argumento de que a ordem capitalista atual institui novos controles no trabalho, ao invés de abolir pura e simplesmente as regras do passado, que neste estudo entendemos como o controle centralizado e hierárquico, representado pelo modelo de empresa dos anos 1960. Para tanto, tomamos como objeto de análise as vivências de trabalho dos gerentes de contas do Turismo Corporativo. A escolha desses trabalhadores baseia-se na ideia de que eles encarnam de maneira emblemática as transformações na organização do trabalho ocorridas nas últimas décadas. Para atingir o objetivo aqui proposto, qual seja, responder quais são e como são vivenciadas as novas formas de controle sobre os gerentes de contas do Turismo Corporativo, nos amparamos no marco teórico da Sociologia da Gestão e seus dispositivos. Os dispositivos de gestão são um conjunto complexo de práticas, de ferramentas, de grupos profissionais, mas também de discursos e representações que visam o controle no trabalho nas empresas pós-fordistas. Esses discursos e práticas atuam como elementos formadores das condutas dos indivíduos, estabelecendo valores e normas que regem as ações e mostram “como o mundo é e deve ser visto” e, associados à lógica capitalista, têm sua origem na teoria do capital humano. Propomo-nos, desta forma, a analisar como é obtida a colaboração e a cooperação dos trabalhadores para além da coerção e das sanções, mas sim pela mobilização desses trabalhadores e sua adesão ao projeto empresarial e, para tanto, distinguimos a operação desses dispositivos em três dimensões: operacional, cultural e política. Dentre essas dimensões, apontamos o recurso do cliente, como sendo um indicador que perpassa as três dimensões destacadas. Foram realizadas doze entrevistas semi-estruturadas com gerentes de contas, e mais duas com profissionais que consideramos relevantes para este estudo: um que atua como gestor de conta viagem e, portanto, cuida dos interesses das empresas-clientes e, o outro que atua com presidente de uma associação de agências corporativas e, portanto, cuida dos interesses dessas últimas. Os achados obtidos apontam para duas contradições importantes na configuração do capitalismo atual e sua relação com a organização do trabalho: a primeira foi a de que os controles atuais se legitimam a partir de discursos que pregam a liberdade no trabalho; e a segunda indica que esses atores, os gerentes de contas do Turismo Corporativo, são ao mesmo tempo, trabalhadores - que vendem sua força de trabalho em troca de um salário - e, capitalistas - no sentido em que uma parte de seus rendimentos provém de comissionamento ou de participação nos lucros - e, portanto, atrelados ao lucro, ao ganho do capital.
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Dispositivos de gestão e controle sobre o trabalho : um estudo sobre os gerentes de contas das agências de turismo corporativoLauda, Luciene Zenaide Andrade January 2013 (has links)
Cette étude porte sur les formes actuelles de contrôle du travail et s’inscrit dans les discussions sur les transformations de ce qu’il est convenu d’appeler le « capitalisme flexible ». Nous partons de l’idée que la phase actuelle du capitalisme instaure de nouvelles formes de contrôle du travail, au lieu d’abolir purement et simplement les règles du passé, définies dans cette étude comme le contrôle hiérarchique et centralisé représenté par le modèle d’entreprise des années 1960. Notre étude est donc consacrée aux expériences de travail des managers de comptes du tourisme d’affaires. Le choix de ces travailleurs repose sur l’idée qu’ils incarnent de façon emblématique les transformations intervenues dans l’organisation du travail au cours des dernières décennies. Pour atteindre cet objectif, à savoir déterminer quelles sont les nouvelles formes de contrôle et comment elles sont vécues par les managers de comptes du tourisme d’affaires, nous mobilisons le cadre théorique de la sociologie de la gestion et de ses dispositifs. Les dispositifs de gestion sont un ensemble complexe de pratiques, d’outils, de groupes professionnels, mais aussi de discours et de représentations qui visent au contrôle du travail dans les entreprises post-fordistes. Ces discours et pratiques opèrent comme des éléments qui influencent des conduites des individus, en établissant des valeurs et des normes qui régissent les actions, montrent « comment est le monde et comment il doit être vu » et, associés à la logique capitaliste, trouvent leur origine dans la théorie du capital humain. Nous nous proposons ainsi d’analyser comment la collaboration et la coopération des travailleurs sont obtenues, non pas par la coercition et les sanctions, mais grâce à la mobilisation de ces travailleurs et à leur adhésion au projet de l’entreprise. Pour ce faire, nous distinguons trois dimensions dans le fonctionnement de ces dispositifs : opérationnelle, culturelle et politique. Dans ce cadre, nous identifions le recours au client comme un indicateur transversal aux trois dimensions définies. Nous avons réalisé douze entretiens semi-directifs avec des managers de comptes et deux entretiens supplémentaires avec des professionnels que nous jugeons pertinents pour cette étude : l’un travaille comme chargé de comptes voyages et, de ce fait, est le garant des intérêts des entreprises clientes, l’autre est président d’une association d’agences de tourisme d’affaires et défend donc les intérêts de ces dernières. Les données recueillies révèlent deux contradictions importantes dans la configuration actuelle du capitalisme et sa relation avec l’organisation du travail : premièrement, les contrôles actuels sont légitimés grâce à des discours vantant la liberté au travail, et deuxièmement, les acteurs que sont les chargés de comptes du tourisme d’affaires sont en même temps des travailleurs – qui vendent leur force de travail en échange d’un salaire – et des capitalistes – dans la mesure où une partie de leurs revenus provient de commissions ou de participation aux bénéfices – qui sont, de ce fait, attachés aux bénéfices, au profit du capital. / Este estudo versa sobre as atuais formas de controle sobre o trabalho e insere-se nas discussões acerca das transformações no que se convencionou chamar de “capitalismo flexível”. Partimos do argumento de que a ordem capitalista atual institui novos controles no trabalho, ao invés de abolir pura e simplesmente as regras do passado, que neste estudo entendemos como o controle centralizado e hierárquico, representado pelo modelo de empresa dos anos 1960. Para tanto, tomamos como objeto de análise as vivências de trabalho dos gerentes de contas do Turismo Corporativo. A escolha desses trabalhadores baseia-se na ideia de que eles encarnam de maneira emblemática as transformações na organização do trabalho ocorridas nas últimas décadas. Para atingir o objetivo aqui proposto, qual seja, responder quais são e como são vivenciadas as novas formas de controle sobre os gerentes de contas do Turismo Corporativo, nos amparamos no marco teórico da Sociologia da Gestão e seus dispositivos. Os dispositivos de gestão são um conjunto complexo de práticas, de ferramentas, de grupos profissionais, mas também de discursos e representações que visam o controle no trabalho nas empresas pós-fordistas. Esses discursos e práticas atuam como elementos formadores das condutas dos indivíduos, estabelecendo valores e normas que regem as ações e mostram “como o mundo é e deve ser visto” e, associados à lógica capitalista, têm sua origem na teoria do capital humano. Propomo-nos, desta forma, a analisar como é obtida a colaboração e a cooperação dos trabalhadores para além da coerção e das sanções, mas sim pela mobilização desses trabalhadores e sua adesão ao projeto empresarial e, para tanto, distinguimos a operação desses dispositivos em três dimensões: operacional, cultural e política. Dentre essas dimensões, apontamos o recurso do cliente, como sendo um indicador que perpassa as três dimensões destacadas. Foram realizadas doze entrevistas semi-estruturadas com gerentes de contas, e mais duas com profissionais que consideramos relevantes para este estudo: um que atua como gestor de conta viagem e, portanto, cuida dos interesses das empresas-clientes e, o outro que atua com presidente de uma associação de agências corporativas e, portanto, cuida dos interesses dessas últimas. Os achados obtidos apontam para duas contradições importantes na configuração do capitalismo atual e sua relação com a organização do trabalho: a primeira foi a de que os controles atuais se legitimam a partir de discursos que pregam a liberdade no trabalho; e a segunda indica que esses atores, os gerentes de contas do Turismo Corporativo, são ao mesmo tempo, trabalhadores - que vendem sua força de trabalho em troca de um salário - e, capitalistas - no sentido em que uma parte de seus rendimentos provém de comissionamento ou de participação nos lucros - e, portanto, atrelados ao lucro, ao ganho do capital.
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Dispositivos de gestão e controle sobre o trabalho : um estudo sobre os gerentes de contas das agências de turismo corporativoLauda, Luciene Zenaide Andrade January 2013 (has links)
Cette étude porte sur les formes actuelles de contrôle du travail et s’inscrit dans les discussions sur les transformations de ce qu’il est convenu d’appeler le « capitalisme flexible ». Nous partons de l’idée que la phase actuelle du capitalisme instaure de nouvelles formes de contrôle du travail, au lieu d’abolir purement et simplement les règles du passé, définies dans cette étude comme le contrôle hiérarchique et centralisé représenté par le modèle d’entreprise des années 1960. Notre étude est donc consacrée aux expériences de travail des managers de comptes du tourisme d’affaires. Le choix de ces travailleurs repose sur l’idée qu’ils incarnent de façon emblématique les transformations intervenues dans l’organisation du travail au cours des dernières décennies. Pour atteindre cet objectif, à savoir déterminer quelles sont les nouvelles formes de contrôle et comment elles sont vécues par les managers de comptes du tourisme d’affaires, nous mobilisons le cadre théorique de la sociologie de la gestion et de ses dispositifs. Les dispositifs de gestion sont un ensemble complexe de pratiques, d’outils, de groupes professionnels, mais aussi de discours et de représentations qui visent au contrôle du travail dans les entreprises post-fordistes. Ces discours et pratiques opèrent comme des éléments qui influencent des conduites des individus, en établissant des valeurs et des normes qui régissent les actions, montrent « comment est le monde et comment il doit être vu » et, associés à la logique capitaliste, trouvent leur origine dans la théorie du capital humain. Nous nous proposons ainsi d’analyser comment la collaboration et la coopération des travailleurs sont obtenues, non pas par la coercition et les sanctions, mais grâce à la mobilisation de ces travailleurs et à leur adhésion au projet de l’entreprise. Pour ce faire, nous distinguons trois dimensions dans le fonctionnement de ces dispositifs : opérationnelle, culturelle et politique. Dans ce cadre, nous identifions le recours au client comme un indicateur transversal aux trois dimensions définies. Nous avons réalisé douze entretiens semi-directifs avec des managers de comptes et deux entretiens supplémentaires avec des professionnels que nous jugeons pertinents pour cette étude : l’un travaille comme chargé de comptes voyages et, de ce fait, est le garant des intérêts des entreprises clientes, l’autre est président d’une association d’agences de tourisme d’affaires et défend donc les intérêts de ces dernières. Les données recueillies révèlent deux contradictions importantes dans la configuration actuelle du capitalisme et sa relation avec l’organisation du travail : premièrement, les contrôles actuels sont légitimés grâce à des discours vantant la liberté au travail, et deuxièmement, les acteurs que sont les chargés de comptes du tourisme d’affaires sont en même temps des travailleurs – qui vendent leur force de travail en échange d’un salaire – et des capitalistes – dans la mesure où une partie de leurs revenus provient de commissions ou de participation aux bénéfices – qui sont, de ce fait, attachés aux bénéfices, au profit du capital. / Este estudo versa sobre as atuais formas de controle sobre o trabalho e insere-se nas discussões acerca das transformações no que se convencionou chamar de “capitalismo flexível”. Partimos do argumento de que a ordem capitalista atual institui novos controles no trabalho, ao invés de abolir pura e simplesmente as regras do passado, que neste estudo entendemos como o controle centralizado e hierárquico, representado pelo modelo de empresa dos anos 1960. Para tanto, tomamos como objeto de análise as vivências de trabalho dos gerentes de contas do Turismo Corporativo. A escolha desses trabalhadores baseia-se na ideia de que eles encarnam de maneira emblemática as transformações na organização do trabalho ocorridas nas últimas décadas. Para atingir o objetivo aqui proposto, qual seja, responder quais são e como são vivenciadas as novas formas de controle sobre os gerentes de contas do Turismo Corporativo, nos amparamos no marco teórico da Sociologia da Gestão e seus dispositivos. Os dispositivos de gestão são um conjunto complexo de práticas, de ferramentas, de grupos profissionais, mas também de discursos e representações que visam o controle no trabalho nas empresas pós-fordistas. Esses discursos e práticas atuam como elementos formadores das condutas dos indivíduos, estabelecendo valores e normas que regem as ações e mostram “como o mundo é e deve ser visto” e, associados à lógica capitalista, têm sua origem na teoria do capital humano. Propomo-nos, desta forma, a analisar como é obtida a colaboração e a cooperação dos trabalhadores para além da coerção e das sanções, mas sim pela mobilização desses trabalhadores e sua adesão ao projeto empresarial e, para tanto, distinguimos a operação desses dispositivos em três dimensões: operacional, cultural e política. Dentre essas dimensões, apontamos o recurso do cliente, como sendo um indicador que perpassa as três dimensões destacadas. Foram realizadas doze entrevistas semi-estruturadas com gerentes de contas, e mais duas com profissionais que consideramos relevantes para este estudo: um que atua como gestor de conta viagem e, portanto, cuida dos interesses das empresas-clientes e, o outro que atua com presidente de uma associação de agências corporativas e, portanto, cuida dos interesses dessas últimas. Os achados obtidos apontam para duas contradições importantes na configuração do capitalismo atual e sua relação com a organização do trabalho: a primeira foi a de que os controles atuais se legitimam a partir de discursos que pregam a liberdade no trabalho; e a segunda indica que esses atores, os gerentes de contas do Turismo Corporativo, são ao mesmo tempo, trabalhadores - que vendem sua força de trabalho em troca de um salário - e, capitalistas - no sentido em que uma parte de seus rendimentos provém de comissionamento ou de participação nos lucros - e, portanto, atrelados ao lucro, ao ganho do capital.
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O processo de aprendizagem coletiva e o uso da tecnologia em agências de viagens: contribuições dos estudos baseados em prática e da etnometodologiaBispo, Marcelo de Souza 16 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-16 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / The demands on organizations for innovation and change in order to survive in a hyper-competitive environment suggest new ways of thinking "what is" to learn and to know,
that seems to go beyond what is available in books, textbooks, classrooms and companies training rooms. We must try to understand how people learn from each other in everyday life,from the social interactions that transcend the formal processes used by organizations. This effort requires looking at organizations as symbolic fields in which people live in constant interaction mediated by language building meaning to their everyday activities (HATCH;YANOW, 2003). According to this perspective it is possible to understand the organization as a place of learning and knowledge generation, permeated by negotiation and continued exchange among its members and artifacts, especially the technological ones, which share the same environment (BRUNI, 2005; BRUNI; GHERARDI; PAROLIN, 2007, SUCHMAN et al., 1999). Valtonen (2009) points out that micro and small tourism enterprises have a range of possibilities to be investigated and epistemological qualities that enable relevant research,
unlike what occurs predominantly in the research on the Administration field, where such organizations are seen as displaying a "knowledge vacuum" or being unable to adopt efficient systems of knowledge management. In this sense Valtonen (2009) points out that small companies in the tourism sector contribute to a distinct way of knowledge generation,particularly when the focus is on a more practical knowledge. This research adopted as a guiding question how the process of collective learning of using information and
communication technologies, particularly the Internet, while labor practice in a travel agency occurs. The main objective of the research was to understand the process of collective
learning of technology use as a practice in travel agencies. In this perspective, Practice-based Studies (PBS) is seen as an option to debate, discuss and understand the collective and nonformal learning processes in organizations (NICOLINI; GHERARDI; YANOW, 2003;GHERARDI, 2001, 2006). To Gherardi (2006) such an understanding allows working with the phenomena in a situated form, whereas the temporality and historicity have significant value to a better understanding of social worlds. Also according to the author, this way of
thinking about organizations value what she regards as knowing-in-practice , i.e., that knowledge is situated as a social, human, material, aesthetic, emotional and ethical process.Ethnomethodology was used as an empirical research strategy for conducting this study which was carried out in three travel agencies belonging to the same company during a period of seven months. The main findings concern to how the use of technology as a practice influences the organizing, sales and management processes inside the researched company and the main conclusion is that collective learning is not the extrapolation of learning at the individual level / As demandas sobre as organizações por inovação e mudança para sobrevivência no ambiente hiper-competitivo sugere novas formas de pensar o que é aprender e conhecer que
parecem ir além do que está disponível em livros, manuais didáticos, salas de aula e treinamentos nas empresas. É preciso tentar entender como as pessoas aprendem umas com as outras no cotidiano, a partir das interações sociais que transcendem os processos formais utilizados pelas organizações. Este esforço exige pensar as organizações enquanto campos simbólicos nos quais as pessoas convivem em constante interação, mediadas pela linguagem construindo significado e sentido para suas atividades cotidianas (HATCH; YANOW, 2003).Segundo esta ótica é possível entender a organização como um espaço de aprendizagem e geração de conhecimento, permeado de negociação e troca contínua entre seus membros e os artefatos, especialmente os tecnológicos, que compartilham de um mesmo ambiente (BRUNI,2005; BRUNI; GHERARDI; PAROLIN, 2007; SUCHMAN et al., 1999). Valtonen (2009)destaca que as micro e pequenas empresas de turismo possuem uma gama de possibilidades
para serem pesquisadas e, para a autora, estas organizações possuem qualidades epistemológicas que possibilitam pesquisas relevantes, ao contrário do que ocorre predominantemente nas pesquisas na área de Administração em que estas organizações são vistas como vácuo de conhecimento ou incapazes na adoção de sistemas eficientes de gestão do conhecimento. Neste sentido Valtonen (2009) aponta que as pequenas empresas do segmento turístico contribuem para uma forma distinta da geração do conhecimento,particularmente, quando o foco está em um conhecimento prático. A presente pesquisa adotou
como pergunta norteadora: como ocorre o processo de aprendizagem coletiva do uso de tecnologias de informação e comunicação, em especial a Internet, enquanto prática de
trabalho em uma agência de viagens? O objetivo principal da pesquisa foi compreender o processo de aprendizagem coletiva do uso da tecnologia como prática em agências de
viagens. É nessa perspectiva que os Estudos Baseados em Prática (EBP) apresentam-se como opção para debater, discutir e compreender os processos de aprendizagem coletivos e não formais nas organizações (NICOLINI; GHERARDI; YANOW, 2003; GHERARDI, 2001,2006). Para Gherardi (2006) tal entendimento possibilita trabalhar com os fenômenos de maneira situada, considerando que a temporalidade e a historicidade têm valor significativo
para uma melhor compreensão dos mundos sociais. Ainda segundo a autora, esta forma de pensar as organizações valoriza o que ela coloca como knowing-in-practice, ou seja, significa que o conhecimento é situado como um processo social, humano, material, estético, emotivo e ético. A etnometodologia foi utilizada como estratégia de investigação empírica para a condução deste estudo que foi realizado em três agências de viagens de uma mesma empresa durante o período de sete meses. Os principais achados foram no sentido de como o uso da tecnologia como prática influencia os processos de organizing, vendas e gestão da empresa
pesquisada e a principal conclusão é que a aprendizagem coletiva não é a extrapolação da aprendizagem no nível individual.
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