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Efeitos parácrinos da terapia celular em modelos de insuficiência hepática aguda utilizando microcápsulas semipermeáveisCruz, Carolina Uribe January 2013 (has links)
A insuficiência hepática aguda é resultante da perda das funções vitais do fígado em consequência da disfunção maciça do tecido hepático. Em muitos casos, o transplante de fígado é o tratamento definitivo, apesar da capacidade regenerativa do fígado. Os mecanismos da regeneração envolvem intricadas vias de regulação, com ativação de fatores de crescimento e citocinas. A terapia celular com células tronco da medula óssea tem sido proposta como alternativa terapêutica, mas seu emprego permanece no campo experimental. O presente estudo teve por objetivo investigar os efeitos parácrinos da terapia com células em microcápsulas semipermeáveis, em modelos de insuficiência hepática aguda. Em uma primeira etapa animais submetidos a hepatectomia parcial de 90% foram transplantados com células da medula óssea (CMO) encapsuladas ou cápsulas vazias. Os resultados demonstraram um aumento na sobrevida em 10 dias nos animais tratados com CMO encapsuladas. Estudos em tempos iniciais da regeneração (em até 72 horas) demonstraram que as CMO reduziram a expressão de genes que favorecem a regeneração hepática e aumentaram a expressão de reguladores negativos da regeneração. Como consequência, houve uma diminuição da taxa de regeneração nos animais tratados. Este efeito ocorreu através de mecanismos parácrinos. Na segunda etapa avaliamos a capacidade de diferenciação das células da fração mononuclear da medula óssea (CFMMO) encapsuladas in vivo e in vitro. Animais submetidos a uma lesão por Tetracloreto de Carbono (CCl4) foram transplantados com CFMMO encapsuladas. Animais sem lesão hepática foram utilizados como controle. Observou-se que, 48 horas após o transplante as CFMMO passaram a expressar genes característicos de hepatócitos. A fim de estudar melhor os mecanismos envolvidos nesta diferenciação, utilizamos CFMM encapsuladas em um modelo in vitro que replicasse as características do modelo in vivo. Assim empregamos um sistema de co-cultivo, onde as CFMMO encapsuladas eram mantidas em contato com o meio de hepatócitos com ou sem lesão por CCl4. Nossos resultados demonstraram que em apenas 6 horas de co-cultivo in vitro as CFMMO encapsuladas expressaram marcadores hepáticos. Estes resultados sugerem a ocorrência de diferenciação das CFMMO em tempos muito precoces por mecanismos parácrinos. Em conjunto, os resultados apresentados nos permitem concluir que a microencapsulação celular se mostrou uma ferramenta adequada para avaliar os processos que ocorrem na lesão hepática aguda de maneira bidirecional. Sendo assim, pudemos observar o efeito que as células da medula óssea (total ou fração mononuclear) exercem sobre o tecido hepático lesado, bem como o efeito que substâncias secretadas por este tecido têm sobre essas células. / Acute liver failure results from loss of the liver’s vital functions due to major dysfunction of hepatic tissue. In several cases, liver transplantation is the definitive treatment, despite the liver’s regenerative capacity. Regeneration mechanisms involve intricate regulatory pathways, with activation of growth factors and cytokines. Cell therapy with bone marrow stem cells has been proposed as a therapeutic alternative. However, its use remains in the experimental field. The objective of this study was to investigate paracrine effects of cell therapy in models of acute liver failure with the use semipermeable microcapsules. First, animals undergoing 90% partial hepatectomy were transplanted with encapsulated bone marrow cells (BMC) or empty capsules. Results showed an increase in 10-day survival in treated animals treated with encapsulated BMC. Studies performed at earlier steps (within 72 hours) demonstrated that BMC reduced expression of genes that promote liver regeneration and increased the expression of its negative regulators. As a consequence, there was a decrease in the rate of liver regeneration in treated animals, and this effect occurred through paracrine mechanisms. In the second study we evaluated the differentiation ability of encapsulated bone marrow mononuclear cells (BMMC) in vivo and in vitro. Animals submitted to carbon tetrachloride (CCl4) induced acute liver injury were transplanted with encapsulated BMMC. Animals without liver injury were used as a control group. It was observed that 48 hours after transplantation, BMMC began to express hepatocyte-specific genes. In order to better understand the mechanisms involved in this differentiation, we used encapsulated BMMC in an in vitro model that replicates the characteristics of the in vivo model. So, we employed a co-culture system, where encapsulated BMMC were kept in contact with medium from hepatocytes with or without injury by CCl4. Our results showed that in just 6 hours of in vitro co-culture the encapsulated BMMC expressed hepatic markers. These results suggest the occurrence of BMMC differentiation at very early steps by paracrine mechanisms. Taken together, results shown here allow us to conclude that cellular microencapsulation proved to be a suitable tool to assess the processes that occur in acute liver injury in a bidirectional manner. Thus, we were able to observe the effect that bone marrow cells (both total and mononuclear fraction) exert on the injured liver tissue, as well as the effect that substances secreted by this tissue have on these cells.
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Análise das mutações nos genes FLT3 (DIT e D835) e NPM1 como marcadores moleculares para estratificação do prognóstico em pacientes portadores de leucemia agudaBurnatt, Graciele January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-17T03:10:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / As leucemias agudas (LA) compreendem um grupo heterogêneo de doenças caracterizadas pela rápida e incontrolada expansão clonal de
células progenitoras do sistema hematopoiético. Segundo a OMS, características imunofenotípicas, citogenéticas e moleculares, além de
outras associações, estão relacionadas ao prognóstico e contribuem para a estratificação das LAs, que é baseada na citogenética e na incidência de mutações gênicas, como as mutações no gene NPM1 e FLT3. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação das mutações nos genes NPM1 e FLT3 (DIT e D835) com outros parâmetros laboratoriais e clínicos em casos de LA, atendidos pelo Serviço de Hematologia (HUUFSC), no período de janeiro de 2012 a setembro de 2014. Entre as 57 amostras encaminhadas ao LOEH, 42 estavam de acordo aos critérios de inclusão. A análise das amostras em relação a essas alterações foi realizada pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR). Para avaliar a presença de mutações no gene NPM1, foi realizado o sequenciamento da região de interesse. Entre os pacientes diagnosticados com leucemia mieloide aguda (LMA), 30,7% apresentaram a mutação no gene FLT3 (FLT3-DIT: 19,2% e FLT3-
D835: 11,5%). Nos pacientes diagnosticados com o subtipo leucemia linfoide aguda (LLA) apenas um caso (7,1%) apresentou a mutação
FLT3-D835. Não foi observado associação entre a presença dessas mutações com o subtipo de LA. Porém, observou-se que a presença da
mutação foi mais incidente em pacientes com LMA. Os resultados mostram que nos casos onde foi detectada a mutação FLT3-DIT, os
pacientes apresentaram tanto pior progressão clínica da doença (P=0,006) quanto menor taxa de sobrevida global (P=0,002). Ainda mais, foi possível observar valores para leucometria, atividade da enzima LDH e porcentagem de blastos maiores em relação àqueles sem a presença da mutação. Esses resultados sugerem que a presença de mutações FLT3-DIT são preditivos de mau prognóstico e atuam de forma independente, pois não foi possível observar associação com os demais fatores prognósticos. Em relação mutação FLT3-D835, não foi
possível encontrar associação entre esta variável e os demais parâmetros analisados. Na análise da mutação NPM1 entre os pacientes incluídos no estudo, nenhum apresentou mutações compatíveis às descritas na literatura. No entanto, foi possível detectar uma nova mutação no gene
NPM1 em amostras de três pacientes. Apesar do número pequeno de casos, pode-se observar que os pacientes apresentaram fatores prognósticos desfavoráveis como o percentual do número de blastos, leucocitose em dois dos três casos, e foram a óbito antes da primeira
remissão. Esses dados sugerem que essa mutação pode ser considerada de mau prognóstico, como as mutações no gene NPM1 do tipo não-A. Entretanto, a avaliação prognóstica requer maior número de casos avaliados para sua elucidação. Esses resultados mostram, que diferentes mutações no gene NPM1 podem não ser raras, e requerem a análise da sequência alvo completa. Assim, outros tipos de alteração podem ser detectadas. No geral, o presente estudo destaca a importância de incluir a investigação de marcadores moleculares na avalição prognóstica dos
pacientes portadores de LA no momento do diagnóstico, a fim de que a escolha do protocolo terapêutico seja o mais apropriado.<br> / Abstract : Acute leukemias (ALs) are a heterogeneous group of diseases characterized by a fast and uncontrolled clonal proliferation of
hematologic progenitor cells. According to the current classification proposed by WHO, the prognosis is defined by immunophenotypic,
cytogenetic and molecular characteristics, which contribute to the stratification of ALs, which is based on cytogenetic and on the incidence
of gene mutations, as mutations in NPM1 and FLT3. Thus, the aim of this study was to evaluate the prognostic impact of the association
between mutations in NPM1 and FLT3 (DIT and D835) genes with other laboratory and clinical parameters in patients with AL before the
first therapy. Patients attended the Hematology Department (UFSC-HU) from January 2012 to September 2014. Among the 57 samples sent to (LOEH), 42 were according to the inclusion criteria. The analysis of the mutations in the samples was performed by polymerase chain reaction
(PCR). To assess the presence of mutations in NPM1 gene, it was further carried out the sequencing of the region of interest. Among the patients diagnosed with acute myeloid leukemia (AML) included in this study, 30.7% had mutations in the FLT3 gene (FLT3-DIT: 19.2% and
FLT3-D835: 11.5%). Among the patients diagnosed with acute lymphocytic leukemia (ALL), only one patient (7.1%) had a mutation FLT3-D835. There was no association between the presence of these mutations and the LA subtype. However, it was observed that the
presence of the mutation was more prevalent in patients with AML. The results show that when the mutation FLT3-DIT was observed, patients
had a worse clinical progression (P=0.006) and a reduced overall survival rate (P=0.002). Moreover, patients with this mutation had higher values of white blood cell count, LDH enzyme activity and blasts percentage in relation to those without the mutation. The results suggest
that the presence of FLT3-DIT mutations are predictive of a worse prognosis, but they act independently, since it was not observed an association with the other prognostic factors. Regarding NPM1 mutation, none of the patients included in this study showed mutations according to the described in the literature. However, by sequencing analysis, it was possible to detect a new mutation in NPM1 gene in three patient samples. Despite the small number of patients, it may be noted that all three cases had unfavorable prognostic factors such as the percentage of blasts, high white blood cell count in two of the three cases, and all of them died before the first remission. These data suggest that this mutation can be considered as poor prognosis, such as mutations in NPM1 gene non-A type. However, the prognostic evaluation of this new mutation requires a larger number of cases to be fully elucidated. These results show that different mutations in NPM1 gene may not be rare, and require analysis by sequencing of the complete target sequence.Thus, other typesof changes can be detected. Overall, the present study highlights the importance of including the investigation of molecular markers in prognostic evaluation of patients with AL at the diagnosis, so the most appropriate treatment protocol can be chosen.
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Injúria renal induzida pelo veneno de Bothrops insularis e o papel da molécula KIM-1 como biomarcador precoce / Renal injury induced by the Bothrops insularis venom and the role of the kim-1 molecule as an early biomarcerDantas, Rodrigo Tavares 29 August 2016 (has links)
DANTAS, R. T. Injúria renal induzida pelo veneno de Bothrops insularis e o papel da molécula KIM-1 como biomarcador precoce. 2016. 115 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-05-02T12:14:21Z
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Previous issue date: 2016-08-29 / Acute kidney injury (AKI) is one of the most important complications of bothropic envenomation, being considered one of the main causes of death in these accidents. Plasma creatinine has been used as a renal injury biomarker for more than 90 years; however, it has low sensitivity and specificity for acute kidney injury. The demand for a test capable of detecting injury stages has stimulated the search for new diagnostic tools. As epithelial tubule cells are the main targets for the toxic effects of venoms, this study evaluated the actions of Bothrops insularis venom toxin (BinsV) on the renal function of mice by evaluating the role of the KIM-1 protein as an early AKI biomarker. The effects of BinsV were also evaluated after incubation with renal cell lines of proximal tubules of monkeys and humans, LLC-MK2 and HK2, respectively; in the absence and presence of phenanthroline and catalase enzymes. Male Swiss mice weighing between 25 and 30 g were inoculated with BinsV intramuscularly (3.5 mg / kg) and observed for 24 hours in the metabolic cage model. The animals’ urine, blood, and kidneys were collected for analysis of the following parameters: urinary and serum levels of creatinine, urinary levels of the KIM-1 protein, histological analysis of the kidneys and oxidoreductive balance evaluation in renal tissue. In the renal tubular cell study, cell viability and cell death profile were evaluated for necrosis/apoptosis using annexin/7-AAD markers, whereas rhodamine was used for evaluation of mitochondrial transmembrane potential and dichlorofluorescein (DCF) for the evaluation of reactive oxygen species (ROS) production. BinsV promoted an increase in plasma creatinine, reduced glomerular filtration rate, and increased urinary levels of the biomarker KIM-1. Histological analysis of renal tissue disclosed mesangial swelling, glomerular degeneration and swelling, hydropic degeneration, tubular swelling, and interstitial edema in the renal cortex of animals treated with BinsV. In the medulla, the following alterations were identified: inflammatory cell infiltration, small congested vessels, hydropic tubular degeneration with Tamm-Horsfall protein (THP) secretion, as well as the presence of inflammatory cells in the interstitium. LLC-MK2 cells that were incubated with BinsV had viability reduction, with partial blocking of this effect in the presence of the catalase enzyme. There was an increase in the number of cells labeled with 7-AAD, an effect not observed in the presence of phenanthroline or catalase; however, phenanthroline promoted an increase in the number of cells with double labeling, whereas catalase caused an increase in the number of non-labeled cells. BinsV induced loss of mitochondrial transmembrane potential, which did not change when incubated with phenanthroline, whereas this effect was partially reversed in the presence of catalase. A reduction in the viability of HK2 cells was observed in the presence of BinsV, an effect that was partially blocked in the presence of phenanthroline or catalase. There was a reduction in the mitochondrial transmembrane potential, an effect exacerbated by phenanthroline and partially blocked by catalase. An increase in ROS production was also observed, an effect that was partially blocked in the presence of phenanthroline or catalase. These data suggest BinsV toxicity on renal tissue and proximal tubular cells. / A lesão renal aguda (LRA) é uma das mais importantes complicações do envenenamento botrópico, sendo considerada uma das principais causas de morte nestes acidentes. A creatinina plasmática vem sendo utilizada como biomarcador de injúria renal há mais de 90 anos, entretanto tem baixa sensibilidade e especificidade para a lesão renal aguda. A demanda por um teste capaz de detectar os estágios desta lesão tem estimulado a busca de novas ferramentas diagnósticas. Uma vez que células tubulares epiteliais são os principais alvos dos efeitos tóxicos dos venenos, este trabalho avaliou as ações do veneno de Bothrops insulairs (BiVT) sobre a função renal de camundongos, examinando o papel da proteína KIM-1 como biomarcador precoce de LRA. Também foram avaliados os efeitos do BiVT após incubação com linhagens celulares renais de túbulos proximais de macaco e humana, LLC-MK2 e HK2, respectivamente; na ausência e na presença das enzimas fenantrolina e catalase. Camundongos Swiss machos pesando entre 25-30 g foram inoculados com o BiVT por via intramuscular (3,5 mg/Kg) e observados por 24 horas no modelo de gaiola metabólica. Urina, sangue e os rins dos animais foram coletados para análise dos seguintes parâmetros: níveis urinário e sérico de creatinina, nível urinário da proteína KIM-1, análise histológica dos rins e avaliação do equilíbrio óxido-redutor no tecido renal. No estudo com células tubulares renais foram avaliados a viabilidade celular, o perfil de morte celular através da marcação com os marcadores anexina/7-AAD para avaliação de necrose/apoptose, rodamina para avaliação do potencial transmembrânico mitocondrial e DCF para avaliação da produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). O BiVT promoveu um aumento da creatinina plasmática, reduziu a taxa de filtração glomerular e aumentou os níveis urinários do biomarcador KIM-1. A análise histológica do tecido renal revelou tumefação mesangial, degeneração e tumefação glomerulares, degeneração hidrópica, tumefação tubular e edema intersticial no córtex renal dos animais tratados com o BiVT. Na medula foram visualizadas as seguintes alterações: infiltração de células inflamatórias, pequenos vasos congestos, degeneração tubular hidrópica com secreção da proteína Tamm-Hosrsfall; e no interstício, presença de células inflamatórias. Células LLC-MK2 incubadas com o BiVT, tiveram redução de viabilidade, com bloqueio parcial deste efeito na presença da enzima catalase. Houve um aumento do número de células marcadas com 7-AAD, efeito não observado quando na presença de fenantrolina ou catalase; entretanto, a fenantrolina promoveu um aumento no número de células com dupla marcação e a catalase, um aumento no número de células não-marcadas. O BiVT induziu perda de potencial transmembrânico mitocondrial que não sofreu alteração quando incubado com fenantrolina, mas apresentou reversão parcial deste efeito na presença da catalase. Na presença do BiVT foi vista uma redução da viabilidade das células HK2, efeito parcialmente bloqueado na presença da fenantrolina ou catalase. Houve redução do potencial transmembrânico mitocondrial, efeito exacerbado pela fenantrolina e parcialmente bloqueado pela catalase. Também foi visto um aumento na produção de EROs, efeito parcialmente bloqueado na presença de fenantrolina ou catalase. Esses dados sugerem toxicidade do BiVT sobre o tecido renal e células tubulares proximais.
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Toxicidade oral aguda e avaliação dos efeitos pressóricos e renais causados pela quinona oncocalixona a isolada da Auxemma oncocalyx / Acute oral toxicity and evaluation of blood pressure and renal effects induced by oncocalyxone a, quinone isolated from Auxemma oncocalyxCosta, Laura Lícia Marcos da 28 July 2016 (has links)
COSTA, L. L. M. Toxicidade oral aguda e avaliação dos efeitos pressóricos e renais causados pela quinona oncocalixona a isolada da Auxemma oncocalyx. 2016. 74 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-20T11:59:33Z
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Previous issue date: 2016-07-28 / Auxemma oncocalyx, of the Boraginaceae family, is a characteristic tree of the Brazilian northeast popularly known as "white pau". The chemical investigation of the hydroalcoholic extract of the stem of the plant allowed the isolation of several quinones, among them the oncocalixone A (onco-A). Pharmacological studies for this quinone indicated antitumor, antimitotic, analgesic, antiedematogenic, antiplatelet and antidiabetic activity. However, like other substances derived from the secondary metabolism of plants, quinones can cause considerable toxic reactions. The absence of toxicological data in vivo of the substance and its potential for clinical use motivated the execution of this work, which aimed to investigate the acute toxicity in vivo of the onco-A and to evaluate the pressure and renal effects of this quinone, as possible target organs of Toxicity. It was initiated with the limit dose test established in protocols 420, 423 and 425 of the OECD, oral acute toxicity, with administration of 2000 mg / kg onco-A, in female Swiss mice, for determination of LD50 and Signs of toxicity for 14 days. Plasma levels of urea, creatinine and uric acid were measured as well as histological analysis of the main organs (heart, lung and kidney) after 14 days. The effects of onco-A on mean arterial pressure were measured in anesthetized normotensive male Wistar rats submitted to cumulative concentrations of the substance (30, 100, 300 and 1000 μg / kg). The plasma levels of urea, creatinine, uric acid , TGO, TGP, alkaline phosphatase and CK-Total were evaluated in these animals, in addition to histological analysis of heart and kidneys. For evaluation of renal function, male Wistar rats were surgically excised and perfused with modified Krebs-Henseleit solution at three concentrations of onco-A (1, 3 and 10 μg / ml). The data were compared statistically considering p <0.05. Onco-A showed an LD50> 2000mg / kg, indicating that it is a low lethality substance. The substance reduced mean blood pressure significantly in the last two concentrations (300 and 1000 μg / kg). Treatment with onco-A did not alter the biochemical parameters evaluated in vivo. In the isolated kidney infusion, the onco-A increased the Perfusion Pressure (PP) in the three concentrations studied, with a proportional increase in Renal Vascular Resistance (RVR). The Glomerular Filtration Rhythm (RFG) presented transient decrease with onco-A 1 μg / mL, increase in the 3 μg / mL group, and irreversible reduction with 10 μg / mL. Urine Flow (FU) increased in all groups, while the percentages of total tubular transport of sodium (% TNa), chloride (% TCl-) and potassium (% TK +) were reduced. The histological analysis of the organs collected in the protocols showed a significant toxicity of the substance. The results showed low lethality of the substance in an acute exposure, but this induced morphological alterations indicative of tissue damage, blood pressure reduction and changes in all renal functional parameters, evidencing the toxic potential of this quinone. / Auxemma oncocalyx, da família Boraginaceae, é uma árvore característica do nordeste brasileiro conhecida popularmente como "pau branco". A investigação química do extrato hidroalcóolico do caule da planta permitiu o isolamento de várias quinonas, dentre elas a oncocalixona A (onco-A). Estudos farmacológicos para esta quinona apontaram atividade antitumoral, antimitótica, analgésica, antiedematogênica, antiagregante plaquetária e antidiabética. Contudo, assim como outras substâncias oriundas do metabolismo secundário de plantas, as quinonas podem causar consideráveis reações tóxicas. A ausência de dados toxicológicos in vivo da substância e seu potencial para utilização clínica motivaram a execução deste trabalho, o qual objetivou investigar a toxicidade aguda in vivo da onco-A e avaliar os efeitos pressóricos e renais dessa quinona, como possíveis órgãos-alvo de toxicidade. Iniciou- se com o teste de dose limite estabelecido nos protocolos de nº 420, 423 e 425 da OECD, de toxicidade oral aguda, com a administração de onco-A 2000 mg/Kg v.o, em camundongos Swiss fêmeas, para determinação da DL50 e observação quanto a sinais de toxicidade por 14 dias. Dosagens dos níveis plasmáticos de ureia, creatinina e ácido úrico foram realizadas, bem como análise histológica dos principais órgãos (coração, pulmão e rim) após 14 dias. A avaliação dos efeitos da onco-A na pressão arterial média foi realizada em ratos Wistar machos normotensos anestesiados, submetidos a concentrações cumulativas da substância (30, 100, 300 e 1000 µg/Kg) i.v. Os níveis plasmáticos de ureia, creatinina, ácido úrico, TGO, TGP, fosfatase alcalina e CK-Total foram avaliados nesses animais, além da análise histológica de coração e rins. Para avaliação da função renal, ratos Wistar machos foram excisados cirurgicamente e perfundidos com solução de Krebs-Henseleit modificada, em três concentrações de onco-A (1, 3 e 10 µg/mL). Os dados foram comparados estatisticamente considerando p<0,05. A onco-A apresentou uma DL50>2000mg/Kg, indicando ser uma substância de baixa letalidade. A substância reduziu a pressão arterial média de forma significativa nas duas últimas concentrações (300 e 1000 µg/Kg). O tratamento com onco-A não alterou os parâmetros bioquímicos avaliados in vivo. Na perfusão de rim isolado, a onco-A aumentou a Pressão de Perfusão (PP) nas três concentrações estudadas, com aumento proporcional da Resistência Vascular Renal (RVR). O Ritmo de Filtração Glomerular (RFG) apresentou diminuição transitória com onco-A 1 µg/mL, aumento no grupo 3 µg/mL, e redução irreversível com 10 µg/mL. O Fluxo Urinário (FU) aumentou em todos os grupos estudados, ao passo que os percentuais de transporte tubular total de sódio (%TNa), cloreto (%TCl-) e potássio (%TK+) apresentaram-se reduzidos. A análise histológica dos órgãos coletados nos protocolos realizados evidenciou significativa toxicidade da substância. Os resultados encontrados mostraram baixa letalidade da substância em uma exposição aguda, entretanto esta induziu alterações morfológicas indicativas de dano tecidual, redução da pressão arterial e alterações em todos os parâmetros funcionais renais, evidenciando o potencial tóxico desta quinona.
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Mecanismos envolvidos na síndrome da dor aguda induzida por paclitaxel em camundongos: Participação de mastócitos e células satélites gliais / Mechanisms involved in paclitaxel-induced acute pain syndrome in mice: Participation of mast cells and satellite glial cells inOliveira, Francisco Fábio Bezerra 08 August 2017 (has links)
OLIVEIRA, F. F. B. Mecanismos envolvidos na síndrome da dor aguda induzida por paclitaxel em camundongos: participação de mastócitos e células satélites gliais. 2017. 166 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Farmacologia Pós-Graduação (posgfarmacologia@gmail.com) on 2017-08-10T15:06:27Z
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Previous issue date: 2017-08-08 / Paclitaxel is an antineoplastic drug used as a first line in the treatment of several solid tumors, particularly in breast, ovarian, lung, head and neck carcinomas. However, patients receiving paclitaxel treatment often develop a painful condition that occurs immediately after the treatment with this drug, known as acute pain syndrome associated with paclitaxel. Nevertheless, the mechanisms by which paclitaxel induces this painful condition is not yet known. The aim of this study was to investigate the involvement of mast cells and satellite glial cells in the acute pain syndrome induced by paclitaxel. Adult male wild-type mice (C57BL/6), SH mutant mice and TNFR1/R2, TLR4, IL-1R, IL-6 and CCR2 knockout mice were used. Acute pain syndrome was induced by intravenous paclitaxel (4 mg / kg, single dose). After administration of paclitaxel, mechanical and thermal sensitivity (cold) were assessed. The mechanical sensitivity was evaluated using von Frey filaments, measuring pressure in grams. The sensitivity to cold was evaluated with a stimulus of 10 °C (acetone) applied to the right hind paw, leading to agitation and paw elevation behaviors, as well as licking, measured in seconds. The heat sensitivity was assessed by the Hargreaves test, where an infrared light source is positioned under the animal's hind paw for 20s or until the animal exhibits a positive response (flinch or paw withdrawal), then the light source stop automatically. In addition, mast cell line culture and satellite glial cells (dorsal root ganglia primary culture) were stimulated with paclitaxel. Samples (plasma, sciatic nerve, dorsal root ganglia and spinal cord) were collected for determination of gene expression and cytokine levels (IL-1β, TNF-α, IL-6, MCP-1 and KC / CXCL1). Immunofluorescence (c-Fos, IL-6 and tryptase) was also performed. The concentration of cytokines/chemokines (IL-1β, TNF-α e IL-6, MCP-1 e KC/CXCL1) was also evaluated in the supernatant of mast cells and satellite glial cells. The results demonstrated that intravenous injection of paclitaxel significantly reduced (p < 0.05) the nociceptive threshold, inducing mechanical and thermal hyperalgesic responses following administration of paclitaxel. However, when assessing the thermal response to heat, it was found that paw withdrawal latency was not altered with paclitaxel treatment when compared to the control group. Immunofluorescence reaction for c-Fos in the dorsal root and spinal cord ganglia, demonstrated cell activation evidenced by an increased immunoexpression was observed in the groups treated with paclitaxel. Administration of paclitaxel caused a significant (p<0.05) increase in IL-1β, TNF-α, IL-6, MCP-1 and KC / CXCL1 levels. Mechanical and thermal cold hyperalgesia were significantly reduced (p <0.05) in SH animals (no mast cells) when compared to wild animals, and treatment with sodium cromoglycate (mast cell membrane stabilizer) was effective (p <0.05) in inhibiting mechanical and thermal hyperalgesia after the chemotherapic treatment. Pretreatment with sodium cromoglycate significantly (p<0.05) prevented the increase of cytokines and chemokines in mice treated with paclitaxel. In the SH mice treated with paclitaxel, no significant increase (p<0.05) of cytokines was observed. Paclitaxel stimulation resulted in a significant (p<0.05) increase in cytokines (TNF-α, IL-6) and chemokines (MCP-1) concentration in mast cell culture. In addition, immunofluorescence of the dorsal root ganglion demonstrated increased immunoexpression of tryptase and IL-6 after administration of paclitaxel. The results also showed that the TLR4 receptor was involved in the development of paclitaxel-induced hyperalgesia, since knockout animals to TLR4 receptor treated with this chemotherapic did not develop mechanical and thermal hyperalgesia. The results also demonstrated that, in the TLR4 knockout mice treated with paclitaxel, there was no significant increase (p <0.05) in cytokines and chemokines; and when compared to the group of WT mice, a significant reduction (p <0.05) in cytokine and chemokine levels was observed. In addition, paclitaxel caused a significant (p <0.05) increase of cytokines (TNF-α and IL-6) and chemokines (MCP-1 and KC/CXCL) in satellite glial cell culture and the deletion of the TLR4 receptor gene was able to prevent this increase in cytokine/chemokine levels. The study showed for the first time that mast cells and satellite glial cells are involved in the development of acute pain induced by paclitaxel in mice. In addition, the study revealed that the activation of mast cells and satellite glial cells is possibly due to the binding of paclitaxel to TLR4, inducing the release of cytokines/chemokines that contribute to the development of acute pain induced by paclitaxel. / Paclitaxel é um antineoplásico utilizado como primeira linha no tratamento de diversos tumores sólidos, particularmente em carcinomas de mama, ovário, pulmão, cabeça e pescoço. Entretanto, os pacientes que recebem tratamento com paclitaxel frequentemente desenvolvem dor que ocorre imediatamente após o tratamento com este fármaco, conhecida como síndrome da dor aguda associada ao paclitaxel. No entanto, os mecanismos pelos quais o paclitaxel induz essa condição dolorosa, ainda não são conhecidos. Neste estudo objetivou-se investigar o envolvimento de mastócitos e de células satélites gliais na síndrome de dor aguda induzida pelo paclitaxel. Para isso foram utilizados camundongos C57BL/6 (selvagens), camundongos que não expressam mastócitos (SH) e camundongos knockout TNFR1/R2; TLR4; IL-1R; IL-6 e CCR2 machos (20-25g). O modelo consiste na administração de paclitaxel por via intravenosa (4 mg/kg, dose única). Após a administração de Paclitaxel a sensibilidade mecânica foi avaliada utilizando filamentos de von Frey, mensurado em gramas de pressão. A sensibilidade ao frio foi avaliada com um estímulo 10 ºC (acetona) aplicado na pata traseira direita, observando-se comportamentos de agitação e elevação da pata, além de lambidas, mensurados em segundos. E a sensibilidade ao calor foi avaliada através do teste de hargreaves, onde uma fonte de luz infravermelha é posicionada sob a pata traseira do animal durante 20s ou até que o animal exiba resposta positiva (flinch ou retirada da pata), então a fonte de luz e para automaticamente. Além disso, foi realizada cultura de linhagem de mastócitos e de células satélites gliais (cultura primária de gânglio da raiz dorsal) que foram estimuladas com paclitaxel. Foram coletadas amostras (plasma, nervo isquiático, gânglios da raiz doral e medula espinal) para determinação da expressão gênica e dosagem dos níveis de citocinas/qumiocinas (IL-1β, TNF-α e IL-6, MCP-1 e KC/CXCL1). Também foi realizado imunofluorescência (c-Fos, IL-6 e triptase). A concentração de citocinas/quimiocinas (IL-1β, TNF-α e IL-6, MCP-1 e KC/CXCL1) também foi avaliada no sobrenadante das culturas de mástocitos e de células satélites gliais. Os resultados demonstraram que a injeção intravenosa de paclitaxel reduziu significativamente (p<0,05) o limiar nociceptivo, induzindo respostas hiperalgesicas mecânica e térmica ao frio após a administração de paclitaxel. No entanto, quando se avaliou a resposta térmica ao calor, verificou-se que a latência de retirada da pata não foi alterada com o tratamento com paclitaxel, quando comparadas ao grupo controle. A imunofluorescência para c-Fos nos gânglios da raiz dorsal e medula espinal demostrou ativação de celular evidenciado por aumento da imunoexpressão nos grupos tratado com paclitaxel. A administração de paclitaxel aumentou significativamente (p<0,05) as citocinas IL-1β, TNF-α e IL-6, MCP-1 e KC/CXCL1. A hiperalgesia mecânica e térmica ao frio foram reduzidas significativamente (p<0,05) em animais SH (não possuem mastócitos), quando comparado aos animais selvagens, bem como o tratamento com cromoglicato de sódio (estabilizador de membrana de mastócitos) foi eficaz em inibir significativamente (p<0,05) a hiperalgesia mecânica e térmica ao frio após o tratamento com o quimioterápico. O pré-tratamento com cromoglicato de sódio preveniu significativamente (p<0,05) o aumento de citocinas e quimiocinas em camundongos tratados com paclitaxel. Nos camundongos SH tratados com paclitaxel não foi observado aumento significativo (p<0,05) de citocinas. A estimulação com paclitaxel provocou aumento significativo (p<0,05) de citocinas e quimiocinas (TNF-α, IL-6 e MCP-1) em cultura de mastócitos. Além disso, a imunofluorescência, no gânglio da raiz dorsal, demonstrou um aumento da imunoexpressão de triptase (marcador de mastócito) e IL-6 após a administração de paclitaxel. Os resultados mostraram também que o receptor TLR4 está envolvido no desenvolvimento de hiperalgesia induzida por paclitaxel, pois o tratamento de animais knockout para o receptor TLR4 com este quimioterápico não foi capaz de desenvolver hiperalgesia mecânica e térmica nesses animais. Os resultados demonstram ainda, que nos camundongos knockout TLR4 tratados com paclitaxel não houve aumento significativo (p<0,05) de citocinas e quimiocinas. E quando comparados ao grupo de camundongos selvagens, observou-se significativa redução (p<0,05) dos níveis de citocina e quimiocina. Além disso, o paclitaxel causou aumento significativo (p<0,05) de citocinas (TNF-α e IL-6) e quimiocinas (MCP-1 e KC/CXCL1) em cultura de células satélites gliais e a deleção gênica para o receptor TLR4 foi capaz de impedir o aumento dos níveis de citocinas/quimiocinas. O estudo mostra, pela primeira vez, que mastócitos e células satélites gliais estão envolvidos no desenvolvimento de dor aguda induzida pelo paclitaxel em camundongos. Adicionalmente, o estudo revelou que a ativação de mastócitos e de células satélites gliais, possivelmente se dá pela ligação do paclitaxel ao TLR4, induzindo a liberação de citocinas/quimiocinas que, contribuem para o desenvolvimento de dor aguda induzida pelo paclitaxel.
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Papel do receptor B1 de cininas na lesão renal aguda induzida por cisplatina. / Role of kinin B1 receptor in cisplatin-induced acute kidney injuryEstrela, Gabriel Rufino [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A cisplatina e um agente quimioterapico que causa disfuncao renal severa. O receptor B1 de cininas tem sido associado a modulacao de celulas do sistema imune ao tecido lesionado e tambem tem sido relacionado a inflamacao renal. Para testarmos e verificarmos o papel do receptor B1 de cininas no modelo de lesao renal aguda induzida por cisplatina, nos usamos animais nocautes para o gene do receptor B1 de cininas e tambem utilizamos tratamento com o antagonista desse receptor e dois momentos distintos, antes e depois da aplicacao da cisplatina. A administracao desse farmaco elevou consideravelmente os niveis sericos de creatinina e ureia, aumento da regulacao da expressao genica do receptor B1, aumento de citocinas pro inflamatorias como tambem aumento do numero de celulas do sistema imune. Os animais nocautes apresentaram creatinina e ureia serica reduzidas, menor apoptose, e uma diminuicao da regulacao de componentes inflamatorios induzidos pela cisplatina. Alem disso o tratamento precoce com o antagonista do receptor B1 foi capaz de diminuir os niveis sericos de creatinina e ureia apos a exposicao a cisplatina. Por isso nos propomos que as cininas tem um importante papel na lesao renal aguda induzida por cisplatina, prejudicando migracao de celulas do sistema imune para o tecido renal durante a nefrotoxicidade da cisplatina / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo do efeito nefroprotetor do extrato alcoólico de própolis vermelha em um modelo de lesão renal aguda por isquemia/reperfusão em ratosCosta, Marcus Felipe Bezerra da January 2013 (has links)
COSTA, Marcus Felipe Bezerra da. Estudo do efeito nefroprotetor do extrato alcoólico de própolis vermelha em um modelo de lesão renal aguda por isquemia/reperfusão em ratos. 2013. 85 f. Dissertação (Mestrado Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-18T11:25:36Z
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Previous issue date: 2013 / Kidney disease remains a public health problem worldwide, where there is an increase in the number of incidence of Acute Kidney Injury (AKI) in hospitalized patients. The AKI is characterized by an abrupt decrease in renal function, resulting in the inability of the kidneys to perform it´s basics functions. The Ischemia/Reperfusion (I/R) injury can be defined as all changes resulting from the deprivation and the re-establishment of the oxygen supply to tissues and organs. It is a complex process that results in the production of reactive oxygen species (ROS) and oxidative stress damage. The Brazilian Red Propolis is a complex mixture collected and produced by Apis mellifera bees, and seems to be promising in this context, attenuating the oxidative and nephrotoxic effect in the kidney. This experimental study aims to replicate and standardize a framework of AKI by Ischemia/reperfusion (I/R) in rats, and analyze the possible protective renal effects of Red Propolis Alcohol Extract (RPAE) at a dose of 150mg/kg on markers and pathological variables. Wistar rats, adult males, were divided into 4 groups, using an induction and treatment regimen. We evaluated biochemical parameters indicative of renal function (creatinine, urea, creatinine clearance) tubular function (FENa+ and FEK+), oxidative profile through MDA (malondialdehyde) and activity of antioxidant enzyme GSH, in addition to histological analysis and immunohistochemistry. The RPAE significantly altered almost all parameters investigated. The results demonstrated the protective effect of the extract in the dose used against the nephrotoxicity: decreased serum levels of creatinine (1.8 ± 0.5 vs 2,7±0,9) and urea (181.1 ± 65.6 vs 274,3±91,81), reversed the increase in FENa+ (0,58±0,30 vs 1,03±0,39) and FEK+ (64,74±52,44 vs 134,4±54,94), reversed the decrease of creatinine clearance (0,41±0,14 vs 0,073±0,048), decreased MDA levels (90,22±20,82 vs 133,9±23,36) and increased GSH (1784±297,4 vs 1267±229,5), decreased the rate of acute tubular necrosis (2,0±0,7 vs 3,6±0,5), increased the expression of eNOS (2,20,4 vs 0,60,5) and Heme-oxygenase (2,60,5 vs 1,40,5). Therefore, occurred protection of renal function, protection of the tubular damage and oxidative stress. These results describe for the first time the effect of Red Propolis on a model of AKI induced by I/R, suggesting the protective effect of the extract against this type of injury. / As doenças renais apresentam um problema de saúde pública mundial, aonde há um aumento nos números de incidência de Lesão Renal Aguda (LRA) em pacientes hospitalizados. A LRA caracteriza-se por uma redução abrupta da função renal, resultando na incapacidade dos rins em exercer suas funções básicas. A lesão por isquemia/reperfusão (I/R) pode ser definida como as alterações resultantes da privação seguida do re-estabelecimento do fornecimento de oxigênio para tecidos e órgãos. É um processo complexo, que resulta na produção espécies reativas de oxigênio (EROs) e dano por estresse oxidativo. A Própolis Vermelha brasileira é uma mistura complexa coletada e produzida pelas abelhas Apis mellifera, e parece ser promissor nesse contexto, atenuando assim o efeito oxidativo e nefrotóxico no rim. Este estudo experimental tem como objetivo reproduzir e padronizar um quadro de LRA por Isquemia/Reperfusão (I/R) em ratos, e analisar os possíveis efeitos protetores renais do Extrato Alcoólico de Própolis Vermelha (EAPV) na dose de 150mg/kg, sobre os marcadores e variáveis desse quadro patológico. Foram utilizados ratos Wistar, adultos machos, divididos em 4 grupos, utilizado um esquema de indução e de tratamento. Foram avaliados os parâmetros bioquímicos indicativos da função renal (creatinina, ureia, Clearence de creatinina) função tubular (FENa+ e FEK+), o perfil oxidativo através do MDA (Malonaldeido) e atividade da enzima antioxidante GSH, além da análise histológica e imunohistoquímica. O EAPV alterou significativamente quase todos os parâmetros investigados. Os resultados demonstraram efeito protetor do extrato na dose de utilizada diante dos parâmetros de nefrotoxicidade: diminuiu os níveis séricos creatinina (1,8±0,5 vs 2,7±0,9) e uréia (181,1±65,6 vs 274,3±91,81), reverteu o aumento da FENa+ (0,58±0,30 vs 1,03±0,39) e da FEK+(64,74±52,44 vs 134,4±54,94), reverteu a diminuição do clearence de creatinina (0,41±0,14 vs 0,073±0,048), diminuiu os níveis de MDA (90,22±20,82 vs 133,9±23,36) e aumentou o de GSH (1784±297,4 vs 1267±229,5), diminuiu o índice de necrose tubular aguda (2,0±0,7 vs 3,6±0,5) a aumentou a expressão de eNOS (2,20,4 vs 0,60,5) e Heme-oxigenase (2,60,5 vs 1,40,5). Portanto, ocorreu proteção da função renal, do dano tubular e do estresse oxidativo. Estes resultados relatam pela primeira vez o efeito da Própolis Vermelha sobre um modelo de LRA induzido por I/R, demonstrando o efeito protetor do extrato na LRA.
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Fatores de risco para lesão renal aguda e mortalidade nos pacientes submetidos a transplante hepático / Risk factors for acute renal failure and mortality in patients undergoing liver transplantationBarreto, Adller Gonçalves Costa January 2014 (has links)
BARRETO, Adller Gonçalves Costa. Fatores de risco para lesão renal aguda e mortalidade nos pacientes submetidos a transplante hepático. 2014. 68 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-11T16:34:37Z
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Previous issue date: 2014 / Acute kidney injury is a significant cause of morbidity and mortality in patients undergoing liver transplantation. Objectives: To evaluate the incidence and risk factors for acute kidney injury (AKI), as well as assess the impact of acute kidney injury during hospitalization, the glomerular filtration rate 3 months after liver transplantation and impact on mortality in 30 days . Evaluation of the subgroup of patients who required hemodialysis and its risk factors and the impact on hospitalization. Methods: Retrospective cohort of patients undergoing liver transplantation at the University Hospital Walter Cantídio (HUWC), from January 2013 to January 2014.Resultados: Among 134 patients evaluated 67 (50%) were male. The median age and interquartile range were 56 (48-62). Of these patients, 64 (47%) had acute kidney injury after liver transplantation. Through logistic regression analysis it was observed that viral liver diseases, warm ischemia time and dosage of serum lactate were independent markers for development of AKI (OR 2.9 95% CI = 1.2 to 7 and, and OR 1.1 95% CI = 1.01 to 1.2, OR 1.3 95% CI = 1.02 to 1.89 and, respectively). The ICU and hospital stay was higher in patients with AKI, 4 (3-7) days vs 3 (2-4) days with p = 0.001 and 16 (9 -26) vs 10 (8-14) with p = 0.001 respectively . The glomerular filtration rate 3 months after surgery in the group with AKI did not possess statistical difference when compared to those without AKI. After logistic regression analysis, it was observed that the presence of AKI was an independent risk factor for mortality among patients undergoing liver transplantation (OR 4.3 CI 95% = 1.3 to 14.6). Of the 64 patients who had AKI 33 (51%) required hemodialysis. After logistic regression analysis, the MELD Na ≥ 22 (reference group <22) was a predictor for starting hemodialysis with 8.4 more likely the patient starting hemodialysis compared with the reference group (OR 8.4 CI 95% = 1, 5 to 46.5) .The patients undergoing hemodialysis had a long ICU stay and longer duration of mechanical ventilation when compared to the group that did not receive hemodialysis [6 (3.5 to 14)] vs [3 (2-4)] with p = 0.007; [3 (1.5 to 11)] vs [1 (1-2)] with p = 0.001 respectively. Conclusions: viral liver disease, prolonged warm ischemia and dosage of elevated serum lactate were independent predictors for development of AKI among patients undergoing liver transplantation at HUWC. Patients with AKI had a longer hospital and ICU stay. The presence of AKI was an independent marker for mortality among patients undergoing liver transplantation. The value of MELD In> = 22 was a predictor for starting dialysis in patients with AKI, these patients had a longer ICU stay and mechanical ventilation. / A lesão renal aguda é uma causa significativa de morbimortalidade nos pacientes submetidos à Transplante hepático. Objetivos: Avaliar a incidência e fatores de risco para lesão renal aguda (LRA), assim como avaliar o impacto da lesão renal aguda na internação hospitalar, na taxa de filtração glomerular 3 meses após o transplante de fígado e no impacto na mortalidade com 30 dias. Avaliação do subgrupo de doentes que necessitou de hemodiálise e seus fatores de risco e o impacto na internação. Métodos: Estudo coorte retrospectivo com pacientes submetidos a transplante hepático no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), no período de janeiro de 2013 a janeiro de 2014. Resultados: Entre os 134 pacientes avaliados 67(50%) eram do sexo masculino. A mediana de idade e intervalo interquartílico foram 56(48-62). Destes pacientes, 64(47%) apresentaram lesão renal aguda no pós-operatório de transplante hepático. Através da análise de regressão logística foi observado que Hepatopatia viral, tempo de isquemia quente e dosagem do lactato sérico foram marcadores independentes para desenvolvimento de LRA (OR 2,9 e IC95%= 1,2-7; OR 1,1 e IC95%=1,01-1,2; OR 1,3 e IC95%=1,02-1,89 respectivamente). A internação em UTI e permanência hospitalar foi maior no grupo com LRA, 4 (3-7) dias vs 3 (2-4) dias com p=0,001 e 16(9 -26) vs 10(8 – 14) com p=0,001 respectivamente. A taxa de filtração glomerular 3 meses após a cirurgia no grupo com LRA não possuiu diferença estatística quando comparado ao sem LRA. Após a análise de regressão logística, foi observado que a presença de LRA foi fator de risco independente para mortalidade entre os pacientes submetidos ao transplante de fígado (OR 4,3 IC95%=1,3- 14,6). Dos 64 pacientes que apresentaram LRA 33(51%) necessitaram de hemodiálise. Após análise de regressão logística, o MELD Na ≥ 22 (grupo referencia < 22) foi fator preditor para iniciar hemodiálise com 8,4 mais chance do doente iniciar hemodiálise quando comparado com o grupo referência (OR 8,4 IC95%=1,5-46,5). Os pacientes que se submeteram a hemodiálise tiveram um tempo de permanência na UTI e tempo de ventilação mecânica mais prolongado quando comparado ao grupo que não realizou hemodiálise [6(3,5-14)] vs [3(2-4)] com p=0,007; [3(1,5-11)] vs [1(1-2)] com p=0,001 respectivamente. Conclusões: hepatopatia viral, tempo de isquemia quente prolongado e dosagem do lactato sérico elevado foram preditores independentes para desenvolvimento de LRA entre os pacientes submetidos a transplante de fígado no HUWC. Os pacientes com LRA apresentaram maior tempo de internação hospitalar e em UTI. A presença de LRA foi marcador independente para mortalidade entre os pacientes submetidos ao transplante de fígado. O valor do MELD Na >= 22 foi fator preditor para iniciar hemodiálise entre os pacientes com LRA, estes pacientes tiveram maior permanência na UTI e em ventilação mecânica.
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Avaliação dos desfechos renais em pacientes graves de unidade de terapia intensiva em uso de propofol ou midazolam: análise de escore de propensãoLeite, Tacyano Tavares January 2015 (has links)
LEITE, T. T. Avaliação dos desfechos renais em pacientes graves de unidade de terapia intensiva em uso de propofol ou midazolam: análise de escore de propensão. 39 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas)- Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Eliene Nascimento (elienegvn@hotmail.com) on 2015-10-26T14:22:51Z
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Previous issue date: 2015 / Introdução: O propofol tem demonstrado efeito renoprotetor contra as lesões de isquemia / reperfusão em cenários experimentais, entretanto as evidências clínicas de tal efeito limitam-se a pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. Não há dados sobre seu potencial em reduzir eventos renais nos pacientes criticamente enfermos de Unidades de terapia intensiva (UTIs) clínicas.Métodos: Os dados foram obtidos a partir do banco de dados on-line, Intelligent Monitoring Multiparameter in Intensive Care (MIMIC-II), entre os anos de 2001 e 2008. Foram incluídos pacientes adultos em sua primeira internação na UTI, com necessidade de ventilação mecânica e em sedação com propofol ou midazolam. Um modelo de análise de escore de propensão (1:1) foi utilizado para tratamento estatístico dos dados e os desfechos – Incidência de lesão renal aguda (IRA), oligúria, balanço hídrico cumulativo e necessidade de terapia renal substitutiva (TRS) - foram avaliados durante os primeiros 7 dias de internação na UTI. Resultados: Após o balanceamento estatístico, 703 pacientes em sedação com propofol eram comparáveis a 703 pacientes em sedação com midazolam. A incidêcnia de IRA nos primeiros sete dias de internamento na UTI foi significativamente inferior nos pacientes em uso de propofol quando comparados aos pacientes em uso de midazolam (OR: 0,58, 95% intervalo de confiança [IC], 0,47-0,73). O uso de propofol como sedativo esteve relacionado a proteção contra IRA independente do critério diagnóstico utilizado: débito urinário (OR 0,637, IC 95% 0,516-0,786); creatinina sérica LRA (OR 0,683, 95% CI ,546-0,854). Os pacientes que receberam propofol apresentaram oligúria com menor frequência (12,2 vs. 19,6%, p <0,001) e diuréticos prescritos com menos frequência (8,5 vs 14,2%, p = 0,001). Além disso, durante os primeiros 7 dias de internação na UTI, os pacientes que receberam propofol atingiram um balanço hídrico acumulado > 5% dos peso corporal com menos freqüencia (50,2 vs. 58,6%, p = 0,002). A necessidade de TRS nos primeiros 7 dias de UTI também foi menos frequente nos doentes tratados com propofol (OR 0,571 IC 95% 0,341-0,955). A mortalidade na UTI foi inferior nos pacientes em sedação com propofol (14,5 vs 29,7%, p <0,001). Conclusão: Nessa grande amostra de pacientes críticos pareados por um modelo de propensão, os pacientes em sedação com propofol tiveram um menor risco de desenvolver IRA, assim como desenvolveram menos complicações relacionadas ao acúmulo de fluidos e necessidade de TRS.
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Otimização do exame ultra-sonográfico para detecção de apêndices normais e anormais em criançasPeletti, Adriana Barcellos January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / BACKGROUND: Ultrasound detection of the normal appendix may safely rule out appendicitis. However, findings reported in the literature are controversial. OBJECTIVE: To optimize ultrasound examination to detect the normal and the abnormal appendix through an approach according to the potential positions of the appendix. MATERIAL AND METHODS: This prospective study examined 107 consecutive children that underwent gray-scale US scanning. Noncompressive and compressive graded sonography was performed to detect normal and abnormal appendices according to the potential positions of the appendix. The maximum transverse diameter of appendices was measured. RESULTS: Of the 107 children examined, 56 had a histologic diagnosis of acute appendicitis. Ultrasound had a sensitivity of 100% and specificity of 98% for the diagnosis of appendicitis. The normal appendix was visualized in 44 (86. 2%) of the 51 patients without acute appendicitis: 43 true negative and 1 false positive cases. According to their position, normal and abnormal appendices were, respectively: most, 54. 4% and 39%, were mid pelvic; 27. 2% and 28. 6% were retrocecal; 11. 4% and 17. 8%, deep pelvic; and 6. 8% and 14. 3%, abdominal. CONCLUSION: Ultrasound scanning according to the potential positions of the appendix was useful in the detection of normal appendices in children suspected of appendicitis. / OBJETIVO: Avaliar o exame ultra-sonográfico para detecção dos apêndices normais e anormais de acordo com suas potenciais posições. MATERIAL E MÉTODOS: Este estudo prospectivo incluiu 107 crianças que foram submetidos a ultra-sonografia em escala de cinza. Foi realizado US com técnica compressiva e não-comperssiva para detectar apêndices normais e anormais de acordo com suas potenciais posições. O diâmetro máximo transverso foi medido. RESULTADOS: Dos 107 pacientes examinados, 56 tiveram diagnóstico histológico de apendicite aguda. O US teve sensibilidade de 100% e especificidade de 98% para o diagnóstico de apendicite. O apêndice normal foi visualizado em 44 (86,2%) dos 51 pacientes sem apendicite aguda, e destes 44, 43 eram verdadeiro-negativos e 1 era falso-positivo. Os apêndices normais e anormais foram encontrados, respectivamente, nas seguintes posições: 54,4% e 39,3% eram médio-pélvico; 27,2% e 28,6% eram retrocecais; 11,4% e 17,8% eram pélvicos profundos; e 6,8% e 14,3% eram abdominais. CONCLUSÃO: O exame US de acordo com as potenciais posições apendiculares foi útil para detecção dos apêndices normais em crianças com suspeita de apendicite aguda.
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