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Vitamina C e vitamina E atenuam a nocicepção e modificam parâmetros oxidativos e proteínas de sinalização em medula espinal de ratos com dor neuropática

Riffel, Ana Paula Konzen January 2017 (has links)
A dor neuropática (dor devido à lesão no tecido nervoso) é uma condição debilitante, com alta incidência na população mundial. O tratamento dessa condição dolorosa ainda é um grande desafio na clínica devido às ações limitadas dos fármacos atualmente disponíveis e seus consequentes efeitos colaterais. O uso de substâncias com potencial antioxidante no tratamento da dor neuropática vem sendo amplamente discutido devido à participação das espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio nessa condição dolorosa. O ácido ascórbico (vitamina C) e o !-tocoferol (vitamina E) representam potentes antioxidantes, os quais são adquiridos por custo relativamente baixo, são bem aceitos pela população, muito utilizados como suplemento alimentar, e parecem possuir algum efeito analgésico, embora esse último efeito tenha ainda muitas questões especulativas e que necessita esclarecimentos. Por estes motivos, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das vitaminas C e E, administradas isoladas ou juntas, sobre parâmetros nociceptivos, oxidativos e nitrosativos, e proteínas de sinalização intracelular em ratos com constrição no nervo isquiático (CCI, do inglês chronic constriction injury), um modelo de dor neuropática. Após aprovação pelo comitê de ética no uso de animal da UFRGS (#23352), ratos Wistar machos, com idade de 60 dias, foram divididos em 3 grupos experimentais: controle (ratos que não sofreram intervenção cirúrgica), sham (ratos que tiveram o nervo isquiático direito apenas exposto) e CCI (ratos que tiveram o nervo isquiático exposto e esse recebeu 4 amarraduras em seu tronco comum). Cada grupo experimental foi dividido em subgrupos que receberam administração de veículo (salina ou água de beber acrescidas de Tween 80 a 1%), vitamina C (30 mg/kg/dia), vitamina E (15 mg/kg/dia) ou coadministração de vitaminas C+E nas mesmas doses. As administrações foram intraperitoneal ou por via oral, por período de 3 e 10 dias. Os parâmetros nociceptivos utilizados para avaliar sensibilidade mecânica, sensibilidade térmica e recuperação funcional do nervo foram os testes de von Frey eletrônico, teste da placa quente e do índice funcional do isquiático (IFI), respectivamente. Para avaliar o efeito antinociceptivo da administração i.p. dos tratamentos, os parâmetros nociceptivos foram mensurados antes do procedimento cirúrgico, e aos 3, 5, 7 e 10 dias após a lesão nervosa. Ao final dos períodos de 3 e 10 dias, os animais foram mortos por decapitação, e foi coletado plasma, para determinação de indicadores de função hepática e renal (alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama GT, bilirrubina e creatinina); fígado, para determinação da morfologia dos hepatócitos e parâmetros oxidativos (hidroperóxidos lipídicos, Glutationa-s-transferase - GST, e capacidade antioxidante total - TAC); nervo isquiático lesionado, para determinação de parâmetros oxidativos (hidroperóxidos lipídicos e TAC); e o segmento lombossacral da medula espinal, para determinação de parâmetros oxidativos (formação de ânion superóxido - SAG, e valores de peróxido de hidrogênio, hidroperóxidos lipídicos, tióis totais, ácido ascórbico e TAC) e nitrosativos (metabólitos do óxido nítrico - NO). O segmento da medula espinal foi usado ainda para determinar a expressão das proteínas de sinalização p38 fosforilada (p-p38), Akt e Akt fosforilada (p-Akt) e do transportador de vitamina C dependente de sódio do tipo 2 (SVCT-2). Foi avaliada ainda, mediante determinação de parâmetros nociceptivos, a duração do efeito antinociceptivo da vitamina C, vitamina E ou vitaminas C+E após o tratamento, o efeito antinociceptivo das vitaminas C+E administradas por via oral, e a coadministração de vitaminas C+E (via oral) concomitante à gabapentina (i.p.), fármaco normalmente utilizado no tratamento de dor neuropática. Os dados de sensibilidade térmica e mecânica foram analisados por ANOVA de medidas repetidas, seguida pelo pós-teste de Tukey. Os demais parâmetros foram avaliados por ANOVA de duas vias (fatores: lesão e tratamento), seguida do pós-teste de Tukey. Os resultados mostraram que vitamina C, vitamina E e vitaminas C+E atenuaram a nocicepção e provocou melhora no IFI tanto aos 3 como aos 10 dias, e que a coadministração das vitaminas induziu efeito antinociceptivo maior do que as mesmas administradas isoladamente em ratos com CCI. O efeito antinociceptivo das vitaminas C+E foi similar, tanto após administração i.p. quanto oral. Também foi observado que o efeito antinociceptivo das vitaminas C, E e C+E durou por várias horas após o término do período de administração de 3 e 10 dias. O uso de vitaminas C+E+gabapentina provocou efeito antinociceptivo maior do que o uso de gabapentina isoladamente. Não foram observadas alterações nos indicadores de função hepática e renal, na morfologia dos hepatócitos e nos parâmetros oxidativos avaliados no tecido hepático. No nervo isquiático lesionado, embora não houve alterações significativas, observou-se acréscimo de 38% na TAC e diminuição de 45% nos hidroperóxidos lipídicos nos animais que receberam vitaminas, comparado aos valores obtidos nos ratos tratados com veículo. Na medula espinal, a administração das vitaminas preveniu a redução nos valores de tióis totais e o aumento na SAG, comparado ao grupo CCI tratado com veículo. Ainda comparado ao grupo veículo, as vitaminas preveniram o aumento nos metabólitos do NO e nos hidroperóxidos lipídicos. A administração de vitaminas C+E também preveniu a redução significativa na expressão do transportador SVCT-2, o aumento nas expressões das proteínas p-p38, p-Akt e Akt, e o aumento no valor do ácido ascórbico, comparado aos ratos CCI que receberam veículo. A administração das vitaminas e a CCI não provocaram alterações significativas na TAC e nos valores de peróxido de hidrogênio na medula espinal. Assim, os resultados mostram que vitamina C, vitamina E e vitaminas C+E, nas doses aqui estudadas, atenuam a dor neuropática e modificam parâmetros oxidativo e nitrosativo, e de sinalização celular, alterados pela CCI. A administração dessas vitaminas não parece provocar toxicidade ao organismo, e poderiam ser uma alternativa como coadjuvante a medicações clássicas usadas no tratamento de condições de dor neuropática. Porém, é necessária a realização de estudos complementares em humanos, dada às diferenças nas respostas à dor em ratos e humanos. / Neuropathic pain (pain due to nerve tissue injury) is a debilitating condition, with a high incidence in the world population. The treatment of this painful condition is still a great challenge in the clinic due to the limited actions of the currently available drugs and their consequent side effects. The use of substances with antioxidant potential in the treatment of neuropathic pain has been widely discussed due to the participation of reactive oxygen and nitrogen species in this painful condition. Ascorbic acid (vitamin C) and !-tocopherol (vitamin E) are potent antioxidants, which are obtained by relatively low cost, are well accepted by patients, are widely used as a food supplement, and appear to have some analgesic effect, although this last effect still has many speculative issues and needs clarification. For these reasons, the aim of this study was to evaluate the effect of vitamins C and E, administered alone or together, on nociceptive, oxidative and nitrosative parameters and intracellular signaling proteins in rats with chronic constriction injury (CCI), a model of neuropathic pain. After approval by the ethics committee on animal use of UFRGS (#23352), male Wistar rats, aged 60 days, were divided into 3 groups: control (rats that did not undergo surgery), sham (rats whose right sciatic nerve was only exposed) and CCI (rats whose sciatic nerve was exposed and received 4 ligations in their common trunk). Each experimental group was divided into subgroups that received vehicle injection (saline or drinking water plus Tween 80, 1%), vitamin C (30 mg/kg/day), vitamin E (15 mg/kg/day) or co-administration of vitamins C+E in the same doses. The administrations were by intraperitoneal or oral route, for a period of 3 and 10 days. The nociceptive parameters used to evaluate mechanical sensitivity, thermal sensitivity and nerve functional recovery were the electronic von Frey test, the hot plate test and the sciatic functional index (SFI), respectively. To evaluate the antinociceptive effect of ip administration of vitamin C, vitamin E or vitamins C+E, nociceptive parameters were measured before the surgical procedure and at 3, 5, 7 and 10 days following nerve injury. At the end of the 3 and 10 day periods, the animals were killed by decapitation, and plasma was collected for determination of hepatic and renal function indicators (aspartate aminotransferase, alanine aminotransferase, gamma-GT , bilirubin and creatinine); liver, for determination of hepatocyte morphology and oxidative parameters (lipid hydroperoxides, Glutathione-s-transferase - GST, and total antioxidant capacity - TAC); injured sciatic nerve for determination of oxidative parameters (lipid hydroperoxides and TAC); and the lumbosacral segment of the spinal cord for determination of oxidative (superoxide anion formation - SAG, and values of hydrogen peroxide, lipid hydroperoxides, total thiols, ascorbic acid and TAC) and nitrosative (nitric oxide metabolites - NO) parameters. The spinal cord segment was also used to determine the expression of signaling proteins phosphorylated p38 (p-p38), Akt and phosphorylated Akt (p-Akt), and sodium-dependent vitamin C transporter type 2 (SVCT-2). In addition, it was assessed the duration of the antinociceptive effect of vitamin C, vitamin E or vitamins C+E after end of the treatment, the antinociceptive effect of vitamins C+E by oral route, and the antinociceptive effect of co-administration of vitamins C+E (oral route) concomitant with gabapentin (ip), a drug normally used in the treatment of neuropathic pain. Thermal and mechanical sensitivity data were analyzed by repeated measures ANOVA, followed by Tukey’s post-test. The other parameters were evaluated by two-way ANOVA (factors: injury and treatment), followed by Tukey's post-test. The results showed that vitamin C, vitamin E and C+E vitamins attenuated nociception and improved SFI at both 3 and 10 days, and that a greater antinociceptive effect was induced when vitamins were co-administered than when they were given alone in CCI rats. The antinociceptive effect of vitamins C+E was similar after ip and oral administration. It was also observed that the antinociceptive effect of vitamins C, E and C+E lasted for several hours after the end of the administration period of 3 and 10 days. The use of C+E vitamins+gabapentin caused greater antinociceptive effect than the use of gabapentin alone. . No changes were observed in hepatic and renal function indicators, hepatocyte morphology, and oxidative parameters evaluated in the hepatic tissue. Despite no significant, the injured sciatic nerve showed increase (38%) in TAC and reduction (45%) in lipid hydroperoxides in vitamins-treated CCI rats, compared to rats that received vehicle. In spinal cord, the vitamin administration prevented the reduction in total thiol values and the increase in SAG in CCI animals, compared to vehicle-treated CCI rats. Also compared to vehicletreated CCI rats, the vitamins prevented the increase in NO metabolites and lipid hydroperoxides. The use of vitamins C+E also prevented the significant reduction in SVCT-2 transporter expression, the increase in p-p38, p-Akt, and Akt expressions, and the increase in ascorbic acid levels, compared to CCI rats that received vehicle. Vitamins and CCI did not induce significant changes in TAC and hydrogen peroxide values in the spinal cord. Thus, the results show that vitamins C, E and C+E, in doses used, attenuated neuropathic pain and changed oxidative, nitrosative and cellular signaling parameters modified by CCI. In addition, the use of vitamins does not appear to induce toxicity to the body and could be an alternative as adjuvant to classical medications used in the treatment of neuropathic pain conditions. However, further studies in humans are needed, given the differences in pain responses in rats and humans.
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Efeito de dois protocolos de suplementa??o materna com alfa-tocoferol sobre o soro e o leite de lactantes at? 60 dias p?s-parto

Lira, Larissa Queiroz de 08 December 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-02-21T21:54:37Z No. of bitstreams: 1 LarissaQueirozDeLira_TESE.pdf: 2753423 bytes, checksum: 0d2922e91eba1bbfdabb194dfe775185 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-02-23T21:12:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LarissaQueirozDeLira_TESE.pdf: 2753423 bytes, checksum: 0d2922e91eba1bbfdabb194dfe775185 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-23T21:12:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LarissaQueirozDeLira_TESE.pdf: 2753423 bytes, checksum: 0d2922e91eba1bbfdabb194dfe775185 (MD5) Previous issue date: 2017-12-08 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A defici?ncia de vitamina E (DVE) est? relacionada a graves complica??es para a sa?de e o desenvolvimento de rec?m-nascidos e crian?as, produzindo efeitos subsequentes em sua vida adulta. Dentre as estrat?gias de combate a esta defici?ncia, a suplementa??o materna durante a lacta??o apresenta-se como conduta vi?vel, embora n?o haja defini??o de um protocolo ideal, principalmente devido a escassez de pesquisas em humanos. Desta forma, pela primeira vez em humanos, este estudo teve como objetivo principal analisar o efeito de dois protocolos de suplementa??o com alfa-tocoferol sobre o estado nutricional bioqu?mico materno at? 60 dias ap?s o parto. Para tanto, oitenta lactantes saud?veis foram recrutadas em duas maternidades p?blicas de Natal - RN entre 2013 e 2016. As participantes eleg?veis foram randomicamente alocadas nos grupos controle, suplementado 1 ou suplementado 2, na raz?o de 1:1:1. As informa??es diet?ticas foram coletadas no 7?, 20?, 30? e 60? dias p?s-parto. As amostras de soro e leite foram colhidas no 1? (0h), 20?, 30? e 60? dias, havendo uma coleta adicional de leite no 7? dia. Imediatamente ap?s a coleta do 1? dia, os grupos suplementado 1 e 2 receberam uma (01) dose de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol e, ap?s a coleta do 20? dia, o grupo suplementado 2 recebeu a segunda dose da suplementa??o. Ao grupo controle n?o foi administrada suplementa??o alguma. O alfa-tocoferol foi quantificado por cromatografia l?quida de alta efici?ncia. O consumo habitual de vitamina E e o seu fornecimento atrav?s do leite foram avaliados segundo recomenda??es espec?ficas (16 mg e 4 mg ao dia, respectivamente). Com base nos resultados, tem-se que nenhuma participante apresentou adequa??o do consumo de vitamina E ao longo da lacta??o. Esta caracter?stica foi semelhante entre os grupos (~ 5,0 mg/dia; p = 0,603), garantindo, assim, a n?o influ?ncia da dieta materna sobre os resultados das suplementa??es. Para os tr?s grupos, as concentra??es s?ricas de alfa-tocoferol correspondentes aos quatro momentos p?s-parto foram indicativas de adequado estado nutricional, n?o havendo diferen?a entre eles para o soro 0h (p > 0,05). Os valores no leite 0h tamb?m n?o foram diferentes entre os grupos (p > 0,05). Com a progress?o da lacta??o, devido ao decl?nio fisiol?gico do alfa-tocoferol no soro (p < 0,01) e no leite (p < 0,01), houve aumento do percentual de DVE materna e de inadequa??o no fornecimento de vitamina E pelo leite, nos tr?s grupos, embora com menor intensidade no grupo suplementado 2 em fun??o da dupla dose de alfa-tocoferol. Este protocolo se mostrou eficaz at? o 30? dia p?s-parto, momento no qual possibilitou aumento na vitamina E do soro (36%) e do leite (160%), em rela??o ao controle, garantindo o requerimento total de vitamina E do lactente (5,2 mg/dia). E, ao 60? dia, forneceu pelo leite somente 84% da vitamina E recomendada (3,2 mg/dia), apesar desse valor ter sido 31% superior ao do grupo n?o tratado. J? a suplementa??o de dose ?nica n?o mostrou efeito no soro materno e proporcionou incremento da vitamina E no leite somente at? o 20? dia (35%), n?o sendo capaz de manter a adequa??o do fornecimento ao lactente ao final do estudo (2,5 mg/dia). Deste modo, ambos os protocolos de suplementa??o materna apresentaram efeitos restritos sobre a vitamina E do soro e do leite, embora as duas doses de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol tenham alcan?ado resultados mais prolongados quanto a otimiza??o do estado nutricional materno e do fornecimento de vitamina E pelo leite em detrimento da dose ?nica. / Vitamin E deficiency (VED) is associated with serious complications to the health and development of newborns and children, generating subsequent effects in their adult life. Among the strategies to combat this deficiency, maternal supplementation during lactation presents itself as a viable conduct, even though there is no definition of an ideal protocol, mainly due to a lack of human studies. Thus, for the first time in humans, this study had as main objective analyzing the effect of two maternal supplementation protocols with alpha-tocopherol on the maternal biochemical nutritional status up to 60 days postpartum. For this purpose, eighty healthy lactating women were recruited at two public maternity hospitals in Natal ? RN between 2013 and 2016. Eligible participants were randomly assigned to control, supplemented 1 or supplemented 2 groups, in a 1:1:1 ratio. Dietary information was collected on the 7th, 20th, 30th and 60th days postpartum. Serum and milk samples were collected at the 1st (0h), 20th, 30th and 60th days, with an additional milk collection on the 7th day. Immediately after the collection at day 1, the supplemented groups 1 and 2 received a (01) dose of 400 IU of RRR-alpha-tocopherol, and after the collection at day 20, the supplemented group 2 received the second supplemental dose. No supplementation was given to the control group. Alpha-tocopherol was quantified by high performance liquid chromatography. The usual vitamin E intake and its supply through milk were assessed according to specific recommendations (16 mg and 4 mg daily, respectively). Based on the results, none of the participants had adequate vitamin E intake throughout lactation. This characteristic was similar between the groups (~ 5.0 mg/day, p = 0.603), thus assuring the non-influence of maternal diet on the results of the supplementation schemes. For the three groups, serum alpha-tocopherol concentrations corresponding to the four postpartum periods were indicative of adequate nutritional status, with no differences between them regarding serum 0h (p > 0.05). Values in milk 0h were also not different between the groups (p > 0.05). As lactation progressed, due to the physiological decline of alpha-tocopherol in serum (p <0.01) and breast milk (p <0.01), there was an increase in the percentage of maternal VED and inadequate supply of vitamin E through milk in all three groups. However, such increases were less intense in the supplemented group 2 as result of the double alpha-tocopherol dose. This protocol was effective until the 30th day postpartum, at which time vitamin E (36%) and milk (160%) increased, compared to control, ensuring the total vitamin E requirement of the infant (5.2 mg/day). At the 60th day, milk provided only 84% of the recommended vitamin E (3.2 mg/day), although this value was 31% higher than that of the untreated group. On the other hand, the single-dose supplementation showed no effect on maternal serum during lactation and promoted an increase in milk vitamin E only up to the 20th day (35%), not being able to maintain the adequacy of vitamin supply to the infant at the end of the study (2.5 mg/day). Thus, both maternal supplementation protocols had restricted effects on serum and milk, although the two 400 IU doses of RRR-alpha-tocopherol have achieved lasting results in optimizing maternal nutritional status and milk supply of vitamin E over single dose.
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Vitamina C e vitamina E atenuam a nocicepção e modificam parâmetros oxidativos e proteínas de sinalização em medula espinal de ratos com dor neuropática

Riffel, Ana Paula Konzen January 2017 (has links)
A dor neuropática (dor devido à lesão no tecido nervoso) é uma condição debilitante, com alta incidência na população mundial. O tratamento dessa condição dolorosa ainda é um grande desafio na clínica devido às ações limitadas dos fármacos atualmente disponíveis e seus consequentes efeitos colaterais. O uso de substâncias com potencial antioxidante no tratamento da dor neuropática vem sendo amplamente discutido devido à participação das espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio nessa condição dolorosa. O ácido ascórbico (vitamina C) e o !-tocoferol (vitamina E) representam potentes antioxidantes, os quais são adquiridos por custo relativamente baixo, são bem aceitos pela população, muito utilizados como suplemento alimentar, e parecem possuir algum efeito analgésico, embora esse último efeito tenha ainda muitas questões especulativas e que necessita esclarecimentos. Por estes motivos, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das vitaminas C e E, administradas isoladas ou juntas, sobre parâmetros nociceptivos, oxidativos e nitrosativos, e proteínas de sinalização intracelular em ratos com constrição no nervo isquiático (CCI, do inglês chronic constriction injury), um modelo de dor neuropática. Após aprovação pelo comitê de ética no uso de animal da UFRGS (#23352), ratos Wistar machos, com idade de 60 dias, foram divididos em 3 grupos experimentais: controle (ratos que não sofreram intervenção cirúrgica), sham (ratos que tiveram o nervo isquiático direito apenas exposto) e CCI (ratos que tiveram o nervo isquiático exposto e esse recebeu 4 amarraduras em seu tronco comum). Cada grupo experimental foi dividido em subgrupos que receberam administração de veículo (salina ou água de beber acrescidas de Tween 80 a 1%), vitamina C (30 mg/kg/dia), vitamina E (15 mg/kg/dia) ou coadministração de vitaminas C+E nas mesmas doses. As administrações foram intraperitoneal ou por via oral, por período de 3 e 10 dias. Os parâmetros nociceptivos utilizados para avaliar sensibilidade mecânica, sensibilidade térmica e recuperação funcional do nervo foram os testes de von Frey eletrônico, teste da placa quente e do índice funcional do isquiático (IFI), respectivamente. Para avaliar o efeito antinociceptivo da administração i.p. dos tratamentos, os parâmetros nociceptivos foram mensurados antes do procedimento cirúrgico, e aos 3, 5, 7 e 10 dias após a lesão nervosa. Ao final dos períodos de 3 e 10 dias, os animais foram mortos por decapitação, e foi coletado plasma, para determinação de indicadores de função hepática e renal (alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama GT, bilirrubina e creatinina); fígado, para determinação da morfologia dos hepatócitos e parâmetros oxidativos (hidroperóxidos lipídicos, Glutationa-s-transferase - GST, e capacidade antioxidante total - TAC); nervo isquiático lesionado, para determinação de parâmetros oxidativos (hidroperóxidos lipídicos e TAC); e o segmento lombossacral da medula espinal, para determinação de parâmetros oxidativos (formação de ânion superóxido - SAG, e valores de peróxido de hidrogênio, hidroperóxidos lipídicos, tióis totais, ácido ascórbico e TAC) e nitrosativos (metabólitos do óxido nítrico - NO). O segmento da medula espinal foi usado ainda para determinar a expressão das proteínas de sinalização p38 fosforilada (p-p38), Akt e Akt fosforilada (p-Akt) e do transportador de vitamina C dependente de sódio do tipo 2 (SVCT-2). Foi avaliada ainda, mediante determinação de parâmetros nociceptivos, a duração do efeito antinociceptivo da vitamina C, vitamina E ou vitaminas C+E após o tratamento, o efeito antinociceptivo das vitaminas C+E administradas por via oral, e a coadministração de vitaminas C+E (via oral) concomitante à gabapentina (i.p.), fármaco normalmente utilizado no tratamento de dor neuropática. Os dados de sensibilidade térmica e mecânica foram analisados por ANOVA de medidas repetidas, seguida pelo pós-teste de Tukey. Os demais parâmetros foram avaliados por ANOVA de duas vias (fatores: lesão e tratamento), seguida do pós-teste de Tukey. Os resultados mostraram que vitamina C, vitamina E e vitaminas C+E atenuaram a nocicepção e provocou melhora no IFI tanto aos 3 como aos 10 dias, e que a coadministração das vitaminas induziu efeito antinociceptivo maior do que as mesmas administradas isoladamente em ratos com CCI. O efeito antinociceptivo das vitaminas C+E foi similar, tanto após administração i.p. quanto oral. Também foi observado que o efeito antinociceptivo das vitaminas C, E e C+E durou por várias horas após o término do período de administração de 3 e 10 dias. O uso de vitaminas C+E+gabapentina provocou efeito antinociceptivo maior do que o uso de gabapentina isoladamente. Não foram observadas alterações nos indicadores de função hepática e renal, na morfologia dos hepatócitos e nos parâmetros oxidativos avaliados no tecido hepático. No nervo isquiático lesionado, embora não houve alterações significativas, observou-se acréscimo de 38% na TAC e diminuição de 45% nos hidroperóxidos lipídicos nos animais que receberam vitaminas, comparado aos valores obtidos nos ratos tratados com veículo. Na medula espinal, a administração das vitaminas preveniu a redução nos valores de tióis totais e o aumento na SAG, comparado ao grupo CCI tratado com veículo. Ainda comparado ao grupo veículo, as vitaminas preveniram o aumento nos metabólitos do NO e nos hidroperóxidos lipídicos. A administração de vitaminas C+E também preveniu a redução significativa na expressão do transportador SVCT-2, o aumento nas expressões das proteínas p-p38, p-Akt e Akt, e o aumento no valor do ácido ascórbico, comparado aos ratos CCI que receberam veículo. A administração das vitaminas e a CCI não provocaram alterações significativas na TAC e nos valores de peróxido de hidrogênio na medula espinal. Assim, os resultados mostram que vitamina C, vitamina E e vitaminas C+E, nas doses aqui estudadas, atenuam a dor neuropática e modificam parâmetros oxidativo e nitrosativo, e de sinalização celular, alterados pela CCI. A administração dessas vitaminas não parece provocar toxicidade ao organismo, e poderiam ser uma alternativa como coadjuvante a medicações clássicas usadas no tratamento de condições de dor neuropática. Porém, é necessária a realização de estudos complementares em humanos, dada às diferenças nas respostas à dor em ratos e humanos. / Neuropathic pain (pain due to nerve tissue injury) is a debilitating condition, with a high incidence in the world population. The treatment of this painful condition is still a great challenge in the clinic due to the limited actions of the currently available drugs and their consequent side effects. The use of substances with antioxidant potential in the treatment of neuropathic pain has been widely discussed due to the participation of reactive oxygen and nitrogen species in this painful condition. Ascorbic acid (vitamin C) and !-tocopherol (vitamin E) are potent antioxidants, which are obtained by relatively low cost, are well accepted by patients, are widely used as a food supplement, and appear to have some analgesic effect, although this last effect still has many speculative issues and needs clarification. For these reasons, the aim of this study was to evaluate the effect of vitamins C and E, administered alone or together, on nociceptive, oxidative and nitrosative parameters and intracellular signaling proteins in rats with chronic constriction injury (CCI), a model of neuropathic pain. After approval by the ethics committee on animal use of UFRGS (#23352), male Wistar rats, aged 60 days, were divided into 3 groups: control (rats that did not undergo surgery), sham (rats whose right sciatic nerve was only exposed) and CCI (rats whose sciatic nerve was exposed and received 4 ligations in their common trunk). Each experimental group was divided into subgroups that received vehicle injection (saline or drinking water plus Tween 80, 1%), vitamin C (30 mg/kg/day), vitamin E (15 mg/kg/day) or co-administration of vitamins C+E in the same doses. The administrations were by intraperitoneal or oral route, for a period of 3 and 10 days. The nociceptive parameters used to evaluate mechanical sensitivity, thermal sensitivity and nerve functional recovery were the electronic von Frey test, the hot plate test and the sciatic functional index (SFI), respectively. To evaluate the antinociceptive effect of ip administration of vitamin C, vitamin E or vitamins C+E, nociceptive parameters were measured before the surgical procedure and at 3, 5, 7 and 10 days following nerve injury. At the end of the 3 and 10 day periods, the animals were killed by decapitation, and plasma was collected for determination of hepatic and renal function indicators (aspartate aminotransferase, alanine aminotransferase, gamma-GT , bilirubin and creatinine); liver, for determination of hepatocyte morphology and oxidative parameters (lipid hydroperoxides, Glutathione-s-transferase - GST, and total antioxidant capacity - TAC); injured sciatic nerve for determination of oxidative parameters (lipid hydroperoxides and TAC); and the lumbosacral segment of the spinal cord for determination of oxidative (superoxide anion formation - SAG, and values of hydrogen peroxide, lipid hydroperoxides, total thiols, ascorbic acid and TAC) and nitrosative (nitric oxide metabolites - NO) parameters. The spinal cord segment was also used to determine the expression of signaling proteins phosphorylated p38 (p-p38), Akt and phosphorylated Akt (p-Akt), and sodium-dependent vitamin C transporter type 2 (SVCT-2). In addition, it was assessed the duration of the antinociceptive effect of vitamin C, vitamin E or vitamins C+E after end of the treatment, the antinociceptive effect of vitamins C+E by oral route, and the antinociceptive effect of co-administration of vitamins C+E (oral route) concomitant with gabapentin (ip), a drug normally used in the treatment of neuropathic pain. Thermal and mechanical sensitivity data were analyzed by repeated measures ANOVA, followed by Tukey’s post-test. The other parameters were evaluated by two-way ANOVA (factors: injury and treatment), followed by Tukey's post-test. The results showed that vitamin C, vitamin E and C+E vitamins attenuated nociception and improved SFI at both 3 and 10 days, and that a greater antinociceptive effect was induced when vitamins were co-administered than when they were given alone in CCI rats. The antinociceptive effect of vitamins C+E was similar after ip and oral administration. It was also observed that the antinociceptive effect of vitamins C, E and C+E lasted for several hours after the end of the administration period of 3 and 10 days. The use of C+E vitamins+gabapentin caused greater antinociceptive effect than the use of gabapentin alone. . No changes were observed in hepatic and renal function indicators, hepatocyte morphology, and oxidative parameters evaluated in the hepatic tissue. Despite no significant, the injured sciatic nerve showed increase (38%) in TAC and reduction (45%) in lipid hydroperoxides in vitamins-treated CCI rats, compared to rats that received vehicle. In spinal cord, the vitamin administration prevented the reduction in total thiol values and the increase in SAG in CCI animals, compared to vehicle-treated CCI rats. Also compared to vehicletreated CCI rats, the vitamins prevented the increase in NO metabolites and lipid hydroperoxides. The use of vitamins C+E also prevented the significant reduction in SVCT-2 transporter expression, the increase in p-p38, p-Akt, and Akt expressions, and the increase in ascorbic acid levels, compared to CCI rats that received vehicle. Vitamins and CCI did not induce significant changes in TAC and hydrogen peroxide values in the spinal cord. Thus, the results show that vitamins C, E and C+E, in doses used, attenuated neuropathic pain and changed oxidative, nitrosative and cellular signaling parameters modified by CCI. In addition, the use of vitamins does not appear to induce toxicity to the body and could be an alternative as adjuvant to classical medications used in the treatment of neuropathic pain conditions. However, further studies in humans are needed, given the differences in pain responses in rats and humans.
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Microencapsulação de tocoferóis em matrizes lipídicas advindas de gorduras low trans interesterificadas quimicamente / Tocopherols microencapsulation with chemistry interesterify low trans fat matrix

Diaz Gamboa, Oscar Wilfredo 19 August 2018 (has links)
Orientador: Lireny Aparecida Guaraldo Gonçalves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-19T08:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DiazGamboa_OscarWilfredo_D.pdf: 1876345 bytes, checksum: 56e9f8f4f7650f56a9f3dd8d60c68957 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O presente projeto visou estabelecer condições ideais de obtenção de um produto que poderá ser disponibolizado para comercialização no Brasil tendo como foco a encapsulação para aplicação na área alimentícia. Tocoferóis são antioxidantes naturais que podem ser utilizados para enriquecimento de alimentos. Contudo há a necessidade de proteção desse agente ativo por métodos especiais como a microencapsulação. No presente estudo foram desenvolvidos sistemas compostos por micropartículas obtidas por ¿spray chilling" utilizando lipídios interesterificados sem isômeros trans com óleo de soja totalmente hidrogenado na relação de 70:30% m/m respectivamente, com ponto de fusão na faixa de 40-65 °C para formação das matrizes. Alfa-tocoferol foi utilizado como principio ativo a ser encapsulado. Para a obtenção das micropartículas matrizes lipídicas foram fundidas e mantidas em banho à temperatura de 65 °C . O a-tocoferol foi adicionado nas misturas lipídicas que em seguida foram homogeinizados em ultraturrax. As soluções foram pulverizadas em atomizador duplo fluido aquecido também a 65 °C e pressão de ar de 0,25 MPa, com a a tomização efetuada dentro de uma câmara resfriada a 10 °C. Foi realizado um p lanejamento DCCR (Delineamento Central Rotacional) com 2 variáveis independentes: a velocidade de homogeneização (3000 a 11000 rpm) e a concentração de tocoferol (5-25 g/100g). A quantificação do princípio ativo encapsulado foi realizada utilizando técnica isocrática de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Os tratamentos foram caracterizados em relação à eficiência de encapsulação, morfologia, tamanho médio, estabilidade e liberação do princípio ativo. Para o estudo da estabilidade os tratamentos foram submetidos à estocagem por 180 dias em três diferentes temperaturas (ambiente 25°C ±5 °C, em estufa 22 °C e freezer a -18°C). Medidas de difração de raios-X (0 , 60, 120, 180 dias) e medidas calorimétricas (tempo zero) foram efetuadas. Foi realizada a incorporação das micropartículas em um produto comercial (Iogurte), que foi avaliado sensorialmente. De forma geral, as partículas lipídicas obtidas neste trabalho apresentaram bons resultados quanto à eficiência de encapsulação e apresentando forma esférica, com paredes contínuas, porém rugosas. Os termogramas, obtidos por calorimetria diferencial de varredura (DSC), em tempo zero, não apresentaram diferenças entre os ensaios. Os difratogramas foram muito semelhantes entre os tratamentos e constatou-se a presença de 3 picos principais que parecem estar associados à forma polimórfica ß. As micropartículas de liberação apresentaram boa capacidade de controle da liberação do composto ativo, mostrando-se potenciais para o uso futuro na indústria de alimentos. Finalmente os resultados da análise sensorial de aceitação não foram estatisticamente significativos para os atributos avaliados / Abstract: This project aimed to establish optimal conditions for obtaining a product that will be commercially available in Brazil, focusing on encapsulation for use in the food industry. Tocopherols are natural antioxidants that can be used for food enrichment.However, there is the need for protection of active agent by special methods, such as microencapsulation. The present study developed systems composed of microparticles obtained by "spray chilling" using an interesterified fat with no trans isomers with fully hydrogenated soybean oil in the ratio of 70:30% w/w respectively, with a melting point in the range of 40-65°C for the formation of matrices to encapsulate a-tocopherol as active principle.To obtain small particles a lipid matrices were melted in a water bath at a temperature of 65°C. The a-tocopherol was added to the lipid mixtures and then homogenized in Ultra Turrax for 5 min.The solutions were sprayed in double-fluid atomizer also heated to 65°C and air pressure of 0.25 MPa, the atomization performed inside a chamber cooled to 10°C. Were conducted a CCR design (Central Compo site Rotational Design) with two independent variables: the speed of homogenization (3000 to 11000 rpm) and the concentration of tocopherol (5-25 g/100 g).The quantification of the active ingredient encapsulated was performed using isocratic HPLC technique. The treatments were characterized with respect to encapsulation efficiency, morphology, average size and stability of the microparticles and release of active ingredient.For the stability study treatments were subjected to storage for 180 days at three different temperatures (ambient 25°C ± 5°C , 22°C in an oven and freezer -18°C).Since x-rays diffraction measurements (0, 60, 120, 180 days) and calorimetric measurements (time zero) were made. Were performed the incorporation of the microparticles in a commercial product (yogurt), which was evaluated using the sensory evaluation.In general, the lipid particles studied in this work showed good results in terms of encapsulation efficiency showing spherical shape, with solid rough walls. The thermograms obtained by DSC at time zero did not differ between trials.The XRD patterns were very similar among treatments and found the presence of three major peaks that are associated with the polymorphic form ß. The microparticles showed good ability to control the release of the active principle, showing potential for future use in the food industry. Finally the results of an smooth sensory acceptance indicated that the tested samples did not differ statistically from the standard sample for evaluated attributes / Doutorado / Tecnologia de Alimentos / Doutor em Tecnologia de Alimentos
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Desenvolvimento e estudo de estabilidade de preparações com papaí- na para debridamentos de feridas

Duarte, Letícia de Souza Guimarães 13 March 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca da Faculdade de Farmácia (bff@ndc.uff.br) on 2017-03-13T18:50:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Duarte, Letícia de Souza Guimarães [Dissertação, 2016].pdf: 2499210 bytes, checksum: 961dab593ba2ea593fadba0a224c15cc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-13T18:50:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Duarte, Letícia de Souza Guimarães [Dissertação, 2016].pdf: 2499210 bytes, checksum: 961dab593ba2ea593fadba0a224c15cc (MD5) / A papaína, que corresponde a um complexo de enzimas extraídas do vegetal Carica papaya L., tem sido utilizada pela sua propriedade proteolítica em desbridamento enzimático de feridas. Diversos estudos descrevem o uso da papaína na forma de pó, solução, gel e creme sobre feridas, porém a baixa estabilidade da enzima nesses meios limita sua utilização em larga escala. O objetivo principal do trabalho consiste em desenvolver e avaliar formulações de papaína 10%(p/p) em gel carbômero, contendo antioxidantes como acetato de alfa-tocoferol e metabissulfito de sódio, associados a outros adjuvantes que permitam melhor estabilidade da enzima. As formulações iniciais para o estudo foram planejadas segundo desenho experimental fatorial 23, sendo as variáveis independentes representadas pelas concentrações de cisteína, de polissorbato 80 e de antioxidante (acetato de alfa-tocoferol ou metabissulfito de sódio). As amostras, mantidas sob refrigeração (5°C ± 3) por 7 dias, foram submetidas a ensaios de espectrofluorimetria para avaliação da atividade enzimática. Os resultados iniciais revelaram que as amostras que continham metabissulfito de sódio associado às maiores concentrações de polissorbato 80, apresentaram as melhores condições para manutenção da atividade proteolítica, enquanto que as amostras contendo alfa-tocoferol não foram capazes de manter a atividade. Sendo assim, realizou-se estudo de estabilidade com preparações contendo concentrações fixas de papaína 10% (p/p), polissorbato 80 2,0% (p/p), com variações nas concentrações de cisteína de 0,10, 0,13 e 0,16% (p/p) e metabissulfito de sódio de 0,50, 0,75 e 1,00% (p/p). Durante o período estudado, as amostras apresentaram aspecto homogêneo, sem mudanças na coloração e no odor. Na avaliação de pH não houve variação significativa dos valores (p>0,05). A variação de potencial Zeta foi menor que ǀ10ǀmV, não havendo diferença estatisticamente significativa em função do tempo (p>0,05). A partir dos resultados obtidos, novo desenho fatorial 23 foi traçado considerando como variáveis independentes: o tempo, as concentrações de metabissulfito e de cisteína. A presença de metabissulfito 0,5% ou 1,0% (p/p) associado a cisteína 0,16%(p/p) e polissorbato 80 2,0% (p/p), proporcionaram os menores valores de decaimento na concentração de papaína ativa nas formulações testadas por 28 dias. / Papain, which corresponds to a complex of enzymes from the plant Carica papaya L., has been used for its proteolytic property in enzymatic wound debridement. Several studies describe the use of papain as powder, solution, gel and cream forms over wounds; however, the low stability of the enzyme in the media limits its use in large scale. The main objective of this work is to develop and evaluate formulations with papain 10% (w/w) at carbomer gel, containing antioxidants as alpha-tocopherol acetate and sodium metabisulphite, associated with other adjuvants that enable better stability of the enzymes. The early formulations for the study were planned in a factorial experimental design 23, with the independent variables represented by cysteine, polysorbate 80 and antioxidant (alpha-tocopherol or sodium metabisulphite) concentrations. The samples, kept under refrigeration (5°C ± 3) for 7 days, were submitted to spectrofluorimetry essays for enzyme activity evaluation. Initial findings showed that the samples containing sodium metabisulphite associated with higher concentrations of polysorbate 80, presented the best conditions for proteolytic activity maintenance, whereas the samples containing alpha-tocopherol were not able to maintain activity. Thus, stability study was carried out with preparations with fixed concentrations of papain 10% (w/w), polysorbate 80 2.0% (w/w), with variations in the concentrations of cystein 0.10, 0.13 and 0.16% (w/w) and sodium metabisulphite 0.50, 0.75 and 1.00% (w/w). During the studied period, the samples showed a homogeneous appearance, without color or odor changes. At pH evaluation there was no significant change in values (p> 0.05). Zeta potential have varied less than |10|mV, with no statistically significant difference over time (p> 0.05). From the results, a new factorial design 23 was traced, considering as independent variables: time, metabisulphite and cystein concentrations. The presence of metabisulphite 0.5 % or 1.0 % (w/w) associated with cysteine 0.16 % (w/w), and polysorbate 80 2.0% (w/w), showed the lowest decay values of active papain concentration in the formulations tested for 28 days.
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Consequências dos tratamentos realizados com celecoxibe, -tocoferol ou losartan sobre a reatividade em carótidas de ratos submetidos à lesão com cateter balão / Consequences of the treatments performed with celecoxib, -tocopherol or losartan on the carotid of reactivity in rats subjected to injury with balloon catheter.

Vale, Bruno Nunes do 27 August 2009 (has links)
A lesão por balão cateterismo é um procedimento comumente utilizado para o estudo dos mecanismos de restenose. O estresse mecânico produzido pela passagem do balão promove alterações tanto na artéria lesada quanto na artéria contra-lateral. Observou-se um aumento da densidade de neurônios que contêm neuropeptídeos como a Substância P (SP) e o Peptídeo Relacionado com o Gene da Calcitonina (CGRP) na artéria contra-lateral à lesão, o que evidencia a ocorrência de um processo neurocompensatório. Observou-se ainda um aumento da reatividade desta artéria à fenilefrina (Phe) e à angiotensina II (Ang II) após 4 e 15 dias da lesão, respectivamente. O objetivo do presente trabalho foi estudar as conseqüências dos tratamentos com celecoxibe (inibidor seletivo da enzima COX-2), -tocoferol (Vitamina E, antioxidante natural) e losartan (antagonista dos receptores AT1), sobre a reatividade à Phe, Cloreto de Potássio (KCl), Acetilcolina (ACh), Ang II de artérias ipsilaterais e contra-laterais em relação a artérias controles. Em animais tratados com celecoxibe (10 mg/Kg - 2 vezes ao dia) ou -tocoferol (400 mg/Kg/dia) por 7 dias. Os resultados mostram que os dois tratamentos normalizam os valores de efeito máximo (Emax) da Phe nas artérias contra-laterais com endotélio aos níveis de artérias controle. Em animais tratados com celecoxibe, a artéria ipsilateral não respondeu à Phe, enquanto no tratamento com -tocoferol mostrou valores de Emax reduzidos em relação a animais controle. Os valores de Emax da ACh em artérias de animais controle e tratados com celecoxibe ou -tocoferol, são idênticos. Entretanto, ambos os tratamentos promoveram redução na potência da ACh em artérias controle quando comparadas com as de animais não tratados. A potência da ACh na artéria contra-lateral foi semelhante ao controle em todos os tratamentos. O Emax da Ang II estava aumentado na artéria contra-lateral à lesão. O tratamento com losartan (15 mg/Kg/dia) por 18 dias promoveu redução neste parâmetro na artéria contra-lateral aos níveis do controle. A potência da Ang II em artérias contra-laterais de animais tratados com losartan é igual ao da artéria de animais controle. Nos animais controles tratados com losartan a potência desse peptídeo foi menor do que controle e contra-lateral sem tratamento e contra-lateral tratada. Na artéria contra-lateral o Emax do KCL estava diminuído em relação ao controle e o tratamento com losartan não modificou este parâmetro. O Emax da ACh em artérias controle e contra-laterais não foi alterado pelo tratamento com losartan, entretanto houve aumento da potência deste agonista em artérias controles e contra-laterais em relação a artérias de animais controles. Os resultados obtidos no presente estudo indicam que a produção de espécies reativas de oxigênio, prostanóides vasocontritores e Ang II levam a alterações na reatividade aos agonistas estudados na artéria contra-lateral à lesão por cateter balão. / The injury by balloon catheter is a procedure commonly used to study the mechanisms of restenosis. The mechanical stress produced by the passage of the balloon promotes changes both in the injured artery in the contralateral artery. There was an increased density of neurons containing neuropeptides such as substance P (SP) and the Gene Related Peptide of Calcitonin (CGRP) in the contralateral artery to the lesion, which shows the occurrence of a process neurocompensatory. There was also an increase in the artery reactivity to phenylephrine (Phe) and angiotensin II (Ang II) after 4 and 15 days of injury, respectively. There was also an increase in the artery reactivity to Phe and Ang II after 4 and 15 days of injury, respectively. The objective of this work was to study the consequences of treatment with celecoxib (selective inhibitor of COX-2), -tocopherol (vitamin E, natural antioxidant) and losartan (AT1 receptor antagonist) on the reactivity to Phe, chloride Potassium (KCl), acetylcholine (ACh), Ang II in arteries ipsilateral and contralateral side for control arteries. In animals treated with celecoxib (10 mg / kg - 2 times daily) or -tocopherol (400 mg / kg / day) for 7 days. The results show that both treatments normalize the values of maximum effect (Emax) of Phe in the contralateral arteries with endothelium to the levels of control arteries. In animals treated with celecoxib, the ipsilateral artery did not respond to Phe, whereas the treatment with -tocopherol showed reduced values of Emax for the control animals. The values of Emax of ACh in arteries from control animals and treated with celecoxib or -tocopherol, are identical. However, both treatments promoted reduction in the potency of ACh in control arteries when compared with untreated animals. The potency of ACh in the contralateral artery was similar to control in all treatments. The Emax of Ang II was increased in the contra-lateral artery to the lesion. Treatment with losartan (15 mg / kg / day) for 18 days promoted reduction in this parameter in the contra-lateral artery levels of control. The potency of Ang II in contralateral arteries of animals treated with losartan is equal to the artery of control animals. In control animals treated with losartan the potency of this peptide was lower than control and contra-lateral untreated and control-treated side. Contralateral artery in the Emax of KCL was decreased in the control and treatment with losartan did not modify this parameter. The Emax of ACh in control arteries and contralateral side was not changed by treatment with losartan, however increased the power of this agonist in control arteries and contralateral side on arteries of control animals. The results of this study indicate that the production of reactive oxygen species and vasoconstrictors prostanoids Ang II lead to changes in reactivity to agonists studied in the contra-lateral to the artery by balloon catheter injury.
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Efeitos da associação do beta-caroteno, alfa-tocoferol e do fumo no câncer de pulmão.

Saad, Paulo César Bálade 19 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 paulo saad_tese.pdf: 455472 bytes, checksum: 76fed03b80932ea6f964693d4c8d92cf (MD5) Previous issue date: 2006-06-19 / Cigarettes accounts for the death of millions of people a year worldwide, directly related to lung cancer. Some studies have shown that larger plasmatic indexes of beta-carotene or a great ingestion of foods rich in carotenoids diminish the risk of developing this neoplasia. On the other hand, studies suggest that the smokers' lung can alter the metabolism of beta-carotene, that is, producing greater risk of cell alterations and neoplasias. It is probable that the alpha-tocopherol has beneficial effect on this association. Objective: To evaluate the participation of beta-carotene and alpha-tocopherol in the development of lung cancer induced by urethane and its relationship with cigarette exposition. Material and Method: Balb C mice were divided into 10 groups: G1(cigarette), G2 (cigarette and urethane), G3 (only urethane), G4, G5 and G6 (cigarette, urethane and beta-carotene to 0.25, 0.05 and 0.005%, respectively), G8 (urethane and beta-carotene to 0.25%), G7, G10 and G11 (cigarette, urethane and beta-carotene to 0.25 and alpha-tocopherol 0.25; 0.05 and 0.005%, respectively).The exposition to the cigarette was for 10 minutes, twice a day, 5 days a week, during 16 weeks. For induction of tumors, urethane was administered intraperitonealy, in the dose of 3.0mg/Kg. Nodules and hyperplasias were quantified; morphometric analyses of the nodules were performed. Kruskal-Wallis and of Mann-Whitney tests were used for statistical analysis. Results: Group G3 presented greater number of nodules (P=0.001), smaller stromal fraction (P=0.011) and greater sum of the tumor area (P=0.047) compared to group G2. Group G8 showed smaller number of nodules (P=0.013) and hyperplasias (P=0.05) compared to group G3. Both smaller doses of beta-carotene (G5 and G6) were statistically similar, although with smaller number of nodules when compared to group G4 (P=0.04). Group G4 presented smaller number of hyperplasias than G8, however, the number of nodules did not alter (P=0.045%). Stromal fraction of groups G3 and G4 was similar, although smaller than G2 and G5 (P=0.011). According to the alpha-tocopherol, the stromal fraction of group G7 was greater than the one of the groups G2, G3, G4 and G10 (P=0.011). The 0.25%-beta-carotene diet increased the area of the nodules, demonstrated by the largest area (P=0.03), smaller area (P=0.03), sum of the areas (P=0.018) and average of the areas (P=0.006) in group G4 when compared to G2. Conclusion: According to these results, it was concluded that passive tobacco can be a protecting factor in the evolution of tumors induced by urethane in mice, however, there is no evidence that this could be dose-dependent. The supplementation of beta-carotene in 0.25%-dose can also be a protecting factor, however, associated to passive tobacco it has smaller effect than in lower doses (0.05 and 0.005%). The exposition to cigarette smoke does not alter the number of nodules induced by urethane in mice when in the presence of 0.25%-beta-carotene diet; however the hyperplasia number with the presence of the cigarette diminished. The association of the alpha-tocopherol to the 0.25%- beta-carotene and the passive tobacco produces a protecting factor, mainly in the dose of 0.25%. / O hábito de fumar cigarros é responsável pela morte de milhões de pessoas por ano em todo o mundo, estando diretamente relacionado ao câncer de pulmão. Estudos demonstraram que maiores índices plasmáticos de beta-caroteno ou a grande ingestão de alimentos ricos em carotenóides diminuem o risco de desenvolver esta neoplasia. Por outro lado, existem estudos que sugerem que o pulmão de fumantes pode alterar o metabolismo do beta-caroteno, gerando maior risco de alterações celulares e neoplasias. É provável que o alfa-tocoferol tenha efeito benéfico sobre esta associação. Objetivo: Avaliar a participação do beta caroteno e do alfa-tocoferol no desenvolvimento de câncer de pulmão induzido por uretana e sua relação com a exposição ao cigarro. Material e Método: Camundongos Balb C foram divididos em 10 grupos: G1(cigarro), G2(cigarro e uretana), G3 (uretana), G4, G5 e G6 (cigarro, uretana e beta-caroteno a 0,25; 0,05 e 0,005% respectivamente), G8 (uretana e Beta-caroteno a 0,25%), G7, G10 e G11 (cigarro, uretana e beta-caroteno a 0,25 e alfa-tocoferol a 0,25; 0,05 e 0,005% respectivamente). A exposição ao cigarro ocorreu durante 10 minutos, 2 vezes por dia, 5 dias por semana, por 16 semanas. Para a indução de tumores, foi administrada uretana por via intraperitoneal na dose de 3,0mg/Kg. Foram quantificados nódulos e hiperplasias, realizada análise morfométrica dos nódulos e submetidos aos testes de Kruskal-Wallis e de Mann-Whitney para análise estatística. Resultados: O grupo G3 apresentou maior número de nódulos (P=0,001), menor fração estromal (P=0,011) e maior soma da área de tumor (P=0,047) comparado ao grupo G2. O grupo G8, mostrou-se com menor número de nódulos (P=0,013) e hiperplasias (P=0,05) comparados ao grupo G3. As duas doses menores de beta-caroteno (G5 e G6) se mostraram estatisticamente semelhantes, porém com menor número de nódulos quando comparados ao grupo G4 (P=0,04). O grupo G4 apresentou menor número de hiperplasias que G8, porém o número de nódulos não se alterou (P=0,045). A fração estromal dos grupos G3 e G4 foram semelhantes, porém menores que G2 e G5 (P=0,011). Quanto ao alfa-tocoferol, a fração estromal do grupo G7 foi maior que a dos grupos G2, G3, G4 e G10 (P=0,011). A dieta com beta-caroteno a 0,25% aumentou a área dos nódulos, demonstrada pela maior área (P=0,03), menor área (P=0,03), soma das áreas (P=0,018) e média das áreas (P=0,006) no grupo G4 comparada com o grupo G2. Conclusão: Com estes resultados, concluiu-se que na evolução de tumores induzidos por uretana em camundongos o fumo passivo se comporta como um fator protetor, porém não há evidência de que seja dose-dependente. A suplementação de beta-caroteno na dose de 0,25% também age como protetor, porém associada ao fumo passivo tem efeito menor do que em doses mais baixas (0,05 e 0,005%). A exposição à fumaça do cigarro não altera o número de nódulos quando na presença de dieta com beta-caroteno a 0,25%, porém o número de hiperplasias com a presença do cigarro diminui. A associação do alfa-tocoferol ao beta-caroteno 0,25% e ao fumo passivo gera um fator protetor, principalmente na dose 0,25%.
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Efeitos do alfa-tocoferol (vitamina E) na hematopoese murina por mecanismos não-antioxidantes / Effects of alpha-tocopherol (vitamin E) on murine hematopoiesis by non-antioxidant mechanisms

Nogueira-Pedro, Amanda [UNIFESP] 30 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-30. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:27Z : No. of bitstreams: 1 Publico-00264.pdf: 1668171 bytes, checksum: dbdf365617164c11a9a209e69d18f997 (MD5) / O ƒÑ-tocoferol tem sido o foco das pesquisas dentre os demais componentes da vitamina E por ser a forma predominantemente encontrada nos tecidos de mamiferos, e por possuir uma extensa gama de atividades biologicas. O ƒÑ-tocoferol pode atuar como regulador de enzimas especificas e de fatores de transcricao de forma a influenciar estruturas celulares como membranas e dominios lipidicos, desencadeando respostas celulares que muitas vezes se mostram independentes de sua funcao antioxidante. No sistema hematopoetico, seus efeitos foram favoraveis em casos de anemias hemoliticas, aumentando a resistencia dos eritrocitos a lise. Tambem foi observado que a suplementacao previa com ƒÑ-tocoferol a irradiacao resulta em aumento da sobrevida de camundongos por induzir aumento no numero de unidades formadoras de colonias (CFUs). Entretanto, os mecanismos biologicos ativados pelo ƒÑ-tocoferol nas celulas hematopoeticas ainda nao foram descritos. Assim, os bjetivos deste trabalho foram verificar os efeitos do ƒÑ-tocoferol na hematopoese murina e os mecanismos intracelulares relacionados a estes efeitos. Para tal, camundongos foram tratados intraperitonealmente com doses de 40 mg/kg/dia de ƒÑ-tocoferol durante 2 semanasem dias intercalados, sendo sacrificados 24 horas apos a ultima dose; condicoes estas que nao causaram toxicidade as celulas da medula ossea. Amostras histologicas dos femures dos animais que receberam o tratamento com ƒÑ-tocoferol apresentaram hiperplasia medular. O tratamento com ƒÑ-tocoferol induziu aumento na porcentagem das celulas progenitoras hematopoeticas (Lin-Sca-1+c-Kit+ e Lin-Sca-1-c-Kit+), assim como o aumento do estado proliferativo destas populacoes (com mais celulas primitivas na fase S/G2/M do ciclo celular), com o consequente aumento da capacidade de formar CFUs de granulocitos e macrofagos. Dentre as distintas populacoes de celulas maduras da medula ossea, houve um favorecimento da linhagem granulocitica/monocitica (Mac-1+Gr-1+) em detrimento das linhagens eritrociticas (Ter119+) e linfociticas (B220+ e CD3+). Como forma de avaliar o mecanismo de acao do ƒÑ-tocoferol, investigou-se tambem a ativacao das proteinas relacionadas com a sinalizacao das celulas hematopoeticas. Assim, observou-se que as populacoes primitivas medulares apresentaram uma menor ativacao da cinase regulada por sinais extracelulares 1/2 (ERK1/2), da proteina cinase C (PKC), do ¡§ativador de transcricao e transdutor de sinal ¡V 5¡§ (STAT-5), mas nao da proteina cinase B/Akt. Tambem foi verificado que a diminuicao do estado fosforilado da ERK1/2 ocorreu desde os primeiros dias de tratamento. Interessante destacar quer o ƒÑ-tocoferol potencializou o efeito da interleucina-3 (IL-3) sobre a ativacao da ativacao da ERK1/2 nas celulas primitivas hematopoeticas. O inibidor da MEK (PD98059) foi capaz de restabelecer as porcentagens normais das linhagens eritrocitica e granulocitica/monocitica, assim como os niveis normais da fosfo- ERK1/2, alem da resposta da ERK1/2 ao estimulo com IL-3. Entretanto, o PD98059 nao restabeleceu as porcentagens normais das celulas primitivas hematopoeticas, nem da linhagem linfocitica. A quantificacao das especies reativas de oxigenio nas diferentes populacoes da medula ossea mostrou que, nas condicoes de tratamento estabelecidas, o ƒÑ-tocoferol nao exerceu funcao proou antioxidante, pois nao houve alteracao significativa dos niveis de especies reativas de oxigenio entre os grupos controle e tratado com ƒÑ-tocoferol. Desta forma, foi mostrada uma nova propriedade do ƒÑ-tocoferol independente de sua acao redox: a inducao de hiperplasia na medula ossea pelo aumento dos progenitores hematopoeticos e favorecimento da diferenciacao destes em granulocitos e macrofagos, pela potencializacao da resposta da ERK1/2 ao estimulo com IL-3. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avalia??o da suplementa??o com vitamina E, na forma natural ou sint?tica, em mulheres no p?s-parto imediato e sua concentra??o no colostro

Clemente, Heleni Aires 10 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:03:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HeleniAC_DISSERT.pdf: 2512013 bytes, checksum: e69e375e25ebb38b43385a02d5ecc6c7 (MD5) Previous issue date: 2013-06-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The Vitamin E consists of eight chemically homologous forms, designated alpha, beta, gamma and delta tocopherols and tocotrienols. Biologically, the alpha-tocopherol (&#945;-TOH) is the most important. Commercially, are found two types of &#945;-TOH a natural (RRR-alpha-tocopherol) and another synthetic (all-rac-alpha-tocopherol). Both forms are absorbed in the intestine, the liver is a preference in favor of forms 2R, due to transfer protein &#945;-TOH. It has higher affinity to these stereoisomers. Newborns are considered high risk for vitamin E deficiency, mainly premature, these have breast milk as a food source for maintenance of serum &#945;-TOH. Clinical signs such as thrombocytosis, hemolytic anemia, retrolental fibroplasia, intraventricular hemorrhage, bronchopulmonary dysplasia and spinocerebellar degeneration can be found in case of a low intake of &#945;-TOH. Thus, maternal supplementation on postpartum with &#945;-TOH can be an efficient way to increase levels of vitamin E in breast milk and thus the consequently increase the supply of micronutrient for the newborn. However, most studies with vitamin E supplementation have been conducted in animals and little is known about the effect of maternal supplementation in humans, as well as on its efficiency to increase levels of &#945;-TOH in human milk, depending on the shape natural or synthetic. The study included 109 women, divided into three groups: control without supplementation (GC) (n=36), supplemented with natural capsule (GNAT) (n=40) and the synthetic capsule (GSINT) (n=33). Blood samples were collected for determination of maternal nutritional status, and colostrums at initial contact and after 24 hours post-supplementation. Analyses were performed by High Performance Liquid Chromatography. Values of &#945;-TOH in serum below 499.6mg/dL were considered deficient. We used the Kruskal-Wallis test and Tukey test to confirm the increase of alpha-tocopherol in milk and efficiency of administered capsules. Daily consumption of &#945;-TOH was based on daily intake of 500 mL of colostrum by the newborn and compared with the nutritional requirement for children from 0 to 6 months of age, 4 mg / day. The mothers had mean concentration of serum &#945;-TOH in 1016 ? 52, 1236 ? 51 and 1083 ? 61 mg / dL, in CG, GNAT and GSINT respectively. There were no women with deficiiency. The GC did not change the concentrations of &#945;-TOH in colostrum. While women supplemented with natural and synthetic forms increased concentrations of &#945;-TOH colostrum in 57.6% and 39%, respectively. By comparing supplemented groups, it was observed a significant difference (p=0.04), the natural capsule more efficient than the synthetic, approximately 49.6%. Individually, 21.1% of the women provided below 4mg/day of &#945;-TOH, after supplementation for this index declined4.1%. Thus, maternal supplementation postpartum raised the levels of alpha-tocopherol in colostrum, and increased efficiency was observed with the natural form / A vitamina E consiste em oito formas quimicamente hom?logas, denominadas, alfa, beta, gama e delta, tocofer?is e tocotrien?is. Biologicamente, o alfa-tocoferol (&#945;-TOH) ? o mais importante. Comercialmente s?o encontradas duas formas de &#945;-TOH, uma natural (RRR-alfa-tocoferol) e outra sint?tica (all-rac-alfa-tocoferol). Ambas as formas s?o absorvidas no intestino, entretanto, no f?gado ocorre uma prefer?ncia em favor das formas 2R, devido ? prote?na de transfer?ncia de &#945;-TOH, apresentar maior afinidade a estes estereois?meros. Os neonatos s?o considerados grupo de risco para defici?ncia de vitamina E, principalmente os pr?-maturos, estes t?m o leite materno como a fonte alimentar para manuten??o dos n?veis s?ricos de &#945;-TOH. Sinais cl?nicos como trombocitose, anemia hemol?tica, fibroplasia retrolental, hemorragia intraventricular, displasia bronco pulmonar e degenera??o espinocerebelar podem ser encontrados caso ocorra uma baixa ingest?o de &#945;-TOH. Sendo assim, a suplementa??o materna nos p?s-parto com &#945;-TOH pode ser uma forma eficiente de aumentar os n?veis de vitamina E no leite materno e, consequentemente aumento no fornecimento do micronutriente para o rec?m-nascido. Entretanto, a maioria dos estudos com suplementa??o de vitamina E foram realizados em animais e s?o escassos os conhecimentos de sua suplementa??o em humanos, bem como, sobre sua efici?ncia para aumentar os n?veis de &#945;-TOH no leite humano, em fun??o da forma natural ou sint?tica. Participaram do estudo 109 mulheres, distribu?das em tr?s grupos: controle sem suplementa??o (GC) (n=36), suplementadas com a c?psula natural (GNAT) (n=40) e com a c?psula sint?tica (GSINT) (n=33). Foram coletadas amostras de sangue para determina??o do estado nutricional materno, e de colostro no contato inicial e ap?s 24 horas p?s-suplementa??o. As an?lises foram realizadas por Cromatografia L?quida de Alta Efici?ncia. Valores de &#945;-TOH no soro inferiores a 499,6 &#956;g/dL foram considerados como deficientes. Foram utilizados o teste de Kruskal Wallis e teste de Tukey para confirmar o aumento de alfa-tocoferol no leite e a efici?ncia das c?psulas administradas. O consumo di?rio de &#945;-TOH foi baseado na ingest?o di?ria de 500 mL de colostro pelo rec?m-nascido e comparada com o requerimento nutricional para crian?as de 0 ? 6 meses de idade, 4 mg/dia. As parturientes apresentaram concentra??o m?dia de &#945;-TOH no soro de 1016 ? 52, 1236 ? 51 e 1083 ? 61 &#956;g/dL, nos grupos GC, GNat e GSINT, respectivamente. N?o foram encontradas mulheres com defici?ncia. O GC n?o apresentou varia??o nas concentra??es de &#945;-TOH no colostro. Enquanto mullheres suplementadas com as formas natural e sint?tica aumentaram as concentra??es de &#945;-TOH no colostro em 57,6% e 39%, respectivamente. Ao comparar os grupos suplementados foi observado uma diferen?a significativa (p=0,04), sendo a c?psula natural mais eficiente que a sint?tica em aproximadamente 49,6%. Individualmente 21,1% das mulheres forneceram valores inferiores as 4mg/dia de &#945;-TOH, ap?s a suplementa??o este ?ndice declinou para 4,1%. Sendo assim, a suplementa??o materna no p?s-parto elevou os n?veis de alfa-tocoferol no colostro e maior efici?ncia foi observada com a forma natural
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Efeito da adição de antioxidantes na qualidade do sêmen criopreservado de bovino / Effect of antioxidants on quality of bovine semen cryopreserved

GUIMARÃES, Cátia Oliveira 03 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:07:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Catia Ciencia Animal 2011.pdf: 762064 bytes, checksum: bf88768cc40c5c8bee991ff416b2a29d (MD5) Previous issue date: 2011-08-03 / The function of antioxidants is control the free radicals to improve the quality of fresh and cryopreserved semen. The objective this work was to study the effect of antioxidants catalase, &#945;-tocopherol and sodium pyruvate added in bull semen in order to control the reactive oxygen species and improve sperm quality after cryopreservation. Were used six adult Nelore bulls previously selected from other animals by evaluation of body condition and andrological examination. Semen was collected and immediately evaluated for motility and vigor at the laboratory. After, the semen were diluted with Tris-egg yolk-glycerol medium with the antioxidants molecules in different concentrations. The work was divided into four experimental groups: Group 1 (control without addition of antioxidants), Group 2 (with catalase antioxidant in three concentrations 20 IU, 80 IU and 200 IU), Group 3 (with &#945;-tocopherol antioxidant in the concentrations of 50 mM, 100 mM and 150 mM) and Group 4 (with sodium pyruvate antioxidant in the concentrations of 1.5 mM, 3.5 mM and 5 mM). After semen thawing the computerized analysis (CASA) of motility, plasm membrane, and acrosome integrity, mitochondrial activity and measurement of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS). It was observed that the antioxidants had no significant effect on most parameters measured, but the lower antioxidants concentrations were more efficient than the control group for the total motility, progressive motility, average path velocity, and plasm membrane integrity parameters. In the TBARS evaluation was observed lower lipid peroxidation when higher antioxidants concentrations were used. Thus more research is needed to determine the functionality of sperm, as well as indentify the optimal concentration of the antioxidants that benefits all sperm parameters after thawing. / Os antioxidantes têm como função neutralizar os efeitos dos radicais livres proporcionando uma melhor qualidade do sêmen fresco e criopreservado. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da adição dos antioxidantes catalase, &#945;-tocoferol e piruvato de sódio no sêmen bovino visando um controle das espécies reativas de oxigênio para melhorar a qualidade espermática pós-criopreservação. Foram utilizados seis touros adultos da raça Nelore selecionados previamente entre outros animais por meio da avaliação de condição corporal e exame andrológico. O sêmen foi coletado e imediatamente avaliado quanto a motilidade e vigor no laboratório. Em seguida, o sêmen foi diluído com o meio Tris-gema-glicerol com as moléculas antioxidantes nas diferentes concentrações. O trabalho foi estruturado em quatro grupos experimentais: Grupo1 (controle sem adição de antioxidantes); grupo 2 (com antioxidante catalase em três concentrações 20 UI, 80 UI e 200 UI); grupo 3 (com antioxidante &#945;-tocoferol nas concentrações de 50 &#956;M, 100 &#956;M e 150 &#956;M) e o grupo 4 (com antioxidante piruvato de sódio nas concentrações de 1.5 &#956;M, 3.5 &#956;M e 5 &#956;M). Após a descongelação foram realizadas as análises computadorizada (CASA) da motilidade, da integridade de membrana plasmática, de integridade acrossomal, da atividade mitocondrial e mensuração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Observou-se que os antioxidantes não tiveram efeito significativo na maioria dos parâmetros avaliados, porém nas menores concentrações tiveram melhor resultado comparando-se com o grupo controle para os parâmetros de motilidade total, motilidade progressiva, velocidade de trajeto e integridade de membrana. Em relação a avaliação de TBARS observou-se que as maiores concentrações dos antioxidantes têm menor peroxidação lipídica. Desta forma, tornam-se necessárias mais pesquisas em relação a avaliação funcional dos espermatozóides, bem como a identificação da concentração ideal que beneficie todos os parâmetros espermáticos pós-descongelação.

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