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Revisão taxonômica do grupo rubripes do gênero Corinna Koch, 1842 (Araneae; Corinnidae) / Taxonomic revision of the group rubripes of Corinna Koch, 1842 (Araneae; Corinnidae)RODRIGUES, Bruno Vinicius Bastos January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The species of the group rubripes, which harbors the type species of the genus Corinna, are revised, including 20 Neotropical species. Three previously known species were re-diagnosed: Corinna rubripes C. L. Koch, 1842, Corinna nitens (Keyserling, 1891) and Corinna mourai Bonaldo, 2000. New records of Corinna nitens are provided, including the first ones from Peru and Bolivia. Seventeen new species, all from Brazil, were described: C. aechmea n. sp., C. balacobaco n. sp., C. caatinga n. sp., C. demersa n. sp., C. escalvada n. sp., C. hyalina n. sp., C. jecatatu n. sp., C. kuryi n. sp., C. loiolai n. sp., C. maracas n. sp., C. regi n. sp., C. telecoteco n. sp., C. tranquilla n. sp., C. vesperata n. sp., C. vilanovae n. sp., C. zecarioca n. sp. and C. ziriguidum n. sp. A key for all twenty species of the group is presented. / A família Corinnidae Karsch, 1880 apresenta grande diversidade, compreendendo atualmente 1032 espécies em 87 gêneros (Platinick 2013), distribuídas em zonas temperadas e tropicais. O posicionamento filogenético de Corinnidae em relação à outras famílias de Dionycha ainda não está bem estabelecido. Alguns autores propuseram hipóteses para compreender essa relação. Lehtinen (1967) sugeriu que Corinnidae estaria mais relacionado com a subfamília Zodariinae dentro da superfamília Zodarioidea, juntamente com outros 14 grupos, onde compartilhariam uma tendência a redução das fiandeiras posteriores. Penniman (1985) estabeleceu um clado que inclui Gnaphosidae como grupo-irmão de Corinnidae devido a características morfológicas das fiandeiras médias posteriores. Coddington & Levi (1991) sugeriram uma hipótese de relação entre as famílias de Araneomorphae, baseados em um conjunto de informações disponíveis até então sobre o conhecimento sistemático de Araneae. A topologia proposta por esses autores inclui um grupo monofilético composto por Corinnidae e Liocranidae, dentro do clado Dionycha. Lehtinen (1996) sugeriu, com reservas, uma relação próxima entre essas duas famílias. Entretanto, até mesmo a monofilia de Corinnidae ainda é discutida. Atualmente, a família é dividida em quatro subfamílias: Corinninae Karsch, Castianeirinae Reiskind, Trachelinae Simon e Phrurolithinae Banks. Somente as subfamílias Corinninae e Castianeirinae são claramente estabelecidas. Segundo Ramirez (comunicação pessoal), a partir de uma analise filogenética de Dionycha, as subfamilias Trachelinae e Phrurolithinae provavelmente não serão mais incluidas em Corinnidae. A subfamília Corinninae Karsch (1880) é ainda o único grupo de Corinnidae cujos gêneros neotropicais foram recentemente caracterizados. Bonaldo (2000) reconheceu dezessete gêneros para esta subfamília.
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Sistemática, filogenia e biogeografia do gênero Campylorhamphus (Aves: Dendrocolaptidae)PORTES, Carlos Eduardo Bustamante January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho foi organizado em quatro seções: Introdução Geral; e as demais seções organizadas em forma de artigo: Capítulo 1 “Molecular systematics and taxonomic revision of the Curve-billed Scythebill complex (Campylorhamphus procurvoides: Dendrocolaptidae), with description of a new species from western Amazonian Brazil”; Capítulo 2 “A new species of Campylorhamphus (Aves: Dendrocolaptidae) from the Tapajós – Xingu interfluve in Amazonian Brazil” e Capítulo 3 “Historical diversification and species limits in the genus Campylorhamphus (Aves: Furnariidae)”.
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Variação geográfica de Osteocephalus taurinus Steindachner, 1862 (Amphibia : Anura : Hylidae)ESTUPIÑÁN-TRISTANCHO, Ruth Amanda 06 1900 (has links)
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Previous issue date: 2001 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi / Osteocephalus taurinus é uma espécie nominal de ampla distribuição na Amazônia e nos llanos do Orinoco. Sua grande variação morfológica indica que se trata de um complexo de espécies. O presente estudo examina a variação geográfica de vários caracteres morfológicos e morfométricos da espécie nominal, avalia a hipótese de tratar-se de fato um complexo de espécies; e testa a teoria da atual distribuição das formas, através de padrões biogeográficos, ecológicos e de regímen de precipitação já definidos. A partir de 431 espécimes estudados foram selecionadas 16 populações, nas quais foram analisados 20 caracteres anatômicos internos, 14 caracteres morfométricos e seis caracteres morfológicos externos. Através de análises estatística e mapas de isolinhas evidenciou-se que O. taurinus não se trata de um complexo de espécies e sim possui uma grande variação intra e interpopulacional das caraterísticas morfométricas e morfológicas. Simultaneamente, foram observados caracteres anatômicos internos polimórficos. O primeiro componente obtido através de uma análise de componentes principais mostra uma variação clinal do tamanho corporal ao longo da distribuição geográfica total, mais evidente nos machos. Em outros caracteres analisados, a variação fico independente do cline. O padrão espacial do tamanho indicou que as formas maiores ocorrem nas terras baixas da Amazônia, onde a vegetação de floresta ombrofila divide as áreas de cerrado ao norte e ao sul do continente sul americano. Nestas últimas áreas, ocorrem com maior intensidade as formas menores. Esta distribuição espacial não se explicou através das divisões propostas por outros autores para Amazônia, o que pode ser devido a um mascaramento gerado pela grande variação intrapopulacional. O modelo espacial do tamanho corporal de O. taurinus não corresponde a um padrão de isolamento por distância, o que pode sugerir que a colonização da espécie em algumas áreas seja recente. Este estudo confirma a hipótese da origem do gênero no início do Plioceno, o que indica que O. taurinus teria tido tempo suficiente para se dispersar antes do surgimento dos Andes como barreira geográfica. / Osteocephalus taurinus is an Amazonian and Orinochian nominal species with a wide geographic distribution. Its great morphologic variation has suggested that O. taurinus is in fact a species complex. This study examines the geographic variation of morphometric and morphologic characters. The species complex hypothesis is tested. Simultaneously, in order to explain the present body form distribution by biogeographic, rainfall and ecological patterns previously established for Amazonia, these patterns were assessed. From total 431 specimens studied, 16 populations were selected for analysis 20 of inner anatomic structures, 14 morphometric and 6 morphologic external characteres. Statistical analyses and isoline maps indicated that O. taurinus not is a especies complex and exist a interpopulation and intrapopulation variation on the morphometry and morphology of O. taurinus. Polymorphic anatomical characters ocurrs in this species. The first axis of a principal component analysis showed a clinal variation of body size along the entire geographic distribution was most plainly evident in males. Clinal variaton in other characters studied was independent of cline. Spatial size distribution indicated the largest specimens occur in the Amazon lands low, where rainforest vegetation divides savanna areas to the north and south of South America. These two last areas more often presented the smaller forms. In this study, the distribution observed for O. taurinus was not explained by traditional divisions of Amazonia, and suggest some noise generated by high intrapopulational variation. This spatial model of O. taurhius body size did not show a pattern of isolation by distance, which may suggest a recent arca colonization by this species. Simultaneusly, the study confirms the early Pliocenic origin hypothesis for Osteocephalus, which allowed O. taurinus had time to disperse before the Andes emerged as a geographical barrier.
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Revisão taxonômica do gênero neotropical X.eropigo Pickard-Cambridge (Araneae, Corinnidae, Corinninae)SOUZA, Danni Roberto Santos de January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O gênero Xeropigo O. Pickard-Cambridge é revisado, com a proposição de sete espécies novas neotropicais.: X. candango, com base em machos e fêmeas de Brasília, Distrito Federal e Goiás, Brasil; X. rheánsae, com base em machos de Goiás, Brasil; X. camilae, com base em machos e fêmeas do norte e centro-oeste do Brasil; X. cotijuba, com base em machos e fêmeas do norte e centro-oeste do Brasil; X. pachitea, machos e fêmeas de Huánuco e Cajamarca, Peru; X. perene, com base em fêmeas de Junin e Loreto, Peru; X. brescoviti com base em machos de Beni, Bolívia. As espécies anteriormente conhecidas, X. tridentiger (O. Pickard-Cambridge, 1869), espécie-tipo, descrita da ilha de Santa Helena, mas também registrada nas Américas do sul e Central e X. sinedigaari (Caporiacco, 1955), do norte da Venezuela e Trinidad, são rediagnosticadas sendo fornecidos novos registras e ilustrações de X. tridentiger. Uma chave dicotômica para todas as nove espécies conhecidas, bem como um mapa de distribuição georreferenciado para as espécies aqui propostas são também fornecidos. / The genus Xeropigo O. Pickard-Cambridge, 1882 is revised, with the proposition of seven neotropical new species. X. candango, based in males and females from Brasília, Distrito Federal and Goiás, Brazil; X. rheimsae, based in males from Goiás, Brazil; X. camilae, in males and females from north and middle west of Brazil; X. cotijuba, in males and females from floral and middle west of Brazil; X. pachitea, based in males and females from Huánuco and Cajamarca, Peru; X. perene, in females from Junin and Loreto, Peru; X. brescoviti, in males from Bení, Bolivia. The previously known species, X. tridentiger (O. Pickard-Cambridge, 1869), type-species, described from Santa Helena Island, Atlantic Ocean, but also known from South and Central Americas, and X. smedigaari (Caporiacco, 1955) from North Venezuela and Trinidad, are readgnosed. New records and illustrations of X. tridentiger are given.
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Revisão taxonômica do grupo limata de Crematogaster Lund, 1831 (Formicidae: Myrmicinae: Crematogastrini)FELIZARDO, Sherlem Patricia de Seixas January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O gênero Crematogaster é um grupo diverso, com características peculiares e taxonomia complexa. Cerca de 780 espécies e subespécies foram descritas para este gênero, e constantes mudanças são feitas ao longo do tempo devido a sua ampla distribuição geográfica e variedade morfológica. Poucas revisões foram feitas para este gênero, sendo, as existentes,
feitas com fauna regional. Neste trabalho, foi feita a revisão taxonômica do grupo de espécies Crematogaster limata, onde foram redescritas sete espécies: Crematogaster brasiliensis
Mayr, 1878, C. carinata Mayr, 1862, C. levior Longino, 2003, C. limata Smith, 1858, C. longispina Emery, 1890, C. tenuicula Forel, 1904 e quatro novas espécies foram descritas: Cremastogaster sp. nov. 1, Cremastogaster sp. nov. 2, Crematogaster sp. nov. 3,
Crematogaster sp. nov. 4. A variedade Crematogaster longispina var. boliviana foi elevada à categoria de espécie e redescrita. Mapas de distribuição geográfica para todas as espécies e uma chave de identificação específica baseada em operárias são apresentados. / The large number of species, peculiar morphology and its wide geographic distribution make the genus Crematogaster one of the most complex taxonomically among ants. About 780
species and subspecies were described and constants changes are made over time due to its
morphological variety. A few revisions only for regional fauna were made for this genus. This
study is a taxonomic revision of the species group Crematogaster limata. Six species are
redescribed: Crematogaster brasiliensis Mayr, 1878, C. carinata Mayr, 1862, C. levior
Longino, 2003, C. Limata Smith, 1858, C. longispina Emery, 1890, C. tenuicula Forel, 1904
and four new species are described: Crematogaster n. sp. 1, Crematogaster n. sp. 2,
Crematogaster n. sp. 3, Crematogaster n. sp. 4. The taxa Crematogaster longispina var.
boliviana was raised to species level and redescribed. Maps of the geographical distribution
for it species and a key for species based in workers are presented.
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Revisão sistemática e filogeografia de Deconychura longicauda (Aves - Dendrocolaptidae)BARBOSA, Ivã January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Os limites interespecíficos da espécie politípica Deconychura longicauda (Dendrocolaptidae) foram investigados por uma análise conjunta, incluindo caracteres moleculares, morfológicos e vocais. Um total de 1.108 pares de bases de genes mitocondriais Cit b e ND2 foram usados para construir hipóteses filogenéticas, ao passo que os caracteres morfológicos e vocais foram analisados com métodos estatísticos univariado e multivariado. Todas as árvores filogenéticas recuperadas indicam altos níveis de diferenciação genética e estrutura filogeográfica em Deconychura longicauda, com o reconhecimento de quatro grupos principais bem apoiados, geograficamente constituídos por aves (1) do centro de endemismo Guiana no nordeste da América do Sul (2), da bacia amazônica excluindo o escudo das Guianas (3), do sopé oriental dos Andes, e (4), trans-Andinas da América do Sul e América Central. O nível de divergência genética entre estes clados varia de 6-8% (entre as aves Guianenses, não-Guianenses, do sopé dos Andes e trans-Andinas). Embora os caracteres morfológicos contribuam pouco para a diagnose em Deconychura, o canto, por outro lado, consistetemente os distinguem. Nós recomendamos com base, principalmente, em sua diagnose molecular e vocal o desdobramento de D. longicauda nas seguintes espécies filogenéticas e biológicas: Deconychura longicauda, D. pallida, D. zimmeri, D. connectens, D. typica e um táxon ainda não nomeado, endêmico do sopé oriental dos Andes. / The interspecific limits of the polytypic specie Deconychura longicauda (Dendrocolaptidae) were investigated by a combined analysis including molecular, morphological, and vocal characters. A total of 1,108 base pairs of mitochondrial genes Cyt b and ND2 were used to build phylogenetic hypotheses, whereas the morphological and vocal characters were analyzed with univariate and multivariate statistical methods. All recovered trees indicated high levels of genetic differentiation and phylogeographic structure in Deconychura longicauda, with the recognition of four major groups well-supported statistically and geographically consisting of birds from (1) the Guiana area of endemism in northeastern South America, (2) the Amazon basin excluding the Guianan shield, (3) the eastern slope of the Andes and (4) trans-Andean South America and Central America. The levels of genetic divergence between these clades reach 6-8% (among birds from Guianan, non-Guianan, eastern slope of the Andes and, trans-Andean birds). Although morphological characters contribute little to the diagnoses among Deconychura, loudsongs, consistently distinguish them. Based on those analyzes, we recommend the splitting of D. longicauda into the following phylogenetic and biological species based on their molecular and vocal unequivocal diagnoses: Deconychura longicauda, D. pallida, D. zimmeri, D. connectens, D. typica and one yet unnamed taxon endemic to the eastern slope of the Andes.
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Revisão taxonômica de Tometes Valenciennes, 1850 (Characiformes: Serrasalmidae) das drenagens do Escudo das GuianasANDRADE, Marcelo Costa 21 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Rebio Trombetas / ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade / O gênero Tometes Valenciennes, 1850 foi descrito originalmente para abrigar a espécie-tipo T. trilobatus, por apresentar dentes incisiformes bi- a tricuspidados. No entanto, o gênero foi colocado como sinonímia de Myleus Müller e Troschell, 1844 onde ficou por aproximadamente um século e meio até a sua revalidação. A revalidação do gênero e da espécie-tipo propiciou a descrição de outras duas espécies, T. lebaili e T. makue. O presente estudo
apresenta uma revisão taxonômica de Tometes para o escudo das Guianas
onde as três espécies nominais são reconhecidas válidas e aqui re-descritas, e
uma nova espécie para a bacia do rio Trombetas foi caracterizada, ampliando a
diversidade e a área de distribuição do gênero. Dentre as características
principais de diagnose das espécies foi observado: T. trilobatus é diagnosticado
dos demais congêneres por apresentar dentes no dentário e pré-maxilar com
cúspide central com cume baixo e arredondado (vs. dentes com cúspide central
ou cúspide principal com cume alto e agudo). T. lebaili é diferenciado por
apresentar boca oblíqua orientada dorsalmente (vs. boca terminal). T. makue possui o menor número de espinhos na serra pré-pélvica, sempre entre 0 e 9 espinhos pré-pélvicos (vs. mais de 9 espinhos pré-pélvicos). Já a espécie nova apresenta o perfil dorsal do neurocrânio com uma suave concavidade ao nível da barra epifiseal e tamanho de escamas irregulares sobre o flanco (vs. perfil
dorsal do neurocrânio retilíneo e escamas de tamanho regular sobre todo o
flanco). Todas as espécies de Tometes são estritamente reofílicas e ocorrem
exclusivamente nas zonas encachoeiradas dos rios de escudo, biótopos
complexos, frágeis e ameaçados por ações antropogênicas. As conclusões deste estudo destacam o desafio urgente quanto à compreensão das relações espécies/habitat. / The genus Tometes Valenciennes, 1850 was originally described for the typespecies
T. trilobatus, by presenting incisiform and bi- tricuspid teeth. However,
the genus was synonymized with Myleus Müller and Troschell, 1844 for
approximately a century and a half until being revalidated with an addition of
two new species descriptions, T. lebaili and T. makue. This study presents a
taxonomic review of Tometes from Guyana Shield where the three nominal
species are recognized as valid and here were re-described, also a new
species from Trombetas basin was described, increasing the diversity and
distribution of genus. Among the main characteristics of diagnosis were
observed: T. trilobatus is distinguishes from its congeners by having dentary
and premaxillary teeth with the central cusp with rounded edge (vs. teeth with
the central cusp or principal cusp with sharp edge). T. lebaili differs from others
Tometes by having mouth oblique dorsally directed (vs. terminal mouth). T.
makue is different by having a few spines on the serrae prepelvic, always
between 0 and 9 spines (vs. over 9 spines). Already the new species is
distinguished by the neurocranium with a slight concavity at the level of the
epiphyseal bar, and also by having scales of irregular size (vs. dorsal profile of
the neurocranium without a slight concavity, and scales of regular size). All
species of Tometes are strictly rheophilic, and occur exclusively in the rapids of
shield rivers, complex and fragile biotopes that are threatened by anthropogenic
activities. The conclusions reached by this study highlight the urgent challenge
to understand more fully existing species/habitat relationships.
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Variação geográfica, zonas de intergradação e especiação no complexo Icterus Cayanensis-Chrysocephalus (Aves : Icteridae)D'HORTA, Fernando Mendonça 10 March 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / O complexo Icterus cayanensis-chtysocephalus apresenta um intrincado padrão de variação em plumagem e tamanho corpóreo. São reconhecidos, tradicionalmente, para o grupo seis táxons: Icterus chtysocephalus, I. cayanensis cayanensís. I. cayanensis tibialis, I. cayanensis tibialis, I. cayanensis valenciobuenoi, I. cayanensis periporphyrus e I. cayanensis pyrrhopterus, que se substituem geograficamente ao longo de grande parte da América do Sul. Neste estudo foi feita a descrição dos padrões de variação geográfica. Foram diagnosticadas quatro espécies, à luz do conceito filogenético de espécie: Icterus cayanensis (Amazônia Meridional), Icterus chrysocephalus (Amazônia Setentrional), Icterus tibialis (Caatinga) e Icterus pyrrhopterus (Chaco); os táxons I. cayanensis valenciobuenoi e I. cayanensis periporphyrus foram sinonimizados. Entre as formas amazonicas (chrysocephalus e cayanensis) foi detectada a presença de uma zona híbrida mais extensa do que aquela reportada na literatura. No Brasil Central foi diagnosticada a maior zona de intergradação conhecida para aves, com aproximadamente 2.300 km de extensão, produto do intercruzamento entre Icterus tibialis e Icterus pyrrhopterus, formas distribuídas pela Caatinga e Chaco, respectivamente. Postula-se que as zonas de intergradação diagnosticadas neste estudo são produto do intercruzamento de populações previamente diferenciadas em isolamento geográfico. / The Icterus cayanensis-chrysocephalus species complex shows an intricate pattern of geographic variation in body measurements and plumage. Traditionally, six taxa have been recognized in this group: Icterus chrysocephalus, I. cayanensis cayanensis, I. cayanensis tibialis, I. cayanensis valenciobuenoi, I. cayanensis periporphyrus and I. cayanensis pynhopterus, which replace each other geographically in South America. In this work, the geographic pattern of plumage and size variation was described for this species complex, and inferences were made about the evolutionary processes behind those pattern. Under the phylogenetic species concept (PSC), four species are diagnosed; Icterus cayanensis (Southern Amazon), I. chrysocephalus (Northern Amazon), I. tibialis (Caatinga) and I. pyrrhopterus (Chaco). The taxa lcterus cayenansis vaienciobuenoi lhering (1902) and Icterus cayanensis periporphyrus (Bonaparte 1950) were synonymizied. A hybrid zone more extensive than hitherto reported in the literature was detected between two Amazonian taxa: I. chrysocephalus and I. cayanensis. In Central Brazil, it was recognized one of the widest zones of intergradations known for birds to date, approximately 2.300 km wide, between I. tibialis and I. pyrrhopterus. R is postulated here that those hybrid zones were formed by secondary contact, after a period of differentiation in geographic isolation.
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Ecologia, comportamento e associações poliespecíficas do macaco-de-cheiro (Saimiri sciureus), Amazônia OrientalMAGALHÃES, Tatyana Pinheiro January 2010 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-10-24T22:26:38Z
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Previous issue date: 2010 / Saimiri sciureus é uma espécie de primata amplamente distribuída pela Bacia Amazônica. Contudo, há poucos estudos feitos em ambiente natural na Amazônia brasileira envolvendo aspectos ecológicos e/ou comportamentais da espécie e praticamente nenhum sobre suas associações com outras espécies. Neste trabalho foram estudados os padrões gerais da ecologia e do comportamento de dois grupos de S. sciureus e suas associações com outras espécies de primatas no Mosaico de Unidades de Conservação da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Os sítios de estudo foram a Ilha de Germoplasma (IG) e a Zona de Preservação da Vida Silvestre Base 4 (B4). Os dados
foram coletados pelos métodos de varredura instantânea e ad libitum por seis meses entre março e outubro de 2009. A área de uso dos grupos correspondeu a aproximadamente 75 ha na B4 e 77,5 ha na IG. No uso do espaço vertical, houve
preferência pelos estratos inferiores e médios. Além disso, houve um marcado padrão no uso dos estratos ao longo o dia, com maior frequência de uso dos estratos mais altos nas duas primeiras horas de atividades, dos estratos mais baixos das 10 às 14 horas e dos estratos intermediários no final do dia. Os comportamentos de forrageio (50% IG; 49% B4) e locomoção (29% ambos) foram mais frequentes que alimentação (12% IG; 15% B4), interação social (6% IG; 4% B4) e descanso (3% para ambos), concordando
com outros estudos na Amazônia. A dieta foi predominantemente frugívora (75% B4,
71% IG), diferindo de uma série de estudos que caracterizaram todo o gênero como
altamente insetívoro. As espécies vegetais mais importantes foram Attalea maripa no
período chuvoso e Inga spp. no período seco, para ambos os grupos. A frequência de
associação foi 100% do tempo (B4) e 49% (IG) com Cebus apella, 20% (B4) com Chiropotes satanas e 3% (IG) com Chiropotes utahicki. Houve encontro com Alouatta belzebul e Saguinus niger nos dois sítios, com Aotus azarae na B4 e Callicebus moloch
na IG. O grupo da IG passou mais tempo em associação durante a estação chuvosa. O tempo em associação com C. satanas foi maior no período seco, sem diferença sazonal para C. utahicki e C. apella. Houve diferença entre S. sciureus, C. apella e C. satanas
no uso do espaço vertical, no tipo de suporte e nos itens alimentares explorados. Os macacos-de-cheiro apresentaram nicho maior que os macacos-prego para uso de espaço vertical e itens alimentares, e os macacos-prego apresentaram nicho maior para tipo de
suporte. A maior sobreposição de nichos nas três dimensões medidas foi entre C. apella e S. sciureus.
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Variação morfológica, vocal e genética na espécie politípica Lepidocolaptes albolineatus (Aves – Dendrocolaptidae)RODRIGUES, Elinete Batista January 2008 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-11-14T20:09:12Z
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Previous issue date: 2008 / Lepidocolaptes albolineatus (Aves: Dendrocolaptidae) é uma espécie biológica politípica, constituída pelos seguintes táxons: L. a. albolineatus, que ocorre na Área de Endemismo (AE) Guiana, L. a. duidae (AE Imeri), L .a. fuscicapillus (AE Rondônia), L. a. madeirae (AE Rondônia) e L. a .layardi (AEs Tapajós, Xingu e Belém). Os objetivos deste trabalho foram: (1) revisar a validade e a diagnosabilidade dos táxons atualmente agrupados em L. albolineatus com base em caracteres morfológicos, vocais e moleculares e (2) reavaliar os limites interespecíficos entre estes táxons. Foram mensurados 150 espécimes depositados em 8 museus do Brasil e EUA. Para a análise molecular, foram seqüenciados um total de 940 pb do gene mitocondrial ND2 para 35 indivíduos de todos os táxons de L. albolineatus. As análises filogenéticas foram realizadas nos programa PAUP 4.0 b 10 e MrBayes 3.1 utilizando-se os métodos de parcimônia (MP), máxima verossimilhança (MV) e inferência Bayesiana. A combinação de dados morfológicos e moleculares revelou a existência de 5 clados fortemente apoiados estatisticamente: clado 1 (agrupando indivíduos da AE Rondônia), clado 2 (agrupando espécimes das AE Belém, Xingu e Tapajós), clado 3 (incluindo espécimes da AE Inambari), clado 4 (incluindo indivíduos da AE Imeri) e clado 5 (agrupando indivíduos da AE Guiana). Todos os clados corresponderam a táxons já nomeados, exceto o clado 3 para o qual nenhum nome válido se encontra disponível, já que o nome fuscicapillus na verdade se aplica ao clado 1 e, portanto, deve ser considerado sinônimo sênior de madeirae. A principal separação genética e morfológica em L. albolineatus acontece entre o táxon nominal e os demais, embora cada um dos 5 clados possa ser considerado uma espécie distinta (com base no Conceito Filético Geral de Espécie) através de uma combinação única de caracteres morfológicos, vocais e moleculares diagnósticos. / Lepidocolaptes albolineatus (Aves: Dendrocolaptidae) is a polytypic biological species including the following taxa: L. a. albolineatus occurring in the Guiana Area of Endemism (hereafter AE), L. a. duidae (Imeri AE), L. a. fuscicapillus and L. a. madeirae (both in the Rondônia AE), and L. a. layardi (Tapajós, Xingu, and Belém AEs). The main goals of the present study were: (1) review the validity and diagnoses of the taxa grouped under L. albolineatus based on a combination of morphological, vocal, and molecular characters, and (2) re-evaluate inter-specific limits between among those taxa. A total of 150 specimens deposited in Brazilian and North American collections were measured. In the molecular analysis a total of 940 bp of the mitochondrial gene ND2 belonging to 35 individuals representing all taxa of L. albolineatus was sequenced. PAUP 4.0 b 10 and MrBayes 3.1 were used to generate phylogenetic trees under parsimony, maximum likelihood, and Bayesian approaches. Morphological and molecular data strongly supported the existence of five natural populations (clades) within L. albolineatus: clade 1 (grouping populations from the Rondônia AE), clade 2 (including populations of the Belém, Xingu, and Tapajós AEs), clade 3 (including specimens from the Inambari AE), clade 4 (grouping specimens from the Imeri AE), and clade 5 (including specimens of the Guiana AE). All clades corresponded to already named taxa, except clade 3, which has no valid name yet since the name fuscicapillus is in fact applicable to clade 1, and therefore must be considered the senior synonymous of madeirae. The main genetic and morphological separation in L. albolineatus occurs between the nominate taxon (clade 5) and all remaining taxa and clades, although each clade recognized in the analysis can be regarded as a separate species under the General Lineage Species Concept, since they are all mutually diagnosed based on a combination of morphological, vocal, and genetic characters.
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