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Análise dos perigos associados ao camarão Litopenaeus vannamei no Brasil / Analysis of hazards associated with Litopenaeus vannamei in BrazilNascimento, Marcela Leite do 10 September 2013 (has links)
O objetivo deste trabalho foi identificar na cadeia produtiva do camarão Litopenaeus vannamei os perigos à saúde animal e à saúde pública e as respectivas medidas de controle, a partir de levantamentos bibliográficos. Os principais perigos à saúde animal identificados foram os vírus da Mancha Branca, Cauda Amarela, Mionecrose Infecciosa, síndrome da Taura e bactérias hepatonecrosantes dos camarões, que ocasionam grandes prejuízos para a cadeia produtiva, devido à queda da produtividade e às elevadas taxas de mortalidade. Esses perigos apresentam riscos à saúde animal, quando se mantêm viáveis nas plantas de cultivo, decorrente das práticas inadequadas de manejo sanitário e da queda de qualidade da água nos viveiros. Quanto aos riscos à saúde humana, alguns patógenos como: Vibrio spp, Salmonella spp e Staphylococcus aureus apresentam perigo se presente e viável no camarão contaminado. O uso abusivo e indiscriminado de metabissulfito de sódio em diferentes concentrações nas plantas de processamento, de contaminantes inorgânicos e resíduos de medicamentos veterinários nas criações podem resultar em níveis elevados de toxicidade aos animais e ao ambiente, precisando, consequentemente ser corrigido com a adoção de boas práticas de manejo do ambiente, implantação de vazio sanitário e estabelecimento de parâmetros microbiológicos e ambientais nos viveiros. Por ser uma atividade promissora para o desenvolvimento socioeconômico do país, é de extrema importância a adoção de medidas de controle destes perigos, que incluem a aplicação dos princípios das "Boas Práticas" e da "Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle" no manejo ambiental e sanitário em todos os elos da cadeia produtiva, dos criatórios até o consumo. / The objetive of this study was to identify in the production chain of shrimp Litopenaeus vannamei the hazards to animal health and public health and their control measures, from the literature. The main hazards to animal health were identified: viruses White Spot, Yellow Tail, Infectious Myonecrosis, Taura syndrome and Hepatonecrotysing bacteria of prawns, which promote large losses in the supply chain due to a drop in productivity and high mortality rates. They are considered dangerous to animal and human health, because they maintain viable pathogens in crop plants, resulting from inadequate health management practices and falling water quality in the ponds. In relation to chemical hazards, the indiscriminate use of sodium metabisulphite, inorganic contaminants and residues of veterinary drugs and pesticides can result in situations of high toxicity to animals and the environment, and must be controlled by adopting good environmental management practices, implementation of depopulation and the establishment of microbiological parameters and environmental conditions in nurseries. Physical hazards can be related to any failure in the process of industrialization and commercialization, in which the detection of foreign objects should be checked by visual inspection and the use of metal detectors. Since it is a promising socio-economic development of the country, it is extremely important to adopt measures to control these hazards, including the principles of " Good Practice" and "Hazard Analysis and Critical Control Points " in the management of environment and health in all links in the production chain, from the farms to the consumers.
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Aplicação de HACCP e técnicas estatísticas em uma fábrica de farelo de sojaGuimarães Júnior, Márcio Antônio de Pádua January 2003 (has links)
O agronegócio tornou-se, nos últimos anos, um importante motivador do crescimento da pauta de exportações brasileiras e do desenvolvimento da agricultura no Centro Oeste do Brasil. Um dos principais produtos deste setor é o farelo de soja, componente da ração na criação em larga escala de aves e suínos. Esse trabalho de conclusão trata da implantação de HACCP e da aplicação de técnicas estatísticas em uma fábrica produtora de farelo de soja localizada em Cuiabá. A exigência dos clientes nacionais e internacionais por um produto seguro sob o ponto de vista alimentar, torna a implantação dessas metodologias um importante diferencial competitivo para se comercializar o farelo de soja na Europa, Ásia e para os grandes consumidores do mercado interno brasileiro. Fez-se uma revisão bibliográfica que contemplou aspectos de microbiologia, engenharia de alimentos, HACCP e CEP. Descreveu-se, passo a passo, todo o processo produtivo, analisando-se os perigos de contaminação de cada etapa, aplicando-se o CEP no Ponto Crítico de Processo. Apresentou-se todo o processo de implantação das metodologias propostas. Os objetivos do trabalho são, além da implantação das metodologias, conseguir melhorias no processo produtivo, caracterizando a melhoria contínua e também garantir a certificação da planta em HACCP. Tais objetivos foram alcançados: houve significativas mudanças nos índices de avaliação da fábrica onde o HACCP foi implantado, e a metodologia passou a ser utilizada como uma nova ferramenta de gestão na empresa.
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Avaliação da análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) aplicada ao Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM/AQI/CCA/UFSC) na produção de sementes de moluscos bivalvesStein, Luís Carlos 16 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura, Florianópolis, 2005 / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:15:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
275621.pdf: 788051 bytes, checksum: b42d027fc67ccc66dbaccef0eb9d7bc5 (MD5) / Atualmente, Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos, é uma atividade em franco crescimento e desenvolvimento tecnológico, a necessidade de remeter a produção estadual a locais cada vez mais distantes é uma realidade e, para que isso ocorra de uma forma higiênica e segura, é necessário que critérios sejam estabelecidos e seguidos constantemente. O Laboratório de reprodução de Moluscos Marinhos da Universidade Federal de Santa Catarina (LMM/UFSC), vem se destacando no desenvolvimento de novas tecnologias e na rapidez com que transfere isso à comunidade. Contudo é na produção de sementes (moluscos juvenis) de Crassostrea gigas onde sua participação é fundamental para a aquicultura nacional. O LMM/UFSC de uma forma pioneira busca a certificação de qualidade de suas sementes, este presente trabelho vem apresentar o sistema de Áreas de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) como uma ferramenta adequada para certificar sua produção. A metodologia utilizada foi à análise da legislação vigente e de uma série de normas técnicas de qualidade sanitária e segurança, alimentar e física; a observação e análise da biologia da C. gigas em conjunto com as técnicas aplicadas no LMM/UFSC na produção das sementes. Os dados relatados nos mostram uma forma correta de certificação de qualidade das sementes o que favorece a cadeia produtiva às exportações, bem como melhorias no LMM/UFSC visando o trânsito de moluscos marinhos com outros laboratórios internacionais e aumentando seu intercambio científico.
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Aplicação de HACCP e técnicas estatísticas em uma fábrica de farelo de sojaGuimarães Júnior, Márcio Antônio de Pádua January 2003 (has links)
O agronegócio tornou-se, nos últimos anos, um importante motivador do crescimento da pauta de exportações brasileiras e do desenvolvimento da agricultura no Centro Oeste do Brasil. Um dos principais produtos deste setor é o farelo de soja, componente da ração na criação em larga escala de aves e suínos. Esse trabalho de conclusão trata da implantação de HACCP e da aplicação de técnicas estatísticas em uma fábrica produtora de farelo de soja localizada em Cuiabá. A exigência dos clientes nacionais e internacionais por um produto seguro sob o ponto de vista alimentar, torna a implantação dessas metodologias um importante diferencial competitivo para se comercializar o farelo de soja na Europa, Ásia e para os grandes consumidores do mercado interno brasileiro. Fez-se uma revisão bibliográfica que contemplou aspectos de microbiologia, engenharia de alimentos, HACCP e CEP. Descreveu-se, passo a passo, todo o processo produtivo, analisando-se os perigos de contaminação de cada etapa, aplicando-se o CEP no Ponto Crítico de Processo. Apresentou-se todo o processo de implantação das metodologias propostas. Os objetivos do trabalho são, além da implantação das metodologias, conseguir melhorias no processo produtivo, caracterizando a melhoria contínua e também garantir a certificação da planta em HACCP. Tais objetivos foram alcançados: houve significativas mudanças nos índices de avaliação da fábrica onde o HACCP foi implantado, e a metodologia passou a ser utilizada como uma nova ferramenta de gestão na empresa.
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Aplicação de HACCP e técnicas estatísticas em uma fábrica de farelo de sojaGuimarães Júnior, Márcio Antônio de Pádua January 2003 (has links)
O agronegócio tornou-se, nos últimos anos, um importante motivador do crescimento da pauta de exportações brasileiras e do desenvolvimento da agricultura no Centro Oeste do Brasil. Um dos principais produtos deste setor é o farelo de soja, componente da ração na criação em larga escala de aves e suínos. Esse trabalho de conclusão trata da implantação de HACCP e da aplicação de técnicas estatísticas em uma fábrica produtora de farelo de soja localizada em Cuiabá. A exigência dos clientes nacionais e internacionais por um produto seguro sob o ponto de vista alimentar, torna a implantação dessas metodologias um importante diferencial competitivo para se comercializar o farelo de soja na Europa, Ásia e para os grandes consumidores do mercado interno brasileiro. Fez-se uma revisão bibliográfica que contemplou aspectos de microbiologia, engenharia de alimentos, HACCP e CEP. Descreveu-se, passo a passo, todo o processo produtivo, analisando-se os perigos de contaminação de cada etapa, aplicando-se o CEP no Ponto Crítico de Processo. Apresentou-se todo o processo de implantação das metodologias propostas. Os objetivos do trabalho são, além da implantação das metodologias, conseguir melhorias no processo produtivo, caracterizando a melhoria contínua e também garantir a certificação da planta em HACCP. Tais objetivos foram alcançados: houve significativas mudanças nos índices de avaliação da fábrica onde o HACCP foi implantado, e a metodologia passou a ser utilizada como uma nova ferramenta de gestão na empresa.
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Análise dos perigos associados ao camarão Litopenaeus vannamei no Brasil / Analysis of hazards associated with Litopenaeus vannamei in BrazilMarcela Leite do Nascimento 10 September 2013 (has links)
O objetivo deste trabalho foi identificar na cadeia produtiva do camarão Litopenaeus vannamei os perigos à saúde animal e à saúde pública e as respectivas medidas de controle, a partir de levantamentos bibliográficos. Os principais perigos à saúde animal identificados foram os vírus da Mancha Branca, Cauda Amarela, Mionecrose Infecciosa, síndrome da Taura e bactérias hepatonecrosantes dos camarões, que ocasionam grandes prejuízos para a cadeia produtiva, devido à queda da produtividade e às elevadas taxas de mortalidade. Esses perigos apresentam riscos à saúde animal, quando se mantêm viáveis nas plantas de cultivo, decorrente das práticas inadequadas de manejo sanitário e da queda de qualidade da água nos viveiros. Quanto aos riscos à saúde humana, alguns patógenos como: Vibrio spp, Salmonella spp e Staphylococcus aureus apresentam perigo se presente e viável no camarão contaminado. O uso abusivo e indiscriminado de metabissulfito de sódio em diferentes concentrações nas plantas de processamento, de contaminantes inorgânicos e resíduos de medicamentos veterinários nas criações podem resultar em níveis elevados de toxicidade aos animais e ao ambiente, precisando, consequentemente ser corrigido com a adoção de boas práticas de manejo do ambiente, implantação de vazio sanitário e estabelecimento de parâmetros microbiológicos e ambientais nos viveiros. Por ser uma atividade promissora para o desenvolvimento socioeconômico do país, é de extrema importância a adoção de medidas de controle destes perigos, que incluem a aplicação dos princípios das "Boas Práticas" e da "Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle" no manejo ambiental e sanitário em todos os elos da cadeia produtiva, dos criatórios até o consumo. / The objetive of this study was to identify in the production chain of shrimp Litopenaeus vannamei the hazards to animal health and public health and their control measures, from the literature. The main hazards to animal health were identified: viruses White Spot, Yellow Tail, Infectious Myonecrosis, Taura syndrome and Hepatonecrotysing bacteria of prawns, which promote large losses in the supply chain due to a drop in productivity and high mortality rates. They are considered dangerous to animal and human health, because they maintain viable pathogens in crop plants, resulting from inadequate health management practices and falling water quality in the ponds. In relation to chemical hazards, the indiscriminate use of sodium metabisulphite, inorganic contaminants and residues of veterinary drugs and pesticides can result in situations of high toxicity to animals and the environment, and must be controlled by adopting good environmental management practices, implementation of depopulation and the establishment of microbiological parameters and environmental conditions in nurseries. Physical hazards can be related to any failure in the process of industrialization and commercialization, in which the detection of foreign objects should be checked by visual inspection and the use of metal detectors. Since it is a promising socio-economic development of the country, it is extremely important to adopt measures to control these hazards, including the principles of " Good Practice" and "Hazard Analysis and Critical Control Points " in the management of environment and health in all links in the production chain, from the farms to the consumers.
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Avaliação da multiplicação de escherichia coli e staphyloccocus aureus em frutas e vegetais expostos a diferentes temperaturas e modelagem preditiva nos alimentos de maior riscoKothe, Caroline Isabel January 2017 (has links)
Este estudo teve como objetivo inicial avaliar a multiplicação de Staphylococcus aureus e Escherichia coli em frutas e vegetais expostos a diferentes temperaturas. Para identificar as frutas e vegetais frequentemente servidos em buffet, foram visitados restaurantes comerciais (n=50), onde os principais alimentos encontrados foram: cenoura ralada, brócolis, pepino, repolho verde, tomate, melancia e mamão. Amostras desses vegetais foram adquiridas em supermercado local e processadas ou preparadas conforme modo de consumo, sendo então contaminadas artificialmente com um pool de S. aureus e E. coli, separadamente, e expostos a 10, 20 e 30 °C. Os resultados desses experimentos demonstraram que não houve multiplicação dessas bactérias nas frutas e vegetais expostos a 10 °C durante 6 h. A 20 e 30 °C, S. aureus demonstrou multiplicação mais rápida no brócolis, onde a fase estacionária iniciou em menos de 2 h, possivelmente por este ser o único alimento cozido nesse estudo. Observou-se também que a 30 °C, E. coli se multiplicou em menos de 2 h nos seguintes alimentos: mamão, pepino, melancia e brócolis. Já no tomate, S. aureus não se multiplicou em nenhuma temperatura avaliada. No entanto, a população final de E. coli no tomate atingiu 9,7 log, em 24 h, a 30 °C, apesar do baixo pH (4,21). Por esse motivo e porque o tomate foi o vegetal mais frequentemente servido nos restaurantes comerciais avaliados, foi utilizado o modelo primário de Baranyi para modelar os parâmetros cinéticos de multiplicação e o modelo secundário de Ratkowsky para modelar a taxa de multiplicação e o tempo de fase lag em função da temperatura de E. coli no tomate, exposto a temperaturas de 10 a 37 °C. Os resultados obtidos indicaram que a fase lag da E. coli no tomate foi de 2,13 h e 2,46 h quando exposto a 37 e 30 °C, enquanto que a 20 e 10 °C, as fases lag foram de 15,6 h e 42,5 h, respectivamente. O modelo secundário foi integrado em uma simulação com dados nacionais de temperaturas reais coletados em planilhas de serviços de alimentação de 225 restaurantes de três regiões do Brasil (Sul, Sudeste e Norte/Nordeste). Aplicando o modelo gerado, foi observado que E. coli é capaz de se multiplicar em tomate em 1,58 h a 29,3 °C, temperatura mais crítica encontrada na cadeia de distribuição do tomate. Em seguida, realizou-se outro estudo no intuito de avaliar o comportamento de S. aureus em brócolis tratados termicamente, visto que este micro-organismo obteve um grande potencial de multiplicação nesse alimento. Também foram desenvolvidos modelos primário e secundário para avaliar a multiplicação do S. aureus em brócolis expostos a temperaturas de 10 a 37 °C. Nesse alimento, a fase lag de S. aureus foi de 1,4 h quando o vegetal foi exposto a 30 e 37 °C; enquanto que a 20 e 10 °C as fases lag foram de 5,3 h e 160 h, respectivamente. O modelo secundário foi capaz de descrever a influência da temperatura (de 10 a 37 °C) sobre a taxa de multiplicação e a fase lag de S. aureus em brócolis. Os resultados demonstraram que as frutas e vegetais avaliados podem ser distribuídas sob temperaturas de refrigeração de 10 °C ou menos e não devem ser mantidas mais de 2 h em temperaturas próximas de 30 a 37 oC, a fim de evitar a multiplicação bacteriana. Tais parâmetros podem contribuir na gestão de segurança dos alimentos em serviços de alimentação, prevenindo Doenças Transmitidas por Alimentos. / This study aimed to evaluate the multiplication of Staphylococcus aureus and Escherichia coli on fruits and vegetables exposed to different temperatures. To identify the fruits and vegetables most frequently served in buffet, commercial restaurants (n=50) were visited, where the main foods found were: grated carrots, broccoli, cucumber, green cabbage, tomato, watermelon and papaya. Samples of these vegetables were purchased from the local supermarket and processed or prepared according to the mode of consumption and were then artificially contaminated with a pool of S. aureus and E. coli separately and exposed at 10, 20 and 30 ° C. The results of these experiments demonstrated that these microorganisms did not grow on fruits and vegetables exposed to 10 °C during 6 h. At 20 and 30 ° C, S. aureus showed faster multiplication on broccoli, where the stationary phase started in less than 2 h, possibly because this was the only food cooked in that study. It was also observed at 30 ° C, where E. coli multiplied in less than 2 h in the following foods: papaya, cucumber, watermelon and broccoli. On tomato, S. aureus did not multiply at any evaluated temperature. However, the final E. coli population in this same food reached 9.7 log CFU/g in 24 h at 30 ° C, despite the low fruit pH (4.21). For this reason, and because tomato was the most frequently served food in the evaluated commercial restaurants, the Baranyi primary model was used to model the kinetic parameters of multiplication and the Ratkowsky secondary model to model the multiplication rate and lag phase time as a function of the temperature of E. coli on tomato, which was exposed to temperatures of 10 to 37 °C.The results indicated that the lag phase of E. coli on tomato was 2.13 h and 2.46 h when exposed at 37 and 30 °C, respectively; while at 20 °C and 10 ° C the lag phases were 15.6 h and 42.5 h, in that order. The secondary model was integrated in a simulation with national real temperature data collected in food service of 225 restaurants in three regions of Brazil (Southern, Southeast and North / Northeast). Applying the generated model, it was observed that E. coli was able to grow on tomato at 1.58 h at 29.3 ° C, the most critical temperature found on tomato distribution chain. Another study developed was the behavior of S. aureus in heat treated broccoli, because this microorganism obtained a high growth potential for this food. Primary and secondary models were also developed to evaluate the behavior of S. aureus stored at 10-37 °C. The lag phase of broccoli was 1.4 h when the bacteria was exposed at 30 and 37 °C; while at 20 °C and 10 °C the lag phases were 5.3 h and 160 h, respectively. Secondary models were able to describe the influence of temperature (10-37 °C) on the growth rate and lag phase of S. aureus on broccoli. The results demonstrated that the evaluated fruits and vegetables can be distributed under refrigeration temperatures of 10 °C or less and should not be maintained for longer than 2 h at temperatures close to 30 to 37 °C in order to avoid bacterial multiplication. Such parameters can contribute to the management of food safety in food services, preventing Foodborne Diseases.
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Controle de qualidade de fórmulas enterais hospitalares pelo sistema de análise de perigos e pontos criticos de controleOliveira, Marisa Helena de January 1997 (has links)
Dissertacão (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias / Made available in DSpace on 2012-10-17T02:56:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0
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Avaliação da multiplicação de escherichia coli e staphyloccocus aureus em frutas e vegetais expostos a diferentes temperaturas e modelagem preditiva nos alimentos de maior riscoKothe, Caroline Isabel January 2017 (has links)
Este estudo teve como objetivo inicial avaliar a multiplicação de Staphylococcus aureus e Escherichia coli em frutas e vegetais expostos a diferentes temperaturas. Para identificar as frutas e vegetais frequentemente servidos em buffet, foram visitados restaurantes comerciais (n=50), onde os principais alimentos encontrados foram: cenoura ralada, brócolis, pepino, repolho verde, tomate, melancia e mamão. Amostras desses vegetais foram adquiridas em supermercado local e processadas ou preparadas conforme modo de consumo, sendo então contaminadas artificialmente com um pool de S. aureus e E. coli, separadamente, e expostos a 10, 20 e 30 °C. Os resultados desses experimentos demonstraram que não houve multiplicação dessas bactérias nas frutas e vegetais expostos a 10 °C durante 6 h. A 20 e 30 °C, S. aureus demonstrou multiplicação mais rápida no brócolis, onde a fase estacionária iniciou em menos de 2 h, possivelmente por este ser o único alimento cozido nesse estudo. Observou-se também que a 30 °C, E. coli se multiplicou em menos de 2 h nos seguintes alimentos: mamão, pepino, melancia e brócolis. Já no tomate, S. aureus não se multiplicou em nenhuma temperatura avaliada. No entanto, a população final de E. coli no tomate atingiu 9,7 log, em 24 h, a 30 °C, apesar do baixo pH (4,21). Por esse motivo e porque o tomate foi o vegetal mais frequentemente servido nos restaurantes comerciais avaliados, foi utilizado o modelo primário de Baranyi para modelar os parâmetros cinéticos de multiplicação e o modelo secundário de Ratkowsky para modelar a taxa de multiplicação e o tempo de fase lag em função da temperatura de E. coli no tomate, exposto a temperaturas de 10 a 37 °C. Os resultados obtidos indicaram que a fase lag da E. coli no tomate foi de 2,13 h e 2,46 h quando exposto a 37 e 30 °C, enquanto que a 20 e 10 °C, as fases lag foram de 15,6 h e 42,5 h, respectivamente. O modelo secundário foi integrado em uma simulação com dados nacionais de temperaturas reais coletados em planilhas de serviços de alimentação de 225 restaurantes de três regiões do Brasil (Sul, Sudeste e Norte/Nordeste). Aplicando o modelo gerado, foi observado que E. coli é capaz de se multiplicar em tomate em 1,58 h a 29,3 °C, temperatura mais crítica encontrada na cadeia de distribuição do tomate. Em seguida, realizou-se outro estudo no intuito de avaliar o comportamento de S. aureus em brócolis tratados termicamente, visto que este micro-organismo obteve um grande potencial de multiplicação nesse alimento. Também foram desenvolvidos modelos primário e secundário para avaliar a multiplicação do S. aureus em brócolis expostos a temperaturas de 10 a 37 °C. Nesse alimento, a fase lag de S. aureus foi de 1,4 h quando o vegetal foi exposto a 30 e 37 °C; enquanto que a 20 e 10 °C as fases lag foram de 5,3 h e 160 h, respectivamente. O modelo secundário foi capaz de descrever a influência da temperatura (de 10 a 37 °C) sobre a taxa de multiplicação e a fase lag de S. aureus em brócolis. Os resultados demonstraram que as frutas e vegetais avaliados podem ser distribuídas sob temperaturas de refrigeração de 10 °C ou menos e não devem ser mantidas mais de 2 h em temperaturas próximas de 30 a 37 oC, a fim de evitar a multiplicação bacteriana. Tais parâmetros podem contribuir na gestão de segurança dos alimentos em serviços de alimentação, prevenindo Doenças Transmitidas por Alimentos. / This study aimed to evaluate the multiplication of Staphylococcus aureus and Escherichia coli on fruits and vegetables exposed to different temperatures. To identify the fruits and vegetables most frequently served in buffet, commercial restaurants (n=50) were visited, where the main foods found were: grated carrots, broccoli, cucumber, green cabbage, tomato, watermelon and papaya. Samples of these vegetables were purchased from the local supermarket and processed or prepared according to the mode of consumption and were then artificially contaminated with a pool of S. aureus and E. coli separately and exposed at 10, 20 and 30 ° C. The results of these experiments demonstrated that these microorganisms did not grow on fruits and vegetables exposed to 10 °C during 6 h. At 20 and 30 ° C, S. aureus showed faster multiplication on broccoli, where the stationary phase started in less than 2 h, possibly because this was the only food cooked in that study. It was also observed at 30 ° C, where E. coli multiplied in less than 2 h in the following foods: papaya, cucumber, watermelon and broccoli. On tomato, S. aureus did not multiply at any evaluated temperature. However, the final E. coli population in this same food reached 9.7 log CFU/g in 24 h at 30 ° C, despite the low fruit pH (4.21). For this reason, and because tomato was the most frequently served food in the evaluated commercial restaurants, the Baranyi primary model was used to model the kinetic parameters of multiplication and the Ratkowsky secondary model to model the multiplication rate and lag phase time as a function of the temperature of E. coli on tomato, which was exposed to temperatures of 10 to 37 °C.The results indicated that the lag phase of E. coli on tomato was 2.13 h and 2.46 h when exposed at 37 and 30 °C, respectively; while at 20 °C and 10 ° C the lag phases were 15.6 h and 42.5 h, in that order. The secondary model was integrated in a simulation with national real temperature data collected in food service of 225 restaurants in three regions of Brazil (Southern, Southeast and North / Northeast). Applying the generated model, it was observed that E. coli was able to grow on tomato at 1.58 h at 29.3 ° C, the most critical temperature found on tomato distribution chain. Another study developed was the behavior of S. aureus in heat treated broccoli, because this microorganism obtained a high growth potential for this food. Primary and secondary models were also developed to evaluate the behavior of S. aureus stored at 10-37 °C. The lag phase of broccoli was 1.4 h when the bacteria was exposed at 30 and 37 °C; while at 20 °C and 10 °C the lag phases were 5.3 h and 160 h, respectively. Secondary models were able to describe the influence of temperature (10-37 °C) on the growth rate and lag phase of S. aureus on broccoli. The results demonstrated that the evaluated fruits and vegetables can be distributed under refrigeration temperatures of 10 °C or less and should not be maintained for longer than 2 h at temperatures close to 30 to 37 °C in order to avoid bacterial multiplication. Such parameters can contribute to the management of food safety in food services, preventing Foodborne Diseases.
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Estabelecimento de um plano de análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) para peixe-sapo (Lophius piscatorius) eviscerado e congeladoNunes, Silmar Baptista January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-19T21:40:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
185450.pdf: 1061379 bytes, checksum: 78ed172aa551d668b7db251022881a46 (MD5) / O pequeno volume capturado e o baixo preço do atum no mercado externo despertaram na indústria catarinense de pesca um redirecionamento para a pesca oceânica. O mercado para os peixes de águas profundas é ascendente no Brasil e no exterior. Destaca-se na pesca em alta profundidade o peixe-sapo, também conhecido como rape, tamboril, lotte, diabo do mar e "monkfish". Devido a importância crescente deste peixe na indústria catarinense e nacional, foi estabelecido um plano de análise de perigos e pontos críticos de controle para a linha de peixe-sapo eviscerado e congelado. A necessidade do estabelecimento do plano APPCC está relacionada com:
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