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Purificação, imobilização e avaliação de propriedades biológicas da lectina da entrecasca de Crataeva tapiaMaria Sousa de Araújo, Regina 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas de origem não imune cuja ligação
reversível e específica a carboidratos resulta em aglutinação celular. Estas proteínas,
presentes em bactérias, invertebrados, vertebrados e plantas são detectadas por ensaio de
hemaglutinação. Crataeva tapia L. pertence à família das Capparaceae. Uma lectina de
entrecasca de C. tapia, CrataBL, foi purificada à homogeneidade através de fracionamento
com sulfato de amônio (Fração 30-60%), seguida por cromatografia de troca iônica (CMCelulose).
CrataBL aglutinou eritrócitos de humanos, galinha e coelho (atividade
hemaglutinante específica, AHE, 102) e principalmente inibida por glicoproteínas. CrataBL
foi termoestável e tratamento com EDTA não afetou a atividade hemaglutinante (AH);
atividade não foi alterada após adição de Ca2+, Mn2+, Mg2+ e após tratamento com as
enzimas proteolíticas tripsina e quimiotripsina sua AH manteve-se estável. CrataBL migrou
como uma única banda após eletroforese para proteínas nativas básicas e duas bandas
polipeptídicas de massas moleculares 21.000 e 40.000 Da após SDS-PAGE com ou sem
agente redutor; os polipeptídeos foram também detectados usando reagente para
glicoproteína e sua porção carboidrato foi estimada em 12,8%. A natureza glicoprotéica de
CrataBL foi também revelada por sua interação com lectina glicose/manose em gel de
agarose. A massa molecular da lectina por cromatografia de filtração em gel foi de 40.000
Da. CrataBL imobilizada em Sepharose CL-4B adsorveu bioseletivamente caseína, fetuína,
ovoalbumina e isolou glicoproteínas de plasma sanguíneo humano. O efeito da lectina na
coagulação sanguínea foi avaliado através do tempo de tromboplastina parcial ativada
(TTPA), tempo de protrombina (TP) e tempo de trombina (TT). CrataBL apresentou
atividade anticoagulante somente na via intrínseca, onde o TTPA apresentou-se prolongado (dose-dependente) a partir de uma concentração de 1,25 μg da lectina. CrataBL apresentou
toxicidade para Artemia salina com LC50 de 71,7 μg/mL. A atividade antitumoral de
CrataBL (20 mg/kg) foi avaliada utilizando Sarcoma 180 implantado em camundongos
albinos Swiss (Mus muscullus) e foi detectada por redução do peso do tumor de 50,7%. A
atividade antiinflamatória de CrataBL foi avaliada pelo modelo de edema de pata induzido
por carragenina e a lectina apresentou efeito antiinflamatório significativo evidenciado pela
redução (35,4%) do número de neutrófilos no exsudato inflamatório. CrataBL também
apresentou atividade analgésica reduzindo em 34,8% o número de contorções induzidas por
ácido acético
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Caracterização fitoquímica, avaliação das atividades analgésica e anti-inflamatória e biotransformação de um composto isolado das folhas de Copaifera langsdorffii / Phytochemical study, analgesic and anti-inflammatory evaluation and biotransformation of a compound isolated from the leaves of Copaifera langsdorffiiFurtado, Ricardo Andrade 04 April 2013 (has links)
Copaifera langsdorffii Desf. é conhecida popularmente como \"copaíba\", sendo encontrada nas regiões norte e nordeste do Brasil. Nesta tese reportam-se o estudo fitoquímico das folhas de C. langsdorffii, por meio do fracionamento de seu extrato hidroalcoólico, o isolamento e a purificação de seus metabólitos secundários majoritários, a biotransformação do epóxido do ácido caurenóico, bem como a avaliação das atividades analgésica e anti-inflamatória do extrato e compostos isolados. Para avaliação do perfil cromatográfico, o extrato hidroalcoólico das folhas (Cop) foi particionado em hexano, diclorometano, acetato de etila, n-butanol e água. Com o uso de filtração em gel, Cromatografia Contra Corrente e CLAE preparativa foram isolados os compostos quercetina-3-O-?-L-ramnopiranosídeo (quercitrina), canferol-3-O-?-L-ramnopiranosídeo (afzelina), bem como os ácidos 4\',4\'\'-dimetóxi-4,5-di-O-galoilquínico e 4-(4\'\'-metóxi galoil)-3,5-di-O-galoilquínico. O ácido caurenóico e o caurenol foram isolados em coluna de gel de sílica a partir da fração em acetato de etila. O ácido caurenóico foi submetido a epoxidação com ácido 3-cloroperbenzóico e foi submetido à biotransformação pelo fungo Beauveria sulfurenscens em meio sintético. A biotransformação do epóxido do ácido caurenóico forneceu o ácido 7?,17-diidroxi-ent-caur-15-en-19-oico, até então desconhecido, bem como o ácido 7?,17-diidroxi-16?-ent-cauran-19-oico, o ácido 7?,17-diidroxi-16?-ent-cauran-19-oico, o ácido 9?,16?,17-triidroxi-ent-cauran-19-oico e o ácido 16?,17-diidroxi-ent-cauran-19-óico. Cop e caurenol reduziram a inflamação induzida por ácido acético com máxima inibição de 40,3 e 53,6%, respectivamente. Na segunda fase do ensaio de formalina foi observada redução de 54,5 e 64,6%, respectivamente. A resposta inflamatória observada por carragenina e dextrana mostrou máxima redução de 52,3 e 43,6% para Cop e de 64,3 e 80% para caurenol, respectivamente. Cop e caurenol reduziram a produção de NO estimulada por LPS e aumentaram a liberação de TNF-?, mas não modularam a expressão de IL-6 e IL-10. Portanto, caurenol está envolvido na atividade antiedematogênica do extrato. Já a quercitrina e a afzelina não foram ativas nos protocolos utilizados. Cop e caurenol não alteraram a primeira fase do ensaio de formalina, a latência em placa quente, o desempenho motor dos animais e a migração celular. Concluiu-se que Cop e caurenol possuem atividade antiedematogênica atuando em sítios periféricos, contudo essa propriedade não está associada com a regulação da migração celular, TNF-?, IL-6 e IL-10. / Copaifera langsdorffii Desf., known as \"copaiba\", is found in the northern and northeastern of Brazil. This thesis reports the phytochemical study of C. langsdorffii leaves, through its hydroalcoholic extract (Cop) fractionation, isolation and purification of its major secondary metabolites, the biotransformation of kaurenoic acid epoxide, as well the evaluation of the analgesic and anti-inflammatory activities of the extract and isolated compounds. For the evaluation of the chromatographic profile, the extract was partitioned into hexane, dichloromethane, ethyl acetate, n-butanol and water fractions. With the use of gel filtration chromatography, counter current chromatography and preparative HPLC, quercetin-3-O-?-L-rhamnopyranoside (quercitrin), kaempferol-3-O-?-L-rhamnopyranoside (afzelin), 4\'- 4\'\'-dimethoxy-4 ,5-di-O-galloylquinic acid and 4-(4-methoxy galloyl\'\')-3,5-di-O-galloylquinic were isolated. The epoxidation of kaurenoic acid was performed with 3-chloroperbenzoic acid and it was submitted to biotransformation by the fungus Beauveria sulfurenscens in synthetic medium. Biotransformation of kaurenoic acid epoxide furnished the unknown compound 7?,17-dihydroxy-ent-kaur-15-en-19-oic acid and the compounds 7?,17-dihydroxy-16?-ent-kauran-19-oic acid, 7?,17-dihydroxy-16?-ent-kauran-19-oic acid, 9?, 16?,17-trihydroxy-ent-kauran-19-oic acid and 16?,17-dihydroxy-19-ent-kauran-oic acid. Cop and kaurenol reduced the inflammation induced by acetic acid in mice with a maximal inhibition of 40.3 and 53.6%, respectively. The second phase in the formalin test in mice showed maximal reduction of 54.5 and 64.6%, respectively. The inflammatory responses induced by both carrageenan and dextran in rats showed maximal reduction of 52.3 and 43.6 % for Cop, as well as 64.3% and 80.0% for kaurenol, respectively. Cop and kaurenol reduced the NO production stimulated by LPS in a dose-dependent manner, and increased the release of TNF-?, but did not regulate IL-6 and IL-10. Therefore, kaurenol is involved in the extract antiedematogenic activity of the extract, whereas quercitrin and afzelin were not active in the used protocols. Cop and kaurenol did not alter the formalin first phase, hot-plate latency, motor performance or cell migration. The obtained results show that C. langsdorffi extract and kaurenol possess antiedematogenic properties acting on peripheral sites, but these properties are not associated with cell migration, TNF-?, IL-6 or IL-10 regulation.
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Estudos dos mecanismos envolvidos nos efeitos analgésico e anti-inflamatório de dois candidatos a protótipos de fármacos - LQFM 002 e 015Lino, Roberta Campos 31 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The anti-inflammatory drugs available in the market, anti-inflammatory non steroidal and steroidal, are widely used, are effective but are still far from being ideal drugs because they have several side effects (eg. gastrointestinal, renal, etc.). In this paper, two new molecules synthesized by the Laboratory of Medicinal Chemistry Pharmaceutical-UFG LQFM-015 and LQFM-002, are evaluated for their ability antiinflammatory and antinociceptive. Previous studies have shown inhibitory activity on phospholipase A2 of LQFM-015 and LQFM-002. LQFM-015 was synthesized from the metabolite 4-nerolidylcathecol, which also inhibits the enzyme phospholipase A2 (PLA2). In this study, treatment with LQFM-015 (100, 200 and 400 μmol/kg, p.o.) reduced the writhings numbers, but without alters the parameters of open field, rotarod and in the barbituric-induced sleep test. The antinociceptive action was confirmed in the second phase (inflammatory pain) on formalin-induced pain test, whereas the three doses (100, 200 and 400 μmol/kg, p.o.) reduced the time used for reactivity to pain. Treatment with LQFM-015 (100, 200 and 400 μmol/kg, p.o) also reduced edema in rat paw edema model in mice. This anti-inflammatory activity was confirmed by the decreased the cell migration (26%) and the activity of the enzyme myeloperoxidase (56%) with LQFM-015 (155 μmol/kg, p.o.) in the pleurisy model in mice. LQFM-002 is a derivative of pyrazole that in previous studies was capable of reducing PLA2 activity in vitro, reducing cell migration and the concentration of Evans blue in pleural exudate. In this study we evaluated the anti-inflammatory and/or the antinociceptive activity LQFM-002 in vivo. In the model of pain induced by acetic acid treatment (LQFM-002 200 μmol/kg, p.o.) reduced the number of writhing and pain reactivity in the test of pain induced by formalin in the first and second phase. Treatments with LQFM-002 (400 and 800 μmol/kg, p.o.) increased the pain latency in hot plate, also showed changes in the parameters of open field suggestive of an anxiolytic action. In the barbituric-induced sleep LQFM-002 800 μmol/kg, p.o., increased the sleep time is in agreement with an anxiolytic action seen in the open field, but without alters the parameters rota-rod test. Treatment with LQFM-002 reduced the concentration of TNF-α by approximately 25% when compared with vehicle group. The antiinflammatory
action of this molecule may be due to reduction of TNF-α. In conclusion LQFM-015 showed anti-inflammatory action that may be related to the reduction of myeloperoxidase activity and LQFM-002 had an anti-inflammatory action possibly due decreased in the levels of TNF-α and analgesic activity involving central mechanisms. / Os medicamentos anti-inflamatórios disponíveis no mercado, não esteróidais e esteróidais, apesar de muito utilizados e eficazes ainda estão longe de serem os medicamentos ideais por possuírem vários efeitos adversos (ex. distúrbios gastrointestinais, renais etc.). No presente trabalho duas novas moléculas sintetizadas pelo Laboratório de Química Farmacêutica Medicinal-UFG, LQFM-002 e LQFM-015,
foram avaliadas quanto à suas atividades anti-inflamatória e antinociceptiva. Estudos anteriores mostraram a atividade de LQFM-002 e LQFM-015 na inibição da atividade da enzima PLA2 in vitro. LQFM-015 foi sintetizada a partir do metabólito 4- nerolidilcatecol, que também inibe a enzima fosfolipase A2 (PLA2). No presente estudo o tratamento com LQFM-015 (100, 200 e 400 μmoL/kg, v.o.) reduziu as contorções
abdominais, não alterou os parâmetros observados no campo aberto, não demonstrou ação relaxante e/ou perda de coordenação motora no teste de rota rod e não apresentou ação depressora no sistema nervoso central no teste de sono barbitúrico. A ação antinociceptiva foi confirmada na segunda fase (dor nflamatória) do teste de dor induzida pela formalina, visto que, as três doses (100, 200 e 400 μmoL/kg, v.o.)
utilizadas reduziram o tempo de reatividade a dor. O tratamento com LQFM-015 (100,200 e 400 μmoL/kg, v.o.) também reduziu o edema no modelo de edema de pata em camundongos. Esta ação anti-inflamatória foi confirmada com a redução da migração celular (em 26 %) e da atividade da enzima mieloperoxidase (em 56 %) com LQFM-015 (155 μmoL/kg, v.o.) no modelo de pleurisia em camundongos. LQFM-002 é um
derivado pirazólico que em estudos anteriores foi capaz de reduzir a atividade da PLA2 in vitro, reduzir a migração celular e a concentração de azul de Evans em exsudato pleural. Neste trabalho avaliou-se a atividade anti-inflamatória e/ou antinociceptiva de LQFM-002 in vivo. No modelo de dor induzido por ácido acético, o tratamento com LQFM-002 (200 μmoL/kg, v.o) foi capaz de reduzir o número de contorções abdominais e o tempo de reatividade à dor no teste de dor induzido pela formalina na primeira e na segunda fase. Os tratamentos com LQFM-002 (400 e 800 μmoL/kg, v.o.) aumentaram o tempo de latência à dor na placa quente, e mostraram alterações nos parâmetros do campo aberto sugestivo de uma ação ansiolítica. No teste de sono induzido por pentobarbital, o tratamento com LQFM-002 800 μmoL/kg, v.o
potencializou o tempo de sono induzido por pentobarbital, aumentou a movimentação do animal no campo aberto e no rota Rota-rod não houve alterações sugestivas de ação relaxante muscular e/ ou perda de coordenação motora. O tratamento com LQFM-002 foi capaz de reduzir a concentração de TNF-α em aproximadamente 25 %, quando comparado ao grupo tratado com veículo. A ação anti-inflamatória desta
molécula pode ser devida a redução de TNF-α. Em conclusão, LQFM-015 apresentou uma ação anti-inflamatória que pode estar relacionada com a redução da atividade da mieloperoxidase e LQFM-002 teve uma ação anti-inflamatória possivelmente devido à redução dos níveis de TNF-α e atividade analgésica que envolve mecanismos centrais.
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Avaliação das atividades citotóxica, antitumoral, antiinflamatória e analgésica do extrato bruto e de uma fração parcialmente purificada da vagem de Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. var. ferreaSILVA, Ana Carina Cavalcanti 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A busca por agentes anticâncer, antiinflamatórios e analgésicos com poucos efeitos colaterais é
um dos maiores desafios na pesquisa moderna, e cada vez mais está relacionada aos usos
etnomédicos de plantas e outros produtos naturais. Caesalpinia ferrea é uma árvore largamente
distribuída no Brasil e usada popularmente para muitos fins, inclusive na prevenção do câncer e
no tratamento da inflamação e da dor. O objetivo deste trabalho foi avaliar as atividades
citotóxica, antitumoral, antiinflamatória e analgésica do extrato bruto aquoso (CE) e de uma
fração (F80) da vagem de C. ferrea, utilizando as linhagens celulares NCI-H292 e HEp-2 e, em
camundongos, o tumor sólido Sarcoma-180, peritonite induzida por carragenina e contorções
abdominais induzidas por ácido acético. Os resultados das atividades citotóxica e antitumoral
revelaram que apenas F80 inibiu o crescimento das células NCI-H292 (25,6%; 14,3% e 7,8%,
nas concentrações 50; 25; e 12,5 g/mL, respectivamente); e que a redução no peso do tumor
Sarcoma-180 promovida por F80 não foi significativa (8,68%, 100 mg/kg peso corporal). CE e
F80 não reduziram o crescimento das células HEp-2. A LD50 para ambos os preparados ficou
estabelecida em 2500 mg/kg peso corporal. Os dados obtidos da atividade antiinflamatória
revelaram que CE e F80 (100 mg/kg) apresentam efeito antiinflamatório significativo,
evidenciado pela redução (40,9% e 38,2%, respectivamente) do número de leucócitos no
exsudato inflamatório. Ambos os preparados provocaram um decréscimo no conteúdo de nitrito;
enquanto CE reduziu-o a um nível mínimo, abaixo dos obtidos com as drogas padrão piroxicam
e dexametasona, F80 apresentou resultado similar a estas. Com relação à atividade analgésica,
CE e F80 (100 mg/kg) reduziram em 56,60% e 72,72%, respectivamente, o número de
contorções induzidas por ácido acético. Em conclusão, CE e F80 não apresentam atividades
citotóxica e antitumoral significativas contra as células e o tumor testados; porém, a baixa
toxicidade permite seu uso com certa segurança em outras situações. Contudo, possuem
atividades antiinflamatória e analgésica, corroborando a base farmacológica do uso etnomédico
de C. ferrea
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Síntese assimétrica de 3-carboxamidas enantiomericamente puras e de hidrazidas e arilhidrazonas, derivadas do novo heterociclo 7-(benzoil)- 2-isoxazolina[5,4-b] pirrolidina. Avaliação das atividades biológicasMoraes de Almeida, Valderes 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Em estudos prévios, 2-isoxazolinas aza-bicíclicas foram obtidos por nosso grupo de
pesquisa, dando origem a núcleos como o 2-isoxazolina[5,4-b]piperidina e 2-isoxazolina[5,4-
b]pirrolidina. Amidas N-benzoiladas derivadas dessas substâncias, apresentaram-se
biologicamente ativas, (teste antiinflamatório e de efeitos gerais). Substâncias contendo as
funções hidrazida e hidrazona são descritas na literatura, apresentando inúmeras e
pronunciadas atividades biológicas. A funcionalidade hidrazona consiste no grupo
farmacofórico de inúmeras substâncias, induzindo às atividades analgésicas, antiinflamatória,
e anticonvulsivante. Diante desses fatos, obtivemos, através da hibridação
molecular, hidrazidas e hidrazonas, contendo tais aza-biciclos. Os ésteres isoxazolínicos
foram obtidos através de reações de cicloadição 1,3-dipolar entre enecarbamato Nbenziloxicarbonil-
2-pirrolina e óxido de nitrila (CEFNO), seguido por hidrogenólise e Nbenzoilação.
Obteve-se primeiramente as hidrazidas, reagindo-se os ésteres da série
pirrolidínica com hidrazina. Rendimentos de 80 a 90% foram obtidos em condições brandas.
Em seguida submeteu-se as hidrazidas à reações de condensação com aldeídos aromáticos
para obtenção de 20 novos derivados N-acil-arilhidrazonas, que foram obtidas com
rendimentos variando de 75 a 97%. Todas as hidrazidas e hidrazonas foram devidamente
identificadas por métodos espectrométricos (RMN 13C e 1H, IVFT). A atividade antiinflamatória
das hidrazonas foi avaliada pelo método de peritonite em camundongos nas
doses de 50, 100 e 200 μmol/kg; A indometacina foi utilizada como padrão na dose de 50
μmol/kg. A hidrazona (R1 = Cl, R2 = OMe) apresentou 27%, 39% e 44% de inibição da
inflamação, respectivamente nas doses testadas. A atividade antinociceptiva foi realizada
pelo método de contorções abdominais induzida por ácido acético. A hidrazona (R1 = NO2 e
R2 =F) apresentou 74% de efeito analgésico contra 65% da dipirona, fármaco padrão.
Uma segunda abordagem deste trabalho foi dada a síntese assimétrica. Diante dos
excelentes resultados de atividade anti-inflamatória do derivado 3-carboxamidas-N-(benzoil)-
2-isoxazolina[5,4-b]pirrolidina, sintetizamos ambos os enantiômeros puros, para
averiguarmos a influência da estereoquímica relativa e absoluta da 2-isoxazolina azabicíclica,
em questão, na atividade anti-inflamatória, isoladamente de cada antípoda óptico,
assim como para o desenvolvimento de metodologia sintética de isoxazolinas bicíclicas
quirais. Partindo do ácido L-piroglutâmico, realizou-se a proteção da função ácido como
éster benzílico. Em seguida, o nitrogênio do éster do ácido piroglutâmico foi protegido com o
grupamento terc-butóxidocarbonila (Boc). Redução da carbonila carbamídica levou à
formação de um lactamol, com 81% de rendimento. Eliminação da hidroxila do lactamol
levou a formação do enecarbamato quiral, com 82% de rendimento. Utilizando o
enecarbamato quiral, com um centro assimétrico com configuração absoluta definida, houve,
através da reação de cicloadição 1,3-dipolar assimétrica com N-óxido de nitrila-CEFNO, a
formação de um par de diastereoisômeros. Após separação dos mesmos por cromatografia,
remoção do indutor quiral, que ocorre em 3 etapas, obteve-se portanto os enantiômeros
separados. Reação de eliminação do grupamento Boc, seguida de acilação do nitrogênio
com o grupo p-fluorobenzoila e por fim a amonólise do éster etílico, conduziu à formação
das amidas quirais enantiomericamente puras. A atividade anti-inflamatória dos
enantiômeros separados e da mistura racêmica, foi realizada pelo método de peritonite em
camundongos, sendo testada a dose de 150 μmol/Kg. A mistura racêmica apresentou uma
atividade anti-inflamatória de 67%, contra 65% para um enantiômero 59% para o outro
enantiômero. A exploração sintética dos núcleos 2-isoxazolina[5,4-b]piperidina e 2-
isoxazolina[5,4-b]pirrolidina, foi realizada de forma bastante satisfatória neste trabalho,
demonstrando o grande potencial destes heterociclos. Através de síntese assimétrica
obtivemos os derivados 3-carboxamidas N-(benzoil)-2-isoxazolina[5,4-b]pirrolidina
enantiomericamente puro. A etapa chave para a obtenção dos enantiômeros foi a reação de
cicloadição 1,3-dipolar assimétrica envolvendo enecarbamatos endocíclicos quirais com Nóxido
de nitrila, reação esta, ainda não relatada na literatura até o momento
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Investigação da atividade biológica de Foeniculum vulgare Mill (Umbelliferae/Apiaceae) como alternativa terapêuticaARAUJO, Rosilma de Oliveira 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Foeniculum vulgare Mill, família Umbelliferae/Apiaceae, é uma erva aromática bienal,
de folhas invaginantes verde-amareladas e com flores amarelas que se reúnem em
umbelas. Conhecida pelo nome de funcho, falso anis e erva-doce-brasileira, é nativo na
Europa mediterrânea, norte da África e Ásia ocidental, sendo amplamente cultivada em
todo o Brasil. Seu uso é difundido na medicina tradicional de muitos países para o
tratamento de várias doenças como: desordens digestivas e problemas menstruais, sendo
também empregada como: analgésico, diurético, expectorante, lactígeno,
antiinflamatório e antiespasmódico. Este trabalho teve como objetivo avaliar a
toxicidade aguda, atividade farmacológica (antinociceptiva em roedores), realizar um
estudo fitoquímico, bem como identificar a atividade antimicrobiana dos extratos da
semente de Foeniculum vulgare Mill. Os ensaios de toxicidade aguda foram realizados
por via oral e intraperitoneal, com observações das respectivas alterações
comportamentais para cada dose administrada. Os resultados demonstraram pela via
intraperitoneal efeitos estimulantes e depressores; e via oral demonstraram baixas
reações comportamentais. Os resultados indicaram que a DL50 de Foeniculum vulgare
Mill foi 3g/kg via intraperitoneal. Para a avaliação da atividade antimicrobiana, in vitro,
usou-se o método de difusão em disco de papel. Os resultados obtidos mostraram que os
extratos testados foram ativos apenas frente à bactérias Gram-positivas, não inibindo
bactérias Gram-negativas e levedura, apresentando melhores resultados o extrato acetato
de etila. O estudo fitoquímico foi realizado em cromatografia de camada delgada e
identificou a maioria dos compostos secundários presentes na fração metanólica, foram
observados: triterpenos, glicosídeos de flavanóides, terpenos menores
(monoterpenóides, sesquiterpenóide e diterpenóides) e açucares redutores. Para a
atividade antinociceptiva utilizou-se o modelo de contorções abdominais induzida pelo
ácido acético e os resultados demonstraram que apenas a dosagem de 298 mg/Kg
comparado ao padrão conseguiu uma redução significativa no número de contorções. O
extrato etanólico das sementes de Foeniculum vulgare Mill não indicou evidências da
toxicidade oral, porém apresentou moderada toxicidade intraperitoneal. Estudos
posteriores devem ser realizados para a identificação e isolamento de alguns compostos
secundários, bem como a realização de outros protocolos de analgesia e atividade
antimicrobiana
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CASSIA VIRGÍNICA® (Cassia occidentalis L.): abordagem farmacológica e toxicológicaParente Aragão, Ticiana 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Cassia occidentalis L., conhecida popularmente como Fedegoso, é amplamente
utilizada como medicamento natural em regiões de florestas e outras áreas tropicais ao
redor do mundo, para o tratamento de cólicas intestinais e uterinas, estados febris,
processos inflamatórios e como diurético, laxante, expectorante e abortivo. O
fitoterápico CASSIA VIRGÍNICA®, comercializado pelo Laboratório Pernambucano
(LAPERLI), preparado a partir de caules e folhas de Cassia occidentalis, tem sido
indicado para o tratamento de gripes, febres, úlceras varicosas e erisipelas. O presente
trabalho teve como objetivo avaliar a presença de efeitos antiinflamatório, analgésico,
antipirético e antiulcerogênico, bem como o potencial toxicológico reprodutivo do
fitoterápico CASSIA VIRGÍNICA®. Foram usados ratos Wistar e camundongos, de
ambos os sexos, adultos, tratados oralmente com o extrato seco de CASSIA
VIRGÍNICA® em diferentes doses, 50, 100, 200, 250, 400 e 500mg/kg, na dependência
do ensaio realizado. O estudo farmacológico foi realizado utilizando o modelo de edema
de pata induzido por injeção subplantar de carragenina, dextrana e histamina, para
avaliar a atividade antiinflamatória aguda; o modelo de analgesia utilizando o ácido
acético para indução de contorções abdominais; o modelo de febre induzida por
levedura de cerveja e o modelo de úlcera induzida pela administração de etanol. Para
avaliar a toxicidade reprodutiva, ratas Wistar prenhes foram tratadas oralmente, durante
os períodos de pré-implantação (1º ao 6º dia de gestação) e organogênese (7º ao 14º dia
de gestação), nas doses de 250mg/kg e 500mg/kg. No 20º dia de gestação, as ratas
foram sacrificadas, laparotomizadas e avaliadas quanto a parâmetros reprodutivos
(número de fetos vivos e mortos, relação feto/mãe, massa dos fetos, das placentas e dos
ovários, número de corpos lúteos, relação corpo lúteo/mãe, número de sítios de
implantação, índice de implantação, número de sítios de reabsorção, perda pré e pósimplantação).
Os resultados obtidos mostraram que o extrato seco de CASSIA
VIRGÍNICA® produziu uma redução máxima aproximada de 55% e 41% no edema de
pata induzido pela carragenina e dextrana, respectivamente, porém não, no edema
induzido pela histamina. Houve diminuição significativa das contorções abdominais nos
animais tratados com o fitoterápico de 71, 60 e 62%, respectivamente nas doses de 100,
200 e 400mg/kg. Com relação à atividade antipirética, o fitoterápico na dose de
400mg/kg produziu redução significativa da temperatura, maior do que 1°C (36,58±0,19 para 35,32±0,48), a partir da primeira hora de administração, de maneira semelhante à
produzida pela dipirona (35,23±0,23). O extrato protegeu a mucosa gástrica contra
lesões induzidas por etanol nas doses de 100 e 200mg/kg com percentual de área
ulcerada igual a 8,52±1,34% e 11,62±1,24% correspondendo a uma redução em relação
ao controle (19,73±2,41), de 56 e 41% da área ulcerada. Os resultados mostraram que
não ocorreram diferenças estatisticamente significantes quanto aos parâmetros
reprodutivos avaliados. Porém, foi constatada a presença de feto morto, tanto na dose de
250 quanto de 500mg/kg do extrato seco de CASSIA VIRGÍNICA®. Os resultados
indicam que o fitoterápico possui atividades antiedematogênica, analgésica e
antipirética, porém, mais estudos são necessários para esclarecer os mecanismos
envolvidos nestas atividades. A vantagem do fitoterápico em relação aos
antiinflamatórios atuais é que esta não apresenta propriedade irritante de mucosa
gástrica, pelo contrário, possui um efeito gastroprotetor. A constatação de feto morto
sugere que os estudos devem ser ampliados para melhor caracterizar os efeitos tóxicos
do fitoterápico e seu uso não deve ser recomendado durante o período de gestação
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Caracterização fitoquímica, avaliação das atividades analgésica e anti-inflamatória e biotransformação de um composto isolado das folhas de Copaifera langsdorffii / Phytochemical study, analgesic and anti-inflammatory evaluation and biotransformation of a compound isolated from the leaves of Copaifera langsdorffiiRicardo Andrade Furtado 04 April 2013 (has links)
Copaifera langsdorffii Desf. é conhecida popularmente como \"copaíba\", sendo encontrada nas regiões norte e nordeste do Brasil. Nesta tese reportam-se o estudo fitoquímico das folhas de C. langsdorffii, por meio do fracionamento de seu extrato hidroalcoólico, o isolamento e a purificação de seus metabólitos secundários majoritários, a biotransformação do epóxido do ácido caurenóico, bem como a avaliação das atividades analgésica e anti-inflamatória do extrato e compostos isolados. Para avaliação do perfil cromatográfico, o extrato hidroalcoólico das folhas (Cop) foi particionado em hexano, diclorometano, acetato de etila, n-butanol e água. Com o uso de filtração em gel, Cromatografia Contra Corrente e CLAE preparativa foram isolados os compostos quercetina-3-O-?-L-ramnopiranosídeo (quercitrina), canferol-3-O-?-L-ramnopiranosídeo (afzelina), bem como os ácidos 4\',4\'\'-dimetóxi-4,5-di-O-galoilquínico e 4-(4\'\'-metóxi galoil)-3,5-di-O-galoilquínico. O ácido caurenóico e o caurenol foram isolados em coluna de gel de sílica a partir da fração em acetato de etila. O ácido caurenóico foi submetido a epoxidação com ácido 3-cloroperbenzóico e foi submetido à biotransformação pelo fungo Beauveria sulfurenscens em meio sintético. A biotransformação do epóxido do ácido caurenóico forneceu o ácido 7?,17-diidroxi-ent-caur-15-en-19-oico, até então desconhecido, bem como o ácido 7?,17-diidroxi-16?-ent-cauran-19-oico, o ácido 7?,17-diidroxi-16?-ent-cauran-19-oico, o ácido 9?,16?,17-triidroxi-ent-cauran-19-oico e o ácido 16?,17-diidroxi-ent-cauran-19-óico. Cop e caurenol reduziram a inflamação induzida por ácido acético com máxima inibição de 40,3 e 53,6%, respectivamente. Na segunda fase do ensaio de formalina foi observada redução de 54,5 e 64,6%, respectivamente. A resposta inflamatória observada por carragenina e dextrana mostrou máxima redução de 52,3 e 43,6% para Cop e de 64,3 e 80% para caurenol, respectivamente. Cop e caurenol reduziram a produção de NO estimulada por LPS e aumentaram a liberação de TNF-?, mas não modularam a expressão de IL-6 e IL-10. Portanto, caurenol está envolvido na atividade antiedematogênica do extrato. Já a quercitrina e a afzelina não foram ativas nos protocolos utilizados. Cop e caurenol não alteraram a primeira fase do ensaio de formalina, a latência em placa quente, o desempenho motor dos animais e a migração celular. Concluiu-se que Cop e caurenol possuem atividade antiedematogênica atuando em sítios periféricos, contudo essa propriedade não está associada com a regulação da migração celular, TNF-?, IL-6 e IL-10. / Copaifera langsdorffii Desf., known as \"copaiba\", is found in the northern and northeastern of Brazil. This thesis reports the phytochemical study of C. langsdorffii leaves, through its hydroalcoholic extract (Cop) fractionation, isolation and purification of its major secondary metabolites, the biotransformation of kaurenoic acid epoxide, as well the evaluation of the analgesic and anti-inflammatory activities of the extract and isolated compounds. For the evaluation of the chromatographic profile, the extract was partitioned into hexane, dichloromethane, ethyl acetate, n-butanol and water fractions. With the use of gel filtration chromatography, counter current chromatography and preparative HPLC, quercetin-3-O-?-L-rhamnopyranoside (quercitrin), kaempferol-3-O-?-L-rhamnopyranoside (afzelin), 4\'- 4\'\'-dimethoxy-4 ,5-di-O-galloylquinic acid and 4-(4-methoxy galloyl\'\')-3,5-di-O-galloylquinic were isolated. The epoxidation of kaurenoic acid was performed with 3-chloroperbenzoic acid and it was submitted to biotransformation by the fungus Beauveria sulfurenscens in synthetic medium. Biotransformation of kaurenoic acid epoxide furnished the unknown compound 7?,17-dihydroxy-ent-kaur-15-en-19-oic acid and the compounds 7?,17-dihydroxy-16?-ent-kauran-19-oic acid, 7?,17-dihydroxy-16?-ent-kauran-19-oic acid, 9?, 16?,17-trihydroxy-ent-kauran-19-oic acid and 16?,17-dihydroxy-19-ent-kauran-oic acid. Cop and kaurenol reduced the inflammation induced by acetic acid in mice with a maximal inhibition of 40.3 and 53.6%, respectively. The second phase in the formalin test in mice showed maximal reduction of 54.5 and 64.6%, respectively. The inflammatory responses induced by both carrageenan and dextran in rats showed maximal reduction of 52.3 and 43.6 % for Cop, as well as 64.3% and 80.0% for kaurenol, respectively. Cop and kaurenol reduced the NO production stimulated by LPS in a dose-dependent manner, and increased the release of TNF-?, but did not regulate IL-6 and IL-10. Therefore, kaurenol is involved in the extract antiedematogenic activity of the extract, whereas quercitrin and afzelin were not active in the used protocols. Cop and kaurenol did not alter the formalin first phase, hot-plate latency, motor performance or cell migration. The obtained results show that C. langsdorffi extract and kaurenol possess antiedematogenic properties acting on peripheral sites, but these properties are not associated with cell migration, TNF-?, IL-6 or IL-10 regulation.
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MIRABILIS JALAPA L. Atividade Farmacológica e Citotóxica / MIRABILIS JALAPA L. PHARMACOLOGICAL ACTIVITY AND CITOTOXICITYWalker, Cristiani Isabel Banderó 07 December 2007 (has links)
The family Nyctaginaceae consist of approximately 30 genus and 14 species. In Brazil, 10 genus and 70 species are found. The genus Mirabilis belongs this family and can be found spread worldwide. This plant popularly known as maravilha or bonina and it is used in folk medicine to treat infection, inflammation and pain. The plant was collected in March 2006 in Santa Maria (RS). Ethanolic extract (70%) was made by maceration and fractionated using organic solvents with increasing polarity
(hexanic, dichloromethane, ethyl acetate and butanolic). Through qualitative chemical analysis it was found in greater quantity alkaloids, amino groups, sterols
and/or triterpenoids, hidroxiantraquinones, anthocyanic pigments, volatile acids and phenols. In relation to the antimicrobial activity, the best response was obtained for
the fraction dichloromethane from stem and the ethyl acetate from leaves for S. aureus and the fraction ethyl acetate from stem and leaves for S. cerevisiae. The
higher concentration of phenolic compounds was found in the ethyl acetate fraction from leaves (7,45 mg/g drug). Through the method of DPPH, all samples showed
antioxidant activity by TLC and by spectrophotometry. Ethyl acetate and butanolic fractions from leaves showed excellent antioxidant activity with IC50 of 20,40 μg/ml
and 25,41 μg/ml, respectively. The highest content of quercetin was found in the leaves extract (0,19%). The ethyl acetate fraction produced analgesic activity
reaching 82.8±7.9% inhibition in the writhing test. The hexanic fraction from leaves expressed the best toxicity front of Artemia (LC50 = 1.27 μg/ml) / A família Nyctaginaceae compreende aproximadamente 30 gêneros e 400 espécies. No Brasil são encontrados 10 gêneros e 70 espécies. O gênero Mirabilis está inserido nesta família e encontra-se amplamente distribuído por todo o mundo.
Conhecida popularmente como bonina ou maravilha, é utilizada na medicina popular para o tratamento de infecções, inflamações e dores. A planta foi coletada em março de 2006 no município de Santa Maria (RS). O extrato bruto em etanol (70%) foi preparado por maceração e fracionado com solventes orgânicos de polaridade crescente (hexano, diclorometano, acetato de etila e butanol). Através da análise
química qualitativa foram encontrados em maior quantidade heterosídeos antociânicos, alcalóides, amino-grupos, ácidos voláteis, esteróides e/ou triterpenos, hidroxiantraquinonas, e fenóis. Quanto à atividade antimicrobiana, as melhores
respostas obtidas foram para a fração diclorometano do caule e folhas frente a S. aureus e a fração acetato de etila do caule e das folhas frente a S. cerevisiae. A maior concentração de compostos fenólicos foi encontrada na fração acetato de etila das folhas (7,45 mg/g de droga). Através do método do DPPH, todas as amostras mostraram atividade antioxidante por CCD e pelo método espectrofotométrico, sendo que as frações acetato de etila e butanólica das folhas demonstraram excelente atividade antioxidante com CI50 de 20,40 μg/ml e 25,41 μg/ml,
respectivamente. O maior teor de quercetina foi encontrado no extrato das folhas (0,19%). A fração acetato de etila apresentou a maior atividade analgésica (I% = 82.8) no teste de contorções abdominais. A fração hexânica das folhas expressou a melhor toxicidade frente a Artemia salina (CL50=1,27 μg/ml).
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Fitoquímica e atividades biológicas de pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) L. R. Landrum (Myrtaceae) / Phytochemical and biological activities of the pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) L. R. Landrum (Myrtaceae)Paula, Joelma Abadia Marciano de 21 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-21 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The purpose of this work is to carry out the phytochemical study and evaluate
biological activities of the essential oil and extracts of the Pimenta
pseudocaryophyllus (Gomes) L.R. Landrum (Myrtaceae) leaves. Chapter 1 provides
a review of the main botanical aspects of the genus Pimenta, its chemical
composition and pharmacological potential. Chapter 2 describes the occurrence of
infraspecific variability in P. pseudocaryophyllus. For this the essential oils from 12
specimens of P. pseudocaryophyllus that occur naturally in three different locations
of the Brazilian Cerrado underwent a qualitative and quantitative analysis by gas
chromatography-mass spectrometry (GC/MS). The multivariate statistical analysis
identified three chemotypes of P. pseudocaryophyllus, characterized by the
predominance of citral, (E)-caryophyllene and (E)-methyl isoeugenol constituents.
Chapter 3 presents the phytochemical assessment of the hexane, dichloromethane,
ethyl acetate and aqueous fractions obtained from the crude ethanol extract of P.
pseudocaryophyllus leaves. Chromatographic and spectrophotometric (1H and 13C)
methods enabled the isolation and identification of lupeol, α-and -amyrin, oleanolic,
ursolic and betulinic acids, quercetin, quercitrin, isoquercitrin, afzelin, avicularin,
guaijaverin, catechin, ellagic acid and gallic acid. Chapter 4 assesses the
antimicrobial activity of the ethanol extracts, fractions (hexane, dichloromethane,
ethyl acetate and aqueous), essential oils and isolated compounds of citral (CQ) and
(E)-methyl isoeugenol (MQ) chemotypes of P. pseudocaryophyllus. The broth
microdilution test was applied to determine the minimum inhibitory concentration
(MIC) against strains of Gram(+) and Gram(-) bacteria, and of Candida and
Cryptococcus spp fungi. The CQ and MQ dichloromethane fraction, CQ ethyl acetate
fraction, and CQ essential oil were the most active (MIC = 62.5 to 500 mg / mL)
against Gram(+). The oleanolic acid proved to also be responsible for this action. The
CQ and MQ extracts of P. pseudocaryophyllus were active (MIC = 7.8 to 500 mg /
mL) against most strains of Candida spp and Cryptococcus spp, where gallic acid,
ellagic acid and quercitrin contributed to this action. The data obtained indicate the
antimicrobial potential of CQ and MQ P. pseudocaryophyllus against some infectious
diseases. Chapter 5 describes the antinociceptive activity, in mice, of CQ and MQ
ethanol extracts, CQ fractions and CQ essential oil, and the anti-inflammatory activity
of CQ crude ethanol extract of P. pseudocaryophyllus. The abdominal writhing test
induced by intraperitoneal administration (ip) of acetic acid (1.2% v / v) and the ear
edema test induced by croton oil (2.5% V/V) were performed. The CQ crude ethanol
extract (2000, 1000 and 500 mg/kg, po) showed a dose-dependent antinociceptive
effect. Among the fractions, only the aqueous fraction was not active. The CQ
essential oil (60, 200 and 600 mg / kg, po) presented significant antinociceptive
activity, probably because of its high citral concentration. Pretreatment with CQ crude
ethanol extract (2000, 1000 and 500 mg / kg) reduced edema by 14.3 ± 0.4 mg
(control) to 10.9 ± 0.5, 11.3 ± 0, 4, 10.5 ± 0.5 mg, respectively. The analgesic effect
may be related to an anti-inflammatory action observed in the ear edema test. / O presente trabalho teve como objetivos realizar o estudo fitoquímico e avaliar
atividades biológicas do óleo essencial e de extratos da folha de Pimenta
pseudocaryophyllus (Gomes) L. R. Landrum (Myrtaceae). O Capítulo 1 traz uma
revisão bibliográfica do gênero Pimenta onde são abordados os principais aspectos
botânicos, a composição química e o potencial farmacológico. O Capítulo 2 descreve
a ocorrência de variabilidade infraespecífica em P. pseudocaryophyllus. Para tanto,
foi realizada a análise qualitativa e quantitativa, por cromatografia gasosa acoplada a
espectrometria de massas (CG/EM), do óleo essencial das folhas de 12 espécimes
de P. pseudocaryophyllus que ocorrem naturalmente em três diferentes localidades
do Cerrado brasileiro. A análise estatística multivariada dos dados identificou três
quimiotipos de P. pseudocaryophyllus, caracterizados pela predominância dos
constituintes citral, (E)-cariofileno e (E)-metilisoeugenol. O Capítulo 3 apresenta os
resultados da avaliação fitoquímica das frações hexano, diclorometano, acetato de
etila e aquosa obtidas a partir do extrato etanólico bruto das folhas de P.
pseudocaryophyllus. A partir da utilização de técnicas cromatográficas e
espectrofotométricas (RMN 1H e 13C) foi possível isolar e identificar os triterpenos
pentacíclicos lupeol, α- e -amirina, os ácidos oleanólico, ursólico e betulínico, os
flavonóides quercetina, quercitrina, isoquercitrina, afzelina, avicularina, guaijaverina
e catequina, e os ácidos gálico e elágico. O Capítulo 4 expõe a avaliação da
atividade antimicrobiana dos extratos etanólicos brutos, frações (hexano,
diclorometano, acetato de etila e aquosa), óleos essenciais e substâncias
semipurificadas de P. pseudocaryophyllus quimiotipos citral (QC) e (E)-
metilisoeugenol (QM). Foi utilizado o teste da microdiluição em caldo, que permitiu
determinar a Concentração Inibitória Mínima (CIM) frente a cepas de bactérias
Gram(+), Gram(-) e fungos Candida spp. e Cryptococcus spp. As frações
diclorometano (QC e QM), acetato de etila (QC) e o óleo essencial do quimiotipo
citral foram os mais ativos (CIM = 62,5-500 μg/mL) frente as bactérias Gram(+), o
ácido oleanólico mostrou ser um dos responsáveis por essa ação. O QC e QM foram
ativos (CIM = 7,8 – 500 μg/mL) frente à maioria das cepas fúngicas, sendo que ácido
gálico, ácido elágico e quercitrina contribuíram para essa ação. Os dados obtidos
indicaram que P. pseudocaryophyllus QC e QM apresentam potencial
antimicrobiano. O Capítulo 5 descreve a avaliação da atividade antinociceptiva, em
camundongos, dos extratos etanólicos brutos (QC e QM), frações e óleo essencial
(QC) de P. pseudocaryophyllus e a atividade anti-inflamatória do extrato etanólico
bruto (QC) de P. pseudocaryophyllus. Foram utilizados os testes das contorções
abdominais induzidas pela administração intra-peritonial (i.p.) de ácido acético
(1,2%, v/v) e do edema de orelha induzido pelo óleo de cróton (2,5%, V/V) em
camundongos. O extrato etanólico bruto QC (2000, 1000 e 500 mg/kg, v.o.)
demonstrou efeito antinociceptivo dose-dependente. Dentre as frações, apenas a
aquosa não foi ativa. O óleo essencial QC (60, 200 e 600 mg/kg, v.o.) demonstrou
significativa atividade antinociceptiva, provavelmente por causa do seu elevado teor
em citral. O pré-tratamento com o extrato etanólico bruto QC nas dose 2000, 1000 e
500 mg/kg reduziu o edema de 14,3±0,4 mg (controle) para 10,9±0,5; 11,3±0,4;
10,5±0,5 mg, respectivamente. A ação analgésica pode estar relacionada a uma
ação anti-inflamatória, observada no teste de edema de orelha.
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