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Poética do lugar em O Turista Aprendiz, de Mário de Andrade, Angústia, de Graciliano Ramos, e Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss

Machado, Cristiane Marques January 2008 (has links)
Ce travail cherche à analyser les rapports en Littérature Comparée/Espace, en établissant des représentations de l'altérité à partir des définitions des termes étranger, de Julia Kristeva, en Étrangers à nous-mêmes (1994), et exotisme, de Victor Ségalen, en Essai sur l'exotisme : une esthétique du divers (1978). Telles définitions sont problématisées par l'analyse d'approche comparatiste de Angústia (s/d), de Graciliano Ramos; O turista aprendiz (2002), de Mário de Andrade; et Tristes trópicos (1996), de Claude Lévi-Strauss. Chacune de ces oeuvres traduit des formes de perception du réel que l'écriture transforme en fable du lieu. Notre but c'est de comparer l'expérience de déplacement dans l'espace de Mário, Lévi-Strauss et Luís da Silva bien que d'analyser comment le sentiment et la sensation d'exotisme exercent des influences sur leurs parcours. Donc nous avons essayé de retirer des ouvres la figure d'étranger assumée par ces trois étrangers. Pour cela, nous avons capté la forme avec laquelle chacun transgresse la géographie physique des lieux visités/habités, en la reconfigurant et en établissant une sorte de transgéographie. Tout cela nous a fait concluir que l'expérience de déplacement dans l'espace et la perception du réel ne produisent pas seulement des fables du lieu, comme en Tristes trópicos et O turista aprendiz mais aussi des tragédies du lieu, comme dans le cas de Angústia. Fable ou tragédie, le fondamental même c'est d'admettre que, sans l'exil de Luís da Silva, Mário et Lévi- Strauss, le goût de l'errance ne pourrait être affiné (Glissant, 1990). Et cette errance, vécue plus ou moins consciemment par nos étrangers, étend l'expérience du déplacement à une poétique de la relation. Ainsi, leurs identités, avant basées sur le Même, deviennent rizhomatiques par la relation avec l'Outre. De plus, le récit de voyages des nos exotes ou voyageurs-nés se transformes en récit d'eux-mêmes. Il faut encore souligner que, à partir de ce déploiement identitaire declanché par le déplacement géographique, nous pouvons envisager une poétique de la relation où l'immensité de l'espace se (con)fond avec l'immensité intime, comme une vraie dialectique de l'extérieur et l'intérieur. / A presente dissertação aborda as relações em Literatura Comparada/Espaço, estabelecendo representações da alteridade a partir das definições de estrangeiro, de Julia Kristeva, em Estrangeiros pra nós mesmos (1994), e de exotismo, de Victor Ségalen, em seu Essai sur l'exotisme: une esthétique du divers (1978). Tais definições são problematizadas através do enfoque comparatista de Angústia (s/d), de Graciliano Ramos; O turista aprendiz (2002), de Mário de Andrade; e Tristes trópicos (1996), de Claude Lévi-Strauss. Cada uma destas obras traduz, à sua maneira, formas e modos de percepção do real circundante que a escritura transforma em fábula do lugar. Nosso objetivo consiste não apenas em comparar a experiência de deslocamento no espaço empreendida pelos estrangeiros Mário, Lévi-Strauss e Luís da Silva, mas também em analisar a forma como o sentimento e a sensação de exotismo interferem no percurso de cada um deles. Para tanto, tentamos extrair das obras citadas a figura de estrangeiro assumida por Luís da Silva, Mário de Andrade e Claude Lévi- Strauss. Além disso, captamos a forma com que cada um desses estrangeiros transgride a geografia física dos lugares visitados/habitados, reconfigurando-a por meio da subjetividade e estabelecendo, assim, uma espécie de transgeografia. De nossas análises, concluímos que a experiência do deslocamento no espaço e a percepção do real circundante nem sempre produzem fábulas do lugar, como em O turista aprendiz e Tristes trópicos, mas em alguns casos, como o de Angústia, não deixam de resultar em tragédias do lugar. Fábula ou tragédia, o fundamental mesmo é admitir que, sem o "exílio" por que passam Luís da Silva, Mário Andrade e Lévi-Strauss, não se poderia afinar o gosto pela errância. E essa errância, experimentada ora mais ou menos conscientemente por nossos estrangeiros e corcundas de alma, faz com que a experiência no espaço se estenda necessariamente para uma poética da relação. Assim, suas identidades, antes enraizadas no Mesmo, acabam por desdobrar-se rizomaticamente, pela relação com o Outro, e por transformar os relatos de viagem e retirança de nossos exotes e voyageurs-nés em relatos de si mesmos. Cabe-nos ainda ressaltar que, a partir desse desdobramento identitário provocado pelo deslocamento geográfico, podemos entrever uma poética do encontro em que a imensidão do espaço se (con)funde com a imensidão íntima em uma verdadeira dialética do exterior e do interior.
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Paradigmas eruditos e o nacional-popular na música brasileira. Dos anos de 1920 à Era de Ouro do Rádio. / Paradigms scholars and national-popular in Brazilian music. From the 1920s to the Golden Age of Radio.

Oliveira, Lucas Assis de January 2016 (has links)
OLIVEIRA, Lucas Assis de. Paradigmas eruditos e o nacional-popular na música brasileira. Dos anos de 1920 à Era de Ouro do Rádio. 2016. 167f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-08-02T11:27:25Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_laoliveira.pdf: 689337 bytes, checksum: 5500fa1a0b1215a84dbe9ac6cae43d5a (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-08-02T11:28:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_laoliveira.pdf: 689337 bytes, checksum: 5500fa1a0b1215a84dbe9ac6cae43d5a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T11:28:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_laoliveira.pdf: 689337 bytes, checksum: 5500fa1a0b1215a84dbe9ac6cae43d5a (MD5) Previous issue date: 2016 / The present research refers to brazilian music, thought and established by musicologists and folklorists such as Mário de Andrade, Renato Almeida e Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, from the 1920's to the "Golden Age of Radio". This analysis is held mainly in this literature, through bondings and filliations committed to the nationalization of erudite music. It comprehends the breach that separates and measures popular, performed in a pedagogical and doctrinal manner, since intellectuals seek an understanding of brazilian music history and the paradigms that should guide the recording of popular culture and also to perform a national and artistic music as a modern production. Finally, the research focuses on the criticisms the activities of the maestro Radames Gnattali as a way to face the understanding of Brazilian culture by the musicologists, failing to be tied to the concepts of popular or classical, focusing social and cultural dilemmas as the professional and national music. / Esta pesquisa diz respeito à música brasileira, pensada e instituída por musicólogos e folcloristas como Mário de Andrade, Renato Almeida e Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, dos anos de 1920 à “Era de Ouro do Rádio”. A análise está detida, sobretudo, nessa literatura, através de laços e filiações empenhadas com a nacionalização da música erudita. Compreende a quebra que separa e dimensiona o popular, realizada de modo pedagógico e doutrinário, uma vez que os intelectuais buscam conformar um entendimento da História da Música Brasileira e os paradigmas que deveriam orientar o registro da cultura do povo, bem como realizar uma música artística nacional como fazer moderno. Por fim, a pesquisa se concentra nas críticas desferidas as atividades do maestro Radamés Gnattali, como forma de encarar o entendimento sobre a cultura brasileira por parte dos musicólogos, não conseguindo estar atada aos conceitos de popular ou erudito, concentrando os dilemas sociais e culturais quanto à profissionalização e à musica nacional.
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Macunaíma nas Volutas do Barroco: contribuições da literatura para a compreensão da cultura brasileira / Macunaima dans les volutes du baroque: contributions de la littérature à la comprehension de la culture brésilienne

MARINHO, Nahyara Estevam January 2009 (has links)
MARINHO, Nahyara Estevam. Macunaíma nas Volutas do Barroco: contribuições da literatura para a compreensão da cultura brasileira. 2009. 111f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2009. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-04-11T17:08:55Z No. of bitstreams: 1 2009-DIS-NEMARINHO.pdf: 776588 bytes, checksum: 11dd3772c128a20f5b926185a5de7e61 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-04-14T12:57:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009-DIS-NEMARINHO.pdf: 776588 bytes, checksum: 11dd3772c128a20f5b926185a5de7e61 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-14T12:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009-DIS-NEMARINHO.pdf: 776588 bytes, checksum: 11dd3772c128a20f5b926185a5de7e61 (MD5) Previous issue date: 2009 / Macunaíma: o herói sem nenhum caráter é uma obra literária fruto da pesquisa de Mário de Andrade sobre a cultura popular brasileira. Basicamente, a obra conta a história de um índio negro que se tornou branco em fontes mágicas e, após ter perdido sua muiraquitã, viaja para São Paulo com seus irmãos com o objetivo de reavê-la. Aí, Macunaíma se surpreende com o avanço tecnológico da vida moderna, além de viver várias peripécias, quando ora se utiliza de astúcia, ora é vítima de sua inocência. Na obra andradiana, está presente uma forte tensão entre a adoção do modelo europeu e a valorização da diferença nacional. A busca da muiraquitã seria a busca por uma brasilidade, ação que se apresenta em quase toda a obra. Mas a aspiração pelo progresso, pelo modo de vida europeu, seria o desejo secreto do herói que, mesmo após a reparação do amuleto, tem um fim triste. Macunaíma constitui uma fonte relevante para a pesquisa sobre a cultura brasileira e um marco na literatura moderna. O Movimento Modernista, por sua vez, criticou as formas tradicionais do fazer artístico e buscou uma espécie de independência cultural por meio da valorização dos elementos nacionais. Foi preciso olhar para um passado distante na busca de raízes culturais: a fase colonial no Brasil e o estilo artístico que predominou nesse momento serviram como fontes inspiradoras. Como características do barroco, posso destacar a unificação de elementos distintos, sagrados e profanos, a ligação com a terra pela valorização dos sentidos e pela alusão ao baixo ventre. Na América Latina é relevante ressaltar as variadas matrizes culturais marcadas também pela tensão, em um movimento de ruptura e reunificação. Essas são algumas das características desse estilo que posso observar também em Macunaíma, ou seja, como o estilo barroco permeia nossa cultura, que foi objeto de pesquisa de Mário de Andrade e trabalhada esteticamente em uma obra literária.
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Que horas eram para Mário e Osvaldo?

Leite, Carlos Augusto Bonifácio January 2013 (has links)
Este trabalho busca analisar as poéticas dos escritores Mário de Andrade e Oswald de Andrade ao longo dos anos 20 do século passado. Para isso, considera essencial remontar a conjuntura paulistana daquele período a fim de verificar como cada poética se relaciona a este tempo. Também fará parte do escrutínio uma visita ao que os escritores propunham em textos não intrinsicamente poéticos – prefácios, ensaios, manifestos –, bem como serão consideradas as produções narrativas ou dramáticas, quando promoverem maior precisão na análise. Na diferença formal existente entre as duas poéticas quanto a um mesmo processo social e na discriminação das variadas tensões que agem sobre cada uma das estéticas, se procurará encontrar o princípio estrutural, tal como postulado por Antonio Candido e ponto central da crítica de Roberto Schwarz sobre Machado de Assis, da poesia dos anos 20 dos dois escritores centrais do primeiro modernismo brasileiro. / This work aims to analyze the Mario de Andrade and Oswald de Andrade’s poetics through the 20s of the last century. For this, it considers essential to rebuild the São Paulo social structure in that period in order to verify how each poetic relates with that time. A visit to what these writers proposed in not intrinsically poetic texts – prefaces, essays, manifesto – will also be a part of this scrutiny, as well will be considered narrative and dramatic productions while promoting greater accuracy in the analysis. In the formal difference between these two poetics about the same social process and the discrimination of many forces that act on each aesthetic, it will aim to find the structural principal, as postulated by Antonio Candido and as axial point of the Roberto Schwarz’s work about Machado de Assis, of these writers, who are the two central names in the 20s brazilian modernism.
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A representação dos afetos em Amar, verbo intransitivo, de Mario de Andrade, e no filme Miss Mary, de María Luisa Bemberg

Bolzan, Neides Marsane John January 2018 (has links)
Esta tese tem por objetivo discorrer sobre a representação dos afetos na obra literária Amar, verbo intransitivo (1927), de Mário de Andrade e na produção cinematográfica Miss Mary (1986), de María Luisa Bemberg. O método de pesquisa empregado é, além dos estudos comparados, o modo psicanalítico de leitura, que vê na metáfora seu formato linguístico, e na observação, o vínculo emocional que permite a leitura de afetos. Para tanto, vale-se dos conceitos de Sigmund Freud, Jacques Lacan e Antônio Imbasciati na área psicanalítica; das explicações de Roland Barthes, Tania Franco Carvalhal, Hans Robert Jauss para o ramo da literatura; dos estudos de Roman Jakobson para reportar-se à linguística; e das formulações de Robert Stam, Ismail Xavier e Christian Metz, para a teoria do cinema. São citados também autores e pesquisadores da Literatura Comparada: Eizirik, Gonçalves, Palmier e Vieira, da psicanálise; Allegro, Bonicci, Clüver, Espíndola, Marques, Moser, Pageaux, Rebello, Samoyault, Vieira, da literatura. Com esta análise, os afetos emergentes das relações sociais que surgem da atuação dos personagens de Amar, verbo intransitivo, foram enumerados; também se demonstrou o roteiro cinematográfico, de foco psicanalítico, que está implícito no texto, de cujo autor, as melhores análises feitas sobre cinema, na década de 20, provêm. Além disso, está claro, nesta tese, o modo pelo qual o viés psíquico é retomado em Miss Mary: na semelhança entre os enredos e na diferença resultante da adaptação dele à realidade argentina, dos anos 80. E, por último, pode-se afirmar que, este trabalho científico contribui para ampliar as fontes de pesquisa sobre as duas produções aqui citadas, que, por serem clássicas, fazem parte do patrimônio cultural da humanidade, além abrir a possibilidade de direcionar o assunto para outra investigação ou para outra criação artística. / This thesis aims to deal with the representation of affections in Amar, verbo intransitivo (1927), by Mário de Andrade, as well as in the movie Miss Mary (1986), by María Luisa Bemberg. The research method is the psychoanalytic way of reading, which sees in the metaphor its linguistic format, and in observation the emotional bond that allows the reading of affections. To support this research, we use the concepts of Sigmund Freud, Jacques Lacan and Antônio Imbasciati in the psychoanalytic area; the explanations of Roland Barthes, Tania Franco Carvalhal, and Hans Robert Jauss for the literature field; Roman Jakobson's studies to refer to linguistics; and of the formulations of Robert Stam, Ismail Xavier and Christian Metz, for the movie theory. Authors and researchers of Comparative Literature are also mentioned: Eizirik, Gonçalves, Palmier and Vieira, of psychoanalysis; Allegro, Bonicci, Clüver, Espindola, Marques, Moser, Pageaux, Rebello, Samoyault, Vieira, of literature. Based on this analysis, the emerging affections from social relations in the characters' performance of Amar, verbo intransitivo, have been named. It was also demonstrated that the psychoanalytic focus of the cinematographic script is also implicit in the author’s text, from which the best analysis of cinema in the 1920’s has been made. Moreover, it is clear in this thesis how the psychic bias is resumed in Miss Mary: in the similarity between the plots and in the difference resulting from its adaptation to the Argentine reality of the 80's. And finally, it is possible to affirm that this scientific work contributes to broaden the sources of research on the two productions mentioned here, for they are classical and a part of the cultural patrimony of humanity, making it possible to develop the subject in some other research or artistic creation.
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A Discoteca Pública Municipal de São Paulo: um projeto modernista para a música nacional

Moya, Fernanda Nunes [UNESP] 25 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-25Bitstream added on 2014-06-13T19:54:40Z : No. of bitstreams: 1 moya_fn_me_assis.pdf: 696693 bytes, checksum: 3e0d4481df4efb4a39b51520d5315016 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Mário de Andrade torna-se diretor do Departamento de Cultura de São Paulo em 1935 e, com esta oportunidade, cria a Discoteca Pública Municipal de São Paulo, uma instituição a serviço de sua busca pela nacionalização da música a partir de elementos folclóricos da cultura brasileira / Mário de Andrade became the director of the Department for Culture of São Paulo city in 1935 and, with this opportunity, he created the São Paulo Public Record Collection, an institution in the service of his search for the nationalization of the music from folk elements of the Brazilian culture
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Poética do lugar em O Turista Aprendiz, de Mário de Andrade, Angústia, de Graciliano Ramos, e Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss

Machado, Cristiane Marques January 2008 (has links)
Ce travail cherche à analyser les rapports en Littérature Comparée/Espace, en établissant des représentations de l'altérité à partir des définitions des termes étranger, de Julia Kristeva, en Étrangers à nous-mêmes (1994), et exotisme, de Victor Ségalen, en Essai sur l'exotisme : une esthétique du divers (1978). Telles définitions sont problématisées par l'analyse d'approche comparatiste de Angústia (s/d), de Graciliano Ramos; O turista aprendiz (2002), de Mário de Andrade; et Tristes trópicos (1996), de Claude Lévi-Strauss. Chacune de ces oeuvres traduit des formes de perception du réel que l'écriture transforme en fable du lieu. Notre but c'est de comparer l'expérience de déplacement dans l'espace de Mário, Lévi-Strauss et Luís da Silva bien que d'analyser comment le sentiment et la sensation d'exotisme exercent des influences sur leurs parcours. Donc nous avons essayé de retirer des ouvres la figure d'étranger assumée par ces trois étrangers. Pour cela, nous avons capté la forme avec laquelle chacun transgresse la géographie physique des lieux visités/habités, en la reconfigurant et en établissant une sorte de transgéographie. Tout cela nous a fait concluir que l'expérience de déplacement dans l'espace et la perception du réel ne produisent pas seulement des fables du lieu, comme en Tristes trópicos et O turista aprendiz mais aussi des tragédies du lieu, comme dans le cas de Angústia. Fable ou tragédie, le fondamental même c'est d'admettre que, sans l'exil de Luís da Silva, Mário et Lévi- Strauss, le goût de l'errance ne pourrait être affiné (Glissant, 1990). Et cette errance, vécue plus ou moins consciemment par nos étrangers, étend l'expérience du déplacement à une poétique de la relation. Ainsi, leurs identités, avant basées sur le Même, deviennent rizhomatiques par la relation avec l'Outre. De plus, le récit de voyages des nos exotes ou voyageurs-nés se transformes en récit d'eux-mêmes. Il faut encore souligner que, à partir de ce déploiement identitaire declanché par le déplacement géographique, nous pouvons envisager une poétique de la relation où l'immensité de l'espace se (con)fond avec l'immensité intime, comme une vraie dialectique de l'extérieur et l'intérieur. / A presente dissertação aborda as relações em Literatura Comparada/Espaço, estabelecendo representações da alteridade a partir das definições de estrangeiro, de Julia Kristeva, em Estrangeiros pra nós mesmos (1994), e de exotismo, de Victor Ségalen, em seu Essai sur l'exotisme: une esthétique du divers (1978). Tais definições são problematizadas através do enfoque comparatista de Angústia (s/d), de Graciliano Ramos; O turista aprendiz (2002), de Mário de Andrade; e Tristes trópicos (1996), de Claude Lévi-Strauss. Cada uma destas obras traduz, à sua maneira, formas e modos de percepção do real circundante que a escritura transforma em fábula do lugar. Nosso objetivo consiste não apenas em comparar a experiência de deslocamento no espaço empreendida pelos estrangeiros Mário, Lévi-Strauss e Luís da Silva, mas também em analisar a forma como o sentimento e a sensação de exotismo interferem no percurso de cada um deles. Para tanto, tentamos extrair das obras citadas a figura de estrangeiro assumida por Luís da Silva, Mário de Andrade e Claude Lévi- Strauss. Além disso, captamos a forma com que cada um desses estrangeiros transgride a geografia física dos lugares visitados/habitados, reconfigurando-a por meio da subjetividade e estabelecendo, assim, uma espécie de transgeografia. De nossas análises, concluímos que a experiência do deslocamento no espaço e a percepção do real circundante nem sempre produzem fábulas do lugar, como em O turista aprendiz e Tristes trópicos, mas em alguns casos, como o de Angústia, não deixam de resultar em tragédias do lugar. Fábula ou tragédia, o fundamental mesmo é admitir que, sem o "exílio" por que passam Luís da Silva, Mário Andrade e Lévi-Strauss, não se poderia afinar o gosto pela errância. E essa errância, experimentada ora mais ou menos conscientemente por nossos estrangeiros e corcundas de alma, faz com que a experiência no espaço se estenda necessariamente para uma poética da relação. Assim, suas identidades, antes enraizadas no Mesmo, acabam por desdobrar-se rizomaticamente, pela relação com o Outro, e por transformar os relatos de viagem e retirança de nossos exotes e voyageurs-nés em relatos de si mesmos. Cabe-nos ainda ressaltar que, a partir desse desdobramento identitário provocado pelo deslocamento geográfico, podemos entrever uma poética do encontro em que a imensidão do espaço se (con)funde com a imensidão íntima em uma verdadeira dialética do exterior e do interior.
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Que horas eram para Mário e Osvaldo?

Leite, Carlos Augusto Bonifácio January 2013 (has links)
Este trabalho busca analisar as poéticas dos escritores Mário de Andrade e Oswald de Andrade ao longo dos anos 20 do século passado. Para isso, considera essencial remontar a conjuntura paulistana daquele período a fim de verificar como cada poética se relaciona a este tempo. Também fará parte do escrutínio uma visita ao que os escritores propunham em textos não intrinsicamente poéticos – prefácios, ensaios, manifestos –, bem como serão consideradas as produções narrativas ou dramáticas, quando promoverem maior precisão na análise. Na diferença formal existente entre as duas poéticas quanto a um mesmo processo social e na discriminação das variadas tensões que agem sobre cada uma das estéticas, se procurará encontrar o princípio estrutural, tal como postulado por Antonio Candido e ponto central da crítica de Roberto Schwarz sobre Machado de Assis, da poesia dos anos 20 dos dois escritores centrais do primeiro modernismo brasileiro. / This work aims to analyze the Mario de Andrade and Oswald de Andrade’s poetics through the 20s of the last century. For this, it considers essential to rebuild the São Paulo social structure in that period in order to verify how each poetic relates with that time. A visit to what these writers proposed in not intrinsically poetic texts – prefaces, essays, manifesto – will also be a part of this scrutiny, as well will be considered narrative and dramatic productions while promoting greater accuracy in the analysis. In the formal difference between these two poetics about the same social process and the discrimination of many forces that act on each aesthetic, it will aim to find the structural principal, as postulated by Antonio Candido and as axial point of the Roberto Schwarz’s work about Machado de Assis, of these writers, who are the two central names in the 20s brazilian modernism.
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Poética do lugar em O Turista Aprendiz, de Mário de Andrade, Angústia, de Graciliano Ramos, e Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss

Machado, Cristiane Marques January 2008 (has links)
Ce travail cherche à analyser les rapports en Littérature Comparée/Espace, en établissant des représentations de l'altérité à partir des définitions des termes étranger, de Julia Kristeva, en Étrangers à nous-mêmes (1994), et exotisme, de Victor Ségalen, en Essai sur l'exotisme : une esthétique du divers (1978). Telles définitions sont problématisées par l'analyse d'approche comparatiste de Angústia (s/d), de Graciliano Ramos; O turista aprendiz (2002), de Mário de Andrade; et Tristes trópicos (1996), de Claude Lévi-Strauss. Chacune de ces oeuvres traduit des formes de perception du réel que l'écriture transforme en fable du lieu. Notre but c'est de comparer l'expérience de déplacement dans l'espace de Mário, Lévi-Strauss et Luís da Silva bien que d'analyser comment le sentiment et la sensation d'exotisme exercent des influences sur leurs parcours. Donc nous avons essayé de retirer des ouvres la figure d'étranger assumée par ces trois étrangers. Pour cela, nous avons capté la forme avec laquelle chacun transgresse la géographie physique des lieux visités/habités, en la reconfigurant et en établissant une sorte de transgéographie. Tout cela nous a fait concluir que l'expérience de déplacement dans l'espace et la perception du réel ne produisent pas seulement des fables du lieu, comme en Tristes trópicos et O turista aprendiz mais aussi des tragédies du lieu, comme dans le cas de Angústia. Fable ou tragédie, le fondamental même c'est d'admettre que, sans l'exil de Luís da Silva, Mário et Lévi- Strauss, le goût de l'errance ne pourrait être affiné (Glissant, 1990). Et cette errance, vécue plus ou moins consciemment par nos étrangers, étend l'expérience du déplacement à une poétique de la relation. Ainsi, leurs identités, avant basées sur le Même, deviennent rizhomatiques par la relation avec l'Outre. De plus, le récit de voyages des nos exotes ou voyageurs-nés se transformes en récit d'eux-mêmes. Il faut encore souligner que, à partir de ce déploiement identitaire declanché par le déplacement géographique, nous pouvons envisager une poétique de la relation où l'immensité de l'espace se (con)fond avec l'immensité intime, comme une vraie dialectique de l'extérieur et l'intérieur. / A presente dissertação aborda as relações em Literatura Comparada/Espaço, estabelecendo representações da alteridade a partir das definições de estrangeiro, de Julia Kristeva, em Estrangeiros pra nós mesmos (1994), e de exotismo, de Victor Ségalen, em seu Essai sur l'exotisme: une esthétique du divers (1978). Tais definições são problematizadas através do enfoque comparatista de Angústia (s/d), de Graciliano Ramos; O turista aprendiz (2002), de Mário de Andrade; e Tristes trópicos (1996), de Claude Lévi-Strauss. Cada uma destas obras traduz, à sua maneira, formas e modos de percepção do real circundante que a escritura transforma em fábula do lugar. Nosso objetivo consiste não apenas em comparar a experiência de deslocamento no espaço empreendida pelos estrangeiros Mário, Lévi-Strauss e Luís da Silva, mas também em analisar a forma como o sentimento e a sensação de exotismo interferem no percurso de cada um deles. Para tanto, tentamos extrair das obras citadas a figura de estrangeiro assumida por Luís da Silva, Mário de Andrade e Claude Lévi- Strauss. Além disso, captamos a forma com que cada um desses estrangeiros transgride a geografia física dos lugares visitados/habitados, reconfigurando-a por meio da subjetividade e estabelecendo, assim, uma espécie de transgeografia. De nossas análises, concluímos que a experiência do deslocamento no espaço e a percepção do real circundante nem sempre produzem fábulas do lugar, como em O turista aprendiz e Tristes trópicos, mas em alguns casos, como o de Angústia, não deixam de resultar em tragédias do lugar. Fábula ou tragédia, o fundamental mesmo é admitir que, sem o "exílio" por que passam Luís da Silva, Mário Andrade e Lévi-Strauss, não se poderia afinar o gosto pela errância. E essa errância, experimentada ora mais ou menos conscientemente por nossos estrangeiros e corcundas de alma, faz com que a experiência no espaço se estenda necessariamente para uma poética da relação. Assim, suas identidades, antes enraizadas no Mesmo, acabam por desdobrar-se rizomaticamente, pela relação com o Outro, e por transformar os relatos de viagem e retirança de nossos exotes e voyageurs-nés em relatos de si mesmos. Cabe-nos ainda ressaltar que, a partir desse desdobramento identitário provocado pelo deslocamento geográfico, podemos entrever uma poética do encontro em que a imensidão do espaço se (con)funde com a imensidão íntima em uma verdadeira dialética do exterior e do interior.
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Que horas eram para Mário e Osvaldo?

Leite, Carlos Augusto Bonifácio January 2013 (has links)
Este trabalho busca analisar as poéticas dos escritores Mário de Andrade e Oswald de Andrade ao longo dos anos 20 do século passado. Para isso, considera essencial remontar a conjuntura paulistana daquele período a fim de verificar como cada poética se relaciona a este tempo. Também fará parte do escrutínio uma visita ao que os escritores propunham em textos não intrinsicamente poéticos – prefácios, ensaios, manifestos –, bem como serão consideradas as produções narrativas ou dramáticas, quando promoverem maior precisão na análise. Na diferença formal existente entre as duas poéticas quanto a um mesmo processo social e na discriminação das variadas tensões que agem sobre cada uma das estéticas, se procurará encontrar o princípio estrutural, tal como postulado por Antonio Candido e ponto central da crítica de Roberto Schwarz sobre Machado de Assis, da poesia dos anos 20 dos dois escritores centrais do primeiro modernismo brasileiro. / This work aims to analyze the Mario de Andrade and Oswald de Andrade’s poetics through the 20s of the last century. For this, it considers essential to rebuild the São Paulo social structure in that period in order to verify how each poetic relates with that time. A visit to what these writers proposed in not intrinsically poetic texts – prefaces, essays, manifesto – will also be a part of this scrutiny, as well will be considered narrative and dramatic productions while promoting greater accuracy in the analysis. In the formal difference between these two poetics about the same social process and the discrimination of many forces that act on each aesthetic, it will aim to find the structural principal, as postulated by Antonio Candido and as axial point of the Roberto Schwarz’s work about Machado de Assis, of these writers, who are the two central names in the 20s brazilian modernism.

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