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Articaína com hialuronidase em infiltração bucal em primeiro molar inferior / Articaine and hyaluronidase in buccal infiltration on inferior first molarGomes, Thiago Pallin 09 March 2012 (has links)
O índice de sucesso em anestesia infiltrativa em molar inferior é muito baixo, o que justifica a técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior mesmo essa sendo mais dolorida. Recentes estudos demonstraram que a anestesia infiltrativa com articaína apresentou maior índice de sucesso do que com a lidocaína, porém, ainda não foi possível evitar falha anestésica. Para aumentar o índice de sucesso dessa técnica vislumbra-se a utilização da enzima hialuronidase como fator de difusão do anestésico local e aumentar a eficácia clínica. O estudo avaliou se a hialuronidase à 150 UTR injetada imediatamente após a articaína infiltrativa em primeiro molar inferior seria capaz de prolongar a duração da anestesia local (AL) na polpa e na gengiva, reduzir a latência de ação, aumentar o seu índice de sucesso anestésico e se o uso da H aumenta a dor do local. Participaram 28 pacientes ASA I e II que apresentavam necessidade de restauração em 2 primeiros molares inferiores. Estes foram alocados em 2 grupos: (1º) 28 pacientes receberam anestesia com articaína 4% associada à epinefrina em seguida era injetada H 150 UTR/ml. (2º) Idêntico ao primeiro grupo, porém utilizando placebo (solvente da hialuronidase) de forma duplo-cego e boca dividida. A latência e a duração na polpa foram avaliadas com estímulo elétrico na face vestibular do primeiro molar inferior, a cada 2 e 10 min, respectivamente. Para gengiva vestibular, utilizou-se estímulo mecânico (picada). Para análise do índice de dor utilizou-se escala numérica de dor (1 a 5) em 3 tempos analisados. A presença da hialuronidase não melhorou o índice de sucesso, não diminuiu o tempo de latência gengival, não aumentou a duração de ação pulpar nem a gengival e não aumentou os níveis de dor, mas houve diminuição da latência gengival do grupo H 150 se comparado a todos os demais. Nas condições experimentais, esta concentração de H não melhora a eficácia clínica. / The success rate in infiltrative anesthesia in lower molar is very low, which explains the technique of inferior alveolar nerve block even this is more painful. Recent studies have shown that infiltrative anesthesia with articaine had a higher success rate than with lidocaine, however, has not been possible to avoid failure of anesthesia. To increase the success rate of this technique envisages the use of the enzyme hyaluronidase as a factor of local anesthetic spread and increase clinical efficacy. The study evaluated whether the 150 TRU/ml to hyaluronidase injected immediately after articaine infiltration in the first molar would be able to prolong the duration of local anesthesia (LA) in the pulp and gums and reduce latency of action, increase your success rate of anesthetic and the use of H increases the pain site. Participated in 28 ASA I and II patients who had need of restoration in two mandibular first molars. These were divided into 2 groups: (1) 28 patients received anesthesia with 4% articaine associated with epinephrine was then injected H 150 TRU/ml. (2) Same as the first group, but using placebo (hyaluronidase solvent) in a double-blind, split-mouth. The latency and duration of the pulp electrical stimulation were evaluated on the buccal of the mandibular first molar, every 2 and 10 min, respectively. For vestibular gingiva, we used mechanical stimulation (pinprick). To analyze the level of pain was used numeric pain scale (1-5) at 3 times analyzed. The presence of hyaluronidase didnt improve the success rate was not reduced latency time gum didnt increase the duration of action or the pulp and gum didnt increase levels of pain, but there was reduced latency gum group compared to H 150 all others. Under the experimental conditions, this concentration of H not improved clinical efficacy.
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Lidocaína intravenosa em pacientes submetidas a mastectomia: ensaio clínico aleatório encoberto placebo controladoCouceiro, Tania Cursino de Menezes 26 May 2014 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-13T19:20:23Z
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Previous issue date: 2014-05-26 / Introdução e Justificativa: A dor pós-operatória continua sendo inadequadamente tratada.
Vários fármacos têm sido empregados na abordagem multimodal desta entidade nosológica,
dentre esses a lidocaína intravenosa. No entanto, os resultados são variáveis a depender do
tipo de operação. O objetivo desta tese foi avaliar o efeito analgésico da lidocaína intravenosa
em pacientes submetidas a mastectomia. Método: Apôs aprovação pelo Comitê de Ética em
pesquisa em seres humanos do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira foi
realizado ensaio clínico aleatório encoberto placebo controlado envolvendo 44 mulheres
submetidas a anestesia geral para mastectomia a Madden ou mastectomia com retirada de
linfonodo sentinela. Após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido foram
incluídas mulheres com idade entre 18 e 75 anos. Foram excluídas aquelas com
contraindicação relativa ou absoluta à lidocaína (alérgicas aos anestésicos locais, com
alteração de condução atrioventricular, epilepsia não controlada, porfiria e portadoras de
hipertermia maligna), em uso de antidepressivos e/ou anticonvulsivantes, portadora de
arritmia cardíaca e de qualquer doença reumática, pacientes com metástases à distância ou na
mama contralateral, as que não entendessem a escala numérica (EN) de avaliação da dor e/ou
que tenham feito uso de opióides nas últimas 24 horas. Resultados: Os grupos foram
semelhantes quanto à idade, IMC, tipo de operação e necessidade de opioides no pósoperatório.
No artigo original, foi detectado dor ao despertar em 4/22 pacientes e 5/22
(p=0,50), na sala de recuperação pós-anestésica 14/22 e 12/22 ((p = 0,37) nos grupos
lidocaína e placebo respectivamente. Ao avaliar a dor 24 horas após o procedimento cirúrgico
3/22 e 2/22 (p=0,50) das pacientes relataram dor nos grupos lidocaína e placebo
respectivamente. Conclusão: a lidocaína intravenosa na dose de 3 mg/kg infundida em uma
hora não promoveu analgesia adicional superior ao placebo e não diminuiu o consumo de
opioide nas primeiras 24 horas em mulheres submetidas a mastectomia.
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Articaína com hialuronidase em infiltração bucal em primeiro molar inferior / Articaine and hyaluronidase in buccal infiltration on inferior first molarThiago Pallin Gomes 09 March 2012 (has links)
O índice de sucesso em anestesia infiltrativa em molar inferior é muito baixo, o que justifica a técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior mesmo essa sendo mais dolorida. Recentes estudos demonstraram que a anestesia infiltrativa com articaína apresentou maior índice de sucesso do que com a lidocaína, porém, ainda não foi possível evitar falha anestésica. Para aumentar o índice de sucesso dessa técnica vislumbra-se a utilização da enzima hialuronidase como fator de difusão do anestésico local e aumentar a eficácia clínica. O estudo avaliou se a hialuronidase à 150 UTR injetada imediatamente após a articaína infiltrativa em primeiro molar inferior seria capaz de prolongar a duração da anestesia local (AL) na polpa e na gengiva, reduzir a latência de ação, aumentar o seu índice de sucesso anestésico e se o uso da H aumenta a dor do local. Participaram 28 pacientes ASA I e II que apresentavam necessidade de restauração em 2 primeiros molares inferiores. Estes foram alocados em 2 grupos: (1º) 28 pacientes receberam anestesia com articaína 4% associada à epinefrina em seguida era injetada H 150 UTR/ml. (2º) Idêntico ao primeiro grupo, porém utilizando placebo (solvente da hialuronidase) de forma duplo-cego e boca dividida. A latência e a duração na polpa foram avaliadas com estímulo elétrico na face vestibular do primeiro molar inferior, a cada 2 e 10 min, respectivamente. Para gengiva vestibular, utilizou-se estímulo mecânico (picada). Para análise do índice de dor utilizou-se escala numérica de dor (1 a 5) em 3 tempos analisados. A presença da hialuronidase não melhorou o índice de sucesso, não diminuiu o tempo de latência gengival, não aumentou a duração de ação pulpar nem a gengival e não aumentou os níveis de dor, mas houve diminuição da latência gengival do grupo H 150 se comparado a todos os demais. Nas condições experimentais, esta concentração de H não melhora a eficácia clínica. / The success rate in infiltrative anesthesia in lower molar is very low, which explains the technique of inferior alveolar nerve block even this is more painful. Recent studies have shown that infiltrative anesthesia with articaine had a higher success rate than with lidocaine, however, has not been possible to avoid failure of anesthesia. To increase the success rate of this technique envisages the use of the enzyme hyaluronidase as a factor of local anesthetic spread and increase clinical efficacy. The study evaluated whether the 150 TRU/ml to hyaluronidase injected immediately after articaine infiltration in the first molar would be able to prolong the duration of local anesthesia (LA) in the pulp and gums and reduce latency of action, increase your success rate of anesthetic and the use of H increases the pain site. Participated in 28 ASA I and II patients who had need of restoration in two mandibular first molars. These were divided into 2 groups: (1) 28 patients received anesthesia with 4% articaine associated with epinephrine was then injected H 150 TRU/ml. (2) Same as the first group, but using placebo (hyaluronidase solvent) in a double-blind, split-mouth. The latency and duration of the pulp electrical stimulation were evaluated on the buccal of the mandibular first molar, every 2 and 10 min, respectively. For vestibular gingiva, we used mechanical stimulation (pinprick). To analyze the level of pain was used numeric pain scale (1-5) at 3 times analyzed. The presence of hyaluronidase didnt improve the success rate was not reduced latency time gum didnt increase the duration of action or the pulp and gum didnt increase levels of pain, but there was reduced latency gum group compared to H 150 all others. Under the experimental conditions, this concentration of H not improved clinical efficacy.
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Influência da codeína, associada ou não ao anestésico local, na duração do bloqueio sensitivo, motor e proprioceptivo do nervo ciático de rato / Influence of codeine, associated or not to local anaesthetic, on sensitive, motor and propriceptive block duration of rat sciatic nerveCarnaval, Talita Girio 04 July 2011 (has links)
A melhora na eficácia do bloqueio sensitivo induzida pela associação ou injeção prévia do opióide tramadol foi comprovada em animais e em humanos, sugerindo potencialização ou sinergismo de efeitos. No entanto, ainda não há estudos sobre a influência da associação da codeína ao anestésico local (AL) injetada concomitante ou previamente ao bloqueio funcional (sensitivo, motor e proprioceptivo) do nervo ciático. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar a influência do analgésico opióide codeína na duração do bloqueio nervoso ciático de rato induzido por lidocaína, através de novos protocolos farmacológicos. Para isso, foi realizada uma análise da função sensitiva, proprioceptiva e motora desse nervo misto, comparando-se os efeitos da injeção prévia ou concomitante da codeína. Foram utilizados 80 ratos machos Wistar para serem avaliados funcionalmente após o recebimento na região do nervo ciático de soluções injetáveis dos diferentes fármacos: lidocaína com epinefrina (AL), AL sem vasoconstritor (AL SV), codeína (COD), tramadol (TRAM), AL + codeína (AL + COD), AL + tramadol (AL + TRAM), codeína 20 min antes do AL (COD 20 + AL) ou tramadol 20 min antes do AL (TRAM 20 + AL). O bloqueio sensitivo foi considerado o período de ausência do reflexo de retirada da pata após estímulo nociceptivo-pressórico (analgesímetro e pinça mosquito), já o bloqueio motor pela duração da claudicação (ausência do reflexo extensor postural) e o proprioceptivo, pela ausência de resposta do salto e tato (escore 0-3). A duração de ação do (AL + COD) foi maior (p<0.01) que a (COD) e que (COD20´+ AL) e os outros grupos (p<0.05). O COD isolado mostrou discreta atividade nociceptiva. Os resultados sugerem sinergismo de atividade entre opióide e AL. O uso concomitante de codeína ao AL melhora a eficácia do bloqueio sensitivo, motor e proprioceptivo, abrindo nova perspectiva no controle da dor a ser estudada em Odontologia. / The improvement in sensitive blockade induced by association or previous tramadol opioid injection was proved in animals and humans suggesting potencialization or sinergism in effects. Nevertheless, there are no experiments about the influence of codeine association to local anesthetics (LA) injected simultaneously or previously to block sciatic nerve functions (sensitive, motor and proprioceptive). The propose of this experiment was evaluate the influence of codeine analgesic opioid on duration of rat sciat nerve blockade induced by lidocaine using new pharmacological protocols. It was anallyzed the nociceptive, motor and proprioceptive functions of this mist nerve comparing the effects of previous or associated injection of codeine. Eighty (N=80) Wistar male rats were functional avaliated after they received differents injected drugs solutions, in sciat nerve region: lidocaine and epinephrine (LA), local anesthetics with no vasoconstrictor (LA NV), codeine (COD), tramadol (TRAM), LA + codeine (LA + COD), LA + tramadol (LA + tramadol), codeine 20 minutes previously to LA (COD 20+ LA) or tramadol 20 minutes previously to LA (TRAM 20 + LA). The sensitive blockade was considered the absence of withdraw reflex after nociceptive and pressoric stimulous (analgesimether and forceps), the motor was evaluated the duration of claudication and proprioceptive by de absence of hopping and tactile response (score 0-3). We concluded that the blockade duration of (LA + COD) was greater than (COD) (p<0.01) and than (COD 20 + LA) and than other groups (p<0.05). Codeine isolated showed discret nociceptive action. Our results suggested sinergism between opioid and LA. The associated use of codeine and LA improves de efficacy of sensitive, motor and proprioceptive blockade guiding to a new prospect in dentistrys pain control.
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Uso de hialuronidase 75 UTR/ml concomitante à mepivacaína associada à epinefrina em bloqueio do nervo alveolar inferior: estudo hemodinâmico e eletrocardiográfico / Use of hyaluronidase 75 TRU/ml concomitantly with mepivacaine associated epinephrine and inferior alveolar nerve block: hemodynamic and electrocardiographic studyTornelli, Mauricio José 19 January 2012 (has links)
Dentre os adjuvantes para os anestésicos locais (AL), a enzima hialuronidase tem seu uso consagrado na anestesia oftalmológica como difusor do AL. É utilizada para melhorar a eficácia clínica e prolongar a anestesia como alternativa aos anestésicos locais de longa duração em pacientes com comprometimento sistêmico. Este estudo duplo-cego e controlado avaliou os efeitos cardiovasculares induzidos por 3,6 ml de anestésico local (AL) cloridrato de mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 concomitantemente à hialuronidase 75 UTR/ml ou placebo (veiculo), em bloqueio do nervo alveolar inferior para realização de cirurgia de terceiros molares inferiores bilaterais e simétricos, em 20 pacientes. Foi realizada apenas uma cirurgia por consulta, no mesmo horário e operador. Os parâmetros cardiovasculares pressão sistólica (PS), diastólica (PD), média (PM) e freqüência cardíaca (FC) foram monitorados através de método oscilométrico e fotopletismográfico, em 10 etapas clínicas. Os registros eletrocardiográficos (ECG) das 12 derivações foram obtidos em 4 etapas: (T1) basal; (T2) anestésico local; (T3), 5 min. do AL; (T4) após a cirurgia. Foram avaliadas no ECG as seguintes variáveis: frequência cardíaca, duração do intervalo PR , duração do complexo QRS, duração do segmento QT corrigido. A hialuronidase injetada concomitantemente com o anestésico local (AL) não induziu alterações nas PS, PD, PM e FC (p>0,01, n=20) comparada ao placebo, mas houve alteração (p>0,01) na PS e FC na interação tempo x fármacos. Não foram observadas alterações eletrocardiográficas (n=18) consideradas de importância clínica como: infradesnivelamento do segmento ST, supradesnivelamento do segmento ST, extrassístoles de complexo QRS largo e extrassístoles de complexo QRS estreito. O uso do anestésico local injetado concomitante à hialuronidase 75 UTR/ml mostrou-se seguro para esta dose e via de administração. / Among the adjuvants to local anesthetics (LA), the enzyme hyaluronidase has its consecrated in ophthalmic anesthesia as a diffuser (spread) of the LA. It is used to improve the clinical efficacy and prolong anesthesia as an alternative to long lasting local anesthetics in patients with systemic involvement. This double-blind, controlled trial evaluated the cardiovascular effects induced by 3.6 ml of local anesthetic (LA) 2% mepivacaine hydrochloride with epinephrine 1:100,000 concomitantly with hyaluronidase 75 TRU/ml or placebo (vehicle) in blocking inferior alveolar nerve for performing third molar surgery bilateral and symmetrical in 20 patients. Surgery was performed only one by appointment, at the same time and operator. The cardiovascular parameters systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP), mean blood pressure (MBP) and heart rate (HR) were monitored using the oscillometric method and photoplethysmography in 10 clinical stages. Records electrocardiographic (ECG) of 12 leads were obtained in four steps: (T1) baseline, (T2) local anesthetic, (T3), 5 mim AL, (T4) after surgery. ECG were evaluated in the following variables: heart rate, duration of PR segment, duration of the complex QRS, duration of the corrected QT interval. Hyaluronidase injected concomitantly with local anesthetic did not induce changes in the SBP, DBP, MBP, and HR (p> 0.01, n = 20) compared to placebo, except in the interaction between steps and drugs (p<0.01) for SBP and HR. There were no ECG changes (n = 18) considered of clinical importance as ST segment depression, ST segment elevation, extrasystoles wide QRS complex and extrasystoles of narrow QRS complex. The use of local anesthetic injected concomitantly with hyaluronidase 75 TRU/ml was safe at this dose and route of administration.
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Análise funcional do bloqueio ciático em ratos com lidocaína associada à hialuronidase em complexação com hidroxipropil - ß-ciclodextrina e citotoxicidade / Functional analysis of rat sciatic block with lidocaine associated to hyaluronidase in complexation with hydroxypropyl- ß-cyclodextrin and cytotoxicityCarvalho, Carolina de 13 March 2014 (has links)
O uso da enzima hialuronidase como adjuvante do anestésico local está consagrado em oftalmologia, por melhorar a eficácia anestésica devido ao seu efeito difusor de fármacos, ocasionado pela quebra temporária do hialuronan (ácido hialurônico) que é o principal constituinte de tecidos conectivos. Em odontologia, a utilização da enzima como adjuvante no bloqueio do nervo alveolar inferior não apresentou vantagens quando injetada concomitante ao anestésico local, resultando em dor e trismo. Entretanto, com a utilização de um novo protocolo onde a aplicação da hialuronidase ocorria aos 30 min do início da anestesia, prolongou o efeito anestésico e sem ocorrência de efeitos adversos. Este protocolo oferecia a vantagem de evitar complementação anestésica reduzindo os riscos de toxicidade local e sistêmica, porém ainda havia a desvantagem da necessidade de uma nova puntura para aplicação da enzima. Surgiu a hipótese de se manter os benefícios desse protocolo com o uso da hialuronidase, de prolongar a duração da ação anestésica, injetando-a concomitantemente ao anestésico local, porém estando a enzima em um sistema de liberação lenta. Deste modo, a hialuronidase (75 UTR/ml) foi incorporada a uma nanopartícula, a hidroxipropil- ß-ciclodextrina, que atrasaria sua biodisponibilidade e simularia o protocolo da injeção antes do término da ação anestésica. Assim, este trabalho teve como objetivo verificar a eficácia do complexo de inclusão hialuronidase: hidroxipropil- ß-ciclodextrina injetado concomitantemente ao anestésico local, em prolongar a duração de ação do bloqueio nervoso funcional, a fim de oferecer uma alternativa futura de solução anestésica em procedimentos clínicos demorados ou para o alívio de dor, principalmente, em pacientes com comprometimento sistêmico cuja utilização de vasoconstritor adrenérgico ou anestésico de ação prolongada esteja contraindicada. Também foi avaliada a citotoxicidade do novo sistema carreador, o complexo de inclusão hialuronidase: hidroxipropil- ß-ciclodextrina. O bloqueio funcional sensitivo, motor e proprioceptivo do nervo ciático de ratos foi avaliado através de reflexo de retirada da pata e pinçamento, reflexo extensor tibiotarsal e claudicação, e resposta de salto. A citotoxicidade foi avaliada através do teste contagem por Azul de Tripan em fibroblastos e de hemólise em eritrócitos, ambos de rato. Os grupos onde o complexo de inclusão hialuronidase: hidroxipropil- ß-ciclodextrina foi injetado concomitantemente ao anestésico local apresentaram aumento significativo em comparação a todos os demais. O complexo de inclusão não se apresentou citotóxico, mas quando associado à lidocaína, manteve a citotoxicidade desta. Nenhum efeito hemolítico foi observado nas concentrações utilizadas para enzima, o complexo de inclusão e para a lidocaína. / The use of hyaluronidase as an adjuvant to local anesthetic is established in ophthalmology anesthesia to improve the effect of the drugs due to its spreading effect caused by a temporary break of hyaluronan (hyaluronic acid), which is the main component of connective tissue. In dentistry, the use of the enzyme as adjuvant in inferior alveolar nerve blockade was not advantageous when injected concomitantly with local anesthetic, resulting in pain and trismus. However, when the enzyme was injected before the end of nervous block, the anesthetic effect was extended and had no adverse effects. This protocol offered the advantage of avoiding anesthetic supplementation and reduces the risk of local and systemic toxicity, but there was still the disadvantage of receiving a new puncture to inject the enzyme. It has been hypothesized to maintain the benefits of this protocol with the use of hyaluronidase, to extend the duration of anesthetic action, injecting the hyaluronidase concomitantly with the local anesthetic, but the enzyme should be in a slow release system. Thus, hyaluronidase (75 TRU/ml) was incorporated into a nanoparticle, hydroxypropyl- ß-cyclodextrin, which would delay its bioavailability and simulate the protocol of the injection before the end of anesthetic action. This study aimed to determine the efficacy of inclusion complex hyaluronidase: hydroxypropyl- ß- cyclodextrin injected concomitantly with the local anesthetic to extend the duration of action of functional nervous block, to offer a future alternative of anesthetics to the clinical prolonged procedures or to relieve the pain, mainly in patients with systemic compromising whose the use of adrenergic vasoconstrictor or long-acting anesthetic are contraindicated. The cytotoxicity of the inclusion complex hyaluronidase: hydroxypropyl- -cyclodextrin was also evaluated. The nociceptive, motor and proprioceptive functional blockade of the sciatic nerve in rats was assessed by paw withdrawal reflex and clamping (pinprick), tibiotarsal extensor reflex response and claudication, and jumping response, respectively. The cytotoxicity was assessed through cell viability test by Trypan blue counts of fibroblasts and hemolysis test, both in rat cells. Groups where the inclusion complex hyaluronidase : hydroxypropyl- ß-cyclodextrin was injected concomitantly to the local anesthetic showed a significant increase of duration of anesthetic action compared to the others. The plain inclusion complex showed no cytotoxicity, but when associated with lidocaine, the cytotoxicity of this was maintained. None haemolytic effect was observed for the concentration used to the groups hyaluronidase, inclusion complex and lidocaine.
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Desenvolvimento e caracterização físico-química de um sistema de liberação controlada da hialuronidase incluída em hidroxipropil--ciclodextrina / Development and physical-chemical characterization of a controlled delivery system of hyaluronidase included in hydroxypropyl- - cyclodextrinMurakami, Victor Oliveira 21 September 2012 (has links)
A hialuronidase é uma enzima que vem sendo utilizada como adjuvante anestésico na oftalmologia há décadas para melhorar a eficácia anestésica, por aumentar a difusão do anestésico para o nervo. Na odontologia, quando foi injetada concomitantemente ao anestésico local em bloqueio pterigomandibular, reduziu a duração da anestesia e causou trismo, pois no momento inicial da anestesia ainda havia provavelmente muito anestésico no sítio da injeção, dispersando-o para tecidos adjacentes. Entretanto, em outro protocolo, a enzima foi injetada em outro momento, antes do término do efeito anestésico e, não induziu efeitos adversos e ainda aumentou a duração de ação, provavelmente, por difundir apenas o anestésico remanescente para o nervo. A fim de evitar uma nova puntura para injetar a hialuronidase, a enzima poderia ser incorporada a um carreador, que modularia a sua liberação tardiamente, simulando o protocolo anterior. O desenvolvimento desse sistema de liberação controlada da enzima, a ser futuramente associada aos anestésicos locais visa ainda diminuir a dose necessária para o bloqueio completo, diminuindo assim o risco de toxicidade sistêmica. Este estudo laboratorial teve por objetivo desenvolver o complexo de inclusão utilizando a como carreador da hialuronidase, uma ciclodextrina, a hidroxipropil--xtrina, formando o complexo de inclusão hialuronidase:hidroxipropil--ciclodextrina, em duas proporções molares, 1:1 e 2:1. Neste estudo ainda foram avaliadas as características físico-químicas dos componentes a fim de verificar se havia interação entre as moléculas. Após o preparo, a análise físico-química das substâncias foi realizada utilizando os seguintes métodos: espectroscopia na região do Infravermelho com transformada de Fourier, análise térmica, ressonância magnética nuclear, além da análise morfológica (por MEV). Mudanças observadas na espectroscopia na região do infravermelho e na calorimetria diferencial exploratória indicam interação molecular entre a hialuronidase e a hidroxipropil --ciclodextrina, em ambas razões molares, como sugerem o aspecto morfológico do complexo. / Hyaluronidase is an enzyme that has been used as an adjuvant anesthetic in ophthalmology for decades to improve the effectiveness of anesthesia by increasing the diffusion of the anesthetic to the nerve. In dentistry, when it was injected concomitantly with local anesthetic in inferior alveolar nerve blockade, reduced the duration of anesthesia and caused trismus, because in the initial moment of anesthesia there was probably a lot of anesthetic in the injection site, spreading it to adjacent tissues. However, in another protocol, the enzyme was injected later, before the regression of the anesthetic effect and did not induce adverse effects, and also increased the duration of action, probably by spreading only the remaining anesthetic to the nerve. In order to avoid another puncture to inject hyaluronidase, the enzyme could be incorporated into a carrier, which modulates its release later, simulating the previous protocol, while maintaining its benefits. The development of such controlled release system of the enzyme, to be in the future associated to local anesthetics, also designed to decrease the dose required to obtain the complete block, thus reducing the risk of systemic toxicity. This laboratory study aimed to develop the inclusion complex using as carrier to hyaluronidase, a cyclodextrin, the hydroxypropyl--cyclodextrin forming hyaluronidase : hydroxypropyl--cyclodextrin inclusion complex, in both molar ratios 1:1 and 2:1. This study also evaluated the physico-chemical characteristics in order to ascertain whether there was interaction between the molecules. After being prepared, the physical-chemical analysis of the substances was performed using the following methods: Fourier transform infrared spectroscopy, thermal analysis, nuclear magnetic resonance (RMR), besides the morphological analysis by scanning electronic microscopy (SEM). Changes observed in infrared spectroscopy and differential scanning calorimetry indicate molecular interaction between hyaluronidase and hydroxypropyl-beta-cyclodextrin, in both molar ratios, as suggested by the morphological aspect of the complex.
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A multiplicidade da doença: atuação da dor crônica na acupuntura e no bloqueio localCaitité, Amanda Muniz Logeto January 2011 (has links)
109f. / Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2013-06-27T13:56:22Z
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Previous issue date: 2011 / FAPESB / Este trabalho tem como tema principal a dor crônica e o modo como ela acontece em dois tratamentos diferentes: a anestesia local e a acupuntura. Cada tratamento comporta agrupamentos específicos de atores humanos e não-humanos que promovem interações de tal modo distintas que a dor se multiplica, ou seja, é atuada de forma diversa em cada uma das práticas. O objetivo dessa dissertação é descrever como acontece essa multiplicação, adotando como referência a ontologia múltipla de Annemarie Mol. Esse conceito filosófico visa superar a concepção de que a realidade é uma só. Estudar as práticas médicas a partir dele implica em admitir a ausência de um substrato orgânico que garanta ao corpo uma unidade frente aos múltiplos significados culturais. A doença é socialmente atuada em todas as suas dimensões. Dizer isso não significa, contudo, que a dor não existe e é meramente uma “construção” ou um conjunto fragmentado de sentidos sem qualquer relação um com outro. Assim como há práticas que atuam diferentes realidades, existem práticas que atuam a unidade da dor. A dor é mais que uma e menos que várias.
A pesquisa foi realizada num ambulatório situado em um hospital escola de Salvador. O ambulatório funciona todas as terças-feiras à tarde e reúne uma quantidade variada de profissionais de diversas áreas como fisioterapia, psicologia e fonoaudiologia. De todas as práticas pelas quais circulam os pacientes, observei a quiropraxia, o bloqueio anestésico venoso, a acupuntura e o bloqueio anestésico local. Foi nas duas últimas que me detive por mais tempo, acompanhando as atividades dos médicos a partir de uma observação atenta.
Do ponto de vista metodológico, este estudo teve um enfoque qualitativo. A partir da observação etnográfica e da gravação dos atendimentos, foi possível presenciar o contexto de prática sem interrupções diretas. A observação foi realizada de março de 2009 a abril de 2011, não envolveu entrevistas propriamente, mas cada profissional foi ocasionalmente solicitado a falar sobre o que estava fazendo.
Os resultados reiteram o caráter múltiplo da realidade. Em face de arranjos específicos entre humanos e não humanos a dor acontece de formas distintas. Enquanto na acupuntura a doença é atuada como uma experiência pessoal em meio a outras da vida cotidiana, no bloqueio local ela é atuada como sensação isolada, localizada no corpo. Essa multiplicação não leva, no entanto, à fragmentação da doença. A unidade da dor também é atuada através de estratégias que vinculam uma prática à outra. Foram encontradas no ambulatório as seguintes formas de coordenação: o estabelecimento de um requisito único de seleção dos pacientes; a adoção do pressuposto de que a legitimidade da queixa é inquestionável, que a dor crônica é verdadeira; a tentativa de não isolar cada uma das práticas em si mesma, mas fazer com que elas sejam mutuamente referenciadas. Diante dessas formas de coordenação pôde-se concluir que a da unidade da doença não existe em si mesma. É atuada através de um conjunto de práticas de tal modo que a doença não se desintegra mesmo frente à multiplicidade de práticas.
Palavras-chave: dor crônica, acupuntura, bloqueio anestésico local, ontologia múltipla. The main theme of this work is chronic pain and the way in which it is enacted through two different medical treatments: local anesthesia and acupuncture. In each medical practice different elements, humans and non-humans, engage and interact with each other in specific ways. As a result, two distinct realities take place and pain is multiplied. This work attempts to describe this multiplication and is based on the concept of multiple ontology developed by Annemarie Mol. This concept denies the existence of a solid organic basis underneath the body that would unify it. Therefore, disease is socially enacted in all its dimensions.
The fieldwork for this text is situated in a university hospital at Salvador. The pain center opens every Tuesday’s afternoon and provides management of chronic pain by employing various techniques including psychology, fonoaudiology and physiotherapy. After observing quiropraxy, venous anesthesia, acupuncture and regional anesthesia, I decided that the primary focus of the dissertation would be the multiplication of pain in acupuncture and regional anesthesia.
The methodology used was qualitative. It included an ethnographic observation and the recording of clinical encounters collected from March 2009 to April 2011. While attentively observing what happened at the consulting room, I avoided interrupting the practices with direct interviews, but occasionally asked the doctors to describe what they were doing.
The results of this study confirm that reality is multiple and pain is made in distinct ways. The observations made show that in acupuncture chronic pain is enacted as a personal experience among others from everyday life, while in local anesthesia it is enacted as an isolated sensation, situated at a specific place of the body. However, this multiplication does not lead to a fragmentation of disease. Pain’s unity is also enacted, this time by strategies that bring together the different practices taking place at the pain center. The following forms of coordination were found: establishment of a single admission criterion; assumption that patient’s complaint is always legitimate and must be unconditionally accepted; effort to make the practices relate to one another through common techniques. Therefore, the unity of chronic pain, and of reality itself, depends on practices, it is enacted, not given underneath the body. / Salvador
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Uso de hialuronidase 75 UTR/ml concomitante à mepivacaína associada à epinefrina em bloqueio do nervo alveolar inferior: estudo hemodinâmico e eletrocardiográfico / Use of hyaluronidase 75 TRU/ml concomitantly with mepivacaine associated epinephrine and inferior alveolar nerve block: hemodynamic and electrocardiographic studyMauricio José Tornelli 19 January 2012 (has links)
Dentre os adjuvantes para os anestésicos locais (AL), a enzima hialuronidase tem seu uso consagrado na anestesia oftalmológica como difusor do AL. É utilizada para melhorar a eficácia clínica e prolongar a anestesia como alternativa aos anestésicos locais de longa duração em pacientes com comprometimento sistêmico. Este estudo duplo-cego e controlado avaliou os efeitos cardiovasculares induzidos por 3,6 ml de anestésico local (AL) cloridrato de mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 concomitantemente à hialuronidase 75 UTR/ml ou placebo (veiculo), em bloqueio do nervo alveolar inferior para realização de cirurgia de terceiros molares inferiores bilaterais e simétricos, em 20 pacientes. Foi realizada apenas uma cirurgia por consulta, no mesmo horário e operador. Os parâmetros cardiovasculares pressão sistólica (PS), diastólica (PD), média (PM) e freqüência cardíaca (FC) foram monitorados através de método oscilométrico e fotopletismográfico, em 10 etapas clínicas. Os registros eletrocardiográficos (ECG) das 12 derivações foram obtidos em 4 etapas: (T1) basal; (T2) anestésico local; (T3), 5 min. do AL; (T4) após a cirurgia. Foram avaliadas no ECG as seguintes variáveis: frequência cardíaca, duração do intervalo PR , duração do complexo QRS, duração do segmento QT corrigido. A hialuronidase injetada concomitantemente com o anestésico local (AL) não induziu alterações nas PS, PD, PM e FC (p>0,01, n=20) comparada ao placebo, mas houve alteração (p>0,01) na PS e FC na interação tempo x fármacos. Não foram observadas alterações eletrocardiográficas (n=18) consideradas de importância clínica como: infradesnivelamento do segmento ST, supradesnivelamento do segmento ST, extrassístoles de complexo QRS largo e extrassístoles de complexo QRS estreito. O uso do anestésico local injetado concomitante à hialuronidase 75 UTR/ml mostrou-se seguro para esta dose e via de administração. / Among the adjuvants to local anesthetics (LA), the enzyme hyaluronidase has its consecrated in ophthalmic anesthesia as a diffuser (spread) of the LA. It is used to improve the clinical efficacy and prolong anesthesia as an alternative to long lasting local anesthetics in patients with systemic involvement. This double-blind, controlled trial evaluated the cardiovascular effects induced by 3.6 ml of local anesthetic (LA) 2% mepivacaine hydrochloride with epinephrine 1:100,000 concomitantly with hyaluronidase 75 TRU/ml or placebo (vehicle) in blocking inferior alveolar nerve for performing third molar surgery bilateral and symmetrical in 20 patients. Surgery was performed only one by appointment, at the same time and operator. The cardiovascular parameters systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP), mean blood pressure (MBP) and heart rate (HR) were monitored using the oscillometric method and photoplethysmography in 10 clinical stages. Records electrocardiographic (ECG) of 12 leads were obtained in four steps: (T1) baseline, (T2) local anesthetic, (T3), 5 mim AL, (T4) after surgery. ECG were evaluated in the following variables: heart rate, duration of PR segment, duration of the complex QRS, duration of the corrected QT interval. Hyaluronidase injected concomitantly with local anesthetic did not induce changes in the SBP, DBP, MBP, and HR (p> 0.01, n = 20) compared to placebo, except in the interaction between steps and drugs (p<0.01) for SBP and HR. There were no ECG changes (n = 18) considered of clinical importance as ST segment depression, ST segment elevation, extrasystoles wide QRS complex and extrasystoles of narrow QRS complex. The use of local anesthetic injected concomitantly with hyaluronidase 75 TRU/ml was safe at this dose and route of administration.
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Desenvolvimento e caracterização físico-química de um sistema de liberação controlada da hialuronidase incluída em hidroxipropil--ciclodextrina / Development and physical-chemical characterization of a controlled delivery system of hyaluronidase included in hydroxypropyl- - cyclodextrinVictor Oliveira Murakami 21 September 2012 (has links)
A hialuronidase é uma enzima que vem sendo utilizada como adjuvante anestésico na oftalmologia há décadas para melhorar a eficácia anestésica, por aumentar a difusão do anestésico para o nervo. Na odontologia, quando foi injetada concomitantemente ao anestésico local em bloqueio pterigomandibular, reduziu a duração da anestesia e causou trismo, pois no momento inicial da anestesia ainda havia provavelmente muito anestésico no sítio da injeção, dispersando-o para tecidos adjacentes. Entretanto, em outro protocolo, a enzima foi injetada em outro momento, antes do término do efeito anestésico e, não induziu efeitos adversos e ainda aumentou a duração de ação, provavelmente, por difundir apenas o anestésico remanescente para o nervo. A fim de evitar uma nova puntura para injetar a hialuronidase, a enzima poderia ser incorporada a um carreador, que modularia a sua liberação tardiamente, simulando o protocolo anterior. O desenvolvimento desse sistema de liberação controlada da enzima, a ser futuramente associada aos anestésicos locais visa ainda diminuir a dose necessária para o bloqueio completo, diminuindo assim o risco de toxicidade sistêmica. Este estudo laboratorial teve por objetivo desenvolver o complexo de inclusão utilizando a como carreador da hialuronidase, uma ciclodextrina, a hidroxipropil--xtrina, formando o complexo de inclusão hialuronidase:hidroxipropil--ciclodextrina, em duas proporções molares, 1:1 e 2:1. Neste estudo ainda foram avaliadas as características físico-químicas dos componentes a fim de verificar se havia interação entre as moléculas. Após o preparo, a análise físico-química das substâncias foi realizada utilizando os seguintes métodos: espectroscopia na região do Infravermelho com transformada de Fourier, análise térmica, ressonância magnética nuclear, além da análise morfológica (por MEV). Mudanças observadas na espectroscopia na região do infravermelho e na calorimetria diferencial exploratória indicam interação molecular entre a hialuronidase e a hidroxipropil --ciclodextrina, em ambas razões molares, como sugerem o aspecto morfológico do complexo. / Hyaluronidase is an enzyme that has been used as an adjuvant anesthetic in ophthalmology for decades to improve the effectiveness of anesthesia by increasing the diffusion of the anesthetic to the nerve. In dentistry, when it was injected concomitantly with local anesthetic in inferior alveolar nerve blockade, reduced the duration of anesthesia and caused trismus, because in the initial moment of anesthesia there was probably a lot of anesthetic in the injection site, spreading it to adjacent tissues. However, in another protocol, the enzyme was injected later, before the regression of the anesthetic effect and did not induce adverse effects, and also increased the duration of action, probably by spreading only the remaining anesthetic to the nerve. In order to avoid another puncture to inject hyaluronidase, the enzyme could be incorporated into a carrier, which modulates its release later, simulating the previous protocol, while maintaining its benefits. The development of such controlled release system of the enzyme, to be in the future associated to local anesthetics, also designed to decrease the dose required to obtain the complete block, thus reducing the risk of systemic toxicity. This laboratory study aimed to develop the inclusion complex using as carrier to hyaluronidase, a cyclodextrin, the hydroxypropyl--cyclodextrin forming hyaluronidase : hydroxypropyl--cyclodextrin inclusion complex, in both molar ratios 1:1 and 2:1. This study also evaluated the physico-chemical characteristics in order to ascertain whether there was interaction between the molecules. After being prepared, the physical-chemical analysis of the substances was performed using the following methods: Fourier transform infrared spectroscopy, thermal analysis, nuclear magnetic resonance (RMR), besides the morphological analysis by scanning electronic microscopy (SEM). Changes observed in infrared spectroscopy and differential scanning calorimetry indicate molecular interaction between hyaluronidase and hydroxypropyl-beta-cyclodextrin, in both molar ratios, as suggested by the morphological aspect of the complex.
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