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Análise comportamental do modelo animal de recaída cue-induced / Behavior analysis of the cue-induced animal model of relapse

Galesi, Fernanda Libardi 11 December 2009 (has links)
A recaída ao uso de drogas é um dos principais obstáculos para o tratamento do adicto. Um dos modelos animais mais utilizados para estudar a recaída no laboratório é o chamado de cue-induced. Embora esse modelo tenha se mostrado útil para o estudo de processos neurofisiológicos envolvidos na recaída, seu valor para a análise do controle de estímulos ambientais na dependência tem sido limitado por não distinguir a função dos estímulos discriminativos e dos reforçadores condicionados que controlam a reinstalação da resposta que foi reforçada por droga. O principal objetivo do presente estudo foi analisar os controles estabelecidos sobre as respostas de pressão à barra de ratos submetidos ao procedimento cue-induced. Foram realizados três experimentos. No Experimento 1, os animais passaram pelas três fases experimentais que caracterizam esse modelo. Na primeira fase, a resposta de pressão à barra foi treina em dois componentes distintos. Em um deles, as respostas emitidas na presença de um odor de laranja (SD1) tiveram como conseqüência a apresentação de um estímulo luminoso (Sr1) e liberação de uma solução de etanol (grupo ET) ou de sacarose (grupo SAC). Enquanto na outra, pressões à barra na presença de um odor de erva-doce (SD2) tiveram como conseqüência a apresentação um estímulo sonoro (Sr2) e liberação de água. Na segunda fase, foram realizadas sessões de extinção na ausência dos estímulos utilizados no treino. Na terceira fase os estímulos discriminativos e reforçadores condicionados foram reintroduzidos, mas as respostas de pressão à barra não foram reforçadas por etanol, sacarose ou água. Finalizado o procedimento padrão, foram realizados testes adicionais, nos quais cada estímulo utilizado no treino foi apresentado separadamente. O procedimento do Experimento 2 foi similar ao do Experimento 1, porém foram controladas duas variáveis irrelevantes para o modelo, mas associadas com as contingências experimentais: a maravalha da bandeja da caixa experimental e o acionamento do bebedouro. No Experimento 3, foi adicionada sacarose à solução de etanol e a água. Os resultados dos Experimentos 1 e 2 mostraram que Sr1 foi efetivo em reinstalar a resposta de pressão à barra nos testes de reinstalação realizados, enquanto SD1 foi inconsistente em reinstalar essa resposta. A apresentação de SD2 e Sr2 não reinstalou a resposta. Os dados obtidos no Experimento 3 foram inconclusivos quanto ao controle exercido pelos estímulos olfativos, luminosos e sonoros. Os resultados parecem sugerir que o modelo animal cue-induced, tipicamente usado para estabelecer linhas de base de controle discriminativo sobre a auto-administração de drogas, pode não ser adequado para tal finalidade. No entanto, ainda são necessários refinamentos experimentais para a obtenção de resultados mais acurados. / The relapse into drug use is one of the key obstacles for addict treatment. One of the animal models most used for relapse studies in laboratory is the so called cue-induced. Even though this model has been proven to be useful for neurophysiologic processes related to relapse, its value for analyzing environment stimulus control on addiction is considered to be limited because it does not distinguish the function of discriminative stimulus and of conditioned reinforcer which control the reinstatement of the response that was reinforced by the use of drugs. The main objective of this study was to analyze the established controls over the lever pressure responses of rats submitted to the cue-induced procedure. They were subjected to three different experiments. On the first one the animals were exposed to the three different experimental stages that characterize a cue-induced procedure. At the first experimental phase, lever press response was trained over two different components. In one of them, the response to an orange odor (SD1) had as a consequence the appearance of a luminous stimulus (Sr1) and the release of ethanol (ET group) or a sucrose solution (SAC group). While in the other one, lever press in the presence of a anise odor had as a consequence the appearance of a sonorous stimulus accompanied by water release. At the second phase, there were conducted extinction sessions in the lack of the stimuli used on the training phase. And finally, at the third phase, the discriminative stimulus and conditioned reinforcer were reintroduced. Nevertheless, the lever press response was not reinforced by ethanol, sucrose or water. By the time the standard procedure was over, additional tests were run, where each stimuli used on the training phase were presented to the rats separately. The second experiment procedure was similar to the one employed at the first experiment, however two irrelevant variables for the model were controlled for, but these were associated with the experimental contingencies: the sawdust on the experimental box trail and the drinking fountain when put into action. At the third experiment, sucrose was added to the ethanol solution and also to the water. The results from the two first experiments showed that Sr1 was effective in reinstate the lever pressure response verified at the reinstatement tests, whereas SD1 was not successful in doing so. Neither the introduction of SD2 nor Sr2 reinstate the response. The data obtained by Experiment 3 was not conclusive in regards to the control imposed by the olfactory, luminous and sonorous stimuli. The results suggest that the cue-induced procedure, typically used to establish baselines for discriminative control over drugs self-administration, may not be in fact the most suitable one for this purpose. Nonetheless, there is still a need to refine the experiment in order to reach more accurate and conclusive results.
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Análise fitoquímica e estudo biomonitorado de Erythrina mulungu (Leguminosae - Papilionaceae) em camundongos submetidos a diferentes modelos animais de ansiedade / Phytochemistry analisis and pharmacology guided assay of Erythrina mulungu (Leguminosae - Papilionaceae) in mice submitted to diferent animal models

Flausino Junior, Otavio Aparecido 23 June 2006 (has links)
Resultados recentes mostraram efeito ansiolítico do extrato hidroalcoólico bruto de Erythrina mulungu (EM) em ratos submetidos aos modelos do labirinto em T elevado (LTE) e da transição claro-escuro (TCE). O objetivo do presente trabalho foi realizar um estudo fitoquímico biomonitorado com a intenção de se verificar a participação dos alcalóides eritrínicos na atividade ansiolítica do extrato. Foi observado que o extrato bruto de EM apresentou efeito ansiolítico nas medidas de esquiva inibitória (100, 200 e 400 mg/Kg) e fuga (400 mg/Kg) dos braços abertos do LTE e na medida de tempo gasto pelos animais no compartimento iluminado (100 e 200 mg/Kg) no TCE. A partir do extrato hidroalcoólico de EM foi isolado um novo alcalóide eritrínico, a 11-hidroxi-eritravina, e dois já registrados na literatura, a eritrartina e a eritravina. Os testes com o LTE mostraram que a eritrartina, a eritravina (3 e 10 mg/Kg) e a 11-hidroxi-eritravina (10 mg/Kg), apresentaram efeito ansiolítico na medida de esquiva inibitória dos braços abertos. No TCE foi observado efeito ansiolítico com a eritravina (3 e 10 mg/Kg) e com a 11-hidroxi-eritravina (10 mg/Kg) na medida de tempo gasto pelos animais no compartimento iluminado. No TCE, a 11-hidroxi-eritravina (3 mg/Kg) também apresentou efeito ansiolítico aumentando o número de transição entre os dois compartimentos do modelo. Os efeitos ansiolíticos provocados pelos três alcalóides foram independentes de qualquer alteração locomotora, pois nenhum dos compostos estudados e, tampouco, o extrato bruto alterou o comportamento avaliado na arena. Desta forma, os resultados do presente trabalho mostraram que os alcalóides eritrartina, eritravina e 11-hidroxi-eritravina são responsáveis pelo efeito ansiolítico observado com o extrato bruto, o que explica a ampla utilização popular das plantas do gênero Erythrina como \"calmante\". / One new erythrinian alkaloid derivative 11-OH-erythravine (3) and the known erythravine (2), and erythrartine (1) from Erythrina mulungu were isolated, and their structures were determined by spectral analysis. The relative stereochemistry of the new alkaloid was determined mainly by 1H NMR experiments, including NOESY spectrometry. Furthermore, the anxiolytic properties of the hydroalcoholic crude extract (CE) and of the alkaloids were evaluated using the elevated plus-maze test (EPM), the elevated T-maze test (ETM) and the light-dark transition model (LDTM) for mice. The CE showed anxiolytic-like effects in the ETM, i.e., the doses 100, 200, and 400 mg/kg (po) of CE impaired the inhibitory avoidance of the open arms of the maze. In the LDTM, CE (100 and 200 mg/kg) increased the time spent by the animals in the illuminated compartment, an anxiolytic-like effect. Since CE did not alter the anxiety related responses in mice exposed to the EPM, we did not use this model to test the anxiolytic-like effects of the erythrinian alkaloids. Interestingly, the compounds 1, 2, and 3 also attenuated anxiety in the ETM, an effect that was confirmed in the LDTM with the alkaloids 2 and 3. Taken in account, these results strongly suggest that these erythrinian alkaloids are the compounds responsible for the anxiolytic properties attributed to the crude extract and seem to supports the folk medicinal use as a natural anxiolytic.
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Lesão letal transfixante de veia cava-justa-hepática e tratamento com endoprótese revestida: um novo modelo experimental / Transfixing lethal injury of the juxtahepatic vena cava and treatment with a stent graft: a new experimental model

Porta, Rina Maria Pereira 06 July 2004 (has links)
As lesões das veias justa-hepáticas apresentam mortalidade elevada apesar das diferentes técnicas cirúrgicas de tratamento. Os objetivos desse estudo são: a) construir um modelo experimental de lesão letal transfixante de veia cava inferior (VCI) justa-hepática por técnica endovascular, e avaliar as alterações hemodinâmicas decorrentes dessa lesão. b) tratar a lesão por meio de reposição volêmica inicial e controle do sangramento com a colocação de endoprótese revestida (ER), c) acompanhar clinicamente o pós-operatório com ultra-som Doppler (USD) e cavografia. d) avaliar as alterações anatomopatológicas da VCI com a ER. Vinte cães anestesiados e monitorados [freqüência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), pressão na VCI, pressão vesical, pressão peritoneal] foram submetidos a lesão transfixante da VCI justa-hepática, por técnica endovascular. Após a reposição volêmica inicial foram divididos em dois grupos: controle (GI)) e experimento (GII). O GI ficou em observação e quando a PAM atingiu níveis entre 40 e 30 mm Hg foi submetido a laparotomia para avaliação do sangramento e da lesão. O GII foi tratado com ER e acompanhado clinicamente com USD e cavografia após 4 (GIIA) e 8 semanas (GIIB) quando foram sacrificados e a VCI com ER foi analisada. O GI apresentou aumento significativo das pressões peritoneal, vesical e da VCI, hipotensão arterial, bradicardia e óbito após 80 minutos. No GII a sobrevida foi de 100%, sem repercussões clínicas. O USD e a cavografia mostraram que todas as ERs encontravam-se pérvias. O Doppler revelou padrão de fluxo monofásico pulsátil nos segmentos estudados. Ao US, as medidas dos diâmetros da ER nas 2ª (7,89 ± 1,20 mm), 4ª (7,24 ± 1,72 mm) e 8ª (8,04 ±1,15 mm) semanas, não mostraram diferenças estatísticas significantes. Na cavografia as medidas dos diâmetros da VCI antes da colocação da ER, logo após a sua colocação e após 4 e 8 semanas, não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os GIIA e GIIB. Esses dados analisados para o GII como um todo, mostram diferenças estatisticamente significantes; VCI (11,74 ± 0,86 mm) T=1,00 p= 0,007, após a colocação da ER (12,86 ± 0,41 mm) T= 0,00 p= 0,008 e no período tardio (8,44 ± 2,00 mm) T= 0,00 p= 0,005. A média da taxa de redução do diâmetro da luz da ER foi de 27,43 ± 20,00%. As medidas, em cm de H2O, da pressão na VCI, cranial (0,55 ± 0,50), caudal (1,15 ± 1,76) e no interior da ER (0,75 ± 0,63), não mostraram diferenças estatisticamente significantes. No estudo da VCI com ER, observamos a formação de neoíntima mais espessa do que às camadas média e íntima. Na área da lesão, a camada média estava seccionada e cicatrizada por tecido fibroconjuntivo. Concluindo, a) criamos um modelo experimental de lesão letal transfixante de VCI justa-hepática por técnica endovascular com mortalidade de 100% dos casos após 80 minutos da lesão, provocando hemoperitônio volumoso com aumento significante da pressão peritoneal, b) tratamos essa lesão com ER com sobrevida de 100%, c) verificamos através do USD e cavografia a perviedade da ER após 2, 4 e 8 semanas do tratamento, d) observamos espessamento significante da neoíntima com redução de 27% do diâmetro da luz, sem repercussão clínica ou aumento de gradiente pressórico / Juxtahepatic vein injuries present a high mortality rate despite the different surgical techniques for their treatment. The objectives of this study are: a) to develop an experimental model of transfixing lethal injury of the juxtahepatic inferior vena cava (IVC) through endovascular technique and to evaluate the hemodynamic alterations caused by this injury, b) to treat the lesion with initial volume replacement and hemorrhage control with the insertion of a stent graft (SG), c) to clinically follow the posttreatment period with Doppler ultrasound (DUS) and cavography, d) to evaluate the anatomopathological alterations of the IVC with the SG. Twenty anesthetized and monitored dogs [heart rate (HR), mean arterial pressure (MAP), vesical and, peritoneal pressure] were submitted to transfixing injury of the juxtahepatic IVC, by endovascular technique. After the initial volume replacement they were divided into two groups: control (GI) and experimental (GII). GI was maintained under observation and when MAP reached levels between 40 and 30 mm Hg the animals were submitted to laparotomy to evaluate bleeding and the lesion. GII was treated with SG and clinically followed by DUS and cavography after 4 (GIIA) and 8 weeks (GIIB), when they were sacrificed and IVC and SG were analyzed. GI presented a significant increase in peritoneal, vesical and IVC pressures, arterial hypotension, bradycardia, and death after 80 minutes. GII had a 100% survival rate, without clinical repercussions. DUS and cavography showed that all SG were patent. Doppler ultrasound showed a pattern of a monophasic pulsatile flux in all studied segments. On US, the measures of SG diameters in the 2nd (7.89 ± 1.20mm), 4th (7.24 ± 1.72mm) and 8th (8.04 ± 1.15mm) weeks did not show statistically significant differences. On cavography the measures of IVC diameters before the insertion of SG, immediately after its insertion and after 4 and 8 weeks did not show statistically significant differences between GIIA and GIIB. These data analyzed for the GII as a whole, showed statistically significant differences; IVC (11.74 ± 0.86mm) T=1.00 p=0.007, after the insertion of SG (12.86 ± 0.41mm) T=0.00 p=0.008 and in the late period (8.44 ± 2.00mm) T=0.00 p=0.005. The average rate of reduction in lumen diameter of SG was 27.43 ± 20,00%. The measures, in H2O cm of the IVC pressure, cranial (0.55 ± 0.50), caudal (1.15 ± 1.76) and in the interior of the SG (0.75 ± 0.63) did not show statistically significant differences. In the IVC study with SG, we observed the formation of a thicker neointima as compared to the media and intima layers. In the area of the lesion, the media layer was injured and cicatrized with fibroconjuctive tissue. In conclusion, a) we created an experimental model of transfixing lethal injury of the juxtahepatic IVC by endovascular technique with a mortality rate of 100% after 80 minutes of the injury, causing an important hemoperitonium with significant increase in peritoneal pressure, b) we treated this lesion with SG, with a survival rate of 100%, c) we verified through DUS and cavography the patency of the SG after 2, 4 and 8 weeks of treatment, and d) we observed significant thickening of the neointima with a reduction of 27% in the diameter of the lumen, without clinical repercussion or pressure gradient increase
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Avaliação da eficácia do reparo na regeneração do nervo ciático do rato com utilização de sutura, adesivo de fibrina ou combinação das duas técnicas / Assessment of the efficacy of regeneration in rat sciatic nerve repair using suture, fibrin glue or a combination of both techniques

Martins, Roberto Sergio 10 December 2004 (has links)
Nas lesões onde há secção de nervos o cirurgião necessita restabelecer a continuidade entre dois cotos. Apesar de ser considerado como o método padrão, a sutura com fios de náilon pode ocasionar reação inflamatória prejudicando o processo de regeneração ou ser de difícil execução, nos casos de nervos de calibres reduzidos. O reparo com adesivo de fibrina é uma opção ao reparo com sutura convencional, mas a comparação entre esses dois métodos apresenta resultados conflitantes na literatura. O objetivo deste trabalho foi comparar os parâmetros usualmente empregados na avaliação da regeneração do nervo ciático do rato previamente seccionado com a utilização do reparo com a sutura convencional, com o adesivo de fibrina ou uma combinação das duas técnicas. Previamente à secção do nervo ciático do lado direito, cada animal foi submetido à mensuração do índice funcional ciático a partir de medidas obtidas da impressão das patas traseiras durante a marcha. Após a exposição cirúrgica procedeu-se à avaliação eletrofisiológica que consistia na mensuração da latência, amplitude e velocidade de condução do potencial de ação do nervo e do potencial de ação motor. Com técnica microcirúrgica, os nervos foram seccionados e reparados de forma imediata. Três grupos com 10 animais cada foram formados de acordo com o reparo utilizado. No grupo A, o reparo foi realizado com a sutura utilizando-se quatro pontos de fio de náilon 10-0; no grupo B a coaptação dos cotos do nervo foi realizada com a aplicação do adesivo de fibrina; no grupo C o reparo foi realizado com um ponto de náilon 10-0 associado com a aplicação do adesivo de fibrina. Após 12 semanas o índice funcional ciático foi avaliado nos três grupos e a avaliação funcional da regeneração foi obtida comparando-se os valores deste índice. Após 24 semanas os animais foram reoperados para avaliação eletrofisiológica com as medidas dos mesmos parâmetros que foram avaliados antes da secção do nervo. A avaliação eletrofisiológica da regeneração comparou os valores da amplitude, latência e velocidade de condução dos potencias de ação do nervo e motor, os valores da razão entre a velocidade de condução na reoperação e a velocidade de condução antes da secção do nervo para os dois potenciais e a razão entre a amplitude na reoperação e a amplitude antes da secção dos nervos dos dois potenciais. Após esta avaliação, os nervos foram fixados e retirados para a obtenção de segmentos proximais e distais à região do reparo com a finalidade de se proceder ao estudo histomorfométrico com contagem total dos axônios regenerados, mensuração dos diâmetros desses axônios nesses segmentos e quantificação do número de axônios regenerados em situação extrafascicular no segmento distal. A análise estatística foi realizada através de comparação dos parâmetros obtidos entre os grupos com a análise de variância ou com o teste de Kruskal-Wallis. Quando era identificada uma diferença significativa entre os grupos, para p < 0,05, foi utilizado um teste de comparações múltiplas através do método de Tukey ou Duncan. Após 12 semanas do reparo os resultados do índice funcional ciático no grupo B foram superiores aos do grupo A. Não houve diferença significativa na avaliação desse parâmetro entre os grupos B e C. Os animais do grupo B apresentaram melhores resultados na regeneração em comparação com o grupo A quando avaliados a latência, a velocidade de condução após o período de observação e a razão entre a velocidade de condução realizada na reoperação e o mesmo parâmetro obtido antes da secção do nervo durante a mensuração do potencial de ação motor. Os animais do grupo C apresentaram melhores resultados na regeneração em comparação com o grupo A quando avaliada a razão entre a velocidade de condução realizada na reoperação e o mesmo parâmetro obtido antes da secção do nervo na mensuração do potencial de ação motor. Não houve diferença na regeneração avaliada pelo estudo eletrofisiológico entre os grupos B e C. Não houve diferenças significativas na avaliação histomorfométrica entre os três grupos. Considerando os resultados conclui-se que o reparo com o adesivo de fibrina forneceu as melhores condições para a regeneração em comparação com a sutura / Injuries involving nerves section require the surgeon to reestablish the continuity between the two stumps. Although direct suturing of the nerve using Nylon is considered a standard procedure, it can cause inflammatory reaction impairing the regeneration, or the procedure can be difficult due to reduced nerve caliber. The repair with fibrin glue is an alternative to the conventional suture technique, but comparison between these two techniques have presented conflicting results in the literature. The objective of this study was to compare the parameters commonly applied in assesssing the regeneration of the sectioned rat sciatic nerve, using conventional suture, fibrin glue and a combination of both techniques. Before sectioning the right sciatic nerve, the sciatic functional index of each rat was determined by measuring the printing of the posterior limbs during gait. After the surgical exposure, the electrophysiologic evaluation was performed. It consisted of measuring the latency, magnitude and conduction velocity of the nerve and muscular action potentials. Using the microsurgical techniques, the nerves were sectioned at middle and repaired immediately. Thirty rats were divided evenly into three groups accordingly to the nerve repair technique. In group A, the nerve was repaired with four-stitch suture using Nylon 10-0; in group B the stumps were united using fibrin glue; in group C, the nerve was repaired with a single-stitch suture using Nylon 10-0 and fibrin glue. After 12 weeks, the sciatic functional index of the three groups was evaluated. The functional evaluation of the nerve regeneration was obtained by comparing the sciatic functional index of the three groups. After 24 weeks, the rats underwent reoperation for electrophysiologic assessment based on the same parameters used before the nerve section. The electrophysiologic evaluation of the nerve regeneration consisted of comparing the results of the same parameters evaluated in the first surgery, the ratio between the conduction velocity of the action potential at the reoperation and the same velocity before the division of the nerve and the ratio between the magnitude of the action potential at the reoperation and before the nerve section. After electrophysiologic evaluation, the nerves were fixed and removed to obtain the proximal and the distal stumps for histomorphometric study. The histomorphometric study consisted of total count of regenerated axons, measurement of the regenerated axons diameter in both stumps, and the determination of the number of the regenerated axons in extrafascicular location in the distal stump. Statistical analysis was performed by comparing the parameters obtained from the three groups using ANOVA or the Kruskal-Wallis test. Whenever a significant difference between the groups was identified, with p<0.05, a multiple comparison test (Tukey or Duncan) was applied. With regards to the sciatic functional index 12 weeks after the repair, the rats of group B presented better outcome than those of group A. There was no significant difference between groups B and C. When latency and the nerve conduction velocity assessed at the reoperation, and the ratio between the conduction velocity at the reoperation and before the nerve division in the motor action potential evaluation were measured, the rats of group B presented better results in regeneration than those of group A. As for regeneration, with the motor action potential evaluation, rats of group C presented better results than those of group A when the ratio between the nerve conduction velocity at the reoperation and before the nerve division was considered. No difference between groups B and C was found in regeneration evaluated by means of electrophysiologic study. There were no significant differences in regard to the histomorphometric evaluation between the three groups. Based on the results, we conclude that nerve repair using fibrin glue provided the best conditions for regeneration than the suture
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Análise fitoquímica e estudo biomonitorado de Erythrina mulungu (Leguminosae - Papilionaceae) em camundongos submetidos a diferentes modelos animais de ansiedade / Phytochemistry analisis and pharmacology guided assay of Erythrina mulungu (Leguminosae - Papilionaceae) in mice submitted to diferent animal models

Otavio Aparecido Flausino Junior 23 June 2006 (has links)
Resultados recentes mostraram efeito ansiolítico do extrato hidroalcoólico bruto de Erythrina mulungu (EM) em ratos submetidos aos modelos do labirinto em T elevado (LTE) e da transição claro-escuro (TCE). O objetivo do presente trabalho foi realizar um estudo fitoquímico biomonitorado com a intenção de se verificar a participação dos alcalóides eritrínicos na atividade ansiolítica do extrato. Foi observado que o extrato bruto de EM apresentou efeito ansiolítico nas medidas de esquiva inibitória (100, 200 e 400 mg/Kg) e fuga (400 mg/Kg) dos braços abertos do LTE e na medida de tempo gasto pelos animais no compartimento iluminado (100 e 200 mg/Kg) no TCE. A partir do extrato hidroalcoólico de EM foi isolado um novo alcalóide eritrínico, a 11-hidroxi-eritravina, e dois já registrados na literatura, a eritrartina e a eritravina. Os testes com o LTE mostraram que a eritrartina, a eritravina (3 e 10 mg/Kg) e a 11-hidroxi-eritravina (10 mg/Kg), apresentaram efeito ansiolítico na medida de esquiva inibitória dos braços abertos. No TCE foi observado efeito ansiolítico com a eritravina (3 e 10 mg/Kg) e com a 11-hidroxi-eritravina (10 mg/Kg) na medida de tempo gasto pelos animais no compartimento iluminado. No TCE, a 11-hidroxi-eritravina (3 mg/Kg) também apresentou efeito ansiolítico aumentando o número de transição entre os dois compartimentos do modelo. Os efeitos ansiolíticos provocados pelos três alcalóides foram independentes de qualquer alteração locomotora, pois nenhum dos compostos estudados e, tampouco, o extrato bruto alterou o comportamento avaliado na arena. Desta forma, os resultados do presente trabalho mostraram que os alcalóides eritrartina, eritravina e 11-hidroxi-eritravina são responsáveis pelo efeito ansiolítico observado com o extrato bruto, o que explica a ampla utilização popular das plantas do gênero Erythrina como \"calmante\". / One new erythrinian alkaloid derivative 11-OH-erythravine (3) and the known erythravine (2), and erythrartine (1) from Erythrina mulungu were isolated, and their structures were determined by spectral analysis. The relative stereochemistry of the new alkaloid was determined mainly by 1H NMR experiments, including NOESY spectrometry. Furthermore, the anxiolytic properties of the hydroalcoholic crude extract (CE) and of the alkaloids were evaluated using the elevated plus-maze test (EPM), the elevated T-maze test (ETM) and the light-dark transition model (LDTM) for mice. The CE showed anxiolytic-like effects in the ETM, i.e., the doses 100, 200, and 400 mg/kg (po) of CE impaired the inhibitory avoidance of the open arms of the maze. In the LDTM, CE (100 and 200 mg/kg) increased the time spent by the animals in the illuminated compartment, an anxiolytic-like effect. Since CE did not alter the anxiety related responses in mice exposed to the EPM, we did not use this model to test the anxiolytic-like effects of the erythrinian alkaloids. Interestingly, the compounds 1, 2, and 3 also attenuated anxiety in the ETM, an effect that was confirmed in the LDTM with the alkaloids 2 and 3. Taken in account, these results strongly suggest that these erythrinian alkaloids are the compounds responsible for the anxiolytic properties attributed to the crude extract and seem to supports the folk medicinal use as a natural anxiolytic.
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Avaliação do modelo animal de anedonia/depressão induzida por estresse crônico leve / Evaluation of the animal model of anhedonia / depression induced by chronic light stress in rats

Homem, Karen Silvia de Carvalho 28 November 2017 (has links)
O Transtorno da Depressão Maior (MDD) é uma doença muito difundida em todo mundo e com uma alta prevalência, principalmente em mulheres. Transtornos de humor são recorrentes e ameaçam a vida, devido ao risco de suicídio. Apesar disso, a etiologia do MDD ainda é pouco entendida e diversas hipóteses foram desenvolvidas na tentativa de explicá-la. Uma delas está ligada ao estresse. Distúrbios no eixo hipotálamo-hipófiseadrenal (HPA) estão presentes em cerca 70% de pacientes com depressão. Ao buscar um melhor modelo animal para estudo do impacto do estresse no desenvolvimento da depressão, chegamos ao estresse leve crônico (CMS). Em estudos prévios desenvolvidos neste laboratório, observamos que há diferenças entre tipos de estressores e os mediadores secretados na resposta do eixo HPA, isto é, durante o estresse físico é secretado o mediador vasopressina, enquanto que no estresse psicológico, é secretado o mediador CRF; já nos estresses considerados mistos (como nado forçado), ambos os mediadores estão presentes. Assim, propusemos estabelecer protocolos de CMS baseados no protocolo original de Paul Willner, pesquisador que desenvolveu este modelo, empregando estressores do tipo físico ou psicológico, separadamente. O que observamos foi que nenhum dos dois tipos de estressores conseguiu levar os animais à anedonia (queda na preferência por sacarose). No entanto, ao observar o ganho de peso dos animais ao longo do tempo e o mapeamento cerebral com citocromo c oxidase, notamos que o estresse teve seu impacto no animais. Comparados a outros modelos de depressão, o CMS tem a premissa de desenvolver um estado depressivo nos animais antes do teste com drogas antidepressivas, fazendo com que tenha uma alta validade preditiva. Ele também pode incorporar outros endpoints para avaliar outros comportamentos, além da anedonia, que possam demonstrar o estado depressivo no animal. Por exemplo, observamos no mapeamento cerebral que a substância negra e a PAG estiveram mais ativas no estresse físico e elas podem estar implicadas na busca por recompensa e na modulação de dor, respectivamente. Concluímos que o modelo de CMS é apropriado, embora ainda necessite de estudos quanto à equivalência de intensidade de estressores / Major Depressive Disorder (MDD) is a widespread disease all over the world with a high prevalence, especially among women. Mood disorders are recurrent and life threatening, due to suicide risk. Despite those, MDD etiology is poorly understood and several hypotheses have been developed to try and explain it. One of them is connected to stress. Disorders on the hypothalamus-pituitary-adrenal (HPA) axis are present in up to 70% of patients with depression. While searching for a better animal model to study the impact that stress might have on depression onset, we came across the Chronic Mild Stress (CMS) model. During previous studies developed in this lab, weve observed that there are differences between types of stressors and mediators involved in the HPA axis response, i.e. during physical stress, the mediator secreted is vasopressin, whereas during psychological stress, the mediator is CRF; on mixed stress (like forced swim), both mediators are present. That way, we proposed to set up CMS protocols based on Paul Willner (the researcher who developed this model)s original one, employing physical or psychological stressors separately. None of the types of stressors were able to induce anhedonia (decrease in sucrose preference) in the animals. However, noticing the animals weight gain over time, and cerebral mapping with cytochrome c oxidase, we could see that stress had impact over the animals. Compared to other depression models, CMS has the presupposition of leading the animals to a depressive-like state before testing antidepressant drugs, which gives it a high predictive validity. The model can also incorporate different endpoints to assess other behaviors, besides anhedonia, that may show the animals depressive-like state. For instance, we observed in the brain mapping that substantia nigra and PAG were more activated in physical stress and they can be implicated in reward seeking and pain modulation, respectively. So, we conclude that the CMS model is appropriate, although it still needs more research regarding the intensity of stressors equivalence
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Avaliação clínica e funcional do autotransplante anorretal em ratos / Clinical and functional evaluation of anorectal autotransplantation in rats

Seid, Victor Edmond 04 December 2012 (has links)
Introdução: A perda da função esfincteriana anal e a colostomia definitiva são condições socialmente incapacitantes, com grande impacto social e econômico. Não há tratamento satisfatório para estas duas condições e o transplante anorretal surge como uma alternativa para a perda da função ou do esfíncter anal propriamente dito. Objetivo: apresentar modelo experimental de autotransplante anorretal em ratos, avaliar os seus resultados clínicos e funcionais Método: 55 ratos Wistar foram divididos aleatoriamente em quatro grupos de estudo: I autotransplante anorretal ortotópico (n=13); II - autotransplante heterotópico (n=14); III - SHAM - ratos submetidos a laparotomia e incisão perianal (n=13); IV - Controle - ratos não operados (n=15). Os animais foram avaliados com parâmetros clínicos e manométricos. Os parâmetros clínicos de avaliação foram: peso, comportamento, aspecto das fezes, aspecto anal e aspecto abdominal. Os dados de avaliação clínica foram protocolados no dia do procedimento (D0), segundo dia pós-operatório (D2), sétimo (D7) e décimo quarto dias (D14). Exceto peso, todos os demais foram avaliados por escores préestabelecidos. A manometria foi usada para determinação das pressões Médias e Máximas, e realizadas no pré-operatório imediato (D0 pré), logo após o procedimento (D0 pós), no D7 e no D14. O grupo II teve avaliação manométrica apenas no D0 pré e D14. As manometrias de ratos normais foram analisadas separadamente, para determinação do perfil funcional anorretal normal. Foram também comparados os grupos I, III e IV em todos os momentos, e os quatro grupos nos momentos D0 pré e D14. Os animais foram sacrificados após 14 dias e o segmento anorretal foi analisado histologicamente. Resultados: ocorreram nove óbitos pós operatórios, 5 no grupo II e 4 no grupo I. Todos os parâmetro clínicos mostraram tendência de piora no pós-operatório precoce nos grupos transplantados. Porém, houve equiparação entre os grupos ao final do estudo. A anatomia patológica demonstrou histologia análoga entre os grupos transplantados e os controles após 14 dias. As manometrias em ratos normais tiveram média de pressões Médias de 33,7 ± 12,6 cmH2O, e de pressões Máximas de 61,2 ± 19 cmH2O. Na comparação entre os grupos I, III e IV, no D0 pós existiu queda significativa das pressões nos grupos I e III, diferentes do IV (p<0,05). No D7 observou-se recuperação de atividade manométrica do grupo I, porém estatisticamente inferior ao grupo Controle. No D14 os grupos foram estatisticamente semelhantes. Na comparação dos quatro grupos houve queda pressórica significativa no grupo II, que diferiu dos grupos controle (p<0,05). O grupo I não diferiu dos controles nem do grupo II no D14. Conclusões: 1. O modelo experimental proposto de autotransplante anorretal ortotópico e heterotópico em ratos é factível. 2. A evolução clínica e funcional do transplante anorretal demonstrou perda da função imediatamente após o transplante, com recuperação ao longo de 14 dias. 3. O transplante heterotópico teve resultados precoces piores que o ortotópico / Introduction: The loss of anal sphincter function and permanent colostomy are disabling conditions with great social and economic impact. There is no satisfactory treatment for either of these conditions and anorectal transplantation offers an alternative to the loss of function or the loss of the anal sphincter itself. Aim: To present an experimental model of anorectal autotransplantation in rats to assess the clinical and functional results. Method: 55 Wistar rats were divided randomly into four study groups: I - orthotopic anorectal autotransplantation (n=13), II - Heterotopic autotransplantation (n=14), III SHAM - Laparotomy and perianal incision (n=13), IV - Control non-operated rats (n=15). The animals were evaluated with clinical and manometric parameters. The clinical parameters of evaluation were: weight, behavior, appearance of stools, appearance of the anus and abdominal distension. Clinical trial data was collected on the day of the procedure (D0) and the second (D2), seventh (D7) and fourteenth (D14) post-operative days. All parameters, except for weight, were evaluated by pre-established scores. Manometry was used to determine the Mean and Maximum pressures, and performed immediately before (D0 pre), immediately after the procedure (D0 post), and on D7 and D14. Group II had manometric evaluation only on D0 pre and D14. The manometries of the non-operated rats were analyzed separately to determine a normal anorectal functional profile. Groups I, III and IV were also compared at all evaluation times and all four groups on D0 pre and D14. The animals were sacrificed after 14 days and the anorectal segment was examined histologically. Results: There were nine post-operative deaths, 5 in group II and 4 in group I. All clinical parameters showed a worsening trend in the early postoperative evaluation in the transplant groups. However, at the end of the study there were no significant differences between the groups. The histology of the transplanted groups and the control groups was similar after 14 days. The manometries in normal rats had an average of 33.7 ±12.6 cmH2O Mean pressure, and average Maximum pressure of 61.2 ±19 cmH2O. In the analysis of groups I, III and IV, a significant drop of pressure in groups I and III occurred at D0 post compared to group IV (p<0.05). Functional recovery of Group I was noted in D7, but statistically lower than the Control group. The three groups were statistically similar at D14. In the comparison of the four groups there was a significant pressure fall in Group II, which differed from the control groups (p<0.05). Group I did not differ from the controls or Group II in D14. Conclusions: 1.The proposed experimental orthotopic and heterotopic anorectal autotransplantation model in rats is feasible. 2. The clinical and functional outcomes demonstrated loss of function immediately after transplantation, with recovery over the course of 14 days. 3. The Heterotopic transplantation had worse early results than the orthotopic method
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investigation on the effects and mechanisms of action of cigarette smoking on bone in female mice: 吸煙對雌性小鼠骨頭的作用和機制研究. / 吸煙對雌性小鼠骨頭的作用和機制研究 / An investigation on the effects and mechanisms of action of cigarette smoking on bone in female mice: Xi yan dui ci xing xiao shu gu tou de zuo yong he ji zhi yan jiu. / Xi yan dui ci xing xiao shu gu tou de zuo yong he ji zhi yan jiu

January 2014 (has links)
吸煙是引起骨質疏鬆症的因素之一。臨床研究清楚表明吸煙者的骨密度降低,但其他干擾因素可能掩蓋了吸煙對骨頭的不良效果。使用動物模型用以研究吸煙和骨質疏鬆症之間是否有直接的因果關係與它潛在的機制是有必要的。為此,我們使用年輕和雌激素耗盡的小鼠作被動吸煙模型以及小鼠成骨細胞和破骨細胞株來作研究。 / 年輕的Balb/c小鼠暴露於2%或4% (v/v)的香煙煙霧中,代表中度和重度吸煙的人。骨代謝生物標誌物明顯增加,4%吸煙組在14週後股骨的微觀結構4%顯著下降,這相等於人類吸煙12年。此外,雌性Balb/c小鼠進行4%吸煙和/或卵巢切除術(OVX)。吸煙+OVX組增加血清中骨轉換指標水平。4%吸煙組的股骨生長板較薄。μ-CT數據進一步表明,相對骨體積(BV / TV)和結構模型指數(SMI)在吸煙組有顯著影響,而且在吸煙+ OVX組上有更大程度的影響。 / 在細胞研究中使用氯仿(CSE)和乙醇的香煙提取物(ESE)。CSE抑制小鼠細胞株RAW 264.7形成破骨細胞,並刺激小鼠成骨細胞株的分化和功能。這個與體內研究矛盾的結果暗示直接從煙霧中提取的化學成分並不是引起骨質疏鬆的元兇。影響骨代謝的很可能是其他從煙霧中生成的活性代謝物和一些吸煙引起的內源性激素物質。在吸煙引起的骨質流失中,這些代謝物或內源性物質可能是非常重要的。 / 有見及此,4%吸煙小鼠的血清用以研究其對成骨細胞和破骨細胞活動的影響。吸煙小鼠血清顯著降低在成骨細胞中鹼性磷酸酶(ALP)活性和鈣沉積,一些成骨細胞標記基因和蛋白表達均下降,而且 Wnt/β-catenin信號通路下調。此外,吸煙小鼠血清顯著增加形成破骨細胞的數量,組織蛋白酶K的基因和蛋白表達增加,在NF-κB和p-38 MAPK信號傳導途徑的信號分子表達增加。 / 總而言之,大量吸煙可能影響年輕小鼠和雌激素耗竭小鼠的骨代謝和微結構,通過類似的行動機制,人類也可能有同樣的骨疾病風險。這項研究揭示了吸煙導致的骨質疏鬆症在青少年和絶經後婦女的發病機制。這也給我們線索如何預防和治療與吸煙有關的骨骼疾病。這項研究還傳達了一個明確的信息:在年輕時應開始應控制吸煙。 / Cigarette smoking is one of the risk factors for osteoporosis. Clinical studies clearly showed that smokers have lower bone mineral density, but other confounding factors could mask the adverse actions of smoking on bones. Animal models are warranted to study the direct causal relationship between cigarette smoking and osteoporosis, and also the underlying mechanisms. In this regard, we used a mouse passive smoking model in both young and estrogen depleted mice, and the mouse osteoblast and osteoclast cell lines. / Young Balb/c mice were exposed to 2 or 4% (v/v) of cigarette smoke, similar to moderate or heavy smoking respectively in humans. Biomarkers for bone turnover were increased and bone microstructure of femur was significantly deteriorated after 4% smoking for 14 weeks which is similar to cigarette smoking for 12 years in humans. Furthermore, the effects of heavy smoking on ovariectomized mice were also investigated. Female Balb/c mice were subjected to 4% cigarette smoking and/or ovariectomy (OVX). Cigarette smoking together with OVX further increased the levels of bone turnover markers in serum. Femur growth plate was thinner in the 4% smoking group when compared to those in the SHAM- and OVX-operated groups. Micro-CT data further indicated that the relative bone volume (BV/TV) and structural model index (SMI) were significantly affected in the smoking groups, and to a greater extent in the 4% smoking + OVX group. / Chloroform (CSE) and ethanol smoke extracts (ESE) were used in cell studies. CSE suppressed the formation of osteoclasts, and stimulated the differentiation and function of mouse osteoblasts. These findings are contradictory to those found in in vivo study implying that chemical components directly extracted from cigarette smoke are not the culprits in causing bone disorder in animals. It is likely that other active metabolites from cigarette smoke and some endogenous hormonal substances released by cigarette smoking could affect bone metabolism. These active metabolites together with the endogenous bone hormones are perhaps crucial in smoking-induced bone loss in the body. / In view of this hypothesis, sera from 4% smoking mice were used to investigate their effects on osteoblast and osteoclast activities. It was found that the alkaline phosphatase (ALP) activity and calcium deposition in osteoblast were reduced significantly by the sera from smoking mice. Gene and protein expressions of some osteoblast markers were also decreased. The downregulation of Wnt/β-catenin signaling pathway was observed after the treatment with the serum obtained from the 4% smoking group. Moreover, the number of osteoclasts being formed was increased significantly by the smoking mouse serum. Cathepsin K gene and protein expressions were also induced. The increased expressions of the signaling molecules including NF-κB and p-38 MAPK were also observed. / In conclusion, heavy cigarette smoking could deteriorate bone metabolism and microstructures in young female and also estrogen depleted mice. The same kind of risk in bone disease may also apply to humans through similar mechanisms of action. This study sheds light in understanding the pathogenesis of smoking-induced bone disorders in teenagers and also postmenopausal women. It also gives us clues how to prevent and treat smoking related bone diseases. This study also conveys a clear message that cigarette smoking control should be started in young ages. / Detailed summary in vernacular field only. / Detailed summary in vernacular field only. / Detailed summary in vernacular field only. / Detailed summary in vernacular field only. / Detailed summary in vernacular field only. / Chan, Lok Yi Ruby. / Thesis (Ph.D.) Chinese University of Hong Kong, 2014. / Includes bibliographical references (leaves 182-207). / Abstracts also in Chinese. / Chan, Lok Yi Ruby.
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Cerebrovascular integrity maintenance and inflammation in atherosclerosis animal models / Étude du maintien de l’intégrité cérébrovasculaire et de l’inflammation dans des modèles animaux d’athérosclérose

Di Cataldo, Vanessa 16 December 2016 (has links)
Les accidents vasculaires cérébraux sont la première cause mondiale d'handicap et l'athérosclérose en est le principal facteur. Cette pathologie, liée à une mauvaise prise en charge du cholestérol pourra avoir des conséquences plus pernicieuses comme la fragilisation des unités cérébrovasculaires qui, combinée à une inflammation systémique et locale, peut entraîner d'importantes répercussions cérébrales.Pour être au plus proche de l'humain nous avons utilisé des modèles animaux murins et primate non-humain (PNH) âgés sous régime gras. Une approche translationnelle avec suivi longitudinal de biomarqueurs sanguins et d'imagerie combinée à la caractérisation tissulaire de l'inflammation a été effectuée pour tenter d'élucider les spécificités de la réponse inflammatoire dans la paroi vasculaire des grosses artères et le tissu cérébral.Nous avons montré que chez des souris ApoE-/- âgées l'exercice physique peut contrecarrer les effets délétères d'un régime gras lorsque l'apport calorique est contrôlé mais plus lorsqu'il ne l'est pas. La dégradation de la barrière hémato-encéphalique pourrait expliquer l'inflammation observée in vivo et confirmée par l'analyse tissulaire. L'étude des PNH a montré l'intérêt d'associer imagerie multimodale et dosages sanguins dans la stratification du risque cardiovasculaire ainsi que l'importance d'associer des marqueurs métaboliques, inflammatoires et anti-inflammatoires.Nous avons montré l'intérêt de contrôler les apports caloriques pour bénéficier des effets protecteurs de l'exercice sur l'athérosclérose et l'importance d'avoir une vue globale du patient pour une stratification individuelle précise du risque cardio et cérébrovasculaire / Stroke is the leading cause of disabilities worldwide and is mainly caused by atherosclerosis. But this is not the only risk for patients. Indeed, as this pathology is due to a lack of circulating cholesterol management and could lead to more pernicious outcomes such as cerebrovascular units disorganization whom, when combined with systemic and local inflammation can result in serious brain aftermath.Aged murine and non-human primate (NHP) animal models under high cholesterol diet were used to be closest to the human pathology. A translational approach with longitudinal follow-up of circulating and imaging biomarkers combined with a tissular characterization of inflammation was performed in order to elucidate the specificities of the inflammatory response in vascular wall of large vessels and brain tissue.We showed that in old ApoE-/- mice exercise can counterbalance deleterious effects of high fat diet when caloric intake is controlled but no longer when food is given ad libitum. The leakage of blood-brain barrier might explain the neuroinflammation observed in vivo and confirmed by tissular analysis. The study on NHP showed the interest of combine multimodal imaging with blood dosage for cardiovascular risk stratification and the importance of associating metabolic, inflammatory but also anti-inflammatory markers.We highlighted the importance of controlling calories intake in order to benefit of protective effects of exercise on atherosclerosis and the relevance of having an overview of the patient’s status for an accurate individual stratification of cardio and cerebrovascular risk
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Eficácia do soro do látex natural da seringueira Hevea brasiliensis na cicatrização de escoriações cutâneas em ratos / Efficacy of natural rubber latex serum from Hevea brasiliensis in skin abrasion healing in rats

Leite, Marcel Nani 29 August 2016 (has links)
Quando as escoriações ocorrem é esperada uma cicatrização sem complicações, utilizando produtos para prevenção de infecções e que proporcionam ambiente que otimiza rápida cicatrização com cicatrizes mínimas. Tratamentos com antissépticos tópicos e produtos cicatrizantes são os mais utilizados. Vários relatos demonstram que o soro do látex (SLX) da seringueira Hevea brasiliensis tem propriedades cicatrizantes para úlceras cutâneas. O objetivo deste trabalho foi avaliar citotoxicidade e potencial proliferativo do SLX em ensaios in vitro e sua eficácia em escoriações cutâneas no dorso de ratos. A citotoxicidade do SLX (10%, 1% e 0,1%) foi avaliada em culturas de fibroblastos 3T3 pela determinação da viabilidade celular. A proliferação/migração celular com queratinócitos humanos foi avaliada pelo método scratch assay nas concentrações (1%, 0,1%, 0,01%, 0,001%, 0,0001% e 0,00001%). Para a atividade cicatrizante utilizou-se 72 ratos Wistar submetidos à escoriação no dorso por dermoabrasão, e 3 grupos foram estabelecidos: soro fisiológico (SF), antisséptico (AS-Merthiolate®) e soro do látex (SLX-Regederm®), aplicado diariamente por 10 dias. As lesões foram fotografadas e avaliadas por análise de imagem nos dias 2, 7 e 10 póslesão e calculados os índices de cicatrização das escoriações (ICE) para medir reepitelização. Nos dias 2, 7 e 10 foram sacrificados 8 animais de cada grupo e coletadas amostras para dosagem bioquímica da mieloperoxidase (MPO) e no 10º dia uma parte das biópsias foram separadas para análise histológica da epiderme e crosta. O SLX não apresentou toxicidade aos fibroblastos nas concentrações menores ou iguais à 1%, sendo inviável na concentração de 10%. Pelo scratch assay o SLX apresentou atividade proliferativa sobre queratinócitos humanos principalmente na concentração de 0,01% (89%). O SLX promoveu melhor reepitelização no modelo de escoriação, principalmente no 7º dia, diferente dos demais grupos que tinham atraso na reepitelização. Além disso, quanto às diferenças de espessura da crosta e da epiderme, o grupo SLX promoveu um aumento no número de camadas epidérmicas e menor espessura das crostas. Os grupos SLX e AS apresentaram aumento da enzima MPO no 2º dia, porém com redução significante a partir do 7º dia, diminuindo assim a inflamação e acelerando consequentemente a reepitelização. Os resultados evidenciaram que a aplicação do soro do látex é segura pela não toxicidade e comprova sua eficácia perante a outros produtos, pela propriedade proliferativa para queratinócitos e pela aceleração da cicatrização em modelos de exulcerações cutâneas. / When abrasions occur is expected to heal without complications, using products to prevent infections and provide environment that optimizes rapid healing with minimal scarring. Treatments with topical antiseptics and healing products are the most used. Several reports show that the latex serum (LXS) from Hevea brasiliensis has healing properties for skin ulcers. The objective was to evaluate the cytotoxic and proliferative potential of LXS in vitro assays and their efficacy to heal skin abrasions on the back of rats. LXS cytotoxicity (10, 1 and 0.1%) was evaluated in 3T3 fibroblast cultures by cell viability. The cell proliferation/migration in human keratinocytes was evaluated by the scratch assay method using 1%, 0.1%, 0.01%, 0.001%, 0.0001% and 0.00001% concentrations. For healing activity, 72 Wistar rats were underwent to dermoabrasion on the back and 3 groups were stablished: saline (S), antiseptic (AS-Merthiolate®) and rubber latex serum (LXS-Regederm®). The different products were applied daily for 10 days. The lesions were photographed and evaluated by image analysis on days 2, 7 and 10 post-injury and the abrasion healing rate (AHR) were calculated for evaluation of the re-epithelialization. On days 2, 7 and 10, 8 animals from each group were sacrificed, and samples were taken for biochemical determination of myeloperoxidase (MPO) After that, on day 10, a part of the biopsies was separated for histological analysis of the epidermis and crust. The LXS showed no toxicity to fibroblasts at concentrations less than or equal 1%, being impractical at a concentration of 10%. By the scratch assay, the LXS showed proliferative activity on human keratinocytes, particularly at a concentration of 0.01% (89%). The LXS produced better re-epithelialization in the excoriation model, especially on the 7th day, unlike other groups, in which the re-epithelialization was delayed. Furthermore, it showed significant differences regarding the amount of epidermis and crust. The Regederm group presented an increase in the number of epidermal layers and thinner thickness of their crusts. The LXS and AS groups showed an increase of MPO enzyme on the 2nd day, however, with a significant decrease from the 7th day, thus reducing inflammation and consequently accelerating re-epithelialization. The results showed that the application of the rubber latex serum is safe due its non-toxicity and prove its efficacy comparing to other products, because of its proliferative property for keratinocytes and acceleration of healing in cutaneous exulceration models.

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