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Andando e parando pelos trechos : uma etnografia das trajetórias de rua em São Carlos / Walking and stopping to trechos: an ethnography of São Carlos street paths

Martinez, Mariana Medina 03 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:00:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4744.pdf: 1457459 bytes, checksum: 58afb736c771ca03d4af958ecb7b1c93 (MD5) Previous issue date: 2011-02-03 / Universidade Federal de Minas Gerais / The research at hand accounts for São Carlos street paths. In an attempt to avoid defining them, as it is often the case with public policies and even a large part of academical studies, through denominations that they would not be able to relate to, such as homeless people, I have elected the analytical and methodological resource to deal with the street paths through which these dwellers roam. This choice has allowed me to account for the paths segmentations, compositions and transformations that configure the tactics of preservation of life developed by the people who walk these paths, as well as possible courses wandered by the homeless. Among the differences presented in these paths, I describe the bodily changes that come up with these variations, partially constituting a homeless body that is inscribed with the courses in which these subjects roam. In order to talk about the ways of life in the streets, it is necessary to put into perspective a group of urban agents, discourses and apparatuses that legitimate these lives in the street to the eyes of the State and to public policies. I describe this phenomenon through two aspects that allow me to trace some parameters in order to compare life in the streets to that same life as assisted by the social services concerned with the homeless. The ethnography performed in the streets details the ways of appropriation and usage of public spaces, as well as the motions and fluxes that emerge in this context. On the other hand, I account for political (and institutional) management of this population in the city. The ethnography for these institutional spaces was performed in CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social [Referral Center Specialized in Social Service], which is directly concerned with the homeless. I constrast two different perspectives on the same phenomenon, since the tension which is evidently exposed allows us to see not only the street paths but its mechanisms of institutionalization, both the paths developed in the street and in the institutions, and even the institutional interventions to which the homeless are submitted to. / Esta pesquisa relata as trajetórias de rua em São Carlos. Evitando tratá-los, como faz as políticas públicas e tem feito boa parte dos estudos acadêmicos, por nominações que eles mesmo não reconheceriam, tais como populações ou moradores de rua, elegi o recurso metodológico e analítico de tratar as trajetórias de rua. Isso me permitiu atentar para as segmentações, composições e transformações das trajetórias, que configuram as táticas de preservação da vida desenvolvidas pelas pessoas que estão nessas trajetórias e as possibilidades de percursos percorridos pela população de rua. Dentre as diferenças que se apresentam nas trajetórias, descrevo as transformações corporais que marcam estas mudanças, assim como formam o corpo de rua, marcado pelos percursos em que estes sujeitos vão fazendo. Falar sobre as formas de vidas nas ruas faz necessário que se coloque em perspectiva um conjunto de agentes, discursos e aparatos urbanos que legitimam estas vidas nas ruas aos olhos do Estado e nas políticas públicas. Descrevo o fenômeno sob dois aspectos que me permitiram traçar alguns parâmetros de comparação entre a vida na rua e esta mesma vida nas instituições de assistência à população de rua. A etnografia realizada na rua detalha as formas de apropriação e uso dos espaços públicos e as movimentações e fluxos que emergem neste contexto. Por outro lado, relato a gestão política (e institucional) desta população na cidade. A etnografia nos espaços institucionais foi realizada no CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), cujo atendimento é diretamente voltado às pessoas em situação de rua. Contrasto duas perspectivas diferentes sobre o mesmo fenômeno, já que uma tensão é evidentemente exposta e nela vemos surgir não só as trajetórias de rua como os mecanismos de sua institucionalização, as trajetórias desenvolvidas nas ruas e dentro das instituições, e as intervenções institucionais a que a população de rua é submetida.
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O controle da reprodução : estudo etnográfico da prática contraceptiva de implantes subcutâneos na cidade de Porto Alegre/RS

Jardim, Renata Teixeira January 2009 (has links)
Este trabalho se inscreve no campo dos estudos sobre sexualidade e práticas reprodutivas e contraceptivas, no contexto do Município de Porto Alegre onde muito recentemente passou a ser disponibilizado, na rede pública de saúde, um novo método contraceptivo, o implante subcutâneo Implanon. Partindo de um caso específico de implementação de uma ação governamental na área de saúde reprodutiva, este estudo tem como objetivo compreender, a partir de uma perspectiva antropológica, os significados da prática contraceptiva de implantes subcutâneos para as jovens residentes na região geográfica da cidade, a Restinga e seu entorno, que foi alvo privilegiado desta intervenção pública. Como pano de fundo descreve-se e apresenta-se o processo de idealização, implementação e debate em torno desta política de saúde, assim como o conjunto de atores e agencia que participaram do mesmo. Com a finalidade de conhecer o universo cultural das mulheres que optaram pela tecnologia contraceptiva oferecida pela política municipal, analisam-se as práticas sexuais, reprodutivas e contraceptivas das mulheres entrevistadas, evidenciando algumas categorias e valores imputados a estas práticas e experiências. Discutem-se, a partir do contexto específico pesquisado, os significados e o universo de relações onde se dá a prática contraceptiva de implantes subcutâneos. Enfatiza-se, nesta parte final, como é que tal prática contraceptiva se conecta com as relações afetivo-sexuais, contraceptivas e reprodutivas. A partir desta contextualização foi possível perceber que os eventos envolvidos no processo de gestar e evitar gravidez pode significar e gerar diferentes consequências para os sujeitos neles envolvidos. Igualmente, a abordagem centrada nas especificidades do grupo social "alvo" da ação governamental, evidenciou as diferentes perspectivas e apropriações desta política municipal. / Situated within the field of studies on sexuality and reproductive and contraceptive practices, this study takes as its context the municipality of Porto Alegre, where a new contraceptive method - the subcutaneous implant, Implanon - was recently made available through the public health system. Departing from a specific case of the implementation of a governmental action in reproductive health, the objective of this study is to understand, from an anthropological perspective, what the contraceptive implants mean for young female residents of a particular area of the city - Restinga and its surroundings - that was a target of this public intervention. As background, the process of the health policy's formulation and implementation, and the subsequent debates regarding it, is described, and the collection of participating actors and agencies is presented. With the aim of becoming familiar with the cultural universe of the women who opted for the contraceptive technology proffered by the municipal policy, the sexual, reproductive, and contraceptive practices of interviewed women are analyzed; these data bring to light some of the categories and values ascribed to aforesaid practices and experiences. The meanings and the universe of relationships in which the contraceptive practice of the implants takes place is discussed with specific reference to the research context. The last section emphasizes how such contraceptive practices connect with affective-sexual, contraceptive and reproductive relationships. Through contextualization, it is possible to perceive that the process of both becoming pregnant and avoiding becoming pregnant can mean different things and generate diverse consequences for the subjects involved. Likewise, an approach focused on the specificities of the target population of this governmental action makes plain the different perspectives on and appropriations of municipal policy.
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Models of Addiction and Health Seeking Behaviors: Understanding Participant Utilization of an Overdose Education and Naloxone Distribution Clinic

Floriano, Maureen Elizabeth 21 June 2021 (has links)
No description available.
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Vivre avec un diabète au Burkina Faso : Pratiques de santé confrontées au modèle global d'autonomie du patient / Living with Diabetes in Burkina Faso : Health practices confronted with the global model of patient autonomy

Surel-Meley, Marie 12 December 2013 (has links)
Cette thèse propose d’interroger les conditions locales d’insertion d’un modèle de gestion autonome de la maladie chronique dans le contexte d’émergence du diabète comme problème de santé publique au Burkina Faso. La réflexion prend appui sur un corpus ethnographique qui croise des récits d’expérience de la maladie, l’observation d’activités médicales et de pratiques de soins, ainsi que l’expérience singulière de l’anthropologue impliqué dans la quête thérapeutique de son logeur. Une approche socio-ethnologique d’un village bwa permet de caractériser un espace social alimentaire local et d’identifier les dimensions culturelles et sociales de la santé et de la maladie. Des éclairages historiques et politiques sont convoqués pour penser le rapport des patients au système de soins local. Les savoirs ordinaires sur le diabète sont interrogés dans leurs modalités de construction et leurs finalités pratiques. Les itinéraires thérapeutiques des patients révèlent la perception de risques sociaux liés à une individualisation des comportements alimentaires. Une logique de la “débrouillardise“ permet de “contenir“ le diabète dans un contexte d’incertitudes que majore le coût rédhibitoire des traitements. Les limites actuelles d’une médicalisation du diabète sont analysées en regard de la qualité de vie des patients. Cette approche du contexte laisse penser que l’application locale du projet global d’autonomisation des patients fait émerger de nouveaux enjeux au cœur même de la relation de soins. La thèse ouvre sur une réflexion concernant l’articulation des pratiques locales, du modèle global, et du paradigme du care dans la perspective d’une amélioration du quotidien des patients. / This PhD dissertation proposes to examine local conditions of the insertion of a model of self-management of chronic disease in the context of the emergence of diabetes as a public health problem in Burkina Faso. The reflection is based on an ethnographic corpus that includes stories of illness experience, observation of medical activities and care practices, as well as the singular experience of the anthropologist involved in a therapeutic quest for his host. A socio-anthropological approach of a bwa village (Dédougou area) characterizes the local food social space and identifies the cultural and social dimensions of health and disease. Historical and political insights are invited to think about the relationship between patients and the local health system. The modalities of construction and practical purposes of lay knowledge about diabetes are questioned. Therapeutic itineraries of patients reveal the perception of social risks related to individualized eating behaviors. A logic of "resourcefulness" can "manage" diabetes in a context of uncertainty that increases the prohibitive cost of treatment. The current limits of medicalization of diabetes are analyzed with respect to patients’ quality of life. This contextualisation suggests that the local application of the global project to empower patients produces the emergence of new issues at the heart of care relationship. The thesis opens a reflection on the articulation between local practices, global model, and the paradigm of care, understood in the perspective of improving patients’ lives.
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Parto e nascimento no ambulatório e na Casa de Partos da Associação Comunitária Monte Azul: uma abordagem antropológica / Childbirth at the Monte Azul Clinic and Birth Center of the Monte Azul Community Association: an anthropological approach

Hotimsky, Sonia Nussenzweig 29 June 2001 (has links)
Este estudo de caso buscou caracterizar a clientela de camadas populares e médias de um serviço de saúde \"alternativo\", com uma proposta de parto ambulatorial realizado fora do hospital, assistido por obstetrizes. Seu objetivo principal foi o de compreender a forma como ambas as clientelas conheceram e passaram a freqüentar esse serviço e os motivos que as levaram a fazerem essa opção, buscando reconhecer semelhanças e diferenças entre elas. O serviço em estudo foi o ambulatório e a Casa de Parto da Associação Comunitária Monte Azul - ACOMA, associação antroposófica que tinha, por objetivo, prestar serviços de saúde, prioritariamente, a moradores de duas favelas e do bairro em que se situa. A análise parte de uma abordagem antropológica, na qual a parturição é vista como uma arena, em que concepções e práticas conflitantes e competitivas se confrontam e se articulam. Foram utilizados métodos e técnicas qualitativos e quantitativos. A realização de entrevistas semi-abertas, visando a apreender as narrativas dos sujeitos acerca de suas vivências de gestação e parto, ao lado da observação participante de consultas de pré-natal e parto foram os principais instrumentos da análise qualitativa empreendida. Foi usada metodologia quantitativa para caracterizar o cenário da investigação, em que se procurou traçar o perfil sócio-epidemiológico de 564 mulheres atendidas nesse serviço, no período entre abril de 1995 e março de 1998, e de seus recém- nascidos, a partir das Declarações de Nascidos Vivos. Os resultados do levantamento sócioepidemiológico indicam que a maioria de sua clientela (77,2%) reside fora da área de abrangência prioritária da ACOMA. Por outro lado, a grande maioria dessas mulheres (93,5%) pertence aos estratos mais pobres da população do Município de São Paulo. As maneiras pelas quais a clientela soube da existência desse serviço e padrões de freqüência ao pré-natal são descritas e analisadas, quantitativa e qualitativamente, apontando para continuidades e descontinuidades entre a clientela \"particular\" e de \"usuárias\". Destaca-se que, para muitas \"usuárias\", a ACOMA era o serviço de prénatal mais freqüentado na gestação, e 44,2% dessas, deram à luz no mesmo serviço. A tendência predominante entre as \"clientes particulares\", por outro lado, era a de realizarem o pré-natal, simultaneamente, nesse e em outro serviço, pois procuravam a ACOMA, com a intenção de evitarem um parto hospitalar e de conferirem a proposta de parto do mesmo. As razões apresentadas e que levaram à escolha desse serviço para realizarem o parto foram múltiplas e complexas e acompanhadas de constrangimentos de ordem sócio-econômica e cultural. Entre elas, destacaram-se, o relacionamento com profissionais de saúde, a percepção de riscos em relação ao parto e a possibilidade de contar com acompanhantes de sua escolha, no momento do parto. Entre as \"usuárias\", o maior temor em relação ao parto hospitalar era o de não ter acesso a um leito, na hora necessária, e, entre as \"clientes particulares\", temia-se a cesárea desnecessária. Questões que se colocaram e que merecem ser aprofundadas referem-se a certas noções e valores em relação à sexualidade e à maternidade e sua associação com noções de \"modernidade\" em relação à família e ao parto, bem como sobre o processo de constituição da autoridade cultural e social de profissionais de saúde. / This study describes some of the characteristics of lower and middle class clients of an \"alternative\" health care center in which midwives were assigned to maternity care in an out clinic. It\'s primary objective was to understand how clients became familiar with the proposal; the patterns of attendance; why they chose this form of maternity care in a context where hospital birth is predominant, and whether there were significant differences in these patterns according to social class. This study was conducted at the Monte Azul Clinic and Birth Center, administrated by the Monte Azul Community Association (ACOMA). The latter is an anthroposophical association, whose basic objective is to attend to demands of the inhabitants of two shanty towns and the surrounding neighborhood. An anthropological approach in which birth is viewed as an arena where conflicting and competitve concepts and pratices are articulated and confront themselves is adopted in analysis. Qualitative and quantitative methods and techniques were employed. Interviews focused on the experiences with respect to pregnancy and birthing among the subjects of this study. Participant observation of pre-natal consultations and of childbirths were also conducted. In order to characterize the context of the field of research, quantitative methodology was employed. A social and epidemiological profile was constructed of the 564 women (as well as their newborns) who gave birth between April 1995 and March 1998, receiving maternity care from midwives working at the Clinic and Birth Center during this period. For this purpose data was collected from the Declaração de Nascidos Vivos - Live Birth Form, a document from the Ministry of Health, filled out at birth by the birth attendant which records data concerning live births. Results indicate that the majority of it\'s clients (77,2%) did not live within the association\'s \"target\" community. On the other hand, data indicates that the majority of women attended (93,5%) belonged to the poorest segments of the population of Sao Paulo City. How clients were informed about the existence of this Clinic and Birth Center as well as patterns of attendance are described and analyzed using quantitative and qualitative approaches. Continuities and discontinuities with respect to these patterns among the Clinic\'s clients and the midwives\' private clients are described and analyzed. Many of the Clinic\'s clients, recurred to this service predominantly for their prenatal checkups and 44,2% of these women recurred to the midwives\' assistance for maternity care. Among the midwives\' private patients, on the other hand, the predominant tendency was to do prenatal checkups simultaneously at the clinic and at other clinics where they were attended by obstetricians. The latter wanted to avoid hospital maternity care and attended prenatal checkups so as to confer and perhaps adhere to the midwives\' proposal of maternity care. Reasons presented with respect to choice of care in childbirth are multiple and complex, involving social, economic and cultural constraints. Among the reasons referred to in the interviews, the most recurrent were the quality of the relationship established with the health professionals; perception of risks with respect to childbirth; and the possibility of having support persons of their choice present during labour and childbirth. Among the clinic\'s clients, the fear of not gaining access to a hospital bed in due time was their major concern with respect to hospital maternity care. Among the midwives\' private patients, the fear of being submitted to a unnecessary cesarean section was a major concern with respect to hospital maternity care. Themes which emerged in this study and require further research include notions of \'modernity\' and their association to concepts and values concerning sexuality and maternity as well as questions related to the construction of cultural and social authority.
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Parto e nascimento no ambulatório e na Casa de Partos da Associação Comunitária Monte Azul: uma abordagem antropológica / Childbirth at the Monte Azul Clinic and Birth Center of the Monte Azul Community Association: an anthropological approach

Sonia Nussenzweig Hotimsky 29 June 2001 (has links)
Este estudo de caso buscou caracterizar a clientela de camadas populares e médias de um serviço de saúde \"alternativo\", com uma proposta de parto ambulatorial realizado fora do hospital, assistido por obstetrizes. Seu objetivo principal foi o de compreender a forma como ambas as clientelas conheceram e passaram a freqüentar esse serviço e os motivos que as levaram a fazerem essa opção, buscando reconhecer semelhanças e diferenças entre elas. O serviço em estudo foi o ambulatório e a Casa de Parto da Associação Comunitária Monte Azul - ACOMA, associação antroposófica que tinha, por objetivo, prestar serviços de saúde, prioritariamente, a moradores de duas favelas e do bairro em que se situa. A análise parte de uma abordagem antropológica, na qual a parturição é vista como uma arena, em que concepções e práticas conflitantes e competitivas se confrontam e se articulam. Foram utilizados métodos e técnicas qualitativos e quantitativos. A realização de entrevistas semi-abertas, visando a apreender as narrativas dos sujeitos acerca de suas vivências de gestação e parto, ao lado da observação participante de consultas de pré-natal e parto foram os principais instrumentos da análise qualitativa empreendida. Foi usada metodologia quantitativa para caracterizar o cenário da investigação, em que se procurou traçar o perfil sócio-epidemiológico de 564 mulheres atendidas nesse serviço, no período entre abril de 1995 e março de 1998, e de seus recém- nascidos, a partir das Declarações de Nascidos Vivos. Os resultados do levantamento sócioepidemiológico indicam que a maioria de sua clientela (77,2%) reside fora da área de abrangência prioritária da ACOMA. Por outro lado, a grande maioria dessas mulheres (93,5%) pertence aos estratos mais pobres da população do Município de São Paulo. As maneiras pelas quais a clientela soube da existência desse serviço e padrões de freqüência ao pré-natal são descritas e analisadas, quantitativa e qualitativamente, apontando para continuidades e descontinuidades entre a clientela \"particular\" e de \"usuárias\". Destaca-se que, para muitas \"usuárias\", a ACOMA era o serviço de prénatal mais freqüentado na gestação, e 44,2% dessas, deram à luz no mesmo serviço. A tendência predominante entre as \"clientes particulares\", por outro lado, era a de realizarem o pré-natal, simultaneamente, nesse e em outro serviço, pois procuravam a ACOMA, com a intenção de evitarem um parto hospitalar e de conferirem a proposta de parto do mesmo. As razões apresentadas e que levaram à escolha desse serviço para realizarem o parto foram múltiplas e complexas e acompanhadas de constrangimentos de ordem sócio-econômica e cultural. Entre elas, destacaram-se, o relacionamento com profissionais de saúde, a percepção de riscos em relação ao parto e a possibilidade de contar com acompanhantes de sua escolha, no momento do parto. Entre as \"usuárias\", o maior temor em relação ao parto hospitalar era o de não ter acesso a um leito, na hora necessária, e, entre as \"clientes particulares\", temia-se a cesárea desnecessária. Questões que se colocaram e que merecem ser aprofundadas referem-se a certas noções e valores em relação à sexualidade e à maternidade e sua associação com noções de \"modernidade\" em relação à família e ao parto, bem como sobre o processo de constituição da autoridade cultural e social de profissionais de saúde. / This study describes some of the characteristics of lower and middle class clients of an \"alternative\" health care center in which midwives were assigned to maternity care in an out clinic. It\'s primary objective was to understand how clients became familiar with the proposal; the patterns of attendance; why they chose this form of maternity care in a context where hospital birth is predominant, and whether there were significant differences in these patterns according to social class. This study was conducted at the Monte Azul Clinic and Birth Center, administrated by the Monte Azul Community Association (ACOMA). The latter is an anthroposophical association, whose basic objective is to attend to demands of the inhabitants of two shanty towns and the surrounding neighborhood. An anthropological approach in which birth is viewed as an arena where conflicting and competitve concepts and pratices are articulated and confront themselves is adopted in analysis. Qualitative and quantitative methods and techniques were employed. Interviews focused on the experiences with respect to pregnancy and birthing among the subjects of this study. Participant observation of pre-natal consultations and of childbirths were also conducted. In order to characterize the context of the field of research, quantitative methodology was employed. A social and epidemiological profile was constructed of the 564 women (as well as their newborns) who gave birth between April 1995 and March 1998, receiving maternity care from midwives working at the Clinic and Birth Center during this period. For this purpose data was collected from the Declaração de Nascidos Vivos - Live Birth Form, a document from the Ministry of Health, filled out at birth by the birth attendant which records data concerning live births. Results indicate that the majority of it\'s clients (77,2%) did not live within the association\'s \"target\" community. On the other hand, data indicates that the majority of women attended (93,5%) belonged to the poorest segments of the population of Sao Paulo City. How clients were informed about the existence of this Clinic and Birth Center as well as patterns of attendance are described and analyzed using quantitative and qualitative approaches. Continuities and discontinuities with respect to these patterns among the Clinic\'s clients and the midwives\' private clients are described and analyzed. Many of the Clinic\'s clients, recurred to this service predominantly for their prenatal checkups and 44,2% of these women recurred to the midwives\' assistance for maternity care. Among the midwives\' private patients, on the other hand, the predominant tendency was to do prenatal checkups simultaneously at the clinic and at other clinics where they were attended by obstetricians. The latter wanted to avoid hospital maternity care and attended prenatal checkups so as to confer and perhaps adhere to the midwives\' proposal of maternity care. Reasons presented with respect to choice of care in childbirth are multiple and complex, involving social, economic and cultural constraints. Among the reasons referred to in the interviews, the most recurrent were the quality of the relationship established with the health professionals; perception of risks with respect to childbirth; and the possibility of having support persons of their choice present during labour and childbirth. Among the clinic\'s clients, the fear of not gaining access to a hospital bed in due time was their major concern with respect to hospital maternity care. Among the midwives\' private patients, the fear of being submitted to a unnecessary cesarean section was a major concern with respect to hospital maternity care. Themes which emerged in this study and require further research include notions of \'modernity\' and their association to concepts and values concerning sexuality and maternity as well as questions related to the construction of cultural and social authority.
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Ce sang qui n’est pas le mien : sens, liens et paradoxes de la transfusion sanguine : une étude anthropologique des familles en contexte clinique pédiatrique.

Gomez Cardona, Liliana 09 1900 (has links)
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