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Associação entre o consumo de antioxidantes e risco de doenças coronarianas em participantes do ELSA-BrasilTeixeira, Marina Galvão 25 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Baixas concentrações de antioxidantes plasmáticos estão associadas à disfunção endotelial, início do processo aterosclerótico. Alguns componentes dos alimentos com propriedades antioxidantes são capazes de minimizar esses distúrbios e estão associados à redução do risco cardiovascular. O objetivo foi identificar a associação entre o consumo de nutrientes antioxidantes e risco de doença coronariana aguda em 10 anos em participantes da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto – ELSA-Brasil. Foram estudados 14.353 servidores públicos de seis instituições de ensino e pesquisa, na faixa etária de 35 a 74 anos. O consumo estimado de nutrientes antioxidantes (vitaminas A, E e C, zinco e selênio) foi obtido por meio do questionário de frequência alimentar (QFA), ajustado por energia total e categorizado em quintis. O risco coronariano (RC) foi calculado com base nas variáveis: sexo, idade, pressão arterial sistólica, tabagismo, terapia anti-hipertensiva, HDL-colesterol e colesterol total. Os participantes foram classificados em categorias de risco (baixo, intermediário e alto). Análises de regressão simples e multivariada foram realizadas para avaliar a relação entre o consumo de antioxidantes e RC e a influência de outras variáveis (escolaridade e IMC). Foi observado que 71% dos participantes encontravam-se no baixo risco, 7% em risco intermediário e 22% no alto risco coronariano. Participantes do sexo feminino, os de maior renda, escolaridade e idade apresentaram maior consumo estimado de antioxidantes. Foram observadas associações positivas e estatisticamente significativas entre a ingestão de antioxidantes e alto risco coronariano. Indivíduos com risco intermediário apresentaram a menor ingestão de antioxidantes. Nível de escolaridade foi positivamente associado com consumo de antioxidantes (p<0,001) e ao RC (p<0,001). Após ajuste pelo Índice de Massa Corporal e escolaridade, a baixa ingestão de antioxidantes manteve-se associada ao RC intermediário (OR= 1,74; IC95% 1,37-2,21). Relação positiva entre RC e ingestão de nutrientes antioxidantes pode estar associada à mudança de hábitos alimentares após evento cardiovascular ou em função de algum diagnóstico médico recente. / Low plasma antioxidant concentrations are associated with endothelial dysfunction, the first step towards atherosclerosis. Some antioxidant compounds, presents in some food kind, are capable to minimize those disturbances and are associated with the reduction of cardiovascular risk. We aimed to identify the association between the intake of antioxidant nutrients and the risk of acute coronary disease in ten years in the participants of the Longitudinal Study of Adult Health – ELSA Brazil. 14,353 participants aged of 35-74 years, which are employees of six public universities, were studied. The estimated intake of antioxidant nutrients (Vitamins A, E and C, zinc and selenium) was obtained through a food frequency questionnaire (FFQ), adjusted for total energy and categorized into quintiles. The coronary risk (CR) was calculated using the following variables: sex, age, systolic blood pressure, smoking, antihypertensive therapy, HDL-cholesterol and total cholesterol. Participants were classified into risk categories (low, intermediate and high). Analysis of simple and multivariate regressions were performed to assess the relationship between the consumption of antioxidants, CR and the influence of other variables (education and BMI). It was observed that 71 % participants were at low risk, 7 % in intermediate risk and 22 % at high CR. Female participants, those with higher income, education and age, had higher estimated intake of antioxidants. Positive and statistically significant associations between intake of antioxidants and high CR were observed. Individuals with intermediate risk had the lowest intake of antioxidants. Education level was positively associated with consumption of antioxidants (p < 0.001) and CR (p < 0.001). After adjustment for body mass index and education, low antioxidant intake remained associated with the intermediate CR (OR = 1.74. 95 % CI 1.37 to 2.21). Positive relationship between CR and intake of antioxidant nutrients may be associated with a change in eating habits after a cardiovascular event or due to some recent medical diagnosis.
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Efeito da suplementação com suco de uvaia (Eugenia uvalha cambes) no perfil lipídico e no estresse oxidativo de ratas hipercolesterolêmicas.Lopes, Juliana Márcia Macedo January 2014 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by giuliana silveira (giulianagphoto@gmail.com) on 2016-01-28T17:50:36Z
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Previous issue date: 2014 / O estresse oxidativo causado pelo aumento do colesterol tem sido sugerido como um dos principais fatores de risco para diversas doenças correlacionadas a hipercolesterolemia, como por exemplo, a aterosclerose. Estudos recentes caracterizam a uvaia, como fonte de compostos bioativos, além de possuir uma elevada capacidade antioxidante in vitro, características que sugerem um possível efeito positivo deste fruto no estresse oxidativo causado pela hipercolesterolemia. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do suco da uvaia sobre o perfil lipídico e o estresse oxidativo em ratos alimentados com uma dieta hipercolesterolêmica. Primeiramente o fruto da uvaia foi analisado quanto a sua composição centesimal, conteúdo de polifenóis totais e a sua capacidade antioxidante in vitro e posteriormente foi conduzida a experimentação animal, onde ratos Fischer fêmeas foram alocadas em 4 grupos de 8 animais de acordo com o tratamento recebido: grupo controle (C), recebeu dieta AIN-93M padrão; controle uvaia (CUv), recebeu dieta AIN-93M padrão + 2 ml de suco de uvaia; hipercolesterolêmico (H), recebeu dieta hipercolesterolêmica e o grupo hipercolesterolêmico uvaia (HUv), recebeu dieta hipercolesterolêmica + 2 ml de suco de uvaia. Ao final de 10 semanas os animais foram anestesiados e eutanasiados e o sangue e os órgãos foram recolhidos e armazenados para posteriores análises. Os dados foram submetidos à análise de variância bivariada (ANOVA two way). Diferenças de p < 0,05 foram consideradas significativas. A uvaia apresentou um conteúdo considerável de compostos fenólicos e uma atividade antioxidante elevada. A suplementação com o suco de uvaia promoveu um efeito hipocolesterolêmico significativo, além de apresentar um efeito protetor contra os danos hepáticos e renais causados pela dieta hipercolesterolêmica. O suco de uvaia alterou a concentração do marcador de dano oxidativo, TBARS, apresentando, portanto ação antioxidante. Esses resultados sugerem que a suplementação com o suco apresentou um importante papel hipocolesterolêmico e antioxidante, favorecendo a saúde dos animais, principalmente, nas condições deletérias da hipercolesterolemia. __________________________________________________________________________________ / ABSTRACT : Oxidative stress caused by increased cholesterol has been suggested as one of the major risk factors for various diseases correlated with hypercholesterolemia, such as atherosclerosis. Recent studies characterize uvaia as a source of bioactive compounds, in addition to having a high antioxidant capacity in vitro, characteristics that suggest a possible positive effect of this fruit in the oxidative stress caused by hypercholesterolemia. Thus, the aim of this study was to evaluate the effect of the uvaia juice on lipid profile and oxidative stress in rats fed a hypercholesterolemic diet. Primarily the fruit of uvaia was analyzed for its chemical composition, content of total polyphenols and their antioxidant capacity in vitro and subsequently was conducted animal experiments, where female Fischer rats were divided into 4 groups of 8 animals according to treatment received: control group (C) received AIN- 93M standard diet; control uvaia (CUv), received AIN-93M standard diet + 2 ml of uvaia juice; hypercholesterolemic (H) received hypercholesterolemic diet and hypercholesterolemic group uvaia (HUv) received hypercholesterolemic diet + 2 ml uvaia juice. At the end of 10 weeks the animals were anesthetized and euthanized and blood and organs were collected and stored for further analysis. The fruit of uvaia was analyzed for its chemical composition, polyphenol contents and its antioxidant capacity in vitro. Data were subjected to analysis of variance bivariate (two-way ANOVA). Differences of p <0.05 were considered significant. The uvaia showed a considerable content of phenolic compounds and high antioxidant activity. Supplementation with juice uvaia caused a significant hypocholesterolemic effect, besides showing a protective effect against the liver and kidney damage hypercholesterolemic diet. The juice uvaia change the concentration of the marker of oxidative damage, TBARS, presenting therefore antioxidant action. These results suggest that supplementation with the juice showed a significant hypocholesterolemic and antioxidant role, promoting the health of animals, especially the deleterious conditions of hypercholesterolemia.
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Avaliação do estresse oxidativo e defesas antioxidantes em células HepG2 infectadas pelo Caraparu vÍrus (Bunyaviridae).Almeida, Letícia Trindade January 2016 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by giuliana silveira (giulianagphoto@gmail.com) on 2016-04-13T19:34:48Z
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Previous issue date: 2016 / O Caraparu virus (CARV) é um arbovírus, membro do grupo C, da família Bunyaviridae. Em países da América do Sul, o CARV é um importante agente causador de doença febril em humanos e tem causado surtos múltiplos e notáveis nas últimas décadas. Entretanto, pouco se sabe sobre a patogênese característica desse vírus. Uma vez que estudos prévios têm sugerido que o estresse oxidativo, como parte da resposta celular do hospedeiro, pode desempenhar um papel importante na patogênese da infecção por uma variedade de vírus, esse trabalho teve como objetivo investigar se esse evento pode estar relacionado também a infecção pelo CARV. Para tal, foram utilizadas células humanas hepáticas (HepG2), uma vez que, em modelo animal, o CARV já se mostrou capaz de multiplicar em células do fígado e causar hepatite. Como esperado, as células HepG2 foram susceptíveis e permissivas à infecção pelo CARV. Em seguida, em células controles e infectadas, em diferentes tempos, foram avaliados os seguintes parâmetros: produção de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs); níveis do biomarcador de estresse oxidativo Malondialdeído (MDA); atividade e expressão gênica das enzimas antioxidantes Superóxido Dismutase (SOD) e Catalase (CAT); níveis de Glutationa total (GSH) e expressão gênica da citocina IL-6. Houve um aumento na produção das EROs nas células infectadas 15, 24 e 48 horas pós-infecção (hpi). Apesar desse aumento na produção de EROs, não houve alteração nos níveis de MDA nas células infectadas, nos diferentes tempos analisados. Por outro lado, a infecção pelo CARV alterou o status antioxidante celular, de diferentes maneiras, nos diferentes tempos. A atividade da enzima SOD mostrou-se aumentada no tempo de 6 hpi, diminuída no tempo de 15 hpi e novamente aumentada 48 hpi. Já a expressão gênica de SOD-1 aumentou nas células infectadas 48 hpi. A atividade da enzima CAT mostrou-se aumentada 24 hpi e diminuída 48 hpi e os níveis de expressão do seu RNAm não alteraram nos diferentes grupos. Ainda, níveis de Glutationa aumentaram 15 hpi e diminuíram 24 e 48 hpi. Com relação ao perfil inflamatório, a infecção causou um aumento na expressão gênica de IL-6, nos tempos de 15, 24 e 48 hpi. Assim, esse trabalho sugere que, nesse modelo de infecção pelo CARV, ocorre a produção de EROs e alteração no status antioxidante celular, mas sem dano oxidativo evidente. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT : Caraparu virus (CARV) is a member of group C of the Bunyaviridae family. In South American countries, CARV is among the common agents of human febrile illness and have been causing multiple outbreaks in recent decades. Nevertheless, there is few knowledge about the pathogenic characteristics of these viruses. Since previous studies has suggested that oxidative stress, as part of the host cell response, might play an important role in the pathogenesis of a variety of RNA viral infections, this study aimed to investigate whether this event can also be related to CARV infection. To achieve that, human liver cells were used (HepG2), given that an animal model has demonstrated that the CARV can multiply in liver cells and cause hepatitis. As expected, the HepG2 cells were susceptible to and permissive for CARV infection. Next, in control and infected cells at different times, the following parameters were evaluated: Reactive Oxygen Species Production (ROS); biomarker of oxidative stress levels malondialdehyde (MDA); activity and gene expression of superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT); total glutathione levels (GSH) and gene expression of IL-6. ROS production increased in infected cells in times 12, 24 and 48 hours post infection (hpi), but any changes were noticed in the biomarker of oxidative stress (malondialdehyde) in infected cells. However, CARV infection altered cellular antioxidant status in different ways at different times. The SOD activity was increased 6 hpi, reduced at 15 hpi time and increased again 48 hpi, while the gene expression of SOD-1 in infected cells increased 48 hpi. The CAT activity was increased 24 hpi and decreased 48 hpi, plus their mRNA expression levels did not change in different groups. Still, glutathione levels increased 15 hpi and decreased 24 hpi and 48 hpi. Regarding the inflammatory profile, the infection caused an increase in IL-6 gene expression at 15, 24 and 48 hpi time. This work reveals that ROS production and changes the cellular antioxidant status occurs in this model of CARV infection without obvious oxidative stress.
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Produção da halófita Sarcocornia ambigua e Litopenaeus vannamei em sistema de aquaponia com bioflocosPinheiro, Isabela Claudiana January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-01-15T14:50:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / O objetivo desse estudo foi avaliar o cultivo integrado de Sarcocornia ambigua e do camarão branco do Pacífico em um sistema aquapônico com bioflocos. O experimento foi conduzido por 73 dias e dois tratamentos foram avaliados: Plantas e Controle (sem plantas), com quatro repetições. Cada unidade experimental aquapônica era formada por um tanque de 800 L, um sedimentador cilindro-cônico de 40 L e uma bancada hidropônica de 0,4 m2 de área de plantio e capacidade para 40 plantas. A água do tanque de camarões foi bombeada continuamente para o sedimentador e o sobrenadante era distribuído na bancada hidropônica para irrigar as plantas e posteriormente retornar ao tanque por gravidade. Os tanques foram povoados com 250 camarões m-3 (1,4±0,0 g), os quais eram alimentados quatro vezes ao dia com dieta comercial contendo 35% de proteína bruta. Oxigênio dissolvido e temperatura foram monitorados duas vezes ao dia. Amônia, nitrito, nitrato, ortofosfato, sólidos suspensos totais, alcalinidade e pH foram medidos duas vezes por semana. Ao final do experimento foi determinado o conteúdo de nitrogênio total Kjeldahl nos camarões, nas plantas e na ração, assim como a quantidade de compostos fenólicos e a atividade antioxidante na Sarcocornia. A qualidade da água do cultivo se manteve adequada para o cultivo de camarões marinhos. Não foram observadas diferenças significativas no desempenho zootécnico de L. vannamei. A biomassa final média de camarão foi de 2,1±0,1 kg m-3, com sobrevivência média de 73,5±1,9%, peso médio final de 11,7±0,4 g e fator de conversão alimentar de 1,7±0,1. A produção de plantas foi de 8,2±0,3 kg m-2. A atividade antioxidante de S. ambigua era de 38,30±1,28 µmol TEAC 100 g-1 MF, caracterizando essa espécie como alimento funcional. O aproveitamento do nitrogênio fornecido ao sistema através da ração foi mais elevado no tratamento Plantas (39,3%) do que em Controle (31,4%). No sistema de aquaponia proposto foi possível produzir L. vannamei e S. ambigua de forma integrada, otimizando o aproveitamento dos nutrientes do cultivo.
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Ação da intervenção antioxidante na síndrome de DownParisotto, Eduardo Benedetti January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-02-09T03:09:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / A Síndrome de Down (SD) é a mais frequente desordem genética humana, e é causada, na sua quase totalidade, pela trissomia do cromossomo 21. A geração excessiva de espécies reativas de oxigênio (EROs) está envolvida na patogenia da SD. O objetivo deste estudo foi (I) avaliar o status antioxidante no sangue de crianças e adolescentes SD, antes e após a suplementação com vitaminas E e C, (II) bem como o efeito da administração de melatonina (MEL) sobre os biomarcadores de estresse oxidativo (EO) e de neurogênese, em um modelo animal de SD (camundongos Ts65Dn). Biomarcadores de EO e níveis de citocinas inflamatórias foram avaliados em pacientes com SD (n=21), antes e após suplementação diária (vitamina E 400 mg, C 500 mg) durante 6 meses, seguida de interrupção da terapia (por 6 meses) e posteriormente submetidos a uma nova intervenção antioxidante de 6 meses. Crianças saudáveis (n=18) sem SD foram recrutadas para constituir o grupo controle. As atividades da superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR), glutationa S-transferase (GST), gama-glutamiltransferase (GGT), glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) e mieloperoxidase (MPO), assim como os conteúdos de glutationa reduzida (GSH), ácido úrico (AU), vitamina E, substâncias que reagem com o ácido tiobarbitúrico (TBARS), proteína carbonilada (PC), transferrina, TNF-a e IL-1ß, foram mensuradas no sangue destes indivíduos. Antes da suplementação, os indivíduos SD, apresentaram aumento da atividade enzimática da SOD, CAT, GR, GGT e MPO, assim como dos níveis séricos de AU, transferrina, TNF-a e IL-1ß enquanto que a atividade da GST e os níveis de GSH e PC mostraram valores diminuídos. No entanto, as atividades da GPx e G6PD, assim como os níveis plasmáticos de vitamina E e TBARS, não apresentaram diferenças significativas em comparação aos controles. Após a suplementação antioxidante, as atividades das enzimas SOD, CAT, GPx, GR, GGT e MPO, bem como o conteúdo de TBARS foram diminuídos, as atividades da G6PD e GST, e os níveis de AU, PC, transferrina, TNF-a e IL-1ß permaneceram inalterados, enquanto que os conteúdos de GSH e vitamina E mostraram significativo aumento. Após a interrupção da suplementação, houve aumento das atividades da GPx e GGT nos indivíduos SD, assim como nos níveis de AU e TBARS. Nenhuma mudança foi observada nas atividades da SOD, CAT, GR, GST, G6PD e MPO, bem como nos níveis de GSH, vitamina E, PC,transferrina, TNF-a e IL-1ß. Após nova suplementação, houve aumento dos níveis plasmáticos de vitamina E e diminuição da atividade da GGT nenhuma alteração nas atividades da SOD, CAT, GPx, GR, G6PD, GST e MPO, assim como nos conteúdos de GSH, AU, transferrina, TBARS, PC, TNF-a e IL-1ß. Para o estudo da MEL foram utilizados animais jovens e adultos. Para ambas as idades, foram utilizados dois grupos de camundongos com genótipos diferentes, Controles (Dissômicos) e Ts65Dn (Trissômicos), os quais foram subdividos e tratados com veículo (água contendo 0,06% etanol) e/ou MEL (100 mg/L), formando 4 grupos experimentais: CO+Veículo, CO+Mel, TS+Veículo e TS+Mel. Para os jovens, o tratamento ocorreu desde a fase pré-natal com as fêmeas prenhas e se estenderam até a idade de experimento (5,5 meses de idade). Já para os adultos o tratamento iniciou com 5,5 e perdurou até 10,5 meses de idade. Tanto para jovens e adultos, foram avaliados biomarcadores de EO no córtex e hipocampo do cérebro desses animais. A neurogênese dos animais jovens (em adultos são dados já publicados) foi avaliada através de imunohistoquímica para Ki-67 (proteína nuclear, expressa em células em mitose) e DAPI (marcador nuclear) no hipocampo desses animais. A administração de MEL diminuiu a atividade da SOD e CAT enquanto não houve mudanças na atividade da GPx e GR e nos níveis de TBARS e PC no córtex e hipocampo. Nos animais adultos, o tratamento com a MEL diminuiu a atividade da SOD apenas no córtex, assim como os níveis de TBARS e PC no hipocampo desses animais, enquanto não houve mudanças na atividade da CAT, GPx e GR no córtex e hipocampo desses animais. Não houve mudanças na densidade de células Ki-67 e DAPI após tratamento com MEL nos animais jovens. Conclusão: (I) A presença da trissomia 21 em crianças e adolescentes resultou em alterações bioquímicas que contribuem para o EO sistêmico e exacerbado nesses pacientes. (II) A terapia antioxidante com vitaminas E e C após 6 meses atenuou o EO. Adicionalmente, (III) o efeito da intervenção antioxidante persistiu significativamente após 6 meses de interrupção da suplementação. (IV). No estudo com camundongos TS também foi observado aumento do EO nos camundongos TS. A MEL foi capaz de diminuir o EO causado pela TS, especialmente nos animais adultos. Além disso, (V) o tratamento com a MEL não modificou a neurogênese nos animais jovens.<br> / Abstract : Down syndrome (DS), the most frequent genetic disorder, is almost entirely caused by trisomy of human chromosome 21. The overgeneration of reactive oxygen species (ROS) is involved in DS pathogenesis. The aim of this study was (I) to evaluate biomarkers of oxidative stress (OS) in the blood of DS children and adolescents before and after an antioxidant supplementation with vitamins E and C, as well as (II) the effect of administration of melatonin (MEL) on OS biomarkers and neurogenesis in an SD animal model (Ts65Dn mice). Biomarkers of OS and contents of inflammatory cytokines were evaluated in the blood of DS patients (n=21) before and after a daily antioxidant intervention (vitamin E 400 mg, vitamin C 500 mg) during 6 months followed by an interruption of the supplementation (also 6 months), followed by a new supplementation (6 months). Healthy children (n=18) without DS were recruited to constitute the control group. The activity of superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx), glutathione reductase (GR), glutathione S-transferase (GST), gamma-glutamyltransferase (GGT), glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PD) and myeloperoxidase (MPO), as well as the contents of reduced glutathione (GSH), uric acid (UA), vitamin E, thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), protein carbonyls (PC), transferrin, TNF-a and IL-1ß, were measured. Before the antioxidant therapy DS patients showed elevated SOD, CAT, GR, GGT and MPO activity and also elevated UA, transferrin, TNF-a and IL-1ß levels. The GST activity, GSH and PC levels were decreased, while GPx and G6PD activity and also plasma levels of vitamin E and TBARS showed no significant differences compared to controls. After the antioxidant supplementation, the activity of SOD, CAT, GPx, GR, GGT and MPO were downregulated, while TBARS contents were strongly decreased. No changes in G6PD and GST activities as well as in UA, PC, transferrin, TNF-a and IL-1ß levels were detected, while the contents of GSH and vitamin E were significantly increased. After interruption of the antioxidant therapy, DS patients showed elevated GPx and GGT activities as well as elevated UA and TBARS levels, while no changes in SOD, CAT, GR, GST, G6PD and MPO activities as well as in GSH, vitamin E, PC, transferrin, TNF-a and IL-1ß levels were detected. After the new period of supplementation there was an increase in plasma levels of vitamin E and decreased GGT activity, while nochanges in SOD, CAT, GPx, GR, G6PD, GST and MPO activity as well as in the contents of GSH, UA, transferrin, TBARS, PC, TNF-a and IL-1ß. The MEL intervention in young and adult animals used two groups of mice with different genotypes, controls (euploid littermates) and Ts65Dn (with trisomy), which were subdivided and treated with vehicle (water containing 0.06% ethanol) and/or MEL (100 mg/L), forming four groups: CO+Vehicle, CO+MEL, TS+Vehicle and TS+MEL. For young animals treatment occurred from the pre-natal stage with pregnant females and extended until the age of experiment (5.5 months), while for adults the treatment began and lasted 5.5 to 10.5 months of age. Both young and adults were assessed through OS biomarkers in the cortex and hippocampus. Neurogenesis of young animals (in adults data were already published) was assessed by immunohistochemistry for Ki-67 (nuclear protein expressed in cells in mitosis) and DAPI (nuclear marker) in the hippocampus. MEL administration decreased SOD and CAT activity while no changes in the activity of GPx and GR, as well as in levels of TBARS and PC in the cortex and hippocampus were detected. In adults MEL treatment promoted decreased SOD activity only in the cortex, as well as TBARS and PC levels in the hippocampus, whereas no changes in the CAT, GPx and GR activity in the cortex and hippocampus were detected. No changes in the density of Ki-67 and DAPI cells after treatment with MEL in young animals. Conclusions: (I) The presence of trisomy 21 in children and adolescents results in biochemical changes that strongly contributes to a systemic and exacerbated oxidative stress in these patients. (II) The antioxidant intervention with vitamins E and C for 6 months consistently attenuated such oxidative insult. Furthermore, (III) the effect of the antioxidant intervention persisted after 6 months of withdrawal of the antioxidant supplementation. (IV) In the study with TS mice, increased OS in brain was also observed. (V) MEL was able to decrease OS caused by TS, especially in adult animals, while it did not alter neurogenesis in young animals.
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Desenvolvimento de nanoemulsões contendo constituintes de Punica granatum para aplicação cutânea visando sua utilização na fotoproteçãoBaccarin, Thaisa January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-03-15T04:04:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / O presente trabalho descreve o desenvolvimento de nanoemulsões do tipo óleo em água contendo constituintes de Punica granatum (romã) e hidrogéis termosensíveis incluindo nanoemulsões para aplicação cutânea visando sua utilização na fotoproteção. A fração acetato de etila foi obtida por partição líquido-líquido, a partir do extrato seco das cascas de P. granatum, e caracterizada pela quantificação de polifenóis totais, ácido gálico, ácido elágico e punicalagina - 638,1 mg/g, 238,6 mg/g, 84,7 mg/g e 296,7 mg/g - respectivamente. As nanoemulsões contendo óleo de semente de romã (EAF-PSO-NE) ou triglicerídeo de cadeia média (EAF-MCT-NE) como fase oleosa, encapsulando a fração acetato de etila, foram obtidas através de dois métodos: emulsificação-evaporação do solvente e emulsificação espontânea, respectivamente. As nanoemulsões apresentaram forma esférica e distribuição monodispersa das gotículas. O tamanho médio das gotículas obtido pela técnica de espalhamento de luz dinâmico (DLS) foi de aproximadamente 180 nm e 220 nm, para EAF-PSO-NE e EAF-MCT-NE, respectivamente. Estes dados foram confirmados por microscopia eletrônica de transmissão (MET). O teor médio de fenóis totais, ácido elágico, ácido gálico e punicalagina para EAF-PSO-NE foi de 2,3 mg/mL, 35,1 µg/mL, 1248,9 µg/mL, 425,6 µg/mL, respectivamente; para EAF-MCT-NE foi de 2,3 mg/mL, 89,9 µg/mL, 1320,7 µg/mL, 383,6 µg/mL, respectivamente. As nanoemulsões apresentaram valores de eficiência de encapsulação de acordo com a lipofilicidade de cada composto polifenólico e considerável ação antioxidade frente aos ensaios de DPPH e FRAP. As nanoemulsões foram caracterizadas como não irritantes/fotoirritantes em ensaio preliminar utilizando eritrócitos humanos. Ainda empregando eritrócitos humanos como modelo de biomembrana, verificou-se que as nanoemulsões foram capazes de interagir com a bicamada lipídica e proteger a mesma de danos oxidativos induzidos pelo iniciador de radical livre AAPH. O efeito fotoprotetor das nanoemulsões contra radiação UVB foi evidenciado pela proteção a danos no DNA celular. O fator de proteção solar (FPS) determinado in vitro foi de até 25 para EAF-PSO-NE. Estudos in vitro demonstraram que nas concentrações testadas as nanoemulsões e fração livre não foram citotóxicas ou fototóxicas. O comportamento das nanoemulsões na presença do meio de cultura foi verificado pela técnica de DLS e crio-microscopia eletrônica de transmissão (Crio-MET). Nos estudos de internalização celular as nanoemulsões demonstraram10habilidade de se acumularem ao redor da célula e também internalizar. A estabilidade físico-química (exceto teor de punicalagina) das nanoemulsões foi evidenciada por 60 dias. A fotoestabilidade das formulações foi verificada pela exposição a doses mínimas preconizadas de radiação UVA e UV-visível; as nanoemulsões foram consideradas fotoestáveis. A baixa viscosidade das nanoemulsões inviabiliza sua aplicação na pele, deste modo um copolímero termosensível foi incorporado nas mesmas. A presença das nanoemulsões nos hidrogéis foi confirmada pela técnica de DLS e por microscopia eletrônica de varredura de alta resolução (SEM-FEG). Os hidrogéis foram caracterizados físicamente e quimicamente e foi verificado que na concentração mais baixa de copolímero um hidrogel de textura agradável e de fácil aplicação em spray foi obtido. Estudos de permeação e retenção dos compostos fenólicos através de pele de orelha suína também foram conduzidos. A fração nanoemulsionada aumentou substancialmente a liberação tópica dos compostos polifenólicos quando comparada com a fração livre. A permeação e retenção dos compostos polifenólicos dependeram de suas características físico-químicas, do veículo e de possíveis interações com a pele. As concentrações dos compostos polifenólicos retidos no stratum corneum, e permeados até a epiderme viável e derme evidenciaram a possibilidade de aplicação das formulações como fotoprotetor atuando na absorção de fótons e complementando a ação antioxidante na pele. Com o intuito de visualizar a permeação e retenção a partir da aplicação tópica de nanoemulsões ou de hidrogéis contendo as nanoemulsões, um agente fluoróforo (vermelho de nilo) foi juntamente nanoemulsionado com a fração acetato de etila. As imagens obtidas por microscopia confocal de varredura laser (MCVL) corroboraram os resultados obtidos nos estudos de permeação e retenção cutânea. Assim, os resultados obtidos indicam que as nanoemulsões e hidrogéis contendo constituintes de P. granatum (óleo da semente e fração), oferecem uma estratégia promissora para liberação tópica de compostos polifenólicos (ácido gálico, ácido elágico e punicalagina) com potencial aplicação na fotoproteção.<br> / Abstract : This work describes the development of oil in water nanoemulsions containing Punica granatum (pomegranate) constituents and thermosensitive hydrogels thickened nanoemulsions for topical application aiming its use in photoprotection. The polyphenol-rich ethyl acetate fraction (EAF) was obtained by liquid-liquid partition from the dry peel extract of P. granatum and characterized by quantification of total polyphenols, gallic acid, ellagic acid, and punicalagin - 638.1 mg/g, 238.6 mg/g, 84.7 mg/g and 296.7 mg/g - respectively. The nanoemulsions containing pomegranate seed oil (EAF-PSO-NE), or medium chain triglyceride (EAF-MCT-NE) as oil phase entrapping the EAF was obtained by two methods: emulsification-evaporation of the solvent and spontaneous emulsification, respectively. Nanoemulsions presented spherical shape and monodisperse distribution of droplets. The average droplet size obtained through dynamic light scattering (DLS) was around 180 nm and 220 nm for EAF-PSO-NE and EAF-MCT-NE, respectively. These data were confirmed by transmission electron microscopy (TEM). The average of total phenolic content, ellagic acid, gallic acid and punicalagin for EAF-PSO-NE were 2.3 mg/mL, 35.1 µg/mL, 1248.9 µg/mL and 425.6 µg/mL, respectively; for EAF-MCT-NE were 2.3 mg/mL, 89.9 µg/mL, 1320.7 µg/mL and 383.6 µg/mL, respectively. The encapsulation efficiency values were according to the lipophilicity of each polyphenol compound and considerable antioxidant activity was observed for nanoemulsions through DPPH and FRAP assays. In preliminary testing using human erythrocytes the nanoemulsions were characterized as non-irritant/photoirritant. Also employing human erythrocytes as a biomembrane model, it was found that the nanoemulsions were able to interact with the lipid bilayer and protect against oxidative damage induced by the free-radical initiator AAPH. The photoprotective effect of nanoemulsions was demonstrated by cellular protection against UVB radiation induced DNA damage. The in vitro sun protection factor (SPF) was up to 25 for EAF-PSO-NE. In vitro studies showed that the concentrations tested for free EAF and nanoemulsions were not cytotoxic or phototoxic. The droplet size and zeta potential of the nanoemulsions in contact with culture medium were verified by DLS technique and cryo-transmission electron microscopy (Cryo-TEM). In the cellular internalization studies nanoemulsions demonstrated an ability to accumulate around the cell and also to internalize. The12nanoemulsions were physically and chemically stable for 60 days (except for punicalagin content). The photostability of the formulations was verified by UVA and UV-visible exposure at recommended minimum doses; nanoemulsions were considered photostable. Since the nanoemulsions exhibit low viscosities, which restrain their application to the skin surface, a thermoreversible copolymer was incorporated into the formulations. The presence of nanoemulsions in the hydrogels was confirmed by DLS technique and by high resolution scanning electron microscopy (FEG-SEM). The hydrogels were physically and chemically characterized. It was noticed that when the lowest concentration of the copolymer was employed, a hydrogel easy to spray and with pleasant texture was obtained. Permeation and retention studies of phenolic compounds across the porcine ear skin were also conducted. The nanoemulsified EAF increased substantially the topical delivery of polyphenolic compounds compared with the free EAF. The skin permeation and retention of polyphenolic compounds depended on its physico-chemical characteristics, the vehicle and possible interactions with the skin. The amounts of polyphenolic compounds retained in the stratum corneum and that permeated into the viable epidermis and dermis, highlight the possible application of the formulations as photoprotectors acting in the absorption of photons and complementing the antioxidant protection in the skin. In order to visualize the permeation and retention after topical application of nanoemulsions or hydrogels containing nanoemulsions, a fluorophore agent (nile red) was nanoemulsified together with the ethyl acetate fraction. The images obtained by confocal laser scanning microscopy (CLSM) corroborated the results obtained in the skin permeation and retention studies. Thus, the results indicated that nanoemulsions and hydrogels containing constituents of P. granatum (seed oil and EAF), offer a promising strategy for topical delivery of polyphenolic compounds (gallic acid, ellagic acid, and punicalagin) with potential application in photoprotection.
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Extração e encapsulamento de compostos com importância tecnológica e biológica proveniente do resíduo de processamento de camarãoMezzomo, Natália January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:38:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
301193.pdf: 2893950 bytes, checksum: 5aa76905a23d810034b176397c2d4017 (MD5) / O processamento de camarão gera um resíduo formado pela cabeça e carapaça do crustáceo. Este resíduo apresenta um grande potencial para agregação de valor mediante a extração da fração carotenoídica da matéria-prima. O método de extração usado para a obtenção de compostos a partir de uma matéria-prima natural é crítico para a definição da qualidade do produto final. Desta forma, o objetivo deste trabalho é estudar o aproveitamento do resíduo de processamento de camarão rosa (P. brasiliensis e P. paulensis) para a obtenção de extratos de alto valor agregado, avaliando a técnica de extração, atividade biológica dos extratos e o seu encapsulamento. A matéria-prima, obtida no mercado público de Florianópolis/SC/Brasil, foi submetida a diferentes pré-tratamentos como tratamento térmico, secagem e moagem, sendo que estes métodos combinados apresentaram a melhor recuperação da fração carotenoídica da matéria-prima. Subsequentemente, foi estudada a eficiência de extração de carotenóides de sistemas a baixa pressão. Como tecnologia alternativa de extração de carotenóides foi aplicada a extração supercrítica (ESC) nas condições de 313.15 e 333.15 K e de 100 a 300 bar, empregando CO2 puro como solvente. Como modificadores do CO2 foram utilizados hexano:isopropanol (50:50) e óleo de girassol (2 % e 5 %, m/m). A cinética e a modelagem da ESC foram avaliadas com diferentes vazões de CO2 e umidades da matéria-prima. Os resultados foram avaliados quanto ao rendimento de extração, o perfil quali/quantitativo de carotenóides, o rendimento em astaxantina, o perfil espectrofotométrico UV-Visível e no infravermelho médio (FTIR), o perfil de ácidos graxos e as atividades antioxidante, anti-obesidade e hipolipemiante dos diferentes extratos. Finalmente, foi realizada a co-precipitação de astaxantina em polímeros por tecnologia supercrítica utilizando CO2 como anti-solvente pelos métodos Anti-Solvente Supercrítico (SAS), onde foi investigado o efeito de variáveis do processo no tamanho, distribuição do tamanho e morfologia das partículas precipitadas, e SAS de emulsão (SFEE). A composição dos extratos obtidos a baixa pressão indicou a acetona e a solução hexano:isopropanol como os solventes de maior eficiência na extração de carotenóides. A eficiência da ESC de carotenóides aumentou com o aumento da massa específica do CO2 e o maior rendimento em astaxantina foi a 333.15 K/300 bar, usando CO2 puro. A análise de custos do processo sugere o emprego de um equipamento de 2 x 400 L e tempo de 25 min para um processo mais lucrativo. Maiores atividades antioxidantes foram obtidas para os extratos alcoólico e cetônico, dentre os sistemas a baixa pressão. Os extratos apresentaram alto conteúdo de ácidos graxos poli-insaturados, especialmente ?-3 EPA e DHA, e de compostos fenólicos. O extrato ESC (333.15 K/300 bar) a 50 mg/kg.d apresentou os melhores efeitos anti-obesidade (79-84 %) e hipotrigliceremiante. Os extratos Soxhlet promoveram as maiores reduções nos níveis de colesterol sérico. A eficiência do encapsulamento do extrato em Pluronic F127 através de SAS foi de até 74 %. Nano-emulsões processadas por SFEE apresentaram o melhor desempenho de encapsulamento e o menor tamanho de partícula. Todas as partículas produzidas por SAS e SFEE apresentaram melhor preservação de cor quando comparadas com o extrato não processado.
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Avaliação clínico laboratorial e imunogenética de pacientes com doença óssea de pagetBuss, Ziliani da Silva January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2012-10-26T11:47:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
301502.pdf: 1315666 bytes, checksum: 02b304dc4e46a9fd15c36c2823dbb0f2 (MD5) / Introdução: As Glitazonas (rosiglitazona e pioglitazona) são fármacos utilizados para o tratamento do diabetes tipo II. Estes fármacos são agonistas do receptor ativados por proliferadores de peroxissomos gama (PPAR- ) e induzem à transcrição de genes relacionados ao metabolismo glicídico e lipídico e à expressão de proteínas produzidas e/ou liberadas no processo inflamatório. Objetivos: 1) Avaliar o efeito anti-inflamatório da rosiglitazona e da pioglitazona administrados por via intraperitoneal (i.p.), na primeira (4 h) e na segunda (48 h) fases da resposta inflamatória induzida pela carragenina (Cg) no modelo da pleurisia murina. 2) Avaliar o efeito antioxidante da pioglitazona utilizando-se o mesmo modelo experimental. Delineamento do estudo: Trata-se de um estudo experimental, prospectivo e controlado. Métodos: Neste estudo foram utilizados camundongos albinos Swiss de 1 mês de idade e pesando de 18-20 g. Diferentes grupos de animais foram tratados previamente com a rosiglitazona (0,5 - 10 mg/Kg) ou a pioglitazona (5 - 50 mg/Kg), em diferentes períodos de tempo (0,5 - 2 h) antes da Cg. Apenas para o grupo de animais destinado a avaliação da exsudação e a contagem total e diferencial dos leucócitos no lavado da cavidade pleural foi administrada 0,2 mL da solução de azul de Evans (25 mg/Kg, i.v.), 10 min antes da administração da Cg. Os parâmetros inflamatórios avaliados no lavado da cavidade pleural para ambos os fármacos foram: leucócitos, exsudação, atividade das enzimas mieloperoxidase (MPO), adenosina-deaminase (ADA), concentrações do fator de necrose tumoral alfa (TNF- ) e da interleucina-1 beta (IL-1 ). Além disso, para a rosiglitazona avaliou-se também as concentrações dos metabólitos do óxido nítrico (NOx), interleucina-17A (IL-17A) e fator de crescimento endotelial vascular-alfa (VEGF- ), no lavado da cavidade pleural. Para a pioglitazona os parâmetros estudados para avaliar o estresse oxidativo foram: atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa S-transferase (GST), no sangue total, bem como a peroxidação lipídica (TBARS) no lavado da cavidade pleural. A análise estatística utilizada foi o teste T de Student ou ANOVA (Newman Keuls). Além disso, para avaliar as possíveis correlações utilizou-se o teste de Pearson. Valores de P < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: A rosiglitazona, em ambas as fases (4 e 48 h) da pleurisia induzida pela Cg, inibiu os leucócitos (P < 0,01), a exsudação (P < 0,01), a atividade das enzimas ADA e MPO (P < 0,05) e as concentrações de NOx, TNF- , IL-1 , IL-17A e VEGF- (P < 0,05). Já a pioglitazona, na pleurisia 4 e 48 h reduziu os leucócitos (P < 0,01), a atividade da ADA (P < 0,01) e as concentrações de TNF- e IL-1 (P < 0,01). A atividade da MPO foi inibida pela pioglitazona somente na pleurisia 4 h (P < 0,01). Na avaliação dos parâmetros relacionados ao estresse oxidativo, a pioglitazona na pleurisia 4 e 48 h reduziu a atividade das enzimas SOD, CAT, GPx e GST (P < 0,05) e as concentrações de TBARS (P < 0,05). Conclusão: A atividade anti-inflamatória da rosiglitazona e da pioglitazona parece estar relacionada com a redução do influxo de células ativadas e consequente redução da liberação e/ou produção de mediadores inflamatórios. Além disso, o efeito antioxidante observado para a pioglitazona deve-se em parte pela inibição de enzimas antioxidantes e marcadores de peroxidação lipídica. / Introduction: The glitazones (rosiglitazone and pioglitazone) are drugs used to treat type II diabetes. These drugs are receptor agonists of peroxisome proliferator-activated gamma (PPAR-) and induce the transcription of genes related to glucose and lipid metabolism and expression of inflammatory proteins produced and/or released in the inflammatory process. Objectives: 1) To evaluate the anti-inflammatory effect of rosiglitazone and pioglitazone administered intraperitoneally (i.p.) in the first (4 h) and second (48 h) phases of the inflammatory response induced by carrageenan (Cg) in the murine model of pleurisy. 2) To evaluate the antioxidant effect of pioglitazone using the same experimental model. Study desings: This is an experimental, prospective and controlled study. Methods: In this study it was used Swiss albino mice, 1 month old and weighing 18-20 g. Different groups of animals were pretrated with rosiglitazone (0.5 -10 mg/Kg) or pioglitazone (5 - 50 mg/Kg) in different periods of time (0.5 # 2 h) prior to Cg. To evaluate the exudation a group of animals received 0.2 mL of Evans blue (25 mg/Kg) 10 min before administration of Cg. The studied inflammatory parameters evaluated were: leukocytes, exudation, activities of myeloperoxidase (MPO) and adenosine deaminase (ADA), concentrations of tumor necrosis factor (TNF-) and interleukin-1 beta (IL-1). In addition for rosiglitazone it was evaluated concentrations of nitric oxide metabolites (NOx), interleukin-17A (IL-17A) and vascular endothelial growth factor-alpha (VEGF-) in the pleural fluid. For pioglitazone the following parameters of oxidative stress were evaluated: activities of superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx), gluthatione S-transferase (GST), whole blood, as well as lipid peroxidation (TBARS) in pleural fluid. The statistical analysis used was Student T test or ANOVA (Newman Keuls). In addition, to evaluate the correlations it was used Pearson. Values of P < 0.05 were considered significant. Results: Rosiglitazone in both phases (4 and 48 h) of pleurisy induced by Cg inhibited leukocytes (P < 0.01), exudation (P < 0.01), activities of ADA and MPO (P < 0.05), and concentration of NOx, TNF-, IL-1, IL-17A and VEGF- (P < 0.05). Pioglitazone in pleurisy 4 and 48 h also reduced leukocytes (P < 0.01), activity of ADA (P < 0.01), and concentration of TNF- and IL-1 (P < 0.01). The activity of MPO was inhibited by pioglitazone only in the pleurisy 4 h (P < 0.01). In the evaluation of parametes related to oxidative stress in pleurisy 4 and 48 h, pioglitazone reduced activities of SOD, CAT, GPx and GST (P < 0.05), and concentrations of TBARS (P < 0.05). Conclusion: The anti-inflamatory effects of rosiglitazone and pioglitazone appears to be related to reducing the influx of activated cells and consequent reduction of release and/or production of inflammatory mediators. The antioxidant effect observed for pioglitazone is may be due to in part by inhibiton of antioxidant enzymes and markers of lipid peroxidation.
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Influência da idade das folhas e da luminosidade nos teores de metilxantinas, ácido clorogênico, fenólicos totais e na atividade de captação de radicais livres de extratos aquosos de Ilex paraguariensis A. St. HilaireSilva, Carlos Henrique Blum da January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2013-03-04T20:14:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
307641.pdf: 1121625 bytes, checksum: f430b29441897c6bb1ffa2550b016eac (MD5) / A erva-mate (Ilex paraguariensis A. St. Hil., Aquifoliaceae) é uma espécie vegetal nativa da América do Sul, amplamente utilizada nesta região por seu potencial industrial na preparação de bebidas, chás e produtos dermocosméticos. Suas propriedades estão diretamente relacionadas à presença de metabólitos secundários, como as saponinas, as metilxantinas e os compostos fenólicos. O presente trabalho teve como objetivo investigar a influência da idade das folhas e da luminosidade nos teores de metilxantinas, ácido clorogênico, fenólicos totais e na atividade de captação de radicais livres de extratos aquosos das folhas de Ilex paraguariensis A. St. Hilaire em uma população situada em Chapecó, Santa Catarina. As análises quantitativas foram realizadas por espectrofotometria no UV/Vis e por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Os resultados mostraram uma grande variabilidade nos teores de todos os metabólitos avaliados. A intensidade luminosa em condições naturais não alterou significativamente (P > 0,05) os teores de cafeína, teobromina, ácido clorogênico e fenólicos totais, assim como a atividade de captação de radicais livres dos extratos. Por outro lado, a idade das folhas demonstrou influência significativa (P < 0,05) nos teores de cafeína, metilxantinas totais e fenólicos totais dos extratos avaliados. Adicionalmente, a atividade de captação de radicais livres dos extratos também foi influenciada significativamente (P < 0,05) pela idade das folhas, havendo uma correlação inversa entre os valores de EC50 e os teores de compostos fenólicos totais. Por fim, o ácido clorogênico não se caracterizou como um marcador químico eficiente, no que tange a atividade antioxidante, para a espécie vegetal Ilex paraguariensis. / Yerba-mate (Ilex paraguariensis A. St. Hil., Aquifoliaceae) is a South American native specie, widely used for its industrial potential in the preparation of drinks, teas and cosmetics. Its properties are directly related to the presence of secondary metabolites, such as saponins, methylxanthines and phenolic compounds. This study aimed to investigate the influence of leaf age and luminosity on the contents of methylxanthines, chlorogenic acid, total phenolics and on the free radical scavenging capacity of the aqueous extracts from of Ilex paraguariensis A. St. Hilaire leaves, in a population from Chapecó, Santa Catarina. Quantitative analyses were performed by UV/Vis and by high performance liquid chromatography (HPLC). The results showed a great variability in all metabolites content measured. The light intensity under natural conditions did not change significantly (P > 0,05) the caffeine, theobromine, chlorogenic acid and total phenolic content, as well as the free radical scavenging capacity. On the other hand, the age of leaves showed significant influence (P < 0,05) on the caffeine, methylxanthines, and total phenolic content of the evaluated extracts. Additionally, the free radical scavenging capacity was also significantly affected (P < 0,05) by the leaf age, with an inverse correlation between the EC50 values and the total phenolic content. Finally, the chlorogenic acid was not characterized as an efficient chemical marker, regarding to the antioxidant activity for I. paraguariensis species.
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Efeitos do probucol sobre a enzima glutationa peroxidase e sua relação com a neuroproteçãoSantos, Danúbia Bonfanti dos January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2012. / Made available in DSpace on 2013-06-25T23:45:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
314819.pdf: 1098085 bytes, checksum: bd70802185c208ad297487a645311564 (MD5) / O probucol é um composto antilipidêmico que apresenta propriedades anti-inflamatória e antioxidante em diferentes modelos experimentais de neurotoxicidade/neuropatologia. O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de explorar o possível efeito protetor deste fármaco sobre o modelo experimental da doença de Alzheimer (DA), além de tentar elucidar seu mecanismo de proteção através de experimentos in vitro e in vivo. A DA é uma condição neurodegenerativa, caracterizada por perda cognitiva e alterações no comportamento, e o mecanismo de neurodegeneração na DA parece estar relacionado com o processo de estresse oxidativo. Inicialmente, foi avaliado o possível efeito protetor do probucol contra a neurotoxicidade induzida pela administração intracerebroventricular (i.c.v.) do peptídeo B-amilóide 1-40 (AB1-40) em camundongos através de parâmetros comportamentais, bioquímicos e imuno-istoquímicos. A administração do AB1-40 resultou em danos na memória e aprendizado dos animais, bem como diminuição nos níveis de sinaptofisina e aumento na atividade da acetilcolinesterase (AChE) hipocampal. O tratamento com probucol (10 mg/kg/dia, durante 2 semanas) atenuou os efeitos deletérios causados pelo peptídeo AB1-40, como danos cognitivos e bioquímicos (aumento da peroxidação lipídica e da atividade da enzima acetilcolinesterase; e perda sináptica) no hipocampo dos animais. Estudos anteriores demonstraram que o probucol pode aumentar a atividade da enzima antioxidante glutationa peroxidase (GPx), envolvida na detoxificação de peróxidos intracelulares. Assim, com o objetivo de investigar os efeitos do probucol sobre a atividade e expressão desta enzima ensaios in vitro e in vivo foram realizados. O probucol (10 µM) foi capaz de aumentar significativamente a atividade da GPx em cultura de células de neuroblastoma humano (SH-SY5Y), embora não tenha aumentado a quantidade dessa proteína. Além disso, o tratamento com probucol (3 e 10 µM) protegeu as células SH-SY5Y da citotoxicidade e da produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) induzida por hidroperóxido orgânico. Da mesma forma, camundongos tratados com probucol (10 mg/kg/dia, durante 5 semanas) mostraram um aumento na atividade da GPx no fígado, rim, coração e hipocampo, mas os níveis da enzima não foram alterados nesses tecidos. Por fim, os estudos enzimáticos com a GPx-1 purificada mostraram que o probucol (10 e 30 nM) foi capaz de modular positivamente a atividade dessa enzima, aumentando a velocidade máxima (Vmax) quando foi utilizado um gradiente de concentração de glutationa (GSH) ou de tert-butilhidroperóxido (tBuOOH); enquanto que valores de KM não foram modificados. Em conjunto, os dados aqui apresentados mostram, pela primeira vez, que o probucol é capaz de aumentar diretamente a Vmax da GPx-1. Considerando que (i) o probucol mostrou um papel protetor em um modelo experimental da DA, que (ii) o composto preveniu a morte celular induzida por peróxidos e aumentou a atividade da GPx-1 in vitro e in vivo, e que (iii) esta enzima apresenta um importante papel na patofisiologia de condições neurodegenerativas. Nesse contexto, o presente estudo apresenta um novo alvo e mecanismo de ação para um "antigo fármaco", onde a modulação da atividade da GPx pode representar uma importante estratégia terapêutica.<br> / Abstract : Probucol is a lipid-lowering agent with anti-inflammatory and antioxidant properties, which plays protective effects in experimental models of neurotoxicity/neuropathology. The present study was aimed to explore the possible protective effect of this drug on experimental model of Alzheimer's disease (AD), and attempt to elucidate its mechanism of protection through in vitro and in vivo experiments. AD is a neurodegenerative disorder characterized by cognitive impairment and behavioral changes, and the mechanisms of neurodegeneration of this disease appear to be related to the process of oxidative stress. Initially, we evaluated the possible protective effect of probucol against the neurotoxicity induced by intracerebroventricular (icv) administration of ?-amyloid peptide 1-40 (AB1-40) in mice through behavioral, biochemical and immunohistochemical parameters. The administration of AB1-40 resulted in damage to the memory and learning of animals, as well as decreased levels of synaptophysin and increased acetylcholinesterase (AChE) activity in hippocampus. Treatment with probucol (10 mg/kg/day, for 2 weeks) attenuated the deleterious effects caused by the peptide AB1-40, such as cognitive impairment and biochemical changes (increased acetylcholinesterase activity, lipid peroxidation and synaptic loss in the hippocampus). Previous studies have shown that probucol may increase the activity of the antioxidant enzyme glutathione peroxidase (GPx), involved in the detoxification of intracellular peroxides. Thus, in order to investigate the effects of this phenolic compound on the expression and activity of the GPx in vitro and in vivo experiments were performed. Probucol (10 µM) significantly increased GPx activity in in vitro experiments with cultured human neuroblastoma cells (SH-SY5Y) without increasing the amount of this protein. Furthermore, treatment with probucol (3 and 10 µM) protected against SH-SY5Y cells cytotoxicity and production of reactive oxygen species (ROS) induced by organic hydroperoxide. Similarly, mice treated with probucol (10 mg/kg/day, for 5 weeks) showed an increase in the GPx activity in liver, kidney, heart and hippocampus, but the enzyme levels were not altered in these tissues. Finally, the enzymatic studies with purified GPx-1 showed that probucol (10 and 30 nM) was able to positively modulate the activity of this enzyme by increasing the maximum velocity (Vmax) when a concentration gradient of glutathione (GSH) or tert-butyl hydroperoxide (tBuOOH) was used, while KM values were not modified. Taken together, these data show for the first time that probucol is capable of directly increasing the Vmax of GPx-1, and this event is probably related to the increased GPx-1 activity in cell culture and in mice. Taking into account that (i) probucol showed a neuroprotective role in an experimental model of AD, (ii) the compound prevented cell death induced by peroxides and increased the activity of GPx-1 in vitro and in vivo, and (ii) this enzyme has an important role in the pathophysiology of neurodegenerative diseases.. In this scenario, this study represents a new target and mechanism of action for an "old drug", where the modulation of its activity may represent an important therapeutic strategy.
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