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Marcadores circulantes de morte celular por apoptose em dengue

Limonta Velazquez, Daniel de Jesús January 2012 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-10-01T21:50:08Z No. of bitstreams: 1 DANIEL DE JESÚS LIMONTA VELÁZQUEZ.pdf: 919728 bytes, checksum: e0d58f37f2cdfe18820bd7ba77a8415c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-01T21:50:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DANIEL DE JESÚS LIMONTA VELÁZQUEZ.pdf: 919728 bytes, checksum: e0d58f37f2cdfe18820bd7ba77a8415c (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Dengue é a doença viral transmitida por mosquitos de maior importância mundial e é, causada por qualquer um dos quatro sorotipos do vírus (DENV-1,-2,-3,-4). É uma virose frequente em áreas tropicais e subtropicais e atualmente o Brasil notifica um número crescente de casos. Durante mais de 30 anos a dengue foi classificada em febre da dengue e febre hemorrágica da dengue. Porém, a OMS no ano 2009 propôs uma nova classificação: dengue com e sem sinais de alarme (DSSA e DCSA) e dengue grave (DG) no intuito de facilitar tanto o diagnóstico como o manejo do tratamento. A patogenia da dengue é multifatorial na qual se aceitam contribuições de fatores virais e do hospedeiro. Estudos sobre mecanismos da imunopatologia da dengue descreveram associações entre fenômenos descritos como “tempestade” de citocinas, hiperativação de células imunes, anticorpos e células T de reação cruzada entre diferentes sorotipos virais. Além disso, estudos vêm demonstrando a contribuição da apoptose na imunopatologia da dengue. Neste contexto, o objetivo do trabalho da tese foi avaliar o envolvimento de proteínas circulantes relacionadas a apoptose na patogênese da infecção pelos DENV. Para isso, 106 amostras foram obtidas de pacientes com suspeita clínica de infecção por DENV durante a epidemia de 2010 nos estados brasileiros de Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Para confirmação dos casos, cinco diferentes técnicas foram utilizadas: ELISA de captura de IgM, IgG anti-dengue, detecção da proteína viral NS1, isolamento viral e RT-PCR. Nesta casuística, 72 casos de dengue foram confirmados. A detecção de IgM anti-dengue confirmou um maior número de casos suspeitos. Os sorotipos encontrados foram DENV-1 e DENV-2. Baseado na nova classificação da OMS, tivemos 35 indivíduos com DSSA, 17 pacientes com DCSA e 15 indivíduos com DG. Contudo, a classificação tradicional da dengue diagnosticou apenas 5 casos com febre hemorrágica da dengue. Nos 67 pacientes da dengue foram dosados níveis plasmáticos de moléculas pró-apoptóticas (TNF-α, TRAIL, FasL) e anti-apoptótica (Survivina). Níveis aumentados de TNF-α, FasL e TRAIL foram encontrados nos pacientes com a forma DSSA quando comparados aos controles e pacientes graves (DG). Nossos resultados não indicaram correlações importantes entre os níveis de TNF-α e parâmetros associados à gravidade, mas, observamos correlações diretas entre FasL ou TRAIL com plaquetas e TRAIL com hematócrito. Todavia, o único caso fatal apresentou o maior nível plasmático de FasL. De forma interessante, TRAIL se correlacionou inversamente com a contagem dos linfócitos. Em relação à Survivina, os resultados indicaram que o grupo DCSA apresentou níveis diminuídos em comparação aos controles e pacientes graves e de forma interessante, Survivina se correlacionou diretamente com a contagem de leucócitos. Assim, o TRAIL seria indicador de bom prognóstico da doença, e TRAIL poderia estar envolvido com a maior susceptibilidade dos linfócitos à morte. Por outro lado, Survivina poderia estar participando da proliferação e/ou migração dos leucócitos. Até o presente, este é o primeiro trabalho abordando mediadores circulantes de apoptose segundo a nova classificação clínica da dengue. Mais pesquisas precisam ser realizadas para discernir a complexa interação entre moléculas pró e anti-apoptóticas e suas implicações na gravidade da dengue. / Dengue é a doença viral transmitida por mosquitos de maior importância mundial e é, causada por qualquer um dos quatro sorotipos do vírus (DENV-1,-2,-3,-4). É uma virose frequente em áreas tropicais e subtropicais e atualmente o Brasil notifica um número crescente de casos. Durante mais de 30 anos a dengue foi classificada em febre da dengue e febre hemorrágica da dengue. Porém, a OMS no ano 2009 propôs uma nova classificação: dengue com e sem sinais de alarme (DSSA e DCSA) e dengue grave (DG) no intuito de facilitar tanto o diagnóstico como o manejo do tratamento. A patogenia da dengue é multifatorial na qual se aceitam contribuições de fatores virais e do hospedeiro. Estudos sobre mecanismos da imunopatologia da dengue descreveram associações entre fenômenos descritos como “tempestade” de citocinas, hiperativação de células imunes, anticorpos e células T de reação cruzada entre diferentes sorotipos virais. Além disso, estudos vêm demonstrando a contribuição da apoptose na imunopatologia da dengue. Neste contexto, o objetivo do trabalho da tese foi avaliar o envolvimento de proteínas circulantes relacionadas a apoptose na patogênese da infecção pelos DENV. Para isso, 106 amostras foram obtidas de pacientes com suspeita clínica de infecção por DENV durante a epidemia de 2010 nos estados brasileiros de Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Para confirmação dos casos, cinco diferentes técnicas foram utilizadas: ELISA de captura de IgM, IgG anti-dengue, detecção da proteína viral NS1, isolamento viral e RT-PCR. Nesta casuística, 72 casos de dengue foram confirmados. A detecção de IgM anti-dengue confirmou um maior número de casos suspeitos. Os sorotipos encontrados foram DENV-1 e DENV-2. Baseado na nova classificação da OMS, tivemos 35 indivíduos com DSSA, 17 pacientes com DCSA e 15 indivíduos com DG. Contudo, a classificação tradicional da dengue diagnosticou apenas 5 casos com febre hemorrágica da dengue. Nos 67 pacientes da dengue foram dosados níveis plasmáticos de moléculas pró-apoptóticas (TNF-α, TRAIL, FasL) e anti-apoptótica (Survivina). Níveis aumentados de TNF-α, FasL e TRAIL foram encontrados nos pacientes com a forma DSSA quando comparados aos controles e pacientes graves (DG). Nossos resultados não indicaram correlações importantes entre os níveis de TNF-α e parâmetros associados à gravidade, mas, observamos correlações diretas entre FasL ou TRAIL com plaquetas e TRAIL com hematócrito. Todavia, o único caso fatal apresentou o maior nível plasmático de FasL. De forma interessante, TRAIL se correlacionou inversamente com a contagem dos linfócitos. Em relação à Survivina, os resultados indicaram que o grupo DCSA apresentou níveis diminuídos em comparação aos controles e pacientes graves e de forma interessante, Survivina se correlacionou diretamente com a contagem de leucócitos. Assim, o TRAIL seria indicador de bom prognóstico da doença, e TRAIL poderia estar envolvido com a maior susceptibilidade dos linfócitos à morte. Por outro lado, Survivina poderia estar participando da proliferação e/ou migração dos leucócitos. Até o presente, este é o primeiro trabalho abordando mediadores circulantes de apoptose segundo a nova classificação clínica da dengue. Mais pesquisas precisam ser realizadas para discernir a complexa interação entre moléculas pró e anti-apoptóticas e suas implicações na gravidade da dengue.
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Die neurotoxische Wirkung der Zytostatika Cyclophosphamid und Thiotepa im infantilen Gehirn der Ratte

Pruskil, Susanne 27 February 2006 (has links)
Die Entwicklung neuer Medikamente und Therapieverfahren wie die Hochdosischemotherapie und die Möglichkeit der Stammzelletransplantation haben die Heilungschance krebskranker Kinder in den letzen Jahrzehnten enorm verbessert. Aus diesem Grund erlangt die Berücksichtigung der Spätfolgen der Therapie eine größere Bedeutung. Es wurden die Zytostatika Cyclophosphamid und Thiotepa auf ihre Neurotoxizität im infantilen Rattengehirn untersucht. Dazu wurde Ratten im Alter von 7, 14, 21 oder 28 Tagen Cyclophosphamid (200-600mg/kg) oder Thiotepa (15-45 mg/kg) intraperitoneal injiziert. Nach einer Überlebenszeit von 4-24 Stunden wurden die Tiere getötet. Die Dichte degenerierter Zellen wurde lichtmikroskopisch in den nach De Olmos gefärbten Hirnschnitten mit Hilfe des stereologischen Dissektors ermittelt. Weiterhin wurden eine TUNEL-Färbung, elektronenmikroskopische sowie eine immunhistochemische Untersuchung für Caspase 3 und den Fas Rezeptor durchgeführt. Die Unterschiede zwischen den einzelnen Versuchsgruppen wurde mit Hilfe des Student`s t-Test auf ihre Signifikanz hin überprüft. Die Untersuchungen zur Zeit und Dosisabhängigkeit wurde mit Hilfe der ermittelten Gesamtscores und der Varianzanalyse (ANOVA) überprüft. Diese Untersuchung zeigte, dass eine Exposition mit den Zytostatika Cyclophosphamid und Thiotepa altersabhängig zu ausgeprägten Zellschädigungen im Gehirn führt. Besonders ausgeprägte Zelluntergänge fanden sich im Cortex, den thalamischen Kerngebieten, und dem Hippocampus. Ultrastrukturell ließen sich bereits kurz nach der Applikation des Zytostatikums anschwellende Dendriten als Hinweis auf einen exzitotoxischen Zelltodmechanismus nachweisen. Im Gegensatz dazu zeigten sich bei Tieren mit längerer Lebensdauer nach Exposition gegenüber dem Zytostatikum typische ultrastrukturelle Veränderungen wie man sie bei apoptotischem Zelltod finden kann. Mit dieser Untersuchung konnte gezeigt werden, dass die neurotoxische Wirkung der Zytostatika Cyclophosphamid und Thiotepa eine exzitotoxische und eine apoptotische Komponente aufweist. / Survival rates for children with cancer have increased dramatically over the past few decades. The expanded use of older agents, the development of new chemotherapeutic agents, the introduction of high dose chemotherapy and stem cell transplantation regimen have had a major impact on this improvement. These positive results have also focused increased attention on post-therapeutic effects of anticancer drugs. To investigate whether common cytotoxic drugs cause neurotoxic effects in the developing rat brain the following alkylated agents were administered to 7-day-old rats: cyclophosphamide (200–600mg/kg IP) and thiotepa (15– 45mg/kg IP). The brains were analysed at 4 to 24 hours. Quantitation of brain damage was performed in De Olmos cupric silver-stained sections using the stereological dissector method. Furthermore electron microscopy on plastic sections, TUNEL staining and immunohistochemistry for activated caspase 3 and Fas receptor was performed. Statistical analysis was performed by means of Student´s t test or one-way analysis of variance with subsequent pairwise comparison (Scheffé-test). Cytotoxic drugs produced widespread lesions within cortex, thalamus, hippocampal dentate gyrus, and caudate nucleus in a dose-dependent fashion. Early histological analysis demonstrated dendritic swelling and relative preservation of axonal terminals, which are morphological features indicating excitotoxicity. After longer survival periods, degenerating neurons displayed morphological features consistent with active cell death. These results demonstrate that anticancer drugs are potent neurotoxins in vivo; they activate excitotoxic mechanisms but also trigger active neuronal death.
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A leptina regula a proliferação celular e a apoptose na próstata humana / The lepitin regulate the celular proliferation and apoptosis in human prostate

Eduardo Moussa de Jabur Leze 22 June 2011 (has links)
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é a doença na qual a próstata demonstra um crescimento anormal e sua prevalência aumenta com o envelhecimento. Leptina, a adipocina mais notável, tem um importante papel na regulação do sistema reprodutivo. Esse trabalho tem por fim avaliar o papel da leptina no tecido prostático humano, utilizando a cultura de tecido in vitro, avaliando a proliferação celular e a expressão dos genes do fator de crescimento do fibroblasto 2 (FGF2), da enzima aromatase e dos genes apoptóticos. De 2009 a 2011, amostras de tecido hiperplásico humano foram obtidas pela prostatectomia transvesical em quinze pacientes com próstatas de volume aumentadas. Cada amostra foi dividida em quatro partes simétricas, mantidas no meio RPMI suplementado com soro fetal bovino a 10%, e 1ng/mL de gentamicina, adicionados a 16 ng/mL de leptina (Leptina) ou não (Controle). Após três horas a expressão dos genes de FGF2, aromatase, Bax, Bcl-x e Bcl-2 foram avaliados por RT-PCR em tempo real. A proliferação celular foi avaliada por imunohistoquímica para PCNA. O tratamento com leptina levou a um aumento na expressão de Bax (C=0.40.1; L=0.90.2; p<0.05), enquanto as expressões de Bcl-2 (C=19.95.6; L=5.61.8; p< 0.05) e Bcl-x (C=0.20.06; L=0.070.02; p<0.05) foram significativamente reduzidas. Não houve alteração significativa na expressão de FGF2, enquanto a expressão da aromatase foi significativamente (C=1.90.6; L=0.40.1; p<0.04) reduzida. A leptina também levou a um aumento na proliferação celular (C=21.80.5; L=64.80.9; p<0.0001). Dessa forma, concluímos que a leptina tem um importante papel na manutenção do crescimento fisiológico da próstata, desde que estimula tanto a proliferação celular como a apoptose, com diminuição na expressão do gene da aromatase. / The benign prostate hyperplasia (BPH) is the disease in which the prostate shows an abnormal growth and its prevalence rise up with aging. Leptin, the most well characterized adipokine, has an important role regulating the reproductive system. This paper aimed to evaluate the leptin role in the human prostate tissue, using an in vitro tissue culture system, on the cellular proliferation and the expression of fibroblast growth factor 2, aromatase enzyme and apoptotic genes. From 2009 to 2011, hyperplasic prostate tissue samples obtained by transvesical prostatectomy in fifteen patients with enlarged prostates were used. Each sample was divided in four symmetric parts which were maintained in RPMI medium supplemented with 10% fetal bovine serum, 1 ng/mL of gentamicin and added with 16 ng/mL leptin (L) or not (C). After 3 hours gene expression of FGF2, aromatase, Bax, Bcl-x and Bcl-2 were evaluated by Real Time RT-PCR. Cellular proliferation was evaluated by imunohistochemistry for PCNA. The leptin treatment led to an increase in the expression of Bax (C=0.40.1; L=0.90.2; p<0.05) while Bcl-2 (C=19.95.6; L=5.61.8; p< 0.05) and Bcl-x (C=0.20.06; L=0.070.02; p<0.05) expressions were significantly reduced. There was no significant alteration in the FGF2 expression, while the aromatase expression was significantly (C=1.90.6; L=0.40.1; p<0.04) reduced. Leptin also resulted in an increase in cellular proliferation (C=21.80.5; L=64.80.9; p<0.0001). The conclusion is that leptin has an important role in maintaining the physiological growth of the prostate since it stimulates both cellular proliferation and apoptosis, with the decrement in the aromatase gene expression
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A leptina regula a proliferação celular e a apoptose na próstata humana / The lepitin regulate the celular proliferation and apoptosis in human prostate

Eduardo Moussa de Jabur Leze 22 June 2011 (has links)
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é a doença na qual a próstata demonstra um crescimento anormal e sua prevalência aumenta com o envelhecimento. Leptina, a adipocina mais notável, tem um importante papel na regulação do sistema reprodutivo. Esse trabalho tem por fim avaliar o papel da leptina no tecido prostático humano, utilizando a cultura de tecido in vitro, avaliando a proliferação celular e a expressão dos genes do fator de crescimento do fibroblasto 2 (FGF2), da enzima aromatase e dos genes apoptóticos. De 2009 a 2011, amostras de tecido hiperplásico humano foram obtidas pela prostatectomia transvesical em quinze pacientes com próstatas de volume aumentadas. Cada amostra foi dividida em quatro partes simétricas, mantidas no meio RPMI suplementado com soro fetal bovino a 10%, e 1ng/mL de gentamicina, adicionados a 16 ng/mL de leptina (Leptina) ou não (Controle). Após três horas a expressão dos genes de FGF2, aromatase, Bax, Bcl-x e Bcl-2 foram avaliados por RT-PCR em tempo real. A proliferação celular foi avaliada por imunohistoquímica para PCNA. O tratamento com leptina levou a um aumento na expressão de Bax (C=0.40.1; L=0.90.2; p<0.05), enquanto as expressões de Bcl-2 (C=19.95.6; L=5.61.8; p< 0.05) e Bcl-x (C=0.20.06; L=0.070.02; p<0.05) foram significativamente reduzidas. Não houve alteração significativa na expressão de FGF2, enquanto a expressão da aromatase foi significativamente (C=1.90.6; L=0.40.1; p<0.04) reduzida. A leptina também levou a um aumento na proliferação celular (C=21.80.5; L=64.80.9; p<0.0001). Dessa forma, concluímos que a leptina tem um importante papel na manutenção do crescimento fisiológico da próstata, desde que estimula tanto a proliferação celular como a apoptose, com diminuição na expressão do gene da aromatase. / The benign prostate hyperplasia (BPH) is the disease in which the prostate shows an abnormal growth and its prevalence rise up with aging. Leptin, the most well characterized adipokine, has an important role regulating the reproductive system. This paper aimed to evaluate the leptin role in the human prostate tissue, using an in vitro tissue culture system, on the cellular proliferation and the expression of fibroblast growth factor 2, aromatase enzyme and apoptotic genes. From 2009 to 2011, hyperplasic prostate tissue samples obtained by transvesical prostatectomy in fifteen patients with enlarged prostates were used. Each sample was divided in four symmetric parts which were maintained in RPMI medium supplemented with 10% fetal bovine serum, 1 ng/mL of gentamicin and added with 16 ng/mL leptin (L) or not (C). After 3 hours gene expression of FGF2, aromatase, Bax, Bcl-x and Bcl-2 were evaluated by Real Time RT-PCR. Cellular proliferation was evaluated by imunohistochemistry for PCNA. The leptin treatment led to an increase in the expression of Bax (C=0.40.1; L=0.90.2; p<0.05) while Bcl-2 (C=19.95.6; L=5.61.8; p< 0.05) and Bcl-x (C=0.20.06; L=0.070.02; p<0.05) expressions were significantly reduced. There was no significant alteration in the FGF2 expression, while the aromatase expression was significantly (C=1.90.6; L=0.40.1; p<0.04) reduced. Leptin also resulted in an increase in cellular proliferation (C=21.80.5; L=64.80.9; p<0.0001). The conclusion is that leptin has an important role in maintaining the physiological growth of the prostate since it stimulates both cellular proliferation and apoptosis, with the decrement in the aromatase gene expression
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Isquemia hepÃtica experimental e a aÃÃo da l-alanil-glutamina / Experimental hepatic ischemia and precondictining action of l-alanil-glutamine

Raimundo Jose Cunha AraÃjo Junior 25 November 2011 (has links)
As estratÃgias para prevenir a lesÃo de isquemia reperfusÃo durante as cirurgias hepÃticas incluem a oclusÃo intermitente do fluxo de sangue ao fÃgado ou a utilizaÃÃo de substÃncias que poderiam causar um efeito protetor ou aumento da resistÃncia do tecido hepÃtico à isquemia. O presente estudo teve o objetivo de avaliar o efeito do uso da L-Alanil-Glutamina (GLN) em Ratus novergicus submetidos à isquemia hepÃtica normotÃrmica, atravÃs de provas bioquÃmicas e imunohistoquÃmicas. Utilizou-se 30 ratos machos, da variedade Wistar, com peso mÃdio de 300 gramas, distribuÃdos em trÃs grupos de 10 ratos cada: grupo Controle, Grupo Isquemia ReperfusÃo (IR) e grupo Glutamina + Isquemia ReperfusÃo (GLN+IR). O grupo IR recebeu soluÃÃo salina 0,9% intra-peritoneal (IP), 2 horas antes de ser submetido laparotomia, e isquemia total por pinÃamento da trÃade portal por 30 minutos seguidos de reperfusÃo por 60 minutos; O grupo GLN + IR recebeu 0,75mg/Kg de glutamina IP 2 horas antes de isquemia total por 30 minutos, seguidos de reperfusÃo por 60 minutos. O grupo Controle foi submetido à punÃÃo peritoneal 2 horas antes da laparotomia, e de apenas manipulaÃÃo da trÃade portal, sem realizar pinÃamento algum. O procedimento foi realizado sob anestesia (IP) com uma soluÃÃo de cloridrato de ketamina, 80 mg/Kg + cloridrato xilazina, 10 mg/Kg. Ao final do perÃodo de reperfusÃo os animais foram relaparotomizados e colhido amostras de sangue para avaliaÃÃo dos nÃveis de ALT e DHL, e amostras de tecido hepÃtico para estudo imunohistoquÃmico com anticorpo para Caspase-3. A significÃncia estatÃstica foi calculada pelo teste ANOVA e pelo pÃs-teste de comparaÃÃo de mÃltiplas mÃdias de Tukey utilizando-se o software GraphPad Prism, versÃo 5.00. A mÃdia e erro padrÃo da dosagem de ALT, DHL, e do Ãndice de cÃlulas marcadas com Caspase-3 foi respectivamente para o grupo IR: 270,6+40,8; 2079,0+262,4 e 66,3+13,5; para o grupo GLN +IR: 127,9+31,17; 1019,0+187,9 e 36,6+12,0; para o grupo Controle: 83,3+5,5; 206,6+16,2 e 21,9+111,4. O prÃ-condicionamento com L-alanil-GLN IP reduziu significativamente os valores de ALT e DHL em Ratus novergicus, submetidos à lesÃo de IR hepÃtica, sugerindo hepatoproteÃÃo. / As estratÃgias para prevenir a lesÃo de isquemia reperfusÃo durante as cirurgias hepÃticas incluem a oclusÃo intermitente do fluxo de sangue ao fÃgado ou a utilizaÃÃo de substÃncias que poderiam causar um efeito protetor ou aumento da resistÃncia do tecido hepÃtico à isquemia. O presente estudo teve o objetivo de avaliar o efeito do uso da L-Alanil-Glutamina (GLN) em Ratus novergicus submetidos à isquemia hepÃtica normotÃrmica, atravÃs de provas bioquÃmicas e imunohistoquÃmicas. Utilizou-se 30 ratos machos, da variedade Wistar, com peso mÃdio de 300 gramas, distribuÃdos em trÃs grupos de 10 ratos cada: grupo Controle, Grupo Isquemia ReperfusÃo (IR) e grupo Glutamina + Isquemia ReperfusÃo (GLN+IR). O grupo IR recebeu soluÃÃo salina 0,9% intra-peritoneal (IP), 2 horas antes de ser submetido laparotomia, e isquemia total por pinÃamento da trÃade portal por 30 minutos seguidos de reperfusÃo por 60 minutos; O grupo GLN + IR recebeu 0,75mg/Kg de glutamina IP 2 horas antes de isquemia total por 30 minutos, seguidos de reperfusÃo por 60 minutos. O grupo Controle foi submetido à punÃÃo peritoneal 2 horas antes da laparotomia, e de apenas manipulaÃÃo da trÃade portal, sem realizar pinÃamento algum. O procedimento foi realizado sob anestesia (IP) com uma soluÃÃo de cloridrato de ketamina, 80 mg/Kg + cloridrato xilazina, 10 mg/Kg. Ao final do perÃodo de reperfusÃo os animais foram relaparotomizados e colhido amostras de sangue para avaliaÃÃo dos nÃveis de ALT e DHL, e amostras de tecido hepÃtico para estudo imunohistoquÃmico com anticorpo para Caspase-3. A significÃncia estatÃstica foi calculada pelo teste ANOVA e pelo pÃs-teste de comparaÃÃo de mÃltiplas mÃdias de Tukey utilizando-se o software GraphPad Prism, versÃo 5.00. A mÃdia e erro padrÃo da dosagem de ALT, DHL, e do Ãndice de cÃlulas marcadas com Caspase-3 foi respectivamente para o grupo IR: 270,6+40,8; 2079,0+262,4 e 66,3+13,5; para o grupo GLN +IR: 127,9+31,17; 1019,0+187,9 e 36,6+12,0; para o grupo Controle: 83,3+5,5; 206,6+16,2 e 21,9+111,4. O prÃ-condicionamento com L-alanil-GLN IP reduziu significativamente os valores de ALT e DHL em Ratus novergicus, submetidos à lesÃo de IR hepÃtica, sugerindo hepatoproteÃÃo. / The strategies to prevent the hepatic ischemia/reperfusion injury after hepatic resections or transplantation include intermittent control of blood influx to the liver or the use of a substance that could cause a protective effect or increase of the resistance of the hepatic tissue to ischemia. The present study had the objective to evaluate the effect of the use of the L-Alanil-Glutamina in Ratus novergicus submitted the normothermic hepatic ischemia on liver biochemists and imunohistochemistry, as well as evaluating apoptosis present in this experimental model. 30 male rats, with average weight of 300 grams, divided in three groups of 10 rats: Control group, Ischemia Reperfusion group and Glutamine group. Ischemia Reperfusion group received saline solution 0.9% intra-peritoneal (IP), 2 hours before being submitted to laparotomy, and total ischemia by clampping of portal triad for 30 minutes followed of reperfusion for 60 minutes; The Glutamine group received 0,75mg/Kg IP 2 hours before total ischemia for 30 minutes, followed by reperfusion for 60 minutes. Control group was submitted the peritoneal punction 2 hours before the laparotomy, and only manipulation of the biliary tree, without carrying through any clamping. The procedure was carried through under anesthesia (IP) with a solution of Ketamin chloridate , 80 mg/Kg + xilazin chloridate, 10 mg/Kg. To the end of the period of reperfusion the animals had been relaparotomized and blood collected for evaluation of the levels of ALT and DHL, and hepatic tissue samples for imunohistochemistry study with antibody for Caspase-3. The statistics significance was calculated by ANOVA and the post test of multiple comparison of Tukey, using the software GraphPad Prism, version 5.00. The average and error standard of the dosage of ALT, DHL, and of the index of cells marked with Caspase-3 was respectively for the Ischemia Reperfusion group: 270,6+40,8; 2079,0+262,4 and 66,3+13,5; for the Glutamine group: 127,9+31,17; 1019,0+187,9 and 36,6+12,0; for the Control group: 83,3+5,5; 206,6+16,2 and 21,9+111,4. The preconditioning with intraperitoneal L-alanil-glutamine significantly reduces the values of the biochemists markers, in Ratus novergicus submitted to the hepatic ischemia-reperfusion injury, suggesting hepatic protection. / The strategies to prevent the hepatic ischemia/reperfusion injury after hepatic resections or transplantation include intermittent control of blood influx to the liver or the use of a substance that could cause a protective effect or increase of the resistance of the hepatic tissue to ischemia. The present study had the objective to evaluate the effect of the use of the L-Alanil-Glutamina in Ratus novergicus submitted the normothermic hepatic ischemia on liver biochemists and imunohistochemistry, as well as evaluating apoptosis present in this experimental model. 30 male rats, with average weight of 300 grams, divided in three groups of 10 rats: Control group, Ischemia Reperfusion group and Glutamine group. Ischemia Reperfusion group received saline solution 0.9% intra-peritoneal (IP), 2 hours before being submitted to laparotomy, and total ischemia by clampping of portal triad for 30 minutes followed of reperfusion for 60 minutes; The Glutamine group received 0,75mg/Kg IP 2 hours before total ischemia for 30 minutes, followed by reperfusion for 60 minutes. Control group was submitted the peritoneal punction 2 hours before the laparotomy, and only manipulation of the biliary tree, without carrying through any clamping. The procedure was carried through under anesthesia (IP) with a solution of Ketamin chloridate , 80 mg/Kg + xilazin chloridate, 10 mg/Kg. To the end of the period of reperfusion the animals had been relaparotomized and blood collected for evaluation of the levels of ALT and DHL, and hepatic tissue samples for imunohistochemistry study with antibody for Caspase-3. The statistics significance was calculated by ANOVA and the post test of multiple comparison of Tukey, using the software GraphPad Prism, version 5.00. The average and error standard of the dosage of ALT, DHL, and of the index of cells marked with Caspase-3 was respectively for the Ischemia Reperfusion group: 270,6+40,8; 2079,0+262,4 and 66,3+13,5; for the Glutamine group: 127,9+31,17; 1019,0+187,9 and 36,6+12,0; for the Control group: 83,3+5,5; 206,6+16,2 and 21,9+111,4. The preconditioning with intraperitoneal L-alanil-glutamine significantly reduces the values of the biochemists markers, in Ratus novergicus submitted to the hepatic ischemia-reperfusion injury, suggesting hepatic protection.
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Etude des mécanismes de résistance à la mort cellulaire par apoptose induite par le TNF dans la cellule endothéliale d'aorte bovine (BAEC)

Clermont, Frédéric 01 April 2004 (has links)
Il est maintenant admis que l’activité anti-tumorale du TNF implique une destruction de la vascularisation de la tumeur par induction d’apoptose des cellules endothéliales. Si le traitement au TNF en thérapie humaine permet des rémissions complètes, il n’est applicable qu’aux membres isolés de la circulation systémique car les doses requises de TNF sont létales pour le patient. Mettre en évidence les mécanismes qui contrôlent l’apoptose de la cellule endothéliale devrait permettre de développer de nouvelles stratégies thérapeutiques favorisant l’effet thérapeutique du TNF tout en évitant le choc septique qu’il engendre.<p><p>Nous avons abordé cette question en utilisant le modèle de la cellule endothéliale d’aorte bovine (BAEC) stimulée au TNF afin d’étudier les mécanismes qui contrôlent le processus apoptotique et ce au cours des phases précoces de celui-ci.<p><p>D’une part, nous avons identifié par une approche pharmacologique au moins trois voies de contrôle négatif d’induction de mort cellulaire par le TNF dans les cellules endothéliales :la première faisant intervenir une des protéines kinases C, une seconde la PI3-kinase et une troisième la protéine kinase p38. Cette dernière semble spécifiquement activée par le TNF et pourrait donc constituer une nouvelle cible pharmacologique visant à sensibiliser les cellules endothéliales de la vascularisation de la tumeur à l’action apoptotique du TNF. <p>D’autre part nous avons mis en évidence et identifié par une approche protéomique au moins deux protéines montrant une rapide diminution de phosphorylation lorsque les cellules endothéliales sont stimulées par le TNF en présence de cycloheximide. Ces deux événements semblent en aval de l’activation d’une protéase de la famille des caspases. La première protéine est la sous-unité régulatrice de type II alpha (RIIα) de la protéine kinase A. Cependant, la relation entre cette déphosphorylation et le processus d’apoptose n’a pas pu être mise en évidence, une stimulation de l’activité PKA n’affectant pas l’induction d’apoptose des BAEC. La seconde est la protéine HDGF, connue pour être sur-exprimée dans certains cancers, mais dont la régulation par phosphorylation ainsi que son implication éventuelle lors du processus apoptotique n’avaient encore jamais été envisagées.<p><p>Enfin, nous avons voulu mettre en évidence le rôle potentiel de la protéine hnRNP K qui subit une modification post-traductionnelle précoce lors de l’apoptose des BAEC. Notre étude, menée après surexpression de la protéine étiquetée, suggère une modification autre qu’une dégradation. Cependant, il ne nous a pas été permis de lui attribuer un rôle puisque la surexpression de cette protéine n’affecte pas l’apparition de différents marqueurs associés à l’apoptose. / Doctorat en sciences, Spécialisation biologie moléculaire / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Régulation de l'activation de lymphocytes B / cellules plasmatiques pendant le rejet chronique : Le rôle de SYK dans la modulation de Mcl-1 / Regulating the activation of B lymphocytes during chronic antibody mediated rejection : The role of SYK in modulating Mcl-1

Roders, Nathalie 06 December 2017 (has links)
L'insuffisance rénale est un problème majeur de santé publique et la transplantation rénale est l’option thérapeutique principale, mais elle comporte le risque de rejet d'organe. Les cellules B jouent un rôle important dans le rejet médié par les anticorps (AMR). Au cours de l'AMR chronique, les structures lymphoïdes tertiaires, semblables aux centres germinatifs (GC), apparaissent dans l'organe rejeté, associées à la production des plasmocytes et des lymphocytes B mémoires spécifiques du donneur. Ces populations de lymphocyte B sont souvent mal contrôlées par les traitements actuels. La myeloid cell leukemia 1 (Mcl-1), un membre anti-apoptotique de la famille de B-cell lymphoma 2 (Bcl-2), est essentiel pour maintenir l’organisation de GC et de la différenciation des cellules B. Nous rapportons ici l'infiltration de cellules B exprimant Mcl-1 dans le rein de patients atteints d'AMR chronique, comme cela a été observé pour les cellules (pré) GC. Suite à l’abrogation de la signalisation du récepteur des cellules B (BCR), par l'inhibition de la spleen tyrosine kinase (SYK) nous avons observé une diminution de la viabilité des cellules GC, par l'intermédiaire d'une régulation de Mcl-1. La régulation négative de Mcl-1 est coordonnée au niveau de la transcription, potentiellement par l'intermédiaire du transducteur de signal et de l'activateur de la transcription 3 (STAT3), comme cela a été observé par (1) une translocation altérée de STAT3 dans le noyau suivant l'inhibition de SYK, et (2) les niveaux inférieurs de transcription de Mcl-1. Par ailleurs, la surexpression de Mcl-1 inhibe l'apoptose après l'inhibition du SYK. Des études avec des cellules B primaires, issues d'amygdales, ont confirmé que l'inhibition de SYK a diminué la survie cellulaire. Nous avons également constaté que l'inhibition du SYK a diminué les niveaux de protéines Mcl-1 dans les cellules B primaire, et que l’activation de ces cellules a été inhibée, tel que déterminé par l'expression de CD80 et des taux inférieurs de sécrétion d'IgG dans les cellules B primaires activées in vitro. Nos travaux suggèrent que la voie SYK-Mcl-1 peut offrir de nouvelles opportunités pour le traitement et la prévention de l'AMR / Renal failure is a major public health concern and renal transplantation is the main therapeutic option, however it comes with the risk of organ rejection. B-cells play an important role in antibody-mediated rejection (AMR). During chronic AMR, tertiary lymphoid germinal center (GC)-like structures appear in the rejected organ, associated with de novo production of donor-specific plasma and memory B-cells. Which are B-cell populations that are often poorly controlled by current treatments. Myeloid cell leukemia-1 (Mcl-1), an anti-apoptotic member of the B-cell lymphoma-2 (Bcl-2) family, is essential for maintaining the GC reaction and B-cell differentiation. We report here the infiltration of B-cells expressing Mcl-1 in the kidney of patients with chronic AMR, as observed for (pre-)GC cells. The impairment of B-cell receptor (BCR) signaling, by inhibition of spleen tyrosine kinase (SYK), reduced viability and Mcl-1 protein levels in GC like cells. This downregulation is coordinated at the transcriptional level, potentially via signal transducer and activator of transcription 3 (STAT3), as shown by (1) impaired translocation of STAT3 to the nucleus following SYK inhibition, and (2) the lower levels of Mcl-1 transcription upon STAT3 inhibition. Moreover, overexpression of Mcl-1 prevented cells from entering apoptosis after SYK inhibition. In vitro studies with primary tonsillar B-cells confirmed that SYK inhibition decreased cell survival. We also found that SYK inhibition decreased Mcl-1 protein levels in primary B-cells, and that B-cell activation was inhibited, as determined by CD80 expression and lower levels of IgG secretion in tonsillar B-cells activated in vitro. Overall, our data suggest that the SYK-Mcl-1 pathway may provide new opportunities for the treatment and prevention of AMR
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L'effet de la protéine morphogénétique osseuse-9 sur la physiologie de l'ostéoclaste humain

Fong, David January 2010 (has links)
Malgré sa réputation d'être statique, le tissu osseux est un organe dynamique maintenu en équilibre sous les actions respectives des cellules résorbant l'os, les ostéoclastes, et les cellules formant l'os, les ostéoblastes. Les pathologies osseuses comme l'ostéoporose, découlent d'un débalancement entre la résorption et la formation osseuse. Ces maladies mènent à des diminutions nettes de la masse osseuse, à une augmentation de la fragilité du tissu et par conséquent à une perturbation de la qualité de vie chez les personnes atteintes. Les protéines morphogénétiques osseuses (BMPs) ont été identifiées comme d'intéressants candidats pour stimuler la régénération du tissu osseux. Les BMP-2 et -7 ont été approuvées par la Food and Drug Administration (FDA) pour des applications orthopédiques spécifiques. Récemment, il a été démontré que la BMP-9 possédait un potentiel ostéogénique supérieur aux BMP-2 et -7 qui sont couramment utilisées en clinique. Toutefois, son effet sur l'ostéoclaste n'a jamais été caractérisé. À partir d'un modèle d'ostéoclastes obtenus à partir de sang de cordon ombilical, l'effet de la BMP-9 sur la différenciation ostéoclastique, la résorption osseuse et l'apoptose chez l'ostéoclaste a été étudié. La transduction du signal par la BMP-9 a été étudiée chez l'ostéoclaste. Les cultures d'ostéoclastes ayant atteint une différenciation terminale expriment les ARNm codant pour ALK-1, BMPR-IA, -IB et -II. La BMP-9 active la voie canonique des Smad chez l'ostéoclaste. Par une analyse de l'expression de marqueurs ostéoclastiques, il est observé que la BMP-9 ne module pas la formation des ostéoclastes. Pour l'étude sur la résorption osseuse, les précurseurs ostéoclastiques ont été cultivées sur des lamelles osseuses bovines. Il est observé que la BMP-9 ne module pas la résorption osseuse régulée par les ostéoclastes. L'apoptose des ostéoclastes a été étudiée par marquage TUNEL. Il est observé qu'en absence et présence des facteurs de survie, RANKL (Receptor activator of the nuclear factor KB ligand) et M-CSF (Macrophage colony stimulating factor), la BMP-9 à 50 et 150 ng.ml-1 protège les ostéoclastes de la mort cellulaire. Les mécanismes moléculaires de l'inhibition d'apoptose induite par la BMP-9 ont également été étudiés. La BMP-9 induit chez l'ostéoclaste une inhibition du clivage de la caspase-9 et non de la caspase-8, suggérant que celle-ci découle d'une diminution de l'activation de la voie intrinsèque de l'apoptose. Une étude de la modulation des homologues de la famille Bcl-2 a montré que la BMP-9 à 150 ng.ml-1 induit une diminution de l'expression de Bid, un homologue pro-apoptotique. Cette étude démontre pour la première fois les effets de la BMP-9 chez l'ostéoclaste humain. [Symboles non conformes]
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Évaluation de deux stratégies pour contrôler le comportement de cellules d'ostéosarcome humain : utilisation d'un alcoloïde ou de facteurs de croissance / Evaluation of two strategies to control human osteosarcoma cell behaviour : using plant-derived alkaloid of growth factors

Park, Hyunjin January 2012 (has links)
Résumé : Les ostéosarcomes sont des tumeurs malignes osseuses primaires qui affectent principalement les enfants et les adolescents. Les thérapies utilisées depuis les 30 dernières années n'ont malheureusement eu que très peu d'effet sur la survie des patients. Ce projet de doctorat évalue deux stratégies pour contrer certaines dérégulations des cellules d'ostéosarcome humain. La première consiste à abolir leur résistance à l'apoptose avec un alcaloïde d'origine végétale. La seconde consiste à accroître leur différenciation ou à réduire leur prolifération en utilisant des protéines morphogénétiques osseuses (BMPs) et leurs peptides dérivés (pBMPs). La première partie de ce doctorat s'intéresse donc au comportement et à la régulation des cellules d'ostéosarcome en comparaison avec celui des cellules osseuses normales afin d'identifier des cibles potentielles. Elle met l'accent sur trois caractéristiques de l'ostéosarcome: la résistance à l'apoptose, la prolifération incontrôlée des cellules et leur différenciation défectueuse. La sanguinarine, un alcaloïde d'origine végétale, est déjà utilisée pour traiter plusieurs types de cancers (sein et colon). Cet alcaloïde a été choisi pour vaincre la résistance à l'apoptose des cellules d'ostéosarcome. La sanguinarine a éradiqué les deux lignées cellulaires humaines d'ostéosarcome, MG-63 et SaOS-2, d'une manière dépendante du temps et de la dose. Les deux lignées cellulaires se distinguent par des états de différenciation et des taux de prolifération différents. L'alcaloïde induit l'apoptose par les voies extrinsèque et intrinsèque en activant les caspases-8 et -9. La sanguinarine semble agir sur les cellules d'ostéosarcome en fonction de leur potentiel tumorigène. La BMP-2, la BMP-9 et leurs peptides dérivés, pBMP-2 et pBMP-9, ont été utilisés pour contrer la différenciation défectueuse ou la prolifération incontrôlée des cellules d'ostéosarcome. La BMP-2, la BMP-9 et le pBMP-9 activent la phosphorylation des Smads dans les deux lignées cellulaires MG-63 et SaOS-2. Le pBMP-2 n'a eu aucun effet sur ces cellules d'ostéosarcome. Alors que le pBMP-9 agit sur la voie canonique des BMPs, il n'a cependant eu aucun effet significatif sur l'expression des gènes des marqueurs ostéogéniques à 6h. La BMP-2 induit essentiellement la phosphorylation de ERK 112, tandis que la BMP-9 et le pBMP-9 activent la voie p38. De plus, un inhibiteur de MEK1 bloque complètement l'augmentation de la phosphorylation de ERK1/2 induite par la BMP-2 et renforce la phosphorylation de la p38 en présence de BMP-9 ou du pBMP-9. Le traitement avec la BMP-2 ou la BMP-9 et l'inhibiteur MEKI augmente l'expression de gènes codant pour des marqueurs ostéogéniques précoces dans les cellules SaOS-2, tout en inhibant la croissance des cellules MG-63. Ainsi, la sanguinarine ou les BMPs en combinaison avec un inhibiteur MEKI pourraient donner lieu à un traitement anti-cancéreux prometteur. D'autres expériences sont néanmoins nécessaires pour déterminer leurs effets sur les cellules souches cancéreuses. // Abstract : Osteosarcomas are malignant primary bone tumours that normally occur in children and adolescents. Currently used therapies have not measurably improved patient survival rates over the last 30 years. This doctoral research evaluates two strategies for overcoming the major features of osteosarcoma cells. One is to abolish their resistance to apoptosis with a plant-derived alkaloid. The other is to block their defective differentiation or uncontrolled proliferation with bone morphogenetic proteins (BMPs) and peptides derived from them (pBMPs). The first part of this thesis compares the behaviour and regulation of osteosarcoma cells and normal bone cells to identify potential targets. It focuses on three features of osteosarcoma: resistance to apoptosis, uncontrolled cell proliferation, and defective cell differentiation. The plant-derived alkaloid, sanguinarine, is already used to treat several cancers (breast and colon). It was selected to overcome the resistance of osteosarcoma cells to apoptosis. Sanguinarine killed both MG-63 and SaOS-2 human osteosarcoma cells in a time- and dose-dependent manner. These two cell lines have different differentiation states and proliferate at different rates. The alkaloid induces apoptosis through the extrinsic and intrinsic pathways, activating both caspases-8 and -9. Sanguinarine seems to act on osteosarcoma cells depending on their tumourigenic potential. BMP-2, BMP-9, and their derived peptides, pBMP-2 and pBMP-9, were used to overcome the defective differentiation or uncontrolled proliferation of osteosarcoma cells. BMP-2, BMP-9, and pBMP-9 activated the phosphorylation of Smad in both MG-63 and SaOS-2 cells. pBMP-2 had no effect on osteosarcoma cells. While pBMP-9 acted on the canonical BMP pathway, it had no significant effect on the expression of genes encoding osteogenic markers at 6h. BMP-2 mainly increased the phosphorylation of ERK1 /2, while BMP-9 and pBMP-9 activated the p38 pathway. A MEKI inhibitor completely blocked the BMP-2-triggered increase in ERK1/2 phosphorylation and enhanced the phosphorylation of p38 induced by BMP-9 or pBMP-9. Treatment with BMP-2 or BMP-9 and MEKI inhibitor increased the the expression of genes encoding osteogenic markers in SaOS-2 cells, while inhibiting the growth of MG-63 cells. Thus, sanguinarine or BMPs plus a MEK I inhibitor could give rise to a promising anti-cancer treatment. Further experiments are now required to determine their effect on cancer stem cells.
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Rôle de l'endothéline-1 et de ses réceptuers ET[indice inférieur A] et ET[indice inférieur B] dans la survie des cellules endothéliales vasculaires humaines

Mikhail, Marianne January 2008 (has links)
Récemment notre laboratoire a démontré la présence des récepteurs de l'endothéline-1 de type ET[indice inférieur A] ainsi que de type ET[indice inférieur B] dans les cellules endothéliales vasculaires humaines (CEVhs). De plus, notre laboratoire a mis en évidence que dans les cellules du muscle lisse vasculaire humain (CMLVhs), les récepteurs de type ET[indice inférieur B] semblent jouer un rôle dans la survie de ce type cellulaire. Dans cette étude, nous voulons donc, vérifier l'hypothèse que le récepteur ET[indice inférieur B] peut jouer un rôle important dans la survie des CEVhs tout comme dans les CMLVhs. Afin de vérifier cette hypothèse, nous avons entamé des études de survie des CEVhs en utilisant en premier temps la technique du marquage a l'annexine V combinée à la microscopie confocal en 3-D lors d'apoptose induite par la génistéine. En deuxième temps, nous avons entamé les mêmes études en utilisant l'ISEL «in situ tunel» combiné à la microscopie à fluorescence. Nos résultats suggèrent que le traitement à l'ET-1 (10[exposant -7]M) semble prévenir l'apoptose induite par la génistéine et que cet effet de l'ET-1 est mimé par le traitement avec l'agoniste sélectif des récepteurs ET[indice inférieur B], l'IRL- 1620. De plus, ces premiers résultats indiquent que le blocage des récepteurs ET[indice inférieur B] par l'antagoniste sélectif du récepteur ET[indice inférieur B], le A192621, prévient 1'effet antiapoptotique de l'ET-1. Par contre, l'activation du récepteur ET[indice inférieur A] seul ne semble pas contribuer à l'effet antiapoptotique de l'ET-1. De plus, nos résultats démontrent que cet effet antiapoptotique du récepteur ET[indice inférieur B] est médié via Pinhibition de l'activation de la caspase 3. En plus, nos résultats montrent que le rolle protecteur du récepteur ET[indice inférieur B] ne dépend pas de la densité de celui-ci. En conclusion, nos résultats démontrent que l'ET-1 possède un effet antiapoptotique dans les CEVhs et que cet effet est médié en grande partie par l'activation des récepteurs ET[indice inférieur B]. Cette étude a permis une meilleure compréhension du rôle de l'ET-1 dans la survie des CEVhs. [Symboles non conformes]

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