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Caracterização bioquimica e farmacologica de polipeptideos do veneno da aranha Phoneutria nigriventerBento, Antonio Carlos 22 May 1996 (has links)
Orientador: Gilberto de Nucci / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-21T10:06:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: Nesta tese, caracterizamos bioquímica e farmacologicamente três polipeptídeos do veneno da aranha Phoneutria nigriventer. Após o fracionamento parcial do veneno através da filtração em gel de Sephadex G-1 O e cromatografia de troca iônica, obtivemos oito frações com atividade espasmogênica em tecidos arteriais e venosos de coelho e uma fração com atividade edematogênica em pele de coelho. Duas das frações com atividade sobre o músculo liso vascular foram selecionadas para purificação em HPLC e caracterização bioquímica através de eletroforese, determinação da composição de aminoácidos e seqüenciamento da região N-terminal dos polipeptídeos, denominados PNV1 e PNV2. A fração com atividade edematogênica em pele de coelho foi também purificada e o polipeptídeo responsável por esta atividade caracterizado bioquimicamente e denominado PNV3. A atividade espasmogênica do PNV1, PNV2 e das frações provenientes das várias etapas de purificação, foi testada num sistema de cascata. Os coelhos anestesiados, foram exsanguinados e os vasos sanguíneos (artéria pulmonar e veias cava e mesentérica) foram removidos, cortados em espiral e montados para registro isotônico das contrações. O PNV1, PNV2 e as frações obtidas após purificação por HPLC foram liofilizadas, ressuspendidas em H2O deionizada e injetadas na forma de "bolus" sobre os tecidos. A atividade edematogênica do PNV3 e das frações provenientes das várias etapas de purificação, foi testada em coelhos anestesiados e injetados com uma mistura de azul de Evans (0,5 ml/kg, 2,5%) e 1251-albumina (1,5 µCi/kg). As substâncias testadas foram injetadas intradermicamente no dorso dos animais. Após 30 minutos, foi coletado o sangue e o animal sacrificado. A pele dorsal foi removida e os sítios cortados para contagem de radioatividade acumulada. O PNV1, PNV2 e PNV3 possuem massa molecular de 13,9 kDa, 12,1 kDa e 14,5 kDa, com 125, 102 e 132 resíduos, respectivamente. A seqüência N-terminal para os três polipeptídeos foi a seguinte: EAFPGQST, LAKRADICQPGKTSQRACET e AVFAIQDQPC, respectivamente. A purificação e caracterização bioquímica destes peptídeos se constitui em ferramentas úteis não apenas para uma melhor compreensão dos mecanismos fisiopatológicos decorrentes do envenenamento humano por Phoneutria nigriventer mas também para a compreensão do papel do sistema calicreína tissular-cininogênio cinina, tendo em vista que nossos resultado sugerem fortemente que o PNV3 é capaz de ativar este sistema / Abstract: This thesis describes the biochemical and pharmacological characterization of three polypeptides from the venom of the spider Phoneutria nigriventer. The fractionation of Phoneutria nigriventer venom by gel filtration on Sephadex G-10-120 provided eight peaks (SI to S-VIII) of which only the first (S-I) was investigated further. lonexchange chromatography of S-I on CM-cellulose-52 yielded 16 fractions (C-I to C-XVI). Of these, Fractions C-VII + VIII and C-X +XI were further purified by reverse phase HPLC to yield two polypeptides (PNV1 and PNV2) with contractile activity. Similar purification of Fraction C-XIII by HPLC resulted in the isolation of the polypeptide with oedematogenic activity (PNV3). Ali three proteins were single chain polypeptides (as shown by SDS-PAGE under reducing conditions) with global amino acid compositions (excluding Trp) of 125, 102 and 132 residues corresponding to molecular weights of 13,900, 12,100 and 14,500 for PNV1, PNV2 and PNV3, respectively. The N-terminal amino acid sequencesof PNV1, PNV2 and PNV3 were: EAFPGQST, LAKRADICQPGKTSQRACET, and AVFAIQDQPC. The contractile activity of PNV1 and PNV2 was examined using rabbit arterial and venous vessels. The vessels were mounted in a cascade system and perfused with warm (37°C) and oxygenated (95% O2 + 5% CO2 Krebs' solution. Since the spasmogenic effect of whole Phoneutria nigriventer venom in rabbit vascular smooth muscle is not affected by tetrodotoxin, it is unlikely that sodium channel activation plays a role in these tissues, as it does in both rat phrenic-diaphragm muscle-nerve preparation and guinea-pig isolated atria. Furthermore, the finding that the a-adrenoceptor antagonist phenoxybenzamine does not affect PNV-induced contractions excludes the possibility that Phoneutria nígríventer venom induces endogenous noradrenaline release from autonomic nerve endings present in the vascular walls, as occurs in guinea pig auricles. Phoneutría envenomation is mainly characterized by severe local pain, but it may be accompanied by vascular disturbances such as lung oedema and priapism. Whether these peptides with vascular smooth muscle spasmogenic activity are responsible for the mentioned permeability alterations, it remains to be further investigated. The oedema formation induced by PNV3 was investigated in rabbit skin as the local accumulation of 1251-human serum albumin. Our results showed that PNV3 significantly increased the vascular permeability in the rabbit skin. The increased microvascular permeability induced by whole Phoneutría nígríventer venom in rabbit skin involves local kinin synthesis in response to the activation of tissue (but not plasma) kallikrein-kininogen-kinin system. The biochemical identification of the peptide responsible for this activity in Phoneutría venom might provide a useful tool to further understand the role of tissue kallikrein-kinin system / Doutorado / Doutor em Ciências Biológicas
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Estudo imunohistoquimico, farmacologico e ultraestrutural da ação do veneno da aranha Phoneutria nigriventer sobre a barreira hematoencefalica de ratosLe Sueur, Luciana de Paula 12 November 1998 (has links)
Orientador: Maria Alice da Cruz-Hofling / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-24T09:26:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: Em humanos, os sintomas e sinais clínicos observados nos casos graves de envenenamento pela aranha Phoneutria nigriventer incluem: taquicardia, arritmias, choque neurogênico, priapismo, edema pulmonar agudo e convulsões. Várias frações do veneno já foram isoladas e caracterizadas, sendo a maioria delas de ação neurotóxica, além do conteúdo de histamina e serotonina também observados. É conhecido que o veneno possui efeito na ativação do sistema de calicreÚlas com formação de cininas, além de provocar retardo no fechamento dos canais de sódio, importantes na eletrogênese neuronal. Com base nos efeitos do envenenamento e fundamentados no conhecimento das propriedades biológicas da peçonha de Phoneutria nigriventer, nossa proposta foi verificar a capacidade do veneno em provocar alterações na permeabilidade da barreira hematoencefálica (BHE) de ratos. Após a injeção intravenosa de O,85mg/kg de veneno bruto, a neurotoxicidade foi investigada no SNC através de métodos imunohistoquímicos e ultraestruturais pelo emprego do traçador extracelular nitrato de lantânio. Para averiguar do envolvimento do óxido nítrico, como possível coadjuvante no processo de quebra da BHE, utilizamos as técnicas de westem blot e cromatografia de troca iônica em homogenados de cérebro. Os resultados rcomprovaram que o veneno quando injetado sistemicamente é capaz de quebrar a BHE, particularmente na região do hipocampo. O aumento da permeabilidade foi inicialmente observado em arteríolas e vênulas pós-capilares, no período de 18 horas a 5 dias após inoculação. Esse aumento pareceu ocorrer tanto pela via transendotelial, através do transporte vesicular aumentado, quanto pela via paracelular, por entre as junções interendoteliais. Concomitantemente, foram observadas alterações morfológicas no tecido cerebral circunjacente, caracterizadas pelo edema vasogênico acompanhado por pés astrocitários perivasculares edematosos. Nove dias após a inoculação da solução de veneno, foi observado o acometimento dos capilares que compõem a BHE. A quebra da BHE neste segmento vascular foi caracterizada somente pelo aumento do transporte transcelular pinocitótico. As análises bioquímicas e farmacológicas determinaram o provável envolvimento do óxido nítrico (isoforma endotelial da óxido nítrico sintase) como mediador da quebra na barreira aos 9 dias / Abstract: Symptoms of envenomation by the spider Phoneutria nigriventer in humans include: priapism, neurogenic shock, tachycardia, arrhythmias, acute lung oedema and convulsions. SeveraI polypeptide fractions of the venom were isolated and characterized, the majority of which are neurotoxic. Histamine and serotonin are aIso constituents. The venom activates the kallikrein-kininogen-kinin system and delays sodium channel inactivation. The aim of the present study was to investigate the capacity of the venom in promoting blood-brain barrier (BBB) breakdown in adult rats. After endovenous injection of 0.85 mg/kg of the whole venom, CNS lesions were evaIuated by conventionaI light microscopy imunohistochemistry and ultrastructuraI methods using the extracellular tracer lanthanum nitrate. In order to determine a possible coadjuvant role of nitric oxide in the breakdown of BBB, westem blot and ion exchange chromatography of brain homogenates were done. The results showed that the venom of Phoneutria nigriventer injected systemicaIIy is able to induce the breakdown of the BBB, particularly in the hippocampus. The increase of venom-induced permeability was first detected in arterioles and postcapillary venules 18 h to 5 days after inoculation. The increased permeation of the extracellular tracer across arterioles and venules appeared to occur both by transendotheliaI and intercellular routes, i.e. by pinocytic transport and through interendotheliaI junctions. ConcomittantIy, the surrounding tissue showed vasogenic oedema and swollen astrocytic processes. Nine days after venom injection, capillaries were aIso affected. BBB breakdown at capillary leveI was characterized by increased pinocytotic transporto ImmunohistochemicaI, biochemical and pharmacologicaI assays corroborated the venom ultrastructuraI effects in the BBB, by showing increased GF AP and eNOS, and unchanged iNOS activities, respectively. The results suggest that Phoneutria nigriventer venom increases the blood-brain barrier permeability possibly by a nitric oxide-mediated mechanism through increased endotheliaI nitric oxide synthase isoform activity at 9 days postinjection / Mestrado / Morfologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Investigação dos efeitos cardiovasculares centrais do veneno da aranha Phoneutria nigriventer em coelhos anestesiadosFreitas, Vanessa Estato de 30 March 1999 (has links)
Orientador: Eduardo Vera Tibiriça / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-24T22:03:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: A aranha Phoneutria nigriventer, popularmente conhecida como aranha armadeira, é responsável pelo maior número de acidentes com araneídeos na América do Sul, particularmente no Brasil. As manifestações clínicas observadas após o envenenamento incluem sudorese, hipotermia, fasciculação muscular generalizada, vômitos, arrtimias cardíacas, taquicardia e hipertensão arterial. Estudos recentes descreveram os efeitos cardiovasculares do veneno da P. nigriventer após a administração intravenosa em ratos anestesiados, quando o ven.eno causa uma resposta bifásica da pressão arterial, caracterizada por hipotensão transitória seguida por hipertensão prolongada. Demonstrou-se ainda que os efeitos cardiovasculares produzidos pelo veneno não envolvem a participação de mediadores endógenos sistêmicos como a bradicinina, a acetilcolina, a angiotensina li, o óxido nítrico, o PAF e as catecolaminas entre outros. No presente estudo investigamos os efeitos cardiovasculares do veneno da P. nigriventer em coelhos anestesiados, assim como os mecanismos de ' ação da resposta hipertensora induzida pelo veneno. Os experimentos foram realizados em coelhos albinos New Zealand anestesiados com barbitúricos, imobilizados e artificialmente ventilados. Para a avaliação dos efeitos hemodinâmicos do veneno da P. nigriventer, foram monitorizados a pressão arterial, freqüência cardíaca, débito cardíaco, pressões do ventrículo esquerdo e dP/dtmax. A injeção intracerebroventricular do veneno da P. nigriventer (100 1-19/kg) induziu importantes aumentos de pressão arterial, queda no débito cardía.co e aumento da resistência vascular sistêmica e inotropismo positivo. Ao contrário, a injeção da mesma dose do veneno pela via sistêmica induziu hipotensão arterial e queda da resistência vascular sistêmica. O pré-tratamento i.c.v. com diversos antagonistas de neuromoduladores ou neurotransmissores envolvidos no controle central da pressão arterial tais como a bradicinina, acetilcolina, angiotensina 11 e o glutamato não foi eficaz em inibir os feitos hipertensores induzidos pelo veneno. O tratamento com ifenprodil, um modulador do sítio das poliaminas do receptor NMDA, bloqueou parcialmente a resposta cardiovascular à injeção LcoVo do veneno. Utilizamos também a técnica de desmedulação dos animais, com o propósito de. eliminar a participação do sistema nervoso central na resposta induzida sistemicamente pelo veneno. Os resultados observados neste trabalho demonstraram que a administração intravenosa do veneno induz uma resposta hipertensora devida, provavelmente, à ativação do sistema nervoso simpático, com conseqüente ativação dos receptores a-adrenérgicos, já que a administração intravenosa de prazosin bloqueou a resposta induzida centralmente pelo veneno. Finalmente, em animais íntegros, o tratamento com o prazosin por via intravenosa bloqueou os efeitos cardiovasculares induzidos após a administração sistêmica ou central do veneno da P. nigriventero Nossos resultados sugerem que os efeitos cardiovasculares produzidos pelo veneno da P. nigriventer possuem componentes de ação central e periférica. O mecanismo de ação central teria como via efetora final a ativação do sistema nervoso simpático e conseqüente ativação dos receptores alfa¬ adrenérgicos ao passo que o mecanismo de ação periférica, provavelmente envolve a ativação direta e/ou indireta dos receptores a- adrenérgicos vasculares / Abstract: The putative central effects of Phoneutria nigriventer venom have been investigated. New Zealand rabbits were anaesthetized, immobilized and artificially ventilated. The arterial pressure (AP), cardiac output (CO), the pressures of the left ventricle, dP/dt max were continuously monitored and systemic vascular resistance (SVR) was calculated from CO values. The intracerebroventricular injection of increases doses of PNV (30 1l9.kg-1 and 100 1l9.kg-1) (n=5-13), produced an increase in MAP (61 2: 5 and 61 2: 10 %), in SVR (135 2: 21 and 161 2: 37 %) and the dP/dt max (302: 21 and 37 2: 7 %), respectively and a decrease in CO. These changes were accompanied by tachycardia, salivation, fasciculations and arrythmias. At the contrary, the same dose of the Phoneutria nigriventer venom injected intravenously produced only a hypotensive effect with a decrease of the SVR. Moreover, a much higher dose of the PNV (1 mg.kg-1) injected intravenously produced a similar hypertensive effect with a increase in MAP (702: 9 %), in SVR (1082: 31 %) and dP/dt max (51 2: 8 %). The central administration of atropine (10 1l9), Hoe 140 (0.5 1l9/kg), Losartan (50 1l9/kg) and kynurenic acid (250 1l9/kg) did not inhibited the hypertensive response induced by the i.c.v. injection of PNV (30 1l9/kg). Only ifenprodil (100 1l9/kg) was able to partly reduce the P. nigriventer venom effects. This result is "probably due to the fact that ifenprodil is also an a blocker. The pretreatment of the animais with intravenous injections of prazosin (100 1l9/kg) promptly reduced the hypertensive response induced by PNV injected centrally and systemically. In pithed rabbits, the pretreatment with prazosin (100 1l9/kg) but not atenolol (0,5 1l9/kg) abolished the hypertensive resposnse induced by P. igriventer venom. Our results indicate that the PNV central and peripheral effects. The central mechanism of action may activate the sypathetic nervous system with consequent activation of a-adrenoceptors and the peripheral effects probably due to a direct or indirect (catecolamines release) ativation of the a- adrenoceptors / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Ciências Médicas
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Caracterização farmacologica do sistema de calicreina tissular em corpo cavernoso de coelho : efeito do veneno de Phoneutria nigriventerMartins, Rodrigo Alvaro Brandão Lopes 15 July 1994 (has links)
Orientador: Edson Antunes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-19T10:11:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: O veneno de Phoneutría nígríventer causa formação de edema local em pele de coelho por um mecanismo que envolve a ativação do sistema de calicreína tissular. O veneno de Phoneutría nígríventer produz ainda ereções prolongadas em cães, coelhos, ratos e no homem. Visto que a calicreína tissular está envolvida no sistema reprodutor masculino, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do veneno de Phoneutría nígríventer sobre corpo cavernoso isolado de coelhos. Coelhos "New Zealand", machos, adultos (2-3 Kg) foram, anestesiados e exsanguinados Os pênis dos coelhos foram então retirados e os corpos cavernosos isolados e perfundidos em cascata (Vane, 1964). O veneno de Phoneutría nígríventer e demais agonistas foram administrados na forma de bolus; os antagonistas ou inibidores foram administrados continuamente por infusão. Veneno de Phoneutría nígríventer (3-1 00 µg), acetilcolina (0.1-100 nmol), bradicinina (1-3 nmol) e calicreína de pâncreas de porco (3-30 µg) induziram relaxamentos dose-dependentes da musculatura lisa cavernosa. O inibidor da síntese de EDRF N µ-nitro L- arginina metil ester (10 µM), mas não seu enantiômero D-NAME (10 µM), aboliu completamente os relaxamentos induzidos pela acetilcolina, bradicinina e Veneno de Phoneutría nígríventer sem afetar o relaxamento induzido pelo gliceriltrinitrato. O efeito inibitório do L-NAME foi parcialmente revertido pela infusão de L-Arginina (300 µM), mas não de D-Arginina (300 µM). O inibidor de protease aprotinina (10 µg/ml), conhecido por inibir a síntese de bradicinina, aboliu os relaxamentos da musculatura lisa cavernosa induzidos pelo veneno de Phoneutría nígríventer e calicreína tissular. O inibidor de cininase, II captopril (1-1 µM), potenciou os relaxamentos induzidos pelo Veneno de Phoneutría nígríventer, bradicinina e calicreína tissular. O inibidor de calicreína tissular Pro-Phe-Aph-Ser-Val-Gln-NH2 (KIZD-06, 1.3 µM) inibiu significativamente o relaxamento da musculatura lisa cavernosa induzido pelo veneno de Phoneutria nigriventer sem afetar aqueles induzidos por GTN e ACh. O inibidor de calicreína plasmática obtido do feijão de soja (soybean trypsin inhibitor; 10 µg/ml) não afetou os relaxamentos da musculatura lisa cavernosa inuzidos pelo veneno de Phoneutria nigriventer, bradicinina, acetilcolina ou calicreína. O antagonista de receptores B2 de bradicinina, HOE-140 (50nM) aboliu completamente os relaxamentos induzidos pelo veneno de Phoneutria nigriventer e bradicinina. Nossos resultados demonstram que o veneno de Phoneutria nigriventer ativa o sistema de calicreína tecidual levando à formação local de cininas e consequente liberação de EDRF (óxido nítrico) na musculatura lisa cavernosa de coelhos / Abstract: The roles of the tissue kallikrein-kinin system and nitric oxide (NO) release in Phoneutria nigriventer venom-induced relaxations of rabbit corpus cavernosum (RbCC) smooth muscle have been investigated using a bioassay cascade. Phoneutria nigriventer venom (10-30 µg), porcine pancreatic kallikrein (100 mU), rabbit urinary kallikrein (10 mU), bradykinin (BK, 0.3-3 nmol), acetylcholine (ACh, 0.3-30 nmol) and glyceryl trinitrate (GTN, 0.5-10 nmol) caused relaxations of the RbCC strips. Captopril (1 µ.M) substantially potentiated Phoneutria nigriventer venom- and BK-induced RbCC relaxations without affecting those elicited by GTN. The bradykinin B2 receptor antagonist Hoe 140 (D-Arg-[Hyp3,Thi5,Dtic7,Oic8]-BK, 50 nM), aprotinin (10 µg ml-1) and the tissue kallikrein inhibitor Pro-Phe-Aph-5er-Val-Gln-NH2 (KIZD-06, 1.3 µM) significantly inhibited Phoneutria nigriventer venom-induced RbCC relaxations, without affecting those provoked by GTN and ACh. The B1 receptor antagonist [Leu9]des Arg10BK (0.5 µM) and soybean trypsin inhibitor (SBTI, 10 µg ml-1) had no effect on Phoneutria nigriventer venom-induced RbCC relaxations. The relaxations induced by Phoneutria nigriventer venom, porcine pancreas kallikrein, BK and ACh were significantly inhibited by N µ-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME, 10 µM) but not by D-NAME (10 µM). L-NAME did not affect GTN-induced relaxations. L-arginine (300 µM), but not D-arginine (300 µM), significantly reversed the inhibitory effect of L-NAME. Our results indicate that Phoneutria nigriventer venom activates the tissue kallikrein-kininogen-kinin system in RbCC strips leading to NO release and suggest a functional role for this system in penile erection / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Estudo eletrofisiologico e morfologico da ação das toxinas do veneno da aranha Phoneutria nigriventer sobre musculo esqueletico de camundongosSverzut, Ana Claudia Mattiello 10 November 1994 (has links)
Orientador: Maria Alice da Cruz-Hofling / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-19T21:17:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Os tecidos muscular e nervoso têm sido objetos de estudo da ação de toxinas de vários animais venenosos. O veneno da aranha Phoneutria nigriventer é um exemplo deste fato. PhTx1 e PhTx2 são toxinas isoladas do veneno total da Phoneutria nigriventer. Seus efeitos foram estudados em preparações nervo frênicodiafragma de camundongos incubados em solução aerada de Tyrode à 37°C, contendo 1 ou 5 mg/ml de PhTx1 ou 1mg/ml de PhTx2. Estudos fisiológicos e morfológicos foram realizados com a PhTx1 e somente morfológicos com a PhTx2. As alterações foram analisadas 15, 30, 45 e 60 min após incubação com as toxinas. Os estudos miográficos, através de estimulação indireta, mostraram que a PhTx1 não modificou a tensão das fibras musculares esqueléticas. Além disso, os experimentos eletrofisiológicos não mostraram alteração na frequência e amplitude dos pptms, nem no potencial de repouso da membrana após 60 min da adição da toxina. O microscópio óptico (MO) revelou microvacuolização das fibras musculares na presença de PhTx1, assim como mionecrose, incluindo áreas de hipercontração, perda de miofibrilas, as quais foram instaladas logo após 15 min de contacto entre a toxina e o tecido. A toxina PhTx2 causou mionecrose e heterogeneidade no tamanho e cor da célula que progrediu dos 15 aos 60 minoAtravés de microscópio eletrônico de transmissão (MET) o músculo incubado com PhTx1 demonstrou tumefação do retículo sarcoplasmático, aumento do sarcoplasma celular, desorganização dos sarcômeros, membranas enoveladas e dano mitocondrial. O tecido muscular incubado com PhTx2, mostrou mudanças ultraestruturais similares, mas a mionecrose foi mais extensa e severa aos 60 minoPara ambas as toxinas, os fascículos intra-musculares do nervo frênico mostraram axônios mielinizados com vacúolos dentro da bainha de mielina, assim como, peri- e intra-axoplasmáticos. O citoplasma da célula de Schwann também mostrou vacuolização. Como resultado da vacuolização intramielínica, houve distorção e descompactação da bainha de mielina. As alterações das junções neuromusculares após PhTx1 foram suaves com pouca diminuição de vesículas sinápticas no interior do terminal nervoso o qual tornou-se alongado e fino. A goteira sináptica mostrou-se estreita. Após incubação com a PhTx2, as junções neuromusculares mostraram terminais nervosos depletados de vesículas sinápticas e mitocôndrias tumefeitas e rompidas. O axolema era freqüentemente visto invaginando-se ou seqüestrando porções do axoplasma, ou estava ausente em certas porções da goteira. As dobras pós-sinápticas eram estreitas e dispersas; algumas membranas enoveladas foram vistas entre estas dobras. As alterações morfológicas induzidas pela PhTx2 no músculo e nervo podem ser compatíveis com a ativação dos canais de sódio presentes nestas membranas excitáveis. O influxo de sódio foi provavelmente acompanhado por influxo e um aumento da concentração intracelular de cálcio. O cálcio intracelular (citosólico) pode ter sido liberado pelo retículo sarcoplasmático e/ou pela mitocôndria. A PhTx1 não teve ação despolarizante ou hiperpolarizante na junção neuromuscular, mas foi contudo tóxica para estruturas musculares e nervosas. O sítio de ação da PhTx1 não foi definido sobre as presentes condições experimentais, mas pode envolver o sarcolema e axolema como sugerido pelas anormalidades morfológicas as quais podem ter sido causadas por distúrbios hidroeletrolíticos / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Caracterização celular de hemócitos e análise proteômica e lipidômica da hemolinfa de aranha-marrom (Loxosceles intermedia)Bednaski, Aline Viana January 2017 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Andrea Senff-Ribeiro / Coorientador : Profª. Drª. Olga Meiri Chaim / Coorientador : Prof. Dr. Silvio Sanches Veiga / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 17/02/2017 / Inclui referências : f. 102-115 / Área de concentração / Resumo: As aranhas do gênero Loxosceles (aranhas-marrons) são responsáveis pela maioria dos acidentes envolvendo animais peçonhentos em Curitiba e região metropolitana, sendo consideradas um problema de saúde pública. O veneno dessas aranhas tem sido amplamente estudado e diversos grupos de pesquisa têm investido na caracterização de suas toxinas. Entretanto, a literatura referente à hemolinfa dessas aranhas é bastante restrita: o único artigo existente foi publicado pelo nosso grupo em 2015. Baseado na premissa de que o conhecimento dos conteúdos celular, lipídico e protéico podem fornecer informações importantes sobre a toxinologia e sobre moléculas bioativas, o objetivo deste trabalho foi a caracterização bioquímica e celular da hemolinfa de L. intermedia, bem como analisar potenciais atividades biológicas da hemolinfa e suas moléculas. O perfil proteico da hemolinfa de L. intermedia em eletroforese (SDS-PAGE) uni e bidimensional revelou a presença de proteínas e peptídeos com massas variando de 20 a 200 kDa. As proteínas da hemolinfa apresentaram os resíduos de glicosilação: galactose ? (1,4) N-acetilglucosamina e alta manose. Por meio de espectrometria de massas foi verificado que os lipídios predominantes na hemolinfa são a fosfatidilcolina e a fosfatidiletanolamina. Quanto à fração celular da hemolinfa, quatro tipos de hemócitos foram identificados: os pró-hemócitos, os plasmatócitos, os adipohemócitos e os granulócitos. A atividade esfingomielinásica da toxina recombinante fosfolipase-D de L. intermedia (LiRecDT1) foi reduzida em 70% na presença da hemolinfa, contudo não foi encontrado um inibidor específico para essa enzima, sugerindo que essa redução tenha sido decorrente da dificuldade da toxina em encontrar seu substrato preferencial. O ensaio de imunodetecção indicou na hemolinfa a presença de uma proteína de aproximadamente 36 kDA com epítopo similar ao da toxina LiRecDT1, mas a hemolinfa não apresentou toxicidade para camundongos nas concentrações testadas. O cultivo primário dos hemócitos foi realizado em meio Sf-900-III SFM contendo 250 ?g/ml de gentamicina e 10% de soro (SFB). Verificou-se que a incubação dos hemócitos com veneno de L. intermedia e com a toxina loxoscélica recombinante LiRecDT1 não alterou as características morfológicas das células em microscopia optica, sugerindo ausência de processos de apoptose ou necrose. Dificuldades metodológicas não permitiram a caraterização dos hemócitos por microscopia eletrônica de transmissão. O estudo de proteômica (shotgun) não identificou inibidores de proteases ou de outras enzimas presentes no veneno; e grande parte das identificações foram relacionadas a proteínas estruturais e à hemocianina. Os experimentos de citometria de fluxo utilizando a sonda fluorescente Mitotracker permitiram a separação eficiente das populações de pró-hemócitos e plasmatócitos, contudo havia granulócitos nas duas amostras isoladas. Os ensaios de atividade antimicrobiana de peptídeos presentes na hemolinfa isolados por HPLC não evidenciou a inibição do crescimento dos microrganismos Candida albicans, Escherichia coli e Staphylococcus aureus. A hemolinfa é uma amostra biológica muito rica que deve continuar a ser investigada, contudo as dificuldades de estudá-la estão relacionadas com o baixo rendimento da coleta da amostra e a grande complexidade bioquímica do seu conteúdo (celular e proteica). Palavras-chaves: hemolinfa, L. intermedia, hemócitos, antimicrobiano, cultivo primário, inibidores, citometria. / Abstract: Loxosceles genus spiders (Brown spiders) are responsible for most of the accidents involving venomous animals in Curitiba and metropolitan region and for this reason they are considered a public health problem. The venom from these spiders has been widely studied and several research groups have been focused in the characterization of the toxins. However, the literature on the hemolymph from these spiders is rather restricted: the only article was published by our group in 2015. Based on the premise that knowledge of the cellular, lipidic and proteic contents can provide important information about toxinology and bioactive molecules, the aim of this work was biochemical and cellular characterization from L. intermedia hemolymph as well as to analyze potential biological activities present in this hemolymphand yours molecules. The protein from hemolpymph of L. intermedia hemolymph in one and two-dimensional SDS-PAGE revealed the presence of proteins and peptides with molecular mass varying from 20 to 200 kDa. The protein from hemolymph presented glycosylation: galactose ? (1,4) N-acetylglucosamine and high mannose. By means of mass spectrometry analysis was verified the lipidic predominance in the hemolymph are phosphatidylcholine and phosphatidylethanolamine. In relation to the hemolymph cellular fraction four types of hemocytes were identified: pro-hemocytes, plasmatocytes, adipohemocytes and granulocytes. The sphingomyelinase activity of L. intermedia recombinase phospholipase-D (LiRecDT1) was decreased 70% In the presence of hemolymph, however, no specific inhibitor to this enzyme was found, suggesting that this reduction was related to difficulty of the toxin to find your preferential substrate. The immunodetection assay indicated there are in the hemolymph a protein with nearly 36 kDa with epitope resembling LiRecDT1, but this protein showed no toxicity to mice at the concentrations tested. The primary culture of hemocytes was done in Sf-900-III SFM medium plus 250 ?g /ml gentamycin and 10% FBS. It was found that the incubation venom from L. intermedia and toxin LiRecDT1with hemocytes did not present morphological alterations in these cells analyzed by optical microscopy, indicated no apoptosis or necrosis. Methodological difficulties did not allow the hemocytes to be characterization by transmission electron microscopy. In proteomic (shotgun) analysis no protease inhibitors or other enzymes present in the venom; and the most of identification were related to structural proteins and hemocyanin. The experiments of flow citometry with MitoTracker probe labeling resulted in the efficient isolation of prohemocytes and plasmatocytes, however there was granulocytes in both of samples isolated. The antimicrobial activity assays of peptides present in hemolymph isolated by HPLC did no show isolated activity against Candida albicans, Escherichia coli and Staphylococcus aureus. Hemolymph is a very rich biological sample that needs to be investigated more thoroughly, but the difficulties of studying it are related to the low amount of sample (cellular and protein). Key-words: Hemolymph, L. intermedia, hemocytes, antimicrobial, primary culture, inhibitors, cytometry.
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Estudo do esvaziamento gastrico de liquidos em ratos envenenados com a peçonha da aranha Phoneutria nigriventerBucaretchi, Fabio, 1956- 18 July 2018 (has links)
Orientador : Edgard Ferro Collares / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-18T20:59:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bucaretchi_Fabio_D.pdf: 1983551 bytes, checksum: 31cbd9327f1b303ab843b13e96881734 (MD5)
Previous issue date: 1994 / Resumo: O objetivo deste trabalho foi de avaliar o esvaziamento gástrico (EG) de líquidos em ratos wistar envenenados com apeçonha da aranha Phoneutria nigriventer. Numa primeira etapa foram observadas as manifestações clínicas; as alterações da pressão arterial média, a frequência cardíaca, as alterações eletrocardiográficas e anatomopatológicas, após administração de três diferentes doses do veneno: 19, 38 e76 mcg/100 g de peso Na etapa II foi estudado o EG de líquidos, medindo-se a retenção gástrica (RG) de uma refeição de prova (RP) de cloreto de sódio a 0,9%: 1- 30 minutos após administração de três doses de veneno (19, 38,' 76 mcg/100 g); 2- aos 15, 60 e 120 minutos após injeção de veneno (76 mcg/100 g); 3- 30 minutos após injeção de veneno (76 mcg/100 g), em animais submetidos à vagotomia subdiafragmática ou pré-tratados com antiveneno aracnídico ou com atropina: 4- 30 minutos após injeção de veneno (38 e 76 mcg/100 g), em animais pré-tratados' com prazosin, domperidona ou propranolol. Nesta etapa, também foi avaliada a RG de uma RP de glicose a 5% aos 30 (38 mcg/100 g) e 120 minutos da injeção de veneno (76 mcg/100 g). Constatou-se que o veneno, numa relação do tipo dose dependente, écapaz de provocar significativo retarde do EG de líquidos em ratos. Verificou-se, também, que o antagonista beta adrenérgico, propranolol, interferiu, parcialmente, no EG nos grupos de animais que receberam veneno nas doses de 38 e76 mcg/100 g. conclui-se, que o ~etarde do EG de líquidos observado 78 nos animais intensamente envenenados deveu-se, pelo menos em parte, a um aumento da liberação de catecolaminas provocado pelo veneno / Abstract: This study was carried out to evaluate the gastric emptying of liquids in wistar rats which received Phoneutria nigriventer spi der venom. Clinical manifestations,alterations of the mean b100d pressure, cardiac frequence, eletrocardiographical and anatomopathological were observed as a first step, after the venom administration in three different doses (19, 38 and 76 mcg/100g of weight). In a second step, gastric emptying of liquids was studied by mea suring the gastric retention of a test meal (sodium chloride at 0.9%), after the administration of venom: at 30 min, doses of 19, 38 and 76mcg/100g; at 15, 60 and 120 min, single dose of 76mcg/100g; at 30 min after injected 76mcg/100g in rats which un derwent subdiafragmatic vagotomy, and previous1y treated with spider antivenom and atropine; at 0 min, doses of 38 and 76mcg/100g in rats previously treated with prazosin, domperidone and propranolol. Also in this same step the gastric retention of another test meal (glucose at 5%) was considered at 30 and 120 min after the administration of venom, respectively 38 and 76mcg/100g. In a dose-dependent relationship the venom was able to provoke a significant de1ay on gastric emptying of liquids, and the beta adrenergic antagonist, propranolol, interfered upon the gastric emptying of groups of rats that received venom doses of 38 and 76mcg/100g. Then, one concluded that the delay of the gastric emptying of liquids in rats severe envenomed, at 1east, was due to an increasing of catecholamines release provoked by the venom / Doutorado / Doutor em Pediatria
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Identificação, purificação e determinação da estrutura e função de componentes de baixas massas moleculares do do veneno da aranha Phoneutria nigriventer (Araneae; Ctenidae)Gomes, Paulo César [UNESP] 06 August 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-08-06Bitstream added on 2014-06-13T19:40:32Z : No. of bitstreams: 1
gomes_pc_dr_rcla.pdf: 875503 bytes, checksum: 13ea84ba63273890b35fe9374e841f94 (MD5) / As aranhas do gênero Phoneutria (Aranae, Ctenidae) são comumente conhecidas como aranha armadeira ou aranha da banana, devido à posição de ataque/defesa que elas assumem contra uma presa/competidor e devido sua alta incidência nas plantações de bananas. Estas aranhas são solitárias, errantes (não constroem teias), muito agressivas e responsáveis por muitos casos graves de acidentes por envenenamento e de morte registrados. Estas aranhas são amplamente distribuídas nas regiões temperadas da América do Sul, com várias espécies já descritas. A espécie Phoneutria nigriventer é mais comum nas regiões centroeste e sudeste do Brasil. Um grande número de neurotoxinas tem sido purificado de venenos de aranhas do gênero Phoneutria. No entanto, as neurotoxinas não – protéicas de baixa massa molecular precisam ser isoladas e caracterizadas estrutural e funcionalmente. Essas toxinas são de potencial interesse na neuroquímica como ferramentas para investigações do sistema nervoso. O objetivo do presente estudo foi a caracterização estrutural e funcional da Nigriventrina, uma nova neurotoxina não-protéica de baixa massa molecular, isolada da fração hidrofílica do veneno da aranha Phoneutria nigriventer por (RPHPLC) sob gradiente de acetonitrila. A elucidação estrutural foi realizada com HRESIMS, ESI-MS, ESI-MS/MS e espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear 1D e 2D. A toxina apresentou massa molecular de 422Da (C12H14N4O13) e foi caracterizada como hidrazil-dioxopiperidina. A caracterização biológica foi realizada pela aplicação icv da Nigriventrina em cérebro de rato, seguido pelo acompanhamento da expressão da proteína Fos e dupla marcação imunoistoquímica. Todos os neurônios duplamente marcados foram associados ao receptor ionotrópico de glutamato NMDA (N-metil-D-aspartato), subtipo NMDA-NR1. A Nigriventrina apresentou afinidade... / The spiders of the genus Phoneutria (Aranae, Ctenidae) are commonly known as “armed spider” or “banana spider”, because of the attack–defense position that they assume against a prey/competitor and their high incidence in banana plantations. These spiders are solitary, wandering (no web), very aggressive, responsible for many cases of severe envenomation and recorded mortality. These spiders are widely distributed in the warm regions of South America, and several species have been described. The Phoneutria nigriventer are the most common in central and south-eastern regions of Brazil. A large number of neurotoxins have been purified from the venoms of Phoneutria spiders. However, the non-proteic low molecular mass neurotoxins must be isolated and structural and functionally characterized. These toxins have an interesting potential in neurochemistry as tools for investigations of nervous system. The objective of the present study was the structural and functional characterization of “Nigriventrine”, a novel non-proteic low molecular mass neurotoxin, isolated from the hydrophilic fraction of Phoneutria nigriventer spider venom by (RP-HPLC) under gradient of acetonitrile. The structural elucidation was carried out with HRESIMS, ESI-MS, ESI-MS/MS and Nuclear Magnetic Resonance 1D and 2D spectroscopy. The toxin presented molecular mass of 422Da (C12H14N4O13) and was characterized as hydroxyl-hydrazyl-dioxopiperidine. The biological characterization was performed by the i.c.v application of nigriventrine in rat brain, followed by the monitoring of the expression of Fos protein and doublelabeling immunohistochemistry. All doubly labeled neurons were associated to Nmethyl- D- aspartate/subtype of ionotropic glutamate receptor (NMDA-NR1). The nigriventrine presented affinity mainly to cortical regions, which are linked to perceptions and the voluntary muscles control of the animals... (Complete abstract click electronic access below)
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Identificação, purificação e determinação da estrutura e função de componentes de baixas massas moleculares do do veneno da aranha Phoneutria nigriventer (Araneae; Ctenidae) /Gomes, Paulo César. January 2009 (has links)
Resumo: As aranhas do gênero Phoneutria (Aranae, Ctenidae) são comumente conhecidas como "aranha armadeira" ou "aranha da banana", devido à posição de ataque/defesa que elas assumem contra uma presa/competidor e devido sua alta incidência nas plantações de bananas. Estas aranhas são solitárias, errantes (não constroem teias), muito agressivas e responsáveis por muitos casos graves de acidentes por envenenamento e de morte registrados. Estas aranhas são amplamente distribuídas nas regiões temperadas da América do Sul, com várias espécies já descritas. A espécie Phoneutria nigriventer é mais comum nas regiões centroeste e sudeste do Brasil. Um grande número de neurotoxinas tem sido purificado de venenos de aranhas do gênero Phoneutria. No entanto, as neurotoxinas não - protéicas de baixa massa molecular precisam ser isoladas e caracterizadas estrutural e funcionalmente. Essas toxinas são de potencial interesse na neuroquímica como ferramentas para investigações do sistema nervoso. O objetivo do presente estudo foi a caracterização estrutural e funcional da "Nigriventrina", uma nova neurotoxina não-protéica de baixa massa molecular, isolada da fração hidrofílica do veneno da aranha Phoneutria nigriventer por (RPHPLC) sob gradiente de acetonitrila. A elucidação estrutural foi realizada com HRESIMS, ESI-MS, ESI-MS/MS e espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear 1D e 2D. A toxina apresentou massa molecular de 422Da (C12H14N4O13) e foi caracterizada como hidrazil-dioxopiperidina. A caracterização biológica foi realizada pela aplicação icv da Nigriventrina em cérebro de rato, seguido pelo acompanhamento da expressão da proteína Fos e dupla marcação imunoistoquímica. Todos os neurônios duplamente marcados foram associados ao receptor ionotrópico de glutamato NMDA (N-metil-D-aspartato), subtipo NMDA-NR1. A Nigriventrina apresentou afinidade... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The spiders of the genus Phoneutria (Aranae, Ctenidae) are commonly known as "armed spider" or "banana spider", because of the attack-defense position that they assume against a prey/competitor and their high incidence in banana plantations. These spiders are solitary, wandering (no web), very aggressive, responsible for many cases of severe envenomation and recorded mortality. These spiders are widely distributed in the warm regions of South America, and several species have been described. The Phoneutria nigriventer are the most common in central and south-eastern regions of Brazil. A large number of neurotoxins have been purified from the venoms of Phoneutria spiders. However, the non-proteic low molecular mass neurotoxins must be isolated and structural and functionally characterized. These toxins have an interesting potential in neurochemistry as tools for investigations of nervous system. The objective of the present study was the structural and functional characterization of "Nigriventrine", a novel non-proteic low molecular mass neurotoxin, isolated from the hydrophilic fraction of Phoneutria nigriventer spider venom by (RP-HPLC) under gradient of acetonitrile. The structural elucidation was carried out with HRESIMS, ESI-MS, ESI-MS/MS and Nuclear Magnetic Resonance 1D and 2D spectroscopy. The toxin presented molecular mass of 422Da (C12H14N4O13) and was characterized as hydroxyl-hydrazyl-dioxopiperidine. The biological characterization was performed by the i.c.v application of nigriventrine in rat brain, followed by the monitoring of the expression of Fos protein and doublelabeling immunohistochemistry. All doubly labeled neurons were associated to Nmethyl- D- aspartate/subtype of ionotropic glutamate receptor (NMDA-NR1). The nigriventrine presented affinity mainly to cortical regions, which are linked to perceptions and the voluntary muscles control of the animals... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Mario Sergio Palma / Coorientador: Marta do Nascimento Cordeiro / Banca: Michael Richardson / Banca: Yara Curi / Banca: Claudio Francisco Tormena / Banca: Roberta Cornelio Ferreira Nocelli / Doutor
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Ação central do veneno da aranha Phoneutria nigriventer : modulação aguda da barreira hematoencefálica, ativação neuronal e envolvimento do óxido nitrico / Central action of Phoneutria nigriventer spider venom : acute modulation of the blood-brain barrier, neuronal activation and nictric oxide involvementCarneiro, Catarina Raposo Dias 17 August 2006 (has links)
Orientador: Maria Alice da Cruz-Hofling / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T03:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Recentemente foi demonstrado em nosso laboratório que o veneno bruto da aranha Phoneutria nigriventer (PNV), Keyserling (1891) (Ctenidae, Araneomorphae), é capaz de alterar a permeabilidade da barreira hematoencefálica (BHE), quando injetado sistemicamente em ratos (observações feitas das 18 horas aos 9 dias). Afora a presença de edema vasogênico e de pés astrocitários edematosos, não foram detectadas alterações nos neurônios e células gliais, que indicassem a ação do veneno no interior do parênquima cerebral. O presente trabalho se propôs a avaliar se, em fases agudas do envenenamento, o PNV afeta a BHE e o tecido neural. Os parâmetros observados por microscopia eletrônica de transmissão (através do uso de traçador extracelular injetado na circulação e estudo quantitativo) e microscopia de luz (imunohistoquímica e estudo quantitativo) foram: alterações de permeabilidade vascular na microcirculação cerebral, alterações na expressão da laminina na membrana basal endotelial, ativação neuronal através da expressão da proteína c-FOS, modulação da síntese de óxido nítrico, através da expressão da óxido nítrico sintase neuronal (nNOS). Ratos Wistar machos, jovens (200-300 g) foram injetados pela veia da caudal com solução salina estéril (0.9%), ou com veneno (850 µg/Kg). Para análise da integridade da BHE, após 15 min, 1, 2 e 5 h, cerebelo e hipocampo foram coletados. Os resultados mostraram que o PNV provocou extravasamento significativo do traçador nitrato de lantano a partir de 1 h após a injeção (p.i.) e teve o seu maior pico em 2 h p.i. (p< 0,05). O cerebelo mostrou-se bem mais resistente ao aumento de permeabilidade vascular do que o hipocampo. Por outro lado, freqüentemente observou-se entumecimento dos pés-vasculares astrocitários no cerebelo, mesmo em vasos sem extravazamento do traçador, o que não ocorreu no hipocampo. Houve desaparecimento total da expressão da laminina dos capilares já aos 15 min p.i., seguida por recuperação gradativa, até que às 2 h p.i., sua expressão assemelha-se à mostrada pelos controles e 5 h p.i., a expressão dessa proteína estava acima da fisiológica, na membrana basal. A ativação de neurônios, avaliada às 2 h p.i. pela expressão da c-FOS, ocorreu em áreas relacionadas com atividade motora (substância cinzenta periaqueductal ¿ partes ventral e dorso lateral, córtex frontal e parietal e núcleo talâmico periventricular) e em áreas envolvidas com stress agudo (córtex rinal e núcleo septal lateral) (p< 0,05). Todas as áreas com significativo aumento de neurônios imunoreativos, também apresentaram neurônios positivos para nNOS, porém apenas a substância cinzenta periaqueductal parte dorsolateral, o córtex parietal e o núcleo talâmico periventricular apresentaram aumento no número de neurônios marcados para essa enzima. Nós concluímos que o veneno de P. nigriventer possui componentes neurotóxicos capazes de alterar a permeabilidade da BHE em tempos agudos após a intoxicação, cujo mecanismo precisa ser esclarecido. O veneno pode ser uma ferramenta importante para analisar as respostas dos componentes estruturais da BHE, bem como mapear as áreas cerebrais reativas, possibilitando esclarecer as vias do SNC envolvidas no envenenamento por Phoneutria. O conhecimento de vias relacionadas com neurotoxinas específicas do veneno pode ser útil para estudos relacionados com estrutura-função / Abstract: It was recently demonstrated in our laboratory that the Phoneutria nigriventer spider venom (PNV), Keyserling (1891) (Ctenidae, Araneomorphae), is capable of altering the permeability of the blood brain barrier (BBB) when injected systemically in rats (observations done from 18 hours to 9 days). Apart from the presence of vasogenic edema and swollen atrocytic end-feet processes, no neuronal or glial cells alterations were detected, which would indicate the action of the venom within the cerebral parenchyma.The present work, intended to evaluate if at acute phases of the envenoming, the PNV affects the BBB. The parameters observed by transmission electron microscopy (by the use of electron opaque extracellular tracer injected in the circulation, and quantitative study) and by light microscopy (using immunohistochemistry and quantitative study) were: alterations of vascular permeability in the cerebral microcirculation, alterations of the expression of laminin at the endothelial basement membrane, neuronal activation seen through the expression of c-FOS protein, modulation of nitric oxide synthesis, trough the expression of the neuronal nitric oxide synthase (nNOS). Young male Wistar rats (200-300 g) were injected by the tail vein with sterile saline solution (0.9%), or with venom (850 µg/Kg). For BBB integrity analysis, after 15 min, 1, 2 and 5 h, cerebellum and hippocampus were collected. The results showed that the PNV provoked significant extravasation of LaNO3 tracer at 1 h post injection (p.i.) which peaked at 2 h p.i. (p< 0.05). The cerebellum showed to be more resistant to prevent vascular permeability increase than hippocampus. On the other hand, swollen vascular end-feet processes were more frequently seen in the cerebellum, even in vessels without vascular extravasation, what was not seen in hippocampus. There was complete vanishment of laminin immunolabeling of capillaries soon at 15 min p.i., followed by a gradual restoration to control levels at 2 h p.i. At 5 h p.i., the expression of the protein was upregulated in the basement membrane, compared to the physiologic control. The neuronal activation, evaluated through the expression of c-FOS at 2 h p.i., occurred at motor-related areas (periaqueductal gray matter pars ventral and dorsolateral, frontal and parietal cortex and paraventricular thalamic nuclei), and with acute stress-related areas (rhinal cortex and septal lateral nuclei) (p< 0.05). All cerebral areas with significant increase of c-FOS immunoreactive neurons, also exhibited nNOS-positive neurons, however only the pars ventral and dorsolateral of the periaqueductal gray matter, frontal and parietal cortex and paraventricular thalamic nuclei areas presented increase in the labeled-cells number. We conclude that P. nigriventer venom possesses neurotoxic components capable of altering the BBB permeability at acute stages of intoxication, whose mechanism needs clarification. The venom can be an important tool to analyse the responses of structural components of BBB, and to map the reactive cerebral areas, therefore shedding light to pathways involved with Phoneutria envenoming in CNS. The knowledge of the pathways related to specific venom containing neurotoxins may be useful for structure-function-related studies / Mestrado / Histologia / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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