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Efeito de três intervenções de fisioterapia comparadas a tratamento odontológico em indivíduos com bruxismo: um ensaio clínico randomizado / Effect of three physical therapy interventions relative to dental treatment in individuals with bruxism: a randomized clinical trialCinthia Santos Miotto de Amorim 09 March 2017 (has links)
Objetivos: Comparar o efeito de três intervenções de fisioterapia com tratamento odontológico na dor e sintomas, abertura mandibular, ansiedade, estresse, depressão, qualidade de saúde bucal e sono em indivíduos com bruxismo. Métodos: Noventa e seis indivíduos com dor e bruxismo do sono e vigília entre 18 e 60 anos de idade foram randomizados em quatro grupos: Grupo 1 (n=24) massoterapia e exercícios de alongamento muscular; Grupo 2 (n=24) terapia de relaxamento e imaginação; Grupo 3 (n=24) massoterapia, exercícios, relaxamento e imaginação e Grupo 4 (n=24) tratamento odontológico pela restauração direta. As variáveis primárias foram dor e sintomas, sendo a intensidade avaliada pela escala visual analógica e limiar de dor com dolorímetro; e abertura mandibular com paquímetro digital. As variáveis secundárias foram ansiedade avaliada com Inventário de Ansiedade Traço-Estado; estresse com Escala de Estresse Percebido; depressão com Inventário de Depressão de Beck; qualidade de saúde bucal com Perfil de Impacto de Saúde Bucal e sono com Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh. Todos os participantes foram avaliados antes, após seis semanas e dois meses das intervenções por avaliador cego. As intervenções de fisioterapia foram individualizadas por 40 minutos, duas vezes por semana, por seis semanas; e o tratamento odontológico incluiu duas sessões individuais, com intervalo de uma semana e duração de aproximadamente duas horas. O nível de significância estabelecido foi alfa=5%. Resultados: Após seis semanas, houve melhora com diferença significativa entre os Grupos 1, 2 e 3 e o Grupo 4 na dor muscular do masseter [Média da Diferença=2,3 / 2,7 / 5,5 (IC95%=0,2 a 4,4 / 0,9 a 4,4 / 3,8 a 7,2)], temporal anterior [Média da Diferença=2,6 / 2,1 / 5 (IC95%=0,5 a 4,7 / 0,1 a 4,1 / 3,2 a 6,7)], esternocleidomastóideo [Média da Diferença=3,3 / 4,2 / 6,1 (IC95%=1,6 a 4,9 / 2,6 a 5,8 / 4,6 a 7,5)] e trapézio superior [Média da Diferença=3,8 / 4,1 / 6,6 (IC95% = 2,1 a 5,5 / 2,3 a 5,5 / 5,4 a 7,7)]. Melhora similar foi encontrada nos sintomas de cefaleia, apertamento dentário e dificuldade de dormir, bem como no estado de ansiedade, estresse, depressão e qualidade de sono (p < 0,001). Os Grupos 2 e 3 melhoraram o traço de ansiedade e qualidade de saúde bucal e o Grupo 3 melhorou o limiar de dor do músculo trapézio superior e abertura mandibular, com diferença significativa comparados ao Grupo 4 (p < 0,05). Houve manutenção destas melhoras dois meses após as intervenções (p < 0,05), porém a melhora na qualidade de saúde bucal e aumento na abertura mandibular não se mantiveram nos Grupos 2 e 3 (p > 0,05), respectivamente. Conclusão: Os dados sugerem que as três intervenções de fisioterapia comparadas a tratamento odontológico reduzem a dor e sintomas e indicam melhora da ansiedade, estresse, depressão e qualidade de sono. Os resultados apontam que as intervenções de fisioterapia: isolada (terapia de relaxamento e imaginação) e combinada (massoterapia, exercícios, relaxamento e imaginação) melhoram a qualidade de saúde bucal; e somente a combinada aumenta o limiar de dor no músculo trapézio superior e abertura mandibular em indivíduos com bruxismo / Objectives: To compare the effects of three different physical therapy interventions with dental treatment in the pain and symptoms, mandibular opening, anxiety, stress, depression, oral health and sleep in individuals with bruxism. Methods: Ninety-six individuals with pain and awake and sleep bruxism and 18-60 years old were allocated to the one of four groups: Group 1: massage and stretching exercises (n=24), Group 2: relaxation therapy and imagination (n=24), Group 3: massage, exercises, relaxation and imagination (n=24) or Group 4: dental treatment by the direct restoration (n=24). Primary outcomes included muscle pain and symptoms (intensity measured using a visual analogue scale and pain threshold with algometry) and mandibular opening (measured using a digital pachymeter). Secondary outcomes included anxiety (state-trait anxiety inventory), stress (perceived stress scale), depression (Beck depression inventory), oral health (oral health impact profile-14), and sleep quality (Pittsburgh sleep quality index). Outcomes were evaluated at baseline, 6 weeks and 2 months post-initial intervention by the blinded assessor. Physical therapy interventions included individual sessions that lasted 40 min biweekly for 6 weeks and dental treatment, two 2-h individual sessions conducted a week apart. The level of significance established was alfa=5%. Results: At 6 weeks after, the improvement with difference among Groups 1, 2, 3 and Group 4 was observed in masseter muscle pain [Mean Difference=2.3 / 2.7 / 5.5 (95%CI=0.2 to 4.4 / 0.9 to 4.4 / 3.8 to 7.2)], anterior temporalis [Mean Difference=2.6 / 2.1 / 5 (95%CI=0.5 to 4.7 / 0.1 to 4.1 / 3.2 to 6.7)], sternocleidomastoid [Mean Difference=3.3 / 4.2 / 6.1 (95%CI=1.6 to 4.9 / 2.6 to 5.8 / 4.6 to 7.5)] and upper trapezius [Mean Difference=3.8 / 4.1 /6.6 (95%CI=2.1 to 5.5 / 2.3 to 5.5 / 5.4 to7.7)] as well as in symptoms of headache, teeth clenching and sleep difficulties, anxiety state, stress, depression and sleep quality (p < 0.001). Both Group 2 as Group 3 improved oral health and anxiety trait and the Group 3 increased the pain threshold of upper trapezius muscle and mandibular opening with significant difference relative to Group 4 (p < 0.05). These results were sustained for up to 2 months (p < 0.05), however the improvements of oral health and mandibular opening were not maintained in Groups 2 and 3(p > 0.05), respectively. Conclusions: The results suggest that three physical therapy interventions compared to dental treatment reduce the pain and symptoms and indicate improvement of anxiety, stress, depression and sleep quality. Moreover, the date demonstrate that both combined physical therapy interventions (massage, exercises, relaxation and imagination) as isolated (relaxation therapy and imagination) improve the oral health and only the combined increases the mandibular opening and pain threshold of upper trapezius muscle in individuals with bruxism
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Avaliação do estresse, ansiedade e comportamento associados ao tratamento odontológico infantil sob sedação / Evaluation of stress, anxiety and behaviour associated to the paediatric dental treatment under sedationRodrigues, Heloisa de Sousa Gomes 09 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Paediatric dental treatment may stress children and their parents influencing the child
behaviour and the maternal dental anxiety. It is important to understand those behavioural and
physiological alterations to aid using of adequate sedatives techniques during paediatric
dental procedure. The aim of this study was to evaluate the stress of children and their
mothers during the paediatric dental treatment using different sedation protocols. Also, the
maternal dental anxiety, the child’s behaviour and age and its associations were evaluated.
This observational study is a secondary analysis of two randomised controlled clinical trials.
Children aged 2-6 years old received one tooth restoration under moderate sedation according
to the groups: [A] 18 children received oral midazolam (1.0 mg/kg) and [B] 18 children
received placebo in a crossover design [Clinical Trials database (NCT01795222)]; [C] 14
children received oral midazolam (0.5 mg/kg) and oral ketamine (3.0 mg/kg) plus sevoflurane
inhalation (0.3% - 0.4%) and [D] 13 children had oral midazolam (0.5 mg/kg) and oral
ketamine (3.0 mg/kg) plus oxygen inhalation in a parallel design (NCT02284204). The
sessions were video recorded for evaluation of child behaviour using OSUBRS scale (Ohio
State University Behavioural Rating Scale) and mothers answered the Brazilian version of
Dental Anxiety Scale (DAS). The saliva samples were collected on children and on their
mothers at 4 moments: waking up (T0), upon arrival at Dental School (T1), 25 minutes after
the local anaesthesia injection on child (T2) and 25 minutes after the end of procedure (T3).
Salivary cortisol was measured using an immunoassay kit (ELISA). As the data presented non
normal distribution (Shapiro Wilk, p>0,05), Kruskal-Wallis and Mann-Whitney tests were
used for non paired comparisons and Mann-Whitney for associations among the variables.
For paired comparisons, Friedman and Wilcoxon tests were used (p<0,05). The increase of
cortisol levels from T1 to T2 (reactivity to stressful stimulus – local anaesthesia) was higher
in children of group [B] [median (interquartile)] – [0.53 (0.60)] following by groups [D] –
[0.21 (0.35)], [C] – [0.11 (0.49)] and [A] – [0.02 (0.59)] (p=0.02). The decrease of cortisol
levels from T2 to T3 (regulation to stress) was higher in children of group [B] – [0.08 (0.29)]
following by groups [A] [-0.02 (0.40)], [C] – [-0.18 (0.41)] and [D] – [-0.19 (0.8)] (p=0.02).
Majority of mothers were not stressed during their child’s local anaesthesia injection (67.9%)
and presented low/moderate anxiety (69.6%), while 25.0% of them presented high/severe
anxiety (DAS scale). Mothers who reacted to stress (increasing of cortisol at least 10% from
T1 to T2) had higher cortisol levels at the moments T2 [0.15 (0.48)] and T3 [0.16 (0.50)]
compared to T1 [0.09 (0.17)] (p<0.01 and p<0.006, respectively). On the other hand, mothers
who did not react to stress had higher cortisol levels at the moments: T1 [0.36 (0.18)]
compared to T2 [0.16 (0.18)] (p<0.01) and T3 [0.10 (0.12)] (p<0.01) and T2 compared to T3
(p=0.01). There was no statistically significant association between maternal stress (salivary
cortisol levels) with child behaviour (p=0.56), child’s age (p=0.48) and maternal dental
anxiety (DAS) (p=0.69). The findings of this study allow to conclude that sedation protocol
using oral ketamine caused higher liberation of salivary cortisol at the moments of local
anaesthesia and at the end of procedure (higher reactivity and lower regulation) indicating a
prolonged response to physiological stress in children, which was not observed during the use
of oral midazolam. Although, there was any maternal dental anxiety most of mothers were not
stressed during the dental treatment under sedation of their children. Also, maternal dental
anxiety, child’s age and child behaviour did not influence the maternal stress. / O tratamento odontopediátrico pode causar estresse em crianças e em seus acompanhantes
prejudicando o comportamento infantil e a ansiedade odontológica materna. A compreensão
dessas alterações fisiológicas e comportamentais é de suma importância a fim de auxiliar no
uso de técnicas sedativas adequadas durante o atendimento odontológico infantil. O objetivo
deste estudo foi avaliar o estresse de crianças e de suas respectivas mães durante o tratamento
odontopediátrico sob diferentes protocolos de sedação. Além disso, objetivou-se avaliar a
ansiedade odontológica materna e o comportamento infantil, bem como a associação destas
características. Este estudo observacional é uma análise de dados de dois ensaios clínicos
randomizados e controlados. Crianças de 2 a 6 anos de idade receberam tratamento
odontológico restaurador padronizado sob sedação moderada de acordo com os grupos: [A]
18 crianças receberam midazolam oral 1,0 mg/kg e [B] 18 crianças receberam placebo, em
um desenho cruzado [Clinical Trials database (NCT01795222)]; [C] 14 crianças receberam
midazolam oral 0,5 mg/kg e cetamina oral 3,0 mg/kg mais inalação de sevoflurano (0,3% -
0,4%) e [D] 13 crianças tiveram midazolam oral 0,5 mg/kg e cetamina oral 3,0 mg/kg mais
inalação de oxigênio, em um desenho paralelo (NCT02284204). As sessões foram filmadas
para posterior avaliação do comportamento infantil usando a escala OSUBRS (Ohio State
University Behavioural Rating Scale) e as mães responderam a versão Brasileira da Dental
Anxiety Scale (DAS). As coletas de saliva foram realizadas concomitantemente nas crianças e
mães em 4 momentos: ao acordar (T0), na chegada na clínica (T1), 25 minutos após a
aplicação da anestesia local na criança (T2) e 25 minutos após o término do procedimento
(T3). O cortisol salivar foi mensurado por meio de ensaio imunoenzimático (ELISA). Como
os dados apresentaram distribuição não normal (Shapiro Wilk, p>0,05), o teste de KruskalWallis
seguido de Mann-Whitney foram utilizados para comparações não pareadas e MannWhitney
para associação entre as variáveis. Para análises pareadas, o teste de Friedman
seguido de Wilcoxon foi utilizado adotando-se como nível de significância um valor de 5%
(p<0,05). O aumento do cortisol de T1 para T2 (reatividade ao estímulo estressor – anestesia)
foi maior em crianças do grupo [B] [mediana (interquartil)] – [0,53 (0,60)] seguido dos
grupos [D] – [0,21 (0,35)], [C] – [0,11 (0,49)] e [A] – [0,02 (0,59)] (p=0,02). Já a redução do
cortisol de T2 para T3 (regulação ao estresse) foi maior em crianças do grupo [B] – [0,08
(0,29)] seguido dos grupos [A] [-0,02 (0,40)], [C] – [-0,18 (0,41)] e [D] – [-0,19 (0,8)]
(p=0,02). A maioria das mães não ficaram estressadas durante a aplicação da anestesia local
em seus filhos (67,9%) e apresentaram ansiedade baixa/moderada (69,6%), enquanto 25,0%
delas apresentaram alta/severa ansiedade (escala DAS). As mães que reagiram ao estresse
(aumento de pelo menos 10% do nível de cortisol salivar do momento T1 ao T2) tiveram
maiores níveis de cortisol nos momentos T2 [0,15 (0,48)] e T3 [0,16 (0,50)] comparado com
T1 [0,09 (0,17)] (p<0,01 e p=0,006, respectivamente). Por outro lado, mães que não reagiram
tiveram maior nível de cortisol nos momentos: T1 [0,36 (0,18)] comparado a T2 [0,16 (0,18)]
(p<0,01) e T3 [0,10 (0,12)] (p<0,01); T2 comparado a T3 (p=0,01). Não houve associação
estatisticamente significante entre o nível de cortisol salivar das mães com o comportamento
infantil (p=0,56); idade das crianças (p=0,48) e ansiedade odontológica materna (DAS)
(p=0,69). Os achados obtidos no presente estudo permitem concluir que o uso do protocolo de
sedação com cetamina oral provocou aumento da liberação de cortisol salivar tanto no
momento da anestesia quanto ao final do tratamento (maior reatividade e menor regulação)
indicando uma resposta prolongada ao estresse fisiológico das crianças, o que não foi
observado com o uso de midazolam oral. Embora algum grau de ansiedade odontológica
materna tenha sido evidenciada, a maioria das mães não ficaram estressadas durante o
tratamento odontológico sob sedação de seus filhos. Adicionalmente, a ansiedade
odontológica das mães, bem como a idade e o comportamento infantil não influenciaram o
estresse materno.
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Atenção à saúde bucal no município de São Paulo de 2005 a 2007 / Oral health care in São Paulo city from 2005 to 2007Laura Pereira Robles 28 April 2008 (has links)
Introdução - As Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal (DPNSB) de 2004 referendadas na 3ª Conferência Nacional de Saúde Bucal (CNSB) reorientam a Atenção à Saúde Bucal (ASB) no país. Objetivos - Verificar como as DPNSB estão acatadas e implantadas no município de São Paulo (MSP); identificar e analisar documentos relativos às DPNSB, do estado e MSP para a ASB. Métodos - Pesquisa qualitativa, descritiva e interpretativa. Utilizou-se referencial teórico, documentos oficiais, observação não participante, entrevistas individuais, com coordenadoras de saúde bucal da Secretaria Municipal de Saúde, entrevistas coletivas com interlocutores e grupos focais com representantes de equipe de saúde bucal e conselheiros gestores. A partir das DPNSB, das municipais, e do relatório do quarto eixo da 3ª CNSB sobre a ASB construiu-se roteiro para todos os sujeitos da pesquisa. Houve triangulação de técnicas de coleta, sujeitos, espaços e fontes de dados. Destacaram-se posturas, idéias centrais, problemas, experiências de êxito e propostas. O expresso foi discutido e comparado com referencial teórico, contexto dos documentos e observações coletadas. Resultados - Apresentaram-se percepções dos sujeitos da pesquisa, sobre: acesso, espaço físico, urgência, Programa Saúde da Família (PSF), centros de especialidades odontológicas, relações com outras secretarias, parcerias, programas especiais, uso do Flúor e material de higiene bucal, em diferentes estágios de implantação no MSP. Conclusões - As DPNSB refletem-se nas municipais, com dificuldades de execução. Fatores políticos interferiram, com recuperação a partir de 2004. Há avanços em especialidades odontológicas, regulação de vagas, trocas de equipamentos, estratégia do PSF, inovações em programas, tratamentos domiciliares, campanhas de prevenção do câncer e respeito ao conselho gestor. Há problemas com: acesso, em especial dos adultos; espaço físico (incluindo o dos portadores de necessidades especiais); manutenção, integração dos serviços de urgência e atenção básica; conflitos entre pessoas do setor público e PSF; divergências técnicas; falta de: materiais, intersetorialidade, heterocontrole do Fluor, protocolos de encaminhamentos e retornos de dados do sistema de informações. Sugeriu-se melhorias na gestão da ASB com envolvimento de todos no planejamento, operacionalização e humanização, visando integração e integralidade. Indicou-se estudos loco-regionais do tema, dada a magnitude do MSP. / Introduction - The Brazilian Oral Health National Policy Guidelines (BOHNPG) supported by The Oral Health 3rd National Meeting (OHTNM - 2004) reoriented the Brazilian oral health care (BOHC). Objectives - To verify how the São Paulo Municipality (SPM) adopted and implemented the BOHNPG; to identify and to analyze São Paulo state and SPM oral health care (OHC) documents. Methodology - Qualitative, descriptive and interpretative research. It was utilized: theoretical references, official documents, non-participative observation, personal interviews with, oral health coordinators (Municipality Health Secretary), group interviews (with interlocutors) and focal groups applied to oral health teams' representatives and to Management Counselors (users' level). The overall interview basic plan was based upon BOHNPG, SPM documents and 3rd NBOHC Meeting 4th axis report. A triangular approach was applied to techniques used for analyzing the data, considering individuals, environment and their sources, an d for identifying individuals' perception, central ideas, problems, successes and proposals. The information was compared with theoretical references and documents context. Results - Individuals' perception at SPM different stages implementation including: access, physical environment, emergency, Family Health Program (FHP), dentistry specialized centers, departments' relationships, partnerships, special programs, fluoride use, and oral hygienic material. Conclusions - The BOHNPG are reflected into the SPM ones, although with operational difficulties. Political issues interfered, but with improvements from 2004. Oral health specialties, vacancies regulation, equipments changes, FHP strategies, programs innovation, home care procedures, cancer prevention campaigns and to management counselor consideration improvements were pointed. Problems identified were: access, especially for adults; physical space (including for special need persons); emergence and basic care services integration and maintenance; conflicts among FHP and SPM personnel; technical divergences; and lack of: materials, sectors integration; fluoride external control, information system protocols for entering and returning data. It was suggested improvement on OHC management with further overall involvement in planning, operation, humanity in the sense to integration and integrality. Local and regional studies need focusing the theme was pointed due to the São Paulo city size.
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O uso do agente hemostático a base de quitosana no controle hemorrágico pós-exodontias realizadas em portadores de trombocitopenias / The use of chitosan as a local haemostatic agent after dental extraction in patients with thrombocytopeniaGhelardi, Isis Raquel 26 March 2014 (has links)
Introdução: Trombocitopenia é a redução dos níveis plaquetários ocasionada por diversas condições, como hepatopatias e a Trombocitopenia Imune (TI), por exemplo. A redução de plaquetas na hepatopatia pode ocorrer devido à deficiência medular por hipovitaminose, aumento do consumo celular e hiperesplenismo e/ou devido à coagulação intravascular disseminada. Na Trombocitopenia Imune, a redução plaquetária ocorre tanto por maior destruição destas células quanto por diminuição medular de sua produção. Portadores de trombocitopenia podem apresentar achados orais como petéquias e/ou equimoses e sangramento gengival, espontâneo ou provocado. Procedimentos cirúrgico-odontológicos nestes pacientes devem ser realizados com cautela, após avaliação do seu quadro clínico e, preferencialmente, por profissional especializado. Muita controvérsia ainda existe em relação à abordagem cirúrgico-odontológica destes pacientes tanto em relação aos níveis plaquetários, quanto em relação à reposição plaquetária prévia, não havendo ainda, um protocolo internacionalmente estabelecido. Diversos métodos hemostáticos locais auxiliam durante este tipo de abordagem, sendo o agente a base de quitosana um dos métodos que têm se mostrado efetivo em diversos estudos e apresenta-se, ainda, menos oneroso que o selante de fibrina, por exemplo, um dos métodos mais utilizados. Objetivo: Desta forma, o objetivo desta pesquisa foi observar e descrever o desempenho clínico do agente a base de quitosana em pacientes com contagem plaquetária <= a 30.000/mm3 (Grupo Quitosana) submetidos a exodontias unitárias, utilizando como padrão de comparação o grupo de pacientes trombocitopênicos com contagem plaquetária entre 31.000 e 50.000/mm3 (Grupo Controle), submetidos a exodontias unitárias, sem o uso do curativo hemostático a base de quitosana e ainda, descrever o atendimento odontológico a pacientes com contagem plaquetária inferior a 50.000/mm3 . Casuística e métodos: Pacientes trombocitopênicos com contagem abaixo de 50.000/mm3 foram submetidos a exodontias unitárias, estando divididos em Grupo Quitosana(GQ):pacientes com plaquetas abaixo de 30.000/mm3, que receberam o agente a base de quitosana após a extração e, Grupo Controle(GC): pacientes com plaquetas entre 31.000/mm3 e 50.000/mm3 e que não receberam o agente a base de quitosana. O sangramento foi observado 7 dias após a exodontia através do Índice de Sangramento Alveolar Pós- Exodontia (ISAPE) e para análise estatística foi utilizado o programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences) 20.0; nível de significância de 5% (p=0,05), e realizado o teste de Mann-Whitney, análise de Correlação de Spearman e, teste do Chi-Quadrado e Fator de risco com intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: Foram realizadas 41 exodontias unitárias entre 03/2011 e 09/2012. A média de idade dos pacientes estudados foi de 46,58 ±10,87anos, com mediana de 48,50 (variando de 20 a 64). Dentre eles, 51,20% (n=21) eram do gênero feminino e 48,79% (n=20) do masculino. 21 procedimentos foram incluídos no GQ e, 20 procedimentos, no GC. O GQ apresentou contagem plaquetária entre 5.000 e 30.000/mm3 e ISAPE médio de 0,10; sendo que 2 (9,52%) pacientes tiveram ISAPE acima de zero. Já o GC apresentou plaquetas entre 31.000 e 50.000/mm3, ISAPE médio de 0,40 e 6 (30%) pacientes com ISAPE acima de zero. Não houve significância estatística em relação ao ISAPE. Discussão: Até o presente momento não foram encontrados outros trabalhos nos moldes da presente pesquisa nas bases de dados pesquisadas (Lilacs, Medline, Bireme). Inúmeros trabalhos buscam estabelecer a contagem plaquetária mínima necessária para um paciente ser submetido à cirurgia odontológica e ainda, quando será indicada reposição plaquetária prévia. Em ambos os aspectos a literatura se mostra controvérsia, havendo autores que indicam reposição plaquetária prévia a pacientes com plaquetas em torno de 100.000/mm3, e autores que relatam que cirurgias orais simples, como as exodontias unitárias, podem ser realizadas de forma segura sem reposição plaquetária em pacientes com plaquetas em torno de 30.000/mm3. Não existe atualmente um protocolo de atendimento estabelecido internacionalmente. O ISAPE não apresentou significância estatística entre os grupos estudados, aspecto possivelmente influenciado pela heterogeneidade dos grupos e/ou ainda, pelo número reduzido da amostra. Porém, a porcentagem dos pacientes que apresentaram ISAPE maior que 0 mostra efetividade do agente hemostático em 90,48% do GQ, concordando com Belman et al.(2006), Brown et al.(2007) e Wedmore et al.(2006) que mostram 80,0%, 79,0% e 97,0%, respectivamente. Conclusão: Não houve diferença estatística entre os grupos em relação ao desempenho clínico hemostático do curativo a base de quitosana. Foi possível descrever o protocolo de atendimento a pacientes trombocitopênicos efetivo e resolutivo, já utilizado rotineiramente na Divisão de Odontologia HC-FMUSP / Introduction: Thrombocytopenia is an abnormally low amount of platelets caused by many conditions as liver disorders and immune thrombocytopenia for example. The reduction of platele count in liver disorders may be caused by bone marrow deficiency due to hypovitaminosis, hypersplenism and disseminated intravascular coagulation while in immune thrombocytopenia may be caused by greater desctruction of these cells or its diminished production by the bone marrow. Patients with thrombocytopenia may present oral manifestations as petechiae and/or ecchymosis and provoked/spontaneous gingival bleeding. In these patients, surgical dental procedures should be performed with caution and only after a detailed medical assessment, preferably performed by a specialist. The dental management of patients with thrombocytopenia is still controversial regarding the amount of platelets and the need of platelet infusion prior to these procedures. To this date, no clinical guidelines has been developed regarding the dental management of patients with thrombocytopenia. Many hemostatic agents has been used to control post surgical bleeding. Many studies had shown thay chitosan is effective and cheaper than fibrin sealant, one of the most popular hemostatic agents. Objetive: This study was design to assess the effect of chitosan as a local haemostatic agent in patients with platelet count <= 30.000/mm3 compared to patients with thrombocytopenia and platelet count of 31.000/mm3 to 50.000/mm3 submitted to single dental extraction and to describe the protocol for dental treatment of patients with platelet count lower than 50.000/mm3 in a tertiary health science center. Methods: Patients with thrombocytopenia with platelet count lower than 50.000/mm3 were assessed. Patients with platelet count lower than 30.000/mm3 (study group) and patients with platelet count of 31.000/mm3 to 50.000/mm3 (control group) were submitted to single dental extraction. Chitosan was used only in the study group and no other type of hemostatic agent was used in the control group. Bleeding was measured according to the post dental extraction index (ISAPE) seven days after dental extraction. The results were statistically analyzed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) 20.0 program. For statistical analysis, the Mann-Whitney test, Chi-square test, Spearman\'s rank correlation coeficient and confidence interval for relative risk (95%) were used. P< 0.05 was considered statistically significant. Results: Forty-one single dental extractions were performed between March/2011 and September/2012. The mean age of patients was 46,58 ±10,87 years of age. Median was 48,50 ranging from 20 to 64 years of age. Fifty-one percent (n=21) were females and 48,79% (n=20) males. Twenty-one extarctions were performe in the Chitosan group and 20 in the control group. Chitosan group presented platelet count of 5.000 to 30.000/mm3 and mean ISAPE médio of 0,10; where two patients (9.52%) had ISAPE greater than zero Control group presented with platelet count of 31.000 to 50.000/mm3, mean ISAPE of 0,40 and six patients (30%) with ISAPE greater than zero. No statistical significance was related to the ISAPE between groups. Discussion: The dental management of patients with thrombocytopenia is still controversial regarding the amount of platelets and the need of platelet infusion prior to these procedures. To this date, no clinical guidelines has been developed regarding the dental management of patients with thrombocytopenia. Many studies have tried to establish the minimal platelet count and the need of platelet infusion prior to oral surgery. Unfortunately, the scientific literature is controversial. Some authors recommend platelet infusion prior to oral surgery in patients with platelel count of 100.000/mm3 while others report that single extractions can be performed safely in patients with platelet count 30.000/mm3. In our study, the ISAPE was not stastistically diferent between groups, what may be explained by the heterogenicity of patients in both groups and by the small sample. However, the greater amount of patients (90%) who presented ISAPE greater 0 showed the effectiveness of chitosan as a hemostatic agent in agreement with previous authors as Belman et al.(2006), Brown et al.(2007) e Wedmore et al.(2006) that presented 80,0%, 79,0% e 97,0%, respectively. Conclusion: No difference was found regarding the effectiveness of chitosan as hemostatic agent between groups. A clinical guideline was developed on dental management of patients with thrombocytopenia and since then it has been used daily at the Department of Dentistry HC-FMUSP
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Avaliação da efetividade de um protocolo de cuidados odontológicos no alívio da dor, sintomas bucais e melhora da qualidade de vida em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em cuidados paliativos: ensaio clínico não-controlado / Assessment of the effectiveness of a dental care protocol in relieving pain and oral symptoms and improving the quality of life of head and neck cancer patients in palliative care: non-controlled clinical trialJales, Sumatra Melo da Costa Pereira 27 September 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Doentes com câncer de cabeça e pescoço têm sérias restrições funcionais e grande comprometimento das funções bucais. Esses problemas tornam-se complexos quando o câncer é incurável, exigindo exclusivamente cuidados paliativos. Nesta condição, os sintomas habituais agravam-se necessitando de atenção e cuidados especiais. Foi realizado um ensaio clínico não-controlado, incluindo doentes com câncer avançado de cabeça e pescoço exclusivamente em cuidados paliativos, com o objetivo de caracterizar a sua condição clínica orofacial; avaliar a funcionalidade, a qualidade de vida relacionada à saúde e a efetividade de um protocolo de cuidados odontológicos (preventivos, curativos e paliativos) no controle da dor e das queixas orofaciais, na qualidade de vida, prognóstico e sobrevida desses doentes. MÉTODOS: Avaliação Odontológica através da Ficha Clínica da Equipe de Dor Orofacial/ATM - HCFMUSP, Prontuário médico, Escala Visual Analógica (EVA), Índice gengival, Avaliação quanto à presença de cálculo dentário, Avaliação da mobilidade dentária, Escala de Numérica de Dor (END), Classificação do odor das feridas, Avaliação do edema lingual, Índice CPO-D, Questionário de Qualidade de Vida da Universidade de Washington (UW-QOL), Escala de Desempenho Funcional de Karnofsky (KPS) e o Palliative Prognostic Index (PPI). RESULTADOS: Foram incluídos 40 doentes, entre setembro de 2006 e abril de 2009, com média de idade de 60,4±10,8 anos, sendo 90% do gênero masculino; quanto ao tumor, 100,0% eram carcinomas; 65,0% localizavam-se na orofaringe; 52,5% apresentavam metástases; quanto à condição clínica, 72,5% tinham doenças cardiovasculares; 45,0% eram traqueostomizados; 22,5% utilizavam sonda nasogástrica; a média do escore do KPS pré-tratamento odontológico foi de 69,5±14,5. As queixas principais mais relatadas foram: dor em 67,5% e disfagia em 22,5%, com uma mediana de 3,0 queixas por doente. Os sinais mais encontrados foram as lesões bucais em 70,0%, lesões extrabucais em 52,5% e a babação em 45,5%; odor nas feridas tumorais foi observado em 25,0%; edema lingual em 32,5%; infecções oportunistas em 30,0%; O sintoma mais relatado à questão direta foi a dor em 82,5%, com tempo mediano de duração de 8,0 meses. A média da EVA foi de 5,4 ± 3,4; 54,5% apresentavam dor em outras regiões corpóreas; 70,0% faziam uso do terceiro degrau da escada analgésica da OMS, com uma mediana de 2,0 medicações analgésicas por doente; o CPO-D médio foi de 26,1±8,7; mobilidade dentária foi observada em 10,2%; o escore médio da qualidade de vida pré-tratamento odontológico foi de 50,2±14,5. O gênero feminino apresentou melhor qualidade de vida relacionada à atividade (p=0,031), deglutição (p=0,043) e ao escore total (p=0,020). Os doentes com localização tumoral em orofaringe comparativamente a cavidade bucal apresentaram pior qualidade de vida relacionada ao ombro (p=0,028). Os doentes com tempo de diagnóstico inferior a 12 meses apresentaram melhor qualidade de vida relacionada à aparência (p=0,031), saliva (p=0,004) e ao escore total (p=0,031). Os doentes com tempo de dor inferior a 12 meses apresentaram melhor qualidade de vida relacionada ao escore total (p=0,030). Os doentes que ingeriam os alimentos por boca possuíam uma melhor qualidade de vida relacionada à aparência (p=0,023), deglutição (p=0,031) e ao escore total (p=0,010). Os doentes que apresentavam babação possuíam uma pior qualidade de vida relacionada à aparência (p=0,027), recreação (p=0,048) e ao escore total (p=0,034). Os doentes que se locomoviam normalmente possuíam uma melhor qualidade de vida relacionada à atividade (p=0,004) e ao escore total (p=0,001). Todos os doentes receberam tratamentos preventivos e paliativos. Tratamento curativo foi realizado em 30,0% dos doentes. Após o tratamento odontológico houve melhora subjetiva de 100,0% das lesões bucais nãotumorais e da candidíase bucal dos doentes; redução do número de queixas principais (p<0,001) bem como dos locais destas queixas (p<0,001); redução do número total de medicações (p=0,052) e do número de medicações analgésicas (p=0,032); redução da intensidade de dor (EVA) (p=0,015); redução da capacidade funcional (KPS) (p=0,008); não se observou alteração em relação ao PPI (p=0,890); em relação a avaliação da qualidade de vida através do UW-QOL observou-se melhora para a aparência (p=0,049) e tendência de piora para o ombro (p=0,058). Na análise de regressão logística multivariada, o KPS pré-tratamento odontológico foi preditor independente de piora da qualidade de vida (OR=0,928; IC95%=0,864-0,996; p=0,039). No período do estudo, 70,0% (n=28) dos doentes foram a óbito. Apresentaram tempo mediano de sobrevida de 4,0 meses (IC95%=2,5-5,5), em 17 meses a probabilidade de sobrevida foi de 6,0%. Foram fatores preditores independentes de óbito: o domínio mastigação do UW-QOL pós-tratamento odontológico (p=0,034), a questão geral A do UW-QOL pós-tratamento odontológico (p<0,001) e o escore total da qualidade de vida (p=0,015). CONCLUSÕES: Após o tratamento odontológico houve redução da intensidade da dor, do número de medicação sistêmica utilizada para o controle da dor e do número de queixas; a melhora da mastigação teve impacto positivo na sobrevida, sendo que os doentes que melhoraram a qualidade de vida tiveram sobrevida superior em duas vezes. Além disso, o gênero masculino foi mais acometido; a orofaringe foi a localização mais frequente; a dor e a disfagia foram as queixas mais relatadas; lesões bucais ou extrabucais estavam presentes em todos os doentes que apresentavam higiene bucal precária e infecções odontogênicas ou oportunistas; a qualidade de vida foi superior no gênero feminino; pior nos doentes com tempo de diagnóstico e de dor superior a 12 meses; pior nos doentes que apresentavam babação; pior nos que não se alimentavam por via oral e pior nos que não deambulavam; A funcionalidade pré-tratamento odontológico foi preditora independente de qualidade de vida. / INTRODUCTION: Patients with head and neck cancer have severe functional restrictions. Oral function is critically compromised. These problems become complex when the cancer is untreatable and the patient receives only palliative care. In this circumstance, the usual symptoms worsen and require special attention and care. A non-controlled clinical trial was done with advanced head and neck cancer patients receiving only palliative care. The objectives were to characterize their clinical orofacial condition; assess their functionality; assess their health-related quality of life; and assess the effectiveness of a dental care protocol (preventive, curative and palliative) in controlling pain and orofacial and quality of life complaints, and its effectiveness on prognosis and survival. METHODS: Dental assessment followed the clinical protocol used by the Orofacial/TMJ Pain Team - HCFMUSP. Data were also collected from the patients\' medical records. Further assessment included administration of the Visual Analogue Scale (VAS), Gingival Index, Numeric Pain Scale (NPS), University of Washington quality of life questionnaire (UW-QOL), Karnofsky Performance Scale (KPS) and Palliative Prognostic Index (PPI); assessment of dental calculus, tooth mobility, tongue swelling, decaying, missing and filled teeth (DMFT); and lesion odor classification. RESULTS: A total of 40 patients were included between September 2006 and April 2009, with a mean age of 60.4±10.8 years. Of these, 90% were males. All patients had carcinomas, 65.0% were in the oropharynx and 52.5% had metastasized. Most (72.5%) of the patients also had cardiovascular diseases, 45.0% had undergone a tracheotomy and 22.5% used a nasogastric probe. The mean KPS score before dental treatment was 69.5±14.5. The main complaints were: pain (67.5%) and dysphagia (22.5%), with a median of three complaints per patient. The most common signs were oral lesions (70.0%), extraoral lesions (52.5%), drooling (45.5%), malodorous lesions (25.0%), tongue swelling (32.5%) and opportunistic infections (30.0%). The most common complaint when prompted was pain (82.5%). The median duration of pain was 8.0 months. The mean VAS score was 5.4 ± 3.4; 54.5% presented pain in other body areas; 70.0% required strong opioids to control pain (Step 3 WHO Analgesic Ladder), with a median of two painkillers per patient; the mean DMFT score was 26.1±8.7; tooth mobility was seen in 10.2% of the patients; the mean quality-of-life score before dental treatment was 50.2±14.5. Females presented better activity-related quality of life (p=0.031), deglutition (p=0.043) and total score (p=0.020). Patients with oropharynx tumors had worse shoulder-related quality of life than patients with oral tumors (p=0.028). Patients diagnosed in the previous 12 months presented better appearancerelated quality of life (p=0.031), saliva (p=0.004) and total score (p=0.031). Patients who had been experiencing pain for less than 12 months presented higher total QOL score (p=0.030). Patients who could still eat presented better appearance-related quality of life (p=0.023), deglutition (p=0.031) and total score (p=0.010). Patients who drooled presented worse appearancerelated quality of life (p=0.027), recreation (p=0.048) and total score (p=0.034). Patients who could walk normally presented better activity-related quality of life (p=0.004) and total score (p=0.001). All patients received preventive and palliative treatments. Curative treatment was provided for 30.0% of the patients. Dental treatment subjectively improved 100.0% of nontumorous oral lesions and oral candidiasis; reduced the number of main complaints (p<0.001) and the location associated with these complaints (p<0.001); reduced the total number of medications (p=0.052) and pain killers (p=0.032) needed by the patient; reduced the number of complaints (p<0.001) and pain intensity (VAS) (p=0.015); and improved functional capacity (KPS) (p=0.008). PPI did not change (p=0.890). According to the UW-QOL, appearance improved (p=0.049) and the shoulder tended to get worse (p=0.058). According to multivariate logistic regression, KPS before dental treatment independently predicted worse quality of life (OR=0.928; CI95%=0.864-0.996; p=0.039). During the study, 70.0% (n=28) of the patients died. Mean survival was 4.0 months (CI95%=2.5-5.5). In 17 months, the odds of survival were 6.0%. Factors that independently predicted death were the UW-QOL mastication domain after dental treatment (p=0.034), UWQOL general question A after dental treatment (p<0.001) and total QOL score (p=0.015). CONCLUSIONS: After dental treatment there was a reduction in pain intensity, number of systemic medications used for controlling pain and number of complaints. Improved mastication had a positive impact on survival. Patients whose QOL improved survived for twice as long; males prevailed; the oropharynx was the most common location; pain and dysphagia were the most common complaints; oral and extraoral lesions were present in all patients with poor oral hygiene and odontogenic or opportunistic infections; females had better quality of life; patients who had been diagnosed and felt pain for more than 12 months had worse QOL; patients who drooled or could not eat or walk also had worse QOL. Functionality before dental treatment was an independent predictor of QOL.
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A prática da atenção integral em saúde bucal na estratégia de saúde da família de Alagoas / The practice of integral care in oral health in family health strategy in AlagoasPeixoto, Marcílio Otávio Brandão 26 April 2013 (has links)
The practice of dentists in the Family Health Strategy (FHS) needs to be consistent with the principles of the Unified Health System (UHS). Aimed to analyze the performance of these professionals in the FHS, acording integral atencion in oral health (IAOH). It was performed a study quantitative, analytical, observational and cross-sectional, with 59 dentists from FHS of Alagoas, who answered to a semi-structured questionnaire. In the answers, 66.1% indicated that they did not do all the actions IAOH. Prevention and promotion health was unique action reported by everyone. The work conditions were cited inadequate by 40.5% and 64% not feel prepared by university. It was not found significant statistical difference (p 0.05 >) for greater realization of IAOH in relation to gender, age, time of undergraduate and professional performance in FHS, postgraduate studies, the kind of the entry in the FHS, satisfaction in the job and preparation in the graduation. There was a trend (p = 0.06) to IAOH be more he ld when reported better working conditions and greater significance (p = 0.01) for IAOH realization when worked in other places in addition to the FHS. These data were presented at a meeting in order to sensitize people in the performance of duties of representation of Dentistry, as a product of intervention, in order to enhance the professional practice of the FHS way ever closer to the guidelines and principles of the UHS and therefore improving Alagoas people’s health. In conclusion, the most dentists is not developing IAOH and factors related to working conditions and education are related to possible improvements in their practices, necessitating reflection / action of the representatives of the dental profession in this direction. / A prática dos Cirurgiões-dentistas (CDs) na Estratégia de Saúde da Família (ESF) precisa estar coerente com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivou-se analisar a atuação desses profissionais na ESF, tendo como base a Atenção Integral em Saúde Bucal (AISB). Realizou-se estudo quantitativo, analítico, observacional, de corte transversal, com 59 CDs da ESF de Alagoas, que responderam a um questionário semiestruturado. Entre os participantes, 66,1% informaram que não praticavam todas as ações da AISB, sendo as ações de prevenção e promoção as únicas que todos referiram executar. As condições de trabalho foram citadas como inadequadas por 40,5% e 64% não se sentiram preparados pela graduação. Não foi encontrada diferença estatística significante (p>0,05) para maior realização de AISB em relação ao gênero, idade, tempos de graduação e de atuação profissional na ESF, realização de pós-graduação, tipo de ingresso na ESF, satisfação no trabalho e preparo na graduação. Encontrou-se uma tendência (p=0,06) para que a AISB fosse mais realizada quando relataram ter melhores condições de trabalho e significância (p=0,01) para uma maior realização de AISB quando trabalhavam em outros locais além da ESF. Estes dados foram apresentados em reunião no intuito de sensibilizar pessoas no exercício de cargos de representação da Odontologia, como produto de intervenção, no sentido de aprimorar a prática profissional na ESF de forma cada vez mais próxima às diretrizes e princípios do SUS e, consequentemente, a melhoria da saúde da população alagoana. Conclui-se que a maioria dos CDs não está desenvolvendo AIBS e que fatores ligados a condições de trabalho e formação acadêmica estão relacionadas a possíveis melhorias nas suas práticas, necessitando-se reflexão/ação dos representantes da classe odontológica neste sentido.
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Desigualdades socioeconômicas e saúde bucal / Socioeconomic inequalities and oral healthRoger Keller Celeste 31 March 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta tese tem como foco os efeitos da desigualdade de renda na saúde bucal e as tendências em desigualdades socioeconômicas em saúde bucal. Qualquer injustiça social, pelo caráter moral é digna de estudo, porém nem toda desigualdade de renda é socialmente injusta. Ela se torna injusta quando as pessoas com menos recursos são aquelas que permitem que as desigualdades econômicas afetem direitos humanos, como o direito a um nível de vida que assegure ao indivíduo e a sua família uma vida saudável. As desigualdades de renda foram estudadas em duas vertentes:a) efeitos contextuais da desigualdade de renda na saúde bucal ; b) tendências na diferença de saúde bucal entre pessoas com maior e menor renda. A primeira parte contém quatro artigos originais que estudaram a associação e os mecanismos contextuais p elos quais a desigualdade de renda afeta a saúde bucal. Para isso, foram utilizados dados do inquérito em saúde bucal SBBrasil de 2002. Os resultados mostraram que: a) a associação entre desigualdade de renda e saúde bucal é mais forte em relação à cárie dental do que outras doenças bucais (e.g. doenças periodontais e maloclusões); b)seus efeitos estão mais fortemente associados à doenças bucais de menor latência; c) os efeitos associados à cárie dental afetam pobres e ricos igualmente; e d) a ausência de políticas públicas parece ser a melhor explicação para os efeitos da excessiva desigualdade de renda no Brasil. Ainda em relação às políticas públicas, foi encontrados que os ricos beneficiam-se mais de políticas públicas municipais do que os pobres. A segunda parte desta tese contém dois artigos originais que descrevem as tendências em saúde bucal e o uso dos serviços odontológicos em grupos de maior e menor renda, no Brasil e na Suécia. Para essas análises, foram usados dados dos inquéritos em saúde bucal no Brasil dos anos de 1986 e 2002, e para Suécia foram obtidos dados do "Swedish Level of Living Survey" para 1968, 1974, 1981, 1991 e 2000. As tendências relacionadas à prevalência de edentulismo mostraram que houve uma redução das desigualdade em percentuais absolutos nos dois países, porém, no Brasil houve um aumento das diferenças quando o desfecho foi a prevalência de nenhum dente perdido. As reduções das disparidades em edentulimo estiveram associadas à presença de uma diferença inicial significativa ,já o aumento das desigualdade na prevalência de nenhum dente perdido esteve relacionado a uma pequena desigualdade no início da coleta de dados. Em relação às desigualdades de uso dos serviços, ressalta-se que o grupo mais pobre permanece utilizando menos os serviços odontológicos em ambos os países e as diferenças continuam significantes através dos tempos. Entretanto, tanto no Brasil como na Suécia, essas diferenças reduziram levemente nas coortes jovens em função do declínio no percentual de pessoas mais ricas que visitam o dentista. Nossos dados permitem concluir que as desigualdades, em saúde bucal, mesmo em países altamente igualitários, como a Suécia. / This thesis focuses on the effect of income distribution on oral health and trends on socioeconomic disparities in oral health. Any social injustice, because of moral issues, is worth studying, though not all inequality of is unfair. Income inequality is unfair when people with less economic resources are penalized with poor health because of their condition of poverty. Unjust societies are those that allow economic inequalities to affect human rights as the right to a standard of living that ensures the individuals and their family a healthy life. Income inequalities were studied in two aspects: a) the contextual effects of income inequality in oral health, and; b) trends in the difference in oral health among people with higher and lower income. The first part contains 4 original articles that studied the association and the contextual mechanism by which income inequality affects oral health. For this we used data of the oral health survey SSBrasil in 2002. The results showed that: a) the association between income inequality and oral health is stronger in relation to dental caries than other oral diseases (e.g. periodontal diseases and malocclusions); b) the effects of inequality of income are more strongly associated with oral diseases of a shorter latency: c) that the effects associated with dental caries affect equally the rich and the poor. The second part of this thesis contains two original articles that described the trends in oral health and in the use of dental services into groups of higher and lower income, in Brazil and Sweden. For this analysis data were obtained from the Brazilian oral health surveys for the year 2002, while for Sweden were used data from the "Swedish Level of Living Survey" for the years 1968, 1974, 1981, 1991 and 2000. Trends in the prevalence of edentulismo showed a reduction in absolute disparities in both countries, but in Brazil trends in the prevalence of "no missing tooth" increased. Reductions in disparities in edentulismo were associated with the presence of a significant initiak difference, while the increase in inequality for outcome "no missing tooth" was related to small inequalities in the begining of data collection. Trends in the use of dental services highlighted that the poorer have been using less the dental services in both countries and the difference remain saignificant over time. however, in Brazil and Sweden, these differences decrease slightly in the cohort of young people because there was a decline in the percentage of rich people who visit the dentist. Our data show that income inequalities in oral health and use of dental serviceshave historically favored the more affluent population even in highly egalitarian countires as Sweden.
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Diabetes mellitus: avaliação do grau de conhecimento de acadêmicos de odontologia e de cirurgiões-dentistasYarid, Sérgio Donha [UNESP] 18 August 2010 (has links) (PDF)
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yarid_sd_dr_araca.pdf: 883397 bytes, checksum: fe9a6f8ca9a4ace5d33cf92f6425b059 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O Diabetes Mellitus (DM) é considerado um problema de saúde pública, e o Cirurgião-Dentista deve estar alerta para os sinais e sintomas do DM em seus pacientes, pelo impacto que pode causar à saúde destes. Este estudo tem por objetivos: a) verificar o conhecimento científico dos acadêmicos do último ano de odontologia sobre a doença DM e os aspectos relacionados ao atendimento odontológico do paciente portador dessa enfermidade; b) averiguar o conhecimento dos Cirurgiões-Dentistas que atuam na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre o DM; c) revisar a literatura na busca de atualizar o conhecimento a respeito do diagnóstico, atendimento preventivo e terapêutico em odontologia do paciente portador de Diabetes. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FOA-UNESP (2008-2433). Para verificar o conhecimento dos acadêmicos, realizou-se um estudo tipo inquérito com 59 alunos matriculados no último ano do curso de odontologia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba em 2008. O segundo estudo desenvolveu-se nos municípios de Birigui-SP, Maringá-PR e Três Lagoas-MS e contou com a participação de 76 Cirurgiões-Dentistas que atuam na atenção básica do SUS. Utilizou-se de instrumento desenvolvido para o estudo e as questões receberam tratamento quantitativo. A revisão de literatura foi realizada com uma busca de artigos publicados nos últimos 10 anos (2000 – 2010) nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde e Web of Science. Usamos as seguintes palavras-chaves nesta busca: Diabetes Mellitus; odontologia; saúde bucal; e doença periodontal. De acordo com os resultados obtidos junto aos estudantes de Odontologia: 30,5% dos acadêmicos sabem a correta definição de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM 1); quanto à definição do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM 2), 10,2% assinalaram a resposta... / Diabetes Mellitus (DM) is considered a public health problem. The dentist should be alert for signs and symptoms of diabetes in their patients. This study aims to: a) verify the technical and scientific knowledge of the students enrolled in the final year of dentistry course about the DM and the aspects related to dental care of patients with this disease; b) assess the knowledge of dentists working in the primary care at the National Health System (SUS) on the DM c) review the literature in order to update the knowledge about the diagnosis, preventive care and dental care in the diabetic patients. The project was approved by the Ethics Committee of the FOA-UNESP (2008-2433). To check the students' knowledge, it was performed a survey type study with 59 students enrolled in the final year of dentistry at the Dental School of Araçatuba in 2008. The second study was developed in the municipalities of Birigui-SP, Maringá-PR and Três Lagoas-MS, with the participation of 76 dentists working in the SUS primary care system. We used an instrument developed for the study and the questions results were submitted to a quantitative analysis. The literature review was conducted with a search for articles published in the last 10 years (2000-2010) in the databases PubMed, Virtual Health Library and Web of Science. We use the following keywords: diabetes mellitus, dentistry, oral health and periodontal disease. According to the results obtained among the dentistry students: 30.5% of them know the correct definition of Type 1 diabetes mellitus (DM1); about the definition of type 2 diabetes mellitus (DM2), 10.2% indicated the correct answer; 76.3% know other types of DM; 23.7% reported DM2 as being the second most prevalent DM; obesity, heredity and lack of regular physical activity were the most frequently reported risk factors for DM; about... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação da erupção de dentes decíduos entre crianças nascidas com baixo peso e com peso normal / Evaluation of the eruption of primary teeth among children bom with low birth weight and normal weightSilveira, Roberto da Gama January 2000 (has links)
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553913.pdf: 6095281 bytes, checksum: ddd11662b5cd9a310da56402536655d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-16T21:32:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Verifica a cronologia e frequência de erupção dos dentes decíduos, em crianças nascidas com peso normal (> 2.500 gramas) e com baixo peso(< ou = 2.500 gramas), a idade materna, a situação marital e o tipo de parto. O estudo foi realizado na Bebê-Clínica da UNIGRARIO, Duque de Caxias - RJ. Foram selecionadas 333 crianças, de ambos os sexos (49,5% do sexo masculino e 50,5% do sexo feminino), sendo que 312 pertencentes ao grupo de crianças nascidas com peso normal e 19 nascidas com baixo peso. A incidência de baixo peso ao nascimento foi de 5,7% em relação as crianças nascidas de peso normal. A idade média das mães das crianças nascidas com peso normal foi de 27 anos, enquanto que no no grupo de baixo peso foi de 26,3 anos. 70,6% das crianças nascidas com baixo peso foram de parto normal, enquanto que no grupo de peso normal foi de 63%. Em ambas as variáveis estudadas, não houve diferença estatisticamente significante. Quanto ao sexo, não foi observado diferença estatisticamente significante em relação a idade média de erupção dos dentes decíduos, apesar de haver uma precocidade na erupção em todos os dentes nas crianças do sexo masculino. Quanto ao peso ao nascimento, não foi observado diferença estatisticamente significante em relação a idade média de erupção dos dentes decíduos, apesar de ter sido verificado retardo na erupção dos dentes decíduos nas crianças pertencentes ao grupo de crianças nascidas com baixo peso quando comparadas com as crianças de peso normal. / Verify by means of examining the chronology and frequency of the eruption of the primary teeth found in children born with normal birth weight (>2.500 gr.) and with low birth weight (> or = 2.500 gr.) taking into consideration their mothers' ages; marital status, as well as the kind of birth they had. The study was done at UNIGRANRIO'S babies clinics, Duque de Caxias, RJ - Brazil. 333 children they were selected the both sexes (49.5% male and 50.5% female), 312 from the group of children born with normal weight and 19 born with low birth weight. The incidence of low birth weight found as a result of studying the samples was 5.7% in relation to children born with normal weight. The average age of the children's mothers born with normal weight was 27% whereas in the group of low birth weight was 26.3%. 70.6% of the children born with low birth weight were had a normal birth, whereas in the group of the normal weight it was 63%. Furthermore, there was no meaningful difference found with regard to the actual age of the primary teeth, in spite of the precocity of the eruption in all male children. About the weight at birth, it was not observed significant difference statistically, in relation to the average of the eruption of primary teeth, in spite of verifying that the eruption of primary teeth in children from the group of low birth weight was late, in comparison to the children with normal weight.
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Desigualdades socioeconômicas e saúde bucal / Socioeconomic inequalities and oral healthRoger Keller Celeste 31 March 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta tese tem como foco os efeitos da desigualdade de renda na saúde bucal e as tendências em desigualdades socioeconômicas em saúde bucal. Qualquer injustiça social, pelo caráter moral é digna de estudo, porém nem toda desigualdade de renda é socialmente injusta. Ela se torna injusta quando as pessoas com menos recursos são aquelas que permitem que as desigualdades econômicas afetem direitos humanos, como o direito a um nível de vida que assegure ao indivíduo e a sua família uma vida saudável. As desigualdades de renda foram estudadas em duas vertentes:a) efeitos contextuais da desigualdade de renda na saúde bucal ; b) tendências na diferença de saúde bucal entre pessoas com maior e menor renda. A primeira parte contém quatro artigos originais que estudaram a associação e os mecanismos contextuais p elos quais a desigualdade de renda afeta a saúde bucal. Para isso, foram utilizados dados do inquérito em saúde bucal SBBrasil de 2002. Os resultados mostraram que: a) a associação entre desigualdade de renda e saúde bucal é mais forte em relação à cárie dental do que outras doenças bucais (e.g. doenças periodontais e maloclusões); b)seus efeitos estão mais fortemente associados à doenças bucais de menor latência; c) os efeitos associados à cárie dental afetam pobres e ricos igualmente; e d) a ausência de políticas públicas parece ser a melhor explicação para os efeitos da excessiva desigualdade de renda no Brasil. Ainda em relação às políticas públicas, foi encontrados que os ricos beneficiam-se mais de políticas públicas municipais do que os pobres. A segunda parte desta tese contém dois artigos originais que descrevem as tendências em saúde bucal e o uso dos serviços odontológicos em grupos de maior e menor renda, no Brasil e na Suécia. Para essas análises, foram usados dados dos inquéritos em saúde bucal no Brasil dos anos de 1986 e 2002, e para Suécia foram obtidos dados do "Swedish Level of Living Survey" para 1968, 1974, 1981, 1991 e 2000. As tendências relacionadas à prevalência de edentulismo mostraram que houve uma redução das desigualdade em percentuais absolutos nos dois países, porém, no Brasil houve um aumento das diferenças quando o desfecho foi a prevalência de nenhum dente perdido. As reduções das disparidades em edentulimo estiveram associadas à presença de uma diferença inicial significativa ,já o aumento das desigualdade na prevalência de nenhum dente perdido esteve relacionado a uma pequena desigualdade no início da coleta de dados. Em relação às desigualdades de uso dos serviços, ressalta-se que o grupo mais pobre permanece utilizando menos os serviços odontológicos em ambos os países e as diferenças continuam significantes através dos tempos. Entretanto, tanto no Brasil como na Suécia, essas diferenças reduziram levemente nas coortes jovens em função do declínio no percentual de pessoas mais ricas que visitam o dentista. Nossos dados permitem concluir que as desigualdades, em saúde bucal, mesmo em países altamente igualitários, como a Suécia. / This thesis focuses on the effect of income distribution on oral health and trends on socioeconomic disparities in oral health. Any social injustice, because of moral issues, is worth studying, though not all inequality of is unfair. Income inequality is unfair when people with less economic resources are penalized with poor health because of their condition of poverty. Unjust societies are those that allow economic inequalities to affect human rights as the right to a standard of living that ensures the individuals and their family a healthy life. Income inequalities were studied in two aspects: a) the contextual effects of income inequality in oral health, and; b) trends in the difference in oral health among people with higher and lower income. The first part contains 4 original articles that studied the association and the contextual mechanism by which income inequality affects oral health. For this we used data of the oral health survey SSBrasil in 2002. The results showed that: a) the association between income inequality and oral health is stronger in relation to dental caries than other oral diseases (e.g. periodontal diseases and malocclusions); b) the effects of inequality of income are more strongly associated with oral diseases of a shorter latency: c) that the effects associated with dental caries affect equally the rich and the poor. The second part of this thesis contains two original articles that described the trends in oral health and in the use of dental services into groups of higher and lower income, in Brazil and Sweden. For this analysis data were obtained from the Brazilian oral health surveys for the year 2002, while for Sweden were used data from the "Swedish Level of Living Survey" for the years 1968, 1974, 1981, 1991 and 2000. Trends in the prevalence of edentulismo showed a reduction in absolute disparities in both countries, but in Brazil trends in the prevalence of "no missing tooth" increased. Reductions in disparities in edentulismo were associated with the presence of a significant initiak difference, while the increase in inequality for outcome "no missing tooth" was related to small inequalities in the begining of data collection. Trends in the use of dental services highlighted that the poorer have been using less the dental services in both countries and the difference remain saignificant over time. however, in Brazil and Sweden, these differences decrease slightly in the cohort of young people because there was a decline in the percentage of rich people who visit the dentist. Our data show that income inequalities in oral health and use of dental serviceshave historically favored the more affluent population even in highly egalitarian countires as Sweden.
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