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Análise da qualidade de vida e trabalho dos agentes comunitários de saúde de sobral, ceará / Analysis of the quality of life and work of community health agents in Sobral, Ceará

Almeida, Maria Tereza Oliveira de 25 March 2016 (has links)
ALMEIDA, M. T. O. Análise da qualidade de vida e trabalho dos agentes comunitários de saúde de sobral,ceará. 2016. 149f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Campus da Medicina, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2016 / Submitted by Mestrado Saúde da Família (saudedafamiliasobral@gmail.com) on 2016-12-12T11:10:45Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_malmeida.pdf: 1414243 bytes, checksum: 03cf3cc319654ff4c4542fe5fdeb8ff6 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Márcia Sousa (marciasousa@ufc.br) on 2016-12-12T17:53:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_malmeida.pdf: 1414243 bytes, checksum: 03cf3cc319654ff4c4542fe5fdeb8ff6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-12T17:53:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_malmeida.pdf: 1414243 bytes, checksum: 03cf3cc319654ff4c4542fe5fdeb8ff6 (MD5) Previous issue date: 2016-03-25 / The implementation of the Family Health Strategy (FHS), preceded by the Communitarian Health Agents Program (CHAP), aimed the reorientation of the health assistance model in Brazil. Since then, with the creation of this new category, the work process performed by the family health teams has as main link with the community, the Communitarian Health Agents (CHA). They daily need to perform mediation among conflicts, other professionals of the strategy program, attend diverse requests, qualify the performance along with other professionals, keep a bond with the users and the community, where they also live and have their leisure activities. Due to this bond, among other characteristics, some studies point that the CHA have vulnerability in terms of mental and physical health and life quality. The efforts expended during the performance of the work sometimes are not corresponded in a suitable compensation, generating feelings of devaluation and low self-esteem. Facing these arguments and by our perception in FHS, we had as general objective: to analyze the health quality and the CHA’s work in Sobral, Ceará; and as specific objectives: to measure the global life quality and its domains regarding to the CHA; verify the effort and compensation related to the work performed by the CHA and correlate the rates of effort-compensation with the general life quality and the professional’s domains. The methodology was quantitative (sectional study) with application of two instruments already translated and validated to Brazil: the WHOQOL Bref, that measures life quality, and the EffortCompensation Imbalance Scale, that analyzes the work and its aspects, and a socio-demographic questionnaire. Our population consists of 387 CHA, the sample was of 232 CHA, configuring representative as an error margin of 5 percentage points. It was performed from January of 2011 to March of 2012, and approved by the Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)’s Ethical Committee, under CAAE 0056.0.039.000-11. Our results highlighted that the CHA performed home visits (100%) among other activities. The rate of effort-compensation indicates imbalance to 53,44% of the CHA, with medium score of 1,26 (±0,77DP). The score of global life quality was of 59,53 (±18,46DP), having the domain of Social Relations with the highest punctuation (70,26) with standard deviation (SD) of ±16,66. The findings support our hypothesis that assumes the CHA’s work causes imbalance between the effort expended during the performance of the work and the compensation received and, this imbalance affects the CHA’s life quality, mainly regarding to the psychological domain. Therefore, we verified the importance of the critical observation of the CHA’s work process as a way to avoid a possible illness due to work, guaranteeing health promotion, including the HFS workers. There is the necessity of valuing the work performed, through continued approach in the perspective of taking care of the caregiver. / A implantação da Estratégia Saúde da Família (ESF), precedida pelo Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS), visou à reorientação do modelo de assistência a saúde no Brasil. Desde então, com a criação dessa nova categoria, o processo de trabalho realizado pelas equipes de saúde da família tem como o elo principal com a comunidade os ACS. Estes necessitam, no seu cotidiano de trabalho, realizar mediação entre conflitos, atendendo a demandas diversas, devendo qualificar sua atuação junto aos demais profissionais da estratégia, mantendo vínculo com os usuários e comunidade, onde também residem e tem suas atividades de lazer. Em virtude deste vinculo, dentre outras características, alguns estudos apontam que os ACS possuem vulnerabilidade quanto à saúde mental, física e qualidade de vida. Os esforços despendidos durante a realização do trabalho por vezes não são correspondidos em forma de recompensas adequadas, gerando sentimentos de desvalorização e baixa auto-estima. Diante de tais argumentos, e a partir de nossa vivência na ESF, tivemos por objetivo geral: analisar a qualidade de vida e o trabalho do ACS do município de Sobral, Ceará; e objetivos específicos: mensurar a qualidade de vida global e seus domínios dos ACS; verificar o esforço e recompensa relacionados ao trabalho exercido pelo ACS e correlacionar os índices de esforço-recompensa com a qualidade de vida geral e seus domínios destes profissionais. A metodologia foi quantitativa (estudo seccional) com aplicação de dois instrumentos já traduzidos e validados para o Brasil: o WHOQOL Bref, que mensura a qualidade de vida, e a Escala de Desequilíbrio EsforçoRecompensa, que analisa o trabalho e seus aspectos, além de um questionário sócio-demográfico. Nossa população consta de 387 ACS, a amostra foi de 232 ACS, configurando-se representativa a uma margem de erro de 5 pontos percentuais. Realizada de janeiro de 2011 a março de 2012, aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA, sob o CAAE 0056.0.039.000-11. Nossos resultados evidenciaram que os ACS realizam visitas domiciliares (100%) dentre outras atividades. O índice esforço recompensa indica desequilíbrio para 53,44% dos ACS, com escore médio de 1,26 (±0,77DP). O escore de qualidade de vida global foi de 59,53 (±18,46DP), sendo que entre os domínios o de maior pontuação foi o de Relações Sociais (70,26) com desvio padrão (DP) de ±16,66. Os achados corroboram com nossas hipóteses, que pressupõem que o trabalho do ACS causa desequilíbrio entre esforço despendido na realização do mesmo e recompensa recebida e, este desequilíbrio afeta a qualidade de vida do ACS, principalmente no tocante ao domínio psicológico. Destarte, verificamos a importância da observação crítica do processo de trabalho do ACS como forma de evitar possível adoecimento em decorrência do trabalho, garantindo a promoção da saúde inclusive dos trabalhadores da ESF. Há a necessidade de se valorizar o trabalho realizado, por meio de abordagem continuada na perspectiva do cuidar do cuidador
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Riscos ocupacionais existentes no trabalho dos enfermeiros que atuam na rede básica de atenção à saúde do município de Volta Redonda-RJ / Occupational Risks in the work of Nurses active in the Basic Care Network of Volta Redonda - RJ,

Nunes, Marcia Batista Gil 30 November 2009 (has links)
Trata-se de pesquisa sobre riscos do trabalho dos Enfermeiros que atuam na Rede Básica de Atenção a Saúde em um município do estado do Rio de Janeiro que apresentou como objetivo geral: analisar os riscos existentes no trabalho dos Enfermeiros que atuam na Rede Básica de Atenção a Saúde, vinculados a Estratégia Saúde da Família (ESF), na cidade de Volta Redonda; e específicos: (1) descrever o trabalho dos Enfermeiros que atuam na Rede Básica de Atenção a Saúde vinculados a ESF; (2) identificar o conceito de risco apresentado por esses Enfermeiros; (3) descrever os riscos ocupacionais identificados por eles e (4) descrever as estratégias utilizadas por eles para minimização dos riscos ocupacionais. A investigação foi de abordagem qualitativa, de natureza descritiva e social, realizada em nove unidades de Saúde, com a participação de vinte Enfermeiros. Os dados foram obtidos por meio de técnica de entrevista semiestruturada, realizadas no período de dezembro de 2008 a março de 2009 e analisados com base na Análise de Conteúdo de Bardin, tendo como unidade de registro o \"tema\". Os resultados revelam: dos vinte Enfermeiros 90%, são do sexo feminino; 55% encontram-se na faixa etária, de 30 a 34 anos; 20%, na faixa de 25 a 34 anos. Com relação à variável tempo de graduação, 50% têm de 1 a 5 anos e, no mesmo intervalo, 60% dos Enfermeiros atuam na rede básica. Constatou-se que 60% possuem curso de pós-graduação lato sensu e 25% estão cursando. A maioria apresenta qualificação especifica para a área de atenção básica (75%), após a realização de cursos de especialização. O trabalho dos Enfermeiros é caracterizado como intenso e de equipe; com ações articuladas e complementares de natureza gerencial, assistencial e educativa, vinculadas a equipe e a comunidade, com ênfase nos princípios de promoção e prevenção em saúde. O conceito de risco emergiu na categoria perigo, associada as diferentes naturezas; emergiram seis categorias em relação aos riscos ocupacionais existentes no trabalho dos Enfermeiros (biológico, mecânico, psicossocial, ergonômico, de acidente de trajeto; negação/mecanismo de defesa); apresentaram como estratégias para minimização dos riscos: capacitação para o trabalho; planejamento/organização do serviço; uso de equipamento de segurança; realização de atividade de lazer/vida saudável; negação/mecanismo de defesa. Conclui-se que: o Enfermeiro que atua na estratégia de saúde da família não conhece em sua totalidade os riscos ocupacionais, assim como as estratégias apontadas por eles para a minimização dos riscos não são eficazes para a execução de um trabalho seguro. Destaca-se a presença significativa da educação seja como ação ou recurso de defesa do Enfermeiro. Recomenda-se a ampliação de estudos acerca dessa temática de maneira que possibilite a construção de recursos que favoreçam a informação sobre os riscos ocupacionais. / This research looks at the occupational risks of Nurses active in the Basic Health Care Network of a city in Rio de Janeiro State; the general aim was to analyze existing risks in the work of Nurses active in the Basic Health Care Network, affiliated with the Family Health Strategy (FHS), in Volta Redonda. The specific aims were to: (1) describe the work of Nurses active in the Basic Health Care Network affiliated with the FHS; (2) identify the risk concept these Nurses present; (3) describe the occupational risks they identify and (4) describe the strategies these Nurses use to minimize occupational risks. This descriptive and social qualitative research was carried out at nine Health units, involving twenty Nurses. Data were collected through semistructured interviews, held between December 2008 and March 2009. Analysis was based on Bardin\'s content analysis, using the \"theme\" as the recording unit. The results reveal that: 90% of the twenty Nurses are women; 55% are between 30 and 34 years old; 20% between 25 and 34 years of age. Fifty percent have graduated between 1 and 5 years ago and, in the same interval, 60% of Nurses are active in the basic care network. Sixty percent have finished and 25% are taking a lato sensu graduate course. Most participants are specifically qualified for basic care (75%), after taking a specialization coruse. The Nurses\' work is characterized as intense and performed in teams; involving articulated and complementary management, care and educative actions, linked to the team and the community, emphasizing the principles of health promotion and prevention. The risk concept emerged in the danger category, associated with different types; six categories emerged related to occupational risks in Nursing work (biological, mechanic, psychosocial, ergonomic, labor traffic accident; denial/defense mechanism). Participants presented the following risk minimization strategies: training for work; service planning/organization; use of safety equipment; practice of leisure/healthy life activity; denial/defense mechanism. It is concluded that: Nurses active in the family health strategy do not know the full range of occupational risks, and the strategies they appoint to minimize risks are not effective to perform safe work. The significant presence of education is highlighted, either as Nurses\' actions or defense mechanisms. Research on this theme should be expanded so as to construct resources to provide information about occupational risks.
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As políticas de capacitação do Ministério da Saúde para o trabalho na Atenção Básica em Saúde no período de 2003 a 2010: apontamentos sobre a política nacional de atenção básica e a política nacional de educação permanente em saúde

Pavani, Mônica Cristina Marques January 2012 (has links)
Submitted by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-11-05T18:59:33Z No. of bitstreams: 1 Mônica_Pavani_EPSJV_Mestrado_2012.pdf: 1039582 bytes, checksum: 393b20499c201f7ea4f372f06febf251 (MD5) / Approved for entry into archive by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-11-05T19:04:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Mônica_Pavani_EPSJV_Mestrado_2012.pdf: 1039582 bytes, checksum: 393b20499c201f7ea4f372f06febf251 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-05T19:04:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mônica_Pavani_EPSJV_Mestrado_2012.pdf: 1039582 bytes, checksum: 393b20499c201f7ea4f372f06febf251 (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde. / Este trabalho se constitui de apontamentos sobre as políticas do Ministério da Saúde (MS) para a capacitação do trabalhador para a Atenção Básica em Saúde (ABS), utilizando-se uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório, via análise documental das políticas do Ministério da Saúde (MS) para essa finalidade, no período de 2003 a 2010, buscando identificar a correlação de forças existentes no conteúdo dos referidos documentos tendo por base as diretrizes, planos e programas formulados pelo MS relacionados aos seguintes documentos: as duas regulamentações das Políticas Nacionais de Educação Permanente (a de 2003 e a de 2007); a Política Nacional da Atenção Básica em Saúde, materializada na Portaria GM/MS nº 648 de 28 de março de 2006 e seus desdobramentos através da Portaria nº 2527/2006 que estabeleceu o conteúdo mínimo do Curso Introdutório, as propostas do PROESF e do TELESSAUDE, e suas relações com a capacitação dos trabalhadores. Apesar do tom legalista contido nessa pesquisa, entende-se que há uma disputa entre o texto da lei e sua materialização e que nessa disputa há vários atores e interesses envolvidos e partir desta pesquisa se conclui que a capacitação do trabalhador inserido no nível de atenção básica em saúde, mesmo quando formalmente organizada na perspectiva de alterar a visão tecnicista proposta por uma formação de base flexneriana, acaba por reproduzir o mecanicismo que influencia negativamente na consecução da integralidade da assistência à saúde. / This work constitutes of notes on the policies of the Ministry of Health for the training of workers for the Primary Health Care , using a qualitative, exploratory, via documentary analysis of the policies of the Ministry of health for this purpose, in the period from 2003 to 2010, seeking to identify the correlation of forces in the content of the documents based on the guidelines, plans and programs formulated by Ministry of health relating to the following documents: the two regulations of National Policies Continuing Education (the 2003 and 2007), the National Policy on Primary Health Care, embodied in the GM / MS No. 648 of March 28, 2006 and its aftermath through Ordinance No. 2527/2006 which established the minimum content Introductory Course, the proposals of PROESF and TELESSAUDE, and their relationships with the training of workers. Despite the legalistic tone contained in this research, it is understood that there is a dispute between the text of the law and its materialization in this dispute and that there are many actors and interests involved and from this research concludes that training of workers inserted at the level of primary care health, even when formally organized with a view to change the technical vision proposed by basic training flexneriana ends up reproducing the mechanism that negatively influences the achievement of comprehensive health care.
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Riscos ocupacionais existentes no trabalho dos enfermeiros que atuam na rede básica de atenção à saúde do município de Volta Redonda-RJ / Occupational Risks in the work of Nurses active in the Basic Care Network of Volta Redonda - RJ,

Marcia Batista Gil Nunes 30 November 2009 (has links)
Trata-se de pesquisa sobre riscos do trabalho dos Enfermeiros que atuam na Rede Básica de Atenção a Saúde em um município do estado do Rio de Janeiro que apresentou como objetivo geral: analisar os riscos existentes no trabalho dos Enfermeiros que atuam na Rede Básica de Atenção a Saúde, vinculados a Estratégia Saúde da Família (ESF), na cidade de Volta Redonda; e específicos: (1) descrever o trabalho dos Enfermeiros que atuam na Rede Básica de Atenção a Saúde vinculados a ESF; (2) identificar o conceito de risco apresentado por esses Enfermeiros; (3) descrever os riscos ocupacionais identificados por eles e (4) descrever as estratégias utilizadas por eles para minimização dos riscos ocupacionais. A investigação foi de abordagem qualitativa, de natureza descritiva e social, realizada em nove unidades de Saúde, com a participação de vinte Enfermeiros. Os dados foram obtidos por meio de técnica de entrevista semiestruturada, realizadas no período de dezembro de 2008 a março de 2009 e analisados com base na Análise de Conteúdo de Bardin, tendo como unidade de registro o \"tema\". Os resultados revelam: dos vinte Enfermeiros 90%, são do sexo feminino; 55% encontram-se na faixa etária, de 30 a 34 anos; 20%, na faixa de 25 a 34 anos. Com relação à variável tempo de graduação, 50% têm de 1 a 5 anos e, no mesmo intervalo, 60% dos Enfermeiros atuam na rede básica. Constatou-se que 60% possuem curso de pós-graduação lato sensu e 25% estão cursando. A maioria apresenta qualificação especifica para a área de atenção básica (75%), após a realização de cursos de especialização. O trabalho dos Enfermeiros é caracterizado como intenso e de equipe; com ações articuladas e complementares de natureza gerencial, assistencial e educativa, vinculadas a equipe e a comunidade, com ênfase nos princípios de promoção e prevenção em saúde. O conceito de risco emergiu na categoria perigo, associada as diferentes naturezas; emergiram seis categorias em relação aos riscos ocupacionais existentes no trabalho dos Enfermeiros (biológico, mecânico, psicossocial, ergonômico, de acidente de trajeto; negação/mecanismo de defesa); apresentaram como estratégias para minimização dos riscos: capacitação para o trabalho; planejamento/organização do serviço; uso de equipamento de segurança; realização de atividade de lazer/vida saudável; negação/mecanismo de defesa. Conclui-se que: o Enfermeiro que atua na estratégia de saúde da família não conhece em sua totalidade os riscos ocupacionais, assim como as estratégias apontadas por eles para a minimização dos riscos não são eficazes para a execução de um trabalho seguro. Destaca-se a presença significativa da educação seja como ação ou recurso de defesa do Enfermeiro. Recomenda-se a ampliação de estudos acerca dessa temática de maneira que possibilite a construção de recursos que favoreçam a informação sobre os riscos ocupacionais. / This research looks at the occupational risks of Nurses active in the Basic Health Care Network of a city in Rio de Janeiro State; the general aim was to analyze existing risks in the work of Nurses active in the Basic Health Care Network, affiliated with the Family Health Strategy (FHS), in Volta Redonda. The specific aims were to: (1) describe the work of Nurses active in the Basic Health Care Network affiliated with the FHS; (2) identify the risk concept these Nurses present; (3) describe the occupational risks they identify and (4) describe the strategies these Nurses use to minimize occupational risks. This descriptive and social qualitative research was carried out at nine Health units, involving twenty Nurses. Data were collected through semistructured interviews, held between December 2008 and March 2009. Analysis was based on Bardin\'s content analysis, using the \"theme\" as the recording unit. The results reveal that: 90% of the twenty Nurses are women; 55% are between 30 and 34 years old; 20% between 25 and 34 years of age. Fifty percent have graduated between 1 and 5 years ago and, in the same interval, 60% of Nurses are active in the basic care network. Sixty percent have finished and 25% are taking a lato sensu graduate course. Most participants are specifically qualified for basic care (75%), after taking a specialization coruse. The Nurses\' work is characterized as intense and performed in teams; involving articulated and complementary management, care and educative actions, linked to the team and the community, emphasizing the principles of health promotion and prevention. The risk concept emerged in the danger category, associated with different types; six categories emerged related to occupational risks in Nursing work (biological, mechanic, psychosocial, ergonomic, labor traffic accident; denial/defense mechanism). Participants presented the following risk minimization strategies: training for work; service planning/organization; use of safety equipment; practice of leisure/healthy life activity; denial/defense mechanism. It is concluded that: Nurses active in the family health strategy do not know the full range of occupational risks, and the strategies they appoint to minimize risks are not effective to perform safe work. The significant presence of education is highlighted, either as Nurses\' actions or defense mechanisms. Research on this theme should be expanded so as to construct resources to provide information about occupational risks.
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Planejamento da força de trabalho de enfermagem na Estratégia de Saúde da Família: indicadores de carga de trabalho / Planning the nursing workforce in Family Health Strategy: workload indicators

Bonfim, Daiana 15 July 2014 (has links)
Introdução: Embora exista forte evidência de que a força de trabalho de saúde afeta os resultados dos usuários/família/comunidade, o quantitativo de trabalhadores de enfermagem, muitas vezes, não é fundamentado por investigações científicas. Na Estratégia de Saúde da Família é preconizado um parâmetro para o país que nem sempre atende as características socioeconômico-demográficas locais, visto que este é fundamentado em critério populacional. Objetivo: Propor padrões de tempo para intervenções/ atividades de enfermagem em Unidade de Saúde da Família (USF) para cálculo da força de trabalho. Método: Pesquisa metodológica de campo, multicêntrica com abordagem quantitativa e amostragem intencional em 27 USF, em 12 estados e cinco regiões geográficas. Para a identificação da carga de trabalho foi aplicada a técnica amostragem de trabalho, com observação de 34 enfermeiros e 66 técnicos/auxiliares de enfermagem a cada 10 minutos, durante a jornada de trabalho em uma semana típica de trabalho. As USF selecionadas foram avaliadas pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, como de desempenho ótimo. O instrumento de medida da carga de trabalho utilizado foi elaborado pelo grupo de pesquisadores dos Observatórios de Recursos Humanos em Saúde, para todas categorias de trabalhadores em USF. O cálculo do tempo das intervenções/atividades de enfermagem fundamentou-se na categorização proposta pelo método de planejamento da força de trabalho WISN. Resultados: Foram realizadas 32.613 observações, sendo 15% amostras de reteste, com percentual de 79% de concordância entre os observadores de campo. Das 27.846 observações regulares, 9.198 (33%) foram de enfermeiros e 18.648 (67%) de técnicos/auxiliares de enfermagem. Considerando a amostra brasileira, os enfermeiros despenderam durante a jornada de trabalho: 59,1% em intervenções de enfermagem (30,5% em cuidado direto e 28,7% em cuidado indireto), 7% em atividades associada, 13,2% em atividades pessoais, 3% em tempo de espera, 14,7% em ausências e 3% do tempo de trabalho não houve observação. Os técnicos/auxiliares de enfermagem, despenderam: 40,7% em intervenções de enfermagem (24,7% em cuidado direto e 16% em cuidado indireto), 13,7% atividades associadas, 15,8% atividades pessoais, 15,6% tempo de espera, 11,7% do tempo estiveram ausentes e 2,5% do seu tempo de trabalho não houve observação. A produtividade real e potencial dos enfermeiros correspondeu a 66% e 84%, e dos técnicos/auxiliares de enfermagem 55% e 83%, respectivamente. Conclusão: Os resultados forneceram uma visão geral das intervenções/atividades de enfermagem realizadas na USF, bem como elas distribuíram-se dentro do tempo de trabalho, o que pode subsidiar a revisão de algumas práticas e otimização da força de trabalho de enfermagem para atender as necessidades de saúde dos usuários. Outro importante achado são os padrões de tempo que subsidiaram o planejamento da força de trabalho de enfermagem na ESF e a aplicação do método WISN, propiciando discussões e reflexões sobre a política atual de planejamento de trabalhadores de enfermagem para a ESF. / Background: Although strong evidence of health workers affecting health outcomes exists, nurses frequently do not plan the workforce based on scientific investigation. In Family Health Strategy, a single parameter is recommended to be used throughout the whole country, which does not meet the local socioeconomic characteristics, because it is based only on number of inhabitants. Aim: to propose standard references for duration of nursing interventions / activities at Family Health Units (FHU) and to calculate nursing workforce. Methods: It was conducted a methodological research field, multicenter with a quantitative approach and purposive sampling in 27 FHUs, in 12 states in all 5 geographical regions. The work sampling technic was used to identify the workload with observations every 10 minutes for nurses and nurse assistants during a typical working week. FHUs were selected according to the evaluation developed by National Program to improve Access and Quality of Primary Care (PMAQ). The instrument used to measure the workload was developed by a group of Human Health Resources Observatories which is applicable to all categories of workers in FHUs. The standard references were calculated based on interventions / activities proposed by Workload Indicators Staffing Need (WISN). Results: 32.613 observations were conducted, and 15% was sample retest, with result in 79% agreement among observers. 27.846 observations were regular. Furthermore, 9.198 (33%) were observations of nurses and 18.648 (67%) were observations of nurse assistants. Nurses, in Brazil, spend their working time as following: 59.1% in interventions (30.5% direct care and 28.7% indirect care), 7% in unit-related activity, 13.2% in personal activity, 3% standby time, 14.7% absence and 3% was not observed. Nurse assistants, in Brazil, spend their working time as following: 40.7% in interventions (24.7% in direct care and indirect care in 16%), 13.7% unit-related activity, 15.8% in personal activity, 15.6% standby time, 11.7% absence and 2.5% was not observed. The current productivity and potential productivity of nurses, in Brazil, were 66% and 84% respectively; and of Nurse Assistants were 55% of current productivity and 83% of potential productivity. Conclusion: The results provide both an overview of nursing interventions / activities at FHUs, as well as how they are distributed within the working time. These results can support an eventual redesign of some practices and process optimization of nursing workforce in order to better meet the needs of users. Another important finding is the standard reference for interventions duration which gives support to the planning of the nursing workforce in FHUs and the application of the WISN method. So, these data can support discussions and reflections on the current planning policy for nursing staff at FHUs.
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Planejamento da força de trabalho de enfermagem na Estratégia de Saúde da Família: indicadores de carga de trabalho / Planning the nursing workforce in Family Health Strategy: workload indicators

Daiana Bonfim 15 July 2014 (has links)
Introdução: Embora exista forte evidência de que a força de trabalho de saúde afeta os resultados dos usuários/família/comunidade, o quantitativo de trabalhadores de enfermagem, muitas vezes, não é fundamentado por investigações científicas. Na Estratégia de Saúde da Família é preconizado um parâmetro para o país que nem sempre atende as características socioeconômico-demográficas locais, visto que este é fundamentado em critério populacional. Objetivo: Propor padrões de tempo para intervenções/ atividades de enfermagem em Unidade de Saúde da Família (USF) para cálculo da força de trabalho. Método: Pesquisa metodológica de campo, multicêntrica com abordagem quantitativa e amostragem intencional em 27 USF, em 12 estados e cinco regiões geográficas. Para a identificação da carga de trabalho foi aplicada a técnica amostragem de trabalho, com observação de 34 enfermeiros e 66 técnicos/auxiliares de enfermagem a cada 10 minutos, durante a jornada de trabalho em uma semana típica de trabalho. As USF selecionadas foram avaliadas pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, como de desempenho ótimo. O instrumento de medida da carga de trabalho utilizado foi elaborado pelo grupo de pesquisadores dos Observatórios de Recursos Humanos em Saúde, para todas categorias de trabalhadores em USF. O cálculo do tempo das intervenções/atividades de enfermagem fundamentou-se na categorização proposta pelo método de planejamento da força de trabalho WISN. Resultados: Foram realizadas 32.613 observações, sendo 15% amostras de reteste, com percentual de 79% de concordância entre os observadores de campo. Das 27.846 observações regulares, 9.198 (33%) foram de enfermeiros e 18.648 (67%) de técnicos/auxiliares de enfermagem. Considerando a amostra brasileira, os enfermeiros despenderam durante a jornada de trabalho: 59,1% em intervenções de enfermagem (30,5% em cuidado direto e 28,7% em cuidado indireto), 7% em atividades associada, 13,2% em atividades pessoais, 3% em tempo de espera, 14,7% em ausências e 3% do tempo de trabalho não houve observação. Os técnicos/auxiliares de enfermagem, despenderam: 40,7% em intervenções de enfermagem (24,7% em cuidado direto e 16% em cuidado indireto), 13,7% atividades associadas, 15,8% atividades pessoais, 15,6% tempo de espera, 11,7% do tempo estiveram ausentes e 2,5% do seu tempo de trabalho não houve observação. A produtividade real e potencial dos enfermeiros correspondeu a 66% e 84%, e dos técnicos/auxiliares de enfermagem 55% e 83%, respectivamente. Conclusão: Os resultados forneceram uma visão geral das intervenções/atividades de enfermagem realizadas na USF, bem como elas distribuíram-se dentro do tempo de trabalho, o que pode subsidiar a revisão de algumas práticas e otimização da força de trabalho de enfermagem para atender as necessidades de saúde dos usuários. Outro importante achado são os padrões de tempo que subsidiaram o planejamento da força de trabalho de enfermagem na ESF e a aplicação do método WISN, propiciando discussões e reflexões sobre a política atual de planejamento de trabalhadores de enfermagem para a ESF. / Background: Although strong evidence of health workers affecting health outcomes exists, nurses frequently do not plan the workforce based on scientific investigation. In Family Health Strategy, a single parameter is recommended to be used throughout the whole country, which does not meet the local socioeconomic characteristics, because it is based only on number of inhabitants. Aim: to propose standard references for duration of nursing interventions / activities at Family Health Units (FHU) and to calculate nursing workforce. Methods: It was conducted a methodological research field, multicenter with a quantitative approach and purposive sampling in 27 FHUs, in 12 states in all 5 geographical regions. The work sampling technic was used to identify the workload with observations every 10 minutes for nurses and nurse assistants during a typical working week. FHUs were selected according to the evaluation developed by National Program to improve Access and Quality of Primary Care (PMAQ). The instrument used to measure the workload was developed by a group of Human Health Resources Observatories which is applicable to all categories of workers in FHUs. The standard references were calculated based on interventions / activities proposed by Workload Indicators Staffing Need (WISN). Results: 32.613 observations were conducted, and 15% was sample retest, with result in 79% agreement among observers. 27.846 observations were regular. Furthermore, 9.198 (33%) were observations of nurses and 18.648 (67%) were observations of nurse assistants. Nurses, in Brazil, spend their working time as following: 59.1% in interventions (30.5% direct care and 28.7% indirect care), 7% in unit-related activity, 13.2% in personal activity, 3% standby time, 14.7% absence and 3% was not observed. Nurse assistants, in Brazil, spend their working time as following: 40.7% in interventions (24.7% in direct care and indirect care in 16%), 13.7% unit-related activity, 15.8% in personal activity, 15.6% standby time, 11.7% absence and 2.5% was not observed. The current productivity and potential productivity of nurses, in Brazil, were 66% and 84% respectively; and of Nurse Assistants were 55% of current productivity and 83% of potential productivity. Conclusion: The results provide both an overview of nursing interventions / activities at FHUs, as well as how they are distributed within the working time. These results can support an eventual redesign of some practices and process optimization of nursing workforce in order to better meet the needs of users. Another important finding is the standard reference for interventions duration which gives support to the planning of the nursing workforce in FHUs and the application of the WISN method. So, these data can support discussions and reflections on the current planning policy for nursing staff at FHUs.
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Revisão do pensamento sanitário como foco no Centro de Saúde / Review of sanitary thought with a focus on Health Centre

Mello, Guilherme Arantes 29 July 2010 (has links)
Sob o referencial da história das idéias, este estudo revisa o pensamento sanitarista brasileiro, norteado pela figura do Centro de Saúde. A reforma do Serviço Sanitário paulista de 1925 e a instituição das Unidades de Saúde da Família em 1994 definem os limites gerais da revisão. Considera-se a possibilidade de que o discurso sobre o Centro de Saúde inaugurou uma nova era epistemológica na saúde pública, definida pela dimensão individual da educação sanitária, em detrimento da medicina das cidades ou era bacteriana. As novas concepções surgiram, sustentaram e foram sustentadas pelo deslocamento da influência política e intelectual francesa para os Estados Unidos, materializada nas ações da Fundação Rockefeller, tendo por base a Universidade Johns Hopkins. São Paulo foi uma das cidades escolhidas para investimento maciço, como efeito demonstração do novo ideário. Embora a atuação institucional da Fundação tenha tido escala planetária, a apropriação discursiva e adaptação local se mostrou mais precoce e coesa na América Latina, dando ensejo a criação e fortalecimento de um verdadeiro pan-americanismo na saúde pública, com a participação do Brasil. No país, o discurso da era sanitária e seus corolários medicina preventiva, medicina integral, medicina comunitária e atenção básica/primária, foi clivado por três grandes matrizes políticas, que se sucederam e predominaram em momentos distintos: pensamento clássico, de matriz liberal e que dá significação cultural local às idéias que prevalecem no debate internacional a partir dos anos 1920; o pensamento radical, de matriz marxista, que aflora na segunda metade dos anos 1970, principalmente no seio da intelectualidade acadêmica; e o pensamento comunitário em saúde pública, de raízes no pensamento político da assistência social, estimulado pela estratégia da Saúde da Família nos anos 1990. O pensamento radical em saúde pública nasce sob incisiva oposição ao regime militar e ao pensamento clássico. Em sua matriz discursiva a saúde coletiva substitui as expressões anteriores e se concentra no determinantes sociais da saúde, relegando o debate setorial ao segundo plano. Embora sem a devida clareza, o pensamento comunitário recupera e busca atualizar muitas das concepções clássicas, sem fugir da composição com o discurso radical. Alguns conceitos originalmente ligados ao ideário dos Centros de Saúde se destacam ao longo do período analisado: integração (integralidade); descentralização (desconcentração); e socialização (universalidade). Num plano histórico mais abrangente, reconhece-se atualmente que a saúde pública brasileira esteve na essência de um projeto de construção nacional iniciado na Primeira República, mas efetivamente posto em ação na era Vargas. Os Centros de Saúde, hoje representados no ideário da Atenção Básica, não só participaram desta história, como, na realidade, lhe foram em grande parte seus protagonistas / This study reviews the history of ideas in the public health of Brazil. The reform of the Health Service of Sao Paulo in 1925 and the establishment of the Family Health Program in 1994 set the general limits of the review. It considers the possibility that the discourse on the Health Centre inaugurated a new epistemological era in public health, defined by the individual dimension of \"health education\", to the detriment of the \"medicine of the cities\" or \"bacterial era\". New concepts emerged, sustained and were sustained by the displacement of French intellectual and political influence for the United States, embodied in the actions of the Rockefeller Foundation, based on the Johns Hopkins University. São Paulo was one of the cities chosen for massive investment, as \"demonstration effect\" of those new ideas. Although the institutional performance of the Foundation has had a planetary scale, the discursive appropriation and local adaptation was earlier and more cohesive in Latin America, giving rise to creation and strengthening of a true Pan-Americanism in public health, with the participation of Brazil. Nationwide, the \"health education\" ideas and its corollaries \"preventive medicine\", \"comprehensive medicine\", \"community medicine and primary care, was cleaved by three major political perspectives that ensued and prevailed at different times. The \"classical thought\", in a liberal perspective, gave local significance to the ideas present in the international debate since the 1920s. The \"radical thought\", under a Marxist matrix, arouse in the second half of the 1970s, especially within academic intellectuals, and \"community thought\" in public health, stimulated by the Family Health Program in the 1990s. The radical thought in public health movement was strengthened in opposition to the military regime and the classical thought. \"Collective health\" replaced the previous expressions and focuses on social determinants of health, relegating the services organization in the background. Although lacking the necessary clarity, community thought recovers and seeks to update many of the classical concepts, in composition with the radical discourse. Some concepts originally linked to the ideals of the Health Centers are highlighted throughout the studied period: integration (comprehensiveness), decentralization and socialization (universality). In a broader historical view, it is current recognized the role of the Brazilian public health in the national identity construction started in the First Republic, but actually put into action in the Vargas era. Health Centres, today represented in the ideas of primary care, not only participated in this history, as indeed they were largely its protagonists
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Revisão do pensamento sanitário como foco no Centro de Saúde / Review of sanitary thought with a focus on Health Centre

Guilherme Arantes Mello 29 July 2010 (has links)
Sob o referencial da história das idéias, este estudo revisa o pensamento sanitarista brasileiro, norteado pela figura do Centro de Saúde. A reforma do Serviço Sanitário paulista de 1925 e a instituição das Unidades de Saúde da Família em 1994 definem os limites gerais da revisão. Considera-se a possibilidade de que o discurso sobre o Centro de Saúde inaugurou uma nova era epistemológica na saúde pública, definida pela dimensão individual da educação sanitária, em detrimento da medicina das cidades ou era bacteriana. As novas concepções surgiram, sustentaram e foram sustentadas pelo deslocamento da influência política e intelectual francesa para os Estados Unidos, materializada nas ações da Fundação Rockefeller, tendo por base a Universidade Johns Hopkins. São Paulo foi uma das cidades escolhidas para investimento maciço, como efeito demonstração do novo ideário. Embora a atuação institucional da Fundação tenha tido escala planetária, a apropriação discursiva e adaptação local se mostrou mais precoce e coesa na América Latina, dando ensejo a criação e fortalecimento de um verdadeiro pan-americanismo na saúde pública, com a participação do Brasil. No país, o discurso da era sanitária e seus corolários medicina preventiva, medicina integral, medicina comunitária e atenção básica/primária, foi clivado por três grandes matrizes políticas, que se sucederam e predominaram em momentos distintos: pensamento clássico, de matriz liberal e que dá significação cultural local às idéias que prevalecem no debate internacional a partir dos anos 1920; o pensamento radical, de matriz marxista, que aflora na segunda metade dos anos 1970, principalmente no seio da intelectualidade acadêmica; e o pensamento comunitário em saúde pública, de raízes no pensamento político da assistência social, estimulado pela estratégia da Saúde da Família nos anos 1990. O pensamento radical em saúde pública nasce sob incisiva oposição ao regime militar e ao pensamento clássico. Em sua matriz discursiva a saúde coletiva substitui as expressões anteriores e se concentra no determinantes sociais da saúde, relegando o debate setorial ao segundo plano. Embora sem a devida clareza, o pensamento comunitário recupera e busca atualizar muitas das concepções clássicas, sem fugir da composição com o discurso radical. Alguns conceitos originalmente ligados ao ideário dos Centros de Saúde se destacam ao longo do período analisado: integração (integralidade); descentralização (desconcentração); e socialização (universalidade). Num plano histórico mais abrangente, reconhece-se atualmente que a saúde pública brasileira esteve na essência de um projeto de construção nacional iniciado na Primeira República, mas efetivamente posto em ação na era Vargas. Os Centros de Saúde, hoje representados no ideário da Atenção Básica, não só participaram desta história, como, na realidade, lhe foram em grande parte seus protagonistas / This study reviews the history of ideas in the public health of Brazil. The reform of the Health Service of Sao Paulo in 1925 and the establishment of the Family Health Program in 1994 set the general limits of the review. It considers the possibility that the discourse on the Health Centre inaugurated a new epistemological era in public health, defined by the individual dimension of \"health education\", to the detriment of the \"medicine of the cities\" or \"bacterial era\". New concepts emerged, sustained and were sustained by the displacement of French intellectual and political influence for the United States, embodied in the actions of the Rockefeller Foundation, based on the Johns Hopkins University. São Paulo was one of the cities chosen for massive investment, as \"demonstration effect\" of those new ideas. Although the institutional performance of the Foundation has had a planetary scale, the discursive appropriation and local adaptation was earlier and more cohesive in Latin America, giving rise to creation and strengthening of a true Pan-Americanism in public health, with the participation of Brazil. Nationwide, the \"health education\" ideas and its corollaries \"preventive medicine\", \"comprehensive medicine\", \"community medicine and primary care, was cleaved by three major political perspectives that ensued and prevailed at different times. The \"classical thought\", in a liberal perspective, gave local significance to the ideas present in the international debate since the 1920s. The \"radical thought\", under a Marxist matrix, arouse in the second half of the 1970s, especially within academic intellectuals, and \"community thought\" in public health, stimulated by the Family Health Program in the 1990s. The radical thought in public health movement was strengthened in opposition to the military regime and the classical thought. \"Collective health\" replaced the previous expressions and focuses on social determinants of health, relegating the services organization in the background. Although lacking the necessary clarity, community thought recovers and seeks to update many of the classical concepts, in composition with the radical discourse. Some concepts originally linked to the ideals of the Health Centers are highlighted throughout the studied period: integration (comprehensiveness), decentralization and socialization (universality). In a broader historical view, it is current recognized the role of the Brazilian public health in the national identity construction started in the First Republic, but actually put into action in the Vargas era. Health Centres, today represented in the ideas of primary care, not only participated in this history, as indeed they were largely its protagonists

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