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Depois das ervas - Organização e ações de saúdeBARBOZA, Rubenilda Maria 08 1900 (has links)
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Previous issue date: 1988-08 / Estudo sobre as repercussões da organização, facilitada pela Medicina Comunitária, na conduta com a saúde pelos membros de uma população de baixa renda. Inicialmente, tomou-se como foco de análise as práticas terapêuticas, acreditando ser a organização uma variável tão decisiva nesta escolha, que inviabilizaria o uso intenso e diversificado das mesmas. Posteriormente, verificou-se que não só outras variáveis intervinham nessa decisão, como também o objeto de análise escolhido restringia a influência da organização, possibilitando por sua vez a visualização de outros efeitos.
Realizou-se uma pesquisa qualitativa, que constou de um trabalho de campo com os seguintes instrumentos: a) observação informal e participante, utilizadas principalmente nas reuniões de saúde; b) questionários aplicados a dois grupos: agentes e não agentes de saúde; e) entrevistas realizadas com diversas pessoas, desde profissionais do serviço de saúde e agentes de outras áreas, aos Presidentes da Associação de Moradores da Vila e da Federação dos Conselhos e Centros Comunitários de Casa Amarela.
A junção dessas informações, referenciadas em pesquisas antropológicas e teorizações acerca da Medicina Comunitária, permitiu que a análise se processasse em três momentos. Inicialmente se explicitou como ocorre a Medicina Comunitária no local de estudo, a Vila Escailabe. Em seguida vieram as reivindicações e as conquistas obtidas. Finalmente, a partir das práticas terapêuticas utilizadas, procurou-se evidenciar algumas contribuições da organização no direcionamento das mesmas.
O material coletado revelou não haver diferença significativa em intensidade e diversidade do práticas terapêuticas utilizadas pelos dois grupos, mas sim uma diferença qualitativa entre eles. Deduziu-se então, que as ações de saúde sofrem influência dos conhecimentos teórico-práticos propiciados pelo serviço estudado. Deste modo, as agentes de saúde alem de fazerem prevenção e tratamento respaldadas num conhecimento mais aprofundado sobre as causas das doenças, bem como da alternativa proposta, no caso as ervas, pleiteiam também condições de vida que propiciem a saúde, o que não ocorre com o grupo das não agentes. / Study on tlie repercussions of the organization, facilitated by Community Medicine in health conduction by members of a low-income population. At first, therapy experiences have been taken as analysis focus while organization was considered a very decisive variable in this choice would make unfeasible the intense and diverse usage of the same.
Lately, it has been verified that not only other variables interposed in this decision hut also the chosen analysis object restricted the influence of the organization making possible the uprising of other effects.
A q.ualitative research was realized consisting of a field work with the following instruments: a) informal observation and participant, used mainly in health meetings; b) questionnaires used in two groups: Health-agents and non-health agents; c) interviews realized with different persons since professional from health service and other areas agents to Village residents Association Presidents and Council Rederaticn and Casa Amarela suburb Community Centers.
Associating this information referenced in anthropological researches and speculations about Community Medicine has
permitted that the analysis should take place in three moments. At first it became clear as community occurs in the study field, the Skylab Village. Next, revendications and obtained conquests. At last, there has been an attempt to evidence some contributions of the organization from therapy experiences in guiding the same.
The ohtained material has shovm that there was no relevant diference in intensity and diversity in the therapy experiences used hy the groups, hut a qualitativa difference between them. It has been deduted that hesilth actions are influenced by practical theorotieal Icnowledge offered by the studied servive. As a rnatter of fact, the health agenos besides doing prevention and treatment on the grounds of a deeper knowledge about the diseases causes as well as the proposed alternative, in this case the herbs, they also plead life conditions that favor goog health which does not occur with the non-agent group.
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Tornar-se médico de família e comunidade : um movimento para além de paradigmas médicos vigentes / Become a family and community doctor : a move beyond current medical paradigmsPacheco, Emílio Rossetti January 2013 (has links)
PACHECO, Emílio Rossetti. Tornar-se médico de família e comunidade : um movimento para além de paradigmas médicos vigentes. 2013. 121 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-05T13:44:03Z
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Previous issue date: 2013 / This research interprets a singular pathway of becoming a family and community doctor concomitant of the encounter of the personal and institutional times of its training. The subject emerges during my Master in Public Health, at the Federal University of Ceará, through the deconstruction of the doctors’ traditonal way of practising, in order to promote a movement of existential growth based on the conception of ethics-of-life. This decision is the result of a breaking with the biomedical model of health training, undertaken during my times at the University of Medicine of the Federal University of Ceará, under the influence of psychoanalysis, which for me has contributed to the establishment of the Family and Community Medicine model. This work has hermeneutics as the interpretative basis which conducts the research, and uses the narrative of formation as a means of broadening the possibilities of comprehension and the construction of new ways for the reinvention of ourselves. The general objective is to understand the sense of becoming a family and community doctor as a movement that goes beyond the current medical paradigms. The features of the biomedical and the Family and Community Medicine models, in the context of the experiences acquired in these scenarios of practice, are also described. / A pesquisa interpreta um percurso singular de nomear-se médico de família e comunidade concomitante ao encontro dos tempos pessoal e institucional de formação. A temática surge durante o Mestrado em Saúde Pública da UFC por intermédio da desconstrução do modo de ser médico tradicional para promover um movimento de ultrapassagem existencial pautado na concepção de ética-da-vida. Esse processo rompe com o modelo biomédico de formação em saúde, iniciado durante o curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) sob a influência de uma crítica psicanalítica, e afirma o modelo de Medicina de Família e Comunidade. Estabelece a hermenêutica como base interpretativa que conduz a investigação e utiliza a narrativa de formação como meio de ampliar as possibilidades de compreensão e de construção de pontes para a reinvenção de si. O objetivo geral é compreender o sentido do tornar-se médico de família e comunidade como um deslocamento para além dos paradigmas médicos vigentes. O trabalho aponta características do modelo biomédico e da Medicina de Família e Comunidade, contextualizadas por elaborações advindas das vivências nesses cenários de prática.
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Medicina de família e comunidade: emergência e crítica de uma formação discursivaAndrade, Henrique Sater de January 2017 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-11-13T13:55:12Z
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Previous issue date: 2017 / Universidade Federal Fluminense. Hospital Universitário Antonio Pedro / Universidade Estadual de Campinas / Buscamos realizar nesta pesquisa uma análise sobre a formação discursiva da Medicina de Família e Comunidade (MFC). Tal reflexão foi feita a partir de uma revisão histórica de sua emergência, da análise do discurso de distintos atores que vem influenciando essa formação e de um debate crítico com os horizontes de suas práticas clínicas. Incluem-se nesse debate o modelo biopsicossocial de adoecimento e o uso do conceito de risco, as ferramentas clínicas deles derivadas, a problemática da medicalização social e dos efeitos biopolíticos da prática médica familiar e comunitária. Foram também analisadas diferentes perspectivas sobre a dinâmica histórica do direito à saúde, do progresso e da modernização na formação social brasileira. Pudemos identificar que a formação discursiva da MFC está atravessada a) pela história da prática médica familiar e comunitária especialmente a partir do século XVIII; b) pela constituição dos serviços primários em saúde e da Atenção Primária em Saúde no século XX e c) pelos programas de Medicina Comunitária e pela formação da Saúde Coletiva no Brasil. Além disso, encontra-se atrelada ao campo científico e político da medicina generalista e familiar internacional e a sua afirmação como especialidade médica. A partir dos diferentes discursos analisados, observamos a MFC não como um campo homogêneo, delimitado e com uma histórica única. Podemos também afirmar que a MFC vem constituindo-se como um campo discursivo próprio e com projetos políticos heterogêneos para a organização dos serviços de saúde no país. Em suma, para observarmos os sentidos éticos e políticos da prática médica familiar e comunitária, é necessário ampliar o escopo da análise para além do uso de suas ferramentas clínicas e científicas, inserindo nele compreensões que tragam à tona a história da produção de nós mesmos, das lutas políticas pelo direito à saúde e por formas alternativas de pensar e experienciar a vida / We have aimed to make an analysis about the discursive formation of Family and Community Medicine (MFC). This research was made from a historical revision about its emergence, the discourse analysis of actors that have been influencing this formation and a critical debate about the horizons of its clinical practices. We include in this debate the biopsychosocial model of illness, the use of the concept of risk, the clinical tools derived from this model and this concept, the social medicalization problematic and the biopolitical effects of family and community practice. We have included different perspectives about the historical dynamics of the right to health, the progress and the modernization in Brasil social formation. We could identify that the discursive formation of MFC is crossed by: a) the history of Family and community practice specially from the 18th century; b) the constitution of primary services and Primary Health Care from the 20th century and c) by the programs of Community Medicine and Collective Health in Brasil. Besides, the formation is attached to the scientific and political field of the international generalist and family medicine. From the speeches analyzed, we have observed MFC not as a homogenous and delimited field with a unique history. We can affirm that MFC has been forming itself as a specific discursive field with heterogeneous political projects to the health services organizations in our country. Finally, in order to observe the ethical and political directions of Family and community practice, it is necessary to amplify the scope of the analysis beyond the use of clinical and scientific tools. Therefore, we have to include formulations that bring up the history of the production of ourselves, the political struggles for the right to health and for alternatives forms of thinking and experiencing life
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Serviços de saúde e seus usuários : comunicação entre culturas em uma unidade de saúde comunitáriaOliveira, Francisco Jorge Arsego Quadros de January 1998 (has links)
Este trabalho é fruto de uma investigação que buscou elucidar a relação estabelecida entre os serviços de saúde e os seus usuários. Com esse objetivo, utilizou-se uma abordagem antropológica que teve como referência a experiência empírica ligada à Unidade Conceição do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre, RS. Funcionando nas dependências do Hospital Nossa Senhora Conceição, a Unidade Conceição é um posto de saúde vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em que médicos gerais comunitários e outros profissionais vêm prestando atendimento de saúde, há cerca de 15 anos, aos moradores da sua vizinhança, calculados atualmente em mais de 20 mil pessoas. Tendo como pano de fundo as influências da cultura no comportamento humano e na prestação de atendimento de saúde, os desdobramentos principais da relação entre a Unidade e os seus usuários foram analisados sob diversos eixos: a história da Unidade, seus conflitos com a instituição e outras especialidades médicas; a relação da Unidade com a área geográfica sob sua responsabilidade; a questão da participação popular nos serviços de saúde, mais especificamente a experiência do seu Conselho Gestor Local; e, por fim, a avaliação dos serviços de saúde, principalmente no que concerne à perspectiva dos pacientes. Sempre que possível, a análise feita procurou fazer uma ligação com as mudanças ocorridas no sistema de saúde brasileiro nos últimos anos. Resgatar os aspectos culturais como elemento essencial para o estabelecimento de uma comunicação efetiva entre os indivíduos e os serviços formais de saúde mostrou-se fundamental para permitir o aprofundamento desse tipo de análise e para qualificar as ações desenvolvidas pelos serviços de saúde. / This dissertation is the result of a research that aimed at clarifying the relationship between health services and their users under an anthropological point of view. The research was based on the practical experience carried out at Unidade Conceição do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição, in Porto Alegre, RS. This Unit, a health care center associated to Sistema Único de Saúde (SUS), has been developing its activities inside Hospital Nossa Senhora Conceição for the last 15 years, counting on family doctors and other professionals to provide health attention to around twenty thousand people living in this neighborhood. Having culture influences on human behavior as well as on health care practice as background, the main aspects of the relationship between health center and its users were analyzed under different lines of thought: Unit history, Unit conflicts related to the institution and other medical specialties; the relationship between the Unit and the geographical area under its responsibility; popular participation on health services, more specifically the experience of the Unit health council; and, finally, the evaluation of health care, mainly related to the patient’s perspective. Whenever possible, this analysis was referred to changes occurred in the Brazilian health system in the last few years. Reclaiming cultural aspects as an essential element to establish effective communication between formal health services and their users showed to be of utmost importance to deepen this kind of analysis and to qualify the health care practice.
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A pessoa como centro do cuidado : a abordagem centrada na pessoa no processo de produção do cuidado médico em Serviço de Atenção Primária à SaúdeLopes, José Mauro Ceratti January 2005 (has links)
Assumindo que uma atuação centrada na Pessoa é considerada imprescindível para um bom desempenho do médico de família e comunidade, a pesquisa apresentada nesta dissertação foi realizada objetivando identificar se estão presentes na prática os componentes que caracterizam inequivocamente o Método de Abordagem Clinica Centrada na Pessoa. O corpo da pesquisa foi constituído por médicos de família e comunidade e pessoas atendidas por eles em três das Unidades da Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição (SSC–GHC), considerado o principal e mais qualificado centro de assistência e formação em atenção primária do Brasil, o que constitui um recorte do conjunto de serviços de atenção primária do Brasil. A pesquisa realizada é um estudo de caso, sendo os dados coletados a partir de falas de médicos de família e falas de pessoas atendidas por estes médicos, cujos depoimentos foram registrados em fitas magnetizadas de áudio e posteriormente transcritos. A seqüência do trabalho deu-se com a análise a partir de referencial teórico composto por diversos autores, utilizando-se como metodologia o Discurso do Sujeito Coletivo. No primeiro momento são focadas, separadamente, as falas de médicos de família e comunidade e pessoas atendidas. E num segundo momento, de conclusão, identificam-se aspectos comuns ou contraditórios nestes discursos, e ressaltam-se aqueles que podem contribuir na reflexão sobre a formação médica, do trabalho em equipe e especialmente na especialização em Medicina de Família e Comunidade.
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Serviços de saúde e seus usuários : comunicação entre culturas em uma unidade de saúde comunitáriaOliveira, Francisco Jorge Arsego Quadros de January 1998 (has links)
Este trabalho é fruto de uma investigação que buscou elucidar a relação estabelecida entre os serviços de saúde e os seus usuários. Com esse objetivo, utilizou-se uma abordagem antropológica que teve como referência a experiência empírica ligada à Unidade Conceição do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre, RS. Funcionando nas dependências do Hospital Nossa Senhora Conceição, a Unidade Conceição é um posto de saúde vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em que médicos gerais comunitários e outros profissionais vêm prestando atendimento de saúde, há cerca de 15 anos, aos moradores da sua vizinhança, calculados atualmente em mais de 20 mil pessoas. Tendo como pano de fundo as influências da cultura no comportamento humano e na prestação de atendimento de saúde, os desdobramentos principais da relação entre a Unidade e os seus usuários foram analisados sob diversos eixos: a história da Unidade, seus conflitos com a instituição e outras especialidades médicas; a relação da Unidade com a área geográfica sob sua responsabilidade; a questão da participação popular nos serviços de saúde, mais especificamente a experiência do seu Conselho Gestor Local; e, por fim, a avaliação dos serviços de saúde, principalmente no que concerne à perspectiva dos pacientes. Sempre que possível, a análise feita procurou fazer uma ligação com as mudanças ocorridas no sistema de saúde brasileiro nos últimos anos. Resgatar os aspectos culturais como elemento essencial para o estabelecimento de uma comunicação efetiva entre os indivíduos e os serviços formais de saúde mostrou-se fundamental para permitir o aprofundamento desse tipo de análise e para qualificar as ações desenvolvidas pelos serviços de saúde. / This dissertation is the result of a research that aimed at clarifying the relationship between health services and their users under an anthropological point of view. The research was based on the practical experience carried out at Unidade Conceição do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição, in Porto Alegre, RS. This Unit, a health care center associated to Sistema Único de Saúde (SUS), has been developing its activities inside Hospital Nossa Senhora Conceição for the last 15 years, counting on family doctors and other professionals to provide health attention to around twenty thousand people living in this neighborhood. Having culture influences on human behavior as well as on health care practice as background, the main aspects of the relationship between health center and its users were analyzed under different lines of thought: Unit history, Unit conflicts related to the institution and other medical specialties; the relationship between the Unit and the geographical area under its responsibility; popular participation on health services, more specifically the experience of the Unit health council; and, finally, the evaluation of health care, mainly related to the patient’s perspective. Whenever possible, this analysis was referred to changes occurred in the Brazilian health system in the last few years. Reclaiming cultural aspects as an essential element to establish effective communication between formal health services and their users showed to be of utmost importance to deepen this kind of analysis and to qualify the health care practice.
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Serviços de saúde e seus usuários : comunicação entre culturas em uma unidade de saúde comunitáriaOliveira, Francisco Jorge Arsego Quadros de January 1998 (has links)
Este trabalho é fruto de uma investigação que buscou elucidar a relação estabelecida entre os serviços de saúde e os seus usuários. Com esse objetivo, utilizou-se uma abordagem antropológica que teve como referência a experiência empírica ligada à Unidade Conceição do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre, RS. Funcionando nas dependências do Hospital Nossa Senhora Conceição, a Unidade Conceição é um posto de saúde vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em que médicos gerais comunitários e outros profissionais vêm prestando atendimento de saúde, há cerca de 15 anos, aos moradores da sua vizinhança, calculados atualmente em mais de 20 mil pessoas. Tendo como pano de fundo as influências da cultura no comportamento humano e na prestação de atendimento de saúde, os desdobramentos principais da relação entre a Unidade e os seus usuários foram analisados sob diversos eixos: a história da Unidade, seus conflitos com a instituição e outras especialidades médicas; a relação da Unidade com a área geográfica sob sua responsabilidade; a questão da participação popular nos serviços de saúde, mais especificamente a experiência do seu Conselho Gestor Local; e, por fim, a avaliação dos serviços de saúde, principalmente no que concerne à perspectiva dos pacientes. Sempre que possível, a análise feita procurou fazer uma ligação com as mudanças ocorridas no sistema de saúde brasileiro nos últimos anos. Resgatar os aspectos culturais como elemento essencial para o estabelecimento de uma comunicação efetiva entre os indivíduos e os serviços formais de saúde mostrou-se fundamental para permitir o aprofundamento desse tipo de análise e para qualificar as ações desenvolvidas pelos serviços de saúde. / This dissertation is the result of a research that aimed at clarifying the relationship between health services and their users under an anthropological point of view. The research was based on the practical experience carried out at Unidade Conceição do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição, in Porto Alegre, RS. This Unit, a health care center associated to Sistema Único de Saúde (SUS), has been developing its activities inside Hospital Nossa Senhora Conceição for the last 15 years, counting on family doctors and other professionals to provide health attention to around twenty thousand people living in this neighborhood. Having culture influences on human behavior as well as on health care practice as background, the main aspects of the relationship between health center and its users were analyzed under different lines of thought: Unit history, Unit conflicts related to the institution and other medical specialties; the relationship between the Unit and the geographical area under its responsibility; popular participation on health services, more specifically the experience of the Unit health council; and, finally, the evaluation of health care, mainly related to the patient’s perspective. Whenever possible, this analysis was referred to changes occurred in the Brazilian health system in the last few years. Reclaiming cultural aspects as an essential element to establish effective communication between formal health services and their users showed to be of utmost importance to deepen this kind of analysis and to qualify the health care practice.
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A pessoa como centro do cuidado : a abordagem centrada na pessoa no processo de produção do cuidado médico em Serviço de Atenção Primária à SaúdeLopes, José Mauro Ceratti January 2005 (has links)
Assumindo que uma atuação centrada na Pessoa é considerada imprescindível para um bom desempenho do médico de família e comunidade, a pesquisa apresentada nesta dissertação foi realizada objetivando identificar se estão presentes na prática os componentes que caracterizam inequivocamente o Método de Abordagem Clinica Centrada na Pessoa. O corpo da pesquisa foi constituído por médicos de família e comunidade e pessoas atendidas por eles em três das Unidades da Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição (SSC–GHC), considerado o principal e mais qualificado centro de assistência e formação em atenção primária do Brasil, o que constitui um recorte do conjunto de serviços de atenção primária do Brasil. A pesquisa realizada é um estudo de caso, sendo os dados coletados a partir de falas de médicos de família e falas de pessoas atendidas por estes médicos, cujos depoimentos foram registrados em fitas magnetizadas de áudio e posteriormente transcritos. A seqüência do trabalho deu-se com a análise a partir de referencial teórico composto por diversos autores, utilizando-se como metodologia o Discurso do Sujeito Coletivo. No primeiro momento são focadas, separadamente, as falas de médicos de família e comunidade e pessoas atendidas. E num segundo momento, de conclusão, identificam-se aspectos comuns ou contraditórios nestes discursos, e ressaltam-se aqueles que podem contribuir na reflexão sobre a formação médica, do trabalho em equipe e especialmente na especialização em Medicina de Família e Comunidade.
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A pessoa como centro do cuidado : a abordagem centrada na pessoa no processo de produção do cuidado médico em Serviço de Atenção Primária à SaúdeLopes, José Mauro Ceratti January 2005 (has links)
Assumindo que uma atuação centrada na Pessoa é considerada imprescindível para um bom desempenho do médico de família e comunidade, a pesquisa apresentada nesta dissertação foi realizada objetivando identificar se estão presentes na prática os componentes que caracterizam inequivocamente o Método de Abordagem Clinica Centrada na Pessoa. O corpo da pesquisa foi constituído por médicos de família e comunidade e pessoas atendidas por eles em três das Unidades da Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição (SSC–GHC), considerado o principal e mais qualificado centro de assistência e formação em atenção primária do Brasil, o que constitui um recorte do conjunto de serviços de atenção primária do Brasil. A pesquisa realizada é um estudo de caso, sendo os dados coletados a partir de falas de médicos de família e falas de pessoas atendidas por estes médicos, cujos depoimentos foram registrados em fitas magnetizadas de áudio e posteriormente transcritos. A seqüência do trabalho deu-se com a análise a partir de referencial teórico composto por diversos autores, utilizando-se como metodologia o Discurso do Sujeito Coletivo. No primeiro momento são focadas, separadamente, as falas de médicos de família e comunidade e pessoas atendidas. E num segundo momento, de conclusão, identificam-se aspectos comuns ou contraditórios nestes discursos, e ressaltam-se aqueles que podem contribuir na reflexão sobre a formação médica, do trabalho em equipe e especialmente na especialização em Medicina de Família e Comunidade.
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Revisão do pensamento sanitário como foco no Centro de Saúde / Review of sanitary thought with a focus on Health CentreMello, Guilherme Arantes 29 July 2010 (has links)
Sob o referencial da história das idéias, este estudo revisa o pensamento sanitarista brasileiro, norteado pela figura do Centro de Saúde. A reforma do Serviço Sanitário paulista de 1925 e a instituição das Unidades de Saúde da Família em 1994 definem os limites gerais da revisão. Considera-se a possibilidade de que o discurso sobre o Centro de Saúde inaugurou uma nova era epistemológica na saúde pública, definida pela dimensão individual da educação sanitária, em detrimento da medicina das cidades ou era bacteriana. As novas concepções surgiram, sustentaram e foram sustentadas pelo deslocamento da influência política e intelectual francesa para os Estados Unidos, materializada nas ações da Fundação Rockefeller, tendo por base a Universidade Johns Hopkins. São Paulo foi uma das cidades escolhidas para investimento maciço, como efeito demonstração do novo ideário. Embora a atuação institucional da Fundação tenha tido escala planetária, a apropriação discursiva e adaptação local se mostrou mais precoce e coesa na América Latina, dando ensejo a criação e fortalecimento de um verdadeiro pan-americanismo na saúde pública, com a participação do Brasil. No país, o discurso da era sanitária e seus corolários medicina preventiva, medicina integral, medicina comunitária e atenção básica/primária, foi clivado por três grandes matrizes políticas, que se sucederam e predominaram em momentos distintos: pensamento clássico, de matriz liberal e que dá significação cultural local às idéias que prevalecem no debate internacional a partir dos anos 1920; o pensamento radical, de matriz marxista, que aflora na segunda metade dos anos 1970, principalmente no seio da intelectualidade acadêmica; e o pensamento comunitário em saúde pública, de raízes no pensamento político da assistência social, estimulado pela estratégia da Saúde da Família nos anos 1990. O pensamento radical em saúde pública nasce sob incisiva oposição ao regime militar e ao pensamento clássico. Em sua matriz discursiva a saúde coletiva substitui as expressões anteriores e se concentra no determinantes sociais da saúde, relegando o debate setorial ao segundo plano. Embora sem a devida clareza, o pensamento comunitário recupera e busca atualizar muitas das concepções clássicas, sem fugir da composição com o discurso radical. Alguns conceitos originalmente ligados ao ideário dos Centros de Saúde se destacam ao longo do período analisado: integração (integralidade); descentralização (desconcentração); e socialização (universalidade). Num plano histórico mais abrangente, reconhece-se atualmente que a saúde pública brasileira esteve na essência de um projeto de construção nacional iniciado na Primeira República, mas efetivamente posto em ação na era Vargas. Os Centros de Saúde, hoje representados no ideário da Atenção Básica, não só participaram desta história, como, na realidade, lhe foram em grande parte seus protagonistas / This study reviews the history of ideas in the public health of Brazil. The reform of the Health Service of Sao Paulo in 1925 and the establishment of the Family Health Program in 1994 set the general limits of the review. It considers the possibility that the discourse on the Health Centre inaugurated a new epistemological era in public health, defined by the individual dimension of \"health education\", to the detriment of the \"medicine of the cities\" or \"bacterial era\". New concepts emerged, sustained and were sustained by the displacement of French intellectual and political influence for the United States, embodied in the actions of the Rockefeller Foundation, based on the Johns Hopkins University. São Paulo was one of the cities chosen for massive investment, as \"demonstration effect\" of those new ideas. Although the institutional performance of the Foundation has had a planetary scale, the discursive appropriation and local adaptation was earlier and more cohesive in Latin America, giving rise to creation and strengthening of a true Pan-Americanism in public health, with the participation of Brazil. Nationwide, the \"health education\" ideas and its corollaries \"preventive medicine\", \"comprehensive medicine\", \"community medicine and primary care, was cleaved by three major political perspectives that ensued and prevailed at different times. The \"classical thought\", in a liberal perspective, gave local significance to the ideas present in the international debate since the 1920s. The \"radical thought\", under a Marxist matrix, arouse in the second half of the 1970s, especially within academic intellectuals, and \"community thought\" in public health, stimulated by the Family Health Program in the 1990s. The radical thought in public health movement was strengthened in opposition to the military regime and the classical thought. \"Collective health\" replaced the previous expressions and focuses on social determinants of health, relegating the services organization in the background. Although lacking the necessary clarity, community thought recovers and seeks to update many of the classical concepts, in composition with the radical discourse. Some concepts originally linked to the ideals of the Health Centers are highlighted throughout the studied period: integration (comprehensiveness), decentralization and socialization (universality). In a broader historical view, it is current recognized the role of the Brazilian public health in the national identity construction started in the First Republic, but actually put into action in the Vargas era. Health Centres, today represented in the ideas of primary care, not only participated in this history, as indeed they were largely its protagonists
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