• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 512
  • 7
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 529
  • 387
  • 77
  • 76
  • 72
  • 66
  • 62
  • 58
  • 57
  • 51
  • 51
  • 50
  • 48
  • 47
  • 45
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
361

Oxidação da LDL in vivo e in vitro, concentração de antioxidantes plasmáticos e de apolipoproteína H (β2Glicoproteína I) em idosos hipercolesterolêmicos / In vitro and in vivo LDL oxidation and plasmatic concentration of antioxidants and apolipoprotein H (β2Glycoprotein I) in hypercholesterolemic elderly subjects

André Fonseca Alves 09 April 2002 (has links)
A idade avançada e a dislipidemia são dois dos fatores de risco clássicos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e se associam à fisiopatologia da aterosclerose. A oxidação da LDL, in vivo, é parte do mecanismo de iniciação e progressão das placas ateromatosas. A LDL oxidada, encontrada no espaço sub-endotelial, interfere com a função de células endoteliais e macrófagos. Formas minimamente oxidadas da LDL, ou LDLminus, são circulantes. Discute-se a importância das vitaminas como substâncias protetoras in vivo, embora a susceptibilidade da partícula à oxidação in vitro dependa de seu conteúdo em antioxidantes lipossolúveis. A apolipoproteína H ou H-β2glicoproteína I (β2GPI) é uma apolipoproteína capaz de ligar-se a lipoproteínas oxidadas in vitro, especialmente a LDL e pode desempenhar um papel protetor, in vivo. A oxidação da LDL avaliada pela sua susceptibilidade à oxidação in vitro e pela concentração plasmática de LDLminus in vivo, a concentração plasmática de vitaminas antioxidantes e de β2GPI foram avaliadas em cem indivíduos idosos hipercolesterolêmicos (concentrações LDL > 130mg/dL) clinicamente normais. Estes indivíduos foram orientados a manter a dieta preconizada pela American Heart Association e atividade física regular. Mediram-se as concentrações de colesterol total e frações e separou-se a fração de LDL por ultracentrifugação, para determinação da sua susceptibilidade à oxidação e da concentração plasmática de LDLminus. A duração da fase lag em ensaios de oxidabilidade foi de (68 ± 23) min e a velocidade de oxidação, (0,03 ± 0,01) Abs/min. A concentração plasmática de LDLminus foi de (8 ± 6) mg/dL, correspondente (5 ± 3)% da LDL nativa. Após separação por HPLC, foram obtidas as concentrações plasmáticas de ácido ascórbico (57 ± 23) µM, β-caroteno (0,4 ± 0,3)nmol/mg colesterol na LDL, licopeno (0,4 ± 0,2) nmol/mg colesterol na LDL, α-tocoferol (11 ± 4) nmol/mg colesterol na LDL, γ-tocoferol (1,8 ± 0,9)nmol/mg colesterol na LDL, ubiquinol-10 (0,09 ± 0,07)nmol/mg colesterol na LDL. Foi padronizado um ensaio imunoenzimático de competição para a β2GPI plasmática, obtendo-se (397 ± 168) µg/mL. As concentrações de LDLminus correlacionaram-se inversamente com as de 945;-tocoferol (p=0,003) e ubiquinol-10 (p=0,046) plasmáticos e as de ubiquinol-10 correlacionaram-se diretamente com a fase lag da oxidabilidade (p=0,037). Os resultados sustentam a hipótese de que α-tocoferol e ubiquinol-10 protegem a LDL da oxidação. Concentrações plasmáticas elevadas β2GPI em idosos hipercolesterolêmicos sugerem o envolvimento dessa glicoproteína no metabolismo de lipoproteínas. / Advanced age and dislipidemic disorders are two of the main risk factors in the development of cardiovascular disease, as they are associated to the physiopathology of atherosclerosis. In vivo LDL oxidation is involved both in the initiation mechanism and the progression of atheroma plaques. Oxidized LDL, found in the subendothelial space, interferes in endothelial cell and macrophage function . A minimally oxidized form of LDL, called LDLminus, is also found in the blood stream. The importance of antioxidant vitamins in the in vivo protection of the particle is currently a matter of discussion; indeed, its susceptibility to in vitro oxidation depends on its lipossoluble antioxidant content. Apolipoprotein H, also known as β2-glycoprotein I (β2- GPI), is a molecule capable of binding to in vitro oxidized lipoproteins, particularly to oxidized LDL, and may play a protective role in vivo. LDL oxidation evaluated by its susceptibility to in vitro oxidation and the in vivo plasmatic concentration of LDLminus -, as well as plasmatic concentration of antioxidant vitamins and of β2GPI , were assessed in one hundred elderly hypercholesterolemic (LDL concentration > 130mg/dL) subjects, otherwise clinically normal. These subjects received nutritional orientation to follow the diet recommended by the American Heart Association, as well as to perform regular physical activities. Total cholesterol and its fractions were measured and the LDL fraction was subsequently separated by ultracentrifugation in order to determine its susceptibility to oxidation and the concentration of LDLminus in the fraction. The extension of the lag phase during oxidability assays was found to be of 68 ± 23 min, with an oxidation rate of 0,03 ± 0,01 Abs/min. Plasmatic concentration of LDLminus was 8 ± 6 mg/dL, corresponding to 5 ± 3% of the native LDL. Following HPLC separation, plasmatic concentration of ascorbic acid (57 ± 23 µM), β-carotene (0,4 ± 0,3 nmol/mg LoL cholesterol), Iycopene (0,4 ± 0,2 nmol/mg LDL cholesterol), α-tocopherol (11 ± 4 nmollmg LDL cholesterol), γ-tocopherol (1,8 ± 0,9 nmollmg LDL cholesterol), and ubiquinol-10 (0,09 ± 0,07 nmol/mg LDL cholesterol) were determined. A competition immune enzymatic assay was standardized to measure β2GPI plasmatic concentration, which was found to be 397 ± 168 µg/mL. LDLminus concentration inversely correlates to both α-tocopherol (p=0,003) and ubiquinol-10 (p=0,046) plasmatic contents. Also, ubiquinol-10 directly correlates to the lag phase of the oxidability assay (p=0,037). These results support the contention that α-tocopherol and ubiquinol-10 protect LDL from oxidation. Moreover, the increased plasmatic concentrations of β2GPI found in the hypercholesterolemic elderly subjects suggest the involvement of this glycoprotein in the metabolism of lipoproteins.
362

Caracterização de placa ateroscleróticas em relação à morfologia, inflamação e proteínas nitradas / Characterization of atherosclerotic plaques with regard to morphology, inflammation and nitrated proteins

Bianca Kiers 29 September 2016 (has links)
Placas ateroscleróticas podem ser estáveis ou vulneráveis à formação de trombo, e os dois processos mais comumente envolvidos a este grave desfecho de trombose luminal são ruptura e erosão de placa. O conhecimento deste estado de vulnerabilidade pode ser importante na prática clínica. A parede arterial é um importante local de modificação proteica em resposta ao estresse. Proteínas em placas ateroscleróticas podem ser nitradas e seu acúmulo durante a aterogênese pode estar relacionado à captação de lipídios. Entre as consequências da nitração proteica, um importante marcador de estresse oxidativo, estão alterações na estrutura, atividade e susceptibilidade a proteólise e estas mudanças podem estar relacionadas a estabilidade da placa. Assim, este estudo teve como objetivo a quantificação e a verificação da distribuição tecidual de proteínas nitradas em segmentos de diferentes graus de vulnerabilidade de um mesmo indivíduo, e a correlação destes marcadores com o perfil histopatológico da placa. Segmentos de diferentes ramos coronários de 30 indivíduos, após infarto agudo do miocárdio fatal, foram estudados. Cinco tipos de placas ateroscleróticas de cada indivíduo foram selecionados, considerando o percentual de estenose e a presença ou não de trombo. Proteínas nitradas totais, linfócitos e macrófagos foram avaliados pela técnica de imuno-histoquímica. Os segmentos apresentando ruptura de placa demonstraram maior número de linfócitos e macrófagos nas camadas adventícia e íntima quando comparados a outros segmentos. A nitração estava relacionada com marcadores histológicos de vulnerabilidade da placa. Além disso, proteínas nitradas estavam diferentemente distribuídas nas camadas do vaso e altos níveis destas proteínas não foram implicados em todos os casos de formação de trombo, já que foi detectado em maior quantidade somente em rupturas de placa e não em casos de erosão de placa. Estes resultados mostram que estresse oxidativo é um importante atributo na diferenciação destes estados patológicos / Atherosclerotic plaques may be stable or vulnerable to thrombus formation. The two processes most commonly involved in this serious outcome of luminal thrombosis are rupture and erosion of the plaque. The knowledge of this vulnerable state of the plaque could be important in clinical practice. The artery wall is an important site of protein modification in response to stress. Proteins in atherosclerotic plaques may be nitrated, and its accumulation during atherogenesis may be related to lipid uptake. The consequences of protein nitration, an important marker of oxidative stress, are changes in its structure, activity and susceptibility to proteolysis and these changes may be related to plaque stability. Thus, this study aimed to quantify and investigate tissue distribution of nitrated proteins in coronary segments of different degrees of vulnerability from the same individual, and correlate these markers with plaque histopathological profile. Segments of coronary branches from 30 patients (after fatal acute myocardial infarct) were studied. Five different types of coronary atherosclerosis plaques from each subject were selected, considering the stenosis percentage and the presence or not of thrombus. Total nitrated protein, lymphocytes and macrophages were assessed by immunohistochemistry. The group presenting disrupted plaque exhibits higher macrophages and lymphocytes content in adventitia an intima layer when compared with other segments. Nitration was related with histological markers of plaque vulnerability. Furthermore, protein nitration was differently distributed in arteries layers and high levels of nitrated proteins were not implicated in all cases of thrombus formation, since it was detected in higher amounts only in ruptured and not in eroded plaques. These findings demonstrates that oxidative stress is an important characteristic in the differentiation of these pathophysiologic states
363

Avaliação prognóstica no seguimento de longo prazo dos pacientes submetidos a angiotomografia de coronárias: sub análise dos estudos CORE64 e CORE320 / Long-term prognostic value of coronary computed tomography angiography: subanalysis of the CORE64 and CORE320 studies

Thais Pinheiro Lima 11 September 2018 (has links)
Introdução: os determinantes prognósticos da doença arterial coronária (DAC) incluem tanto a anatomia como a morfologia da placa, havendo uma forte correlação entre essas duas características. Pouco se sabe sobre os desfechos cardiovasculares nos pacientes com sintomas estáveis, assim como sobre o papel dos escores realizados através da angiotomografia das artérias coronárias (TCCor) no prognóstico de longo prazo. Objetivos: avaliar o prognóstico de longo prazo para eventos cardiovasculares nos pacientes sintomáticos com suspeita de DAC que realizaram TCCor em dois estudos prospectivos - CORE 64 e CORE 320. Métodos: foram incluídos 222 pacientes, com idades entre 45 e 85 anos, com indicação clínica de cateterismo por suspeita de doença arterial coronária, submetidos a TCCor no Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e participantes dos estudos multicêntricos CORE64 e CORE 320. 23 (9,5%) pacientes foram excluídos por perda de seguimento. Foram avaliadas a presença e a extensão da DAC através dos escores tomográficos (SIS, SSS, Gensini e Leaman). Os pacientes foram classificados quanto à presença de DAC não obstrutiva (estenose < 50%) e DAC obstrutiva (estenose > 50%); presença ou ausência de eventos cardiovasculares maiores (MACE). MACE foi definido como evento composto por: IAM não fatal; revascularização miocárdica (realizada acima de 30 dias da inclusão do paciente); óbito cardiovascular; hospitalizações por insuficiência cardíaca (IC) e morte súbita revertida ou arritmias não fatais. Resultados: MACE ocorreu em 73 dos 199 pacientes. 9 (4,5%) apresentaram óbito cardiovascular, 14 (7,0%) IAM não fatal, 31 (15,5%) submeteram a revascularização miocárdica tardia, 11 (5,5%) hospitalizações por IC e 8 (4,0%) morte súbita revertida ou arritmias não fatais. Na análise multivariada, quando adicionados ao modelo clínico isolado, todos os escores tomográficos, com exceção de SIScalc, SISmista e Gensini, correlacionaram-se com a presença de MACE. O modelo que adicionou DAC obstrutiva foi o que apresentou a melhor performance diagnóstica, quando comparado ao modelo clínico isolado (?2 35,6 vs 21,2, p < 0,001). Após ajuste para a presença de DAC obstrutiva, o SISnãocalc permaneceu de forma independente associado a MACE, apresentando benefício incremental sobre o modelo clínico e a severidade da DAC (?2 39,5 vs 21,2, p < 0,001 comparado ao modelo clínico; e ?2 39,5 vs 35,6, p=0,04 comparado ao modelo clínico + severidade DAC). Pacientes com DAC não obstrutiva e SISnãocalc > 3 tiveram altas taxas de eventos (HR 4,27, 95% CI 2,17-4,40, p < 0,001). Conclusões: escores tomográficos predizem eventos cardiovasculares no seguimento de longo prazo nos pacientes sintomáticos com suspeita de DAC. Nossos achados sugerem que, entre os pacientes com DAC obstrutiva, a presença de mais de 3 segmentos com placas não calcificadas está associada ao aumento do risco cardiovascular no longo prazo / Background: The prognostic determinants of coronary artery disease (CAD) include luminal obstruction severity, plaque burden and components, which can be assessed by coronary artery computed tomography angiography (CTA) scores. The role of CTA scores in the long-term prognosis of patients with stable symptoms is unknown. Aim: To evaluate the long-term prognosis value of CTA scores for cardiovascular events in symptomatic patients with suspected CAD referred for coronary CTA in two multicenter prospective studies - CORE 64 and CORE 320. Methods: Two hundred and twenty-two participants from Heart Institute (InCor) University of Sao Paulo Medical School of CORE64 and CORE320 studies, referred for clinically indicated invasive coronary angiography (ICA) for suspected or known CAD were enrolled. Coronary CTA were categorized as non-obstructive or obstructive CAD (greater than 50% stenosis), presence and extent of calcified, noncalcified and partially calcified plaques, using coronary CTA modified scores including all plaques or specific plaque types scores (Segmental Involvement Score - SIS, Segmental Stenosis Score - SSS, Gensini and CTA modified Leaman). The primary endpoint was major adverse cardiac events (MACE), defined as a composite of cardiovascular death, non-fatal acute coronary syndrome, hospitalization for heart failure, late revascularization (beyond 30 days of index conventional coronary angiography), non-fatal significant ventricular arrhythmia or cardiac arrest. Results: During a median follow-up of 6.8 (6.3-9.1) years, 73 patients met the composite end points of MACE. Cardiovascular death occurred in 9 (4.5%), non-fatal ACS in 14 (7.0%), revascularization in 31 (15.5%), hospitalization for heart failure in 11 (5.5%) and non-fatal significant VA or cardiac arrest in 8 (4.0%) patients. When individually added to clinical model on multivariate analysis, all CTA features remained significant, with the exception of SIS of calcified and mixed plaque (SISCalc, SICMixed) and Gensini score. Compared to the clinical model, the highest model improvement was observed when added obstructive CAD (?2 35.6 vs 21.2, p < 0.001). Moreover, CTA multivariate models demonstrated comparable incremental values for the prediction of MACE (X2 > 30), including the extent of non-calcified plaques (SISNoncalc). After further adjustment for the presence of obstructive CAD, SISNoncalc remained independently associated with MACE, presenting incremental prognostic value over clinical data and CAD severity (?2 39.5 vs 21.2, p < 0.001 for comparison with clinical model; and X2 39.5 vs 35.6, p=0.04 for comparison with clinical + CAD severity). Patients with obstructive CAD and SISNoncalc > 3 were likely to experience events (HR 4.27, 95% CI 2.17-4.40, p < 0.001). Conclusions: Coronary CTA scores predict cardiovascular events in long-term follow-up in symptomatic patients with suspected or known CAD. Among patients with obstructive CAD, the presence of more than 3 non-calcified plaques segments is associated with increased cardiovascular risk in the long term
364

Avaliação de aterosclerose carotídea através de ultra-sonografia e ressonância magnética / Assessment of carotid artery atherosclerosis through ultrasound and magnetic resonance imaging

Lara Vilela de Souza 20 April 2004 (has links)
A aterosclerose é uma doença progressiva crônica. Embora segmentar, é generalizada e acomete as artérias carótidas, propiciando maior risco de acidente vascular cerebral. Utilizamos dois métodos diagnósticos, nesta avaliação, que foram a ultra-sonografia modo B em escala de cinza associada também a fluxo Doppler colorido, e a ressonância magnética (RM) com seqüências ponderadas em T1 e T2, ambas pelas técnicas \"black-blood\" (BB) e \"fat sat black-blood\" (FSBB), e angiografia por ressonância magnética \"time-of-flight\'\' tridimensional (3D TOF), com e sem a administração do contraste paramagnético. Objetivou-se a identificação de ateromas carotídeos em pacientes coronariopatas, comprovados por cateterismo cardíaco com indicação de terapia cirúrgica. Realizou-se a estimativa do grau de estenose das artérias carótidas internas, através de ultra-sonografia com fluxo Doppler colorido (UDC) e angiografia por ressonância magnética (ARM), comparando-se os métodos. Também foram feitas comparações entre a ecogenicidade das placas visualizadas através de ultra-sonografia (USG), com a intensidade de sinal adquirida pelos exames de ressonância magnética (RM). Foi realizada avaliação de qualidade de imagens e confiabilidade inter-observadores, nos exames de ressonância magnética. Houve alta incidência de aterosclerose carotídea, nos pacientes em estudo. Do total de 100 segmentos carotídeos analisados por ultra-sonografia, com fluxo Doppler colorido para estimativa do grau de estenose, 81% apresentaram algum tipo de estenose, sendo o grau leve (grau II) predominante, evidenciado em 59% dos casos. Avaliamos a associação entre o grau de estenose visualizado através de UDC e ARM, com e sem contraste, e houve reprodutibilidade marginal entre os métodos. Observaram-se alterações de intensidade de sinal das paredes vasculares nos exames de RM, nas seqüências ponderadas em T1-BB, T1-FSBB, T2-BB e T2-FSBB, entre 71% e 72%. O aumento da intensidade de sinal foi predominante. Nas 72 placas com ecogenicidade tipo 4, houve aumento da intensidade de sinal em 13,9% em 3D TOF, 59,7% em T1-BB, 65,3% em T1-FSBB, 62,5% em T2-BB e 66,7% em T2-FSBB. Nas placas com ecogenicidade tipo 2, houve aumento da intensidade de sinal em 42,9% em 3D TOF, 71,4% em T1-BB e T1-FSBB, 85,7% em T2-BB e 71,4% em T2-FSBB. Nas placas com ecogenicidade tipo 1, houve aumento da intensidade de sinal em 50,0%, nas seqüências ponderadas em 3D TOF, T1 e T2. Em 19 segmentos carotídeos, a USG foi considerada normal. Quando os mesmos segmentos foram avaliados através de RM, observou-se aumento da intensidade de sinal em 21,1% em 3D TOF, 47,4% em T1-BB, 57,9% em T1-FSBB, 52,6% em T2-BB e T2-FSBB. Não houve correlação entre os tipos de ecogenicidade das placas visualizadas através de USG, com as alterações de intensidade de sinal pela RM. A avaliação da qualidade de imagens dos exames de RM, com cortes no plano axial nas seqüências ponderadas em T1 e T2 (BB e FSBB), foi considerada ótima e, em 3D TOF, muito boa. A qualidade de imagem dos exames de ARM, com e sem contraste, foi considerada excelente. Notou-se ótima reprodutibilidade inter-observadores, com valores de índice Kappa acima de 0,71 / Atherosclerosis is a chronic progressive disease. Although being segmental, atherosclerosis is systemic and attacks carotid arteries, propitiating a greater risk of cerebral vascular accident. In this assessment, we have applied two diagnostic imaging methods such as gray-scale B-mode ultrasound (US) in association with color flow Doppler (CFD-US) and T1 and T2-weighted magnetic resonance imaging (MRI) sequences, using black-blood (T1-BB and T2-BB) and black-blood with fat saturation (T1-FSBB and T2-FSBB) techniques, and magnetic resonance angiography (MRA) with and without paramagnetic contrast agent (three-dimensional time-of-flight, 3D TOF). Our objective was the identification of carotid atheromas in patients with coronary artery disease - as confirmed by cardiac catheterism, and referred to cardiac surgery. The degree of stenosis of the internal carotid arteries was estimated by CFD-US and by MRA, and the results from both methods were compared. The echogenicity of carotid plaques as seen by US and the signal intensity of MR images were also compared. Evaluation of image quality and inter-rater reliability of evaluation of MR images were also performed. There was a high incidence of carotid atherosclerosis in the patient population under study. From a total of one hundred (100) carotid artery segments analyzed by CFD-US for stenosis degree estimation, 81% showed some degree of stenosis, with a predominance of mild grade (grade II), which was detected in 59.0% of the cases. We have evaluated the association between the degree of stenosis visualized by CFD-US and by MRA with and without contrast agent and there was a marginal reproducibility between these methods. It was observed changes in artery wall signal intensity of 71% to 72%, in the T1-BB, T1-FSBB, T2-BB and T2-FSBB sequences of the MRI examinations. Increases in signal intensity were predominant. Among 72 plaques with echogenicity type 4, the signal intensity has increased 13.9% in 3D TOF, 59.7% inT1-BB, 65.3% in T1-FSBB, 62.5% in T2-BB and 66.7% in T2-FSBB. Among plaques with echogenicity type 2, the signal intensity has increased 42.9% in 3D TOF, 71.4% in T1-BB and T1-FSBB, 85.7% in T2-BB and 71.4% in T2-FSBB. Plaques with echogenicity type 1, showed signal intensity increase of 50.0% in the 3D TOF, T1 and T2 weighted MRI sequences. In 19 carotid artery segments, CFD-US was considered normal. When the same segments were evaluated by MRI, it was noted an increase of the image signal intensity in 21.1% in 3D TOF, 47.4% in T1-BB, 57.9% in T1-FSBB, 52.6% in T2-BB and T2-FSBB. There was no correlation between the types of plaque echogenicities seen by the CFD-US with the changes of signal intensity seen by MRI. The image quality and interobserver reliability of MR examinations were evaluated. The image quality of the T1 and T2-weighted axial MR images was considered excellent and for 3D TOF images, the quality was considered very good. The quality of the MRA images with and without paramagnetic contrast agent was considered excellent. It was noted an excellent interobserver reproducibility with values of Kappa index greater than 0.71
365

Metabolismo de quilomícrons e aterosclerose subclínica em portadores de hipercolesterolemia familiar heterozigótica / Chylomicrons metabolism and subclinical atherosclerosis in patients with heterozygous familial hypercholesterolemia

Marcia Maria Carneiro 13 September 2011 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença caracterizada por elevadas concentrações do colesterol das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e doença coronariana (DAC) prematura. Os remanescentes de quilomícrons são removidos principalmente pelo seu receptor específico (RLP), mas também pelo receptor da LDL. Este último encontra-se defeituoso na maior parte dos casos de HF e poderia levar a menor remoção plasmática dos quilomícrons. Há controvérsias se existem distúrbios do metabolismo dos quilomícrons em portadores de HF. Mais ainda não se sabe se estes defeitos poderiam contribuir para o desenvolvimento de DAC na HF. O objetivo deste estudo foi avaliar se portadores de HF apresentam defeitos na remoção plasmática de quilomícrons artificiais e seus remanescentes em relação a indivíduos normolipidêmicos. Foi avaliado também em estudo transversal se existe associação da cinética dos quilomícrons com a presença de DAC subclínica medida pela calcificação da artéria coronária (CAC). Foram estudados 36 pacientes portadores de HF e 50 controles normolipidêmicos pareados para idade e sexo. A remoção plasmática dos quilomícrons foi medida pelo decaimento radioisotópico da emulsão de quilomícrons artificiais injetada após jejum. A CAC foi determinada por tomografia computadorizada cardíaca nos portadores de HF. As taxas fracionais de remoção (TFR) dos quilomícrons e de seus remanescentes representadas pelo decaimento do 14C-éster de colesterol (TFR 14C-CE em min-1) foram menores nos portadores de HF em comparação aos normolipidêmicos: mediana (intervalos) 0,0013 (1,5.10-9;0,082) vs. 0,012 (1,51.10-9;0,017) p= 0,001. Não houve diferença em relação à remoção dos triglicérides da emulsão representada pelo decaimento da 3H-triglicérides (TFR 3H-TG em min-1) entre os grupos: 0,027 (0,0004;0,23) e 0,03 (0,0004;0,4) respectivamente nos grupo HF e controle (p= 0,26). Não foram encontradas diferenças significativas nas TFR tanto do 14C-CE 0,0007 (1,47. 10-9; 0,082) e 0,0013 (1,6. 10-9; 0,038) p= 0,67 como do 3H-TG 0,025 (0,0004; 0,07) e 0,0029 (0,009; 0,23), p=0,80 respectivamente nos portadores de HF apresentando (n=20) ou não CAC (n= 16). Em conclusão os portadores de HF apresentaram diminuição significativa da remoção dos quilomícrons e seus remanescentes em comparação com normolipidêmicos. Contudo, não foi encontrada associação entre esses distúrbios e a presença da DAC subclínica / Familial hypercholesterolemia (FH) is characterized by high concentrations of low density lipoproteins (LDL) cholesterol and early onset of coronary artery disease (CAD). Chylomicron remnants are removed mainly by their specific receptors (RLP) but also by the LDL receptor. The latter is defective in most cases of FH and could lead to lower plasma removal of chylomicrons and their remnants. There is controversy whether there are disorders of chylomicron metabolism in patients with FH. Moreover, it is unclear if these defects could contribute to the development of CAD in FH. The aim of this study was to evaluate whether there are defects on the removal from plasma of chylomicrons and their remnants in FH patients in comparison with normolipidemic subjects. We also evaluated in a cross sectional study the association of chylomicron kinetics with the presence of subclinical CAD represented by coronary artery calcification (CAC). We studied 36 patients with FH and 50 normolipidemic controls matched for age and sex. The plasma removal of chylomicrons was measured by isotopic decay of artificial chylomicron emulsion injected after fasting. CAC was determined by cardiac computed tomography in FH patients. The fractional catabolic rates (FCR) of chylomicrons and remnants removal represented by 14C-cholesteryl ester decay (14C-CE FCR in min-1) were lower in FH in comparison with normolipidemics: median (ranges) 0.0013 (1.47.10-9; 0.082) vs. 0.012 (1.51.10-9, 0.169) p = 0.001. There was no difference regarding the removal of emulsion triglyceride represented by 3H-triglyceride decay of ( 3H- TG FCR in min-1) between the groups: 0.026 (0.0004; 0.23) and 0.031 (0.0004; 0.4) respectively in FH and in normolipidemics (p = 0.264). There were no significant differences in both the 14C-CE FCR 0.0007 (1.47.10-9; 0.08) and 0.0013 (1.61.10-9; 0.038) p = 0.67 and in the 3H-TG FCR 0.025 (0.0004; 0.075) and 0.029 (0.0095; 0.23), p = 0.80 respectively in FH patients presenting (n = 20) or not CAC (n = 16). In conclusion patients with FH had a significant decrease on the removal from plasma of chylomicrons and their remnants compared with normolipidemics. However, no association between these disorders and the presence of CAC was found
366

Efeito do metabolismo e função das lipoproteínas de alta densidade (HDL) em pacientes diabéticos tipo 2 com e sem doença coronária obstrutiva / Effect of metabolism and function of high density lipoprotein (HDL) in type 2 diabetic patients with and without obstructive coronary artery disease

Marilia da Costa Oliveira Sprandel 03 December 2013 (has links)
Introdução:O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) está associado ao aumento da mortalidade por doença arterial coronária (DAC). O DM2 afeta o metabolismo de lípides, levando à dislipidemia, caracterizada por hipertrigliceridemia e baixa concentração plasmática de HDL-colesterol. Transferências de lípides entre HDL e outras lipoproteínas são passos cruciais no metabolismo e função da HDL. Objetivo: Investigar se o desenvolvimento de DAC em pacientes com DM2 está associado com alterações na transferência de lípides para HDL. Métodos: Foram estudados 79 pacientes com DM2 portadores de DAC obstrutiva (DM2-DAC) e 76 pacientes com DM2 e artérias coronárias angiograficamente normais (DM2). Foram avaliados o perfil lipídico, apolipoproteínas, composição lipídica da HDL, dosagem de CETP e LCAT. No ensaio de transferência, as amostras de plasma foram incubadas por 1h a 37º com uma nanoemulsão artificial marcada com 3H-éster de colesterol e 14Cfosfolípides ou 3H -triglicérides e 14C-colesterol não esterificado. A quantificação da transferência de lípides da nanoemulsão doadora para a HDL foi feita após a precipitação da fração não HDL. O tamanho da HDL foi medido por laser light scattering. Resultados: Os pacientes DM2-DAC apresentaram maior concentração de colesterol total (DM2-DAC=218±48; DM2=193±36; p < 0,001), LDL-C (147±44 vs 124±33; p < 0,001) e apoB (103,1±20,4 vs 96,0 ± 19,5; p = 0,03) que o grupo sem DAC. Os grupos não mostraram diferença com relação à concentração plasmática de triglicérides (DM2-DAC=171 ± 73; DM2=154 ± 70; p=0,1) e HDL-C (41±9 vs 38±8; p=0,07). A transferência de éster de colesterol (4,0 ± 0,6 vs 4,3 ± 0,7; p=0,005) e de colesterol não esterificado (7,6 ± 1,2 vs 8,2±1,5; p=0,006) foi menor no grupo com DAC, porém esse grupo teve maior concentração de colesterol não esterificado no plasma (36,3 ± 8,0 vs 33,6±6,5 ;p=0,02). A concentração de CETP foi menor no grupo DM2DAC (2,1±1,0 vs 2,5 ±1,1; p=0,02 ). O diâmetro das partículas de HDL não diferiu entre os grupos (8,9 ± 1,2 vs 9,0±0,6; p=0,4), nem a composição lipídica da HDL (éster de colesterol: 52,2 ± 10,8 vs 50,6 ± 10,7; p=0,38; colesterol não esterificado: 9,0 ± 2,8 vs 8,4 ± 2,7; p=0,19; triglicérides: 13,4 ± 3,9 vs 12,4 ± 3,9; p=0,11e fosfolípides:77,2 ± 16,7 vs 78,8 ± 20,5; p=0,60). A atividade da enzima LCAT não diferiu entre os grupos (1,34 ± 0,12 vs 1,33 ± 0,10; p=0,9). As transferências de todos os lípides apresentaram correlação entre si. Na análise multivariada, a presença de DAC influenciou a transferência de éster de colesterol, quando ajustado para HDL-C, apoA1, CETP massa e LDL-C (r2=0,5, p=0,03) e a transferência de colesterol não esterificado, quando ajustado para apoA1, apoB, LCAT, glicemia, idade e sexo (r2 = 0,7, p = 0,003). Conclusão: Na amostra estudada, pacientes diabéticos portadores de DAC apresentam menor transferência de colesterol para HDL comparados com os pacientes diabéticos sem DAC obstrutiva / Aim: Type 2 diabetes mellitus (DM2) is associated with morbidity and mortality secondary to coronary artery disease (CAD). DM2 affects lipid metabolism, and diabetic dyslipidemia is characterized by increased levels of tryglicerides and reduced levels of HDL-cholesterol. Lipid transfer between HDL and the other lipoproteins is a crucial step in HDL function and metabolism. Objective: The purpose of this study was investigate whether the susceptibility of patients with type 2 diabetes mellitus to develop CAD is related with alterations in lipid transfers to HDL. Methods: 79 patients with DM2 and obstructive CAD (DM2- CAD) and 76 with DM2 (DM2 group) and angiographic normal coronary arteries were studied. Lipid profile, apolipoproteins, HDL lipid composition, CETP and LCAT activity were evaluated. In the lipid transfer assay, fasting plasma samples were incubated for 1h at 37°C with a donor artificial nanoemulsion labeled with 3H -cholesteryl-esters and 14C-phospholipids or 3H-triglycerides and 14C-unesterified cholesterol. Radioactive lipids transferred from the donor nanoemulsion to HDL were quantified in the supernatant after chemical precipitation of non-HDL fractions and nanoemulsion. HDL size was measured by laser light scattering. Results: In DM2-CAD, total cholesterol (DM2- DAC=218 ± 48; DM2=193±36; p < 0,001), LDL-C (147 ± 44 vs 124±33; p < 0,001) and apoB (103,1±20,4 vs 96,0±19,5; p=0,03) were higher than in DM2 group. The groups showed no differences with respect to plasma triglycerides levels (DM2-DAC=171± 73; DM2=154 ± 70; p=0,1) nor HDL-C (41 ± 9 vs 38±8; p=0,07). DM2-CAD showed diminished transfer to HDL of esterified cholesterol (4,0±0,6 vs 4,3 ± 0,7; p = 0,005) and unesterified cholesterol (7,6 ± 1,2 vs 8,2 ± 1,5; p=0,006). However, the DM2-CAD group showed higher levels of plasmatic unesterified cholesterol (36,3±8,0 vs 33,6±6,5 ;p=0,02). CETP mass was lower in the DM2- CAD group (2,1 ± 1,0 vs 2,5 ± 1,1; p=0,02 ). HDL particle diameter was not different between groups (8,9±1,2 vs 9,0 ± 0,6; p=0,4) neither its lipid composition (esterified cholesterol: 52,2 ± 10,8 vs 50,6 ± 10,7; p=0,38; unesterified cholesterol: 9,0 ± 2,8 vs 8,4 ± 2,7; p=0,19; triglycerides: 13,4 ± 3,9 vs 12,4 ± 3,9; p=0,11; phospholipids: 77,2 ± 16,7 vs 78,8 ± 20,5; p=0,60). LCAT activity was not different in the two groups (1,34±0,12 vs 1,33±0,10; p=0,9). In multivariate analysis, DAC influenced cholesteryl ester transfer, when adjusted to HDL-C, apoA1, CETP mass and LDL-C (r2=0,5, p=0,03), and unesterified cholesterol transfer, when adjusted to apoA1, apoB, LCAT, glycemia, age and sex (r2=0,7, p=0,003). Conclusion: In these sample, DM2-CAD patients show diminished cholesterol transfer to HDL particles when compared to diabetic patients without obstructive CAD
367

Oxidação da LDL in vivo e in vitro, concentração de antioxidantes plasmáticos e de apolipoproteína H (&#946;2Glicoproteína I) em idosos hipercolesterolêmicos / In vitro and in vivo LDL oxidation and plasmatic concentration of antioxidants and apolipoprotein H (&#946;2Glycoprotein I) in hypercholesterolemic elderly subjects

Alves, André Fonseca 09 April 2002 (has links)
A idade avançada e a dislipidemia são dois dos fatores de risco clássicos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e se associam à fisiopatologia da aterosclerose. A oxidação da LDL, in vivo, é parte do mecanismo de iniciação e progressão das placas ateromatosas. A LDL oxidada, encontrada no espaço sub-endotelial, interfere com a função de células endoteliais e macrófagos. Formas minimamente oxidadas da LDL, ou LDLminus, são circulantes. Discute-se a importância das vitaminas como substâncias protetoras in vivo, embora a susceptibilidade da partícula à oxidação in vitro dependa de seu conteúdo em antioxidantes lipossolúveis. A apolipoproteína H ou H-&#946;2glicoproteína I (&#946;2GPI) é uma apolipoproteína capaz de ligar-se a lipoproteínas oxidadas in vitro, especialmente a LDL e pode desempenhar um papel protetor, in vivo. A oxidação da LDL avaliada pela sua susceptibilidade à oxidação in vitro e pela concentração plasmática de LDLminus in vivo, a concentração plasmática de vitaminas antioxidantes e de &#946;2GPI foram avaliadas em cem indivíduos idosos hipercolesterolêmicos (concentrações LDL > 130mg/dL) clinicamente normais. Estes indivíduos foram orientados a manter a dieta preconizada pela American Heart Association e atividade física regular. Mediram-se as concentrações de colesterol total e frações e separou-se a fração de LDL por ultracentrifugação, para determinação da sua susceptibilidade à oxidação e da concentração plasmática de LDLminus. A duração da fase lag em ensaios de oxidabilidade foi de (68 ± 23) min e a velocidade de oxidação, (0,03 ± 0,01) Abs/min. A concentração plasmática de LDLminus foi de (8 ± 6) mg/dL, correspondente (5 ± 3)% da LDL nativa. Após separação por HPLC, foram obtidas as concentrações plasmáticas de ácido ascórbico (57 ± 23) &#181;M, &#946;-caroteno (0,4 ± 0,3)nmol/mg colesterol na LDL, licopeno (0,4 ± 0,2) nmol/mg colesterol na LDL, &#945;-tocoferol (11 ± 4) nmol/mg colesterol na LDL, &#947;-tocoferol (1,8 ± 0,9)nmol/mg colesterol na LDL, ubiquinol-10 (0,09 ± 0,07)nmol/mg colesterol na LDL. Foi padronizado um ensaio imunoenzimático de competição para a &#946;2GPI plasmática, obtendo-se (397 ± 168) &#181;g/mL. As concentrações de LDLminus correlacionaram-se inversamente com as de 945;-tocoferol (p=0,003) e ubiquinol-10 (p=0,046) plasmáticos e as de ubiquinol-10 correlacionaram-se diretamente com a fase lag da oxidabilidade (p=0,037). Os resultados sustentam a hipótese de que &#945;-tocoferol e ubiquinol-10 protegem a LDL da oxidação. Concentrações plasmáticas elevadas &#946;2GPI em idosos hipercolesterolêmicos sugerem o envolvimento dessa glicoproteína no metabolismo de lipoproteínas. / Advanced age and dislipidemic disorders are two of the main risk factors in the development of cardiovascular disease, as they are associated to the physiopathology of atherosclerosis. In vivo LDL oxidation is involved both in the initiation mechanism and the progression of atheroma plaques. Oxidized LDL, found in the subendothelial space, interferes in endothelial cell and macrophage function . A minimally oxidized form of LDL, called LDLminus, is also found in the blood stream. The importance of antioxidant vitamins in the in vivo protection of the particle is currently a matter of discussion; indeed, its susceptibility to in vitro oxidation depends on its lipossoluble antioxidant content. Apolipoprotein H, also known as &#946;2-glycoprotein I (&#946;2- GPI), is a molecule capable of binding to in vitro oxidized lipoproteins, particularly to oxidized LDL, and may play a protective role in vivo. LDL oxidation evaluated by its susceptibility to in vitro oxidation and the in vivo plasmatic concentration of LDLminus -, as well as plasmatic concentration of antioxidant vitamins and of &#946;2GPI , were assessed in one hundred elderly hypercholesterolemic (LDL concentration > 130mg/dL) subjects, otherwise clinically normal. These subjects received nutritional orientation to follow the diet recommended by the American Heart Association, as well as to perform regular physical activities. Total cholesterol and its fractions were measured and the LDL fraction was subsequently separated by ultracentrifugation in order to determine its susceptibility to oxidation and the concentration of LDLminus in the fraction. The extension of the lag phase during oxidability assays was found to be of 68 ± 23 min, with an oxidation rate of 0,03 ± 0,01 Abs/min. Plasmatic concentration of LDLminus was 8 ± 6 mg/dL, corresponding to 5 ± 3% of the native LDL. Following HPLC separation, plasmatic concentration of ascorbic acid (57 ± 23 &#181;M), &#946;-carotene (0,4 ± 0,3 nmol/mg LoL cholesterol), Iycopene (0,4 ± 0,2 nmol/mg LDL cholesterol), &#945;-tocopherol (11 ± 4 nmollmg LDL cholesterol), &#947;-tocopherol (1,8 ± 0,9 nmollmg LDL cholesterol), and ubiquinol-10 (0,09 ± 0,07 nmol/mg LDL cholesterol) were determined. A competition immune enzymatic assay was standardized to measure &#946;2GPI plasmatic concentration, which was found to be 397 ± 168 &#181;g/mL. LDLminus concentration inversely correlates to both &#945;-tocopherol (p=0,003) and ubiquinol-10 (p=0,046) plasmatic contents. Also, ubiquinol-10 directly correlates to the lag phase of the oxidability assay (p=0,037). These results support the contention that &#945;-tocopherol and ubiquinol-10 protect LDL from oxidation. Moreover, the increased plasmatic concentrations of &#946;2GPI found in the hypercholesterolemic elderly subjects suggest the involvement of this glycoprotein in the metabolism of lipoproteins.
368

Avaliação de fatores de risco relacionados com aterosclerose subclínica em mulheres hipertensas / Assessment of risk factors related subclinical atherosclerosis in hypertensive women

Michelle Trindade Soares da Silva 25 March 2011 (has links)
A aterosclerose e suas complicações são a principal causa de morbidade e mortalidade no mundo ocidental. O aumento da espessura da camada médio-intimal da carótida está associado com risco para doenças cardiovasculares, pois representa um marcador de aterosclerose subclínica, podendo ser detectada precocemente em indivíduos assintomáticos. O objetivo desse estudo foi identificar variáveis clínicas e nutricionais associadas com a aterosclerose subclínica em mulheres hipertensas. Estudo transversal envolvendo uma amostra de conveniência composta por 116 mulheres hipertensas entre 40 e 65 anos. Dados clínicos, como pressão arterial (PA) sistólica e diastólica, história de tabagismo, atividade física, uso de medicamentos foram coletados; foi feita a análise do perfil lipídico, glicemia e proteína C reativa (PCR); a avaliação dietética obtida pelo Recordatório de 24 horas e pelo Registro de três dias. A espessura médio-intimal (EMI) de carótidas foi realizada pelo aparelho de ultrassonografia. As pacientes foram divididas em dois grupos, de acordo com os valores da espessura médio-intimal de carótidas: EMI 0,9mm ou EMI > 0,9mm. Houve diferença significativa entre os grupos em relação à idade (50,846,62 vs 53,547,13; p=0,044), PA sistólica (134,5216,54 vs 142,9821,47; p=0,020), pressão de pulso (PP) (49,3611,03 vs 60,15 17,77; p<0,001), HDL (48,988,54 vs 44,057,45; p=0,004) e PCR (2,311,21 vs 3,051,34; p=0,016). Não houve diferença significativa em relação aos parâmetros antropométricos, exceto em relação à reactância (65,199,69 vs 61,447,88; p=0,036), avaliada pela bioimpedância elétrica (BIA). Quanto ao padrão de consumo alimentar, somente o consumo de gordura monoinsaturada foi diferente entre os grupos, sendo o maior consumo no grupo com menor valor de EMI (7,882,09 vs 7,022,06; p=0,031). Não houve diferença em relação à frequência de tabagismo e atividade física. Quando foi feita a análise de correlação da amostra, foi encontrada uma correlação entre a EMI de carótidas e idade (r=0,25; p=0,0067), PAS (r=0,19; p=0,0086); PP (r=0,30; p=0,0009), LDL (r=0,19; p=0,0434), assim como com gordura monoinsaturada (r= -0,25; p=0,0087), PCR (r=0,31; p=0,007) e HDL (r=-0,33; p=0,0004), porém apenas as variáveis HDL, PCRus e pressão de pulso mostraram ser preditoras independentes da EMI de carótida após feita uma análise de regressão linear multivariada. A proteína C reativa, HDL colesterol e pressão de pulso são importantes preditores independentes de aterosclerose subclínica. / Atherosclerosis and its complications are the main cause of morbidity and mortality in the Western world. Increased carotid intima-media thickness is associated with cardiovascular risk,and it represents a marker of subclinical atherosclerosis, which can be detected early in asymptomatic individuals. The aim of this study was to identify clinical and nutritional variables associated with subclinical atherosclerosis in hypertensive women. Cross-sectional study involving a convenience sample composed by 116 hypertensive women aged between 40 and 65. Clinical data such systolic and diastolic blood pressure (BP), smoking history, physical activity, medication use were collected, a lipid profile, blood glucose and C-reactive protein (CRP)analysis was performed, the dietary assessment was obtained by dietary recall 24 hours and three days food record. Carotid intima-media thickness was performed by the high resolution ultrasound. Patients were divided into two groups according to the values of carotid IMT: IMT 0.9 mm or IMT > 0.9 mm. There was significant difference between the groups regarding age (50.846.62 vs 53.547.13; p=0.044), systolic BP(134.5216.54 vs 142.9821.47; p=0.020), pulse pressure (PP) (49.3611.03 vs 60.15 17.77; p<0.001), HDL-cholesterol (49.3611.03 vs 60.1517.77; p<0.001)and CRP(2.311.21 vs 3.051.34; p=0.016). There was no significant difference regarding to anthropometric parameters, except for the reactance (65.199.69 vs 61.447.88; p=0.036), measured by bioelectrical impedance analysis (BIA). Regarding the dietary pattern, only the monounsaturated fat intake was different between the groups 65.199.69 vs 61.447.88; p=0.036),. There was no difference in smoking and physical activity. In the correlation analysis, we have found a correlation between carotid IMT and age (r = 0.25, p = 0.0067), SBP (r= 0.19, p = 0.0086); PP (r = 0.30, p = 0.0009), LDL (r = 0.19, p = 0.0434), and monounsaturated fat (r = -0.25, p = 0.0087), CRP (r = 0.31, p = 0.007) and HDL (r =- 0.33, p = 0.0004), but only HDL-cholesterol, hsCRP and pulse pressure were shown to be independent predictors of carotid IMT after made a multivariate analysis. Conclude that C reactive protein, HDL-cholesterol and pulse pressure are important predictors for subclinical atherosclerosis.
369

Avaliação de fatores de risco relacionados com aterosclerose subclínica em mulheres hipertensas / Assessment of risk factors related subclinical atherosclerosis in hypertensive women

Michelle Trindade Soares da Silva 25 March 2011 (has links)
A aterosclerose e suas complicações são a principal causa de morbidade e mortalidade no mundo ocidental. O aumento da espessura da camada médio-intimal da carótida está associado com risco para doenças cardiovasculares, pois representa um marcador de aterosclerose subclínica, podendo ser detectada precocemente em indivíduos assintomáticos. O objetivo desse estudo foi identificar variáveis clínicas e nutricionais associadas com a aterosclerose subclínica em mulheres hipertensas. Estudo transversal envolvendo uma amostra de conveniência composta por 116 mulheres hipertensas entre 40 e 65 anos. Dados clínicos, como pressão arterial (PA) sistólica e diastólica, história de tabagismo, atividade física, uso de medicamentos foram coletados; foi feita a análise do perfil lipídico, glicemia e proteína C reativa (PCR); a avaliação dietética obtida pelo Recordatório de 24 horas e pelo Registro de três dias. A espessura médio-intimal (EMI) de carótidas foi realizada pelo aparelho de ultrassonografia. As pacientes foram divididas em dois grupos, de acordo com os valores da espessura médio-intimal de carótidas: EMI 0,9mm ou EMI > 0,9mm. Houve diferença significativa entre os grupos em relação à idade (50,846,62 vs 53,547,13; p=0,044), PA sistólica (134,5216,54 vs 142,9821,47; p=0,020), pressão de pulso (PP) (49,3611,03 vs 60,15 17,77; p<0,001), HDL (48,988,54 vs 44,057,45; p=0,004) e PCR (2,311,21 vs 3,051,34; p=0,016). Não houve diferença significativa em relação aos parâmetros antropométricos, exceto em relação à reactância (65,199,69 vs 61,447,88; p=0,036), avaliada pela bioimpedância elétrica (BIA). Quanto ao padrão de consumo alimentar, somente o consumo de gordura monoinsaturada foi diferente entre os grupos, sendo o maior consumo no grupo com menor valor de EMI (7,882,09 vs 7,022,06; p=0,031). Não houve diferença em relação à frequência de tabagismo e atividade física. Quando foi feita a análise de correlação da amostra, foi encontrada uma correlação entre a EMI de carótidas e idade (r=0,25; p=0,0067), PAS (r=0,19; p=0,0086); PP (r=0,30; p=0,0009), LDL (r=0,19; p=0,0434), assim como com gordura monoinsaturada (r= -0,25; p=0,0087), PCR (r=0,31; p=0,007) e HDL (r=-0,33; p=0,0004), porém apenas as variáveis HDL, PCRus e pressão de pulso mostraram ser preditoras independentes da EMI de carótida após feita uma análise de regressão linear multivariada. A proteína C reativa, HDL colesterol e pressão de pulso são importantes preditores independentes de aterosclerose subclínica. / Atherosclerosis and its complications are the main cause of morbidity and mortality in the Western world. Increased carotid intima-media thickness is associated with cardiovascular risk,and it represents a marker of subclinical atherosclerosis, which can be detected early in asymptomatic individuals. The aim of this study was to identify clinical and nutritional variables associated with subclinical atherosclerosis in hypertensive women. Cross-sectional study involving a convenience sample composed by 116 hypertensive women aged between 40 and 65. Clinical data such systolic and diastolic blood pressure (BP), smoking history, physical activity, medication use were collected, a lipid profile, blood glucose and C-reactive protein (CRP)analysis was performed, the dietary assessment was obtained by dietary recall 24 hours and three days food record. Carotid intima-media thickness was performed by the high resolution ultrasound. Patients were divided into two groups according to the values of carotid IMT: IMT 0.9 mm or IMT > 0.9 mm. There was significant difference between the groups regarding age (50.846.62 vs 53.547.13; p=0.044), systolic BP(134.5216.54 vs 142.9821.47; p=0.020), pulse pressure (PP) (49.3611.03 vs 60.15 17.77; p<0.001), HDL-cholesterol (49.3611.03 vs 60.1517.77; p<0.001)and CRP(2.311.21 vs 3.051.34; p=0.016). There was no significant difference regarding to anthropometric parameters, except for the reactance (65.199.69 vs 61.447.88; p=0.036), measured by bioelectrical impedance analysis (BIA). Regarding the dietary pattern, only the monounsaturated fat intake was different between the groups 65.199.69 vs 61.447.88; p=0.036),. There was no difference in smoking and physical activity. In the correlation analysis, we have found a correlation between carotid IMT and age (r = 0.25, p = 0.0067), SBP (r= 0.19, p = 0.0086); PP (r = 0.30, p = 0.0009), LDL (r = 0.19, p = 0.0434), and monounsaturated fat (r = -0.25, p = 0.0087), CRP (r = 0.31, p = 0.007) and HDL (r =- 0.33, p = 0.0004), but only HDL-cholesterol, hsCRP and pulse pressure were shown to be independent predictors of carotid IMT after made a multivariate analysis. Conclude that C reactive protein, HDL-cholesterol and pulse pressure are important predictors for subclinical atherosclerosis.
370

Análise da Associação entre Vegetarianismo e aterosclerose subclínica em população adulta no Estado de São Paulo / Analysis of the association between vegetarianism and subclinical atherosclerosis in adult population in the State of São Paulo

Gomes, Everton Padilha 08 April 2019 (has links)
Introdução: Vários trabalhos prévios demonstraram o efeito protetor da dieta vegetariana na prevalência de DCV (doenças cardiovasculares). Entretanto ainda restam questionamentos sobre a reprodutibilidade desses estudos em grupos populacionais de países em desenvolvimento e de outros que relacionem diretamente dieta neste grupo com o uso de escore de cálcio coronário. Objetivos: 1) Analisar a relação entre dieta vegetariana e aterosclerose subclínica em uma população etnicamente diversa. 2) Observar a relação entre dieta vegetariana e o escore de cálcio coronário 3) Analisar outros fatores clínicos, laboratoriais, e de imagem na prevalência de aterosclerose subclínica. Métodos: Participantes foram incluídos consecutivamente entre março de 2013 e agosto de 2016, no Hospital Universitário da USP, adventistas do sétimo dia, entre 35 e 74 anos, residentes no estado de São Paulo. Realizada entrevista clínica, exames laboratoriais, determinação de variáveis nutricionais e exames de imagem e cardiológicos como escore de cálcio coronário, medida da íntima de carótida e bordo hepático e velocidade de onda de pulso. O padrão dietético foi avaliado através de questionário de frequência alimentar (QFA) validado para a dieta brasileira, com base em medidas e períodos padronizados. Resultados: Os 1404 participantes incluídos foram divididos em 3 grupos: 548 onívoros, 617 ovo-lacto-vegetarianos e 239 vegetarianos estritos. Não houve diferenças nos grupos em relação à idade, raça ou sexo. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos onívoro, ovo-lactovegetariano, e vegetariano estrito favoráveis ao vegetarianismo em suas formas para várias medidas antropométricas (peso, índice de massa corporal, frequência cardíaca em repouso, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, percentual de gordura abdominal e circunferência abdominal), índice de gordura abdominal e membros, e à bioimpedância. Houveram diferenças significativas entre os grupos para fatores laboratoriais associados a aterosclerose subclínica (hemoglobina glicada, sódio urinário de 12h, cálcio urinário de 12h, creatinina sérica, alanina transaminase, gama GT, ácido úrico, colesterol total, LDL colesterol, não HDL colesterol, triglicérides, glicemia de jejum e após 2h de carga glicêmica, insulinemia de jejum e 2h após carga glicêmica, proteína C reativa ultrassensível, fósforo urinário e dosagem de 25-OH-Vitamina D). Dos exames complementares, foram observadas diferenças favoráveis aos grupos vegetarianos na ultrassonografia para espessura de íntima de carótidas, e do bordo hepático, Velocidade de Onda de Pulso (PWV) e Escore de Cálcio Coronário (CAC). Conclusão: No grupo estudado observou-se que a dieta vegetariana, dentro de suas variantes (vegetariana estrita e ovo-lacto-vegetariana) conferiram um menor risco cardiovascular associado a marcadores de aterosclerose subclínica dentro de uma população adulta na faixa de 35-74 anos residentes no estado de São Paulo / Introduction: Previous studies have demonstrated the protective effect of the vegetarian diet on the prevalence of CVD (cardiovascular diseases). However, there are still questions about the reproducibility of these studies in populations from developing countries or regarding the association of diet and the coronary calcium score. Objectives: 1) To analyze the relationship between vegetarian diet and subclinical atherosclerosis in an ethnically diverse population from Brazil. 2) To describe the relationship between a vegetarian diet and coronary calcium score. 3) To analyze the association between diet and other clinical, laboratory, and imaging variables associated with the prevalence of subclinical atherosclerosis. Methods: Participants were consecutively included between March 2013 and August 2016 at the University Hospital of the University of Sao Paulo, seventhday adventists, aged 35-74 years, living in the state of São Paulo. Clinical interview, laboratory tests, determination of nutritional variables and imaging and cardiological exams such as coronary calcium score, measurement of the carotid intima and hepatic border, and pulse wave velocity were performed. The dietary pattern was evaluated through a validated food frequency questionnaire (FFQ) for the Brazilian diet, based on standardized measures and periods. Results: The 1,404 participants included were divided into 3 groups: 548 omnivores, 617 ovo-lacto-vegetarian and 239 strict vegetarians. There were no differences in the groups in relation to age, race and gender. Statistically significant differences were observed between the omnivore, ovo-lactovegetarian, and strict vegetarian groups favoring vegetarianism in their forms for various anthropometric measures (weight, body mass index, resting heart rate, systolic blood pressure, diastolic blood pressure, percentage of abdominal fat and abdominal circumference), abdominal fat index and limbs. There were significant differences between groups for laboratory factors associated with subclinical atherosclerosis (glycated hemoglobin, 12h urinary sodium, 12h urinary calcium, serum creatinine, alanine transaminase, GT range, uric acid, total cholesterol, LDL cholesterol , non-HDL cholesterol, triglycerides, fasting glycemia and insulinemia and after 2h of glycemic load, ultra-sensitive C-reactive protein, urinary phosphorus and 25-OH-Vitamin D dosage). From the complementary examinations, favorable differences were observed in the vegetarian groups on carotid and hepatic border ultrasound, pulse wave velocity (PWV) and Coronary Calcium Score (CAC). Conclusion: In the studied groups, it was observed that vegetarian diet, within its variants (strict vegetarian and ovo-lacto-vegetarian), was associated with a reduced odds of subclinical atherosclerosis and its risk markers within an adult population in the 35-74 age group living in the state of São Paulo, Brazil

Page generated in 0.0659 seconds