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Produção, extração e caracterização de surfactante por Bacillus subtilis R14FERNANDES, Paulo André Vicente January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os lipopeptídeos representam uma classe de surfactantes microbiológicos com crescente
interesse científico, terapêutico e biotecnológico. O gênero Bacillus é um produtor
destes compostos ativos, entre eles B. subtilis que produz surfactina, o mais potente
biossurfactante conhecido. Estes compostos atuam como antibióticos, antivirais, agente
antitumorais, imunomoduladores e inibidores enzimático. Neste trabalho foram
avaliadas a produção, a extração e a caracterização de surfactantes obtidos pelo cultivo
de B. subtilis R14, bem como sua atividade antimicrobiana e propriedades físicoquímicas.
Durante o cultivo em meio quimicamente definido, a tensão superficial do
meio foi reduzida de 54 mN/m no início do crescimento microbiano para 30 mN/m após
20 h. Uma concentração de surfactante bruto de 2 g/L foi obtida depois de 40 h de
cultivo. Uma caracterização preliminar sugeriu que dois surfactantes foram produzidos,
surfactina e iturina A. A avaliação antimicrobiana destes compostos foi realizada frente
a cepas de bactérias multidrogas-resistente de Enterococcus faecalis, Staphylococcus
aureus, Pseudomonas aeruginosa e Salmonella entérica. Todas as cepas foram
sensíveis aos surfactantes, em particular a Gram-positva Enterococcus faecalis. Os
lipopeptídeos produzidos apresentaram-se termoestáveis, estáveis em uma faixa de pH
de 4 a 8. e até 20% de salinidade. Os resultados demonstram que os lipopeptídios têm
um amplo espectro de ação e aplicação, incluindo atividade antimicrobiana frente
microrganismos com perfil de multirresistência
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Fungos endofíticos de folhas e caule de Lippia sidoides Cham. e avaliação da atividade antimicrobianaMedeiros de Siqueira, Virgínia 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Fungos endofíticos vivem por todo ou uma parte do seu ciclo de vida no interior de tecidos
vegetais, sem causar sintomas de doença. Desde que foram devidamente estudados
despertaram grande interesse biotecnológico em virtude da aplicabilidade de seus
metabólitos secundários na medicina, indústria e agricultura. Lippia sidoides Cham,. planta
medicinal popularmente conhecida como alecrim-pimenta, é encontrada no Nordeste
brasileiro e utilizada principalmente como antisséptico. Folhas e caule foram
superficialmente desinfectados e fragmentados. Os fragmentos dos tecidos vegetais foram
distribuídos na superfície dos meios Batata dextrose agar e Sabouraud agar acrescidos de
tetraciclina e cloranfenicol (100μL/mL) contidos em placas de Petri e cultivados a 30o C por
até 30 dias. Todos os isolados foram submetidos ao ensaio antimicrobiano primário em meio
sólido (bloco de gelose) e aqueles que se mostraram ativos a algum microrganismo teste
foram então submetidos ao teste de atividade microbiana em meio líquido (fermentação). Os
microrganismos teste utilizados foram Staphylococcus aureus (ATCC-6538), Bacillus
subtilis (UFPEDA-16), Escherichia coli (ATCC-25922), Klebsiella pneumoniae (ATCC-
29665), Pseudomonas aeruginosa (ATCC-27853), Candida albicans (UFPEDA-1007),
Malassezia furfur (URM-5436) e Trichophyton rubrum (URM-4350). Um total de 207
fungos endofíticos pertencentes a quatorze espécies foram isolados: 125 (52%) de folhas e
82 (34,1%) de caule. Colletotrichum gloeosporioides foi a espécie mais freqüente, seguida
de Alternaria alternata, Guignardia bidwelli e Phomopsis archeri. No bloco de gelose, 8%
(16) se mostraram ativos a pelo menos um dos microrganismos teste. Destes, 10
apresentaram atividade nos ensaios em meio líquido, com os melhores halos de inibição de
25mm, 18mm e 13mm contra S. aureus, B. subtillis e K. pneumonie, respectivamente
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Avaliação da biocompatibilidade e determinação da atividade antimicrobiana de Psidium guineense SwartzARAÚJO, Érika Roberta Silva de 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Psidium guineense Swartz, um arbusto de aproximadamente 2,5 m de altura é popularmente
conhecido como araçá. Este vegetal é utilizado como planta medicinal no interior do Brasil,
para o tratamento de doenças do trato urinário e do trato gastrointestinal. Entretanto, é pouco
estudada quanto a sua composição química, propriedades antimicrobianas e de
biocompatibilidade. O presente trabalho teve como objetivo analisar o perfil fitoquímico, a
composição dos extratos éter de petróleo, acetato de etila, metanólico e aquoso, obtidos das
folhas de P. guineense, determinar a atividade antimicrobiana destes extratos e avaliar in vivo
a compatibilidade biológica do extrato aquoso de P. guineense com o tecido conjuntivo
subcutâneo, hepático e renal. A análise fitoquímica foi realizada por cromatografia em
camada delgada para a pesquisa de metabolitos secundários. A atividade antimicrobiana foi
avaliada sobre 48 microrganismos incluindo cocos Gram-positivos (n=18), bacilos Gramnegativos
(n=20), e levedura do gênero Candida (n=10). Para a determinação da
Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi utilizada a técnica de micro-diluição em meio
líquido. Nos ensaios de biocompatibilidade, injeções subcutâneas do extrato aquoso de P.
guineense de concentração 0,4 mg/mL (dose: 1,3mg/kg) foram administradas a 24 ratos
(Rattus novergicus, albino Wistar) divididos em quatro grupos. Após 7, 14, 28 e 32 dias desta
administração, o tecido subcutâneo circunjacente à injeção foi retirado fixado em formalina
tamponada à 10% (pH=7,0) e realizados os procedimentos histológicos para posterior análise
microscópica. A análise fitoquímica revelou a presença de mono e sesquiterpenos nos extratos
éter de petróleo e acetato de etila; flavonóides nos extratos acetato de etila, metanólico e
aquoso; triterpenos e esteróides no extrato éter de petróleo; açúcares nos extratos metanólico e
aquoso; proantocianidinas e leucoantocianidinas condensadas nos extratos metanólico e
aquoso; e taninos hidrolisáveis no aquoso. Todos os extratos ensaiados apresentam atividade
antimicrobiana, sendo esta superior para cocos Gram-positivos. O gênero Staphylococcus foi
o mais sensível à ação destes extratos cuja média geométrica da concentração inibitória
mínima foi de 0,16; 0,21; 0,35 e 0,25 para o extrato aquoso, metanólico, acetato de etila e éter
de petróleo respectivamente. As estruturas celulares do tecido analisado apresentaram suas
características bem conservadas sem nenhuma alteração morfológica nos grupos
experimentais. Os resultados obtidos neste trabalho corroboram as folhas P. guineense Swartz
como promissora fonte para o desenvolvimento de medicamentos
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Determinação da atividade antimicrobiana e citotóxica de extratos da casca do caule de Anadenanthera colubrina (Vell.)WEBER SOBRINHO, Carlos Roberto 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Anadenanthera é reconhecido pela medicina popular por apresentar um
enorme potencial cicatrizante, no entanto, ainda apresenta questionamentos científicos
relacionadas a outras indicações de tratamento. Este fato nos levou ao presente estudo,
que visou determinar CIM (Concentração Inibitória Mínima) e IC50 (Concentração
Inibitória de 50%) dos extratos da casca do caule de Anadenanthera colubrina frente a
micro-organismos multirresistentes e células tumorais. Foi realizada a extração de
compostos através da adição sucessiva de solventes com polaridade crescente ao extrato
bruto do caule (etanol), iniciando pelo ciclo-hexano, acetato de etila e etanol-água (1:1 -
v/v). Foram dosados compostos fenólicos totais e flavonoides. Para a determinação da
CIM foi utilizada a técnica de diluição seriada em microplaca revelados com TTC e
para determinação da citotoxicidade foi utilizada a técnica do MTT. As frações
hidroalcoólica e acetato de etila apresentaram teores de fenois totais de 177,85 e 171,26
respectivamente, e teores de flavonoides totais de 13,48 e 34,16. As linhagens de S.
aureus foram as mais sensíveis às frações hidroalcoólica, acetato de etila e ciclohexânica
(apresentando CIM com médica geométrica de 62,5; 62,5 e 125,
respectivamente) quando comparados a P. aeruginosa, Shigella sonnei, Salmonella
enterica, Escherichia coli e Candida albicans. A fração ciclo-hexânica foi a única
fração que apresentou atividade citotóxica frente às linhagens de células tumorais HEp-
2 e NCI-H292, com IC50 de 8,45 e 12,87 respectivamente. O potencial de inibição da
proliferação de células tumorais pela fração ciclo-hexânica de A. colubrina observado
no presente estudo abre perspectivas para a sua utilização como medicamento
alternativo no tratamento e controle de neoplasias. Ao mesmo tempo em que a fração
hidroalcoólica apresenta uma ação bactericida e fungicida, possuindo assim valor
terapêutico como um agente antibacteriano contra várias linhagens de micro-organismos
resistentes aos antibióticos
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Micobiota endofítica da planta medicinal Equisetum arvense L. e seu potencial antimicrobiano/ Fabíola Gomes da SilvaSilva, Fabíola Gomes da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-04T14:08:38Z
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Previous issue date: 2012 / CNPq / Fungos endofíticos são microrganismos que vivem no interior de tecidos vegetais,
colonizando-os intra e/ou intercelularmente, durante algum período do seu ciclo de vida,
sem causar danos aparentes aos seus hospedeiros. Nos últimos anos esses microrganismos
têm despertado grande interesse devido ao seu potencial de utilização como fonte de novas
moléculas bioativas que podem ser aplicadas na medicina, na indústria e na agricultura.
Equisetum arvense é uma planta medicinal que atua como remineralizante, diurética,
cicatrizante, desintoxicante, adstringente e anticancerígena. Tendo em vista que as plantas
medicinais com ação antimicrobiana podem ser hospedeiras de fungos endofíticos com tais
propriedades, o presente trabalho teve como objetivos verificar a composição dos fungos
endofíticos associados à planta medicinal E. arvense e avaliar o potencial antimicrobiano
desses fungos contra microrganismos de importância agrícola e médica. Duas coletas de
seis amostras de E. arvense foram realizadas na horta medicinal do Instituto Agronômico
de Pernambuco, nos meses de julho e outubro de 2010 correspondendo aos períodos de
chuva e de estiagem, respectivamente. No laboratório de fungos fitopatogênicos da
Universidade Federal de Pernambuco foram realizados os processos de desinfestação
superficial das amostras dos tecidos vegetais (caule e raiz), isolamento e identificação dos
fungos endofíticos, bem como os testes antimicrobianos. Um total de 235 fungos
endofíticos foram isolados e destes, 205 foram identificados. Foram obtidos 22 taxa, 17
identificados ao nível de espécie e cinco ao nível de gênero. Hyphomycetes foi o grupo de
fungos com maior número de representantes. Fusarium e Colletotrichum gloeosporioides
foram o gênero e a espécie mais frequentes, com 26,8% e 25,11% de frequência relativa de
isolamento, respectivamente. Verificou-se através da técnica de cultura pareada que
nenhum dos nove fungos endofíticos testados (Curvularia lunata var. aeria, C. pallescens,
C. brachyspora, Cladosporium oxysporum, C. cladosporioides, C. sphaerospermum,
Fusarium solani, F. verticillioides e Gliomastix murorum var. felina) apresentou
capacidade antagônica contra os fungos fitopatogênicos F. oxysporum f. sp. lycopersici e
Sclerotion rolfsii. Os mesmos fungos endofíticos foram submetidos a ensaios em meio
sólido e oito apresentaram ação antimicrobiana a pelo menos um dos microrganismos de
importância médica utilizados (as bactérias: Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis,
Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae e a levedura: Candida albicans). F. solani
apresentou o maior halo de inibição para B. subtilis. Isso demonstra a potencialidade
bioativa de fungos endofíticos isolados de E. arvense contra bactérias e fungos patogênicos ao homem.
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Atividade Antimicrobiana dos Meis Produzidos por Apis mellifera e Abelhas sem Ferrão Nativas do Brasil / Antimicrobial Activity of Honey Produced by Apis mellifera and Native Brazilian Stingless BeesBazoni, Matheus de Oliveira 14 August 2012 (has links)
Nós avaliamos a atividade antimicrobiana do mel coletado de ninhos de 12 espécies de abelhas nativas sem ferrão comumente encontrados no Brasil e 25 amostras de mel de Apis mellifera não pasteurizados que foram identificadas como sendo unifloral e uma amostra de mel multifloral. A atividade antimicrobiana de cada amostra de mel foi testada contra cinco espécies de bactérias patogênicas, uma espécie de fungo patogênico e uma espécie de levedura patogênica, comparando esta atividade com o mel terapêutico de manuka produzido por abelhas Apis mellifera na Nova Zelândia a partir do néctar de Leptospermum scoparium (Myrtaceae). Cinco das treze amostras de mel das abelhas sem ferrão foram bactericidas e oito foram fungicidas contra o fungo patogênico Trichophyton rubrum. Somente a levedura Candida albicans foi resistente a todas as amostras de mel. As amostras de mel de Apis mellifera que apresentaram atividade bactericida foram caju, romã e cana, nenhuma das amostras de mel de A. mellifera afetou o fungo T. rubrum. Os meis de Nannotrigona testaceicornis, Plebeia remota, Tetragona clavipes e Scaptotrigona depilis todos com alto nível de atividade antimicrobiana, foram significativamente mais eficiente em termos de atividade antimicrobiana que o mel de manuka, especialmente contra Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e T. rubrum. O mel artificial feito com os principais açúcares encontrados no mel e com teor de água semelhante, não teve atividade antimicrobiana em nossas análises. Nós também fizemos análises de espectrometria de massas das amostras de mel e encontramos alguns \"fingerprint\" característicos que foram associadas com a atividade antimicrobiana. / We evaluated the antimicrobial activity of honey collected from nests of 12 species of native stingless bees commonly found in Brazil and 25 unpasteurized honey samples of Apis mellifera that were identified as being unifloral and one multifloral honey sample. The antimicrobial activity of each honey sample was tested against five species of pathogenic bacteria, a pathogenic fungal species and a pathogenic yeast species, comparing this activity with therapeutic manuka honey produced by Apis mellifera bees in New Zealand from the nectar of Leptospermum scoparium (Myrtaceae). Five of thirteen samples of honey from the stingless bees were bactericidal and eight were fungicidal against the pathogenic fungus Trichophyton rubrum. Only the yeast Candida albicans was resistant to all honey samples. The Apis mellifera honey samples that showed bactericidal activity were caju, romã e cana, none of the A. mellifera honey samples affected the fungus T. rubrum. The honeys from Nannotrigona testaceicornis, Plebeia remote, Tetragona clavipes and Scaptotrigona depilis all had a high degree of antimicrobial activity, they were significantly more efficient in terms of antimicrobial activity than manuka honey, especially against Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae and T. rubrum. Artificial honey, made with the main sugars found in honey and with similar water content, had no antimicrobial activity in our analyses. We also made mass spectrometry analyses of the honey samples and found some fingerprint characteristics that were associated with antimicrobial activity.
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Atividade biológica do extrato da fermentação do fungo endófito de café Alternaria alternataFERNANDES, Maurette dos Reis Vieira 21 July 2009 (has links)
A busca de novos princípios ativos de microrganismos é uma das áreas em que mais se
investe nos países desenvolvidos. Entre estes microrganismos, os fungos têm grande destaque
por sua produção de diversos metabólitos de interesse farmacológico. Endófitos são todos os
microrganismos, cultiváveis ou não, que habitam o interior dos tecidos vegetais, sem causar
danos ao hospedeiro e sem desenvolver estruturas externas, excluindo, dessa forma, bactérias
noduladoras e micorrizas. Considerando a importância da cultura do café no estado de Minas
Gerais, pesquisas com fungos endófitos de café, permitem a ampliação do conhecimento da
diversidade desses fungos. Neste estudo, um total de 22 fungos endófitos isolados de café
(Coffea arabica L.) foi cultivado in vitro. O screening foi conduzido usando o método de
difusão em agar contra bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e leveduras. O isolado mais
efetivo contra todos os microrganismos testados foi a linhagem Alternaria alternata e
posteriormente, seu extrato bruto foi analisado. A concentração de fenólicos totais do extrato
bruto do endófito foi de 3,44 μgEAG/mg de extrato. Para os testes de atividade
antimicrobiana, a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida e
fungicida mínima (CBFM) conta Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Candida albicans
foram determinadas. Os valores de CIM variaram entre 50-100 μg/mL para S. aureus e
400-800 μg/mL para E. coli. O extrato não apresentou atividade nas concentrações testadas
para C. albicans. Além destes testes, foi avaliada a atividade antioxidante pela capacidade
sequestrante de radicais DPPH e pela oxidação do sistema β-caroteno/ácido linoleico, as quais
não apresentaram resultados significativos. A atividade antitumoral foi avaliada pelo teste do
MTT. À diluição de 400 μg/mL, o extrato apresentou atividade de aproximadamente 50%
sobre células HeLa in vitro. Esses resultados demonstram que fungos endófitos podem ser
uma promissora fonte de compostos antimicrobianos necessitando de estudos posteriores. / The search for new active components of microorganisms is one of the areas of greatest
investment in developed countries. Among these microorganisms, fungi are distinguished by
their ability to produce diverse metabolites for pharmacological purposes. Endophytes are all
microorganisms, cultivated or not, that live inside plant tissue, without causing harm to the
host and without developing external structures, excluding nodule bacteria and mycorrhiza.
Considering the importance of coffee production in the state of Minas Gerais, studies of
endophytic fungi in coffee allow for greater understanding of the diversity of these fungi. In
this study, a total of 22 endophytic fungi isolated from coffee (Coffea arabica L.) were
cultivated in vitro. The screening was conducted using the agar diffusion method against
Gram-positive and Gram-negative bacteria and yeast. The most effective isolated fungus
among all of the tested microorganisms was the lineage Alternaria alternata, and
subsequently, its extract was assayed. The total phenolic content was 3.44 μgGAE/mg of the
crude extract. For the antimicrobial activity assays, the minimum inhibitory concentration
(MIC) and minimum bactericidal and fungicidal concentration (MBFC) against
Staphylococcus aureus, Escherichia coli and Candida albicans were determined. The ranges
of MIC values were 50-100 μg/mL for S. aureus and 800-1000 μg/mL for E. coli. The crude
extract did not show activity in the tested concentrations for C. albicans. Through these tests,
the antioxidant activity of the fungus was assayed through its ability to scavenge DPPH
radicals and through β-carotene/linoleic acid system oxidation, both of which were not
significant. Antitumour activity was studied by the MTT assay. At a dilution of 400 μg/mL,
the extract displayed a cytotoxic activity of approximately 50% towards HeLa cells in vitro.
These results indicate that endophytic fungi could be a promising source of antimicrobial
compounds and are worthy of further study.
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Avaliação das atividades farmacológicas de extrato de Casearia sylvestris Sw.Güntzel, Ana Rita De Castro 06 June 2008 (has links)
Submitted by Ana Paula Lisboa Monteiro (monteiro@univates.br) on 2009-06-22T17:43:23Z
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AnaGuntzel.pdf: 435546 bytes, checksum: 800c7475c065b4cd13aefb059ff97402 (MD5) / A espécie vegetal Casearia sylvestris, popularmente conhecida como guaçatonga ou erva-de-bugre, foi escolhida para estudo considerando seu uso relevante na medicina popular, escasso material bibliográfico. Foram avaliadas as atividades farmacológicas antioxidante, antimicrobiana e a toxicidade dos extratos etanólico (EE) e aquoso (EA) de folhas, além da descrição dos constituintes de seu óleo essencial e sua atividade antimicrobiana. Para avaliação da atividade antioxidante desta espécie, realizou-se ensaio espectrofotométrico baseado no princípio de redução do radical livre 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH). Para avaliação do potencial antimicrobiano, o ensaio da Concentração Inibitória Mínima (CIM), seguido da Concentração Bactericida Mínima (CBM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM). A CIM foi avaliada pela técnica de microdiluição em caldo, enquanto que a CBM e CFM foram realizadas em placas de Petri. Ainda, verificou-se a atividade tóxica, através da utilização da Artemia salina (L.). Na investigação da atividade antioxidante, obtiveram-se inibições do radical livre DPPH nas concentrações de 0,1 mg. mL-1 a 0,005 mg. mL-1 para os extratos etanólico (EE) e aquoso (EA) das folhas, onde através da análise estatística ANOVA, seguida de Student-Newman-Keuls, demonstrou a potencial atividade antioxidante dos extratos ser superior aos padrões testados. Na atividade antimicrobiana, obtiveram-se valores de CIM na faixa de 2,5 mg. mL-1 a 1,25 mg.mL-1 para o EE, enquanto que para EA não verificou-se atividade. No ensaio da letalidade da A. Salina o EA não foi verificada toxicidade, e o EE apresentou, devido ao seu baixo valor encontrado no cálculo da regressão linear da DL 50, apresentou toxicidade moderada. Do óleo essencial, 97,3% dos seus constituintes foram identificados por cromatografia gasosa e espectrometria de massas, tendo como constituintes majoritários o β-elemeno (31,7%) e o α-humuleno (28,2%). A avaliação antimicrobiana, do óleo essencial, foi realizada por bioautografia, apresentando atividade bacterida para Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa, já para os fungos a atividade foi menor.
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Avaliação da atividade antioxidante e antibacteriana de extratos aquosos e etanólicos de plantas da família Myrtaceae frente ao micro-organismo Escherichia coliBianchetti, Paula 18 February 2014 (has links)
Submitted by FERNANDA DA SILVA VON PORSTER (fdsvporster@univates.br) on 2014-06-02T19:23:26Z
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2014PaulaBianchetti.pdf: 914788 bytes, checksum: 2001f3ae2a3ded89cf88e9afbf7e9793 (MD5) / Escherichia coli (E. coli) é uma bactéria enteropatogênica que ocorre naturalmente na microbiota intestinal, sendo que seus efeitos patogênicos ocorrem, principalmente, por inadequado tratamento dos alimentos, tanto no processo de cozimento como nos processos de higienização. Como resposta a infecção por esta bactéria ocorrem diarreias e desidratação que podem levar ao óbito. Na cultura popular é comum a utilização de plantas com fins medicinais para obter a cura de patologias, no entanto é necessário que sejam realizados estudos sobre as plantas a serem utilizadas, pois elas apresentam uma grande e diversificada gama de compostos. Entre eles se podem citar os compostos fenólicos que são os principais metabólitos secundários das plantas. As plantas da família Myrtaceae são muito conhecidas pela sua composição química, que envolve uma interessante quantidade de compostos fenólicos, estes estão relacionados a ação antimicrobiana de diversos extratos de plantas. O objetivo deste trabalho foi quantificar os compostos fenólicos por espectrofotometria, identificar a atividade antioxidante por voltametria cíclica avaliar o potencial antimicrobiano contra a bactéria E. coli de extratos aquosos e etanólicos das plantas Eugenia anomala, Eugenia arenosa, Eugenia pitanga e Psidium salutare, todas da família Myrtaceae. Os resultados obtidos demonstraram que os extratos estudados de todas as plantas apresentam atividade antioxidante sobre o eletrodo de carbono vítreo e eletrodo de Co-ftalocianina, sendo que os extratos aquosos e etanólicos da E. pitanga e P. sautare apresentaram ação antioxidante mais eficaz que as demais plantas. Enquanto que os melhores resultados obtidos para a atividade bacteriostática foi de 2,5 mg/mL para o extrato etanólico de E. arenosa e para o extrato aquoso de E. pitanga; e a menor concentração da atividade bactericida foi de 10 mg/mL para o extrato aquoso de E. arenosa.
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Ação antimicrobiana de Rosmarinus officinalis e Zingiber officinale frente a Escherichia coli e Staphylococcus aureus em carne mecanicamente separada de frangoDiemer, Andréa Wolf 26 February 2016 (has links)
Submitted by FERNANDA DA SILVA VON PORSTER (fdsvporster@univates.br) on 2016-07-28T19:15:39Z
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Previous issue date: 2016-07 / A indústria de produtos cárneos, necessita produtos que possuem uma demanda alta de vendas, porém, o consumidor, em busca de uma vida mais saudável está exigindo produtos com praticidade, qualidade, segurança e que estes sejam nutritivos. Um dos ingredientes utilizados para a fabricação de produtos a base de carne é o nitrito. Este melhora a coloração, realça o sabor, impede a oxidação lipídica e é um importante agente bactericida na indústria de alimentos. Porém, o nitrito, em concentrações elevadas pode ser carcinogênico. Levando isto em consideração o objetivo deste trabalho é avaliar a ação antimicrobiana de extrato aquoso e óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis) e gengibre (Zingiber officinale) frente a Escherichia coli e Staphylococcus aureus em carne mecanicamente separada de frango (CMS).Realizou-se as análise da CIM e CBM sendo que para E. coli utilizando o extrato aquoso de alecrim verificou-se, uma CIM de 5,0 mg/mL e CBM >20 mg/mL, enquanto o extrato aquoso de gengibre uma CIM de 20 mg/mL e CBM >20 mg/mL. Para o óleo essencial de alecrim constatou-se uma CIM de 1,25 mg/mL e CBM de 2,5 mg/mL, enquanto o óleo de gengibre uma CIM de 1,25 mg/mL e CBM de 5,0 mg/mL. Para S. aureus utilizando o extrato aquoso de alecrim, obteve-se uma CIM e CBM de 5,0 mg/mL, enquanto o extrato aquoso de gengibre uma CIM e CBM de 20 mg/mL. Para o óleo essencial de alecrim constatou- se uma CIM de 0,625 mg/mL e CBM de 1,25 mg/mL, enquanto o óleo de gengibre uma CIM de 1,25 mg/mL e CBM de 2,5 mg/mL. A partir destes resultados pode-se dizer que os mesmos demonstram-se promissores em relação a ação bactericida e bacteriostática. Em posse dos resultados da CIM e CBM, descartou-se o uso dos extratos aquosos, em função da baixa atividade detectada na CIM e CBM, então seguiu-se os experimentos somente com os óleos essenciais, em seguida, realizou- se as análises de contagem de colônias (UFC) das amostras. Para estas análises verificou-se que o óleo de alecrim e gengibre frente as bactérias Escherichia coli (ATCC 25922) e Staphylococcus aureus (ATCC 6538P), não apresentaram efeito bacteriostático e nem bactericida. Diante de todos os resultados constatou-se que a CIM e CBM não podem ser utilizados como parâmetro microbiológico para matrizes cárneas, pois o comportamento bactericida e bacteriostáticos não se equivaleram, isso para as condições dos experimentos realizados nesta pesquisa. / The industry of meat products, you need products that have a high demand for sales, however, consumers in search of a healthier life is demanding products with convenience, quality, safety and they are nutritious. One of the ingredients used for the manufacture of meat products is nitrite. This improves the color, enhance flavor, prevent lipid oxidation and is an important bactericidal agent in the food industry. However, the nitrite in high concentrations may be carcinogenic. Taking this into account the objective of this study is to evaluate the antimicrobial activity of aqueous extract and essential oil of rosemary (Rosmarinus officinalis) and ginger (Zingiber officinale) against Escherichia coli and Staphylococcus aureus in mechanically deboned chicken meat (CMS). It was performed the analysis of MIC and MBC where in E. coli using the aqueous extract of rosemary was found a MIC of 5.0 mg/mL and MBC> 20 mg/mL, while the aqueous extract of ginger a 20 MIC mg/mL and MBC> 20 mg/mL. For rosemary essential oil found to be a MIC of 1.25 mg/mL and MBC of 2.5 mg/mL, where as the MIC one ginger oil 1.25 mg/mL and CBM 5.0 mg/mL. For S. aureus using the aqueous extract of rosemary, obtained an MIC and MBC of 5.0 mg/mL while the aqueous extract of ginger one MIC and MBC 20 mg/mL. For rosemary essential oil found to be a MIC of 0.625 mg/mL and MBC of 1.25 mg/mL, where as the MIC one ginger oil 1.25 mg/mL and MBC of 2.5 mg/mL. From these results it can be said that they show promise in relation to bactericidal and bacteriostatic action. In possession of the results of MIC and MBC, was discarded the use of aqueous extracts, due to the low activity detected in MIC and MBC, then the experiments followed only with essential oils, then was held the analyzes of colony counts (CFU) of the samples. For this analysis it was found that rosemary oil and ginger front bacteria Escherichia coli (ATCC 25922) and Staphylococcus aureus (ATCC 6538P), and showed no bacteriostatic or bactericidal effect. Before all the results it was found that the MIC and MBC can not be used as microbiological parameter to cárneas arrays, because the bactericidal and bacteriostatic behavior is not equaled, that for the conditions of the experiments in this study.
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