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Reatividade vascular de aorta e arteria pulmonar provenientes de ratos portadores de encefalomielite alergica experimental / Vascular reactivity of aorta and pulmonary artery from rats with experimental allergic encephalomyelitis

Quispe Cabanillas, Juan Guzman, 1974- 30 January 2006 (has links)
Orientador: Marcelo Nicolas Muscari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T13:28:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 QuispeCabanillas_JuanGuzman_M.pdf: 827874 bytes, checksum: 1186d97ca95a7d4c319218970f2d252d (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica do sistema nervoso central (SNC), caracterizada pela infiltração de células do sistema imune neste compartimento, com destruição de mielina e perda de oligodendrócitos. O emprego do modelo experimental, a encefalomielite autoimune (alérgica) experimental (EAE), tem trazido grandes contribuições para a compreensão dos mecanismos envolvidos e o esclarecimento da patogênese de doenças autoimunes, tais como a EM. Apesar do modelo EAE ter sido estabelecido em 1940, os únicos (e últimos) trabalhos nos quais foi estudada a resposta cardiovascular destes animais foram publicados entre 1966 e 1972 (quando ainda não se tinha conhecimento da ocorrência do NO em sistemas biológicos). Atualmente sabemos que há alterações na produção de NO na EAE e da importância deste mediador no controle do tônus vascular. Os objetivos deste estudo foram investigar a reatividade vascular in vitro de aorta e artéria pulmonar provenientes de ratos portadores de EAE; bem como verificar a importância da produção endógena de NO, assim como a participação de produtos derivados da ciclooxigenase sobre a resposta vascular nos animais portadores da EAE e avaliar a evolução temporal de parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial média e freqüência cardíaca), ao longo do desenvolvimento da doença EAE. O tratamento de ratos com o inibidor de iNOS aminoguanidina (AG) ou com o inibidor de COX-2 etoricoxibe (ETO) resultou em retardo do aparecimento dos sinais clínicos da EAE, sem modificar o perfil de perda ponderal que se segue à imunização com o antígeno de mielina. Não há diferenças significativas nos parâmetros hemodinâmicos, mesmo quando tratados com AG ou ETO. Tanto anéis de aorta como de artéria pulmonar de animais com EAE mostraram uma resposta diminuída a agonistas adrenérgicos vasoconstritores, os quais de alguma forma foram revertidas quando tratados com AG. Anéis de aorta de animais com EAE mostraram uma resposta aumentada à acetilcolina (ACh), a qual pode ser revertida pelo tratamento com AG ou ETO. Por outro lado as respostas dos tecidos de animais controle ou com EAE ao nitroprussiato de sódio (SNP) não foram diferentes. As ações vasorelaxantes do isoproterenol (ISO) não foram diferentes nos anéis de aorta provenientes dos diversos grupos experimentais, apesar da aparente maior potência do agonista nos tecidos dos animais com EAE, e a reversão pelo tratamento com AG. Contrariamente ao observado nos anéis de aorta, a resposta a ACh mostrou-se muito deprimida nos anéis de artéria pulmonar de ratos com EAE em relação aos animais controle. Neste tecido, a resposta máxima parece normalizar-se nos animais com EAE tratados com AG ou ETO. Com base nestes resultados, nós propomos que: o NO (derivado da iNOS) e/ou prostanóides (derivados da COX-2) podem estar envolvidos nos primeiros sinais clínicos da EAE, porém, a participação destes mediadores parece não ser relevante no equilíbrio hemodinâmico geral; há alteração na regulação simpática nos animais portadores da EAE e o NO derivado de iNOS parece mediar esta resposta contrátil deficiente; a resposta vasodilatadora simpática mediada por receptores ß-adrenérgicos parece não estar substancialmente alterada; há ocorrência de resposta relaxante dependente de endotélio alterada na EAE; aorta e artéria pulmonar mostraram alterações em sentidos opostos que podem ser normalizados através da inibição de iNOS ou COX-2; os efeitos do NO derivado de iNOS ou dos prostanóides sintetizados pela COX-2 são dependentes da função, fisiologia e/ou tipo particular de leito vascular / Abstract: Multiple sclerosis (MS) is a chronic inflammatory disease of the central nervous system (CNS), characterized by the infiltration of immune system cells in this compartment, with destruction of myelin and loss of oligodendrocites. Experimental autoimmune (or allergic) encephalomyelitis (EAE) is a useful animal model for the study of human multiple sclerosis that shows characteristics similar to those shown by patients with MS. Last works in which was studied the cardiovascular reply of EAE animals was published between 1966 and 1972 (when it was unknown the occurrence of Nitric Oxide (NO) in the biological systems). Currently we know that exist alterations in the production of NO in the EAE and your importance in the control of tonus vascular. The purpose of the present study is to investigation of vascular reactivity in vitro of aorta and pulmonary artery from rats with EAE; as well as verifying the importance of the endogenous production, the participation of derived products from cyclooxygenase on the vascular response in the animals with EAE and evaluating hemodynamic parameters (average arterial pressure and cardiac frequency), to the long one of the development of disease EAE. The treatment of rats with aminoguanidine (AG) inhibitor of iNOS or with etoricoxibe (ETO) inhibitor of Cox-2, resulted in retarding showing of the clinical signals of the EAE, without modifying the profile that follows to the immunization with the myelin antigen. There is not significant differences in the hemodynamic parameters, when treated with AG or ETO. The rings of aorta, pulmonary artery from animals with EAE has a diminished response for adrenergic vasoconstrictor agonists, the response to revert when treated with AG. Rings of aorta from animals with EAE had shown a increase response to acetilcolina (ACh), which can to be revert by the treatment with AG or ETO. On the other hand the responses of blood vessel of animal control or with EAE to the nitroprussiato of sodium (SNP) had not differences. The vasodilation actions of isoproterenol (ISO) had not differences significant in rings of aorta from the diverse experimental groups, despite apparent potency and to revert the response of vasodilation when treated with AG. In contrast to the observed one in rings of aorta, the response for ACh it was decreased in rings of pulmonary artery of rats with EAE, when compared to the control animals. In this blood vessel, the maximum reply it seems to be normalized in the animals with EAE when treated with AG or ETO. These results suggest that: the nitric oxide (derived from iNOS) and/or prostanoids (derived from the Cox-2) can be involved in the first clinical signals of the EAE, however, the participation of these mediators seems not to be important in the general hemodynamic equilibrium; there is alteration in the sympathetic regulation in the animals with EAE, NO derivative of iNOS seems to mediate this deficient contrátil response; the vasodilator response mediated by ß-adrenergic receptor it seems not to be substantially modified; the response of dependent relaxation of endothelium it was altered in the animals with EAE; aorta and pulmonary artery showed alterations in opposed directions that can be normalized through the inhibition of iNOS or Cox-2; the effects of NO derivative of iNOS or prostanoids synthesis for the Cox-2 are dependents of the function, physiology and/or particular type of blood vessel / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Farmacologia
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Selenometionina e tireoidite crônica autoimune: potencial efeito anti-inflamatório, impacto na função tireoidea e na ecomorfologia glandular / Selenomethionine and autoimmune thyroiditis: potential antinflamatory effect, impact on thyroid function and on gland echomorphology

Farias, Cley Rocha de 17 November 2014 (has links)
Contexto: Pacientes com tireoidite autoimune crônica com anticorpos de peroxidase tireoideana (Anti-TPO) podem progredir para hipotireoidismo subclínico e clínico. Estudos anteriores mostraram uma redução no anti-TPO em pacientes com hipotireoidismo que receberam tratamento de reposição de LT4 e suplementação de selênio. Objetivos: Avaliar se a selenometionina (SeMet) reduz o anti-TPO em pacientes anti-TPO positivos eutireoideos tratados com LT4 e melhora a ecogenecidade da tireoide em comparação com grupo de pacientes tratados com placebo. Desenho: Estudo duplo-cego aleatório controlado com placebo. Pacientes e métodos: Um total de 55 pacientes consecutivos com TCA (50 mulheres, 5 homens, idade mediana de 48 anos variando de 20 a 58), 4 tabagistas, 4 anos desde o diagnóstico da doença (mediana), com TSH normal ou levemente elevado, T4L dentro dos níveis normais, anti-TPO maior que 100 U/ml foram aleatoriamente selecionados para receber uma dose diária de 200 ?g de selenometionina (grupo SeMet; n = 28) ou placebo (grupo P; n = 27) por 3 meses. Anticorpos da tireoperoxidase e tireoglobulina (TPO-Ab; TG-Ab), TSH, FT4, T3, T4, proteína C-reativa (PCR), citocinas (IL6, IL10, TNF), glicose sanguínea em jejum, calcitonina, selênio plasmático, concentração de iodo na urina, atividade da peroxidase de glutationa 1 em eritrócitos (GPx1) foram dosados no basal, após 3 e 6 meses de acompanhamento. Polimorfismo do GPx1-Pro198Leu foi avaliado no basal. Foi efetuado ultrassom de tireoide (US) em cada ponto de acompanhamento. Ecogenecidade do tecido foi caracterizada por análise histográfica computadorizada em escala de cinza e expressa como índice de ecogenecidade (EI). A relação entre concentração de Selênio e atividade GPx1 nos eritrócitos foi analisada para cada genótipo. O IE e associações de variáveis clínicas também foram avaliadas. Resultados: Não houve diferenças nas características iniciais (basais) entre o grupo SeMet e P. Selênio plasmático e atividade GPx1 aumentaram no grupo SeMet mas não variaram no grupo P durante a suplementação de SeMet. Anti-TPO, anti-TG, TSH e hormônios tireoidianos não variaram significativamente no grupo P. Anti-TPO no grupo SeMet era de 1009 (176- >3000) no basal, 958 (161- > 3000) aos 3 meses e 768 (65-2821) U/ml aos 6 meses. Neste grupo, as variações em relação ao basal foram de -5% aos 3 meses e -24% aos 6 meses, respectivamente. No grupo P, as mudanças em relação ao basal foram de 1206 (154- >3000), 1404 (231- >3000), 1430 (140- >3000 U/ml), respectivamente (valores médios e limítrofes); +16% aos 3 meses e +18% aos 6 meses, respectivamente. Níveis de TSH, no grupo SeMet, foram de 1,7 (0,8 - 2,5) no basal, 3,0 (1,1 - 6,3) aos 3 meses e 3,2 (1,1 - 6,5) ?U/mL aos 6 meses, no grupo P, os níveis de TSH foram de 1,7 (0,8 - 2,5) no basal, 2,2 (0,6 - 6,8) e 2,5 (0,9 - 5,5) ?U/mL, respectivamente (valores médios e limítrofes). Valores médios da proteína C-reativa foram inferiores a 10mg/L nos dois grupos. O percentual dos genótipos no grupo SeMet eram de 7,1%, 64,3% e 28,6% para Leu/Leu, Pro/Leu e Pro/Pro (o genótipo mais frequente), respectivamente; no grupo P, a distribuição foi 0,0%, 51,9% e 48,1% para Leu/Leu, Pro/Leu e Pro/Pro, respectivamente, comparado com controles normais (11,4%, 39,2% e 49,4% Leu/Leu, Pro/Leu e Pro/Pro respectivamente). O IE exibiu tendência a uma diferença significativa indo de 1,2 no basal para 1,0 aos 3 meses e 1,1 aos 6 meses para o grupo SeMet, respectivamente, enquanto que permaneceu constante (1,2 no basal, 1,2 aos 3 meses e 1,2 aos 6 meses) para o grupo P, respectivamente. Após o período de suplementação, o coeficiente de correlação r = 0,95 (p < 0,001) para Pro/Pro e a tendência foi a mesma que o basal para o grupo Pro/Leu. No grupo SeMet, o IE correlacionou-se positivamente com a velocidade sistólica de pico nas artérias inferiores da tireoide no basal (r = 0,5, p = 0,008) e após o período de suplementação (r = 0,46; p = 0,025). Anti-TG correlacionou-se com valores do fator de necrose tumoral médios no grupo placebo (r = 0,46; p = 0,015). Conclusão: A suplementação por 3 meses aumentou os marcadores do status de selênio. SeMet parece ser eficaz em reduzir a ecogenecidade da tireoide e em reduzir o anti-TPO (porém não o anti-TG) após 3 meses de intervenção, mas não influencia o TSH ou os hormônios tireoideanos / Context: Autoimmune chronic thyroiditis (ACT) euthyroid subjects with positive thyroid peroxidase antibodies (TPO-Ab) may progress to subclinical and overt autoimmune hypothyroidism. Previous studies have shown a decrease in TPO-Ab in hypothyroid patients receiving LT4 replacement therapy plus selenium supplementation. Objectives: To evaluate in euthyroid TPOAb-positive LT4-treated subjects whether selenometionine (SeMet) decreases TPO-Ab and improves thyroid ecogenicity in comparison with placebo. Design: Randomized, placebo-controlled, double-blind study. Patients and methods: A total of 55 consecutive patients with ACT (50 F, 5 M, age median: 48, range: 20-58 years), 4 smokers, duration of disease (median) 4 years, normal or slightly elevated TSH and FT4 within the normal range, TPO-Ab >= 100 U/mL were randomized to receive 200 ?g selenometionine daily ((group SeMet; n = 28) or placebo (group P; n = 27) for 3 months. Thyroperoxidase and thyroglobulin autoantibodies (TPO-Ab; TG-Ab), TSH, FT4, T3, T4, C-reactive protein (CRP), cytokines (IL6, IL10, TNF), fasting blood glucose, calcitonin, plasma selenium, urine iodine concentrations, activity of glutathione peroxidase 1 in erythrocytes (GPx1) were estimated at baseline, after 3 and 6 months of follow-up; GPx1-Pro198Leu polymorphism was assessed at baseline. Thyroid ultrasound (US) was performed at each follow-up point. Tissue ecogenicity was characterized by computerized grey-scale histographic analysis and expressed as ecogenicity index (EI). The relationship between Se concentration and GPx1 erytrocyte activity was analysed for each genotype group. EI and clinical variables associations were also evaluated. Results: There were no differences in baseline characteristics between the SeMet group and the P group. During SeMet supplementation, plasma Se and GPx1 activity did not change in the P group, but increased in the SeMet group. TPO-Ab, anti-TG, TSH and thyroid hormones did not change significantly in group P. TPO-Ab in the SeMet group were 1009 (176- >3000) at baseline, 958 (161- >3000) at 3 months and 768 (65-2821) U/mL at 6 months. In this group change from baseline were -5 at 3 months and -24% at 6 months, respectively. In the P group change from baseline were 1206 (154- >3000), 1404 (231- >3000) and 1430 (140- >3000) U/mL, respectively (mean values with range); from baseline were +16 at 3 months and +18% at 6 months, respectively. TSH in the SeMet group were 1.7 (0·8-2·5) at baseline, 3·0 (1·1-6·3) at 3 months and 3.2 (1,1-6,5) uU/mL at 6 months; in the P group were 1·7 (0·8-2·4), 2·2 (0·6-6·8) and 2.5 (0.9-5.5) ?U/mL, respectively (mean values with range). C-reative protein mean level was <10 mg/L in both groups. Genotype proportions in the SeMet group were 7.1, 64.3, and 28,6% for Leu/Leu, Pro/Leu and Pro/Pro (the wild-type genotype), respectively; in the P group were 0.0, 51.9 and 48.1 for Leu/Leu, Pro/Leu and Pro/Pro, respectively compared with normal controls (11.4, 39.2 and 49.4%, Leu/Leu, Pro/Leu and Pro/Pro, respectively). EI exhibited a tendency towards a significant difference from 1.2 at baseline to 1.0 at 3 months and 1.1 at 6 months for the SeMet group, respectively and remained the same (1.2 at baseline, 1.2 at 3 months and 1.2 at 6 months) for the P group, respectively. For the SeMet group there was no significant correlation for Pro/Pro and Pro/Leu genotypes at the baseline. After the supplementation period, the correlation coefficient was r = 0.95 (p < 0.001) for Pro/Pro and the trend was the same as baseline for Pro/Leu. In the Semet group EI correlated positively with systolic peak velocity in the inferior thyroid arteries at baseline (r = 0.50; p = 0.008) and after supplementation period (r = 0,46; p = 0,025). Anti-TG correlated with tumor necrosis factor mean values in the Placebo group at baseline (r = 0,46; p = 0,015). Conclusion: Three months selenometionine supplementation increased markers of selenium status. SeMet seems to be effective in reducing thyroid echogenicity and in reducing TPO-Ab (but not TG-Ab) after 3 months of intervention, but does not influence TSH or thyroid hormones
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Efeito da administração oral do extrato de Phyllanthus amarus Schumach. & Thonn. e do trans-cariofileno na hipernocicepção no modelo de encefalomielite autoimune experimental / Effect of oral administration of Phyllanthus amarus Schumach. & Thonn. extract and trans-caryophyllene in hypernociception in the experimental autoimmune encephalomyelitis model

Molska, Graziella Rigueira [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A dor cronica esta entre os principais sintomas da esclerose multipla. Sao escassas as pesquisas com compostos naturais na busca de tratamentos para os sintomas dessa doenca. As plantas pertencentes ao genero Phyllanthus e os agentes canabinoides tem mostrado efeitos positivos sobre a nocicepcao e a inflamacao. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito antihipernociceptivo de Phyllanthus amarus e do trans-cariofileno no modelo de encefalomielite autoimune experimental (EAE). Inicialmente foi feita a analise fitoquimica do extrato hexanico de Phyllanthus amarus (EHPa) e as principais lignanas encontradas foram filantina, nirantina e 5-demetoxinirantina. Para todos os experimentos realizados foram utilizados camundongos femeas C57BL/6J. Nao foram observadas alteracoes siginificativas nos testes iniciais (triagem farmacologica e rota rod). A nocicepcao foi avaliada pelo teste de placa quente e formalina na pata. Todas as doses de EHPa promoveram efeito antinociceptivo no teste de formalina, em ambas as fases, mas somente a dose de 400 mg/kg aumentou o tempo de permanencia dos camundongos sobre a placa aquecida. Na etapa seguinte, a EAE foi induzida por injecao subcutanea com 200 &#956;g do peptideo de MOG35-55 dissolvida em CFA. Os animais foram avaliados quanto a hipernocicepcao mecanica (von Frey), a coordenacao motora, ao peso e ao desenvolvimento da doenca. Nenhuma das doses de Phyllanthus amarus administradas foi capaz de modificar os parametros analisados. Os mesmos experimentos foram realizados em animais com EAE, mas o tratamento com o transcariofileno nao previniu a reducao do peso, as alteracoes motoras, e nem modificou o desenvolvimento da doenca. No entanto, com relacao a hipernocicepcao, as tres doses foram efetivas em aumentar o limiar de nocicepcao, a partir do 6° dia apos a inducao da doenca. Quando o mecanismo de acao do trans-cariofileno foi avaliado, o efeito agudo da dose de 10 mg/kg foi bloqueado pela naloxona (antagonista opioide) e pelo AM630 (antagonista canabinoide). A resposta de proliferacao e producao de citocina, foi analisada apos sete dias de tratamento. Porem, a dose de 10 mg/kg do trans-cariofileno nao modificou a proliferacao das celulas T CD4+ e nem a producao de IFN-&#947;. Como conclusao, estes produtos naturais podem atuar de maneira diferente dependo do modelo empregado e metodo de extracao utilizado. Ainda que o extrato da planta nao tenha sido efetivo, o trans-cariofileno foi capaz de reduzir a hipernocicepcao induzida na EAE. Os resultados mostram a relevancia de estudos com produtos naturais para o emprego em neuropatias dolorosas / FAPESP: 09/51882-8 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Selenometionina e tireoidite crônica autoimune: potencial efeito anti-inflamatório, impacto na função tireoidea e na ecomorfologia glandular / Selenomethionine and autoimmune thyroiditis: potential antinflamatory effect, impact on thyroid function and on gland echomorphology

Cley Rocha de Farias 17 November 2014 (has links)
Contexto: Pacientes com tireoidite autoimune crônica com anticorpos de peroxidase tireoideana (Anti-TPO) podem progredir para hipotireoidismo subclínico e clínico. Estudos anteriores mostraram uma redução no anti-TPO em pacientes com hipotireoidismo que receberam tratamento de reposição de LT4 e suplementação de selênio. Objetivos: Avaliar se a selenometionina (SeMet) reduz o anti-TPO em pacientes anti-TPO positivos eutireoideos tratados com LT4 e melhora a ecogenecidade da tireoide em comparação com grupo de pacientes tratados com placebo. Desenho: Estudo duplo-cego aleatório controlado com placebo. Pacientes e métodos: Um total de 55 pacientes consecutivos com TCA (50 mulheres, 5 homens, idade mediana de 48 anos variando de 20 a 58), 4 tabagistas, 4 anos desde o diagnóstico da doença (mediana), com TSH normal ou levemente elevado, T4L dentro dos níveis normais, anti-TPO maior que 100 U/ml foram aleatoriamente selecionados para receber uma dose diária de 200 ?g de selenometionina (grupo SeMet; n = 28) ou placebo (grupo P; n = 27) por 3 meses. Anticorpos da tireoperoxidase e tireoglobulina (TPO-Ab; TG-Ab), TSH, FT4, T3, T4, proteína C-reativa (PCR), citocinas (IL6, IL10, TNF), glicose sanguínea em jejum, calcitonina, selênio plasmático, concentração de iodo na urina, atividade da peroxidase de glutationa 1 em eritrócitos (GPx1) foram dosados no basal, após 3 e 6 meses de acompanhamento. Polimorfismo do GPx1-Pro198Leu foi avaliado no basal. Foi efetuado ultrassom de tireoide (US) em cada ponto de acompanhamento. Ecogenecidade do tecido foi caracterizada por análise histográfica computadorizada em escala de cinza e expressa como índice de ecogenecidade (EI). A relação entre concentração de Selênio e atividade GPx1 nos eritrócitos foi analisada para cada genótipo. O IE e associações de variáveis clínicas também foram avaliadas. Resultados: Não houve diferenças nas características iniciais (basais) entre o grupo SeMet e P. Selênio plasmático e atividade GPx1 aumentaram no grupo SeMet mas não variaram no grupo P durante a suplementação de SeMet. Anti-TPO, anti-TG, TSH e hormônios tireoidianos não variaram significativamente no grupo P. Anti-TPO no grupo SeMet era de 1009 (176- >3000) no basal, 958 (161- > 3000) aos 3 meses e 768 (65-2821) U/ml aos 6 meses. Neste grupo, as variações em relação ao basal foram de -5% aos 3 meses e -24% aos 6 meses, respectivamente. No grupo P, as mudanças em relação ao basal foram de 1206 (154- >3000), 1404 (231- >3000), 1430 (140- >3000 U/ml), respectivamente (valores médios e limítrofes); +16% aos 3 meses e +18% aos 6 meses, respectivamente. Níveis de TSH, no grupo SeMet, foram de 1,7 (0,8 - 2,5) no basal, 3,0 (1,1 - 6,3) aos 3 meses e 3,2 (1,1 - 6,5) ?U/mL aos 6 meses, no grupo P, os níveis de TSH foram de 1,7 (0,8 - 2,5) no basal, 2,2 (0,6 - 6,8) e 2,5 (0,9 - 5,5) ?U/mL, respectivamente (valores médios e limítrofes). Valores médios da proteína C-reativa foram inferiores a 10mg/L nos dois grupos. O percentual dos genótipos no grupo SeMet eram de 7,1%, 64,3% e 28,6% para Leu/Leu, Pro/Leu e Pro/Pro (o genótipo mais frequente), respectivamente; no grupo P, a distribuição foi 0,0%, 51,9% e 48,1% para Leu/Leu, Pro/Leu e Pro/Pro, respectivamente, comparado com controles normais (11,4%, 39,2% e 49,4% Leu/Leu, Pro/Leu e Pro/Pro respectivamente). O IE exibiu tendência a uma diferença significativa indo de 1,2 no basal para 1,0 aos 3 meses e 1,1 aos 6 meses para o grupo SeMet, respectivamente, enquanto que permaneceu constante (1,2 no basal, 1,2 aos 3 meses e 1,2 aos 6 meses) para o grupo P, respectivamente. Após o período de suplementação, o coeficiente de correlação r = 0,95 (p < 0,001) para Pro/Pro e a tendência foi a mesma que o basal para o grupo Pro/Leu. No grupo SeMet, o IE correlacionou-se positivamente com a velocidade sistólica de pico nas artérias inferiores da tireoide no basal (r = 0,5, p = 0,008) e após o período de suplementação (r = 0,46; p = 0,025). Anti-TG correlacionou-se com valores do fator de necrose tumoral médios no grupo placebo (r = 0,46; p = 0,015). Conclusão: A suplementação por 3 meses aumentou os marcadores do status de selênio. SeMet parece ser eficaz em reduzir a ecogenecidade da tireoide e em reduzir o anti-TPO (porém não o anti-TG) após 3 meses de intervenção, mas não influencia o TSH ou os hormônios tireoideanos / Context: Autoimmune chronic thyroiditis (ACT) euthyroid subjects with positive thyroid peroxidase antibodies (TPO-Ab) may progress to subclinical and overt autoimmune hypothyroidism. Previous studies have shown a decrease in TPO-Ab in hypothyroid patients receiving LT4 replacement therapy plus selenium supplementation. Objectives: To evaluate in euthyroid TPOAb-positive LT4-treated subjects whether selenometionine (SeMet) decreases TPO-Ab and improves thyroid ecogenicity in comparison with placebo. Design: Randomized, placebo-controlled, double-blind study. Patients and methods: A total of 55 consecutive patients with ACT (50 F, 5 M, age median: 48, range: 20-58 years), 4 smokers, duration of disease (median) 4 years, normal or slightly elevated TSH and FT4 within the normal range, TPO-Ab >= 100 U/mL were randomized to receive 200 ?g selenometionine daily ((group SeMet; n = 28) or placebo (group P; n = 27) for 3 months. Thyroperoxidase and thyroglobulin autoantibodies (TPO-Ab; TG-Ab), TSH, FT4, T3, T4, C-reactive protein (CRP), cytokines (IL6, IL10, TNF), fasting blood glucose, calcitonin, plasma selenium, urine iodine concentrations, activity of glutathione peroxidase 1 in erythrocytes (GPx1) were estimated at baseline, after 3 and 6 months of follow-up; GPx1-Pro198Leu polymorphism was assessed at baseline. Thyroid ultrasound (US) was performed at each follow-up point. Tissue ecogenicity was characterized by computerized grey-scale histographic analysis and expressed as ecogenicity index (EI). The relationship between Se concentration and GPx1 erytrocyte activity was analysed for each genotype group. EI and clinical variables associations were also evaluated. Results: There were no differences in baseline characteristics between the SeMet group and the P group. During SeMet supplementation, plasma Se and GPx1 activity did not change in the P group, but increased in the SeMet group. TPO-Ab, anti-TG, TSH and thyroid hormones did not change significantly in group P. TPO-Ab in the SeMet group were 1009 (176- >3000) at baseline, 958 (161- >3000) at 3 months and 768 (65-2821) U/mL at 6 months. In this group change from baseline were -5 at 3 months and -24% at 6 months, respectively. In the P group change from baseline were 1206 (154- >3000), 1404 (231- >3000) and 1430 (140- >3000) U/mL, respectively (mean values with range); from baseline were +16 at 3 months and +18% at 6 months, respectively. TSH in the SeMet group were 1.7 (0·8-2·5) at baseline, 3·0 (1·1-6·3) at 3 months and 3.2 (1,1-6,5) uU/mL at 6 months; in the P group were 1·7 (0·8-2·4), 2·2 (0·6-6·8) and 2.5 (0.9-5.5) ?U/mL, respectively (mean values with range). C-reative protein mean level was <10 mg/L in both groups. Genotype proportions in the SeMet group were 7.1, 64.3, and 28,6% for Leu/Leu, Pro/Leu and Pro/Pro (the wild-type genotype), respectively; in the P group were 0.0, 51.9 and 48.1 for Leu/Leu, Pro/Leu and Pro/Pro, respectively compared with normal controls (11.4, 39.2 and 49.4%, Leu/Leu, Pro/Leu and Pro/Pro, respectively). EI exhibited a tendency towards a significant difference from 1.2 at baseline to 1.0 at 3 months and 1.1 at 6 months for the SeMet group, respectively and remained the same (1.2 at baseline, 1.2 at 3 months and 1.2 at 6 months) for the P group, respectively. For the SeMet group there was no significant correlation for Pro/Pro and Pro/Leu genotypes at the baseline. After the supplementation period, the correlation coefficient was r = 0.95 (p < 0.001) for Pro/Pro and the trend was the same as baseline for Pro/Leu. In the Semet group EI correlated positively with systolic peak velocity in the inferior thyroid arteries at baseline (r = 0.50; p = 0.008) and after supplementation period (r = 0,46; p = 0,025). Anti-TG correlated with tumor necrosis factor mean values in the Placebo group at baseline (r = 0,46; p = 0,015). Conclusion: Three months selenometionine supplementation increased markers of selenium status. SeMet seems to be effective in reducing thyroid echogenicity and in reducing TPO-Ab (but not TG-Ab) after 3 months of intervention, but does not influence TSH or thyroid hormones
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Plasticidade sinaptica em motoneuronios alfa medulares de animais submetidos a encefalomielite autoimune experimental / Spinal motoneuron synaptic plasticity during the course of an animal model of multiple scierosis

Marques, Karina de Brito 31 August 2007 (has links)
Orientador: Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-09T22:49:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marques_KarinadeBrito_D.pdf: 8050913 bytes, checksum: f9c7d621391d6f3f99413a9c27749530 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Durante o curso da encefalomielite autoimmune experimental ocorre uma grave redução das funções motoras e sensitivas. Esses eventos têm sido classicamente atribuídos ao processo desmielinizante da doença. Em ratos, os sinais clínicos da doença desaparecem 5 dias após completa tetraplegia, indicando que o processo desmielinizante não é a única causa da rápida evolução da doença. Assim sendo, investigamos as alterações sinaptológicas e o processo inflamatório induzidos pela encefalomielite autoimune experimental (EAE) em motoneurônios medulares e sua relação com o surto e remissão da doença. Para esse estudo, foram utilizados ratos Lewis, fêmeas de 7 semanas. Os animais foram induzidos à EAE por meio de dose única de proteína básica de mielina emulsificada com adjuvante completo de Freund e sacrificados no 13º dia após indução (surto grau 3) e no 26º dia (remissão da doença). Também, para investigar a possibilidade de que o tratamento com acetato de glatirâmer, uma droga imunomoduladora baseada na estrutura de aminoácidos da proteína básica de mielina, interfira no processo de plasticidade sináptica, os animais foram induzidos à EAE, tratados com AG diariamente e sacrificados após 2 semanas. Os grupos experimentais foram divididos em: estudo da aposição sináptica durante surto e remissão da doença e tratamento dos animais induzidos à EAE com AG. Assim, os espécimes foram processados para análise através de imunohistoquímica e microscopia eletrônica de transmissão. Nossos resultados indicaram que os componentes gliais (astrócitos e microglia), estimulados pela inflamação, desempenham papel ativo no processo de retração sináptica em motoneurônios alfa. Apresentamos evidências de que a eliminação de terminais sinápticos contribui para a perda da função motora observada no curso da doença e que o imunomodulador AG não só possui efeito antiinflamatório, mas também influencia diretamente na plasticidade de elementos neurais no microambiente medular. Reforçam, também, que um processo agudo de inflamação pode colaborar diretamente para a recuperação e sobrevivência neuronal, uma vez que as células inflamatórias produzem citocinas e fatores neurotróficos no microambiente medular / Abstract: During the course of experimental autoimmune encephalomyelitis, a massive loss of motor and sensitive function occurs, which has been classically attributed to the demyelination process. In rats, the clinical signs disappear within 5 days following complete tetraplegia, indicating that demyelination might not be the only cause for the rapid evolution of the disease. The immunomodulador glatiramer acetate (GA) has been shown significantly reduce the seriousness of the symptoms during the exacerbation of the disease. However, little is known about its effects on the spinal motoneurons and on their afferents. The present work investigated the occurrence of experimental autoimmune encephalomyelitis-induced changes of the synaptic covering of spinal motoneurons during exacerbation and after remission and investigated whether GA has a direct influence on synapse plasticity and on the deafferentiation of motoneurons during the course of EAE in rats. Lewis rats were subjected to EAE associated with GA or placebo treatment. The animals were sacrificed after fifteen days of treatment. For the both cases the spinal cords was processed for immunohistochemical analysis (IH) and electron transmission microscopy. The terminals were typed with transmission electron microscopy as C-, F- and Stype. Immunohistochemical analysis of synaptophysin, glial fibrillary acidic protein and the microglia/macrophage marker F4/80 were also used in order to draw a correlation between the synaptic changes and the glial reaction. The ultrastructural analysis showed that, during exacerbation, there was a strong retraction of both F- and S-type terminals. In this sense, both the covering as well as the length of the remaining terminals suffered great reductions. However, the retracted terminals rapidly returned to apposition, although the mean length remained shorter. A certain level of sprouting may have occurred as, after remission, the number of F-terminals was greater than in the control group. The immunohistochemical analysis showed that the peak of synaptic loss was coincident with an increased macro- and microglial reaction. Interestingly, although the GA treatment preserved synaptophysin labelling, it did not significantly reduce the glial reaction, indicating that inflammatory activity was still present. Our results suggest that the major changes occurring in the spinal cord network during the time course of the disease may contribute significantly to the origin of the clinical signs as well as help to explain their rapid recovery and that the immunomodulator GA has a direct influence on the stability of nerve terminals in the spinal cord, which in turn may contribute to its neuroprotective effects during the course of multiple sclerosis / Doutorado / Anatomia / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Análise de polimorfismos proximais do gene da interleucina-10 em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e comorbidades autoimunes do estado de Pernambuco

LACERDA, Glaucia Alyne Nunes de 27 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-25T19:25:55Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Glaucia Alyne Nunes de Lacerda.pdf: 2324989 bytes, checksum: d1ea0e2851fee343dea1899ea1984885 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-25T19:25:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Glaucia Alyne Nunes de Lacerda.pdf: 2324989 bytes, checksum: d1ea0e2851fee343dea1899ea1984885 (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / O Diabetes Mellitus do tipo 1 (DM1) e uma doenca multifatorial, caracterizada pela destruicao autoimune das celulas ƒÀ pancreaticas. Alem do Antigeno Leucocitario Humano (HLA), varias regioes nao HLA foram descritas como importantes para o desenvolvimento da doenca, principalmente as que possuem efeito sobre o sistema imune. Dessa forma, este estudo objetivou avaliar a associacao de polimorfismos de base unica (SNPs) do gene da Interleucina-10 (IL-10), bem como seus niveis de expressao, na susceptibilidade ao DM1, correlacionar com o surgimento de doenca celiaca (DC) e tireoidite autoimune (AITD), e com a idade de diagnostico, em pacientes pernambucanos. Os SNPs estudados foram os rs1800896, rs1800871 e rs1800872, todos funcionais e localizados na regiao promotora do gene. Os ensaios de expressao e genotipagem foram realizados atraves de PCR em tempo real, com sondas TaqMan. O gene da IL 10 apresentou maiores niveis de expressao nos pacientes DM1 em relacao aos controles (p-value = 0,02), assim como na faixa etaria de 7 a 11 anos (p-value = 0,04), sendo mais expresso em pacientes com diagnostico de DM1 mais precoce. Com relacao aos SNPs, foi encontrada associacao do rs1800871 com o diagnostico tardio (p-value = 0,02). Nao foi encontrada associacao dos SNPs com a susceptibilidade ao DM1 ou dessa desordem associado a AITD e DC. Assim, esse estudo sugere a participacao da IL-10 na patogenese da doenca, contribuindo para o quadro inflamatorio de insulite, caracteristico do DM1. / Type 1 diabetes (T1D) is a multifactorial disease, characterized by autoimmune destruction of pancreatic insulin-producing â cells. Several non-HLA regions are described as being important for the development of the disease, and studies of genes in this region, especially having effect on the immune system, is being conducted. Thus, this study aimed to evaluate the association of single nucleotide polymorphisms (SNPs) of Interleukin-10 (IL-10) gene, as well as its expression levels, with the development of T1D and other autoimmune diseases (celiac and autoimmune thyroiditis) and correlate with onset of T1D in a population of Brazilian northeast. The IL-10 SNPs studied were rs1800896, rs1800871 and rs1800872; all are functional and located in the promoter region of the gene. The assay genotyping of SNPs and gene expression was carried out by polymerase chain reaction (PCR) in real time, using TaqMan probes. The IL-10 gene was upregulated in T1D patients compared to controls (p-value 0.02). The same was observed in the group with higher age of T1D onset (p-value 0.04). Regarding to SNPs genotyping, it was found an association of rs1800871 with premature diagnosis (p-value 0.02). There was no association of SNPs with susceptibility to T1D, or the T1D associated with AITD and CD. Thus, this study suggests the involvement of IL-10 in the pathogenesis of the disease, contributing to the discovery of biomarkers for risk of T1D in our population.
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Níveis de interferon alfa e fator de necrose tumoal alfa em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil = associações com manifestações clínicas / Sera levels of interferon alpha and tumor necrosis factor alpha in childhood-onset systemic lupus erythematosus patients : association with clinical manifestations

Postal, Mariana, 1987- 02 June 2012 (has links)
Orientadores: Simone Appenzeller, Lilian Teresa Lavras Costallat / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T20:43:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Postal_Mariana_M.pdf: 2371381 bytes, checksum: f17ddfd3643881ea1b2d3482a2de1cb8 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune, crônica e mutissistêmica, caracterizada por períodos de atividade e remissão. O interesse em identificar biomarcadores que se correlacionem com a atividade sistêmica do LES e que possam predizer um envolvimento orgânico futuro é crescente. O presente estudo, de característica transversal, teve como objetivo avaliar os níveis de interferon alfa (INF-?) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-?) em pacientes com LES juvenil (LESj) (início da doença?16 anos), familiares de primeiro grau e indivíduos sadios não aparentados e elucidar sua associação com a atividade da doença, dados laboratoriais e de tratamento. Foram selecionados pacientes consecutivos com LESj acompanhados na Unidade de Reumatologia Pediátrica da UNICAMP entre 2009/2010. Manifestações clínicas, laboratoriais e medicação em uso foram avaliadas. A atividade da doença [SLE Disease Activity Index (SLEDAI)], dano cumulativo [Lupus International Collaborating Clinics/American College of Rheumatology Damage Index (SDI)] foi determinado para cada paciente no dia da coleta de sangue. Os transtornos de humor foram determinados através dos inventários de Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI) de Beck. A dosagem das citocinas foi realizada por ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay). Níveis séricos de INF-? e TNF-? estavam aumentados no LESj quando comparado a familiares de primeiro grau e indivíduos sadios não aparentados. Níveis séricos de INF-? e de TNF-? foram significativamente maiores em pacientes com doença ativa (p=0,031; p=0,014, respectivamente). INF-? (r=0,33; p=0,012) e TNF-? (r=0,39; p=0,002) correlacionaram-se com SLEDAI. INF-? foi significativamente maior em pacientes com anti-dsDNA positivo (p=0,011), pacientes com vasculite cutânea (p=0,001), pacientes com rash malar (p=0,032) e em pacientes sem medicação (p=0,035). Níveis séricos de INF-? correlacionaram-se com níveis de C3 (r=0,34; p=0,032) e idade (r=-0,17; p=0,025). Níveis séricos de TNF-? foram significativamente maiores em pacientes com nefrite (p=0,009) e em pacientes com depressão (p=0,001). De acordo com nossos resultados, INF-? e TNF-? estiveram associados com a atividade da doença e poderiam ser considerados biomarcadores para avaliar atividade, porém estudos longitudidinais são necessários para determinar se o aumento dessas citocinas pode prever períodos de atividade em pacientes com LESj / Abstract: Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic, multisystemic, relapsing and remitting autoimmune disease. The interest in identifying biomarkers that correlate with the SLE systemic activity and that can predict a future organ involvement is growing. The present cross-sectional study aimed to assess the levels of interferon alpha (IFN-?) and tumor necrosis factor alpha (TNF-?) in pediatric SLE patients (disease onset ?16 years), first-degree relatives and healthy unrelated controls and to elucidate its association with the activity disease, laboratory data and treatment. We selected consecutive pediatric SLE patients followed at the Pediatric Rheumatology Unit of UNICAMP between 2009/2010. Clinical, laboratory, disease activity [SLE Disease Activity Index (SLEDAI)], cumulative damage [Systemic Lupus International Collaborating Clinics / American College of Rheumatology Damage Index (SDI)] and current drug exposure were evaluated. Mood disorders were determined through the Depression (BDI) and Anxiety (BAI) Becks Inventory. The measurement of cytokines was performed by ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay). Serum levels of INF-? and TNF-? were increased in pediatric SLE patients (p?0.05) when compared to first-degree relatives and unrelated healthy controls. Serum levels of INF-? and TNF-? were significantly higher in patients with active disease (p=0.031; p=0,014, respectively). INF-? (r=0.33; p=0.012) and TNF-? (r=0.39; p=0.002) correlated with SLEDAI. INF-? was significantly higher in patients with positive anti-dsDNA (p=0.011), patients with cutaneous vasculitis (p=0.001), patients with malar rash (p=0.032) and patients without medication (p=0.035). Serum levels of IFN-? correlated with C3 levels (r=0.34; p=0.032) and age (r=-0.17; p=0.025). Serum levels of TNF-? were significantly higher in patients with nephritis (p=0.009) and in patients with depression (p=0.001). According to our results, IFN-? and TNF-? were associated with disease activity and could be considered biomarkers to assess disease activity in pediatric SLE patients, however longitudinal studies are needed to determine if increase of these cytokines may predict flares in pediatric SLE patients / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Estudo terapêutico do implante intravítreo de ácido micofenólico em uveíte autoimune experimental / Therapeutic study of the MPA intravitreous implant in the experimental autoimmune uveitis

Ioshimoto, Gabriela Lourençon 08 October 2015 (has links)
Uveítes são inflamações intraoculares geralmente crônicas e uma das principais causas de cegueira no mundo. Os corticosteroides são as drogas de primeira escolha para o tratamento das uveítes autoimunes, mas, muitas vezes, há necessidade do uso de outras drogas imunossupressoras, como o micofenolato de mofetila, uma pró-droga, que é rapidamente convertida em ácido micofenólico (MPA) e tem se mostrado eficaz no tratamento de uveíte autoimune, reduzindo e estabilizando a inflamação. Contudo, tanto os corticosteroides quanto os imunossupressores estão associados aos efeitos colaterais graves que podem levar à necessidade de diminuição da dose ou à suspensão da droga. Assim, como uma alternativa às vias tradicionais (sistêmica e tópica) e visando diminuir os efeitos colaterais, este trabalho tem como objetivos 1) verificar a viabilidade do implante intravítreo de liberação lenta de MPA em coelhos sadios, 2) reproduzir o modelo de uveíte autoimune experimental (UAE) em coelhos através da injeção intravítrea de M. tuberculosis e 3) avaliar os efeitos terapêuticos do implante biodegradável de MPA em modelos de uveíte autoimune experimental (UAE) através de análises longitudinais clínicas e eletrorretinográficas e, após 50 dias, de análises morfológicas. Nossos resultados mostraram a viabilidade do implante intravítreo de MPA e indicaram que o modelo de UAE desenvolveu uma uveíte anterior autolimitada, com pico de inflamação em 21 dias indicado pelo aumento de células na câmara anterior, flare e hiperemia conjuntival, assim como pela diminuição das amplitudes e aumento dos picos de latências. Com relação ao estudo do efeito terapêutico no modelo de UAE, os exames clínicos demonstraram que o implante de MPA foi capaz de diminuir o grau de uveíte durante o pico da inflamação, reduzindo a hiperemia conjuntival, as células presentes na câmara anterior e o flare. Porém, após 35 dias de tratamento, foi observado o descolamento da retina em 60% dos animais. Os resultados eletrorretinográficos também apontaram uma redução da inflamação através da recuperação das amplitudes das ondas-b escotópicas e dos picos de tempo implícito das respostas fotópicas tanto da onda-a quanto da onda-b nos animais tratados. Após 50 dias de tratamento, a imunohistoquímica revelou que o grupo tratado apresentava menos ativação das células da glia, indicando uma diminuição do processo inflamatório. A partir desses resultados, podemos concluir que o implante intravítreo de liberação lenta de MPA apresentou um efeito terapêutico no pico da inflamação, indicando uma diminuição do grau da doença e uma recuperação dos fotorreceptores, das células bipolares ON e das células de Müller, as quais foram alteradas com a inflamação. Nossos resultados também sugerem que o efeito terapêutico de MPA ocorre quando a concentração da droga se aproxima de 700 ng/mL no vítreo, pois a diminuição da inflamação ocular coincidiu com o aumento da taxa de liberação do MPA no vítreo / Chronic uveitis are generally intraocular inflammations and the major cause of blindness in the world. The corticosteroids are the drugs of first choice for the treatment of autoimmune uveitis, but is often need for use of other immunosupressive drugs. However, both immunossuppressants ans corticosteroids are associated with serious side effects that may lead to the need for dose reduction or dicontinuation of the drug. As an alternative to traditional drug delivery (systemic and topical) and to reduce the side effects, this study aims 1) to verify the viability of intravitreal MPA implant in the control rabbits, 2) to reproduce the experimental autoimmune uveitis model (EAU) induced with M. tuberculosis and 3) to evaluate the therapeutic effects of MPA biodegradable implant in EAU rabbits through ERG and clinical longitudinal analysis and morphological analyzes after 50 days. The results confirmed the viability and tolerance of the MPA intravitreal implant. The EAU model developed a self-limiting anterior uveitis, an inflammation peak at 21 days indicated by the increase in the anterior chamber cells, flare and conjunctival hyperemia. The ERG showed that this model present a decrease of the amplitudes and an increase of the implicit times. Our clinical results showed that the MPA implant decreased the uveitis degree during the peak of inflammation reducing conjunctival hyperemia, the presence of cells in the anterior chamber and the presence of flare. However, after 35 days of treatment, we observed retinal detachment in 60% of animals. Electroretinography results also showed a reduction of inflammation through the recovery of the scotopic b-waves amplitude and implicit time of the photopic responses of both a- and b-waves for the treated group. After 50 days of treatment, immunohistochemistry revealed that the activation of glial cells had become smaller without, indicating a reduction of the inflammatory process. With these results, we concluded that MPA intravitreal implant supressed the inflammation during the peak of inflammationin a rabbit model of uveitis. And besides reducing the clinical signs of disease, the drug recovered the photoreceptors, ON bipolar and Müller cells functions that have been altered by inflammation. Our results suggest thatthe therapeutic effect of MPA occurs when the drug concentration approaches 700 ng / mL in the vitreous
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Efeito da estabilização de mastócitos no desenvolvimento da encefalomielite autoimune experimental /

Pinke, Karen Henriette January 2017 (has links)
Orientador: Alexandrina Sartori / Resumo: A Esclerose múltipla é uma doença autoimune degenerativa que acomete jovens adultos, causando danos neuroaxonais e áreas de desmielinização no sistema nervoso central (SNC) devido a uma resposta autoimune mediada por linfócitos Th1, Th17 e T citotóxicos. A encefalomielite autoimune experimental (EAE) constitui seu principal modelo de estudo e mastócitos parecem contribuir para os processos inflamatórios envolvidos na patogênese da EM/EAE. Seguindo este raciocínio, substâncias estabilizadoras de mastócitos, como o fumarato de cetotifeno, poderiam afetar o desenvolvimento destas doenças através do bloqueio dos processos de exocitose e desgranulação. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o efeito desta droga no desenvolvimento da EAE. Para isto, camundongos C57BL/6 fêmeas submetidas à indução da EAE através da imunização com MOG/CFA e injeção de toxina pertussis, foram tratados com fumarato de cetotifeno (0,4 mg/kg via intraperitoneal) durante 11 dias, a partir do 7º dia após a indução. O efeito do tratamento no desenvolvimento clínico da EAE foi determinado pela avaliação de peso corporal e escore clínico. Posteriormente, parâmetros histopatológicos e imunológicos associados à doença, bem como a quebra da função da barreira hematoencefálica (BHE) foram avaliados. As comparações dos valores de incidência, escores clínicos diários e máximos, e de variação de peso corpóreo revelaram que o tratamento com cetotifeno reduziu a incidência e a gravidade da EAE. Este efeito pr... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Controle da ativação do inflamassoma e do estresse oxidativo pela vitamina D na encefalomielite autoimune experimental (EAE)

Oliveira, Larissa Ragozo Cardoso de January 2018 (has links)
Orientador: Sofia Fernanda Gonçalves Zorzella Pezavento / Resumo: A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica e desmielinizante do Sistema Nervoso Central (SNC) que desencadeia diferentes graus de incapacidade física e cognitiva. Os tratamentos para a EM são baseados principalmente em drogas imunomoduladoras visando redução da gravidade e da frequência de recidivas, uma vez que não há cura para a doença. Estudos em modelo experimental de EM, denominado encefalomielite autoimune experimental (EAE) têm demonstrado o efeito imunomodulador da vitamina D (Vit D3) tanto na imunidade inata quanto na adaptativa. Neste contexto, nosso objetivo foi avaliar se a intervenção precoce com Vit D3 é capaz de bloquear a neuroinflamação em um modelo experimental de EM. Para isto, camundongos C57BL/6 fêmeas foram imunizados com MOG (glicoproteína da mielina do oligodendrócito) associada ao Adjuvante Completo de Freund e tratadas com Vit D3 por via intraperitoneal. A Vit D3 diminuiu, de forma significativa, a incidência e o escore clínico da doença. Este efeito protetor foi acompanhado da diminuição de entrada de linfócitos no SNC e também de redução no processo de desmielinização e expressão de MHCII em macrófagos e micróglia. A eficácia da Vit D3 também foi associada com controle local do estresse oxidativo, ou seja, nos animais tratados ocorreu normalização dos níveis de peroxidação lipídica e de proteína carbonil e também de enzimas antioxidantes (superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase). A terapia com Vit D3 também determino... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Multiple sclerosis (MS) is a chronic and demyelinating inflammatory disease of the Central Nervous System (CNS) that triggers different degrees of physical and cognitive disability. Treatments for MS are mainly based on immunomodulatory drugs that reduce severity and frequency of relapses. Studies in an experimental model of MS, called experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), have demonstrated the immunomodulatory effect of vitamin D (Vit D3) in both innate and adaptive immunity. In this context, our objective was to evaluate whether early intervention with Vit D3 was able to block neuroinflammation in EAE. Encephalomyelitis was induced in female C57BL / 6 mice by immunization with MOG (myelin oligodendrocyte glycoprotein) associated with Freund's Complete Adjuvant and two doses of pertussis toxin. Mice were treated with Vit D3 intraperitoneally. Treatment significantly decreased the incidence and clinical score of the disease. This protective effect was associate to decreased lymphocyte infiltration in the CNS and also reduced demyelination and MHCII expression in macrophages and microglia. Vit D3 also determined local control of oxidative stress, that is, normalization of the levels of lipid peroxidation and carbonyl protein and also of antioxidant enzymes (superoxide dismutase, catalase and glutathione peroxidase). Vit D3 therapy reduced NLRP3, caspase-1 and local IL-1β mRNA expression in the CNS. In addition, this precocious Vit D3 therapy normalized the blood-bra... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

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