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Estudo randomizado de cloroquina versus azatioprina, em associação com prednisona, no tratamento da hepatite autoimune / Randomised clinical trial: evaluation of chloroquine versus azathioprine, in conjunction with prednisone, to treat autoimmune hepatitisLydia Teófilo de Moraes Falcão 17 July 2018 (has links)
Contexto: O tratamento da hepatite autoimune (HAI) composto por prednisona e azatioprina proporciona melhora clínico-laboratorial em até 90% dos pacientes. Entretanto, a remissão completa não é alcançável na maioria dos casos. Cloroquina é um antimalárico utilizado no tratamento de doenças reumatológicas autoimunes e em estudo aberto de manutenção da remissão da HAI foi sugerido menor risco de recidiva da doença com o uso da droga. Objetivos: Avaliar o uso da cloroquina em associação à prednisona no tratamento da HAI em estudo randomizado. Métodos: 57 pacientes com indicação de tratamento da HAI foram randomizados para receber azatioprina ou cloroquina associadas à prednisona, de 2003 a 2012. Para os que mantiveram normalização das transaminases por 18 meses, biópsia hepática foi realizada para avaliação histológica. O desfecho primário foi a remissão completa ao tratamento, composta por remissão bioquímica e histológica da doença. O valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Não houve diferença entre os grupos quanto às características clínicas, sorológicas, histológicas e de tratamento prévio, ao início do estudo. A idade média foi de 37,2 ± 16,84 anos, 43,8% com fibrose avançada (F3/4) no início do estudo. Não houve diferença estatística na taxa de resposta bioquímica (67% vs. 53,8%, p=0,413) ou histológica (32,2% vs. 15,4%, p=0,21), assim como na dose média de prednisona utilizada. Os pacientes que não atingiram remissão completa no estudo tiveram seguimento com nova terapia. Entre eles, quatro obtiveram remissão histológica com a associação de azatioprina, cloroquina e prednisona. Em relação aos efeitos adversos, houve maior taxa no grupo da cloroquina, porém com tendência a menor prevalência de comorbidades neste grupo. Conclusão: Quando bem toleradas, cloroquina e prednisona proporcionaram resposta completa em pacientes com AIH, sem diferença estatística em relação à terapia padrão. (ClinicalTrials.gov NCT 02463331) / Background: The treatment of autoimmune hepatitis (AIH) with prednisone and azathioprine provides disease remission. However, a complete biochemical and histological response is unreachable in most patients. Chloroquine is an antimalarial drug used for treating rheumatological diseases. It was studied as a single drug for the maintenance of AIH remission in an open study, which suggested a lower risk of relapse in the chloroquine group. Aims: To evaluate a possible role of chloroquine and prednisone for AIH treatment in a randomized study. Methods: 57 AIH adult patients with indication of treatment were enrolled to receive azathioprine or chloroquine, both with varying doses of prednisone, from 2003 to 2012. For those who had maintained biochemical remission for 18 months, liver biopsy was performed to evaluate histological remission. The primary outcome was the achievement of complete response to treatment. A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results: There were no significant differences between the groups concerning clinical, serological, histological, and treatment features at baseline. The average age was 37.2 ± 16.84 years, 43.8% with advanced fibrosis (F3/4) at baseline. There was no statistical differences in biochemical (67.7% vs. 53.8%, p=0.41) or histological response rate (32.26% vs. 15.38%, p = 0.217), as well as in the mean prednisone dose. There was a higher rate of adverse effects in the chloroquine group, but a lower frequency of comorbidities in this group. Conclusion: When well tolerated, chloroquine with prednisone provided a complete therapeutic response in AIH patients with no statistical difference when compared to the standard treatment. (ClinicalTrials.gov NCT 02463331)
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Inter-relações entre o Antígeno Leucocitário Humano-G, o pseudorreceptor inibidor de proteína morfogênica de osso e ativina ligado à membrana, e os processos inflamatórios/fibrogênicos hepáticos na hepatite autoimune / Interrelations between G-Human Leukocyte Antigen, pseudoreceptor morphogenic bone protein inhibitor and membrane-linked activin, and hepatic inflammatory / fibrogenic processes in autoimmune hepatitisFigueiredo, Sergio Souza 22 September 2017 (has links)
A Hepatite Autoimune (HAI) é uma doença inflamatória crônica oriunda de autoimunidade, ocasionando fibrose hepática. O objetivo desse estudo foi verificar possíveis inter-relações entre HLA-G, BAMBI e processos inflamatórios/fibrogênicos hepáticos na Hepatite Autoimune, tanto em biópsias de pacientes pré quanto póstratamento com imunossupressores. Foram selecionadas noventa e cinco biópsias de pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto diagnosticados com HAI, associados ou não a depósitos de ferro no fígado. As biópsias foram submetidas à imuno-histoquímica para marcação das proteínas HLAG e BAMBI. As estatísticas foram determinadas pelos testes Mann-Whitney e correlação de Spearman. A expressão de HLA-G e de BAMBI se apresentou aumentados conforme o agravamento da inflamação e fibrose em pacientes pré- tratamento com boa ou má resposta ao tratamento. No entanto, a expressão de HLAG e de BAMBI foi reduzida nas biópsias pós-tratamento apenas nos pacientes bom respondedores (diminuição da fibrose). Não houve quaisquer relações entre as quantificações de HLA-G e BAMBI com o número de plasmócitos ou com depósitos de ferro no fígado tanto em pacientes pré quanto pós-tratamento. Os resultados sugerem que tanto HLA-G quanto BAMBI são imunorreguladores sensíveis à intensidade do processo inflamatório no fígado, tendo suas expressões aumentadas ou diminuídas de acordo com a demanda por substâncias que regulem compostos e células imunológicas na HAI. Sugerem também que o infiltrado plasmocitário não é regulado diretamente pelo HLA-G ou BAMBI, e que os depósitos de ferro no fígado não são capazes de influenciar nem o grau inflamatório, nem as expressões de HLAG e BAMBI. / Autoimmune Hepatitis (HAI) is a chronic inflammatory disease originating from autoimmunity, causing liver fibrosis. The objective of this study was to verify possible interrelations between HLA-G, BAMBI and inflammatory / fibrogenic hepatic processes in Autoimmune Hepatitis, both in pre and post-treatment immunosuppressive biopsies. Ninety-five biopsies of patients from the Clinical Hospital of the Medical School of Ribeirão Preto diagnosed with HAI, associated or not with iron deposits in the liver, were selected. Biopsies were submitted to immunohistochemistry for the labeling of HLA-G and BAMBI proteins. The statistics were determined by the Mann-Whitney tests and Spearman\'s correlation. The expression of HLA-G and BAMBI was increased as worsening of inflammation and fibrosis in pre-treatment patients with good or poor response to treatment. However, the expression of HLA-G and BAMBI was reduced in post-treatment biopsies only in patients with good responders (decreased fibrosis). There were no relationships between the quantifications of HLA-G and BAMBI with the number of plasma cells or with liver iron deposits in both pre and post-treatment patients. The results suggest that both HLA-G and BAMBI are immunoregulators sensitive to the intensity of the inflammatory process in the liver, their expressions being increased or decreased according to the demand for substances that regulate immune cells and compounds in HAI. They also suggest that plasmacytic infiltrate is not directly regulated by HLA-G or BAMBI, and that the liver iron deposits are not capable of influencing either the inflammatory grade or the expressions of HLA-G and BAMBI.
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Ativa??o das c?lulas hep?ticas estreladas e fibrose hep?tica em crian?as portadoras de hepatite autoimune tipo 1: estudo imuno-histoqu?mico de bi?psias hep?ticas pareadas antes do tratamento e ap?s a remiss?o cl?nicaMaia, Jussara Melo de Cerqueira 03 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-03 / The activation of hepatic stellate cells (HSC) is considered the most important event in hepatic fibrogenesis. The precise mechanism of this process is unknown in autoimmune hepatitis (AIH), and more evidence is needed on the evolution of fibrosis. The aim of this study was to assess these aspects in children with type 1 AIH. We analyzed 16 liver biopsy samples from eight patients, paired before treatment and after clinical remission, performed an immunohistochemical study with anti-actin smooth muscle antibody and graded fibrosisand inflammation on a scale of 0:4 (Batts and Ludwig scoring system). We observedthere was no significant reduction in fibrosis scores after 24? 18 months (2.5 ? 0.93 vs. 2.0? 0.53, P = 0.2012). There was an important decrease in inflammation: portal (2.6 ?0.74 vs. 1.3? 0.89, P = 0.0277), periportal/periseptal (3.0 ?0.76 vs. 1.4 ? 1.06, P = 0.0277), and lobular (2.8 ? 1.04 vs. 0.9? 0.99, P =0.0179). Anti-actin smooth muscle antibodies
were expressed in the HSC of the initial biopsies (3491.93 ?2051.48 lm2), showing a significant reduction after remission (377.91 ?439.47 lm2) (P = 0.0117). HSC activation was demonstrated in the AIH of children. The reduction of this activation after clinical remission, which may precede a decrease in fibrosis, opens important perspectives in the follow-up of AIH. / A ativa??o das c?lulas hep?ticas estreladas (CHE) ? considerada o evento mais importante na fibrog?nese hep?tica. Na hepatite autoimune (HAI) este mecanismo ? desconhecido e maiores evid?ncias s?o necess?rias quanto ? evolu??o da fibrose. O
objetivo desse estudo foi avaliar a ativa??o das CHE e a evolu??o da fibrose hep?tica em crian?as portadoras de HAI tipo 1. Foram analisadas 16 bi?psias hep?ticas pareadas de oito pacientes, antes do tratamento e ap?s a remiss?o cl?nica atrav?s de estudo imuno-histoqu?mico com anticorpo anti-??-actina de m?sculo liso e realizada a grada??o da fibrose e da inflama??o empregando-se o sistema de escores de Batts e Ludwig (0-4). N?o houve significante redu??o nos escores de fibrose ap?s intervalo de tempo de 24? 18 meses entre as bi?psias (2,5 ? 0,93 vs.
2,0? 0,53, P = 0,2012). Observou-se redu??o significante na inflama??o: portal (2,6?0,74 vs. 1,3? 0,89, P = 0,0277), periportal/perisseptal (3,0 ?0,76 vs. 1,4 ? 1,06, P =0,0277) e lobular (2,8 ? 1,04 vs. 0,9? 0,99, P =0,0179). A -actina de m?sculo liso nas CHE foi expressa em bi?psias hep?ticas iniciais (3491,93 ?2051,48 ?m2) e mostrou significante redu??o ap?s a remiss?o cl?nica (377,91 ?439,47 ?m2) (P = 0,0117). A ativa??o de CHE foi demonstrada em crian?as portadoras de HAI tipo 1.
A redu??o de sua ativa??o ap?s remiss?o cl?nica, a qual pode preceder a redu??o da fibrose, abre importantes perspectivas no follow-up da HAI
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Avaliação do efeito imunomodulador da isoflavona genisteína na encefalomielite autoimune experimental murinaPaula, Marcio Luiz de 13 November 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-11-13 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune que acomete o Sistema Nervoso Central. O
modelo animal mais amplamente utilizado para o estudo desta patologia é o da
encefalomielite autoimune experimental (EAE), comumente induzida em camundongos.
Em estudos anteriores, observou-se que o estrógeno representa um papel central na resposta
imune e nas doenças imunomediadas. Os fitoestrógenos representam uma família de
compostos vegetais com propriedades estrogênicas, pois apresentam muitas similaridades
estruturais com os estrógenos endógenos, inclusive ligando-se aos seus receptores. O
presente trabalho teve como objetivo testar o fitoestrógeno genisteína em camundongos da
linhagem C57Bl/6 com EAE. Para isto, foi inicialmente padronizado o modelo de EAE e,
posteriormente, o efeito imunomodulador da isoflavona genisteína foi analisado não
somente através da avaliação clínica dos camundongos como também pela produção de
citocinas Th1 e Th2, além da interação dos leucócitos com o endotélio cerebral. / Multiple sclerosis (MS) is the most common non-traumatic, disabling neurological human
inflammatory demyelinating disease of the CNS. Experimental autoimmune
encephalomyelitis (EAE) models MS and is characterized as a CD4+ Th1 cell-mediated
autoimmune disease. Recent data show that estrogen plays a pivotal role in the immune
response as well as in immune-mediated diseases. Isoflavones are found in a variety of
plants, especially in soy, and make up the most common form of phytoestrogens which
demonstrate estrogenic properties due to their structural similarities with estrogens.
Genistein is the major bioactive isoflavone. In the present report, we investigated the use of
genistein for the treatment of the murine model of MS in C57Bl/6 mice. The genistein’s
modulatory effects were evaluated after induction of EAE with MOG35-55, assessing not
only clinical symptoms but also pro- and anti-inflammatory cytokines, and the leukocyte
rolling and adherence in the CNS by performing intravital microscopy.
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Associação do Vitiligo com doenças infecciosas na cidade de Goiânia / Association of Vitiligo with infectious diseases in the city of GoiâniaRibeiro, Rachel de Paula Santos 26 October 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-11-27T10:31:50Z
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Previous issue date: 2017-10-26 / Autoimmune diseases can be triggered by viruses, bacteria and parasites. However, the
participation of these infectious agents in the etiology of vitiligo, it is a current research topic.
In this study, the serum of 51 participants with vitiligo and 51 control subjects was analyzed
for the presence of anti-Toxoplasma gondii (T.gondii) IgG, anti-herpes simplex (HSV) 1/2 IgG,
anti-cytomegalovirus (CMV) IgG and anti-hepatitis C (HCV) IgG. / As doenças automimunes podem ser desencadeadas por vírus, bactérias ou parasitas. E o
envolvimento destes agentes infecciosos
na etiologia do vitiligo, é tema de intensa
investigação atual. Neste estudo, o soro de 51 participantes com vitiligo e de 51 pessoas
controle pareados por sexo e idade foi analisado para presença de imunoglobulinas IgG anti-
Toxoplasma gondii (T.gondii), anti-herpes simples (HSV) 1/2, anti citomegalovírus (CMV) e
anti-hepatite C (HCV).
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Estudo da relação entre a modulação da expressão de FASL pela PGE2 e a sobrevivência de linfócitos T CD4+. / Modulation of FASL expression by PGE2 and CD4+ T lymphocyte survival.Luciana Paroneto Medina 18 November 2015 (has links)
Resultados obtidos pelo nosso grupo demonstraram, in vitro, que a PGE2 é capaz de modular a sobrevivência de linfócitos TCD4+ protegendo essas células da morte. Dentro do modelo de EAE, nossa hipótese é que a PGE2 liberada pelas APCs, durante a fase de indução, module a sobrevivência de linfócitos autorreativos específicos induzindo a doença. Realizamos o tratamento de camundongos submetidos à EAE com indometacina durante 5 dias e notamos que houve redução da EAE associada à redução de linfócitos produtores de IFN-γ, IL-17 e GM-CSF, e macrófagos infiltrantes e microglias ativadas, no SNC. O tratamento alterou a freqüência de células em proliferação e a frequência de células produtoras de IFN-γ e IL-17 na periferia e a concentração dessas citocinas. Esses resultados sugerem que a indometacina reduz o desenvolvimento da EAE e sua resposta antígeno-específica demonstrando a sua importância na modulação das respostas de linfócitos T na autoimunidade. / Results obtained by our group demonstrated in vitro that PGE2 is able to modulate CD4+ T cells survival protecting these cells from death. Within the EAE model, we hypothesized that PGE2 released by APCs during the induction phase, modulate survival of autoreactive specific lymphocytes by induction the disease. We carried out the treatment of EAE in mice subjected to indomethacin for 5 days and noticed that there is reduction of EAE associated with decreased IFN-γ, IL-17 and GM-CSF producing T cells, and infiltrating macrophages and activated microglia in the CNS. The results suggest that indomethacin reduces EAE and its antigen-specif response demonstrating their importance in the modulation of T lymphocyte responses in autoimmunity.
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Estudo do papel do receptor ionotrópico de glutamato NMDAR na imunomodulação da encefalomielite experimental autoimune. / Study of the role of glutamate ionotropic receptor NMDAR in the immunomodulation of experimental autoimmune encephalomyelitis.Cristiano Rossato 25 November 2016 (has links)
As células T exercem papel crucial nas respostas imunes adaptativas e em doenças autoimunes, como a esclerose múltipla. O glutamato, neurotransmissor mais abundante no SNC, age por meio de duas famílias de receptores: metabotrópico e ionotrópico. As células T são alvo do glutamato durante a ativação e apresentação de antígenos, pois está presente nas sinapses imunológicas, porém, pouco se sabe a respeito de seu papel na função das células T. Nós estudamos o papel do NMDAR nas respostas mediadas por células T. In vitro, o uso do antagonista MK801 reduziu a linfoproliferação e a síntese de IFN-γ e IL-17A, bem com o NMDA reduziu a proliferação e produção de IFN-γ e IL-17A. In vivo, o MK801 reduziu a gravidade da EAE, resultado da menor infiltração de linfócitos Th1 e Th17 no SNC. Além disso, o MK801 reduziu a expressão de Rorc, Il17a, Stat4, Ccr4, Ccr6 e Ifna2 no SNC. Em suma, esses dados confirmam que o NMDAR exerce papel nas funções mediadas por células T, indicando que as células T são alvos do excesso do glutamato via NMDAR em doenças neuroinflamatórias. / T cells play a crucial role in adaptive immune responses and autoimmune diseases, such as multiple sclerosis. Glutamate is the most abundant neurotransmitter in the CNS, and it acts through two receptor families: metabotropic and ionotropic. T cells are target of glutamate during activation and antigen presentation, because glutamate is also present in the immunological synapses, however, little is known about its role on T cell functions. We investigated the role of NMDAR in immune-mediated T cell responses. In vitro, the use of the antagonist MK801 reduced T cell proliferation and cytokine production (IFN-γ e IL-17A), as well as NMDA reduced lymphocyte proliferation and IFN-γ e IL-17A production, in a dose dependent manner. In vivo, MK801 diminished severity of EAE, result of the minor Th1 and Th17 infiltration in the CNS. In addition, MK801 reduced Rorc, Il17a, Stat4, Ccr4, Ccr6 and Ifna2 expression in the CNS. In short, our data confirm that the NMDAR play a role in T cell-mediated functions, indicating that T cells are target of glutamate excess via NMDAR in neuroinflammatory diseases.
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Indução da neurite autoimune experimental (NAE) em camundongos SJL/J através de injeção de proteína P2 da mielina do nervo periférico (MNP) / Induction of experimental autoimmune neuritis in SJL/J mice by injecting protein P2 from myelin of the nerve Peripheral (NMP)Vania Alice de Aguiar Mendes 28 May 2012 (has links)
A neurite auto-imune experimental (NAE) é uma polineuropatia desmielinizante monofásica do sistema nervoso periférico (SNP). A NAE é considerada modelo experimental da síndrome de Guillain-Barré (SGB). Por se tratar de uma doença autoimune, pode ser induzida experimentalmente em camundongos geneticamente susceptíveis, através da imunização com componentes da mielina de nervos periféricos. Para a indução da NAE podem ser utilizados P0 e P2, proteínas da mielina do nervo periférico, ou sequências conhecidas de peptídeos dessas proteínas 180-199 e 58-81 respectivamente, consideradas neuritogênicas, ou ainda transferência adotiva de lifócitos T CD4+, oriundas de camundongos previamente imunizados. Para o presente estudo foram utilizados camundongos fêmeas SJL/J nãográvidas, com idade entre 8 e 12 semanas, pesando de 17 a 20 g. Os animais foram divididos em dois grupos: um controle e outro com NAE. 200 µg da sequência de peptídeos 58-81 de P2 emulsificada em 100 µl de adjuvante de Freund completo (AFC) foram injetados por via subcutânea, em quatro locais na região lombar. Para os controles, foi utilizado solução tamponada de fosfato (PBS), emulsionada em AFC desprovida da sequência 58-81 de peptídeos P2, injetada no mesmo local, na mesma quantidade e forma. Cada camundongo tratado com P2 recebeu 200 ng de toxina pertussis em 100 ?L de PBS intraperitonealmente (i.p.) nos dias 0 e 2 pós-imunização (p.i.). No grupo controle, volumes iguais de PBS e toxina pertussis foram administrados pela mesma via sem o peptídeo. Avaliações da motricidade foram realizadas diariamente até o 60º dia, além de análises funcionais e eletroneuromiográficas. Foram encontradas alterações exclusivamente eletrofisiológicas, desmielinizantes e axonais, em cerca de dois terços dos camundongos. Sendo o camundongo SJL/J considerado o camundongo mais susceptível para a provocação de NAE, os achados do presente estudo indicam a limitação do modelo: ausência de alterações motoras detectáveis clinicamente, ocorrendo distúrbios eletrofisiológicos em apenas parte dos animais. O melhor modelo de NAE continua sendo o provocado no rato Lewis por proteína da mielina periférica bovina. É desejável que se continue buscando modelo experimental de NAE em camundongos, tendo em vista que essa espécie animal é a mais bem estudada na Biologia animal e, por essa razão, dela haver extensa variedade de imunobiológicos disponíveis para estudo da patogenia e fisiopatologia de doenças auto-imunes. / Experimental autoimmune neurits (EAN) is a monophasic demyelinating disease of the peripheral nervous system (PNS). EAN is considered to be the experimental model for Guillain-Barré syndrome (GBS). EAN can be induced in genetically susceptible mice using peripheral myelin components as immunogens: peripheral nerve myelin proteins P0 or P2; peptides sequences of those proteins considered neuritogenic, or the adoptive transfer of TCD4+ lymphocytes from previously immunized mice. In the present study non-pregnant female SJL/J mice aged 8-12 weeks weighint 17-20 g where used. The experimental group was treated as follows. Peptides sequence of P2 (200 µg) emulsified in complete Freund adjuvant (CFA) (100 µl) injected in four sites at the lumbar paravertebral region s.c. Controls were injected in the same sites with equal quantities of phosphate buffer solution emulsified in CFA without the peptides sequence. Each mouse treated with P2 was also treated with 200 ng pertussis toxin in 100 ?L PBS i.p. at the days 0 and 2 post-immunisation. Controls were injected i.p. with equal volumes of PBS and pertussis toxin free of the peptides sequence. Motor strength, posture and coordination were evaluated daily until the 60th day postinoculation besides eletroneuromyographic (EMG) evaluation on the 10th and 30thy days of some mice. No clinical disturbances were observed and in two thirds of the animals demyelinating and axonal features were detected at the EMG. SJL/J mice are considered the most susceptible mouse strain for NAE induction but the findings of the present study indicates the limitations of the model and its reproducibility. The best NAE model is yet the obtained in Lewis rat. It is important to look for a mouse model of EAN because this animal species is the most studied in the animal Biology. The extensive variety of immunobiologic products from mice allows performing studies on the pathogeny or physiopathology of autoimmune diseases more easily.
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Avaliação de duas diferentes concentrações de glicoproteína mielínica de oligodendrócitos no modelo de encefalomielite autoimune experimentalDias, Alyria Teixeira 01 March 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-27T18:12:44Z
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Previous issue date: 2012-03-01 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune que acomete o sistema nervoso
central (SNC) promovendo inflamação, desmielinização e subsequente
comprometimento neurológico. A encefalomielite autoimune experimental (EAE) é o
modelo animal mais amplamente utilizado para o estudo da EM, podendo ser
induzida por uma grande diversidade de protocolos. Porém, o resultado da doença
pode ser diferente em cada modelo, dependendo das características genéticas dos
animais utilizados, da fonte e concentração do material antigênico e do modo de
aplicação do antígeno, refletindo, em parte, a heterogeneidade encontrada nas
diversas formas clínicas da EM. Portanto, devido à diversidade de modelos de
indução de EAE, vários fatores relacionados à resposta imunológica, permanecem
pouco conhecidos. O presente trabalho buscou avaliar a diferença entre duas
concentrações antigênicas, utilizadas na indução, sobre o desenvolvimento clínico
da EAE e em diversos parâmetros da resposta imunológica. Para isto, a EAE foi
induzida em camundongos da linhagem C57BL/6, utilizando-se a glicoproteína
mielínica de oligodendrócitos (MOG35-55), em duas concentrações diferentes (100 ou
300 μg do peptídeo MOG35-55) e mantendo-se as concentrações de Mycobacterium
tuberculosis (4 mg/mL) e toxina pertussis (300 ng) constantes. Foi então
acompanhado o curso clínico da doença, nos dois protocolos utilizados, durante um
período de 58 dias. Além disso, parâmetros da resposta imunológica, como
avaliação do infiltrado celular no cérebro e dosagem de citocinas e quimiocinas no
SNC e linfonodos inguinais foram acompanhados no 7°, 10°, 14°, 21° e 58° dias
após a indução. Observou-se que embora não tenha ocorrido diferença significativa
entre os grupos de animais imunizados em relação à pontuação do escore clínico,
ocorreram diferenças importantes entre estes dois protocolos no que diz respeito ao
perfil de citocinas, quimiocinas e infiltrado celular no cérebro. O aumento das
citocinas pró-inflamatórias e quimiocinas no SNC ocorreu de forma precoce no grupo
imunizado com 100 μg do peptídeo MOG35-55, que também exibiu infiltrado celular
precoce e mais intenso do que o grupo imunizado com 300 μg do peptídeo MOG35-
55. Além disso, o nível das quimiocinas CCL5 e CCL20 e das citocinas de perfil Th1 e
Th17 foram, de forma geral, mais elevados no grupo imunizado com 100 μg do
peptídeo MOG35-55. Os resultados sugerem que somente a variação na concentração
antigênica do MOG35-55, no momento da indução, não é capaz de induzir diferentes
cursos clínicos de EAE e que a concentração mais elevada do antígeno (300 μg do
peptídeo MOG35-55) parece promover algum mecanismo regulador ou de tolerância,
que deve ser melhor estudado. / Multiple sclerosis (MS) is an inflammatory autoimmune disease of central nervous
system (CNS) that causes demyelination and neurological deficit. The experimental
autoimmune encephalomyelitis (EAE) is the most common model for study this
disease. The EAE can be induced by different protocols and the score of the disease
is related to the genetic background of the animals, the concentration of antigen and
the way of induction, reproducing the heterogeneity of the MS. Thus, due to the
diversity of EAE induction, different factors related to immune response are still
unclear. The aim of this study was evaluate the difference between two antigen
concentrations in the development of EAE and the parameters of immune response.
The EAE was induced in C57BL/6 female mice with the myelin oligodendrocyte
glycoprotein (MOG35-55) in two different concentrations (100 or 300μg of MOG35-55),
but keeping the same concentrations of Mycobacterium tuberculosis (4 mg/mL) and
pertussis toxin (300 ng). The disease clinical signs were followed until the 58th day
after induction in both protocols, and the immunological parameters, such as cellular
infiltrate at brain and levels of cytokines and chemokines at CNS and lymph nodes,
were evaluated at 7th, 10th, 14th, 21st and 58th days post induction. In relation to the
clinical score, were not observed significant differences between the different
protocols, however the cytokines, chemokines and cellular infiltrate profile at brain
showed interesting results. The release of Th1 and Th17 cytokines and the CCL5
and CCL20 chemokines at CNS occurred early and more intense at 100μg MOG35-55
group, in accordance with the earlier and intense cellular infiltrate than 300μg MOG35-
55 group. In conclusion, the results suggest that only the differences in the MOG35-55
concentration at induction, is not capable of induce different clinical signs of EAE and
that the 300 μg of MOG35-55 seems to promote a regulatory or tolerance mechanism
that deserves further studies.
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Efeito do interferon tipo I na indução da função tolerogênica das células dendríticas plasmocitóides na encefalomielite experimental autoimune = Effect of type I interferon induction of tolerogenic function of plasmacytoid dendritic cells in experimental autoimmune encephalomyelitis / Effect of type I interferon induction of tolerogenic function of plasmacytoid dendritic cells in experimental autoimmune encephalomyelitisSantos, Mariana Peres Almeida, 1988- 08 May 2014 (has links)
Orientadores: Leonilda Maria Barbosa dos Santos, Alessandro dos Santos Farias / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-27T11:48:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Santos_MarianaPeresAlmeida_M.pdf: 3287854 bytes, checksum: 80bab808b4f3e83a5512a78140733089 (MD5)
Previous issue date: 2014 / Resumo: O Resumo poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The Abstract is available with the full electronic digital document / Mestrado / Imunologia / Mestra em Genética e Biologia Molecular
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