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Efeito da infecção com Candida albicans no desenvolvimento da Encefalomielite Autoimune ExperimentalFraga-Silva, Thais Fernanda de Campos January 2016 (has links)
Orientador: Alexandrina Sartori / Resumo: A esclerose múltipla é uma doença autoimune ainda sem cura que acomete o sistema nervoso central (SNC). Evidências observadas em pacientes e em modelos experimentais indicam que infecções fúngicas e/ou derivados fúngicos podem contribuir com a patogênese da doença. Neste contexto, o objetivo deste projeto foi avaliar o efeito da infecção por Candida albicans e derivados fúngicos no desenvolvimento da encefalomielite autoimune experimental (EAE) que é o modelo murino desta patologia. Para avaliar o papel da infecção, camundongos C57BL/6 foram infectados com C. albicans três dias antes da indução da EAE. A infecção prévia agravou os sinais clínicos da doença. Este agravamento foi relacionado com a disseminação do fungo para o SNC e aumento da produção de citocinas encefalitogênicas (TNF-a, IL-6, IL-17 e IFN-y) tanto na periferia (baço) quanto no SNC. Para avaliar o efeito de derivados fúngicos no desenvolvimento da EAE, camundongos foram inoculados com três doses de gliotoxina ou de leveduras mortas de C. albicans após a indução da doença. A inoculação de gliotoxina resultou em sintomatologia mais grave, associada com um intenso infiltrado inflamatório e maior produção de TNF-a no SNC. De forma distinta a inoculação de leveduras mortas resultou em uma doença bem mais branda, com menor porcentagem de células apoptóticas e baixa produção de citocinas encefalitogênicas no SNC. Considerando que recentemente nosso grupo de pesquisa demonstrou que a vacinação com MOG associada à vita... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Multiple sclerosis (MS) is an autoimmune disease that affects the central nervous system (CNS). Data from patients and experimental models suggest that fungal infection and fungalderived antigens could contribute to the immunopathogenesis of this pathology. The main objective of this research was to investigate the effect of C. albicans and fungal derivatives on experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) that is a widely employed animal model to study MS. Initially, C57BL/6 mice were infected with C. albicans and three days later they were submitted to EAE induction. Infected animals developed a more severe disease associated with fungus spread to the CNS and increased production of encephalitogenic cytokines as TNF-α, IL-6, IL-17 and IFN-γ by cells from the spleen and the CNS. To test the effect of fungal derivatives mice were submitted to EAE induction and then injected with three doses of gliotoxin or dead yeasts of C. albicans. Gliotoxin inoculation resulted in clinical disease aggravation, higher local inflammatory infiltration and higher production of TNF-α by the CNS. Dead C. albicans inoculation determined a less severe disease associated with a lower production of encephalitogenic cytokines and a lower degree of apoptosis by CNS eluted cells. Lastly we demonstrated that C. albicans infection did not disrupt the prophylactic efficacy of MOG+VitD tolerogenic vaccination. Even in infected mice this vaccine decreased clinical signs, downmodulated the production of e... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Estudo terapêutico do implante intravítreo de ácido micofenólico em uveíte autoimune experimental / Therapeutic study of the MPA intravitreous implant in the experimental autoimmune uveitisGabriela Lourençon Ioshimoto 08 October 2015 (has links)
Uveítes são inflamações intraoculares geralmente crônicas e uma das principais causas de cegueira no mundo. Os corticosteroides são as drogas de primeira escolha para o tratamento das uveítes autoimunes, mas, muitas vezes, há necessidade do uso de outras drogas imunossupressoras, como o micofenolato de mofetila, uma pró-droga, que é rapidamente convertida em ácido micofenólico (MPA) e tem se mostrado eficaz no tratamento de uveíte autoimune, reduzindo e estabilizando a inflamação. Contudo, tanto os corticosteroides quanto os imunossupressores estão associados aos efeitos colaterais graves que podem levar à necessidade de diminuição da dose ou à suspensão da droga. Assim, como uma alternativa às vias tradicionais (sistêmica e tópica) e visando diminuir os efeitos colaterais, este trabalho tem como objetivos 1) verificar a viabilidade do implante intravítreo de liberação lenta de MPA em coelhos sadios, 2) reproduzir o modelo de uveíte autoimune experimental (UAE) em coelhos através da injeção intravítrea de M. tuberculosis e 3) avaliar os efeitos terapêuticos do implante biodegradável de MPA em modelos de uveíte autoimune experimental (UAE) através de análises longitudinais clínicas e eletrorretinográficas e, após 50 dias, de análises morfológicas. Nossos resultados mostraram a viabilidade do implante intravítreo de MPA e indicaram que o modelo de UAE desenvolveu uma uveíte anterior autolimitada, com pico de inflamação em 21 dias indicado pelo aumento de células na câmara anterior, flare e hiperemia conjuntival, assim como pela diminuição das amplitudes e aumento dos picos de latências. Com relação ao estudo do efeito terapêutico no modelo de UAE, os exames clínicos demonstraram que o implante de MPA foi capaz de diminuir o grau de uveíte durante o pico da inflamação, reduzindo a hiperemia conjuntival, as células presentes na câmara anterior e o flare. Porém, após 35 dias de tratamento, foi observado o descolamento da retina em 60% dos animais. Os resultados eletrorretinográficos também apontaram uma redução da inflamação através da recuperação das amplitudes das ondas-b escotópicas e dos picos de tempo implícito das respostas fotópicas tanto da onda-a quanto da onda-b nos animais tratados. Após 50 dias de tratamento, a imunohistoquímica revelou que o grupo tratado apresentava menos ativação das células da glia, indicando uma diminuição do processo inflamatório. A partir desses resultados, podemos concluir que o implante intravítreo de liberação lenta de MPA apresentou um efeito terapêutico no pico da inflamação, indicando uma diminuição do grau da doença e uma recuperação dos fotorreceptores, das células bipolares ON e das células de Müller, as quais foram alteradas com a inflamação. Nossos resultados também sugerem que o efeito terapêutico de MPA ocorre quando a concentração da droga se aproxima de 700 ng/mL no vítreo, pois a diminuição da inflamação ocular coincidiu com o aumento da taxa de liberação do MPA no vítreo / Chronic uveitis are generally intraocular inflammations and the major cause of blindness in the world. The corticosteroids are the drugs of first choice for the treatment of autoimmune uveitis, but is often need for use of other immunosupressive drugs. However, both immunossuppressants ans corticosteroids are associated with serious side effects that may lead to the need for dose reduction or dicontinuation of the drug. As an alternative to traditional drug delivery (systemic and topical) and to reduce the side effects, this study aims 1) to verify the viability of intravitreal MPA implant in the control rabbits, 2) to reproduce the experimental autoimmune uveitis model (EAU) induced with M. tuberculosis and 3) to evaluate the therapeutic effects of MPA biodegradable implant in EAU rabbits through ERG and clinical longitudinal analysis and morphological analyzes after 50 days. The results confirmed the viability and tolerance of the MPA intravitreal implant. The EAU model developed a self-limiting anterior uveitis, an inflammation peak at 21 days indicated by the increase in the anterior chamber cells, flare and conjunctival hyperemia. The ERG showed that this model present a decrease of the amplitudes and an increase of the implicit times. Our clinical results showed that the MPA implant decreased the uveitis degree during the peak of inflammation reducing conjunctival hyperemia, the presence of cells in the anterior chamber and the presence of flare. However, after 35 days of treatment, we observed retinal detachment in 60% of animals. Electroretinography results also showed a reduction of inflammation through the recovery of the scotopic b-waves amplitude and implicit time of the photopic responses of both a- and b-waves for the treated group. After 50 days of treatment, immunohistochemistry revealed that the activation of glial cells had become smaller without, indicating a reduction of the inflammatory process. With these results, we concluded that MPA intravitreal implant supressed the inflammation during the peak of inflammationin a rabbit model of uveitis. And besides reducing the clinical signs of disease, the drug recovered the photoreceptors, ON bipolar and Müller cells functions that have been altered by inflammation. Our results suggest thatthe therapeutic effect of MPA occurs when the drug concentration approaches 700 ng / mL in the vitreous
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Efeito da eletroacupuntura na qualidade de vida de pacientes com esclerose múltipla forma recorrente-remitente / Impact of electroacupuncture on quality of life for patients with relapsing-remitting multiple sclerosisQuispe Cabanillas, Juan Guzman, 1974- 30 January 2006 (has links)
Orientadores: Wanderley Dias da Silveira, Leonilda Maria Barbosa dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T04:05:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A Acupuntura é uma das mais antigas formas de tratamento que tem sobrevivido e evoluido não só no Extremo Oriente (China), mas em todo o mundo. A técnica consiste na inserção de agulhas em vários níveis de profundidade da pele em pontos específicos chamados de "Acupontos", podendo ser estimuladas manualmente ou com uma corrente de baixa tensão elétrica (Eletroacupuntura). Faz parte ainda de um conjunto de técnicas com fins terapêuticos da Medicina Tradicional Chinesa, sendo, atualmente, praticada como terapia primária e adjuvante para uma variedade de doenças e condições crônicas. De outro lado a Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crônica do sistema nervoso central, caracterizada pela infiltração de células do sistema imune neste compartimento, com destruição de mielina e perda de oligodendrócitos, é a mais comum das doenças auto-imunes do sistema nervoso central. Trata-se de uma doença que acomete principalmente adultos jovens, sendo mais frequente nas mulheres, causando múltiplos sinais e sintomas de disfunção neurológica. Aproximadamente 85% dos pacientes apresentam a forma recorrente - remitente (surto/remissão), que é caraterizada por apresentar manifestações sintomatológicas de disfunção neurológica (exacerbação, relapso ou ataque) com períodos de estabilização ou melhora (remissão). Terapias imunomoduladoras modernas vêm sendo empregadas no tratamento da Esclerose Múltipla, no entanto, não aliviam muitos dos sintomas, como dor e depressão, levando a uma piora na qualidade de vida. Pacientes, assim, procuram tratamentos alternativos, como a acupuntura, embora os benefícios desses tratamentos não tenham sido objetivamente avaliados. O emprego do modelo experimental, a Encefalomielite Autoimune (alérgica) Experimental, tem trazido grandes contribuições para a compreensão dos mecanismos envolvidos e o esclarecimento da patogênese de doenças autoimunes, tais como a Esclerose Múltipla. Este estudo foi, portanto, concebido para avaliar o efeito da eletroacupuntura sobre a qualidade de vida de pacientes com Esclerose Múltipla tratados com imunomoduladores e na modulação da resposta imune na encefalomielite autoimune experimental. No final do estudo foi observado que a Eletroacupuntura promove a melhora em vários aspectos da qualidade de vida dos pacientes com Esclerose Múltipla, especialmente a dor, e na Encefalomielite Autoimune (alérgica) Experimental foi observado que existe uma modificação da resposta imunológica. Além disso, os resultados também sugerem que o uso rotineiro de um questionário de autoavaliação da qualidade da vida deve ser incluído nas avaliações clínicas regulares dos pacientes / Abstract: Acupuncture is one of the oldest forms of treatment that has survived and evolved not only in the Far East (China), but around the world. The technique involves inserting needles at various levels of depth of the skin at specific points called "Acupoints" and can be stimulated manually or with a low voltage electrical current (electroacupuncture). It is part of a set of therapeutic techniques the traditional chinese medicine and is currently practiced as primary therapy and adjuvant for a variety of diseases and chronic conditions. On the other hand the MS is a chronic inflammatory disease of the central nervous system characterized by infiltration of immune cells in this compartment, with destruction of myelin and oligodendrocytes loss. It is the most common of the autoimmune diseases of the central nervous system and is a disease that mostly affects young adults, being more common in women, causing multiple signs and symptoms of neurological dysfunction. Approximately 85% of patients present form recurrent-remitting MS (relapsing/remitting), which presenting symptom of neurological events (exacerbation, relapse or attack) with periods of stabilization or improvement (remission). Modern immunomodulatory therapies have been employed in the treatment of Multiple Sclerosis, however, do not alleviate many of the symptoms such as pain and depression, leading to deterioration in quality of life. Patients, therefore, seek alternative treatments such as acupuncture, although the benefits of these treatments have not been objectively evaluated. The use of model experimental autoimmune encephalitis has brought large contributions to the understanding of mechanisms and understanding the pathogenesis of autoimmune diseases such as MS. This study was therefore designed to evaluate the effect of electro on the quality of life of patients with multiple sclerosis treated with immunomodulators and modulation of immune response in experimental autoimmune encephalomyelitis. At the end of the study it was observed that electroacupuncture improved in various aspects of quality of life of patients with multiple sclerosis, especially pain, and it was observed that electroacupuncture modifies the immune response in the Autoimmune Encephalomyelitis Experimental. Moreover, the results also suggest that the routine use of a self-assessment of quality of life should be included in regular clinical evaluations of patients / Doutorado / Farmacologia / Mestre em Farmacologia
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Frequência dos polimorfismos no gene da TPMT em doadores de sangue e pacientes em uso de azatioprina / Frequency of polymorphisms in the TPMT gene in blood donors and patients using azathioprineNasser, Paulo Dominguez 13 August 2012 (has links)
para diversos tipos de tratamento, como doenças auto-imunes, inflamatórias e até para pacientes submetidos a transplante de órgãos. Assim também, é capaz de causar efeitos adversos como toxicidade hepática e mais frequentemente a mielossupressão. Tiopurina Smetiltransferase (TPMT), uma enzima que catalisa a S-metilação dessas drogas, exibiu um polimorfismo genético em 10% de Caucasianos, sendo 1/300 indivíduos com completa deficiência. Pacientes intermediários ou completamente deficientes da atividade de TPMT estão em risco por excessiva toxicidade após receberem doses padrões de medicações tiopurínicas. O presente estudo visa a 1) pesquisar a frequência desses polimorfismos (TPMT*2, TPMT*3A, TPMT*3B e TPMT*3C) em populações de doadores de sangue em Hospital terciário Universitário e em pacientes que utilizem a Azatioprina para o tratamento da hepatite autoimune e transplantado renal, 2) padronizar os métodos para a identificação dos polimorfismos e associá-los com os níveis dos metabólitos da AZA. Esses achados podem explicar os efeitos benéficos da Azatioprina e ter importante implicação para o desenho de novas terapias específicas em doenças autoimunes e em transplante de orgãos / Thiopurine drugs such as azathioprine (AZA) are widely used for many types of treatment: autoimmune and inflammatory diseases and for patients who had undergone organ transplantation. AZA is capable of causing adverse effects such as hepatotoxicity and myelosuppression. Thiopurine S-methyltransferase (TPMT), which catalyzes the Smethylation of such drugs, exhibits a genetic polymorphism in 10% of Caucasians, and 1 / 300 individuals with complete deficiency. Patients who are intermediary or completely deficient in TPMT activity are at risk for excessive toxicity after receiving standard doses of thiopurine drugs. This recent study aims to 1) investigate the frequency of these polymorphisms (TPMT*2, TPMT*3A, TPMT * 3B and TPMT*3C) in blood donors from a terciary University Hospital and in patients using azathioprine for the treatment of autoimmune hepatitis and transplanted kidney; 2) standardize the methods for the identification of polymorphisms and associate with levels metabolites of AZA. These findings may explain the beneficial effects of azathioprine and have important implications to design new therapies for autoimmune diseases and organ transplant
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Anticorpo antiproteína P ribossomal em pacientes com hepatite autoimune / Anti-ribosomal P protein antibody in autoimmune hepatitis patientsCalich, Ana Luisa Garcia 03 May 2013 (has links)
Introdução: Os anticorpos antiproteína P ribossomal (anti-P) são considerados marcadores sorológicos específicos do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e estão associados a acometimento hepático nesta doença. As semelhanças entre a hepatite autoimune (HAI) e a hepatite associada ao LES levou ao questionamento se o anticorpo anti-P também estaria presente na HAI. Objetivo: Avaliar a frequência e significância clínica do anticorpo anti-P em uma grande coorte de pacientes com HAI. Métodos: Foram analisados os soros de 96 pacientes com HAI, coletados no diagnóstico e comparados com 82 soros de indivíduos saudáveis. Todos os soros foram testados para a presença do anticorpo anti-P pelo método de ELISA, do anticorpo anti-DNA de dupla fita pelo método de imunofluorescência indireta usando Crithidia luciliae e do anticorpo anti-Sm pelo método de ELISA. Os critérios de exclusão adotados foram a presença de outros anticorpos específicos de LES como o anti-DNA de dupla fita (n=1) e o anti-Sm (n=2) ou se o paciente apresentasse o diagnóstico de LES definido pelo Colégio Americano de Reumatologia (n=0). Os prontuários médicos foram revisados para dados demográficos, clínicos e resultados de exames laboratoriais relacionados a hepatopatia e anticorpos específicos de HAI. Resultado: Títulos moderados ou alto (> 40 U) de anti-P foram encontrados em 9,7% (9/93) dos pacientes com HAI e em nenhum dos controles (p = 0,003). No diagnóstico, os pacientes com anti-P positivo ou negativo apresentavam características demográficas/clínicas semelhantes, como a frequência de cirrose (44,4% vs 28,5%, p = 0,44) e exames laboratoriais relacionados a hepatite (p > 0,05). Entretanto, ao final do seguimento destes pacientes (média de 10,2 ± 4,9 anos), os pacientes positivos para anticorpos anti-P apresentaram uma maior frequência de cirrose quando comparados a pacientes negativos para anti-P (100% vs 60%, p = 0,04). Conclusão: a demonstração da presença do anticorpo anti-P em pacientes com HAI sem evidência de LES sugere um mecanismo comum de acometimento hepático nestas duas doenças. Além disso, a presença deste anticorpo parece predizer um pior prognóstico nos pacientes com HAI / Background: Autoantibodies to ribosomal P proteins (anti-rib P) are specific serological markers for systemic lupus erythematosus (SLE) and are associated with liver involvement in this disease. The similarity in autoimmune background between autoimmune hepatitis (AIH) and SLE- associated hepatitis raises the possibility that anti-rib P antibodies might also have relevance in AIH. Aims: To evaluate the frequency and clinical significance of anti-rib P antibodies in a large AIH cohort. Methods: Sera obtained at diagnosis of 96 AIH patients and of 82 healthy controls were tested for IgG anti-ribosomal P protein by ELISA. All of the sera were also screened for other lupus-specific autoantibodies, three patients with the presence of anti-dsDNA (n=1) and anti-Sm (n = 2) were excluded. Results: Moderate to high titers (> 40 U) of anti-rib P antibody were found in 9.7% (9/93) of the AIH patients and none of the controls (P = 0.003). At presentation, AIH patients with and without anti-rib P antibodies had similar demographic/clinical features, including the frequency of cirrhosis (44.4% vs. 28.5%, P = 0.44), hepatic laboratorial findings (p > 0.05). Importantly, at the final observation (follow-up period 10.2 ± 4.9 years), the AIH patients with anti-rib P had a significantly higher frequency of cirrhosis compared to the negative group (100% vs. 60%, P = 0.04). Conclusion: The novel demonstration of anti-rib P in AIH patients without clinical or laboratory evidence of SLE suggests a common underlying mechanism targeting the liver in these two diseases. In addition, this antibody appears to predict the patients with worse AIH prognoses
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Qualidade de vida relacionada à saúde de crianças e adolescentes portadores de hepatite autoimune / Health-related quality of life in children and adolescents with autoimmune hepatitisBozzini, Ana Beatriz Rabelo 24 November 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de crianças e adolescentes com hepatite autoimune (HAI). Métodos: Estudo transversal avaliou 80 pacientes com HAI e 45 controles saudáveis utilizando o instrumento Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 (PedsQL 4.0). Os dados demográficos, a presença de comorbidade autoimune, dose de corticóide, remissão e gravidade da doença e dor abdominal também foram avaliados. Resultados: A idade atual média foi similar em pacientes HAI e controles saudáveis [13 (5-18) vs. 14 (3-18) anos, p = 0,804]. De acordo com os relatos das crianças, os escores físico, emocional e escolar foram significativamente menores nos pacientes com HAI comparado ao grupo controle (p < 0,05). Os escores físico e total foram significantemente menores de acordo com relato dos pais de pacientes com HAI comparado aos controles (p < 0,05). Uma análise mais aprofundada em pacientes com HAI e presença de dor abdominal no último mês, revelou significativo prejuízo dos domínios físico, social e total (p < 0,05). Não foram observadas diferenças quanto à presença de comorbidade autoimune, remissão da doença e gravidade da doença (p > 0,05). Pacientes em uso de doses < 0,16 mg / kg / dia de prednisona quando comparados aos em uso de dose >= 0.16 mg / kg / dia no momento da entrevista, mostraram prejuízo significante no domínio físico [87,5 (50-100) vs. 75 (15,63-100) vs. 87 (50-100), p = 0,006]. Conclusões: Observouse redução de capacidades física, emocional e escolar em pacientes pediátricos com hepatite autoimune. Dor abdominal e dose de prednisona em uso influenciaram negativamente na QVRS de crianças e adolescentes com HAI / Objective: To evaluate health related quality of life (HRQL) in children and adolescents with autoimmune hepatitis (AIH). Methods: A cross-sectional study assessed 80 patients with AIH and 45 healthy controls using Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 (PedsQL 4.0) instrument. Demographic data, presence of autoimmune comorbidity, prednisone dose, disease remission, disease severity and abdominal pain were also evaluated. Results: According to the child-self report, physical, emotional, school and total scores were significantly lower in AIH patients compared to controls (p < 0.05). Only the physical and total scores were significantly lower in parent\'s report in AIH patients versus controls (p < 0.05). Further analysis in AIH patients with abdominal pain in the last month revealed significant decreased medians of physical, social and total scores (p < 0.05). No differences were observed regarding the presence of concomitant other autoimmune disease, disease remission and disease severity (p > 0.05). AIH patients using prednisone dose below the median ( < 0.16 mg/kg/day) had significantly reduced physical score [87.5(50-100) vs. 75(15.63-100) vs. 87 (50- 100), p=0.006]. Conclusions: Reduced scores in physical capacity, emotional and school domains were observed in pediatric AIH patients. Abdominal pain and corticosteroid dose influenced negatively the HRQL in children and adolescents with AIH
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Infertilidade em mulheres com Doença de Graves e Tireoidite de Hashimoto : Infertility among women with Graves's disease or Hashimoto's thyroiditis / Infertility among women with Graves's disease or Hashimoto's thyroiditisQuintino-Moro, Alessandra, 1973 09 January 2019 (has links)
Orientadores: Arlete Maria dos Santos Fernandes, Denise Engelbrecht Zantut Wittmann / Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2019-01-09T11:51:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A disfunção autoimune, representada pelo hipertireoidismo da Doença de Graves (DG) e pelo hipotireoidismo da Tireoidite de Hashimoto (TH), ocorre de forma mais frequente em mulheres e interfere no mecanismo da reprodução, em especial no processo ovulatório. Existe o senso comum de que as disfunções tireoideanas diminuem o potencial de fertilidade das mulheres; entretanto, não existem estudos sobre a prevalência da infertilidade nesses grupos. Objetivos: Determinar a prevalência de infertilidade em mulheres com TH e DG e as possíveis variáveis associadas. Sujeitos e métodos: Foi um estudo de corte transversal. Mulheres com TH (n=66) e idade entre 18 e 60 anos e DG (n=193) com idade entre 18 e 50 anos, em seguimento no Ambulatório de Tireoidopatias do HC/UNICAMP, no período de agosto de 2010 a dezembro de 2011, foram entrevistadas com respeito às variáveis ginecoobstétricas: história de períodos de infertilidade, alterações do ciclo menstrual, história obstétrica e antecedentes familiares. Infertilidade foi definida como ausência de gravidez após período de exposição ?12 meses. Após a entrevista, seus prontuários foram revisados para determinar as características da doença: idade ao diagnóstico, tempo do diagnóstico, antecedentes de outras doenças autoimunes associadas, exames laboratoriais e de imagem. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da FCM/UNICAMP. Os critérios de inclusão foram: ao menos um ano de convívio com parceiro masculino e concordância em participar da pesquisa. Os dados foram anotados em ficha de coleta e posteriormente digitados em banco de dados elaborado para o estudo. Após a consistência do banco, foi realizada análise descritiva das variáveis gineco-obstétricas e características da doença, e foram aplicados os testes quiquadrado ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e teste de Wilcoxon. Posteriormente, foi realizada a análise univariada com o cálculo de Odds Ratio bruto e respectivo intervalo de confiança (IC) de 95%, seguida pela regressão logística múltipla incluindo todas as variáveis, buscando aquelas significativamente associadas à infertilidade. O grau de significância estatística foi de 5%. Resultados: A prevalência de infertilidade foi de 52,3% e 47,0% nas mulheres, respectivamente com DG e TH. Na DG, as perdas gestacionais tiveram prevalência de 18,8% e 21,7% em mulheres com e sem infertilidade, enquanto na TH as perdas gestacionais ocorreram em 22,6% e 20,6% nos mesmos grupos. A média do número de gestações foi menor após o diagnóstico de DG e TH nas mulheres com idade ?35 anos. No mesmo grupo de idade, a média do número de gestações antes do diagnóstico foi de 1,68 (DP ±1,41) para DG e 1,48 (DP ±1,31) para TH. As alterações de ciclo menstrual na DG ocorreram em 47,5% e 35,9% das mulheres, respectivamente com e sem infertilidade, e na TH as taxas foram de 64,5% e 34,3% nos mesmos grupos. A única variável associada à infertilidade na TH foi o tempo de doença menor que seis anos. Não houve variável associada nas mulheres com DG. Conclusões: a prevalência de infertilidade foi alta e, no grupo de mulheres com idade ?35 anos, houve diminuição na média de gestações, mostrando o comprometimento da fertilidade das mulheres com DG e TH. Mulheres com TH com menos tempo de doença foram as mais afetadas pela infertilidade / Abstract: The autoimmune dysfunction, hyperthyroidism represented by the Graves disease (GD) and by hypothyroidism of Hashimoto's thyroiditis (TH), occurs more often in women and interferes in the mechanism of reproduction, especially in the ovulatory process. There is common sense that thyroid dysfunction decreases the fertility potential of women, however, there are no studies on the prevalence of infertility in these groups. Objectives: To determine the prevalence of infertility in women with TH and DG and possible associated variables. Subjects and Methods: This was a cross-sectional study. Women with TH (n = 66) aged between 18 and 60 years and DG (n = 193) aged between 18 and 50 years was followed at the Endocrinology Division, Departament of Clinical Medicine, School of Medical Sciences, University of Campinas (UNICAMP), from August 2010 to December 2011 were interviewed with respect to gynecological and obstetric variables: history of periods of infertility, menstrual abnormalities, obstetric history and family history. Infertility was defined as 12 months of unprotected sexual intercourse without conception. After the interview, their medical records were reviewed to determine the characteristics of the disease: age at diagnosis, time since diagnosis, history of other autoimmune diseases associated, laboratory tests and imaging tests. The study was approved by the Research Ethics Committee of the FCM/UNICAMP. Inclusion criteria were: at least a year of living with a male partner, and agreed to participate. Data were recorded on collection and subsequently entered into a Summary - xvii database designed for the study. After the database consistency, descriptive analysis was performed gynecological and obstetric variables and disease characteristics, and applied the chi-square or Fisher's exact test, Mann-Whitney and Wilcoxon test. Subsequently, univariate analysis was performed to calculate crude odds ratios and confidence intervals (CI) of 95%, followed by multiple logistic regressions including all variables significantly associated with those seeking infertility. The level of statistical significance was 5%. Results: The prevalence of infertility was 52.3% and 47.0% in women, with DG and TH respectively. In DG, the miscarriages had a prevalence of 18.8% and 21.7% in women with and without infertility, while in the TH pregnancy loss occurred in 22.6% and 20.6% in the same groups. The mean number of pregnancies was lower after the diagnosis of GD and HT in women aged ? 35 years. In the same age group, the mean number of pregnancies before diagnosis was 1.68 (SD ± 1.41) for DG and 1.48 (SD ± 1.31) for TH. Changes in the menstrual cycle in DG occurred in 47.5% and 35.9% of women, respectively with and without infertility, and TH rates were 64.5% and 34.3% in the same groups. The only variable associated with infertility in TH disease duration was less than six years. There was no associated variable in women with GD. Conclusions: The prevalence of infertility was high and, in the group of women aged ? 35 years, there was a decrease in average pregnancies, showing impairment of fertility in women with GD and HT. Women with TH with shorter disease were most affected by infertility / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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Qualidade de vida relacionada à saúde de crianças e adolescentes portadores de hepatite autoimune / Health-related quality of life in children and adolescents with autoimmune hepatitisAna Beatriz Rabelo Bozzini 24 November 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de crianças e adolescentes com hepatite autoimune (HAI). Métodos: Estudo transversal avaliou 80 pacientes com HAI e 45 controles saudáveis utilizando o instrumento Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 (PedsQL 4.0). Os dados demográficos, a presença de comorbidade autoimune, dose de corticóide, remissão e gravidade da doença e dor abdominal também foram avaliados. Resultados: A idade atual média foi similar em pacientes HAI e controles saudáveis [13 (5-18) vs. 14 (3-18) anos, p = 0,804]. De acordo com os relatos das crianças, os escores físico, emocional e escolar foram significativamente menores nos pacientes com HAI comparado ao grupo controle (p < 0,05). Os escores físico e total foram significantemente menores de acordo com relato dos pais de pacientes com HAI comparado aos controles (p < 0,05). Uma análise mais aprofundada em pacientes com HAI e presença de dor abdominal no último mês, revelou significativo prejuízo dos domínios físico, social e total (p < 0,05). Não foram observadas diferenças quanto à presença de comorbidade autoimune, remissão da doença e gravidade da doença (p > 0,05). Pacientes em uso de doses < 0,16 mg / kg / dia de prednisona quando comparados aos em uso de dose >= 0.16 mg / kg / dia no momento da entrevista, mostraram prejuízo significante no domínio físico [87,5 (50-100) vs. 75 (15,63-100) vs. 87 (50-100), p = 0,006]. Conclusões: Observouse redução de capacidades física, emocional e escolar em pacientes pediátricos com hepatite autoimune. Dor abdominal e dose de prednisona em uso influenciaram negativamente na QVRS de crianças e adolescentes com HAI / Objective: To evaluate health related quality of life (HRQL) in children and adolescents with autoimmune hepatitis (AIH). Methods: A cross-sectional study assessed 80 patients with AIH and 45 healthy controls using Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 (PedsQL 4.0) instrument. Demographic data, presence of autoimmune comorbidity, prednisone dose, disease remission, disease severity and abdominal pain were also evaluated. Results: According to the child-self report, physical, emotional, school and total scores were significantly lower in AIH patients compared to controls (p < 0.05). Only the physical and total scores were significantly lower in parent\'s report in AIH patients versus controls (p < 0.05). Further analysis in AIH patients with abdominal pain in the last month revealed significant decreased medians of physical, social and total scores (p < 0.05). No differences were observed regarding the presence of concomitant other autoimmune disease, disease remission and disease severity (p > 0.05). AIH patients using prednisone dose below the median ( < 0.16 mg/kg/day) had significantly reduced physical score [87.5(50-100) vs. 75(15.63-100) vs. 87 (50- 100), p=0.006]. Conclusions: Reduced scores in physical capacity, emotional and school domains were observed in pediatric AIH patients. Abdominal pain and corticosteroid dose influenced negatively the HRQL in children and adolescents with AIH
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Anticorpo antiproteína P ribossomal em pacientes com hepatite autoimune / Anti-ribosomal P protein antibody in autoimmune hepatitis patientsAna Luisa Garcia Calich 03 May 2013 (has links)
Introdução: Os anticorpos antiproteína P ribossomal (anti-P) são considerados marcadores sorológicos específicos do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e estão associados a acometimento hepático nesta doença. As semelhanças entre a hepatite autoimune (HAI) e a hepatite associada ao LES levou ao questionamento se o anticorpo anti-P também estaria presente na HAI. Objetivo: Avaliar a frequência e significância clínica do anticorpo anti-P em uma grande coorte de pacientes com HAI. Métodos: Foram analisados os soros de 96 pacientes com HAI, coletados no diagnóstico e comparados com 82 soros de indivíduos saudáveis. Todos os soros foram testados para a presença do anticorpo anti-P pelo método de ELISA, do anticorpo anti-DNA de dupla fita pelo método de imunofluorescência indireta usando Crithidia luciliae e do anticorpo anti-Sm pelo método de ELISA. Os critérios de exclusão adotados foram a presença de outros anticorpos específicos de LES como o anti-DNA de dupla fita (n=1) e o anti-Sm (n=2) ou se o paciente apresentasse o diagnóstico de LES definido pelo Colégio Americano de Reumatologia (n=0). Os prontuários médicos foram revisados para dados demográficos, clínicos e resultados de exames laboratoriais relacionados a hepatopatia e anticorpos específicos de HAI. Resultado: Títulos moderados ou alto (> 40 U) de anti-P foram encontrados em 9,7% (9/93) dos pacientes com HAI e em nenhum dos controles (p = 0,003). No diagnóstico, os pacientes com anti-P positivo ou negativo apresentavam características demográficas/clínicas semelhantes, como a frequência de cirrose (44,4% vs 28,5%, p = 0,44) e exames laboratoriais relacionados a hepatite (p > 0,05). Entretanto, ao final do seguimento destes pacientes (média de 10,2 ± 4,9 anos), os pacientes positivos para anticorpos anti-P apresentaram uma maior frequência de cirrose quando comparados a pacientes negativos para anti-P (100% vs 60%, p = 0,04). Conclusão: a demonstração da presença do anticorpo anti-P em pacientes com HAI sem evidência de LES sugere um mecanismo comum de acometimento hepático nestas duas doenças. Além disso, a presença deste anticorpo parece predizer um pior prognóstico nos pacientes com HAI / Background: Autoantibodies to ribosomal P proteins (anti-rib P) are specific serological markers for systemic lupus erythematosus (SLE) and are associated with liver involvement in this disease. The similarity in autoimmune background between autoimmune hepatitis (AIH) and SLE- associated hepatitis raises the possibility that anti-rib P antibodies might also have relevance in AIH. Aims: To evaluate the frequency and clinical significance of anti-rib P antibodies in a large AIH cohort. Methods: Sera obtained at diagnosis of 96 AIH patients and of 82 healthy controls were tested for IgG anti-ribosomal P protein by ELISA. All of the sera were also screened for other lupus-specific autoantibodies, three patients with the presence of anti-dsDNA (n=1) and anti-Sm (n = 2) were excluded. Results: Moderate to high titers (> 40 U) of anti-rib P antibody were found in 9.7% (9/93) of the AIH patients and none of the controls (P = 0.003). At presentation, AIH patients with and without anti-rib P antibodies had similar demographic/clinical features, including the frequency of cirrhosis (44.4% vs. 28.5%, P = 0.44), hepatic laboratorial findings (p > 0.05). Importantly, at the final observation (follow-up period 10.2 ± 4.9 years), the AIH patients with anti-rib P had a significantly higher frequency of cirrhosis compared to the negative group (100% vs. 60%, P = 0.04). Conclusion: The novel demonstration of anti-rib P in AIH patients without clinical or laboratory evidence of SLE suggests a common underlying mechanism targeting the liver in these two diseases. In addition, this antibody appears to predict the patients with worse AIH prognoses
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Avaliação da capacidade reguladora de células tronco mesenquimais endometriais no modelo de encefalomielite experimental automimune. / Evaluation of the regulatory capacity of endometrial mesenchymal stem cells in the experimental autoimmune encephalomyelitis model.Polonio, Carolina Manganeli 13 July 2017 (has links)
A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica desencadeada por células T autorreativas contra antígenos proteicos da mielina. A encefalomielite experimental autoimune é o modelo murino mais utilizado para o estudo da EM. As tubas uterinas e o útero de camundongos fêmeas são órgãos ricos em células mesenquimais que são pouco utilizadas em estudos. Dessa forma, no presente projeto, caracterizamos a obtenção dessa população e avaliamos sua capacidade imunossupressora utilizando o modelo de EAE. Observamos que o tratamento é capaz de modular o perfil de linfócitos T CD4+ durante sua ativação nos linfonodos, induzindo o direcionamento para a subpopulação Tr1 e atenuando as Th1 e Th17. Assim, houve uma diminuição do número de células infiltrantes no SNC associado a uma menor ativação de células da microglia. Em conjunto, demostraramos que as meMSC utilizadas como tratamento são capazes de atrasar o desenvolvimento da EAE e, portanto, evidenciando o caráter imunomodulador das MSCs derivadas do endométrio, chamando a atenção para seu potencial terapêutico. / Multiple sclerosis is a chronic inflammatory disease triggered by autoreactive T cells against myelin protein. Experimental Autoimmune Encephalomyelitis is the most commonly used murine model for the study of MS. The uterine tubes and uterus of female mice are organs rich in mesenchymal cells which are rarely used. Thus, in the present work, we characterized the extraction of this population and evaluated its immunosuppressive capacity using the EAE model. We observed that the meMSC treatment is capable of modulating the CD4 T lymphocyte profile during its activation in the lymph nodes, inducing the expansion of the Tr1 subpopulation and attenuating Th1 and Th17. Consequently, there was a decrease in the number of infiltrating cells in the CNS associated with a reduction of microglial activation. Taken together, our results demonstrated that the meMSCs used as treatment are capable of delaying the development of EAE, therefore, evidencing its immunomodulatory features drawing attention to its therapeutic potential.
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