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Modulação Autonômica e Variabilidade de Frequência Cardíaca em Adultos e Idosos Mediante Eletrocardiografia Ambulatorial / Autonomic modulation and heart rate variability in adults and in the elderly under ambulatory electrocardiographySantos, Marcos Antonio Almeida 23 May 2014 (has links)
Background: A major obstacle in the investigation of geriatric cardiovascular diseases lies in establishing normal ranges for the senescence. On account of this, there is much debate about the standards of normality for this population group. There have been few researches on the patterns of Mean Heart Rate (MHR), Heart Rate Variability (HRV) and autonomic regulation during the aging process. Objectives: To identify distribution patterns of the MHR and HRV in time domain employing 24-hour ambulatory Holter in adults and in the elderly considered active from a functional point of view and without evidence of cognitive impairment. The VFC was interpreted as global autonomic modulation (GAM) via SDNN, SDANN and SDNNIDX, as well as parasympathetic outflow (PF) via MSSD and pNN50. Methods: We assessed the impact of age, gender, body mass index (BMI) and three comorbidities: systemic arterial hypertension (SAH), dyslipidemia and non-insulin dependent diabetes (NIDD). It is a cross-sectional study, with prospectively and consecutively collected data, and an "all comers" enrollment. Results: A sample of 1743 subjects (aged 40-100 years) was divided into 5 age groups: 40-49; 50-59; 60-69; 70-79; ≥ 80 years. Regression analysis, generalized linear model and several analyses of variance were employed in the statistical evaluation. The MHR decreased with age (p<0.001), and females MHR was higher in all age groups (p<0.001). In spite of the statistical significance, it displayed a minor relevance after the coefficients and Cohen s d (0.31) were estimated. The BMI and the comorbidities did not present association with the MHR. Regarding HRV, there was a linear decrease in SDNN, SDANN and SDNNIDX with age (p<0,001), mostly in women (p<0,001), whereas rMSSD and pNN50 presented a U shaped curve, decreasing up to the sixth decade and then going upwards with further ageing. NIDD had association with lower values of all parameters of HRV (p<0,001). Dyslipidemia and SAH did not present statistical significance. BMI was associated with a lower GAM. Conclusion: the MHR decreased with ageing, and males tended to present a lower MHR in all age groups. The difference, however, was of slight magnitude. SAH, dyslipidemia and NIDD were not associated with the patterns of MHR. The HRV findings point to a general decrease in GAM with ageing. The PF decreased with age up to the 6th decade and then started to increase (U-shape pattern). Females presented a lesser GAM and a higher PF. There was association between NIDD and lower values of GAM as well as PF. Dyslipidemia and SAH had no association with the parameters of HRV. Since the GAM decreased linearly with age (contrary to the U-shaped pattern of PF), our findings suggest that it may be due to a balance in favor of the sympathetic outflow throughout the ageing process. In women, a higher MHR on a par with a lower GAM suggest a predominance of the sympathetic outflow in this gender. / Fundamento: Um grande obstáculo na investigação de enfermidades cardiovasculares geriátricas reside em estabelecer padrões de normalidade durante a senescência. Discute-se muito, portanto, acerca dos valores de referência nesse grupo populacional. Há escassez de pesquisas acerca dos padrões de Frequência Cardíaca Média (FCM), Variabilidade de Frequência Cardíaca (VFC) e regulação autonômica durante o processo de envelhecimento. Objetivos: Identificar padrões de distribuição de FCM e VFC no domínio do tempo, mediante Holter ambulatorial de 24 horas, em adultos e idosos funcional e cognitivamente ativos. A VFC foi interpretada em termos de modulação autonômica global (MAG) via SDNN, SDANN e SDNNIDX, e fluxo parassimpático (FP) via rMSSD e pNN50, Métodos: Avaliou-se o impacto da idade, gênero, índice de massa corporal (IMC) e três comorbidades: hipertensão arterial sistêmica (HAS), dislipidemia e diabetes mellitus não insulinodependente (DMNID). Estudo transversal, com coleta de dados prospectiva e consecutiva, e estratégia de arrolamento all comers . Resultados: A amostra de 1743 indivíduos, com idade variando entre 40 e 100 anos, foi dividida em cinco grupos etários: 40 49; 50 59; 60 69; 70 79; ≥ 80 anos. Regressão linear, modelo linear generalizado e diversas formas de análises de variância foram empregados na avaliação estatística. A FCM apresentou decréscimo com a idade (p< 0,001) e a FCM de mulheres foi mais elevada em todos os estratos etários (p< 0,001). Não obstante a significância estatística, a relevância, mensurada pelos coeficientes e d de Cohen (0,31), é de pequena monta. O IMC e as comorbidades não se associaram aos valores de FCM. Quanto à VFC, ocorreu redução linear da SDNN, SDANN e SDNNIDX com a idade (p<0,001), principalmente em mulheres (p<0,001), e curva em U para o rMSSD e pNN50, com decréscimo até a sexta década e incremento em diante. DMNID se associou a redução de todos os parâmetros de VFC (p<0,001). Dislipidemia e HAS não apresentaram valores significativos. O IMC esteve associado a menor MAG. Conclusão: A FCM decresceu com a idade em ambos os gêneros, apresentando valores menores no gênero masculino em todas as faixas etárias. A diferença, embora estatisticamente significativa, é de pequena magnitude. HAS, dislipidemia e DMNID não influenciaram significativamente nos padrões de FCM. Os achados de VFC apontam para redução da MAG com a idade. O fluxo parassimpático reduziu até a sexta década, passando então a aumentar com o avanço posterior de idade (padrão em U). O gênero feminino apresentou menor MAG e maior FP. Houve associação entre DMNID e menores valores de MAG e FP. Dislipidemia e HAS não tiveram associação com parâmetros de VFC. Considerando que a MAG diminuiu com a idade (ao contrário do padrão em U para o FP), os achados sugerem que isso se deva a elevação progressiva do balanço autonômico a favor do simpático durante o processo de envelhecimento. Uma maior FCM em mulheres, aliada a menores valores de fluxo global, também sugerem predomínio do fluxo simpático nesse gênero.
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Comparação das respostas autonomicas e cardiorrespiratorias de homens e mulheres de meia-idade antes e apos treinamento fisico aerobio / Comparison of autonomic and cardiorespiratory responses of middle-age men and women before and after aerobic physical trainnigLeite, Sabrina Toffoli 18 January 2008 (has links)
Orientador: Mara Patricia Traina Chacon-Mikahil / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-10T16:35:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Este trabalho objetivou comparar as adaptações autonômicas e cardiorrespiratórias em resposta a um programa de 12 semanas de treinamento físico aeróbio (TFA) em homens e mulheres de meia idade com hábitos de vida não ativos. Compuseram a amostra sete homens (GH), com média de idade de 44,6 ??2,1 anos, e sete mulheres (GM), com 51,7 ??4,8 anos, sendo que todas faziam terapia de reposição hormonal. Todos os voluntários foram submetidos ao treinamento físico aeróbio (caminhadas e trotes em pista, com intensidade entre 70-85% da freqüência cardíaca (FC) máxima. O treino foi composto por três sessões semanais, com a duração aproximada de 40-50 min cada sessão. Para a avaliação dos componentes autonômicos foram aplicados os protocolos de Manobra Postural Passiva (Tilt) e Eletrocardiografia Dinâmica de 24 horas (Holter), no qual foram selecionados trechos estáveis, tanto na vigília quanto no sono. Foram utilizados para a análise no domínio do tempo o desvio padrão das médias dos intervalos entre as ondas R do eletrocardiograma (iRR), a raiz quadrada da média dos quadrados dos iRR e a porcentagem de iRR com duração menor que 50ms. Já para o domínio da freqüência, por meio da aplicação da transformada rápida de Fourier, foram analisadas as faixas de baixa (LF) e alta (HF) freqüências, também em unidades normalizadas, além da potência total. Na avaliação das variáveis cardiorrespiratórias foi realizado um protocolo de esforço contínuo em cicloergômetro com incrementos crescentes de potência até a exaustão, com registro da freqüência cardíaca e análise direta de gases expirados. Os resultados mostraram que na avaliação do Holter não foram observados efeitos do treinamento nos indicadores simpático e parassimpáticos, e que o GM apresentou valores de HF ligeiramente maiores e LF menores em comparação ao GH, tanto em vigília quanto em sono, nas condições sedentário e treinado. Já no Tilt, foi possível detectar um aumento na média dos iRR após o treinamento, redução na pressão arterial sistólica de repouso e na FC máxima. Com relação à capacidade cardiorrespiratória, o GM apresentou resultados inferiores ao GH nas duas condições estudadas. Pode se concluir, portanto, que realmente as mulheres de meia idade apresentam diferenças cardiovasculares importantes quando comparadas aos homens, e que o TFA foi capaz de aprimorar a capacidade cardiorrespiratória, os valores de pressão arterial e de FC de ambos os grupos. Já com relação ao controle autonômico, na mensuração pelo Holter, não foram encontradas modificações após o treinamento físico proposto, e pela análise do protocolo de Tilt foi possível observar redução dos iRR e modificação nos valores de pressão arterial e freqüência cardíaca instantânea, em ambos os grupos. Demais modificações podem não ter ocorrido em virtude da duração total do treinamento / Abstract:The aim of this research was to compare the autonomic and cardiorespiratory adaptations in response to a 12 weeks aerobic physical training program with middle age men and women with inactive habits of life. The sample was composed by seven men (GH), with mean age of 44.6 ± 2.1 years old, and seven women (GM) with 51,7 4.8 years old, all of them with hormone replacement therapy. All volunteers participated of a aerobic physical training (walks and runnings, with intensity between 70-85% of max HR. The training was composed by three sessions a week, with with the approximate duration of 40-50 minutes each session. For the assessment of autonomic components were applied the Tilt Test and 24 hours Dynamic Eletrocardiografy (Holter), which were selected stable excerpts during the vigil and the sleep. It was used for the Time Domain analysis the standard averages between R waves of the electrocardiogram (iRR), the square root of the mean square of the iRR and the percentage of iRR lasting less than 50ms. For the Frequency Domain analysis it was used the low and high frequencies, also in the normalized units, as well the total power by the Fast Fourier Transforming. To evaluate the cardiorespiratory variables it was performed a cycle ergometer protocol with increasing increments of power until the exhaustion, with the registration of heart rate and analysis of expired gases. The results showed that in the Holter evaluation no training effects were observed in sympathetic and parassimpathetic indicators, and the GM presented a higher HF and lower LF than the GH, as vigil as sleep, both sedentary and trained conditions. In the Tilt Test, it was possible to detect an increase in the average of iRR after training, reduction in systolic blood pressure at rest and maximum heart rate. About the cardiorespiratory capacity, the GM always showed shorter resuts than GH. It can be concluded that the middle age women really have important cardiovascular diferences in comparison to men, and that the TFA was able to improve the cardiorespiratory capacity, the values of PA and HR of both groups. In the autonomic control analysys, by dynamic ECG measurement, it was not found significant changes afte the physical training and by Tilt protocol analysys it was observed reduction of iRR and changes of the blood pressure and instantly heart rate values, in both groups. Other changes may not have occurred perhaps because of the insuficient duration of the training, to achieve such gains / Mestrado / Ciencia do Desporto / Mestre em Educação Física
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Expressão de receptores adrenérgicos do sistema nervoso autônomo e dos marcadores de células tipo-Cajal na fibrilação atrial permanente humana / Expression of autonomic nervous system adrenergic receptors and markers of interstitial Cajal-like cells in human permanent atrial fibrillationEvilásio Leobino da Silva Júnior 25 August 2015 (has links)
A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum na prática clínica e que apresenta a maior morbidade, principalmente com o avançar da idade. O sistema nervoso autonômico, particularmente o balanço adrenérgico/colinérgico, tem profunda influência na ocorrência de fibrilação atrial. A FA pode ser gerada e mantida por uma variedade de mecanismos eletrofisiológicos e uma mudança na atividade autonômica poderá afetar cada um deles de forma diferente. Além do sistema nervoso autônomo, simpático e parassimpático, envolvidos na gênese e manutenção da FA, já é sabido que existem vários outros fatores envolvidos e, dentre eles, as células intersticiais tipo-Cajal (CITC), semelhantes às células intersticiais que contribuem para a atividade motora peristáltica do trato gastrointestinal. Essas células foram encontradas no miocárdio atrial e ventricular, e poderiam ser a origem da atividade deflagradora de focos elétricos ectópicos geradores de FA. O presente estudo teve como objetivos analisar possíveis alterações na expressão miocárdica dos receptores beta-adrenérgicos e quantificar as células intersticiais tipo-Cajal nos átrios de corações humanos, em particular, no esquerdo, e sua relação com a fibrilação atrial permanente (FAP). Para o primeiro objetivo, foram estudados 19 casos de corações de autópsias de portadores de FAP e cardiopatia crônica definida (grupo I), e 19 corações pareados com as mesmas cardiopatias, porém sem evidências de qualquer arritmia supraventricular (grupo II). Foram ressecadas uma amostra no teto do átrio direito, duas no átrio esquerdo, e uma em terminação nervosa envolvida em tecido gorduroso no epicárdio do átrio esquerdo (fat-pad). A expressão miocárdica dos receptores beta-adrenérgicos 1 a 3 e da quinase-5 do receptor adrenérgico acoplado à proteína G (GRK5) foi avaliada pela proporção positiva no miocárdio nos cortes citados. Não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos quando analisamos a expressão dos receptores adrenérgicos (beta-1, beta-2, beta-3 e GRK5), independentemente do uso ou não de beta-bloqueador. Para o segundo objetivo, foram estudados 6 casos de corações de autópsias de portadores de FAP e cardiopatia crônica definida (grupo I), e 6 corações pareados com as mesmas cardiopatias, porém sem evidências de qualquer arritmia supraventricular (grupo II). As CITC foram avaliadas na região média da parede diafragmática do átrio esquerdo. Não houve alterações estatisticamente significantes entre os grupos estudados, quando avaliamos o número de células positivas no miocárdio pela área do miocárdio em mm2, o número de células positivas no corte inteiro pela área do miocárdio em mm2 ou o número de células positivas no corte inteiro/área do corte inteiro em mm2, seja em relação a cada corte individualmente, ao átrio esquerdo isoladamente e a todos os cortes juntos. Em conclusão, nem alterações na expressão de receptores beta-adrenérgicos nem a presença de células tipo-Cajal parecem ter maior papel na patogênese da fibrilação atrial permanente / Atrial fibrillation (AF) is the most common cardiac arrhythmia in clinical practice, presenting the highest morbidity, especially with advancing age. The autonomic nervous system, particularly the adrenergic/cholinergic balance, has a profound influence on the occurrence of AF. AF can be generated and maintained through a variety of electrophysiological mechanisms, and a change in autonomic activity may affect each of mechanism differently. In addition to the autonomous, sympathetic, and parasympathetic nervous systems involved in the genesis and maintenance of AF, there are several other factors known to be involved, including the interstitial cells of Cajal (ICCs), similar to the interstitial cells that contribute to the peristaltic motor activity of the gastrointestinal tract. These cells were found in the atrial and ventricular myocardium, and could be the source of the triggering activity of ectopic electrical foci that generate AF. In the present study, we aimed to analyze the possible changes in the myocardial expression of beta-adrenergic receptors and to quantify ICCs in the atria of human hearts, in particular in the left atrium, and its relation with permanent AF (PAF). For the first objective, we studied 19 hearts from autopsies of patients with PAF and defined chronic cardiomyopathy (group I), and 19 paired hearts with the same cardiomyopathy but without evidence of any supraventricular arrhythmia (group II). A tissue sample from the ceiling of the right atrium, two from the left atrium, and one from the nerve ending involved in the adipose tissue in the epicardium of the left atrium (fat pad) were resected. The myocardial expression of beta-adrenergic receptors 1 and 3, and of the G protein-coupled receptor kinase 5 (GRK5) was assessed according to the positive proportion in the myocardium in the mentioned sections. There was no statistically significant difference between the two groups in the expression of adrenergic receptors (beta-1, beta-2, beta-3, and GRK5), regardless of the use or nonuse of beta-blockers. For the second objective, six hearts from autopsied patients with PAF and defined chronic cardiopathy (group I) were studied, along with six paired hearts with the same cardiopathies but without evidence of any supraventricular arrhythmia (group II). The ICCs were evaluated in the middle region of the diaphragmatic wall of the left atrium. There were no statistically significant changes between the groups when we evaluated the number of positive cells in the myocardium by area of the myocardium in mm2, the number of positive cells in the full section by area of the myocardium in mm2, or the number of positive cells in the full section/area of the full section in mm2, be it in relation to each section individually, the left atrium alone, or all sections together. In conclusion, neither changes in the expression of beta-adrenergic receptors nor the presence of ICCs seem to have a large role in the pathogenesis of permanent AF
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AlteraÃÃes fisiolÃgicas, cardiovasculares, neuroendÃcrinas e suas correlaÃÃes com as variaÃÃes da pressÃo arterial, durante a hemodiÃlise, em pacientes com insuficiÃncia renal crÃnica. / Physiological cardiovascular neuroendocrine alterations and its correlations with blood pressure, during hemodialysis, in patients with chronic renal failure.Oswaldo Augusto GutiÃrrez-adriÃnzen 22 October 2010 (has links)
nÃo hà / IntroduÃÃo. Os mecanismos fisiopatolÃgicos da hipertensÃo arterial (HA) durante a hemodiÃlise (HD) em pacientes com insuficiÃncia renal crÃnica terminal (IRCT) ainda sÃo pouco compreendidos. Em sua patogenia, destacam-se: hipervolemia, aumento da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona, aumento da atividade do sistema nervoso simpÃtico (SNS), disfunÃÃo endotelial. Objetivo. Investigar as alteraÃÃes fisiolÃgicas, cardiovasculares e neuroendÃcrinas em pacientes portadores de IRCT e suas correlaÃÃes com as mudanÃas da PA durante sessÃo de HD. MÃtodos e CasuÃstica. Estudo observacional, em pacientes com IRCT em tratamento de hemodiÃlise crÃnica (HC), no perÃodo de marÃo a julho de 2008. Foram incluÃdos 21 pacientes, selecionados atravÃs de monitorizaÃÃo da pressÃo arterial (MAPA), durante sessÃo de HD: os pacientes que apresentaram aumento da PA foram incluÃdos no grupo A (estudo) e os pacientes que apresentaram reduÃÃo da PA durante sessÃo de HD, no grupo B (controle). Cinco ecocardiogramas foram realizados durante cada sessÃo individual de HD, a intervalos de hora em hora, para avaliar dÃbito cardÃaco (DC) e resistÃncia vascular sistÃmica (RVS). A atividade do SNS foi avaliada atravÃs de anÃlise espectral da variabilidade da freqÃÃncia cardÃaca (VFC). Antes e depois da sessÃo de hemodiÃlise foram dosados o peptÃdeo natriurÃtico cerebral (BNP), catecolaminas, endotelina-1 (ET-1), Ãxido nÃtrico (ON), eletrÃlitos, hematÃcrito (Ht), albumina (Alb) e substÃncias nitrogenadas. Os dados foram armazenados atravÃs do programa SPSS. Resultados. A mÃdia de idade dos pacientes foi de 43Â4,9 anos, sendo 45,4% do sexo masculino. A RSV elevou-se, de maneira significativa, nos pacientes do grupo A, quando comparada com a dos pacientes do grupo B (p <0,001). A variabilidade da freqÃÃncia cardÃaca (VFC) no domÃnio da freqÃÃncia, atravÃs da razÃo baixa freqÃÃncia/alta freqÃÃncia (BF/AF), revelou que, a atividade do SNS, nos pacientes do grupo A, nÃo foi maior que os do grupo B. (Grupo: p=0,445);Tempo:p=0,348); Grupo.Tempo: p=0,486. O valor mÃdio de ET-1, prà HD, foi de 10,8Â0,74 pg/mL nos pacientes do grupo A e 11,1Â0,46 pg/mL nos do grupo B (p=0,788). O valor mÃdio de ET-1 pÃs HD, foi de 25,9 0,89 pg/mL nos pacientes do grupo A e 13,3Â0,54 pg/mL, nos do grupo B. (p=<0,001). O valor mÃdio do ON (nitratos e nitritos), prà HD, foi de 84,63Â5,42 Â5,17M nos pacientes do grupo A e 86,3Â6,01 ÂM nos do grupo B (p=0,621). O valor mÃdio de ON (nitratos e nitritos), pÃs HD, foi de 90,3Â8,82 ÂM no grupo A e 79,9Â4,39 ÂM no grupo B (p=0,692). O valor mÃdio do BNP, prà HD, foi de 1643Â851 pg/mL nos pacientes do grupo A e 1720Â583 pg/mL, nos do grupo B (p=0,231). O valor mÃdio do BNP, pÃs HD, foi de 1574Â815 pg/mL nos do grupo A e 1382Â495 pg/mL nos do grupo B (p=0,573). O valor mÃdio de adrenalina, prà HD, foi de 208,4Â63,86 pg/mL nos pacientes do grupo A e 153Â69, 28 pg/ml nos do grupo B (p=0,622). O valor mÃdio de adrenalina, pÃs HD, foi de 80,4Â11,60 pg/mL no grupo A, e de 212,1Â94,91 pg/mL no grupo B. (p=0,084). O valor mÃdio de noradrenalina, prà HD, foi de 337Â76,79 pg/mL nos pacientes do grupo A e de 487,8Â153,26 pg/mL nos do grupo B (p=0,672). O valor mÃdio de noradrenalina, pÃs HD, foi de 194Â32,68 pg/mL nos pacientes do grupo A e 318,5Â84,35 pg/mL nos do grupo B (p=0,481). O valor mÃdio de dopamina, prà HD, foi de 75,5Â5,17 pg/mL nos pacientes do grupo A, e de 71,2Â6,67 pg/mL nos do grupo B (p=0,549). O valor mÃdio de dopamina, pÃs HD, foi de 74,1Â8,32 pg/mL no grupo A e 79,5Â9,41 pg/mL no grupo B (p=0,672). ConclusÃo. Os pacientes com IRCT apresentaram padrÃes hemodinÃmicos diferentes durante a sessÃo de HD, com aumento significativo da pressÃo arterial nos pacientes do grupo A, por elevaÃÃo da RVS decorrente de disfunÃÃo endotelial, evidenciada por aumento significativo dos nÃveis plasmÃticos da ET-1. / Introduction. The pathophysiologic mechanisms of arterial hypertension (AH) during hemodialysis (HD) in patients with end-stage renal disease (ESRD) are still poor understood. In its pathogeny, multifactorial, we can emphasize: hypervolemia, increase in the activity of renin-angiotensin-aldosterone system, increase in the activity of sympatic nervous system (SNS), endothelial dysfunction. Objective. To investigate physiologic, cardiovascular and neuroendocrine abnormalities in patients with ESRD and its correlations with changes in blood pressure (BP) during HD session. Methods and Cases. Observational study, in patients with ESRD in chronic hemodialysis treatment (CH), in the period from March to July 2008. It were excluded 21 patients, selected through blood pressure monitoring, during HD session: patients who presented increase in BP were included in group A (study) and patients who presented decrease in BP during HD session in group B (control). Five echocardiograms were performed during each individual HD session, with 1 hour intervals, to evaluate cardiac output (CO) and systemic vascular resistance (SVR). The activity of SNS was evaluated through spectral analysis of cardiac frequency variability (CFV). Before and after HD session brain natriuretic peptide (BNP), catecholamines, endothelin-1 (ET-1), nitric oxide (NO), electrolytes, hematocrit (Ht), albumin (Alb) and nitrogenous substances were dosed. Data were stored through the program SPSS. Results. The mean age of the patients was 43Â4.9 years, and 45.4% were male. SVR significantly increased in patients from group A, when compared with patients from group B (p <0.001). The variability of cardiac frequency (VCF) in frequency domain, through low frequency/high frequency ratio (LF/HF), revealed that SNS activity, in patients from group A, was not higher than in patients from group B. (Group:p=0.445);Time:p=0.348); Group.Time:p=0.486. The mean value of ET-1, pre HD, was 10.8Â0.74 pg/mL in patients from group A and 11.1Â0.46 pg/mL in group B (p=0.788). The mean value of ET-1 post HD, was 25.9 0.89 pg/mL in patients from group A and 13.3Â0.54 pg/mL, in group B. (p=<0.001). The mean value of NO (nitrate+nitrite), pre HD, was 84.63Â5.42 ÂM in patients from group A and 86.3Â6.01 ÂM in group B (p=0.621). The mean value of NO (nitrate+nitrite) post HD, was 90.3Â8.82 ÂM in group A and 79.9Â4.39 ÂM in group B (p=0.692). The mean value of BNP, pre HD, was 1643Â851 pg/mL in patients from group A and 1720Â583 pg/mL, in group B (p=0.231). The mean value of BNP, post HD, was 1574Â815 pg/mL in group A and 1382Â495 pg/mL in group B (p=0.573). The mean value of adrenalin, pre HD was 208.4Â63.86 pg/mL in patients from goup A and 153Â69.28 pg/ml in group B (p=0.622). The mean value of adrenalin, post HD, was 80.4Â11.60 pg/mL in group A and 212.1Â94,91 pg/mL in group B (p=0.084). The mean value of noradrenalin, pre HD, was 337Â76.79 pg/mL in patients from group A and 487.8Â153.26 pg/mL in group B (p=0.672). The mean value of noradrenalin, post HD, was 194Â32.68 pg/mL in patients from group A and 318.5Â84.35 pg/mL in group B (p=0.481). The mean value of dopamin, pre HD, was 75.5Â5.17 pg/mL in patients from group A, and 71.2Â6.67 pg/mL in group B (p=0.549). The mean value of dopamin, post HD, was 74.1Â8.32 pg/mL in group A and 79.5Â9.41 pg/mL in group B (p=0.672). Conclusion. Patients with ESRD presented different hemodynamic patterns during HD session, with significantly increase in blood pressure in patients from group A, due to elevation in SVR secondary to endothelial dysfunction, evidenced by a significantly increase in serum levels of ET-1.
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Estudo da relação da aptidão cardiorrespiratória com parâmetros hemodinâmicos e autonômicos cardiovasculares em indivíduos saudáveis - comparação entre os sexos / Study of the relationship of cardiorespiratory fitness with cardiovascular hemodynamic and autonomic parameters in healthy subjects - comparison between the sexesTábata de Paula Facioli 11 November 2016 (has links)
Foi investigado os efeitos de diferentes níveis de condicionamento físico e a diferença de resposta entre os gêneros sobre a modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), variabilidade da pressão arterial (VPAS) e sensibilidade barorreflexa (SBR). Cento e vinte voluntários saudáveis, com idade entre 18 e 45 anos (60 homens e 60 mulheres) foram submetidos ao teste ergoespirométrico e divididos em três grupos, de acordo com a resposta do VO2pico; grupo de baixa performance (BP= VO2: 22-38 ml kg-1 min-1, n=20 homens e n=20 mulheres), grupo de média performance (MP= VO2: 38-48 ml kg-1 min-1, n=20 homens e n=20 mulheres) e grupo de alta performance (AP= VO2: > 48 ml kg-1 min-1, n=20 homens e n=20 mulheres). O protocolo experimental empregado para avaliação da VFC foi a análise espectral e simbólica e da VPAS foi a análise espectral, ambos das séries dos intervalos R-R, derivados do registro do eletrocardiograma. Já a SBR foi avaliada no domínio do tempo por meio do método da sequência. Todos os registros ocorreram em três momentos distintos: durante o repouso na posição supina (basal), durante o teste de inclinação (tilt test) e durante a recuperação pós teste de esforço máximo. Os resultados sugerem que os homens apresentaram um balanço modulatório autonômico cardíaco da VFC mais favorável às oscilações de LF e índices 0V, enquanto que nas mulheres as oscilações de HF e índices 2LV, 2UV e 2V são mais determinantes, caracterizando uma atuação maior da atividade simpática nos homens e parassimpática nas mulheres. Também, na VPAS as respostas autonômicas são diferentes entre homens e mulheres, onde o sexo masculino apresentou maiores oscilações de LF e o sexo feminino maiores oscilações de HF. Ambos resultados, VFC e VPAS, foi independete do nível de condicionamento físico e do momento analisado (basal, ortostatismo, recuperação). Diferentemente, homens e mulheres parecem possuir atividade barorreflexa semelhantes quando em repouso ou na posição ortostática, porém, após o teste de esforço máximo, mulheres apresentaram maior SBR em relação aos homens. / We investigated the effects of different fitness levels and the difference in response between genders on the autonomic modulation of heart rate variability (HRV), blood pressure variability (VPAS) and baroreflex sensitivity (BRS). One hundred and twenty healthy volunteers, aged between 18 and 45 years (60 men and 60 women) underwent cardiopulmonary exercise test and divided into three groups, according to the response of VO2peak; group low performance (LP= VO2: 22-38 ml kg-1 min-1, n=20 men and n=20 women), mean performance (MP= VO2: 38-48 ml kg-1 min-1, n=20 men and n=20 women) and high performance (HP= VO2: > 48 ml kg-1 min-1, n=20 men and n=20 women). The experimental protocol used to evaluate the HRV was the spectral analysis and the symbolic analysis and to evaluate the VPAS was spectral analysis, both of the R-R interval time series from the record the electrocardiogram . The SBR was evaluated in the time domain by the following method. All evaluation occurred in three distinct stages: at rest in the supine position (baseline), during the tilt test (tilt test) and during post maximal exercise test in the recovery. The results showed that men had a heart autonomic modulatory balance of more favorable HRV to LF fluctuations and indices 0V, while in women the oscillations of HF and indexes 2LV, 2UV and 2V are more decisive, featuring higher sympathetic activity in men and in women parasympathetic. Also, in VPAS autonomic responses are different between men and women, where men had greater oscillations of LF and women had greater oscillations of HF. Both results, HRV and VPAS was independete the fitness level and the analyzed time (baseline, orthostatic, recovery). In contrast, men and women seem to have similar baroreflex activity when at rest or in the orthostatic stress, but after the maximal exercise test, women had higher SBR compared to men.
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Avaliação da variabilidade da frequência cardíaca em portadoras de carcinoma mamário submetidas ao uso de doxorrubicina / ASSESSMENT OF HEART RATE VARIABILITY IN CARRIER OF BREAST CARCINOMA SUBMITTED TO USE DOXORUBICINParedes, Alcyone de Oliveira 27 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The increased incidence of breast cancer in recent years in developed and developing countries has been the main cause of mortality among women aged 40-59 years old. Advances in cancer treatment have increased the quality and survival of patients, however, the adverse effects arising from the therapeutic regimen are extensive and complex, occurring for cardiovascular complications. The Heart Rate Variability (HRV) is a non-invasive parameter, which can be used to identify phenomena related to nerve modulation of the heart, identifying possible changes in this organ. The present study aimed to assess heart rate variability in women with breast carcinoma and treated with doxorrubicin. It was an analytical, cross-sectional study in Maranhense Institute of Oncology, Hospital Aldenora Bello (IMOAB) in the period between March and August 2014 The sample was non-probabilistic type, with 24 female participants, ranging age between 35 to 59 years, divided into two groups, the first experimental group (EG), composed of women with breast carcinoma treatment and control group (CG), composed of women without breast cancer. For data collection, a 12-lead electrocardiogram for the evaluation of heart rate variability, moment to moment where the RR intervals were recorded during the period was used. The participants remained lying at rest in the supine position, and the electrocardiogram was monitored for 15 minutes. RR, and RMSS SDRR indices were used in the time domain (TD) and the LF, HF and LF/HF components in the frequency domain (FD). The data were compiled by BioEstat 5.0 program. No significant differences in variables between the groups were found in demographic and clinical characteristics. The 12 participants in the experimental group were aged between 35 and 59 years, and of these, 66.7% were between 50-59 years old and 33.3% were 40 years or less. There was a reduction of HRV in the DT and DF in the experimental group. Based on the calculation of the individual dose of doxorubicin based on body surface, were found cumulative doses of doxorubicin, above 400 mg/m2 in all experimental group. Early detection of cardiotoxic effects at the beginning or during treatment may help in choosing strategies that enable the reduction of cardiovascular risk. When used in women with breast carcinoma who used doxorubicin, HRV to detect potential heart problems, direct further research and treatment of these changes, thus contributing to improve the prognosis. / O aumento da incidência de câncer de mama nos últimos anos em países desenvolvidos e em desenvolvimento vem sendo responsável pela principal causa de mortalidade entre as mulheres na faixa etária de 40 a 59 anos de idade. Os avanços no tratamento oncológico aumentaram a qualidade e a sobrevida das pacientes, entretanto, os efeitos adversos oriundo do esquema terapêutico são extensos e complexos, com ocorrência para as complicações cardiovasculares. A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) é um parâmetro não invasivo, que pode ser utilizada para identificar fenômenos relacionados à modulação nervosa do coração, identificando possíveis alterações nesse órgão. O presente estudo teve como objetivo avaliar a variabilidade da frequência cardíaca em portadoras de carcinoma mamário submetidas a quimioterapia com doxorrubicina. Tratou-se de um estudo analítico e transversal, realizado no Instituto Maranhense de Oncologia, Hospital Aldenora Bello (IMOAB), no período de março a agosto de 2014. A amostra foi por conveniência, com 24 participantes do sexo feminino, na faixa etária entre 35 a 59 anos, divididas em dois grupos, sendo o primeiro grupo experimental (GE), composto por mulheres portadoras de carcinoma mamário em tratamento e o grupo controle (GC), composto por mulheres sem carcinoma mamário. Para a coleta de dados foi utilizado um eletrocardiograma de 12 derivações para a avaliação da variabilidade da frequência cardíaca, onde foram registrados momento a momento os intervalos R-R durante o período de repouso. As participantes permaneceram deitadas em repouso na posição supina, e o eletrocardiograma foi monitorado por 15 minutos. Foram utilizados os índices RR, SDRR e RMSS no domínio do tempo (DT) e os componentes LF, HF e LF/HF no domínio da frequência (DF). Os dados obtidos foram compilados pelo programa BioEstat 5.0. Não foram encontradas diferenças significativas das variáveis analisadas entre os grupos em relação às características clínicodemográficas. As 12 participantes do grupo experimental estavam na faixa etária entre 35 a 59 anos, sendo que destas, 66,7% tinham entre 50 a 59 anos de idade e 33,3% tinham 40 anos ou menos. Houve redução da VFC no DT e DF no grupo experimental. Baseando-se no cálculo da dose individual de doxorrubicina com base na superfície corporal, foram encontradas doses cumulativas de doxorrubicina, acima de 400mg/m2 em todas as participantes do grupo experimental. A detecção precoce dos efeitos cardiotóxicos no início ou no decorrer do tratamento, pode auxiliar na escolha de estratégias que possibilitem a redução do risco cardiovascular. Quando utilizada em portadoras de carcinoma mamário que fizeram uso de doxorrubicina, a VFC permitirá detectar possíveis alterações cardíacas, direcionar o aprofundamento da investigação e tratamento dessas alterações, contribuindo assim na melhora do prognóstico.
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Efeito agudo do exercício físico em piscina aquecida versus em solo sobre a pressão arterial e variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos transplantados cardíacos / Acute effects of water-based exercise versus land-based exercise on ambulatory blood pressure and heart rate variability in heart transplant recipientsRafael Ertner Castro 05 October 2015 (has links)
O transplante cardíaco (TX) é um reconhecido procedimento de escolha para a insuficiência cardíaca refratária, resultando em melhora na sintomatologia e na qualidade de vida dos pacientes. Todavia, estes pacientes apresentam capacidade física reduzida e alta prevalência de comorbidades. A terapia imunossupressora, bem como a denervação cardíaca pós-cirurgia tornam a hipertensão arterial sistêmica (HAS) a mais prevalente das comorbidades. Avaliamos o efeito agudo do exercício aeróbio em piscina aquecida e em solo sobre a dinâmica do comportamento tensional na pressão arterial durante 24 horas (MAPA-24h) e na atividade autonômica do coração. Dezoito pacientes (6 mulheres) clinicamente estáveis (5 ± 0,7 anos de cirurgia), 45,7 ± 2,7 anos de idade, foram submetidos a 30 minutos de exercício aeróbio em piscina, exercício aeróbio em esteira rolante (solo) ou 30 minutos em repouso (controle) em ordem randômica (2 a 5 dias entre cada sessão). A intensidade do exercício foi entre 11 e 13 em uma escala subjetiva de esforço que vai de 6 a 20. Foram avaliadas a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no início, logo após o exercício e na fase de recuperação, bem como a MAPA-24h após cada sessão. Após o exercício em piscina, foram observadas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da pressão arterial sistólica (PAS) nas três primeiras horas (15h = 12,2 ± 3,1 mmHg, p = 0,004; 16h = 11,1 ± 2,8 mmHg, p = 0,003; 17h = 12,3 ± 3,1 mmHg, p =0,003) e após a sétima hora (21h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,001) de análise, e nas médias diária (4 ± 1,6 mmHg, p = 0,02) e horária da pressão arterial diastólica (PAD) na primeira (15h = 7,7 ± 2,8 mmHg, p = 0,04) e sétima hora (21h = 6,6 ± 1,5 mmHg, p = 0,002). Após o exercício em solo foram vistas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da PAS durante a segunda (16h = 5,3 ± 1,6 mmHg, p = 0,01), terceira (17h = 7,3 ± 2,3 mmHg, p = 0,02) e vigésima primeira hora (11h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,02) e nas médias horárias da PAD durante a segunda (16h = 5,0 ± 1,7 mmHg, p = 0,04), a vigésima primeira (11h = 8,3 ± 2,5 mmHg, p = 0,01) e vigésima quarta hora (14h = 6,9 ± 2,4 mmHg, p = 0,03) de análise. A VFC apresentou não diferença significativa em nenhuma das intervenções de exercício. Assim sendo, ambas as sessões de exercício promoveram reduções similares da pressão arterial ambulatorial dos pacientes pós-TX, sugerindo que elas podem ser uma importante ferramenta para o combate da HAS nessa população de alto risco / Heart transplantation (TX) is a recognized procedure of choice for refractory heart failure, resulting in improvement in symptoms and quality of life of patients. However, these patients have reduced physical capacity and high prevalence of comorbidities. Immunosuppressive therapy and post-surgery cardiac denervation make systemic hypertension (SH) the most prevalent comorbiditie. We evaluated the acute effect of aerobic heated water-based exercise and land-based exercise on the dynamic tension behavior in blood pressure for 24 hours (24-h ABP) and autonomic activity of the heart. Eighteen patients (6 females) clinically stable (5 ± 0.7 years of surgery), 45.7 ± 2.7 years old, underwent 30 minutes of aerobic exercise in the swimming pool, aerobic exercise on a treadmill (land) or non-exercise control (control) in random order (2-5 days between each session). Exercise intensity was set at 11-13 in the 6-20 rating of perceived exertion scale. We evaluated the heart rate variability (HRV) at the beginning, right after exercise and during the recovery phase, and the 24-h ABP after each session. After water-based exercise, significant reductions were observed in relation to the control session on hourly average systolic blood pressure (SBP) in the first three hours (15h = 12.2 ± 3.1 mmHg, p = 0.004; 16h = 11.1 ± 2.8 mmHg, p = 0.003; 17h = 12.3 ± 3.1 mmHg, p = 0.003) and after the seventh time (21h = 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.001) analysis, and the daily averages (4 ± 1.6 mmHg, p = 0.02) and hourly average diastolic blood pressure (DBP) in the first (15h = 7.7 ± 2.8 mmHg, p = 0.04) and seventh hours ( 21h = 6.6 ± 1.5 mmHg, p = 0.002). After land-based exercise significant reductions were observed when compared to control session in the hourly averages of SBP during the second (16h = 5.3 ± 1.6 mmHg, p = 0.01), third (17h = 7.3 ± 2 , 3 mm Hg, p = 0.02) and twenty-first time (= 11h 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.02) and in hourly averages DBP during the second (= 16h 5.0 ± 1 7 mm Hg, p = 0.04), the twenty-first (11h = 8.3 ± 2.5 mmHg, p = 0.01) and twenty fourth hour (14h = 6.9 ± 2.4 mmHg, p = 0 03) analysis. HRV showed no significant difference in any of exercise interventions. Therefore, both exercise sessions promoted similar reductions in ambulatory blood pressure of post-TX patients, suggesting that they can be an important tool to counteract hypertension in this high-risk population
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Variação do índice tornozelo-braquial pré e pós-hemodiálise: correlação com água corporal, cálcio do dialisato e sistema nervoso autônomo / Variation of the ankle-brachial index before and after hemodialysis: correlation with body water, dialysate calcium and autonomic nervous systemZaida Noemy Cabrera Jimenez 24 November 2016 (has links)
Introdução: O índice de pressão tornozelo-braquial (ITB) é definido como a relação da maior pressão arterial sistólica nos membros inferiores sobre a maior pressão arterial sistólica nos membros superiores. O ITB, quando alterado, seja baixo ou alto, é capaz de marcar pacientes em hemodiálise (HD) com maior risco de mortalidade. Porém, alterações agudas deste índice na HD são pouco estudadas. Acreditamos que uma maior variabilidade do ITB possa refletir alterações funcionais dos vasos ou do sistema nervoso autônomo. Uma maior concentração de cálcio no dialisato, poderia levar a um maior estímulo simpático e influenciar o comportamento das variações agudas do ITB. O objetivo central do presente estudo foi analisar o comportamento do ITB pré vs. pós-diálise, tanto de forma absoluta quanto categórica (aumentar vs. baixar), em uma população de pacientes incidentes em HD, comparando uso de dialisato com concentrações de cálcio (Ca) 3,5 e 2,5 mEq/l. Métodos: Este foi um estudo prospectivo em que os pacientes foram estudados na HD do meio da semana, em duas semanas consecutivas, com banho na concentração de Ca de 3,5 e 2,5 mEq/l. Dados clínicos, demográficos, bioquímicos, além do ITB pré e pós HD, análise de fluidos corporais (por bioimpedância) e análise do sistema nervoso autônomo através de variabilidade de frequência cardíaca (obtida com Finometer®) foram obtidos. Resultados: Foram estudados 30 pacientes, com idade média de 47 ± 16 anos hipertensos na totalidade, 10% diabéticos. Anemia, hipocalcemia e altos níveis de fração N-terminal de peptídeo natriurético cerebral foram observados. A maior parte dos pacientes apresentaram pré diálise um ITB normal (entre 0,9 e 1,3), enquanto ITB alto ( > 1,3) foi encontrado em 16,7 a 23,3% e ITB baixo ( < 0,9) em 3,3 a 13,4% dos casos, dependendo da fase do estudo (Ca 3,5 ou 2,5 mEq/l). Não houve diferença na média do ITB pré vs. pós HD tanto com Ca 3,5 quanto com Ca 2,5 mEq/l (p=0,888 e p=0,712, respectivamente). Não encontramos diferença entre o número de pacientes que aumentou e diminuiu o ITB com as duas concentrações de Ca (p=0,889). Um aumento da relação baixa frequência/alta frequência, que indica maior estímulo simpático, foi mais frequente com o uso de Ca 3,5 mEq/l (p=0,026). Pacientes que aumentaram esta relação tiveram 4,5 vezes maior risco de apresentarem queda do ITB (p=0,031) com o Ca 3,5 mEq/l. A avaliação vascular através da velocidade de onda de pulso não se correlacionou com variações intra-dialíticas do ITB. Conclusão: Apesar de concentrações maiores de Ca no dialisato estarem associadas a uma melhor estabilidade hemodinâmica durante a HD, isto possivelmente ocorre em decorrência da hiperatividade simpática, que pode levar a consequências deletérias a longo prazo. A atividade simpática com o uso de Ca 3,5 mEq/l se associou com queda do ITB de pré para pós HD. Se este comportamento agudo do ITB pode trazer consequências a longo prazo ainda não sabemos e novos estudos serão necessários / Introduction: The ankle-brachial index (ABI) is defined as the ratio of the higher systolic blood pressure in the lower limbs and the higher systolic blood pressure in the upper limbs. Both low and high ABI can predict mortality among patients on hemodialysis (HD). However, little is known about acute changes in this index during HD. We believe that greater variability of ABI may reflect functional changes of vessels or changes in the autonomic nervous system. A higher dialysate calcium concentration could lead to an increase of sympathetic activity and influence the behaviour of acute variations of the ABI. The aim of this study was to analyze the ABI pre- vs. post-dialysis, both as continuous and categorized (increased vs. decreased) variable, in a population of incident hemodialysis patients, comparing the use of dialysate calcium (Ca) concentration of 3.5 and 2.5 mEq/L. Methods: this was a prospective study, in which patients were studied in the midweek HD session, in two consecutive weeks, with Ca 3.5 and 2.5 mEq/l. Clinical, demographic, biochemical, and also pre and post HD ITB, fluid volume analysis (by bioimpedance) and analysis of the autonomic nervous system (by heart rate variability obtained with Finometer®) were evaluated. Results: 30 patients were studied, mean age 47 ± 16 years, all hypertensive, and 10% diabetics. Anemia, hypocalcemia and high levels of N-terminal brain natriuretic peptide were observed. Most patients had a normal pre dialysis ABI (0.9 to 1.3), while ABI high ( > 1.3) was found in 16.7 to 23.3% and low (<0.9) in 3.3 to 13.4% of cases, depending on the study phase (Ca 3.5 or 2.5 mEq/l). There was no difference in ABI average pre vs. post HD with Ca 3.5 and Ca 2.5 mEq/L (p = 0.888 and p = 0.712, respectively). We found no difference between the percentage of patients in which ABI has increased or decreased (p = 0.889). An increase in the ratio low frequency/high frequency, indicating a higher sympathetic stimulation, was more frequent with the use of Ca 3.5 mEq/l (p = 0.026). Patients that have increased this ratio had 4.5 times higher risk of presenting fall in ABI during HD with the Ca 3.5 mEq/l (p = 0.031). The vascular assessment by pulse wave velocity had no correlation with intra-dialysis variations of ABI. Conclusion: Although higher concentrations of Ca in the dialysate are associated with better hemodynamic stability during HD, this happens possibly due to the sympathetic hyperactivity, which can have deleterious long-term consequences. Sympathetic activity with the use of Ca 3.5 mEq/l seems to be associated with fall of the ITB during HD. If this acute behaviour of ABI can lead to long-term consequences is still unknown and deserve further studies
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Câncer de mama em mulheres muito jovens: estudo clinicopatológico de 149 pacientes ≤25 anos de idade / Acute effects of water-based exercise versus land-based exercise on ambulatory blood pressure and heart rate variability in heart transplant recipientsRafael de Deus Moura 02 October 2015 (has links)
O transplante cardíaco (TX) é um reconhecido procedimento de escolha para a insuficiência cardíaca refratária, resultando em melhora na sintomatologia e na qualidade de vida dos pacientes. Todavia, estes pacientes apresentam capacidade física reduzida e alta prevalência de comorbidades. A terapia imunossupressora, bem como a denervação cardíaca pós-cirurgia tornam a hipertensão arterial sistêmica (HAS) a mais prevalente das comorbidades. Avaliamos o efeito agudo do exercício aeróbio em piscina aquecida e em solo sobre a dinâmica do comportamento tensional na pressão arterial durante 24 horas (MAPA-24h) e na atividade autonômica do coração. Dezoito pacientes (6 mulheres) clinicamente estáveis (5 ± 0,7 anos de cirurgia), 45,7 ± 2,7 anos de idade, foram submetidos a 30 minutos de exercício aeróbio em piscina, exercício aeróbio em esteira rolante (solo) ou 30 minutos em repouso (controle) em ordem randômica (2 a 5 dias entre cada sessão). A intensidade do exercício foi entre 11 e 13 em uma escala subjetiva de esforço que vai de 6 a 20. Foram avaliadas a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no início, logo após o exercício e na fase de recuperação, bem como a MAPA-24h após cada sessão. Após o exercício em piscina, foram observadas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da pressão arterial sistólica (PAS) nas três primeiras horas (15h = 12,2 ± 3,1 mmHg, p = 0,004; 16h = 11,1 ± 2,8 mmHg, p = 0,003; 17h = 12,3 ± 3,1 mmHg, p =0,003) e após a sétima hora (21h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,001) de análise, e nas médias diária (4 ± 1,6 mmHg, p = 0,02) e horária da pressão arterial diastólica (PAD) na primeira (15h = 7,7 ± 2,8 mmHg, p = 0,04) e sétima hora (21h = 6,6±1,5 mmHg, p = 0,002). Após o exercício em solo foram vistas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da PAS durante a segunda (16h = 5,3±1,6 mmHg, p = 0,01), terceira (17h = 7,3 ± 2,3 mmHg, p = 0,02) e vigésima primeira hora (11h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,02) e nas médias horárias da PAD durante a segunda (16h = 5,0 ± 1,7 mmHg, p = 0,04), a vigésima primeira (11h = 8,3 ± 2,5 mmHg, p = 0,01) e vigésima quarta hora (14h = 6,9 ± 2,4 mmHg, p = 0,03) de análise. A VFC apresentou não diferença significativa em nenhuma das intervenções de exercício. Assim sendo, ambas as sessões de exercício promoveram reduções similares da pressão arterial ambulatorial dos pacientes pós-TX, sugerindo que elas podem ser uma importante ferramenta para o combate da HAS nessa população de alto risco / Heart transplantation (TX) is a recognized procedure of choice for refractory heart failure, resulting in improvement in symptoms and quality of life of patients. However, these patients have reduced physical capacity and high prevalence of comorbidities. Immunosuppressive therapy and post-surgery cardiac denervation make systemic hypertension (SH) the most prevalent comorbiditie. We evaluated the acute effect of aerobic heated water-based exercise and land-based exercise on the dynamic tension behavior in blood pressure for 24 hours (24-h ABP) and autonomic activity of the heart. Eighteen patients (6 females) clinically stable (5 ± 0.7 years of surgery), 45.7 ± 2.7 years old, underwent 30 minutes of aerobic exercise in the swimming pool, aerobic exercise on a treadmill (land) or non-exercise control (control) in random order (2-5 days between each session). Exercise intensity was set at 11-13 in the 6-20 rating of perceived exertion scale. We evaluated the heart rate variability (HRV) at the beginning, right after exercise and during the recovery phase, and the 24-h ABP after each session. After water-based exercise, significant reductions were observed in relation to the control session on hourly average systolic blood pressure (SBP) in the first three hours (15h = 12.2 ± 3.1 mmHg, p = 0.004; 16h = 11.1 ± 2.8 mmHg, p = 0.003; 17h = 12.3 ± 3.1 mmHg, p = 0.003) and after the seventh time (21h = 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.001) analysis, and the daily averages (4 ± 1.6 mmHg, p = 0.02) and hourly average diastolic blood pressure (DBP) in the first (15h = 7.7 ± 2.8 mmHg, p = 0.04) and seventh hours ( 21h = 6.6 ± 1.5 mmHg, p = 0.002). After land-based exercise significant reductions were observed when compared to control session in the hourly averages of SBP during the second (16h = 5.3 ± 1.6 mmHg, p = 0.01), third (17h = 7.3 ± 2 , 3 mm Hg, p = 0.02) and twenty-first time (= 11h 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.02) and in hourly averages DBP during the second (= 16h 5.0 ± 1 7 mm Hg, p = 0.04), the twenty-first (11h = 8.3 ± 2.5 mmHg, p = 0.01) and twenty fourth hour (14h = 6.9 ± 2.4 mmHg, p = 0 03) analysis. HRV showed no significant difference in any of exercise interventions. Therefore, both exercise sessions promoted similar reductions in ambulatory blood pressure of post-TX patients, suggesting that they can be an important tool to counteract hypertension in this high-risk population
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Função vascular e autonômica cardíaca de filhos de hipertensos fisicamente ativos em repouso e durante o exercício físicoAlmeida, Leonardo Barbosa de 30 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-30 / INTRODUÇÃO: Filhos de hipertensos apresentam disfunção vascular e autonômica em repouso e durante o exercício físico. Porém, sabe-se que o treinamento físico é capaz de reverter essas mesmas alterações, só que em indivíduos hipertensos. Assim, o objetivo do presente estudo foi testar a hipótese de que a prática regular de exercício físico melhora a função autonômica e vascular de filhos de hipertensos em condições basais e durante o exercício físico. MÉTODOS: Foram avaliados 13 filhos de hipertensos fisicamente ativos (FHA) e 22 filhos de hipertensos sedentários (FHS), pareados por idade (22,5±2,9 vs. 23,8±2,7 anos, p=0,18) e IMC (23,8±1,9 vs. 23,0±3,0 kg/m², p=0,45). Por 10 minutos foi coletado, continuamente, o sinal da frequência cardíaca, pelo cardiofrequencímetro Polar RS800CX. Em seguida, foi aferida a pressão arterial pelo método auscultatório. Posteriormente, o protocolo de exercício físico isométrico de preensão palmar a 30% da contração voluntária máxima foi realizado, sendo registrados, simultaneamente, a pressão arterial, minuto a minuto (método oscilométrico – DIXTAL 2022), o fluxo sanguíneo do antebraço (pletismografia de oclusão venosa – Hokanson), e a frequência cardíaca (cardiofrequencímetro – Polar RS800CX), continuamente, durante 3 minutos basais e 3 minutos de exercício físico. O sinal da frequência cardíaca foi utilizado para análise da modulação autonômica cardíaca, pelo método da variabilidade da frequência cardíaca, em condições basais e durante o protocolo de exercício físico. A condutância vascular do antebraço foi calculada por meio da divisão do fluxo sanguíneo do antebraço pela pressão arterial média e multiplicada por 100. Foram utilizados os teste t de Student, U de Mann-Whitney e ANOVA two way, adotando significativo p≤0,05. RESULTADOS: Em condições basais, os grupos foram semelhantes para pressão arterial sistólica, diastólica, média (p=0,42, p=0,94, p=0,71, respectivamente) e fluxo sanguíneo do antebraço (p=0,06). Mas, o grupo
FHA apresentou menor valor de frequência cardíaca de repouso (p<0,01) e maior condutância vascular do antebraço (p=0,05). Na análise da modulação autonômica cardíaca de repouso foram observados valores significativamente maiores das variáveis MNN (p<0,01), RMSSD (p=0,01), pNN50 (p=0,01) e HF (p=0,02) no grupo FHA. Durante o exercício físico, o grupo FHA apresentou respostas de frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, diastólica e média significativamente maiores (p<0,01, p<0,01 e p<0,01, respectivamente). Confirmando nossa hipótese, o grupo FHA apresentou maiores respostas no 2º e 3º minuto do exercício físico para o fluxo sanguíneo do antebraço (p<0,01 e p<0,01, respectivamente) e condutância vascular do antebraço (p<0,01 e p=0,03, respectivamente). Além disso, as medidas MNN (p=0,05), SDNN (p=0,02), RMSSD (p=0,02), pNN50 (p=0,03) e LF (p=0,02) foram maiores no grupo FHA durante o protocolo de exercício físico. CONCLUSÃO: Filhos de hipertensos fisicamente ativos apresentam melhor função vascular e modulação autonômica cardíaca em condições basais e durante o exercício físico. / INTRODUCTION: Offspring of hypertensive parents have vascular and autonomic dysfunction at rest and during exercise. However, it is known that exercise training can reverse those changes, but in hypertensive individuals. Thus, the objective of this study was to test the hypothesis that regular physical exercise improves vascular and autonomic function of offspring of hypertensive at baseline conditions and during exercise. METHODS: We evaluated 13 offspring of hypertensive physically active (FHA) and 22 offspring of hypertensive sedentary (FHS), matched for age (22.5 ± 2.9 vs. 23.8 ± 2.7, p=0.18) and BMI (23.8 ± 1.9 vs. 23.0 ± 3.0, p=0.45). For 10 minutes was collected continuously the heart rate signal, by the heart rate monitor Polar RS800CX. Then, blood pressure was measured by the auscultatory method. Subsequently, the isometric exercise protocol handgrip at 30% maximal voluntary contraction was performed, and recorded simultaneously blood pressure, minute by minute (oscillometric method - DIXTAL 2022), forearm blood flow (occlusion plethysmography venous - Hokanson) and heart rate (heart rate monitor - Polar RS800CX) continuously for 3 minutes baseline and three minutes of exercise. The heart rate signal was used for analysis of cardiac autonomic modulation by the heart rate variability method at baseline and during exercise protocol. The forearm vascular conductance was calculated by dividing the forearm blood flow by the mean arterial pressure and multiplied by 100. The Student t-test, U de Mann-Whitney and two-way ANOVA were used, a significance p≤0,05. RESULTS: At baseline, the groups were similar for systolic blood pressure, diastolic and mean (p=0.42, p=0.94 and p=0.71, respectively) and forearm blood flow (p=0.06). But the FHA group showed the lowest resting heart rate (p<0.01) and increased vascular conductance of the forearm (p=0.05). In the analysis of cardiac autonomic modulation at rest were observed significantly higher values of the variables MNN (p<0.01), RMSSD (p=0.01), pNN50 (p=0.01) and HF (p=0.02) in the FHA group. During the exercise, the FHA group
showed responses significantly higher of heart rate, systolic blood pressure, diastolic and mean (p<0.01, p<0.01 and p<0.01, respectively). Confirming our hypothesis, the FHA group had higher responses in the 2nd and 3rd minute of exercise for the forearm blood flow (p<0.01 and p<0.01, respectively) and vascular conductance of the forearm (p<0.01 and p=0.03, respectively). Furthermore, the measures MNN (p=0.05), SDNN (p=0.02), RMSSD (p=0.02) pNN50 (p=0.03) and LF (p=0.02) were higher in FHA group during exercise protocol. CONCLUSION: We conclude, therefore, that offspring of hypertensive physically active have better vascular function and cardiac autonomic modulation at baseline conditions and during exercise.
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