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Efeito do Reiki sobre o sistema nervoso autônomo e fatores de risco cardiovasculares em diabéticos /Canella, Glauco César da Conceição. January 2019 (has links)
Orientador: Robison José Quitério / Resumo: Introdução: O Diabetes Mellitus do tipo 1 (DM1) é uma das principais disfunções metabólicas, que atinge crianças e adolescentes. O Reiki atua reequilibrando os campos de energia e criando condições necessárias para a cura natural do corpo e dos sistemas fisiológicos. Objetivo: Investigar o efeito do Reiki sobre a modulação autonômica da frequência cardíaca de pacientes diabéticos. Métodos: A amostra foi constituída de 15 pacientes com DM1, de ambos os sexos, idade entre 12 a 18 anos. O registro da frequência cardíaca (FC) e dos intervalos RR foi realizado continuamente na posição decúbito dorsal durante a aplicação da terapia Reiki nos pontos básico, sacral, plexo solar, cardíaco, laríngeo, frontal, coronário. Resultados: Os resultados obtidos foram que os índices da variabilidade da frequência cardíaca RMSSD, HF apresentaram diferenças ao comparar os momentos pré e pós intervenção. Conclusão: A aplicação de Reiki nos pontos aumenta a modulação autonômica da frequência cardíaca em pacientes diabéticos do tipo 1. / Abstract: Introduction: Type 1 Diabetes Mellitus (DM1) is one of the major metabolic dysfunctions that affects children and adolescents. Reiki acts by rebalancing the energy fields and creating conditions necessary for the natural healing of the body and physiological systems. Objective: To investigate the effect of Reiki on the autonomic modulation of the heart rate of diabetic patients. Methods: The sample consisted of 15 patients with DM1 of both sexes, aged between 12 and 18 years. Heart rate (HR) and RR intervals were recorded continuously in the dorsal decubitus position during the application of Reiki therapy in the basal, sacral, solar plexus, cardiac, laryngeal, frontal and coronary points. Results: The results obtained were that the indexes of the heart rate variability RMSSD, HF presented differences when comparing the moments before and after intervention. Conclusion: The application of Reiki in points increases the autonomic modulation of heart rate in type 1 diabetic patients. / Mestre
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Évaluation de l’impact d’une consultation médicale de suivi à long terme sur l’état de santé de jeunes adultes guéris d’un cancer pédiatrique (hors leucémie) / Evaluation of the impact of a long-term follow up medical consultation on the health of young adult survivors of childhood cancer (except leukemia)Casagranda, Léonie 01 October 2015 (has links)
Introduction - Quel est le modèle de suivi à long terme adapté aux attentes et besoins des jeunes adultes guéris d’un cancer dans l’enfance ? Méthode - Cette étude a pour objectif d’évaluer l’impact sur la santé de jeunes adultes guéris d’un cancer pédiatrique d’un modèle de suivi associant auto-questionnaire et consultation médicale. De jeunes adultes ayant eu un cancer entre 1987 et 1992 en Rhône-Alpes-Auvergne ont été vus en consultation médicale et psychologique de Suivi A Long Terme (SALTO), précédée et suivie d’un auto-questionnaire. De plus, la capacité d’adaptation de leur système nerveux autonome (SNA) a été évaluée afin de déterminer les caractéristiques des sujets dont le SNA était altéré. Résultats - 207 jeunes adultes ont rempli un questionnaire pré-consultation et 197 ont déclaré avoir de nombreuses séquelles, en moyenne 3,4 séquelles, ce qui a été confirmé par l’observation médicale faite chez les 150 consultants (2,6 séquelles observées/sujet). Après la consultation, près de 70% des sujets ont modifié leur nombre de séquelles déclarées. Aucune caractéristique particulière n’a pu être clairement mise en évidence quant aux personnes ayant une capacité de régulation du SNA altérée mais une relation significative a été établie entre SNA altéré et observation d’une séquelle cardiovasculaire (P=0,049). Une enquête de satisfaction a montré une opinion très favorable à la consultation SALTO. Environ 80% des sujets présentant un trouble psychiatrique au moment de la consultation ne bénéficiaient d’aucun suivi psychologique.Conclusion - Un suivi à long terme des jeunes adultes guéris d’un cancer dans l’enfance est nécessaire, faisable et répond à une demande réelle / Introduction - What is the model of long-term follow-up adapted to the expectations and needs of youngadults cured of a childhood cancer? Method – The aim of this study was to estimate the impact of a long-term follow-up care (LTFU) associated self-questionnaire and medical consultation, on the health of young adult survivors of childhood cancer. Young adults with childhood cancer between 1987 and 1992 in Rhône-Alpes-Auvergne were seen during a LTFU medical and psychological consultation (SALTO), which was preceded and followed by a self-questionnaire. Furthermore, the capacity of adaptation of their autonomous nervous system (ANS) was estimated to determine the characteristics of the subjects whose ANS was altered. Results - 207 young adults completed a questionnaire before consultation and 197 of them declared having sequalae, on average each self-reported 3.4 late effects, which was confirmed by a medical observation made at 150 consultations (mean 2.6 observed late effects/subject). After the consultation, about 70 % of the subjects modified their number of self-reported late effects. No particular characteristic was clearly highlighted in people with an altered capacity of ANS regulation but a significant relationship was established between altered ANS and cardiovascular complication (P=0,049). A satisfaction survey showed a very favorable opinion about the SALTO consultation. Approximately 80% of the subjects presenting a psychiatric disorder at the time of the consultation had received no psychological follow-up at this time. Conclusion - Long-term follow-up of young adult survivors of a childhood cancer is necessary, feasible and answers a real need
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Sensibilidade à insulina e resposta hemodinâmica a infusão de Intralipid® e heparina em pacientes chagásicos sem insuficiência cardíaca (Modelo de disautonomia) / Insulin sensitivity and hemodynamic responses to Intralipid® and heparin infusion in patients with Chagas disease without heart failure (Disautonomic model)Silva, Claudia Cristina Soares da 05 November 2008 (has links)
A obesidade, a resistência à insulina (RI), o diabetes e a hipertensão arterial (HA) estão associadas à maior morbidade e mortalidade cardiovascular. Os verdadeiros mecanismos relacionados com a RI bem como as associações metabólicas e alterações hemodinâmicas a essa condição não estão bem estabelecidos. Sabe-se que o aumento dos ácidos graxos livres (AGL) pode estar relacionado inclusive com as alterações hemodinâmicas como o aumento na pressão arterial (PA), na freqüência cardíaca (FC) e na redução da distensibilidade de pequenas artérias (piora da função endotelial). A infusão de Intralipidâ e heparina (ILH) é hoje um modelo de hiperlipidemia, que permite o aumento agudo de AGL na circulação sangüínea. O aumento da atividade do sistema nervoso simpático (SNS) tem sido apontado como possível mecanismo para parte das alterações hemodinâmicas decorrentes da hiperlipidemia aguda. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da injeção de insulina in bolus e da infusão de ILH na resposta hemodinâmica, metabólica e autonômica em pacientes portadores da doença de Chagas. Para tanto, foram utilizados12 pacientes portadores da doença de Chagas sem insuficiência cardíaca (grupo Ch) e 12 voluntários normais (grupo C), pareados para idade, sexo, raça, PA e FC. Os mesmos foram avaliados em condições basais e submetidos aos testes de tolerância à insulina (TTI) e de infusão de ILH. Durante o TTI foram realizadas medidas na PA, na FC e dosagens de glicemia, insulina e noradrenalina. No dia da infusão de ILH os registros da PA e da FC foram realizados batimento a batimento (Finometer®), colhido sangue para dosagens bioquímicas (glicose, insulina, noradrenalina) e realizado análise espectral em todos os participantes. Em condições basais, os níveis de noradrenalina eram superiores no grupo Ch, quando comparados com o grupo C. Após o TTI, houve queda significativa na glicose plasmática em ambos os grupos. A PA e a FC não se modificaram durante TTI no grupo Ch, e aumentaram significativamente no grupo C. Houve aumento dos níveis de noradrenalina plasmática no grupo C e discreta queda no grupo Ch. Em relação à de ILH, ela resultou em aumento na PA nos dois grupos. A FC aumentou no grupo Ch e não se modificou no grupo C. O componente de baixa freqüência (LF) era maior no grupo Ch em condições basais e aumentou em ambos os grupos durante a infusão de ILH. O componente de alta freqüência (HF) diminuiu nos dois grupos de maneira significativa, sendo menor no grupo Ch mesmo em condições basais. Não houve modificação significativa nos valores de noradrenalina plasmática no grupo Ch durante a infusão de ILH, a qual aumentou significativamente no grupo C. Esses dados mostram: Maior resposta da atividade simpática no grupo C durante o TTI pelo aumento da PA, da FC, dos valores de noradrenalina plasmática e a sensibilidade à insulina foi semelhante nos dois grupos, uma vez que a queda da glicose após o estímulo com bolus de insulina foi significante nos dois grupos. Aumento significativo da PA e da atividade simpática (avaliada pela análise espectral) nos dois grupos durante a infusão de ILH. Diminuição da atividade do componente de HF (parassimpático) nos dois grupos após a infusão de ILH. O comprometimento significativo da sensibilidade baroreflexa no grupo Ch após a infusão de ILH. Em conclusão, pacientes chagásicos têm maior concentração de noradrenalina em condição basal em relação ao grupo controle, porém a resposta na PA e na FC durante o TTI no grupo Ch foi menor, sugerindo disautonomia. A infusão de ILH resultou no aumento da PA em ambos os grupos e menor queda da FC no grupo Ch, sugerindo comprometimento do baroreflexo. / The obesity, insulin resistance (IR), diabetes and hypertension (HA) are associated with increased cardiovascular morbidity and mortality. The real mechanisms related to the RI and the associations of metabolic and hemodynamic changes to this condition are not well established. It is known that the increase in free fatty acids (FFA) may also be related to the hemodynamic changes as the increase in blood pressure (BP), heart rate (HR) and reducing the distensibility of small arteries (worsening of endothelial function). The infusion of Intralipid® and heparin (ILH) is today a model of acute hyperlipidemia, which allows the acute increase of FFA in the blood circulation. Increase in the nervous sympathetic activity system (SNS) has been suggested as a possible mechanism for part of hemodynamic changes resulting from acute hyperlipidemia. The purpose of this study was to evaluate the impact of the injection of bolus of insulin and the infusion of ILH in hemodynamic, metabolic, and autonomic response in patients with Chagas\' disease. Twelve patients with Chagas\' disease without heart failure (Ch group) and 12 normal volunteers (C group), matched for age, sex, race, BP, and HR were selected for this study. They were evaluated at baseline conditions and subjected to insulin tolerance test (ITT) and also ILH infusion. During the ITT measures of BP, HR, and biochemistry dosages as blood glucose, insulin and norepinephrine were taken. During the infusion of ILH the records of the BP and HR beat-to-beat (Finometer®) were done, blood samples were collected for biochemical dosages (glucose, insulin, noradrenalin) and spectral analysis was also conducted in all participants. In baseline conditions, norepinephrine levels were higher in the Ch group, compared with the C group. After ITT, there was significant fall in plasma glucose in both groups. The BP and HR did not change during the ITT in Ch group, and increased significantly in C group. There was an increase in plasma levels of norepinephrine in group C and slight fall in group Ch. The ILH infusion resulted in an increase in the BP in both groups. The HR increased in the Ch group and did not change in C Group. The component of low frequency (LF) was higher in group Ch in the baseline conditions and it increased in both groups during the ILH infusion. The component of high frequency (HF) decreased in both groups, and it was lower even in the Ch group even at baseline conditions. There was no significant change in the values of plasma norepinephrine in the group Ch during the ILH infusion, and it increased significantly in C group. These data show: Similar insulin response in both groups, according to the glucose drop. Higher increase in BP and HR in C Group in comparison to Ch group and higher increase in plasma norepinephrine in C group comparing to Cg group. Significant increase in BP and sympathetic activity (evaluated by spectral analysis) in both groups during the ILH infusion. Decrease in the HF component (parasympatethic activity) in both groups after ILH infusion. A significant baroreflex sensitivity impairment in the Ch group after the ILH infusion. In conclusion, chagasic patients have greater concentration of norepinephrine in baseline condition comparing to C group, but the response of BP and HR during the ITT in Ch group was lower, suggesting dysautonomia. The ILH infusion resulted in an increase on BP in both groups and also increased the HR in Ch group, suggesting baroreflex impairment.
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Modulação autonômica cardíaca em crianças e adolescentes com anemia falciforme / Cardiac autonomic modulation in children and adolescents with sickle cell anemia- doctoral thesisRibera, Melissa Chaves Vieira 18 April 2017 (has links)
Introdução - Alterações cardíacas na anemia falciforme (AF) são frequentes e iniciam-se precocemente. Há evidências de que exista também disfunção na regulação do sistema nervoso autônomo o que pode contribuir com eventos de morbidade. Objetivos Avaliar a modulação autonômica cardíaca por meio da variabilidade da frequência cardíaca em crianças e adolescentes com anemia falciforme. Método - Estudo analítico no qual foi realizada uma comparação da variabilidade da frequência cardíaca em 45 crianças e adolescentes, menores de 20 anos, com anemia falciforme, com um grupo controle pareado um a um por idade e sexo. A frequência cardíaca foi obtida pelo frequencímetro de pulso e analisada, batimento a batimento. Estes pacientes são usuários do ambulatório de hematologia pediátrica do Sistema Único de Saúde. Esta pesquisa está em consonância com a resolução 466/2012 do Ministério da Saúde. Resultados - Observamos diferença significativa nos índices do domínio da frequência (VLF, LF, HF e LF/HF). Estas diferenças não foram observadas nos pacientes em uso de hidroxiureia. Conclusão - Existe uma disfunção autonômica na AF que ocorre desde a infância, podendo estar relacionada a uma menor modulação do simpático e uma maior modulação do parassimpático. Esta diferença não foi observada em pacientes em uso de hidroxiureia / Introduction - Cardiac changes in sickle cell disease (AF) are frequent and begin early. There is evidence that there is also dysfunction in the regulation of the autonomic nervous system, which may contribute to morbidity events. Objectives - To evaluate the autonomic cardiac modulation by heart rate variability in children and adolescents with sickle cell anemia. Method - An analytical study comparing the heart rate variability of 45 children and adolescents, younger than 20 years, with sickle cell anemia, with a control group matched one by one by age and sex. The heart rate was obtained by pulse frequency and analyzed, beat by beat. These patients are attending the pediatric hematology outpatient of the National Health System. Results - We observed a significant difference in the frequency domain indexes (VLF, LF, HF and LF / HF). The results of this study are in agreement with resolution 466/2012 of the Ministry of Health of Brazil. These differences were not observed in patients taking hydroxyurea. Conclusion - There is an autonomic dysfunction in AF that occurs from childhood, and may be related to a lower modulation of the sympathetic and greater modulation of the parasympathetic. This difference was not observed in patients taking hydroxyurea
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Padrão autonômico cardiovascular e tratamento cirúrgico da obesidade: influência da gastroplastia com derivação gastrojejunal em Y de Reux / Autonomic cardiovascular activity and surgical treatment of obesity: effect of Roux-en-Y gastric bypassMachado, Marcos Borges 23 August 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Informações da literatura associam a obesidade a maior atividade simpática. A gastroplastia com derivação gastrojejunal em Y de Roux, que leva a redução rápida e intensa do peso, pode influenciar o padrão autonômico cardiovascular. O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos dessa cirurgia sobre a modulação autonômica do coração, tolerância ortostática e excreção urinária de noradrenalina. METODOS: Trata-se de um estudo observacional longitudinal, realizado na cidade de Maringá - PR, com 71 pacientes, incluídos no período de julho de 2004 a dezembro de 2005, avaliados antes e seis meses após a cirurgia. Foram estudados 42 mulheres e 29 homens, com idade variando de 18 a 66 anos (mediana de 36 anos) e índice de massa corpórea (IMC) variando de 37,1 a 56,2 kg/m2 (mediana de 41,9 kg/m2). Do total, 28 eram hipertensos. Não foram incluídos pacientes com diagnóstico de diabetes melito. Análise da variabilidade da freqüência cardíaca no domínio do tempo através de gravações de Holter 24 horas, teste de inclinação ortostática e dosagem de noradrenalina em urina de 24 horas foram realizadas nas duas fases do estudo. Também foram avaliados glicemia e insulina de jejum, perfil lipídico, proteína C-reativa de alta sensibilidade, fibrinogênio e qualidade de vida através do questionário SF-36. RESULTADOS: A redução média do peso, seis meses após a cirurgia, foi de 25,46% e da circunferência abdominal, de 20,4%. A freqüência sinusal se reduziu significativamente, expressa pelo aumento do intervalo NN médio (p<0,001). Os índices da variabilidade da freqüência cardíaca SDNN, SDANN, SDNN index, pNN50 e rMSSD apresentaram aumento significativo (p<0,001, p<0,001, p=0,002, p=0,001 e p=0,002, respectivamente). Os homens apresentaram maior elevação do SDNN e SDANN do que as mulheres (p=0,006 e p=0,007, respectivamente). A idade foi fator significativo para a evolução do SDNN index (p=0,015) e rMSSD (p=0,002), reduzindo-se o aumento com o avanço da idade. A redução da circunferência abdominal apresentou melhor correlação com o aumento da variabilidade da freqüência cardíaca que as reduções do peso e IMC. Nenhum paciente apresentou sintoma novo de intolerância ortostática após a cirurgia. A resposta vasovagal ao teste de inclinação não apresentou diferença significativa entre as duas fases do estudo. A resposta disautonômica foi encontrada em apenas dois casos, após a cirurgia, fato que não permitiu a avaliação deste tipo de resposta. Não houve nenhum caso de hipotensão ortostática sintomática. Houve redução do número de casos de hipotensão ortostática assintomática, com razão de chance para a ocorrência após a cirurgia, em relação ao pré-operatório, de 0,10 (p=0,030). Não houve diferença nos níveis de noradrenalina urinária entre o pré e o pós-operatório. Houve redução da glicemia e insulina de jejum, melhora do perfil lipídico e redução da proteína C-reativa de alta sensibilidade, sem modificação do fibrinogênio. A qualidade de vida apresentou melhora. CONCLUSÃO: A gastroplastia com derivação gastrojejunal modificou o padrão autonômico, aumentando a ação parassimpática sobre o nó sinusal, evidenciada pelo aumento da variabilidade da freqüência cardíaca. A mudança ocorreu sem piora clínica da tolerância ortostática e sem aumento da suscetibilidade à síncope vasovagal. / INTRODUCTION: Findings from literature associate obesity with increased sympathetic activity. Roux-en-Y gastric bypass, which promotes large and rapid weigh loss, can influence the autonomic cardiovascular activity. The aim of the present study was to evaluate the influence of surgery on the heart autonomic modulation, orthostatic tolerance and 24-hour urinary norepinephrine. METHODS: The study was a longitudinal observation carried out in Maringá - PR, embracing 71 patients, recruited from July, 2004 to December, 2005, evaluated before surgery and six months post-operatively. Forty two (42) women and 29 men were investigated, with age varying from 18 to 66 years old (median = 36 years old) and body mass index (BMI) varying from 37.1 to 56.2 kg/m2 (median = 41.9 kg/m2). Out of the total, 28 presented arterial hypertension. Patients diagnosed as diabetics were not included. The analysis of the time domain measures of heart rate variability, by using 24-hour Holter recordings, head-up tilt testing (HUT) and urinary 24-hour norepinephrine assay was performed during both phases of the study. Fasting plasma glucose and insulin, lipid profile, high sensitivity C-reactive protein, fibrinogen and quality of life were also evaluated by applying the SF-36 questionnaire, all before surgery and post-operatively. RESULTS: Six months after surgery, the average of weight loss was 25.46% and the waist circumference reduction was 20.4%. The mean of NN interval showed a significant increase (p<0,001), thus denoting a significant reduction of sinusal rate. The measures of heart rate variability, that is, SDNN, SDANN, SDNN index, pNN50 and rMSSD, showed significant increase (p<0.001, p<0.001, p=0.002 and p=0.002, respectively). Men presented greater increase of SDNN and SDANN than women (p=0,006 and p=0,007, respectively). Age was a significant factor for the evolution of SDNN index (p=0.015) and rMSSD (p=0.002) with a lower increase according to the aging process. The waist circumference reduction presented better correlation with heart rate variability increase than weight loss and BMI reduction. After surgery, no patient showed new symptom of orthostatic intolerance. The vasovagal response to HUT did not present a significant difference between both phases of the study. Dysautonomic response occurred just in two cases, after surgery, not allowing the evaluation of that kind of response. There was no case of symptomatic orthostatic hypotension. There was a significant reduction of asymptomatic orthostatic hypotension cases, with odds ratio of 0.10 (p=0.030) after surgery, in relation to the pre-operative phase. There was not a difference of urinary 24-hour norepinephrine in the period investigated. Fasting plasma glucose and insulin reduced while lipid profile improved and high sensitivity C-reactive protein reduced, without changing the fibrinogen. Quality of life improved. CONCLUSION: Gastric bypass changed the autonomic modulation, increasing the parasympathetic activity on sinus node, which was denoted by an increase in the heart rate variability. The change occurred without clinical worse in orthostatic tolerance and without increase in the susceptibility to vasovagal syncope.
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Efeitos do treinamento físico aeróbio nas adaptações hemodinâmicas, autonômicas e morfofuncionais cardíacas da hipertensão espontânea: influência do barorreflexo / Effects of aerobic exercise training on cardiac hemodynamic, autonomic and morphofunctional adaptations in spontaneously hypertensive rats: role of baroreflexSilva, Ivana Cinthya de Moraes da 10 March 2010 (has links)
Os barorreceptores regulam as variações da pressão arterial (PA) momento-amomento e respondem pela modulação adequada do sistema nervoso autônomo em situações fisiológicas. Na hipertensão arterial há comprometimento da função autonômica, com diminuição da sensibilidade do barorreflexo e predomínio da atividade simpática, além de alterações morfofuncionais cardíacas progressivas. O treinamento físico (TF), por sua vez, é uma abordagem eficaz em melhorar essas disfunções. Por ter importância clínica em diversas situações patológicas, neste trabalho, testamos a hipótese de que o barorreflexo seria um mecanismo determinante para as adaptações cardiovasculares e autonômicas à hipertensão e ao treinamento físico. Para tanto, verificamos o impacto da remoção dos barorreceptores arteriais, pelo método da desnervação sino-aórtica, nas adaptações da PA, freqüência cardíaca (FC), modulação autonômica, função e morfometria cardíacas induzidas pelo TF na hipertensão e na normotensão em animais. Ratos espontaneamente hipertensos e normotensos Wystar foram submetidos ou não à desnervação sino-aórtica e divididos em treinados e sedentários. O TF foi realizado em esteira (5x/semana, 60 minutos, intensidade de 50-60% da velocidade máximo do teste de esforço). Após 10 semanas, artéria e veia femorais foram canuladas para registro direto da PA e avaliação da sensibilidade barorreflexa através da infusão de drogas vasoativas. Funções sistólica (frações de ejeção e de encurtamento), diastólica (tempo de relaxamento isovolumétrico e razão das ondas E e A) e morfometria do ventrículo esquerdo (diâmetro e espessura relativa da parede) foram avaliadas por ecocardiografia. A fibrose cardíaca foi quantificada pela avaliação histológica (coloração com picro sirius para visualização de colágeno). A variabilidade da FC (VFC) e da PA (VPA) foram analisadas nos domínios do tempo e da freqüência (método FFT). A desnervação sino-aórtica provocou um déficit exacerbado no baroreflexo, grande aumento da VPA e redução da VFC dos ratos submetidos a este procedimento, sem alterar a PA e a FC basais. O TF nos grupos não-desnervados provocou bradicardia de repouso e redução da PA média apenas no grupo hipertenso (-16%), o qual também normalizou a sensibilidade barorreflexa. O TF induziu diminuição marcante da modulação simpática cardiovascular nos ratos hipertensos (-53%), além de aumento da modulação vagal cardíaca em normotensos (+8%) e hipertensos (+13%). Em contrapartida, os grupos treinados desnervados, tanto normotensos quanto hipertensos, não apresentaram tais benefícios hemodinâmicos e autonômicos ao TF, havendo, inclusive, aumento da PA média (5%) e FC (10%) no grupo normotenso desnervado. Embora a função sistólica tenha permanecido preservada nos animais desnervados, a função diastólica mostrou-se pior nestes grupos e aumentou em 2x o volume de colágeno ventricular. Nos hipertensos, a desnervação sino-aórtica acentuou não só a disfunção diastólica, mas também o grau de hipertrofia (+20%) e fibrose do ventrículo esquerdo (+64%). Com o TF, houve importante melhora da função diastólica nos animais hipertensos com barorreflexo intacto. O TF também foi eficaz em atenuar a hipertrofia cardíaca concêntrica da hipertensão, tanto nos animais intactos quanto nos desnervados, além de diminuir a fibrose cardíaca. Desta forma, estes achados demonstram que o barorreflexo pode intermediar as adaptações cardiovasculares e autonômicas induzidas pela hipertensão arterial, além de ser um mecanismo fundamental para tais ajustes decorrentes do treinamento físico, tanto em normotensos quanto em hipertensos. / Baroreceptors regulate moment-to-moment changes in blood pressure (BP) and respond for the adequate modulation of autonomic nervous system in physiological situations. In arterial hypertension, there is autonomic function impairment with descreased baroreflex sensitivity and sympathetic activity predominance, besides the progressive cardiac morphofunctional alterations. Exercise training (ET) is an effective approach to improve these dysfunctions. Because baroreflex has clinical relevance in several pathological conditions, in this study, we hypothesized that baroreflex would be a key mechanism for cardiovascular and autonomic adaptations to hypertension and exercise training. For these purposes, it was verified the impact of arterial baroreceptors removal, by sinoaortic denervation method, in BP, heart rate, autonomic modulation, structural and functional cardiac adaptations induced by the ET in hypertensive and normotensive animals. Spontaneously hypertensive rats and Wystar normotensive rats underwent sinoaortic denervation or sham surgery. Afterwards, they were divided in sedentary or trained groups. ET was performed on a treadmill (5x/week, 60 min, intensity 50-70 of maximal speed of exercise test). After a 10-week follow up, femoral artery and vein were cannulated to direct BP record and to evaluate baroreflex sensitivity by vasoactive drugs infusion. Left ventricle systolic (ejection and shortening fractions) and diastolic (isovolumetric relaxation time and E/A ratio) functions and morphometry (diameter and relative wall thickness) were evaluated by echocardiography. Cardiac fibrosis was quantified by histological analysis (picro sirius stained tissue for collagen visualization). BP and HR variabilities were analyzed in time and frequency domains by the FFT method. Sinoaortic denervation caused a striking baroreflex deficit in rats that underwent this procedure without altering baseline mean BP and HR. Nevertheless, sinoaortic denervation sharply increased BP variability and decreased HR variability. ET in non-denervated groups induced resting bradycardia and mean BP reduction only in hypertensive rats (-16%), which were also favored by baroreflex sensitivity normalization. ET caused an important decrease in sympathetic modulation in hypertensives (-53%) and increased vagal modulation in both, normotensive (+8%) and hypertensive (+13%) groups. Inversely, denervated-trained groups did not show hemodynamic and autonomic adaptive benefits to ET. Indeed, it was found augmented HR (+10%) and mean BP (+5%) in denervated-trained normotensive group. Although systolic function was preserved in denervated animals, diastolic function was impaired in these groups and left ventricle collagen volume fraction was 2-fold increased in normotensives. In hypertensives, sinoaortic denervation not only enhanced diastolic dysfunction, but also the cardiac hypertrophy index (+20%) and fibrosis (+64%). ET improved diastolic function in hypertensive rats with intact baroreflex. ET was also effective in attenuating hypertensive concentric cardiac hypertrophy in both, intact and denervated animals, besides reducing left ventricular fibrosis. In conclusion, baroreflex seems to mediate cardiovascular and autonomic adaptations to hypertension and is a crucial mechanism for these adaptations to ET either in normotensive and hypertensive rats.
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The role of polycystic ovary syndrome (PCOS) and overweight/obesity in women’s metabolic and cardiovascular risk factors and related morbiditiesOllila, M.-M. (Meri-Maija) 28 May 2019 (has links)
Abstract
Polycystic ovary syndrome (PCOS) is the most common endocrine disorder affecting reproductive aged women, with reproductive, metabolic and cardiovascular implications across the life span. The typical features of PCOS include irregular menstruation, androgen excess and polycystic ovaries in ultrasonography. The majority of women with PCOS are overweight or obese, and, at least partly, obesity-driven metabolic abnormalities often coexist with PCOS. Despite intensive research, it has remained unclear whether PCOS per se is a risk factor of metabolic abnormalities, and cardiovascular disease and events.
The main aim of the current work was to investigate whether PCOS is an independent risk factor of metabolic abnormalities and cardiovascular diseases. The study population consisted of the prospective population-based Northern Finland Birth Cohort 1966, and we used data collected at ages 14, 31 and 46. The definition of PCOS was based on self-reported PCOS symptoms at age 31 and/or PCOS diagnosis by age 46.
The results revealed that weight gain in early life was a risk factor for the development of PCOS. As for metabolic outcomes, at age 46, normal-weight women with PCOS did not display increased odds of abnormal glucose metabolism. However, weight gain during early adulthood was significantly associated with abnormal glucose metabolism in women with PCOS by age 46. Interestingly, PCOS per se was already associated with elevated blood pressure at age 31 and hypertension at age 46, independently of obesity. Women with PCOS also displayed reduced cardiac vagal activity, which was associated with metabolic abnormalities and hypertension. Furthermore, even though no major anatomical or functional impairments were observed in echocardiography, women with PCOS displayed a significantly greater prevalence of myocardial infarction and a two-fold higher prevalence of cardiovascular events than controls.
In conclusion, our findings indicate that even though PCOS is an independent risk factor of metabolic derangements, related obesity is a major metabolic risk factor in these women. The role of PCOS in cardiovascular events per se remains controversial and requires follow-up of this cohort. Given all this, maintaining normal weight and preventing weight gain, especially during early adulthood, should be the main priority in the prevention of adverse metabolic changes in women with PCOS. / Tiivistelmä
Munasarjojen monirakkulaoireyhtymä (polycystic ovary syndrome, PCOS) on lisääntymisikäisten naisten yleisin hormonaalinen häiriö aiheuttaen runsaasti sairastavuutta ja terveydenhuollon kustannuksia. PCOS:n diagnostisiin kriteereihin kuuluvat epäsäännöllinen kuukautiskierto, lisääntynyt miessukupuoli-hormonivaikutus sekä monirakkulaiset munasarjat. Merkittävä osa oireyhtymää sairastavista naisista on ylipainoisia tai lihavia ja oireyhtymän kanssa yhtä aikaa esiintyykin useita, ainakin osittain ylipainosta johtuvia, metabolisia häiriöitä. Lukuisista tutkimuksista huolimatta on kuitenkin epäselvää, altistaako PCOS itsessään metabolisille häiriöille sekä sydän- ja verisuonisairauksille.
Väitöskirjatutkimuksen tavoitteena oli selvittää, onko PCOS itsenäinen metabolisten ja sydän- ja verisuonisairauksien riskiä lisäävä tekijä. Tutkimus pohjautui Pohjois-Suomen syntymäkohortti 1966 tutkimuksen 14-, 31- ja 46-vuotisseurantoihin. PCOS luokittelu perustui 31- ja 46-vuotiskyselyissä itse ilmoitettuihin tyypillisiin PCOS oireisiin ja/tai diagnoosiin.
Tutkimuksessa havaittiin, että 14- ja 31-ikävuoden välillä tapahtuva painonnousu oli yhteydessä PCOS diagnoosiin myöhemmällä iällä. 46-vuotiaana normaalipainoisilla PCOS naisilla ei ollut suurentunut tyypin 2 diabetes riski, mutta painonnousu varhaisaikuisuudessa oli merkittävästi yhteydessä sokeriaineenvaihdunnan häiriöön PCOS naisilla. PCOS oli yhteydessä kohonneeseen verenpaineeseen 31-vuotiaana ja hypertensioon 46-vuotiaana ylipainosta riippumatta. Oireyhtymään liittyvät metaboliset häiriöt olivat tärkein sydämen autonomisen hermoston säätelyyn vaikuttava tekijää, kun taas PCOS itsessään ei vaikuttanut autonomisen hermoston toimintaan. PCOS:ään sairastavien naisten sydämen rakenne ja funktio eivät merkitsevästi poikenneet kontrolloiden vastaavista muuttujista. Kuitenkin suhteellisen nuoresta iästä huolimatta PCOS naisilla esiintyi enemmän sydäninfarkteja ja kaksi kertaa enemmän sydän- ja verisuonitapahtumia, kuin kontrolleilla.
Tutkimuksen tulokset osoittavat, että vaikkakin PCOS on itsenäinen riskitekijä metabolisille häiriöille, oireyhtymään liittyvä ylipaino vaikuttaa merkittävästi metabolisten häiriöiden esiintymiseen. PCOS:n ja sydän- ja verisuonitautitapahtumien yhteyden tarkempi tutkiminen vaatii kohortin jatkoseurantaa. Painonhallinnan tukemisen tulisi olla PCOS:ää sairastavien naisten hoidon kulmakivi.
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Autonome, kardiovaskuläre und metabolische Wirkungen kombinierter pharmakologischer Noradrenalin- und Serotonin-Wiederaufnahme-HemmungBirkenfeld, Andreas L. 20 October 2004 (has links)
Hintergrund. Sibutramin ist ein Medikament, das häufig zur Gewichtsreduktion eingesetzt wird. Es hemmt die Wiederaufnahme von Noradrenalin und Serotonin. Noradrenalin-Wiederaufnahme-Hemmung könnte zu arterieller Hypertonie führen. Methoden. In einer doppelt-blinden, randomisierten Cross-Over Studie untersuchten wir 11 junge, gesunde Probanden (7 Männer, 4 Frauen, Alter 27±2 Jahre, BMI 23.1±0.7Kg/m2). Sie nahmen 26 Stunden (h) und 14h vor Studienbeginn 10mg Sibutramin ein, und 2h vor Untersuchungsbeginn 20mg. Die Wirkung verglichen wir mit Placebo und der Kombination von Sibutramin und 200mg des Beta1-Adrenorezeptor-Blockers Metoprolol. Autonome Reflextests, eine graduelle Kipptischuntersuchung, Plasmakatecholamin-Bestimmungen und eine indirekt kalorimetrische Messung wurden durchgeführt. Herzfrequenz- und Blutdruckbestimmungen erfolgten kontinuierlich und nichtinvasiv. Wir zeichneten das Schlagvolumen, das Herzzeitvolumen und den peripheren Widerstand impedanzkardiografisch auf. Ergebnisse. Sibutramin verursachte einen leichten Anstieg der Herzfrequenz in Ruhe (p / Background. Sibutramine, a serotonin and norepinephrine transporter blocker, is widely used as an adjunctive obesitytreatment. Norepinephrine reuptake inhibition with sibutramine conceivably could exacerbate arterial hypertension andpromote cardiovascular disease. Methods. In 11 healthy subjects (7 men, age 27±2 years, body mass index 23.1±0.7 kg/m2), we compared the effect of sibutramine or matching placebo (ingested 26, 14, and 2 hours before testing) on cardiovascular responses to autonomic reflex tests and to a graded head-up tilt test. In addition, we tested sibutramine in combination with metoprolol. Testing was conducted in a double-blind and crossover fashion. Results. Supine systolic blood pressure was 113±3 mm Hg with placebo, 121±3 mm Hg with sibutramine (P
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O efeito da poluição na variabilidade da frequência cardíaca de controladores de tráfego e taxistas na cidade de São Paulo / Pollution effect on heart rate variability of taxi drivers and traffic controllers in São Paulo cityDaniel Antunes Alveno 20 December 2012 (has links)
estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método que vem sendo usado para a análise da função autonômica cardiovascular frente aumentos da poluição atmosférica por material particulado (MP) em diversas populações, porém esse efeito em controladores de tráfego e taxistas permanece pouco compreendido especialmente durante o exercício. Objetivos: O presente estudo teve o objetivo de avaliar a resposta autonômica, ao repouso e ao exercício, frente variações da concentração de poluição (MP2,5) em indivíduos cronicamente expostos. Métodos: Foram estudados 75 trabalhadores da cidade de São Paulo divididos em grupo trabalhadores do tráfego (GTT; n=57) e grupo de trabalhadores florestais (GTF; n=18), posteriormente os 75 sujeitos foram novamente divididos pela presença ou ausência de comorbidades dando origem ao grupo hipertensão e/ou diabetes (GHD; n=21) e grupo sem comorbidades (GSC; n=54). As medidas de MP2,5 foram realizadas por monitoramento individual da exposição ao poluente e as avaliações ambulatoriais da VFC foram realizadas em 4 dias diferentes, tanto ao repouso quanto durante o exercício leve. Resultados: Foi observado que aumentos de 10g/m3 de PM2,5 levam a redução de HFms2 ao repouso no GTT sem nenhuma alteração durante o exercício. Por outro lado o GTF não apresentou mudanças durante o repouso, entretanto, durante o exercício o aumento do poluente leva a redução parassimpática (RMSSD), além disso, uma variável observada como interveniente nessa mudança foi a carga horária diária de trabalho exercida. Quando separados por comorbidades o GHD apresentou redução parassimpática ao repouso (HFms2 e HFnu) além de aumento simpático (LFnu) e ao exercício redução predominantemente parassimpática (RMSSD, LFms2, HFms2), já o GSC apresentou somente redução do LFms2 ao repouso sem alterações no exercício. Conclusão: Pequenos aumentos nas concentrações de MP2,5 levaram a alterações autonômicas em sujeitos cronicamente expostos, além disso essas alterações são mais evidentes nos sujeitos portadores de hipertensão e diabetes do que nos indivíduos saudáveis / The study of heart rate variability (HRV) is a method that has been used for the analysis of cardiovascular autonomic function front air pollution increases by particulate matter (PM) in many populations, but the effect on traffic controllers and taxi drivers remains poorly understood especially during exercise. Objectives: This study aimed evaluate the autonomic response, at rest and during exercise, compared to variations in the pollution concentration (PM2, 5) in chronically exposed subjects. Methods: We studied 75 workers of the city of São Paulo divided into group traffic workers (GTT, n=57) and group of forest workers (GTF, n=18), subsequently the 75 subjects were again divided by comorbidities presence or absence leading the group hypertension and/or diabetes (GHD, n=21) and group without comorbidities (GSC, n=54). PM2,5 measures were performed by individual monitoring of pollutants exposure and ambulatory HRV ratings were performed on 4 different days, both at rest and during light exercise. Results: We found that 10g/m3 of PM2,5 increases lead to HFms2 reduction at rest in GTT with no change during exercise. Moreover GTF showed no changes at rest, however, during exercise, pollutant increased leads to parasympathetic reduction (RMSSD) and the daily workload performed also observed as a intervener variable in this change. When separated by the comorbidities, GHD decreased parasympathetic at rest (HFms2 and HFnu) as well as increased sympathetic (LFnu) and exercise predominantly parasympathetic (RMSSD, LFms2, HFms2), the GSC has had only reduced LFms2 at rest without changes in exercise. Conclusion: Small increases in the PM2,5 concentrations led autonomic changes in subjects chronically exposed furthermore these changes are more evident in subjects with hypertension and diabetes than in healthy individuals
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Avaliação do metabolismo e atividade inflamatória nas diversas formas evolutivas da doença de Chagas: correlação com disfunção autonômica / Evaluation of metabolism and inflammatory activity in different forms of Chagas\' disease: correlation with autonomic dysfunctionFerreira, João Marcos Bemfica Barbosa 29 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A cardiopatia chagásica crônica (CCC) apresenta características específicas, tais como: disfunção autonômica e atividade inflamatória exacerbada. Esta fisiopatologia sugere que alguns parâmetros metabólicos podem estar alterados em pacientes chagásicos. O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros metabólicos e inflamatórios nas diversas formas evolutivas de doença de Chagas e sua correlação com medidas de avaliação do Sistema Nervoso Autônomo (SNA). MÉTODOS: Foram avaliados 60 indivíduos divididos em 4 grupos (n=15): Grupo controle (GC), Grupo FI - forma indeterminada, Grupo ECG- cardiopatia chagásica com alteração eletrocardiográfica sem disfunção ventricular e Grupo IC - cardiopatia chagásica com disfunção ventricular e insuficiência cardíaca. Todos os grupos foram pareados de acordo com sexo, idade e índice de massa corporal. Os pacientes realizaram dosagens sanguíneas de insulina, leptina, adiponectina, interleucina-6 (IL- 6) e fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa) pelo método de ELISA. O SNA foi avaliado através da variabilidade da frequência cardíaca no holter 24 horas e no teste de inclinação postural. Os valores de RMSSD, pNN50 e do componente alta frequência (AF) foram utilizados como estimativa da atividade parassimpática. Os valores do componente de baixa frequência (BF) estimaram a atividade simpática. A análise estatística foi feita utilizando-se a ANOVA ou teste de Kruskal-Wallis para a comparação entre os grupos, o coeficiente de Spearman para a análise das correlações e a regressão linear múltipla para a análise multivariada. RESULTADOS: A leptina e insulina não apresentaram diferenças significativas entre os grupos [Leptina: GC=3,42 (7,43); FI=3,03 (6,53); ECG=5,56 (6,2); IC=2,86 (2,67) ng/ml; p=0,626. Insulina: GC=3,41 (1,98); FI=4,31 (2,85); ECG=4,30 (3,06); IC=4,58 (2,88) ng/ml; p=0,901] A adiponectina apresentou níveis maiores nos grupos ECG e IC [GC=4766,5 (5529,5); FI= 4003,5 (2482,5); ECG= 8376,5 (8388,5); IC= 8798 (4188) ng/ml; p < 0,001]. IL-6 e TNF-alfa foram maiores no Grupo IC [IL-6: GC=1,85 (6,41); FI=1,58 (1,91); ECG=1,0 (1,57); IC= 31,44 (72,19) pg/ml; p=0,001. TNF-?: GC=22,57 (88,2); FI=19,31 (33,16); ECG=12,45 (3,07); IC=75,15 (278,57) pg/ml; p=0,04]. A insulina, leptina e TNF-alfa não apresentaram correlações significativas com medidas de avaliação do SNA. A adiponectina apresentou correlação positiva com o componente AF (r= 0,336; p= 0,009) e correlação negativa com o componente BF (r= -0,336; p= 0,009). A interleucina-6 apresentou correlação positiva com o componente AF (r= 0,419; p=0,004) e correlação negativa com o componente BF (r= -0,393; p= 0,007). Porém, na análise multivariada apenas a adiponectina apresentou correlação significativa com medidas de função do SNA. CONCLUSÃO: A adiponectina foi maior nos grupos ECG e IC. A IL-6 e o TNF-alfa foram maiores no grupo IC. O aumento dos níveis de adiponectina esteve associado a diminuição da atividade simpática e predomínio da atividade parassimpática. / BACKGROUND: Chagas disease (CD) has specific characteristics such as autonomic dysfunction and increased inflammatory activity. This pathophysiology suggests that metabolic parameters can be altered in patients with CD. The aim of this study was to evaluate the metabolic and inflammatory parameters in different forms of CD and their correlation with Autonomic Nervous System (ANS) measures. METHODS: We evaluated 60 subjects divided into 4 groups (n=15): control group (CG), group IF (indeterminate form); group ECG (ECG abnormalities and normal left ventricular function in echocardiogram) and HF group (heart failure with left ventricular dysfunction). All groups were matched for age, sex and body mass index. The patients underwent insulin, adiponectin, leptin, interleukin-6 (IL-6) and tumor necrosis factor-alfa (TNF-alfa) measurements by ELISA. The Autonomic Nervous System was assessed by heart rate variability in 24-hour Holter and tilt test. RMSSD, pNN50 and High Frequency (HF) component values were used to estimate parasympathetic activity and low frequency (LF) components were used to estimate sympathetic activity. Statistical analyses were performed using ANOVA or Kruskal- Wallis tests to compare groups. Spearman coefficient was used for correlation analysis and linear regression for multivariate analysis. RESULTS: No significant differences were observed in leptin and insulin levels between groups. [Leptin: CG=3.42 (7.43); IF=3.03 (6.53); ECG=5.56 (6.2); HF=2.86 (2.67) ng/ml; p=0.626. Insulin: CG=3.41 (1.98); IF=4.31 (2.85); ECG=4.30 (3.06); HF=4.58 (2.88) ng/ml; p=0.901]. Adiponectin was higher in ECG and HF groups. [CG=4766.5 .(5529.5); IF= 4003.5 (2482.5); ECG= 8376.5 (8388.5); HF= 8798 (4188) ng/ml; p < 0.001)]. IL-6 and TNF-alfa were higher in HF group. [IL-6: CG=1.85 (6.41); IF=1.58 (1.91); ECG=1.0 (1.57); HF= 31.44 (72.19) pg/ml; p=0.001. TNF-alfa: CG=22.57 (88.2); IF=19.31 (33.16); ECG=12.45 (3.07); HF=75.15 (278.57) pg/ml; p=0.04]. Insulin, leptin and TNF-alfa did not correlate with autonomic dysfunction. Adiponectin correlated positively with HF component (r=0.336; p= 0.009) and inversely with LF component (r= -0.336; p=0.009). IL-6 correlated positively with HF component (r= 0.419; p=0.004) and inversely with LF component (r= -0.393; p= 0.007). However, in multivariate analysis only adiponectin correlated significantly with ANS measures. CONCLUSION: Adiponectin levels were higher in ECG and HF groups. IL-6 and TNF-alfa were higher in HF group. Higher levels of adiponectin were associated with reduced sympathetic activity and predominance of parasympathetic activity
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