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Estudos biológico, imunológico e genético de amostras do vírus da raiva isoladas de morcegos no Estado do Rio de Janeiro - Sudeste, Brasil / Biological, immunological and genetic studies of rabies virus samples isolated from bats in Rio de Janeiro State - Southeast, Brazil

Carla da Silva Mota 14 April 2008 (has links)
O presente trabalho visou estudar o comportamento biológico em camundongos de 10 amostras de vírus da raiva isoladas de morcegos hematófagos e não-hematófagos, no Estado do Rio de Janeiro, sua caracterização genética quanto aos genes N e G, além da resposta de camundongos vacinados com a vacina anti-rábica produzida pela replicação da amostra Pitman-Moore em cultivo celular, frente ao desafio com estas amostras virais. As passagens sucessivas em camundongos determinaram uma redução do período de incubação e a obtenção de amostras virais com altos títulos. A vacina anti-rábica utilizada na imunização dos camundongos ofereceu proteção em mais de 80% dos camundongos vacinados com a diluição 1:5 da vacina, frente à maioria das amostras. A análise filogenética do gene da proteína N apresentou um padrão de agregação dividido em variante de morcego hematófago e variante de morcego insetívoro, com diferenças filogenéticas entre as variantes de morcego hematófago isoladas na Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro e aquelas isoladas nas Regiões Metropolitana e Sul do Estado. A substituição do resíduo ácido aspártico por ácido glutâmico na posição 118, encontradas na caracterização genética da proteína G das amostras 704/97 e 151/98, permite inferir que esta posição esteja relacionada à antigenicidade viral. Não foram observadas diferenças genéticas temporais entre as amostras estudadas. / In the present study we analyzed the biological behavior in mice of 10 rabies virus samples isolated from haematophagous and non-haematophagous bats in Rio de Janeiro State, its genetic characterization from genes N and G, and we also studied the response of mice vaccinated with cell culture rabies vaccine, produced with the Pitman-Moore strain, after viral challenge with bat rabies virus samples. Viral passages in mice resulted in reduced incubation period and high virus titrers. The vaccine used conferred protection in more than 80% of the mice vaccinated with 1:15 vaccine dilution, after viral challenge. N gene genetic analysis divided the samples in haematophagous bat strains and insectivorous bat strains, with phylogenetic differences between samples isolated in Northeast Region and those isolated in the Metropolitan and South Regions of Rio de Janeiro State. The substitution of an aspartic acid to a glutamic acid found in the position 118 of G gene genetic characterization from samples 704/97 and 151/98 seems to be related to viral antigenicity. There were no time-related genetic differences between the studied samples.
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Pesquisa do vírus da raiva em quirópteros naturalmente infectados no Estado de São Paulo, Sudeste do Brasil / Searching of rabies virus in naturally infected bats in the State of São Paulo, Southeastern Brazil

Karin Correa Scheffer Ferreira 28 July 2005 (has links)
Pouco se conhece a respeito da incidência ou prevalência da infecção pelo vírus da raiva em morcegos, ou ainda sobre a distribuição do vírus em tecidos e órgãos não nervosos. Os objetivos deste trabalho foram: i) verificar as espécies de morcegos mais freqüentemente envolvidas com a raiva no Estado de São Paulo, Sudeste do Brasil; ii) estudar a distribuição do vírus da raiva em tecidos e órgãos não nervosos de morcegos; iii) estudar os períodos de mortalidade das amostras de vírus da raiva encontradas nos cérebros e glândulas salivares de morcegos, após inoculação intracerebral em camundongos, e iv) comparação do isolamento do vírus da raiva no sistema camundongo e cultura de células de neuroblastoma (N2A). Entre abril de 2002 a novembro de 2003, 4.393 morcegos capturados de diferentes municípios do Estado de São Paulo foram enviados à Seção de Diagnóstico da Raiva do Instituto Pasteur de São Paulo. Destes, 82 (1,87%) foram positivos para raiva pela técnica de imunofluorescência aplicada aos materiais do cérebro e 33 morcegos pertenciam ao gênero Artibeus sp; 15 Myotis sp; 10 Epitesicus sp; 5 Lasiurus sp; 4 Nyctinomops sp; 4 Tadarida sp; 3 Histiotus sp; 1 Molossus sp; 1 Eumops sp e 6 vampiros Desmodus rotundus. A distribuição do vírus em diferentes órgãos foi examinada pela inoculação de camundongos e células N2A com suspensões a 20% preparadas a partir de fragmentos do cérebro, glândula salivar submandibular, pulmão, língua, coração, bexiga urinária, rins, gordura interescapular, músculo peitoral, trato genital (testículos ou ovários e útero) e estômago. O vírus foi prontamente recuperado de tecidos e órgãos não nervosos com diferentes graus de sensibilidade, tanto em camundongos como em células N2A, e os órgãos mais apropriados para o isolamento viral foram os cérebros e glândulas salivares. Os períodos máximos de mortalidade observados para os vírus presentes nos cérebros usualmente foram mais curtos que os das glândulas salivares, a média do período máximo &plusmn; desvio padrão calculado para os cérebros de morcegos hematófagos foi de 15,33 &plusmn; 2,08 dias e para as glândulas salivares, 11,33 &plusmn; 2,30 dias; para os morcegos insetívoros, 16,45 &plusmn; 4,48 dias para os cérebros e para as glândulas salivares, 18,91 &plusmn; 6,12 dias; e para os morcegos frugívoros, as suspensões cerebrais apresentaram período máximo médio 12,60 &plusmn; 2,13 dias e para as glândulas salivares, 15,67 &plusmn; 4,82 dias. O teste de ANOVA indicou existir diferenças significantes entre os períodos de mortalidade correspondentes às suspensões preparadas a partir dos cérebros de morcegos insetívoros (período mínimo) e glândulas salivares de morcegos insetívoros (período máximo) e entre glândulas salivares de morcegos insetívoros (período máximo) e cérebros de morcegos frugívoros (período mínimo), com p<0.001. O uso de células N2A para o primo-isolamento do vírus da raiva a partir de tecidos e órgãos não nervosos de morcegos, diferente de cérebros, não mostraram resultados consistentes, especialmente devido à contaminação bacteriana e fator toxicidade / Little is known about the incidence of infection or the prevalence rate of rabies in bats, or the distribution of virus in non-nervous tissues and organs. The aim of this work was to study: i) the most frequent species of bats involved with rabies virus infection in the State of São Paulo, Southeast Brazil; ii) the distribution of rabies virus in tissues and non-nervous organs of bats; iii) the mortality periods of virus found in brains and salivary glands of bats after intracerebral inoculation of mice, and iv) comparison of virus isolation in mice and N2A neuroblastoma cell culture. From April 2002 to November 2003, 4,393 bats captured from different municipalities of the State of São Paulo were sent to Rabies Diagnostic Section of the Instituto Pasteur de São Paulo - SP. Among these, 82 (1.87%) were found positive by the immunofluorescence technique applied to brain specimens and 33 bats were of the genus Artibeus sp; 15 Myotis sp; 10 Epitesicus sp, 5 Lasiurus sp, 4 Nyctinomops sp, 4 Tadarida sp, 3 Histiotus sp; 1 Molossus sp, 1 Eumops sp, and 6 vampires Desmodus rotundus. The distribution of virus in the organs was examined by inoculating mice and N2A cells with the 20% suspensions prepared from brain, submaxillary salivary gland, lungs, tongue, heart, urinary bladder, kidneys, brown fat, pectoral muscle, genital tract (testicles or ovaries and uterus), and stomach. The virus was promptly recovered from tissues and non-nervous organs at different degrees of sensitivity in both mice and N2A cells, and the most appropriate organs for the virus isolation were the brains and salivary glands. The maximum mortality periods found for the brain specimens usually were shorter than the salivary glands, the maximum mean perio &plusmn; standard deviation calculated for the brains taken from the vampire bats was 15.33 &plusmn; 2.08 days and for salivary glands, 11.33 &plusmn; 2.30 days; for the insectivorous bats the maximum for the brain suspensions was 16.45 &plusmn; 4.48 days and for the salivary glands, 18.91 &plusmn; 6.12; and for the frugivorous bats, the brain suspensions showed the maximum of 12.60 &plusmn; 2.13 days and the salivary glands, the mean maximum period of 15.67 &plusmn; 4.82 days. The ANOVA test indicated that the most significant differences in the mortality periods were between the suspensions prepared by the brains of insectivorous bats (minimum period) and salivary glands of insectivorous bats (maximum period); salivary glands of insectivorous bats (minimum period) and brains of frugivorous bats (minimum period) with p<0.001. The use of N2A cells for the prime isolation of rabies virus from tissues and non-nervous organs other than brains of bats did not show consistent results, especially due to bacterial contamination and toxicity factor
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Profilaxia e controle da raiva dos herbívoros domésticos no Estado de São Paulo, Sudeste do Brasil, no período de 1997 - 2007 / Prophylaxis and control of paralytic rabies of the domestic herbivores in the State of São Paulo, Southeastern Brazil, period of 1997-2007

Nilton Fidalgo Peres 27 January 2009 (has links)
No Estado de São Paulo, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária CDA, Unidade da Administração Direta, subordinada à Secretaria Estadual da Agricultura, foi criada em 1998. Subseqüentemente a elevada freqüência de surtos de raiva paralítica em herbívoros na parte leste do Estado, incluindo as regiões do Vale do Paraíba e Grande São Paulo, entre 1999 e 2001, obrigou mudanças nas estratégias de controle para a doença, que vinha sendo adotada anteriormente no Estado. Em 2001, a vacinação dos herbívoros domésticos foi declarada obrigatória nas regiões sobre a circunscrição dos Escritórios de Defesa Agropecuária EDAs, localizados nas áreas classificadas como áreas epidêmicas e endêmicas para a raiva e com o reforço das medidas de controle direto contra o Desmodus rotundus, morcegos vampiros, utilizando redes de neblina e vampiricidas (pasta nticoagulante), além do registro e do georreferenciamento para a localização dos abrigos, nas regiões estratégicas em ordem contrária a progressão da doença, causando a redução da população de morcegos vampiros e da circulação viral. Neste estudo, foi considerado o número de herbívoros com raiva com confirmação laboratorial e de acordo com o ano de ocorrência, espécie animal, distribuição por EDAs e por Municípios, providenciados pelo Instituto Pasteur de São Paulo. Com respeito à data de 2001, as porcentagens de vacinação, foram agrupadas sem as divisões por EDAs, devido à ausência de dados. A partir de 2002, os dados foram divididos por EDAs, onde a vacinação foi declarada obrigatória e os dados foram discriminados entre estabelecimentos que vacinaram e herbívoros vacinados contra raiva. O número de morcegos vampiros capturados agrupados por EDAs. Analisando as tendências, indicando os estabelecimentos que vacinaram, herbívoros vacinados contra raiva e a quantidade de morcegos vampiros capturados, foi observado um decréscimo nos casos de raiva em 90% ou mais e com estes resultados, concluiu-se que para o controle da raiva nos herbívoros, as medidas adotadas devem ser focadas, primeiramente na vacinação das espécies alvo e no bom planejamento e organização das medidas de controle diretamente nos principais reservatórios de Desmodus rotundus. / In the State of São Paulo, the Coordenadoria de Defesa Agropecuária-CDA, an administrative unit directly subordinated to the State Secretary of Agriculture was established in 1998. Subsequently, the frequent outbreaks of paralytic rabies in herbivores in Eastern part of the State, including the region of Vale do Paraiba and the Greater São Paulo, between 1999 and 2001, have led to change the strategies for controlling the disease being conducted up to that time in the State. In 2001, the vaccination of domestic herbivores was declared obligatory in regions under the jurisdiction of Escritórios de Defesa Agropecuária - EDAs located in areas classified as rabies epidemic and endemic, and by the reinforcement of the control measures directed against the Desmodus rotundus vampire bats by means of joint effort of EDAs to capture and control the bats using mist nets and the vampiricides (anticoagulant paste), besides the registration, revision and the use of geographical information systems to locate the bats roosts and shelters in strategic regions, in order to interrupt the progression of the disease through the reduction of the bat population density and the viral circulation. In this study, it was considered the number of rabies in herbivores with laboratorial confirmation and according to the year of occurrence, animal species, and distributed by EDAs and by municipalities, provided by the Pasteur Institute-São Paulo. Data regarding 2001, the percentages of vaccination were grouped without the division into EDAs, due to the absence of data. From 2002, the data were divided into EDAs where vaccination has been declared obligatory, and data discriminated into properties that vaccinated and herbivores vaccinated against rabies. The number of captured vampire bats was provided by the respective EDAs. By analyzing the trends indicated by the properties that vaccinated against rabies and the herbivores vaccinated and the amount of vampire bats captured, it was observed a decrease in rabies cases in 90% or more, and with these results we conclude that for the control of rabies in herbivores, the easures adopted must be focused primarily in vaccinating the target animal species and in a well planned and organized measures of control directed to the main reservoirs, i.e., the Desmodus rotundus bats.
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Produção de anticorpos monoclonais para caracterização de variantes antigênicas brasileiras de vírus da raiva. / Production of monoclonal antibodies for characterization of brazilian antigenic variants of rabies virus.

Luciana Botelho Chaves 10 May 2010 (has links)
Anticorpos monoclonais (AcMo) contra proteínas do vírus da raiva (RABV) foram produzidos para adequar a caracterização antigênica dos isolados no Brasil. Foram selecionados dois isolados de morcegos insetívoros, sendo um de Nyctinomops laticaudatus e outro de Eptesicus furinalis que apresentaram perfis não compatíveis (NC) com os pré-estabelecidos. As suspensões virais foram adaptadas para crescimento em cultura de células N2A. Para o preparo de AcMo foram utilizadas como antígeno as ribonucleoproteínas dos isolados selecionados. Foram obtidos dois AcMo, o 3A7 e o 4E10. Analisando 57 isolados de RABV com esses AcMo, o 3A7 reagiu com 21 (36,84%) e o 4E10 com 25 (43,85%). Dos 13 isolados caracterizados como variante antigênica 3 (Desmodus rotundus) o 3A7 reagiu com 8 (61,53%) e o 4E10 com 11 (84,61%). Dos 9 isolados com perfil NC em morcegos o 3A7 reagiu com 5 (55,55%) e o 4E10 com 4 (44,44%). Os anticorpos produzidos poderão auxiliar na complementação do painel existente de caracterização antigênica o que poderá aprimorar a vigilância epidemiológica da doença. / Monoclonal antibodies (MAb) against the rabies virus (RABV) proteins were produced to improve the antigenic characterization of the isolates in Brazil. Two isolates from insectivorous bats were selected; one was from the species Nyctinomops laticaudatus and the other from Eptesicus furinalis, which showed non-compatible (NC) profiles from pre-established ones. The viral suspensions were adapted for growth in N2A cells. Ribonucleoproteins from selected isolates were used as antigen for the preparation of Mab. We obtained two Mab, the 3A7 and the 4E10. Of the 57 RABV isolates analyzed with these MAb, the 3A7 reacted with 21 (36.84%) and 4E10 with 25 (43.85%). Of the 13 isolates characterized as antigenic variant 3 (Desmodus rotundus), the 3A7 MAb reacted with 8 (61.53%) and 4E10 with 11 (84.61%). Of the nine isolates with the profile NC of bats the 3A7 reacted with 5 (55.55%) and the 4E10 with 4 (44.44%). The antibodies produced may help to complement the existing panel to antigenic characterization which could improve the disease epidemiological surveillance.
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Perfil patogênico de um isolado do vírus da raiva procedente do morcego insetívoro Lassiurus ega e do virus fixo Challenge Virus Standard (CVS)  no modelo hamster (Mesocricetus auratus) e camundongo (Mus musculus) / Pathogenic profile of a rabies virus isolate from insectivorous bat Lassiurus ega and fixed virus Challenge Virus Standard (CVS) in hamster model (Mesocricetus auratus) and mouse (Mus musculus)

Andrea Isabel Estévez Garcia 11 December 2009 (has links)
O isolamento do vírus da raiva (genótipo 1) a partir de morcegos não hematófagos está se tornando cada vez mais freqüente nas grandes cidades do Brasil. Este trabalho foi delineado para investigar a patogenicidade de um isolado do vírus da raiva, do morcego insetívoro Lassiurus ega, procedente do município de Presidente Prudente SP, em comparação ao vírus fixo da raiva, amostra CVS/32 (Challenge Vírus Standard). Os vírus foram reativados por meio de inoculação intracerebral em camundongos e os experimentos de patogenicidade foram realizados em camundongos e hamsters, desafiando-os pelas vias intramuscular (IM), intradérmica (ID), intranasal (IN) e abrasão superficial da pele (AP). A presença do vírus nos cérebros de animais que haviam manifestado sinais compatíveis à raiva, foi confirmada mediante a prova de imunofluorescência direta. Foram considerados para a avaliação da patogenicidade o quadro clínico, proporção de mortos, e a duração dos períodos de incubação (PI) e clínicos (PC) em dias. Em hamsters, o isolado de L. ega exibiu um quadro furioso, com proporção total de mortos de 2.60%; assim discriminada: 2.08% IM (PI: 11 dias; PC: 6 dias) e 8.33% IN (PI:10.66 ± 1.15 e PC: 7.33 ± 1.54). A presença do vírus no SNC foi detectada apenas em animais inoculados por essas vias. Por outro lado, o vírus CVS produziu um quadro paralítico com mortalidade total de 39.84%, com a seguinte distribuição: 62.50% IM (PI 7.50 ± 2.33; PC: 5.13 ± 1.89) 78.12% ID (PI 9.13 ± 2.23; PC 3.88 ± 2.23) 18.75% IN (PI 12.00 ± 2.77; PC 7.14 ± 2.54). Em camundongos, o isolado do L. ega manifestou sinais de agressividade e a raiva foi confirmada em animais inoculados IM e IN. A proporção de mortos observados em camundongos foi de 50.00% (PI 16.80 ± 2.20; PC 1.4 ± 0.54) e 30% (PI 14 ± 4.35; PC: 2.66 ± 0.57) respectivamente e o vírus CVS produziu mortalidade de 45.00% (PI: 6.30 ± 0.67; PC: 1.5 ± 0.70), 70% (PI: 7.14 ± 1.34; PC 2.28 ± 1.25) e 30% (PI:10.00; PC:1) pelas vias mencionadas acima, com quadro clínico de paralisia. O isolado de L. ega mostrou diferenças na proporção de mortos e quadro clínico furioso quando comparado com o CVS nos dois modelos animais. Os resultados sugerem que o contato com os morcegos insetívoros infectados pelo vírus da raiva representa um risco de transmissão da doença, por meio de ferimentos superficiais da pele provocadas pelas mordeduras ou ainda pela via respiratória, supostamente por meio de aerossóis. Pelo sequenciamento completo da proteína G viral do isolado do L. ega, foram observadas substituições na seqüência de aminoácidos nos sítios antigênicos AI, AII, assim como no domínio de fusão dependente de baixo pH. Os resultados obtidos, sugerem que as diferenças no comportamento biológico podem estar associadas às substituições encontradas na sequencia de aminoácidos da proteína G. / The isolation of rabies virus (genotype 1) from the non-hematophagous bats is becoming frequent in heavy urbanized areas in Brazil. This work intended to investigate the pathogenicity of a Brazilian rabies virus isolate from the insectivorous bat Lassiurus ega, from PresidentePrudente-SP, comparing with the CVS/32 (Challenge Virus Standard) fixed rabies virus strain. The viruses were reactivated through intracerebral inoculation into mice and the pathogenicity experiments were made in hamsters and mice, challenged by intramuscular (IM), intradermal (ID) and intranasal (IN) routes and by superficial abrasion of skin. The presence of virus in the brain of animals manifesting the signs compatible with rabies was confirmed by the direct immunofluorescence test. For the evaluation of the pathogenicity, the clinical manifestations, incubation (IP) and clinical (CP) periods in days and the mortality were considered. In hamsters, the isolate of L. ega exhibited a furious form of rabies with total mortality rate of 2.60%, with following distribution: 2.08% IM (IP: 11 days; CP: 6 days) and 8.33% IN (IP: 10.66 ± 1.15 and PC: 7.33 ± 1.54). The presence of rabies virus in the CNS was detected only in animals inoculated through IM and IN routes. The CVS strain has provoked paralytic disease with a total mortality rate of 39.84% as the follow: 62.50% IM (IP 7.50 ± 2.33; CP: 5.13 ± 1.89), 78.12% ID (IP 9.13 ± 2.23; CP 3.88 ± 2.23) and 18.75% IN (IP 12.00 ± 2.77; CP 7.14 ± 2.54). In mice, the isolate of L. ega manifested signs of aggressiveness and rabies was confirmed in animals that were inoculated intramuscularly and intranasally. The total mortality rate observed in mice was 20%, by the IM route was 50% (IP 16.80 ± 2.20; CP 1.4 ± 0.54) and 30% by the intranasal route (IP 14.00 ± 4.35; CP: 2.66 ± 0.57) respectively. The CVS strain showed a total mortality rate of 45.00% and by the IM route, 100% (PI: 6.30 ± 0.67; CP: 1.5 ± 0.70), by the ID route, 70% (IP: 7.14 ± 1.34; CP 2.28 ± 1.25) and by IN, 30% (IP: 10, 00; C: 1.00) showing signs of paralysis. Compared to the CVS strain, the isolate of L. ega showed difference in mortality rate and signs of aggressiveness were found both in hamster and mouse model. The results suggest that the contact with the insectivorous bats infected with rabies virus would represent a risk of disease transmission, by means of superficial wounds of the skin inflicted by bites or by inhalation of aerosols. By the complete sequencing of the viral G protein of the isolate of L. ega, sequencings of amino acids substitutions were observed at antigenic sites AI, AII, as well as the in domain of fusion dependent on low pH. According to the results, differences in the biological behavior may be associated to the substitutions found in the amino acids sequence of the G protein.
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Abundância e diversidade de filostomídeos (Chiroptera/Phyllostomidae) em quatro fragmentos da Zona da Mata Mineira e horário de atividade de seis espécies de morcegos em dois fragmentos florestais urbanos

Bastos Neto, Omar Junqueira 27 February 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-06T19:36:44Z No. of bitstreams: 1 omarjunqueirabastosneto.pdf: 924034 bytes, checksum: 80b0edc2eb70345bf78d6160db703ead (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-10-07T12:17:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 omarjunqueirabastosneto.pdf: 924034 bytes, checksum: 80b0edc2eb70345bf78d6160db703ead (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-07T12:17:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 omarjunqueirabastosneto.pdf: 924034 bytes, checksum: 80b0edc2eb70345bf78d6160db703ead (MD5) Previous issue date: 2009-02-27 / A fragmentação e alteração dos remanescentes florestais são colocadas como as principais causas da diminuição da diversidade dos morcegos neotropicais, porém ainda existem poucos estudos sobre os efeitos da diminuição e alteração dos habitats nas comunidades de morcegos, bem como esses animais estão explorando os recursos das áreas onde vivem. Os representantes da família Phyllostomidae por apresentarem um grande número de espécies, de hábitos alimentares, são considerados bons modelos para o estudo dos efeitos da fragmentação sobre as comunidades desses animais. Além disso, a metodologia empregada nos estudos com morcegos propicia uma ampla amostragem desses animais, gerando uma relativa facilidade na obtenção de dados. Os objetivos deste trabalho foram avaliar e comparar a abundância e diversidade dos morcegos da família Phyllostomidae em quatro fragmentos florestais na zona da Mata Mineira e caracterizar a atividade horária e mensal de seis espécies de filostomídeos em dois fragmentos florestais urbanos no município de Juiz de Fora. Para realizar o trabalho, foram feitas duas capturas por mês em cada área entre março a outubro de 2008, totalizando 11952 m2horas, cada, na FAEFID e no MAPRO, 11520 m2horas na Fazenda Floresta e 11088 m2horas na Mata do Benedito de esforço amostral. Foram capturados 396 morcegos distribuídos em onze espécies da família Phyllostomidae, dos quais os frugívoros foram os mais representativos. A Fazenda floresta apresentou a maior diversidade para este estudo, H’ = 1,51 e a menor dominância D = 0,30 entre os fragmentos estudados, mostrando-se o que apresenta o melhor estado de conservação, pela captura de dois representantes da subfamília Phyllostominae (Chrotopterus auritus (Peters, 1856) e Mimon benettii (Gray, 1838)), consideradas como indicadoras de áreas conservadas. Já os fragmentos urbanos e mais alterados e com maior influência antrópica, tiveram um incremento na dominância de uma ou duas espécies em relação às outras capturadas, das quais as espécies frugívoras Artibeus lituratus (Olfers, 1818) e Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810) foram as mais abundantes. A partir das analises de similaridade os fragmentos urbanos foram agrupados, enquanto o periurbano e o rural formaram outro agrupamento. Ao analisar as curvas de horário de atividade noturna de seis espécies de filostomídeos nos dois fragmentos urbanos de Juiz de Fora, sugerimos que as espécies com os mesmos hábitos alimentares, estariam compartilhando a variável tempo, ou seja, apresentam os mesmos períodos de alimentação, devido ao fato de possuírem preferências alimentares. Este estudo mostrou que em fragmentos alterados, a uma mudança na composição das comunidades de quirópteros, havendo um aumento na dominância de algumas espécies, principalmente as com maior plasticidade alimentar em detrimento das mais especializadas, e que o fator determinante seria a qualidade dos remanescentes florestais. Sendo necessário conservar os fragmentos existentes, e possibilitar a criação de pontes entre eles. / The habitat fragmentation and alteration of the remaining forests are considered as the main causes of the decline in the neotropical bats diversity. Nevertheless, there are few studies reporting the effects of the habitat loss in the bats assemblages, and also explaining how these animals are exploiting the available resources in their home ranges. Due to the large number of species and the diversity of food habits, the bats of the Phyllostomidae family are considered good ecologic models to study the effects of habitat fragmentation on the bats communities. Furthermore, the methodology used to study bats allows a relative easy manner to gathering data and also provides a wide sampling of these animals. The aims of this study were to assess and compare the abundance and diversity of the Phyllostomidae bats in four forested fragments located at the Zona da Mata Mineira; and characterize the hourly and monthly activity of six species of phyllostomid bats in two urban forested fragments located at Juiz de Fora city. Two nights of captures per month, between March and October 2008, were performed in each area, totaling 11.952 m2hours of sampling effort in FAEFID and MAPRO, 11.520 m2hours in Fazenda Floresta and 11.088 m2hours in the Mata do Benedito. 396 bats were captured, distributed in eleven species of the Phyllostomidae family, which the frugivores were most representative. The Fazenda Floresta presented the greatest species diversity , H '= 1.51, and the lowest dominance, D = 0.30, when compared to the other sampled areas. Moreover, the capture of Chrotopterus auritus (Peters, 1856) and Mimon benettii (Gray, 1838) in the Fazenda Floresta, both species considered as ecologic indicators of undisturbed areas, highlights the quality of the habitat and the conservation status presented in the area.. In the opposite, urban and disturbed fragments presented an increase in the dominance of one or two species in relation to the other captured, of which the frugivorous species Artibeus lituratus (Olfers, 1818) and Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810) were the most abundant. The results of the cluster analysis grouped distinctly the urban fragments as a separated group from the periurban and rural fragments, which were considered another group. Analyzing theactivity patterns of six phyllostomid species in the two urban fragments of Juiz de Fora, we suggest that species with the same food preferences are overlapping their activity patterns. This study reported that in disturbed fragments, there is change in the composition of the bat assemblages, with an increase in the dominance of some species, especially for those with greater food plasticity, and this change is related to the quality of the remaining forested fragments. We also suggest the importance to maintain the conservative status of fragments and the development of ecologic corridors connecting fragments to increase the movement of species, the resources availability, and to sustain the equilibrium between the extant bat species.
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Especialização individual no uso do espaço em morcegos frugívoros / Individual specialization in the use of space by frugivorous bats

Rogeri, Patricia Kerches, 1986- 19 August 2018 (has links)
Orientadores: Sérgio Furtado dos Reis, Marco Aurelio Ribeiro de Mello / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-19T19:33:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rogeri_PatriciaKerches_M.pdf: 2667318 bytes, checksum: dc499b718c54abfc2ceccc3f989caae8 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Estudos recentes têm sugerido especialização individual no uso de diferentes recursos por populações de animais. Em paisagens heterogêneas, é provável que ocorra também especialização individual no uso do espaço. Para testar essa hipótese, estudei uma população do morcego frugívoro Sturnira lilium (Chiroptera: Phyllostomidae) em uma área de cerrado no sudeste do Brasil. Testei também a previsão de que o uso das áreas pelos morcegos deve estar relacionado com a diferenças na distribuição espacial das principais plantas-alimento na área. Monitorei por radiotelemetria 13 indivíduos de S. lilium de junho a agosto de 2009 e de junho a agosto de 2010. Para medir a variação interindividual no uso do espaço, usei uma metodologia baseada em redes complexas. Com uma imagem de satélite de alta resolução da área de estudo, determinei 13 subáreas de acordo com o tipo predominante de habitat. Nessas subáreas, estimei a densidade das principais plantas-alimento de S. lilium e contei o número de pontos de atividade estimados para cada indivíduo. As áreas de uso totais estimadas variaram de 4 a 457 ha (110 ± 126,8). Observei grande variação interindividual no uso de áreas nucleares de forrageio (E = 0,80; P < 0,001), porém sem agrupamento ou superdispersão (Cws = -0,115; P = 1). A variação encontrada não foi explicada por sexo ou peso. Dois indivíduos concentraram sua atividade em subáreas com maior densidade de Solanaceae, quatro em subáreas com maior densidade de Piperaceae, e um em subáreas com maior densidade de Cecropiaceae. Estes resultados corroboram a hipótese de especialização individual no uso do espaço pela população de S. lilium estudada, estando a especialização aparentemente ligada à distribuição espacial das plantas-alimento. Essa variação interindividual pode ter consequências sobre a forma como morcegos S.lilium prestam serviços ambientais de dispersão de sementes e conectam elementos de paisagens fragmentadas / Abstract: Recent studies have pointed out individual specialization in resource use in animal populations. In heterogeneous landscapes, there is probably also individual specialization in the use of space. To test this hypothesis, I studied a population of the frugivorous bat Sturnira lilium (Chiroptera: Phyllostomidae) in a cerrado area in southeastern Brazil. I also tested the prediction that the use of areas by bats should be related to differences in spatial distribution among the main food-plants. Thirteen S. lilium bats were radiotracked in June-August 2009 and June-August 2010. To measure individual specialization in space use I used an approach based on network theory. With a high-resolution satellite image of the study area, I determined 13 subareas according to predominant habitat type. In these subareas, I estimated the density of the main food-plants of S. lilium and counted the number of activity points estimated for each individual bat. The estimated total areas of use varied from 4 to 457 ha (110 ± 126,8). I observed large interindividual variation in the use of core foraging areas (E = 0,80; P < 0,001) but no clustering or overdispersion (Cws = -0,115; P = 1). The variation found was not explained by sex or weight. Two individuals concentrated their activity in subareas with higher density of Solanaceae, four in subareas with higher density of Piperaceae, and one in subareas with higher density of Cecropiaceae. These results corroborate the hypothesis of individual specialization in the use of space by the S. lilium population studied, which seems to be linked to uneven distribution of food-plants. This interindividual variation may affect the way S. lilium provides environmental services of seed dispersal and connect elements of fragmented landscapes / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ecologia
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Vybrané aspekty podzimního tahu ptáků a netopýrů přes horské sedlo / Selected aspects of autumn migration of birds and bats over a mountain pass

Koukolíková, Anna January 2017 (has links)
Mountain passes situated in mountains of east-western orientation serve as important bird and bat migration corridors. Due to the increased concentration of migranting individuals in both groups, mountain passes can be used to study various aspects of migratory ecology. Within the Czech Republic, the most important site of this type is Červenohorské sedlo in Jeseníky. In this thesis, selected aspects of autumn migration (composition of the migratory population, phenology, factors influencing its intensity) of birds and bats during the autumn season were compared. In addition, data usability was compared for a reliable determination of autumn phenology in selected model bird species based. The comparison was between standardized mist netting in the mountains and set of data obtained from faunistic observations throughout the Czech Republic. Data from mountain mist netting has proven to be a more reliable indicator of the timing of bird migration, mainly because most species fly directly and quickly over the mountains, while in low-level observations there is a risk of mixinglocal and migratory populations. Also the number of observed individuals in some cases reflects the interest in extreme late occurrences in many species, which are generally given more attention and are more frequently recorded...
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Diversidade morfológica, biológica e genética, e relações filogenéticas de tripanossomas de morcegos do Brasil e Moçambique (África). / Morphological, biological and genetic diversity, and phylogenetic relationships of bat trypanosomes from Brazil and Mozambique (Africa).

Luciana Lima 05 July 2011 (has links)
Embora os morcegos sejam hospedeiros de tripanossomas de vários subgêneros, o conhecimento sobre a diversidade genética, variedade de hospedeiros, vetores, ciclos de vida, distribuição geográfica e relações filogenéticas desses tripanossomas é muito limitado. Neste estudo, caracterizamos tripanossomas de morcegos do Brasil e de Moçambique (África). A diversidade morfológica, biológica e genética e o relacionamento filogenético de espécies de Schizotrypanum revelaram os clados T. dionisii e T. c. marinkellei (restritos a morcegos) e T. cruzi. Nossos resultados permitiram descrever um novo genótipo de T. cruzi e uma nova espécie desse subgênero em morcegos africanos. Confirmamos, com análises filogenéticas, a presença de T. rangeli em morcegos e caracterizamos uma nova espécie, tradicionalmente classificada como Megatrypanum, mas filogeneticamente não posicionada neste subgênero. Novas análises, visando melhor resolver as filogenias e estimar tempos de divergências, são necessárias para inferir a hipótese mais provável para a história evolutiva desses tripanossomas. / Although bats are hosts of trypanosomes from several subgenera, our knowledge regarding their genetic diversity, host-range, vectors, life-cycles, geographical distribution and phylogenetic relationships is very limited. Here, we characterized bat trypanosomes from Brazil and Mozambique (Africa). Morphological, biological and genetic diversity, and phylogenetic relationships of Schizotrypanum species disclosed T. dionisii, T. c. marinkellei (bat restricted) and T. cruzi clades. Our findings also enabled the description of a new genotype of T. cruzi and a new species of this subgenus infecting African bats. We also reported T. rangeli in bats confirmed by phylogenetic analysis and characterized a new species of bat trypanosome traditionally classified as Megatrypanum, but not phylogenetically supported in this subgenus. Further analyses aiming better-resolved phylogenies and reliable molecular-clock model to estimate divergence times are required to infer the most likely hypothesis for the evolutionary history of bat trypanosomes.
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Hibernation Ecology of Bats Using Three High-Elevation Caves in Northern Arizona: Implications for Potential White-nose Syndrome Impacts on Desert Southwest Species

January 2020 (has links)
abstract: Desert ecosystems of the southwest United States are characterized by hot and arid climates, but hibernating bats can be found at high altitudes. The emerging fungal infection, white-nose syndrome, causes mortality in hibernating bat populations across eastern North America and the pathogen is increasingly observed in western regions. However, little is known about the ecology of hibernating bats in the southwest, which can help predict how these populations may respond to the fungus. My study investigated hibernating bats during two winters (2018-2019/2019-2020) at three caves in northern Arizona to: (1) describe diversity and abundance of hibernating bats using visual internal surveys and photographic documentation, (2) determine the duration of hibernation by recording bat echolocation call sequences outside caves and recording bat activity in caves using visual inspection, and (3) describe environmental conditions where hibernating bats are roosting. Adjacent to bats, I collected temperature and relative humidity, which I converted into absolute humidity. I documented hibernation status (i.e. active vs. not active) and roosting body position (i.e. open, partially hidden, and hidden). Between September 2018 and April 2019, 246 bat observations were recorded across the three caves. The majority of bats were identified as Myotis spp. (45.9\%, n=113), followed by Corynorhinus townsendii (45.5\%, n=112), Parastrellus hesperus (4.8\%, n=12), Eptesicus fuscus (3.6\%, n=9). Between September 2019 and April 2020, I documented a total of 361 bat observations across the three caves. C. townsendii was most prevalent (52.9\%, n=191), followed by the category P. hesperus/Myotis spp. (25.7\%, n=93), Myotis spp. (12.4\%, n=45), P. Hesperus (4.4\%, n=16), E. fuscus (3.6\%, n=13) and Unknown (0.8\%, n=3). Average conditions adjacent to bats were, temperature=12.5ºC, relative humidity=53\%, and absolute humidity=4.9 g/kg. Hibernating bats were never observed in large clusters and the maximum hibernating population size was 24, suggesting low risk for pathogen transmission among bats. Hibernation lasted approximately 120 days, with minimal activity documented inside and outside caves. Hibernating bats in northern Arizona may be at low risk for white-nose syndrome based on population size, hibernation length, roosting behavior, and absolute humidity, but other variables (e.g. temperature) indicate the potential for white-nose syndrome impacts on these populations. / Dissertation/Thesis / Masters Thesis Biology 2020

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