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Baixo peso de nascidos vivos no Rio Grande do Sul, Brasil : uma análise estatística multinível

Moraes, Anaelena Bragança de January 2007 (has links)
O peso ao nascer é um importante indicador de saúde de uma população e está associado a um grande número de fatores. Esses fatores relacionam o bebê, a mãe e o ambiente físico, entre si, e têm um importante papel na determinação da saúde futura dos recém-nascidos. O fato de as mães de uma mesma microrregião compartilharem o mesmo ambiente e, por isso, serem mais semelhantes entre si do que em relação às mães de outras localidades pode levar a uma maior semelhança também no desfecho em estudo, neste caso o parto. Quando isso acontece, é violada a suposição de independência, passando a existir correlação entre as mães e os bebês (nível 1) na mesma localidade (nível 2). Esse problema é ainda mais importante quando variáveis explanatórias de níveis superiores da hierarquia são de interesse, de forma que todas as unidades de uma localidade estão expostas de forma idêntica aos fatores em estudo. Com base no exposto, este trabalho buscou preditores para a proporção de baixo peso ao nascer, no nível individual (anos) e no nível contextual (microrregiões), no período de 1994 a 2004. A base de dados foi analisada pela análise clássica de Medidas Repetidas e por Regressão Linear Multinível. Foram testados 19 indicadores das microrregiões como variáveis preditoras no nível de contexto e 4 indicadores no nível individual. O modelo multinível encontrado mostra que as proporções de baixo peso ao nascer diferem entre as microrregiões e aumentam no tempo, associado ao aumento do percentual de nascidos vivos prematuros, ao aumento do Coeficiente de Mortalidade Infantil, ao aumento do percentual de cesarianas, no nível individual. Também variam positivamente com o percentual de urbanização, com os gastos com o Sistema Único de Saúde e negativamente com o percentual de participação na atividade econômica, no nível contextual. Outra análise foi realizada utilizando-se dados do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC/RS). Foram identificados fatores de risco para o baixo peso ao nascer de crianças nascidas vivas de gestação simples no Rio Grande do Sul, no ano de 2003. No modelo clássico e no modelo multinível, de regressão logística, foram encontrados os mesmos fatores de risco para o baixo peso ao nascer no nível individual, com exceção da escolaridade de 4 a 11 anos, com o diferencial de que o modelo multinível agregou um preditor contextual. Os riscos no nível individual foram prematuridade, nenhuma e 1 a 6 consultas pré-natais, anomalia congênita, nascimento fora do hospital, alta e baixa paridade, sexo feminino, idade materna maior de 35 anos, dona de casa, não-casada, escolaridade de 0 a 3 anos e parto cesáreo, sendo que a raça não foi significativa nos dois modelos. No nível contextual, a maior urbanização explicou o baixo peso ao nascer. O modelo multinível encontrado mostrou que, quanto maior a urbanização da microrregião, maior o risco de baixo peso ao nascer, e, em microrregiões menos urbanizadas, mães solteiras têm risco aumentado, tanto para os nascidos vivos em geral como para os nascidos vivos a termo. Conclui-se que o baixo peso ao nascer varia com as microrregiões e está associado a característicasindividuais e contextuais. Por meio da comparação dos resultados dos modelos tradicionais com os multiníveis, pode-se evidenciar a importância da utilização desses modelos que permitem separar, no modelo, os efeitos dos dois níveis de hierarquia, bem como explicar a parte aleatória do modelo, o que não acontece nos modelos clássicos. Os resultados obtidos nesta tese mostram que variáveis no nível de contexto explicam parte da variação dos desfechos estudados, contribuindo na orientação de políticas públicas de saúde, no que diz respeito aos cuidados e orientações às mulheres, possibilitando a redução na ocorrência de desfechos desfavoráveis para o recém-nascido. / Birth weight is an important population health indicator and is associated to a great deal of factors. These factors relate the baby, the mother and the physical environment among themselves, and have an important role determining a newbons future health. The fact that mothers of a same microregion, share the same physical environment, and thus, are more similar among themselves than the mothers of other places, can also lead to a greater similarity at the study outcome, in this case, the delivery. When this happens, the independence supposition is violated, and a correlation, among the mothers and the babies (level 1) at the same place (level 2), starts to exist. This problem is still more important when explanatory variables of hierarchy superior levels of interest, in a way that all units of a place are exposed, at an identical way, to the factors in study. Based on what was said, this work searched for predictors for the low birth weight proportion at an individual level and at a contextual level (microregions), from 1994 to 2004. Data base was analyzed through the classic analysis of Repeated Measures and Linear Regression Multilevel. Nineteen (19) microregions indicators were tested as predictor variables at the context level and four (4) indicators at the individual level. The found multilevel model shows that the low birth weight proportions differ among the microregions and increase in time in association with the percentage increase of premature newborn, with the increase of the infant mortality coefficient, with the increase of cesarean percentage at an individual level. It also varies positively with the urbanization percentage, with the with the “Sistema Único de Saúde” expenditures, but negatively with the economic activity participation percentage, at the contextual level. Another analysis was accomplished using the data of the “Sistema de Nascidos Vivos” (SINASC/RS). Risk factors were identified for the low birthweight of newborn alive babies of simple pregnancy in the Rio Grande do Sul, in 2003. At the classical and the multilevel model of logistic regression, the same risk factors were found for the low birthweight, at an individual level, except for the 4 to 11 years of the study, with the differential that the multilevel model added a contextual preditor. The risks at an individual level were premature birth, none or 1 to 6 prenatal care visits, congenital anomaly, birth out of the hospital, high and low delivery rate, female babies, mothers above 35 years old, housewife, single mother, 0 to 3 years of study and caesarean, being that the race was not significantly at the models. At the contextual level the higher urbanization explained the low birth weight. The found multilevel model showed that, the higher the microregion urbanization the higher the risk of low birth weight, and, in less urbanized microregions, single mothers have an increased risk for the newborn in general as much as for the newborn at full term. It follows that low birth weight varies with the microregions and it is associated to individual and contextual characteristics. Through comparing the results of classical models to multilevels ones, the importance of the using these models can be evidenced, once they allow to separate, in the model, the effects of the two hierarchy levels, as well asexplain the randon part of the model, being that this does not happen in the traditional models. Results obtained at this thesis show that variables at a context level explain part of the variation of studied outcome, contributing in the orientation of health public politicies, regarding care and women’s association, enabling the reduction of unfavourable outcomes for the newbon baby.
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Experiências de famílias no seguimento de crianças pré-termo e de baixo peso ao nascer no município de Cascavel-PR / Follow up of preterm and lowbirthweight families experience\'s in Cascavel-PR

Cláudia Silveira Viera 17 August 2007 (has links)
Este estudo de natureza qualitativa tem por objetivo compreender as experiências de famílias de crianças pré-termo (PT) e de baixo peso ao nascer (BPN) egressas de unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) após a alta hospitalar, com vistas a subsidiar o cuidado de enfermagem. A parte empírica consistiu em um primeiro momento de encontros na unidade de cuidados intermediários (UCI) para a captação do sujeito, posteriormente realizamos visitas domiciliárias (VD) a seis famílias com o filho PT e de BPN, durante os três primeiros meses após a alta hospitalar, no município de Cascavel. As técnicas de coletas de dados empregadas foram: leitura de prontuários dos PT e BPN na UCI/UTIN, construção de genograma e ecomapa com a família, entrevistas gravadas nos domicílios e observação participante. A partir de abordagem qualitativa, na perspectiva de uma aproximação hermenêutica, primeiramente nos aproximamos das famílias por meio do genograma ecomapa, emergindo dados que foram analisados e agrupados ao redor de dois temas: a transição do hospital para o domicílio: a continuidade do cuidado; o seguimento da criança: em busca de interação. Os principais aspectos que emergiram nas experiências familiares estão ligados ao manejo da rotina de cuidados cotidianos com o PT e BPN; o manejo da amamentação e alimentação; as mudanças no cotidiano familiar; as experiências com os serviços de saúde no primeiro mês após a alta hospitalar; as preocupações com o crescimento e desenvolvimento infantil; as repercussões na rotina familiar no segundo e terceiro mês após a alta hospitalar; as experiências com os serviços de saúde especializados e de atenção básica e a rede social e apoio dessas famílias. O seguimento da criança PT e de BPN no contexto da família deve avançar, do acompanhamento ambulatorial de risco ao seguimento ampliado nos serviços de atenção básica, com início na primeira semana que estão em casa após a alta hospitalar, por ser este um período crítico para a adaptação da criança em casa, bem como dos pais à rotina de cuidado no domicílio. O modo como as famílias cuidam das crianças pode estar ligado ao modo como as práticas estão organizadas e ao modo de ser daquelas pessoas, demonstrando a necessidade de integração entre as práticas de saúde da criança nos serviços de atenção hospitalar, de atenção ambulatorial e de atenção básica, com vistas ao cuidado em saúde. Nesse sentido, é preciso reconstruir a prática de enfermagem na atenção ao PT e BPN egresso de UTIN, buscando articulação entre saberes técnicos e saberes práticos. / The purpose of this qualitative study is to understand the preterm (PT) infant and lowbirthweight (LBW) families experiences discharged of neonatal intensive care unit (NICU), by subsidizing the nursing care. The empirical part consists of interviews recorded inside six families homes of Cascavel-PR, who were followed by home visit during the three first months after being discharged. This is a qualitative approach, in the hermeneutic perspective. We approached of the families by means of the genogram and ecomap, in those contacts appearing data that were analyzed and grouped evolving two subjects: the hospital to home transition: the care carrying; the infant following: in search of interaction and care. The main aspects that emerged in the family experiences are connected to the management of the daily care routine with the PT and LBW; the management of the breastfeeding and food; the changes in the family routine; the experiences with the health service in the first month after being discharged; the concerns with the child s growth and development; the repercussions in the family routine in the second and third month after being discharged; the experiences with the specialized health services and the primary care and the social net support of those families. The infant PT and LBW following in the family context may advance from the risky clinical to the extended following into the primary care service. It might begin in the first week after the discharge because this is a critical period for the infant adaptation at home, as well as the parents adaptation to the routine of the infant care. The way the families take care of the infants may be connected to the way the practices are organized and to the lifestyle of those people. This situation shows the need of integration between the health practices of the infant in the hospital care service and in the clinical and in the primary care attention, leading to the health care. Finally, it is necessary to reconstruct the nursing practice for the attention to the PT and LBW health after being discharged from the NICU, by articulating the technical and practical knowledge.
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\"Estado nutricional de alunos de 6 a 10 anos do ensino fundamental (1º e 2º ciclos) de escolas públicas municipais da zona urbana do município de Pinhão - PR\" / \"Nutritional statue of basic education students (1st and 2nd cycle) between 6 and 10 years old at municipal public schools in the urban area of Pinhão - PR.\"

Priscilla Negrão de Moura 13 October 2005 (has links)
A avaliação da situação nutricional de crianças na fase escolar é de suma importância para o diagnóstico de saúde e risco de doenças nessa faixa etária, uma vez que pode evitar morbidades no futuro. Nesse sentido, a presente pesquisa foi realizada com o objetivo de estimar a prevalência de alterações do estado nutricional de alunos do ensino fundamental (1.º e 2.º ciclos) em escolas públicas municipais da cidade de Pinhão – PR, com vista a contribuir para aumentar a cobertura dos sistemas de informação sobre a situação nutricional da população do município. Por cálculos estatísticos, foi definida a amostra em 400 alunos, para uma estimativa estatisticamente significativa. Esta foi estratificada, ou seja, 7 escolas foram investigadas com porcentagem proporcional ao número total de alunos de cada escola e os alunos de todas séries (1.ª a 4ª.) foram sorteados aleatoriamente e após essa seleção, foram pesados e medidos. O critério de exclusão foi: alunos fora da faixa etária definida, ou seja, inferior a 6 anos e superior a 10 anos de idade. Os métodos utilizados para avaliação do estado nutricional foram a medida de peso e estatura e dados relacionados à idade e sexo dos escolares. Posteriormente, foi realizada a classificação das crianças em eutróficas, em risco nutricional, baixo peso e com excesso de peso pelos percentis e escores Z de peso por estatura, peso por idade e estatura por idade. Foram avaliados 381 escolares regularmente matriculados no ensino fundamental, de 1.ª a 4.ª séries, da zona urbana do município de Pinhão – PR. Como resultados, o estudo demonstrou que a maior porcentagem de excesso de peso foi de 5,2% pelo critério de percentil e o de baixo peso foi de 3,9%, embora o risco nutricional em todas as avaliações foi alto (6,6 a 17,6%). A baixa altura para a idade ficou entre 9,2 e 10,2%. Como conclusão, o estudo evidencia o nanismo nutricional grave caracterizado pelas altas porcentagens de baixa altura para a idade encontradas como um dos fatores associados à subnutrição. Esses dados servem como subsídio para instrumentalizar ações com relação à situação nutricional da população do município, direcionando os serviços das secretarias de saúde e de educação a partirem para uma investigação ativa sobre a situação nutricional de sua população e não apenas dos usuários dos serviços públicos. Poderão também ser implementadas ações de promoção à saúde no ambiente escolar, utilizando-se da alimentação escolar, como medidas necessárias para melhorar este diagnóstico, bem como outras políticas públicas que favoreçam as famílias como cesta básica, bolsa escola e emprego, entre outras. / Evaluating the nutritional situation of school children is extremely important to diagnose health and disease risks in this age range, as it can avoid future morbidities. This study aimed to estimate the prevalence of nutritional alterations among basic education students (1st and 2nd cycle) at municipal public schools in Pinhão – PR, Brazil. The sample needed to obtain a statistically significant estimation was defined as 400 students. This group was stratified, that is, 7 schools were examined, using a percentage proportional to the total number of students at each school, and students from all levels (1st to 4th) were randomly selected, after which weight and height were determined. We chose age as the exclusion criteria, that is, students under 6 and over 10 years old were excluded. The nutritional state was evaluated by means of weight and stature measures and data related to age and gender. Next, we classified the children as eutrophic, at nutritional risk, low weight and overweight, in accordance with percentages and weight-for-length, weight-forage and length-for-age z-scores. We evaluated 381 students who were regularly enrolled in basic education (1st to 4th year) in the urban region of Pinhão – PR. The study demonstrated that, according to a percentile criterion, the highest level of overweight was 5.2%, against 3.9% for low weight, in spite of high nutritional risk scores in all evaluations (between 6.6 and 17.6%). Levels of low height for age ranged from 9.2 to 10.2%. In conclusion, the study discloses serious nutritional dwarfism, which is characterized by the high levels of low height for age we found, as one of the factors associated with undernutrition. These data provide support to take actions related to the municipal population’s nutritional situation, directing municipal health and education services to carry out an active research on the nutritional situation of the whole population instead of just public service users. School alimentation can be used to implement actions that promote health in school. These measures are needed to improve this diagnosis, as well as other public policies to help families, such as food packages, school benefits and employment, among others.
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Avaliação do crescimento somático do cerebelo de pré-termos de muito baixo peso realizado pela medida do diâmetro transverso cerebelar

Jaeger, Eduardo January 2010 (has links)
Introdução: Há pouca informação a respeito do crescimento cerebelar em recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP). Tradicionalmente as funções cerebelares são relatadas como controle do tônus, postura e coordenação da atividade motora. Entretanto, há um incremento de evidências da implicação do cerebelo na cognição, linguagem, memória e aprendizagem motora. No pré-termo com seqüelas neurológicas, o cerebelo está relacionado com alterações cognitivas e distúrbios emocionais. Objetivo: Avaliar o crescimento cerebelar do nascimento até o termo em recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP). Comparar o diâmetro transverso cerebelar (DTC) de recémnascidos a termo com recém-nascidos de muito baixo peso na idade corrigida correspondente ao termo. Método: RNMBP foram incluídos seqüencialmente no estudo e seus DTCs foram medidos por ultrassonografia craniana nas primeiras 48 horas após o nascimento e no momento da alta hospitalar de todos. A fossa posterior foi examinada através da fontanela Mastóidea usando o aparelho de US GE LOGIC 5 e a medida do DTC realizada no plano coronal. O grupo controle foi formado por recém-nascidos a termo normais com idade gestacional pareada com a idade gestacional pós menstrual corrigida dos RNMBP,sendo seus DTCs medidos nas primeiras 48 horas após o nascimento. Idade gestacional, peso de nascimento, perímetro cefálico e idade da alta foram obtidos dos RNMBP; e idade gestacional, peso de nascimento e perímetro cefálico dos recém-nascidos controles. Teste T de Student’s e correlação de Pearson foram empregados.O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição. Resultados: Foram incluídos 24 RNMBP e 24 controles. Os RNMBP tiveram idade gestacional media de 30,5± 1,7 semanas, peso de nascimento de 1247± 190 gramas, perímetro cefálico de 27,3 ± 1,5 cm, DTC de 3,28 ± 0,28 cm e idade cronológica da alta de 45,9 ± 12,3 dias. Comparação entre os dois grupos: A idade gestacional corrigida dos RNMBP e a idade gestacional dos controles foram semelhantes (37,04 ± 1,73 semanas e 37,3 ± 1,8 semanas, respectivamente; p= 0,612).O peso dos RNMBP na alta foi significativamente inferior aos controles pareados (2,019 ± 209 g e 2631 ± 423 g; p‹0,0001). Perímetro cefálico dos RNMBP na alta e dos controles, foram respectivamente, 32,23 ± 1,39 centímetros e 33,0 ± 1,6 centímetros (p= 0,098) O DTC aumentou significativamente do nascimento até a alta nos RNMBP; sendo ainda significativamente inferior aos seus pares ao termo ( 4,19 ± 0,41cm e para os controles foi 4,5 ± 0,41 cm; p=0,008). Houve uma correlação positiva entre o perímetro cefálico e o crescimento cerebelar nos RNMBP. Dois RNMBP apresentaram leucomalácia cística e quatro leucomalácia peri-ventricular difusa na ressonância magnética do primeiro ano de vida. Avaliando-se apenas os RNMBP sem leucomalácia peri-ventricular, o crescimento cerebelar foi similar aos recém-nascidos controles (p= 0.135), mas foi menor nos recém-nascidos de muito baixo peso com leucomalácia peri-ventricular quando comparados com os controles (p= 0,005). Conclusões: O crescimento cerebelar foi similar nos recém-nascidos de muito baixo peso sem leucomalácia peri-ventricular e nos controles, e menor naqueles com leucomalácia periventricular em comparação aos controles. Nossos dados sugerem que o crescimento cerebelar é normal na ausência de dano supratentorial. / Introduction: There is little information on cerebellar growth in very low birth weight infants (VLBWI). The cerebellar functions are traditionally reported as tonus, posture and coordination of motricity activity. However, there is an evidence growth of the relation of the cerebellum in cognition, language, memory and motor learning. In VLBWI with neurologic injuries the cerebellum is related to cognitive alterations and emotional disturbance. Objective: Evaluate cerebellar growth from birth up to term in VLBWI. Compare transverse cerebellar diameter (TCD) of term infants and VLBWI at term corrected age. Design/Methods: VLBWI were sequentially included in the study. TCD was measured by cranial ultrasound in the first 48 hours after birth and at hospital discharge in all of them. The posterior fossa was examined through the Mastoid fontanelle using a General Eletric LOGIQ 5 scanner and TCD measurement was taken in the coronal plane. Control group was formed by normal term infants with gestational age that matched VLBWI corrected pos menstrual age. TCD was measured in the first 48 hours after birth. Data on gestational age, birth weight, head circumference, and age at discharge were collected from VLBWI; and gestational age, birth weight, and head circumference from controls newborns. Student’s T test and Pearson correlation were employed. Study was approved by institutional Ethic Committee. Results: We enrolled 24 VLBWI and 24 controls. VLBWI had mean gestational age 30.5±1.7 weeks, birth weight 1247±190 grams, head circumference 27.3 ±1.5cm,TCD 3.28± 0.28 cm, and chronological age at hospital discharge 45.9±12.3 days. Comparison between both groups: VLBWI corrected age at discharge and controls gestational age were similar: 37.4±1.73 weeks and 37.3±1,8 (p=0.612),VLBWI weight at discharge and controls birth weight was significantly inferior to controls: 2019±and 2631±423 grams (p‹ 0.0001),VLBWI head circumference at discharge and controls head circumference: 32.23±1.39 and 33.0 ±1.6 cm (p=0.098),VBWI TCD at discharge and controls TCD: 4.19±0.41 and 4.5±0.41 cm (p=0.008).TCD increased significantly form birth up to hospital discharge in VLBWI (p< 0.001); being still significantly inferior to its term infants matched. There was a significant positive correlation between head circumference and cerebellar growth in VLBWI. Two very low birth weight infants presented cystic and four diffuse peri-ventricular leukomalacia at magnetic resonance image in the first year. Evaluating only the VLBWI without periventricular leukomalacia the cerebellar growth was similar to controls (p=0.135), but it was smaller in VLBWI with peri-ventricular leukomalacia when compared with controls (p=0.005). Hence we divided the case group in with or without peri-ventricular leukomalacia. We compared the two groups with the control group. Conclusions: Cerebellar growth was similar in very low birth Wright infants without periventricular leukomalacia and controls, and smaller in cases with peri-ventricular leukomalacia than in controls. We suggest that cerebelar growth is normal in the absence of supratentorial injury.
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Medicina periodontal : doenças periodontais, duração de gravidez e peso ao nascer

Petry, Paulo Cauhy January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Baixo peso ao nascer e gemelaridade no município de Porto Alegre (Brasil) : um novo desafio

Silva, Clecio Homrich da January 2007 (has links)
Em várias cidades brasileiras, tem-se observado um aumento do Baixo Peso ao Nascer (BPN), mas, até o presente momento, não foi realizada uma avaliação do impacto dos nascimentos múltiplos (gêmeos, trigêmeos ou número superior) sobre o BPN. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos nascimentos múltiplos na tendência do das taxas de baixo peso ao nascer na cidade de Porto Alegre, Brasil. Este é um estudo baseado no registro dos nascidos vivos do município no período de 1994 a 2005. Os dados foram obtidos junto ao Sistema Nacional de Nascidos Vivos (SINASC). Os testes de Qui-quadrado de tendência foram realizados para as taxas de BPN e para as taxas de nascimentos múltiplos. Os fatores de risco para BPN e nascimentos múltiplos foram analisados utilizando-se regressão logística múltipla. O impacto dos nascimentos múltiplos na tendência de BPN foi avaliado por meio do modelo seqüencial, incluindo o ano de nascimento e após o ajuste para nascimentos múltiplos. Os fatores de risco para BPN e nascimentos múltiplos foram analisados utilizando-se regressão logística múltipla. O impacto dos nascimentos múltiplos na tendência de BPN foi avaliado por meio do modelo seqüencial, incluindo o ano de nascimento e após o ajuste para nascimentos múltiplos. Foi estudado um total de 263.252 nascidos vivos. A taxa de baixo peso ao nascimento aumentou de 9,70 para 9,88% (P < 0,001) e a taxa de nascimentos múltiplos aumentou de 1,95 para 2,53% (P < 0,001). A taxa de BPN aumentou entre os gêmeos de 57,14 para 63,46% (P < 0,001) enquanto, nos trigêmeos ou em número superior, ela permanece elevada. A taxa de gêmeos aumentou 27,4% enquanto, a de trigêmeos ou em número superior aumentou 150%. Os nascimentos múltiplos podem ser responsáveis por um aumento de 17,9% na taxa de BPN, durante esse período, percentual que pode ser considerado baixo quando comparado aos países desenvolvidos. Pode-se atribuir que ambos, o aumento dos nascimentos múltiplos e o aumento do Baixo Peso ao Nascerentre os recém-nascidos múltiplos, contribuem para esse aumento geral na taxa do BPN. As mães com um maior nível de escolaridade, com uma maior idade e que tiveram seus partos em hospitais privados mostraram associação com nascimentos múltiplos. Nas gestações múltiplas, o Baixo Peso ao Nascer foi mais freqüente naquelas mães: sem filhos prévios, com idade abaixo de 21 ou entre 31 e 35 anos, com baixa escolaridade e nos recém-nascidos trigêmeos ou em número superior. O uso das tecnologias de reprodução assistida poderia explicar o crescimento das taxas de recém-nascidos múltiplos o que, para um país em desenvolvimento como o Brasil, tem repercussões significativas na morbimortalidade dessa população, na saúde pública e no gerenciamento dos recursos para o Sistema Único de Saúde. / There has been an increase of low birth weight (LBW) rates in some Brazilian settings, but no evaluation of the impact of multiple births on LBW rates has been carried out. The aim of this study was to assess the influence of multiple births on trends of LBW rates in Porto Alegre, Brazil. This is a registry based study of live births from 1994 to 2005. The data were obtained from the national live birth information system. Chi-Square tests for trends were assessed for LBW and multiple birth rates. Risk factors for multiple births and LBW in multiples were assessed using multiple logistic regressions. The impact of multiple births on LBW trends was assessed by sequential modeling, including year and further adjustment for multiple births. A total of 263,252 live births were studied. The LBW rate increased from 9.70% to 9.88% (P<0.001) and the multiple birth rate rose from 1.95% to 2.53% (P<0.001). LBW rate increased among twins, from 57.14% to 63.46% (P=0.001). LBW rate among triplets or higher-order births remained high. The twin birth rate rose 24.7% while the rate of triplets or higher-order births increased 150%. Multiple births may be responsible for 17.9% of the increase in the LBW rate over the period. This impact is small compared with most developed countries. The increase in multiple births and in LBW among multiple births contributed to this rise in overall LBW rate. Mothers with higher levels of schooling, older mothers and mothers delivering in private hospitals were more likely to deliver multiple births. In multiple birth pregnancies, LBW wasmore frequent in those without a previous child, those under 21 years or aged 31 to 35 years, those with low schooling, and in triplets or higher-order births. The use of assisted reproductive technologies may explain the increasing the multiple birth rate. This for the developing countries like Brazil had an important impact on morbidity and mortality in children population, on public health and in the organization of recourses in Sistema Único de Saúde.
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Baixo peso de nascidos vivos no Rio Grande do Sul, Brasil : uma análise estatística multinível

Moraes, Anaelena Bragança de January 2007 (has links)
O peso ao nascer é um importante indicador de saúde de uma população e está associado a um grande número de fatores. Esses fatores relacionam o bebê, a mãe e o ambiente físico, entre si, e têm um importante papel na determinação da saúde futura dos recém-nascidos. O fato de as mães de uma mesma microrregião compartilharem o mesmo ambiente e, por isso, serem mais semelhantes entre si do que em relação às mães de outras localidades pode levar a uma maior semelhança também no desfecho em estudo, neste caso o parto. Quando isso acontece, é violada a suposição de independência, passando a existir correlação entre as mães e os bebês (nível 1) na mesma localidade (nível 2). Esse problema é ainda mais importante quando variáveis explanatórias de níveis superiores da hierarquia são de interesse, de forma que todas as unidades de uma localidade estão expostas de forma idêntica aos fatores em estudo. Com base no exposto, este trabalho buscou preditores para a proporção de baixo peso ao nascer, no nível individual (anos) e no nível contextual (microrregiões), no período de 1994 a 2004. A base de dados foi analisada pela análise clássica de Medidas Repetidas e por Regressão Linear Multinível. Foram testados 19 indicadores das microrregiões como variáveis preditoras no nível de contexto e 4 indicadores no nível individual. O modelo multinível encontrado mostra que as proporções de baixo peso ao nascer diferem entre as microrregiões e aumentam no tempo, associado ao aumento do percentual de nascidos vivos prematuros, ao aumento do Coeficiente de Mortalidade Infantil, ao aumento do percentual de cesarianas, no nível individual. Também variam positivamente com o percentual de urbanização, com os gastos com o Sistema Único de Saúde e negativamente com o percentual de participação na atividade econômica, no nível contextual. Outra análise foi realizada utilizando-se dados do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC/RS). Foram identificados fatores de risco para o baixo peso ao nascer de crianças nascidas vivas de gestação simples no Rio Grande do Sul, no ano de 2003. No modelo clássico e no modelo multinível, de regressão logística, foram encontrados os mesmos fatores de risco para o baixo peso ao nascer no nível individual, com exceção da escolaridade de 4 a 11 anos, com o diferencial de que o modelo multinível agregou um preditor contextual. Os riscos no nível individual foram prematuridade, nenhuma e 1 a 6 consultas pré-natais, anomalia congênita, nascimento fora do hospital, alta e baixa paridade, sexo feminino, idade materna maior de 35 anos, dona de casa, não-casada, escolaridade de 0 a 3 anos e parto cesáreo, sendo que a raça não foi significativa nos dois modelos. No nível contextual, a maior urbanização explicou o baixo peso ao nascer. O modelo multinível encontrado mostrou que, quanto maior a urbanização da microrregião, maior o risco de baixo peso ao nascer, e, em microrregiões menos urbanizadas, mães solteiras têm risco aumentado, tanto para os nascidos vivos em geral como para os nascidos vivos a termo. Conclui-se que o baixo peso ao nascer varia com as microrregiões e está associado a característicasindividuais e contextuais. Por meio da comparação dos resultados dos modelos tradicionais com os multiníveis, pode-se evidenciar a importância da utilização desses modelos que permitem separar, no modelo, os efeitos dos dois níveis de hierarquia, bem como explicar a parte aleatória do modelo, o que não acontece nos modelos clássicos. Os resultados obtidos nesta tese mostram que variáveis no nível de contexto explicam parte da variação dos desfechos estudados, contribuindo na orientação de políticas públicas de saúde, no que diz respeito aos cuidados e orientações às mulheres, possibilitando a redução na ocorrência de desfechos desfavoráveis para o recém-nascido. / Birth weight is an important population health indicator and is associated to a great deal of factors. These factors relate the baby, the mother and the physical environment among themselves, and have an important role determining a newbons future health. The fact that mothers of a same microregion, share the same physical environment, and thus, are more similar among themselves than the mothers of other places, can also lead to a greater similarity at the study outcome, in this case, the delivery. When this happens, the independence supposition is violated, and a correlation, among the mothers and the babies (level 1) at the same place (level 2), starts to exist. This problem is still more important when explanatory variables of hierarchy superior levels of interest, in a way that all units of a place are exposed, at an identical way, to the factors in study. Based on what was said, this work searched for predictors for the low birth weight proportion at an individual level and at a contextual level (microregions), from 1994 to 2004. Data base was analyzed through the classic analysis of Repeated Measures and Linear Regression Multilevel. Nineteen (19) microregions indicators were tested as predictor variables at the context level and four (4) indicators at the individual level. The found multilevel model shows that the low birth weight proportions differ among the microregions and increase in time in association with the percentage increase of premature newborn, with the increase of the infant mortality coefficient, with the increase of cesarean percentage at an individual level. It also varies positively with the urbanization percentage, with the with the “Sistema Único de Saúde” expenditures, but negatively with the economic activity participation percentage, at the contextual level. Another analysis was accomplished using the data of the “Sistema de Nascidos Vivos” (SINASC/RS). Risk factors were identified for the low birthweight of newborn alive babies of simple pregnancy in the Rio Grande do Sul, in 2003. At the classical and the multilevel model of logistic regression, the same risk factors were found for the low birthweight, at an individual level, except for the 4 to 11 years of the study, with the differential that the multilevel model added a contextual preditor. The risks at an individual level were premature birth, none or 1 to 6 prenatal care visits, congenital anomaly, birth out of the hospital, high and low delivery rate, female babies, mothers above 35 years old, housewife, single mother, 0 to 3 years of study and caesarean, being that the race was not significantly at the models. At the contextual level the higher urbanization explained the low birth weight. The found multilevel model showed that, the higher the microregion urbanization the higher the risk of low birth weight, and, in less urbanized microregions, single mothers have an increased risk for the newborn in general as much as for the newborn at full term. It follows that low birth weight varies with the microregions and it is associated to individual and contextual characteristics. Through comparing the results of classical models to multilevels ones, the importance of the using these models can be evidenced, once they allow to separate, in the model, the effects of the two hierarchy levels, as well asexplain the randon part of the model, being that this does not happen in the traditional models. Results obtained at this thesis show that variables at a context level explain part of the variation of studied outcome, contributing in the orientation of health public politicies, regarding care and women’s association, enabling the reduction of unfavourable outcomes for the newbon baby.
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Níveis de adipocitocinas em sangue de cordão umbilical de recém-nascidos pré- termos de muito baixo peso e recém-nascidos de termo

Terrazzan, Ana Carolina January 2012 (has links)
Introdução: Adiponectina e leptina são produzidas no ambiente intrauterino, e estão envolvidas no crescimento fetal. Contudo, poucos estudos apresentaram dados de níveis de adiponectina e leptina comparando recém-nascidos (RN) pequenos e adequados para idade gestacional, prematuros de muito baixo peso e a termo. Objetivo: Comparar níveis de adiponectina e leptina em sangue de cordão umbilical de recém-nascidos prematuros muito baixo peso (MBP) e recém-nascidos a termo, e determinar sua relação com peso ao nascer (PN) e ser pequeno (PIG) ou adequado (AIG) para idade gestacional. Métodos: Estudo transversal com recém-nascidos prematuros de muito baixo peso (MBP), com idade gestacional <32 semanas e peso ao nascer <1500g, e recém-nascidos a termo com idade gestacional >37 semanas, nascidos em um hospital terciário, no período de Janeiro de 2010 à Maio de 2011. Critérios de exclusão: presença de malformações congênitas maiores, erros inatos do metabolismo, anomalias cromossômicas. Níveis de adiponectina e leptina em sangue de cordão umbilical foram determinados por enzimoimunoensaio com kit ELISA (R&D Systems). O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da instituição sob número (09460). Empregados teste t de Student, Mann-Whitney e regressão linear, e aceito nível de significância p<0.05. Resultados: Ao todo foram estudados 127 recém-nascidos, 55 RNPTMBP e 72 a termo. Gênero, diabetes gestacional, infeção do trato urinário, idade e IMC maternos foram similares em ambos os grupos. Os níveis de adiponectina foram significativamente mais baixo nos recém-nascidos pré-termo do que nos recém-nascidos a termo: 1.57±0.74pg/mL versus 2.4±0.22pg/mL (p<0.001), respectivamente. Os níveis de leptina foram similares entre os grupos: 1.25±0.90pg/mL e 1.38±0.99pg/mL (p=0,481) nos recém-nascidos a termo e prematuros respectivamente. Independente de serem adequados ou pequenos para idade gestacional, RNPTMBP apresentaram níveis de adiponectina mais baixos (p<0,001). Os níveis de leptina e insulina foram similares em ambos os grupos, independentemente de serem AIG ou PIG. Na regressão linear com adiponectina como variável dependente, apenas prematuridade foi estatisticamente significativo. Conclusão: Prematuridade é o principal fator determinante para os baixos níveis de adiponectina em sangue de cordão umbilical em recém-nascidos. / Background: Adiponectin and leptin are produced in the intrauterine environment and are involved in fetal growth. However, few studies present data on adiponectin and leptin leves comparing adequate and small for gestational age very low birth weight preterm newborns. Aim: Compare the levels of adiponectin and leptin in cord blood of full term newborns and very low birth weight preterm, and determine its relation with birth weight and being small for gestational age. Methods: Cross sectional study with cord blood adipocytokines dosage in very low birth weight preterm (VLBW), with gestational age (GA) ≤32 weeks and birth weight ≤1500 grams, full term newborns, with GA ≥37 weeks, born at tertiary hospital between January 2010 and May 2011. Exclusion criteria were presence of major congenital malformation, metabolism innate errors, chromosomal anomalies. All includes newborn had a protocol filled with maternal and neonatal data. Adiponectin and leptin levels were determined by ELISA kits (R & D Systems). The study protocol was approved by the institutional review boards and hospital’s ethics committee under the number 09-460. Applied student T test, Mann- Whitney and linear regression. Accepted p <0,05 as significant level. Results: Included 127 newborns, being 55 VLBW preterm and 72 full term. There were no statistic difference regarding gender, maternal gestational diabetes, urinary tract infection, age and BMI. Adiponectin levels were significantly lower in preterm than in full term newborns (1.57±0.74 pg/mL versus 2.4±0.22pg/mL (p<0,001), respectively. Leptin levels were similar in both groups: 1.25 ±0.90pg/mL in full term infants and e 1.38±0.99pg/mL in preterm (p=0,481). When we evaluate adequacy for gestational age inside groups, despite being adequate or small for gestational age, VLBW preterm showed lower levels of adiponectin (p<0,001) and again, there was no statistically significant difference for leptin levels. In the linear regression, prematurity was the only independent variable associated to the low levels of adiponectin (p <0,001). Conclusion: our data suggests that been born prematurely is the main determinant factor for adiponectin levels in umbilical cord of newborns. It’s important to know perinatal factors that may interfere in the secretion of adipocytokines so that it’s possible to develop preventive strategies of metabolic syndrome, not only in adulthood but also in early childhood.
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Prevalência de anemia ferropriva em prematuros de muito baixo peso com um ano de idade corrigida e fatores perinatais associados

Ferri, Claúdia January 2012 (has links)
Introdução: Anemia é uma patologia sistêmica e um problema de saúde pública em todo o mundo, inclusive entre prematuros que são considerados grupo de risco. Objetivo: Determinar a prevalência de anemia ferropriva e deficiência de ferro com um ano de idade corrigida em pré-termos de muito baixo peso e verificar os possíveis fatores de risco associados. Metodologia: estudo transversal aninhado a uma coorte de pré-termos em uso profilático de ferro, nascidos com peso inferior a 1500 gramas e idade gestacional menor de 34 semanas, já existente, composta de crianças em acompanhamento regular no ambulatório de seguimento de prematuros de hospital terciário aos doze meses de idade corrigida. O diagnóstico de anemia foi feito pela presença de hemoglobina menor que 11g/dL, e a deficiência de ferro foi determinada por níveis de ferritina inferiores a 10mcg/L, saturação de transferrina menor que 10% e o VCM (volume corpuscular médio) menor que 80fL. Métodos estatísticos: ANOVA One-Way, Qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, exato de Fisher e Regressão de Poisson. Resultados: Foram incluídas 310 crianças, com prevalência de 26,5% de anemia (n=82), já a prevalência de deficiência de ferro foi de 48%. O maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida, a menor idade da mãe, o maior número de gestações e ter nascido pequeno para a idade gestacional foram independentemente associadas à anemia após ajustes. Conclusões: A prevalência de anemia é alarmante, e os fatores que mais influenciaram este alto índice foram: menor idade materna, maior número de gestações, menor peso de nascimento para a idade gestacional e maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida. Estratégias educacionais, alimentares e ambientais poderão impactar em menor prevalência de anemia no seguimento após a alta. / Introduction: Anemia is a systemic condition and a public health issue worldwide, premature infants that are considered a high-group risk. Objective: To ascertain the prevalence of iron deficiency and iron-deficiency anemia at 1 year corrected age in very low birth weight preterm infants and potential risk factors therefor. Methods: An existing cohort of very low birth weight preterm infants (weight <1500 g and gestational age <34 weeks at birth) receiving prophylactic iron supplementation and regular follow-up at the outpatient prematurity clinic of a tertiary referral hospital was assessed at 12 months corrected age. Anemia was diagnosed by a hemoglobin level <11 g/dL, and iron deficiency, by ferritin levels <10 mcg/L, transferrin saturation <10%, and MCV (mean corpuscular volume) <80 fL. Statistical methods included one-way ANOVA, Poisson regression, and chi-square, Student’s t, Mann-Whitney U, and Fisher’s exact tests. This study was approved by the local Research Ethics Committee. Results: The sample comprised 310 infants. The overall prevalence of anemia was 26.5% (n=82), and that of iron deficiency, 48%. Four factors were independently associated with anemia after adjustment: greater cow’s milk intake at 6 months corrected age, younger maternal age, greater number of pregnancies and small for gestational age status. Conclusions: The prevalence of anemia in this sample was concerning. The most influential determinants of anemia were: younger maternal age, greater number of pregnancies, small for gestational age status and cow’s milk intake at 6 months corrected age. Educational strategies geared to proper feeding and environmental factors may help decrease the prevalence of anemia after discharge in very low birth weight preterm infants.
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Crises epilépticas neonatais em prematuros de muito baixo peso ao nascer

Magalhães, Luiza Vieira da Silva January 2013 (has links)
Objetivo: determinar a associação de crises epilépticas neonatais por diagnóstico clínico em pré-termos de muito baixo peso ao nascer com o desfecho neurológico no segundo ano de vida. Métodos: estudo de coorte, com análise retrospectiva de dados coletados prospectivamente. Incluídos recém nascidos pré-termos de muito baixo peso ao nascer (menor que 1500g) que tenham sobrevivido ao período neonatal e acompanhados no ambulatório de follow up da instituição. As crises epilépticas neonatais foram determinadas por critério clínico. O desfecho foi avaliado através da escala de Bayley II, medidas de perímetro cefálico, presença de deficiências sensoriais e óbito. O grupo com crises foi comparado ao grupo sem crises de acordo com o desfecho neurológico. Testes empregados na análise estatística: Qui-quadrado ou exato de Fisher (variáveis qualitativas), teste t de Student (variáveis quantitativas), risco relativo como medida de associação, Regressão de Poisson. Resultados: Trezentos e dois pacientes foram incluídos no estudo, com idade gestacional média de 30,4 ± 2,28 semanas e peso de nascimento médio 1182 ± 228,6 gramas. Sessenta pacientes (20%) tiveram crise epiléptica neonatal por diagnóstico clínico. O grupo com crises tinha médias de idade gestacional e peso significativamente menores, além de uma maior incidência de morbidades neonatais. Em relação ao desfecho neurológico, a diferença entre os grupos foi significativa, com um risco relativo estimado de 1,34 , com IC 95% 1,09-1,66 (p=0,006). Corrigindo-se com a regressão passo a passo, este efeito diminuiu, especialmente quando incluídas as variáveis de morbidade neurológica. Conclusão: Pacientes pré-termos com crises epilépticas neonatais apresentam um risco aumentado de desfecho neurológico adverso no segundo ano de vida. sobreposição entre as crises neonatais e as patologias que o pré-termo está exposto dificultam a determinação do seu impacto no desenvolvimento desses pacientes. / Purpose: to establish the association between clinical neonatal seizures in very low birth weight preterm infants and the neurological outcome in the second year of corrected age. Methods: cohort study, with retrospective analyses of prospective collected data. We included very low birth weight newborns (less than 1500g), which survived to the neonatal period, in regular follow-up, who were born between November/2003 and June/2010. Neonatal seizures were determined by clinical criteria. The outcome was assessed by the results of Bayley II scales, head circumference measurements, presence of sensorial deficits and death. The group with seizures was compared to the group without seizures. Statistical methods included Chi-square, Student’s t, Fisher’s exact tests and Poisson regression. Results: we included 302 patients, with mean gestational age and birth weight of respectively 30.4 ± 2.28 weeks and 1182 ± 228.6 grams. Sixty patients (20%) had clinical neonatal seizures. The group with seizures had lower gestational age and birth weight, and a greater incidence of neonatal morbidities. The relative risk of a worse neurological outcome was 1.34, with a CI 95% of 1.09 – 1.66 (p=0.006). After the Poisson regression this effect was reduced, especially when the neurological variables were included. Conclusion: preterm newborns with neonatal seizures are at increased risk for worse neurological outcome in the second year of life. The overlap among the neonatal seizures and the morbidities that these infants are exposed to increases the difficulty to define its impact in the patient neurological outcome.

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