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Práticas alimentares em recém-nascidos de muito baixo peso

Gonçalves Lucena Coutinho, Marlise 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4115_1.pdf: 1029851 bytes, checksum: a8d8a57b50a658e413151b4f54ec5b01 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Alimentar o recém-nascido de muito baixo peso de modo adequado é fundamental tanto para garantir sua sobrevida, como para melhorar o seu crescimento e desenvolvimento. No entanto, um elevado percentual desses bebês desnutre durante a hospitalização logo nas primeiras semanas de vida. Justifica-se então a importância deste tema, cada vez mais estudado e pesquisado por profissionais da área, com a perspectiva de ajustar as melhores práticas alimentares para otimizar o crescimento extra-uterino dessa população. Objetivos: revisar a literatura a respeito das práticas alimentares em recém-nascidos de muito baixo peso e dos fatores que interferem na restrição do crescimento extra-uterino, além de apresentar, sob a forma de artigo original, pesquisa sobre as práticas alimentares utilizadas em recém-nascidos de muito baixo peso e o peso destes aos 28 dias de vida, de acordo com o uso dessas práticas. Métodos: revisão da literatura baseada em pesquisa bibliográfica nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs e PubMed, utilizando-se os termos ¨recém-nascido prematuro¨, recém-nascido de muito baixo peso , unidade de terapia intensiva neonatal , alimentação enteral , alimentação parenteral , preterm infant , low birth weight infant , neonatal intensive care , enteral feeding e parenteral nutrition , além de pesquisa adicional em bancos de dados de dissertações, teses e livros especializados. O artigo original foi desenvolvido a partir de um estudo descritivo, tipo corte transversal, através da análise de informações nos prontuários de recém-nascidos de muito baixo peso na maternidade do Hospital Agamenon Magalhães, no período de 01/05/2005 a 31/05/2007. Resultados: a literatura revela que práticas alimentares potencialmente melhores, como a nutrição parenteral e enteral precoces, o uso de leite materno e a introdução de suplementos alimentares devem ser priorizados nesta população. Serviços em que foram implantadas estratégias alimentares baseadas em conhecimentos científicos apresentaram melhores resultados em relação ao crescimento extra-uterino dos neonatos. Na pesquisa realizada no Hospital Agamenon Magalhães observou-se que um pequeno número dos neonatos estudados iniciou a nutrição parenteral no primeiro dia de vida. A nutrição enteral foi iniciada nas primeiras 48 horas, em um grande número de bebês, e aproximadamente 90% dos neonatos tiveram alta em aleitamento materno exclusivo. Constatou-se um grande número de bebês com inadequado crescimento aos 28 dias de vida. Algumas práticas nutricionais foram associadas à maior média de peso aos 28 dias de vida, mas sem atingir o percentil 10 de peso aos 28 dias de vida na curva de Fenton. Conclusão: na literatura científica mais atualizada, apesar de ainda haver dúvidas nas estratégias alimentares para o recém-nascido de muito baixo peso, já existem evidências de melhores resultados nutricionais e segurança do seu uso. No Serviço onde foi realizado o estudo, práticas alimentares citadas na literatura como potencialmente melhores ainda não são utilizadas de forma sistemática, de modo a diminuir o percentual de restrição do crescimento extrauterino aos 28 dias de vida
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Avaliação da mamada em recém-nascidos prematuros

de Medeiros Melo, Adriana 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4140_1.pdf: 1235195 bytes, checksum: 84ec08ba46dd020953cfd20c7bff56f4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Esta dissertação é composta por dois capítulos: uma revisão da literatura e um artigo original. Na revisão da literatura foram pesquisados em livros e teses e na base de dados Lilacs, Scielo e Medline, temas sobre a avaliação das mamadas, considerando os instrumentos utilizados na comunidade científica. Para tanto, foram usados os descritores: breastfeeding, evaluation techniques, infant, premature, low birth weight. A literatura internacional mostra uma importante preocupação na duração do aleitamento materno exclusivo, investigando fatores que podem levar ao insucesso na amamentação. Outro aspecto que vem sendo discutido é a forma de avaliar as mamadas no binômio mãe/bebê. Têm sido elaborados e testados diversos instrumentos com o objetivo principal de assessorar o aleitamento, identificando as mães e os bebês com riscos de insucesso no estabelecimento do aleitamento exclusivo. Na literatura nacional, os estudos são escassos e o enfoque maior é direcionado aos bebês de termo, deixando uma lacuna na avaliação da mamada nos bebês prematuros ou de baixo peso. Para o artigo original foi realizado um estudo descritivo transversal com a finalidade de avaliar as condições da mamada no inicio do aleitamento materno exclusivo e analisar a sua associação com algumas variáveis maternas, do parto e puerpério em recém-nascidos prematuros no Alojamento Mãe-Canguru da Maternidade Escola Santa Mônica, Maceió-AL. Foram analisados aspectos relativos ao bebê e sua mãe durante a avaliação da mamada, utilizando um protocolo adaptado de Sanches. Nesta pesquisa encontraram-se índices favoráveis e indicativos de possíveis dificuldades no inicio do aleitamento materno exclusivo nos binômios mães/bebês. Destacaram-se as maiores dificuldades nos aspectos relacionados à mama, posição do bebê durante a mamada e condições de ordenha ao peito. Não houve associação significante entre a maioria dos aspectos das mamadas e as variáveis referentes às condições maternas, do parto e do puerpério. Conclui-se que os maiores percentuais desfavoráveis ao aleitamento materno encontrados no estudo são aspectos fundamentais das técnicas de amamentação que precisam ser incorporados pela equipe interdisciplinar, e assim, serem repassados às mães, na tentativa de evitar o possível comprometimento da efetividade do aleitamento
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Peso ao nascer e proporcionalidade corpórea aos oito anos de idade, em crianças da Zona da Mata Meridional de Pernambuco

Ferreira Dantas, Henrique January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8381_1.pdf: 622681 bytes, checksum: f4eba58efda34a2ea285519f13a326f1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Introdução: a avaliação do estado nutricional e do crescimento infantil são ações da prática pediátrica, e o seu melhor conhecimento favorece a adoção de medidas que permitem corrigir os seus desvios e melhorar as condições de vida da criança e suas famílias. Objetivos: no primeiro capítulo, revisar os fatores que interferem no crescimento na infância, dando ênfase ao problema do baixo peso ao nascer, por sua reconhecida importância nesse processo. Foram também revisados os principais indicadores antropométricos usados na avaliação da proporcionalidade corpórea. No segundo capítulo, verificar a influência do peso ao nascer de crianças nascidas a termo, e de fatores socioeconômicos e biológicos, sobre o estado nutricional, aos oito anos de idade, avaliado através da espessura da prega cutânea tricipital. Método: no capítulo de revisão foram utilizadas informações coletadas a partir de artigos científicos indexados nos bancos Lilacs, Scielo e Medline, em livros e teses de pós-graduação. O estudo do artigo original foi realizado a partir de um corte transversal em uma coorte inicial de 375 crianças, da qual foram estudadas 213, sendo 86 com baixo peso ao nascimento (BPN) e 127 com peso adequado. Aos oito anos de idade foram medidas a espessura das pregas cutâneas tricipital e subescapular e a circunferência do braço, e as mães foram entrevistadas quanto às condições socioeconômicas e ambientais familiares e tiveram o peso e a altura medidos. Resultados: a revisão da literatura evidenciou a multicausalidade do crescimento infantil e os principais indicadores antropométricos utilizados na sua avaliação. No artigo original observou-se que as crianças com BPN apresentaram médias menores em todos os indicadores nutricionais estudados, embora essa relação só tenha apresentado associação estatisticamente limítrofe (p=0,06) em relação à área muscular do braço. Encontrou-se ainda associação significante da média da espessura da PCT dos escolares com os fatores socioeconômicos familiares, representados pela renda familiar, escolaridade materna e posse de alguns bens domésticos. O mesmo foi observado em relação à ocorrência de hospitalização da criança, no ano anterior ao estudo, e com o estado nutricional materno, avaliado através do índice de massa corpórea. Conclusão: os fatores socioeconômicos eambientais familiares, o índice de massa corpórea materno e a ocorrência prévia de hospitalização da criança tiveram uma influência maior no estado nutricional de escolares nascidos a termo, avaliados através do depósito de gordura subcutânea, do que o peso ao nascer
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Influencia do Peso ao Nascer Sobre o Nível de Atividade Física Habitual em Crianças De 7 A 10 Anos de Idade no Município de Vitoria de Santo Antão.

FRANÇA, Sabrina de Perreira 31 January 2012 (has links)
Submitted by Nayara Passos (nayara.passos@ufpe.br) on 2015-03-04T14:20:01Z No. of bitstreams: 2 2012-Dissertação-Sabrina-França.pdf: 1452659 bytes, checksum: edaf46e77c0ad284258ae34f5106b441 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T14:20:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 2012-Dissertação-Sabrina-França.pdf: 1452659 bytes, checksum: edaf46e77c0ad284258ae34f5106b441 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES / O presente estudo teve como objetivo analisar a influência do baixo peso ao nascer sobre a antropometria, composição corporal e nível de atividade física habitual em crianças escolares, de 7 aos 10 anos de idade, da cidade de Vitória de Santo Antão. Nesta coorte participaram 72 crianças de ambos os gêneros, classificadas pelo peso ao nascer, (peso normal ≥ 2.500 g e ≤ 3.999 g, n=48 e baixo peso ao nascer ≥1.500g e ≤ 2.499 g, n=24). Para avaliação antropométrica, foram aferidos a massa corporal, a estatura, e as dobras tricipital e subescapular. Para avaliação da composição corporal, foram usados o somatório de dobras subcutâneas (tricipital+subescapular), índice de massa corporal (IMC), massa gorda (MG), massa magra (MM) e percentual de gordura. Para avaliação do estado nutricional utilizaram-se os índices peso/idade, altura/idade e peso/altura. O nível de atividade física habitual (NAFH) foi avaliado com o questionário de Godin-Shephard e por acelerometria. Os dados aqui analisados indicam que o peso ao nascer não teve influência sobre as variáveis antropométricas e sobre a composição corporal, nesta faixa etária. O NAFH avaliado por acelerometria apresentou correlação positiva e significativa com a massa corporal (r= 0,35) e a massa magra (r=0,32) no grupo PN. Para o mesmo grupo a correlação entre o NAFH avaliado pelo questionário e a massa corporal, IMC e percentual de gordura foram significativamente negativa. O baixo peso ao nascer parece não influenciar diretamente o NAFH na faixa etária estudada. Para obter dados mais conclusivos, é necessário a análise da influência do muito baixo peso ao nascer, a verificação em faixas etárias mais adiantadas e a combinação de métodos e instrumentos para avaliação da atividade física habitual.
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Leite materno e desenvolvimento motor de crianças pré-termo: um estudo de coorte

Rodrigues de Vasconcelos Câmara, Cinthia 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3888_1.pdf: 2495920 bytes, checksum: 239090366fd3d446aeceb26fdce47b75 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Apesar da evolução tecnológica ter proporcionado uma maior sobrevida aos lactentes de risco, as condições impostas aos mesmos aumentam o risco do aparecimento de alterações no desenvolvimento motor. O presente estudo trata-se de uma coorte observacional, realizado no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, com 198 lactentes nascidos com idade gestacional (IG) a partir de 29 semanas e com peso ao nascer (PN) a partir de 1500 g. As crianças selecionadas realizaram avaliação do desenvolvimento motor (DM) a partir da utilização da Escala Bayley de Desenvolvimento Infantil, nos seis primeiros meses de vida. Empregou-se o teste t de Student, o teste qui-quadrado de associação de Pearson e modelos de regressão linear, com nível de significância 5%, para a análise de resultados. No artigo Interferência do leite materno no desenvolvimento motor de crianças pré-termo e baixo peso verificouse a associação entre o DM com a IG, PN e com o tempo e uso do leite materno. Mediante os resultados obtidos, conclui-se que a IG e o PN podem ser considerados como fatores preditivos para o DM, entretanto o tempo de uso de leite materno não exerce influência sobre este desenvolvimento. O segundo artigo sob o título Motor skills analysis of pre-term children in the first six months of life , objetivou caracterizar o DM de crianças a termo e pré-termo, nos primeiros seis meses de vida, identificando os déficits motores existentes neste período. Como resultado verificou-se que os bebês nascidos prematuramente têm o DM inferior aos nascidos a termo, nos seis primeiros meses de vida, atribuindo-se esta defasagem aos déficits no controle cervical e de tronco e no controle motor dos membros superiores. Em fim, os resultados deste trabalho reforçam a importância de estudos específicos para a população de bebês pré-termo, possibilitando a identificação de fatores protetores para a prevenção de atrasos no DM, bem como de programas de follow-up específicos, que visem amenizar as complicações futuras que poderiam ser instaladas no crescimento e desenvolvimento destes lactentes
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Limiares ventilatórios em homens jovens com peso normal e com baixo peso

MOURA FILHO, Alberto Galvão de January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:04:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8907_1.pdf: 533707 bytes, checksum: 0fc2a0206e7de860316c5dca5c92bdb7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de homens jovens com baixo peso em teste cardiopulmonar de exercício, para determinar os limiares ventilatórios, a capacidade aeróbia e verificar a existência de diferenças funcionais relacionadas à composição corporal. Foram estudados 40 homens, com idade entre 19 e 27 anos, hígidos, não fumantes e não atletas, distribuídos em dois grupos pelo Índice de Massa Corporal IMC: controle (n=20, IMC 18,5 24,99 kg/m2) e baixo peso (n=20, IMC<18,5 kg/m2). Após avaliação da composição corporal, capacidade pulmonar e exames de sangue, os voluntários aptos realizaram o teste cardiopulmonar de exercício em esteira, de acordo com o protocolo de Bruce. Os dados foram registrados a cada 20 segundos e os resultados encontrados no primeiro limiar ventilatório (lv1), segundo limiar ventilatório (lv2), no pico do exercício (pico) e segundo minuto da recuperação (rec) foram utilizados para análise estatística. Na análise estatística foram utilizados os testes t de Student e Mann Whitney e a Correlação Linear de Pearson, sendo p&#8804; 0,05 o limite de significância. As dimensões corporais do grupo controle foram maiores que as do baixo peso, com exceção da estatura. O grupo controle apresentou maior consumo de Cal/min no lv1, maior pulso do oxigênio no lv2 e maior consumo total de gorduras ao final do teste. O grupo baixo peso apresentou maior consumo relativo de oxigênio (corrigido pelo peso total e peso magro) no pico do exercício, provavelmente devido a uma maior extração de oxigênio pelas fibras musculares ativas. Adaptações fisiológicas associadas a sua menor massa muscular parecem acentuar o metabolismo oxidativo. Com a utilização dos limiares ventilatórios como índices de verificação do esforço, a freqüência cardíaca não mostrou diferença em nenhum estágio do teste
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Sepse tardia em prematuros de muito baixo peso experiência de um centro universitário terciário /

Gerios, Ludmila January 2020 (has links)
Orientador: Maria Regina Bentlin / Resumo: Introdução: A sepse tardia (ST) é um grande desafio para neonatologistas por ser frequente e grave. Objetivos: Em prematuros de muito baixo peso (PT MBP): investigar a incidência da ST, clínica e confirmada, e a distribuição dos agentes etiológicos; analisar os fatores de risco; avaliar o prognóstico da sepse em curto prazo. Métodos: Coorte retrospectiva, com coleta prospectiva de dados, aprovado pelo Comitê de Ética, realizado entre 2013-2017 na UTI Neonatal do HC FMB - UNESP. Foram selecionados todos os PT com peso de nascimento (PN) ≤ 1.500 g internados na UTI e incluídos aqueles com idade gestacional (IG) entre 23 e 33 semanas, que sobreviveram por mais de 72h e acompanhados até alta, óbito ou 120 dias de internação. Não incluídos os PT com malformações múltiplas, infecções congênitas sintomáticas. ST foi definida como sinais clínicos e laboratoriais de infecção, confirmada ou não por hemocultura (HMC). Variáveis estudadas: gestacionais, neonatais, procedimentos e agentes etiológicos. Desfechos: óbito, displasia broncopulmonar (DBP), hemorragia peri e intraventricular (HPIV) grave, leucomalácia cística e retinopatia da prematuridade (ROP) ≥ estágio 2. Comparação entre grupos: Sem ST vs ST confirmada (HMC+) vs ST clínica (HMC-). Estatística: ANOVA com comparação múltipla de Tukey ou de Wald (distribuição gama); regressão logística múltipla (stepwise e ajuste para IG). Significância: 5%. Resultados: Foram incluídos 346 PT MBP. A incidência de ST foi de 32% (21% ST confirmad... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Late onset sepsis (LOS) remains a challenge for neonatologists because it is a frequent and severe disease. Aim: In very low birth weight (VLBW) preterm infants (PT): to investigate the incidence of LOS, proven and clinical, and the distribution of etiologic agents; to analyze the risk factors evolved; to evaluate the prognosis in the short term. Methods: Retrospective analysis of cohort, with prospective data collect, approved by the Ethics Committee, performed between 2013-2017 at the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of the Botucatu Medical School - UNESP. All PT with birth weight (BW) ≤ 1.500 g admitted in the NICU were selected. PT with gestational age (GA) between 23 and 33 weeks, admitted for more than 72 hours and followed up until discharge, death or 120 days of NICU stay were included. Not included multiple malformations and symptomatic congenital infections. LOS was defined as clinical and laboratory signs of infection, confirmed or not by blood culture (BC). Variables: gestational, neonatal, procedures and etiological agents. Outcomes: death, bronchopulmonary dysplasia (BPD), severe peri and intraventricular hemorrhage (PIVH), cystic leukomalacia and retinopathy of prematurity (ROP) ≥ stage 2. Comparison among groups: No LOS vs Proven LOS (BC+) vs Clinical LOS (BC-). Statistical analysis: ANOVA with multiple Tukey or Wald comparison (gamma distribution); multiple regression (stepwise), with adjustment for GA. Significance: 5%. Results: 346 PT were ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Comportamento da meningite bacteriana neonatal de acordo com o peso de nascimento / Course of neonatal bacterial meningitis according to birth weight

Costa, Gleise Aparecida Moraes 15 December 2006 (has links)
A meningite bacteriana no período neonatal é uma doença grave, associada à mortalidade elevada e seqüelas em cerca de 12 a 29% dos sobreviventes. Nos recém-nascidos com peso ao nascimento < 2500 g, o risco de adquirir meningite é três vezes superior àqueles com peso >= 2500 g e, entre neonatos de muito baixo peso (< 1500 g), o risco é 17 vezes maior. Objetivo: Geral: descrever o quadro clínico e as complicações da meningite bacteriana em dois grupos de recém-nascidos, considerados de acordo com o peso de nascimento (= 2500 g). Específico: descrever e comparar os agentes etiológicos, a freqüência de sinais e sintomas neurológicos e de complicações, a mortalidade e a duração do tratamento nos dois grupos. Métodos: Estudo observacional de 87 recém-nascidos com meningite bacteriana, admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 11 anos (janeiro de 1994 a dezembro de 2004). Os dados foram obtidos através da análise de prontuários. Na análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher e teste não paramétrico de Mann Whitney. Resultados: Foram identificadas bactérias no líquor em 39% dos pacientes, sendo 50% bactérias Gram-positivas e 50% Gram-negativas. A maioria dos neonatos apresentou sinais e sintomas inespecíficos: febre (63,2%), irritabilidade (31%), letargia (26,4%). Os achados neurológicos ocorreram em 35,3% dos casos. As complicações ocorreram em 48,2% dos neonatos, principalmente convulsões (23%), hemorragia intracraniana (14,9%) e hidrocefalia (13,8%) com mortalidade de 11,5 %. Na comparação entre evolução clínica e peso de nascimento observou-se associação entre peso >= 2500 g e convulsão (p=0,047), peso >= 2500 g e fontanela abaulada (p=0,019), bactéria no LCR e complicações (p=0,008) e bactéria no LCR e óbitos (p=0,043). Conclusões: Os agentes etiológicos mais freqüentemente identificados no LCR foram as enterobactérias (41%), seguidas de Streptococcus B (17,5%), Streptococcus não B (17,5%), Staphylococcus aureus (11,7%), Neisseria meningitidis (8,8%) e Enterococcus faecalis (3,0%), não havendo diferença entre tipo de bactérias e peso de nascimento. Os sinais e sintomas predominantes foram inespecíficos, com achados neurológicos em 35% dos casos. A freqüência maior de sintomas neurológicos nos recém-nascidos com peso >= 2500 g, sugere maior grau de maturidade do sistema nervoso central nestas crianças. Embora a mortalidade tenha sido inferior à observada em estudos anteriores no mesmo Serviço, a freqüência de complicações foi alta, independentemente do peso de nascimento. A presença de bactéria no LCR associou-se à maior freqüência de convulsões e mortalidade. A necessidade de manutenção do tratamento por tempo mais prolongado nos recém-nascidos de baixo peso sugere maior gravidade da doença neste grupo de neonatos. / Bacterial meningitis in the neonatal period is a severe disease, associated to elevated mortality and sequelae in around 12 to 29% of the survivors. Newborns whose birth weight is < 2,500g have a 3-fold increase in the risk of acquiring meningitis when compared to those whose weight is >= 2,500; among those with very low birth weight (< 1,500g), the risk increases 17-fold. Objectives: General: to describe the clinical picture and the complications of bacterial meningitis in two groups of newborns, considered according to birth weight (< 2,500g or >= 2,500g). Specific: to describe and compare the etiological agents, the frequency of neurological signs and symptoms and complications, mortality rate and duration of treatment in both groups. Methods: Observational study of 87 newborns with bacterial meningitis, admitted at the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of Instituto da Criança of Hospital das Clínicas of the University of São Paulo School of Medicine, during an 11-year period (January 1994 to December 2004). The data were obtained through the analysis of hospital files. Statistical analysis was carried out with Fisher\'s exact test and the non-parametric Mann Whitney test. Results: Bacteria were identified in the cerebrospinal fluid (CSF) of 39% of the patients, with 50% of them being Gram-positive and 50%, Gram-negative. Most neonates presented unspecific signs and symptoms: fever (63.2%), irritability (31%), and lethargy (26.4%). The neurological findings occurred in 35.3% of the cases. Complications occurred in 48.2% of the neonates, and were mainly seizures (23%), intracranial hemorrhage (14.9%) and hydrocephalus (13.8%) with a mortality rate of 11.5%. At the comparison between clinical evolution and birth weight, associations between weight >= 2,500g and seizures (p=0.047), weight >= 2,500g and concave fontanel (p=0.019), bacteria in the CSF and complications (p=0.008) and bacteria in the CSF and death (p=0.043) were observed. Conclusions: The etiological agents most often identified in the CSF were enterobacteria (41%), followed by B Streptococcus (17.5%), non-B Streptococcus (17.5%), Staphylococcus aureus (11.7%), Neisseria meningitidis (8.8%) and Enterococcus faecalis(3.0%), with no statistical difference between the type of bacteria and birth weight. The predominant signs and symptoms were unspecific, with neurological findings in 35% of the cases. The higher frequency of neurological signs and symptoms in newborns with birth weight >= 2,500g suggest a higher degree of central nervous system maturity in these infants. Although the mortality was lower than that observed in previous studies at the same Service, the frequency of complications was high, regardless of birth weight. The presence of bacteria in the CSF was associated to a higher frequency of seizures and mortality. The need for prolonged treatment in newborns with low birth weight suggests higher disease severity in this group of neonates.
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Comportamento da meningite bacteriana neonatal de acordo com o peso de nascimento / Course of neonatal bacterial meningitis according to birth weight

Gleise Aparecida Moraes Costa 15 December 2006 (has links)
A meningite bacteriana no período neonatal é uma doença grave, associada à mortalidade elevada e seqüelas em cerca de 12 a 29% dos sobreviventes. Nos recém-nascidos com peso ao nascimento < 2500 g, o risco de adquirir meningite é três vezes superior àqueles com peso >= 2500 g e, entre neonatos de muito baixo peso (< 1500 g), o risco é 17 vezes maior. Objetivo: Geral: descrever o quadro clínico e as complicações da meningite bacteriana em dois grupos de recém-nascidos, considerados de acordo com o peso de nascimento (= 2500 g). Específico: descrever e comparar os agentes etiológicos, a freqüência de sinais e sintomas neurológicos e de complicações, a mortalidade e a duração do tratamento nos dois grupos. Métodos: Estudo observacional de 87 recém-nascidos com meningite bacteriana, admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 11 anos (janeiro de 1994 a dezembro de 2004). Os dados foram obtidos através da análise de prontuários. Na análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher e teste não paramétrico de Mann Whitney. Resultados: Foram identificadas bactérias no líquor em 39% dos pacientes, sendo 50% bactérias Gram-positivas e 50% Gram-negativas. A maioria dos neonatos apresentou sinais e sintomas inespecíficos: febre (63,2%), irritabilidade (31%), letargia (26,4%). Os achados neurológicos ocorreram em 35,3% dos casos. As complicações ocorreram em 48,2% dos neonatos, principalmente convulsões (23%), hemorragia intracraniana (14,9%) e hidrocefalia (13,8%) com mortalidade de 11,5 %. Na comparação entre evolução clínica e peso de nascimento observou-se associação entre peso >= 2500 g e convulsão (p=0,047), peso >= 2500 g e fontanela abaulada (p=0,019), bactéria no LCR e complicações (p=0,008) e bactéria no LCR e óbitos (p=0,043). Conclusões: Os agentes etiológicos mais freqüentemente identificados no LCR foram as enterobactérias (41%), seguidas de Streptococcus B (17,5%), Streptococcus não B (17,5%), Staphylococcus aureus (11,7%), Neisseria meningitidis (8,8%) e Enterococcus faecalis (3,0%), não havendo diferença entre tipo de bactérias e peso de nascimento. Os sinais e sintomas predominantes foram inespecíficos, com achados neurológicos em 35% dos casos. A freqüência maior de sintomas neurológicos nos recém-nascidos com peso >= 2500 g, sugere maior grau de maturidade do sistema nervoso central nestas crianças. Embora a mortalidade tenha sido inferior à observada em estudos anteriores no mesmo Serviço, a freqüência de complicações foi alta, independentemente do peso de nascimento. A presença de bactéria no LCR associou-se à maior freqüência de convulsões e mortalidade. A necessidade de manutenção do tratamento por tempo mais prolongado nos recém-nascidos de baixo peso sugere maior gravidade da doença neste grupo de neonatos. / Bacterial meningitis in the neonatal period is a severe disease, associated to elevated mortality and sequelae in around 12 to 29% of the survivors. Newborns whose birth weight is < 2,500g have a 3-fold increase in the risk of acquiring meningitis when compared to those whose weight is >= 2,500; among those with very low birth weight (< 1,500g), the risk increases 17-fold. Objectives: General: to describe the clinical picture and the complications of bacterial meningitis in two groups of newborns, considered according to birth weight (< 2,500g or >= 2,500g). Specific: to describe and compare the etiological agents, the frequency of neurological signs and symptoms and complications, mortality rate and duration of treatment in both groups. Methods: Observational study of 87 newborns with bacterial meningitis, admitted at the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of Instituto da Criança of Hospital das Clínicas of the University of São Paulo School of Medicine, during an 11-year period (January 1994 to December 2004). The data were obtained through the analysis of hospital files. Statistical analysis was carried out with Fisher\'s exact test and the non-parametric Mann Whitney test. Results: Bacteria were identified in the cerebrospinal fluid (CSF) of 39% of the patients, with 50% of them being Gram-positive and 50%, Gram-negative. Most neonates presented unspecific signs and symptoms: fever (63.2%), irritability (31%), and lethargy (26.4%). The neurological findings occurred in 35.3% of the cases. Complications occurred in 48.2% of the neonates, and were mainly seizures (23%), intracranial hemorrhage (14.9%) and hydrocephalus (13.8%) with a mortality rate of 11.5%. At the comparison between clinical evolution and birth weight, associations between weight >= 2,500g and seizures (p=0.047), weight >= 2,500g and concave fontanel (p=0.019), bacteria in the CSF and complications (p=0.008) and bacteria in the CSF and death (p=0.043) were observed. Conclusions: The etiological agents most often identified in the CSF were enterobacteria (41%), followed by B Streptococcus (17.5%), non-B Streptococcus (17.5%), Staphylococcus aureus (11.7%), Neisseria meningitidis (8.8%) and Enterococcus faecalis(3.0%), with no statistical difference between the type of bacteria and birth weight. The predominant signs and symptoms were unspecific, with neurological findings in 35% of the cases. The higher frequency of neurological signs and symptoms in newborns with birth weight >= 2,500g suggest a higher degree of central nervous system maturity in these infants. Although the mortality was lower than that observed in previous studies at the same Service, the frequency of complications was high, regardless of birth weight. The presence of bacteria in the CSF was associated to a higher frequency of seizures and mortality. The need for prolonged treatment in newborns with low birth weight suggests higher disease severity in this group of neonates.
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Comportamento lúdico de crianças pré-termo e seu desenvolvimento neuropsicomotor

Rombe, Patrícia Gonçalves 17 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:44:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4166.pdf: 640336 bytes, checksum: 80394a2355787e24b01541f7afc91b93 (MD5) Previous issue date: 2012-02-17 / Financiadora de Estudos e Projetos / The birth of a child preterm and with low birth weight is considered one of the main risk factors that can lead to changes and delays in neuro-psychomotor development. Among these changes are the difficulties in motor, learning, and visual-motor integration areas, as well as sensory and perceptive problems that alone or in combination, ultimately will impact the child's social participation, especially in carrying out activities of daily living, school and play. Considering playing as the main activity for children, this study aimed to investigate possible correlations between the performance of the ludic behavior of children with a history of preterm birth and their neuro-psychomotor development. We tried to understand this phenomenon in the pre-school period, in order to produce knowledge in a preventive perspective in relation to schooling. This study was approved by the Ethics Committee of Universidad Federal de São Carlos. It is a descriptive and correlational study involving 52 children divided into three groups: Study group GI (consisting of 12 children with a history of prematurity and low birth weight at risk of developmental delay detected), Study group GII (consisting for 14 children with a history of prematurity and low birth weight without developmental delay detected) and the comparison group GIII (without the mentioned history and with 26 children from the same socioeconomic class according to the classification made by the Criteria Questionnaire Brazil). Three methods were used to perform the evaluations: TSDD-II (Screening Test Denver II), the EPP-DP (teacher s perception scale on student s performance and participation in the school environment), and ELPK-rb (Knox s Pre-school Ludic Scale - Revised). The first test was used to compose samples, the second to raise the awareness of teachers of the development of children, and the latter to the specific assessment of ludic behavior. The data were analyzed quantitatively in order to verify the presence of significant differences in ludic behavior in the three groups. To verify the significance of possible associations between groups of preterm and term infants, with the results obtained from the TSDD-II, we chose Fisher s Exact Test. After verifying the association between the variables of interest, we used the Kruskal-Wallis Test in order to ascertain whether or not differences exist between the scores obtained by the classes of variables in the ELPK-rb participation fields. The results of this study revealed that from a detailed analysis of the play behavior of children, that is, the way the play you can identify the presence of changes in global development, as well as in more specific areas of human development. Regarding the performance of children with a history of prematurity ande risk for developmental delay 8% had unsatisfactory results and 17% were assessed as having a partially satisfactory performance, something that was not repeted in the other groups analyzed, which had in most cases very satisfactory performances. A similar picture was observed when analyzing the performance of children in fine motor activities, where children with a history of prematurity had inferior performances to those of children born at term, principally when comparing the results obtained from children of group GI with those obtained from children in group GIII. Regarding the results obtained in evaluating the ELPK-rb participation field, lmost all children from groups GI, GII and GIII presented co-operative play behavior, or would rather play only with other children. Another factor that draws our attention when observing the results of participation fields, was the presence of a greater difficulty for children with a history of prematurity and risk for developmental delay in playing games with simple rules (being that 17% did not show the expected behavior and 25% played tentatively). Still with respect to the participation field, when analyzing the results related to the language area it was observed, again, a lower performance among children with a history of prematurity, especially among children in group GI, when compared to children born at term. Regarding the children s performance in the ELPK-rb field of make believe/symbolic games, it was noted that children of the group GI obtained results lower tah those of children from GII and GIII, especially in sub-items interprets more complex emotions and demonstrates function in the games for or with others . By establishing the association between the results obtained by the groups in ELPK-rb, with those presented in TSDD-II, it was observed that there are changes in play behavior of children with a history of prematurity, due to possible delays in neuro-psychomotor development, once working with all comparisons involved, the results presented by children in strata 1 (with a history of prematurity and risk for developmental delay) differed from the children in strata 4 (born at term and with the presence of caution ). However, we cannot say that the presence of risk for developmental delay detected by TSDD-II, as well as changes in play behavior of children are unique conseqyuences of prematurity, but that they results from multiple factors that add up and influence, concomitantly, the development of motor, cognitive, psychological, and social skills of children. It is confirmed then, that pratical education, health, and social skills of children. It is confirmed then, that pratical education, health, and the promoting of development occur in conjunction, contributing to the detection of risk factors and promoting the quality of interactions and the environment in which children are placed. In this sense, it is necessary to invest in the training of educators/caregivers/pages, since they can provide protective factors in children s development, minimizing/offsetting the negative effects arising from the presence of social and biological risk factors through play, as this constitutes one of the main activities performed by children in preschool, and whose primary essence is the promotion of cognitive and bio-psychomotor development in the subjects. To give children opportunities to play is to give them much more than the act itself, because it provides to each of them a better perspective of life and natural and healthy development. / O nascimento da criança pré-termo é considerado um dos principais fatores de risco que pode levar às alterações e atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor. Dentre estas alterações estão as dificuldades nas áreas motoras, de aprendizagem, da integração visomotora, problemas sensoriais e perceptivos que isolados ou de forma combinada, acabam por repercutir na participação social da criança, especialmente na realização das atividades da vida diária, escolar e no brincar. Considerando-se o brincar como uma das principais atividades infantis, o presente estudo teve por objetivo investigar possíveis associações entre o desempenho do comportamento lúdico de crianças com histórico de prematuridade ao nascimento e seu desenvolvimento neuropsicomotor. Buscou-se compreender este fenômeno na etapa pré-escolar, ou seja, no momento exato em que antecede a escolaridade formal (ingresso no ensino fundamental) a fim de se produzir conhecimentos numa perspectiva preventiva em relação à escolarização. A presente pesquisa fora aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de São Carlos. Trata-se de um estudo analítico, observacional, e de coorte retrospectivo, composto por 52 crianças distribuídas em três grupos: Grupo de estudo GI (constituído por 12 crianças com histórico de prematuridade e baixo peso ao nascimento com risco para atraso no desenvolvimento detectado); Grupo de estudo GII (constituído por 14 crianças com histórico de prematuridade e baixo peso ao nascimento sem atraso no desenvolvimento detectado) e o Grupo Comparado-GIII (sem o referido histórico) composto por 26 crianças pertencentes a mesma classe socioeconômica de acordo com a classificação realizada por meio do Questionário Critério Brasil). Para realização das avaliações foram utilizados três instrumentos: TSDD-II (Teste de Triagem Denver II), a EPPDP (Escala de percepção dos professores sobre o desempenho e participação do aluno no ambiente escolar), e a ELPK-rb (Escala Lúdica Pré-escolar de Knox-Revisada). O primeiro instrumento foi utilizado para definir a composição das amostras, o segundo com o objetivo de aferir a percepção dos professores frente ao desenvolvimento das crianças, e o último para realizar a avaliação específica do comportamento lúdico. Os dados coletados foram analisados de forma quantitativa, no intuito de se verificar a presença de diferenças significativas no comportamento lúdico em relação aos três grupos. Para verificar a significância de possíveis associações entre os grupos de prematuros e crianças nascidas a termo, com os resultados obtidos a partir do TSDD-II, optou-se pelo Teste Exato de Fisher. Depois de verificada a associação entre as variáveis de interesse, foi empregado o teste de Kruskal-Wallis no intuito de verificar a existência, ou não, de diferenças entre os escores obtidos pelas classes de variáveis analisadas, nos domínios da ELPK-rb. Os resultados deste estudo revelaram que a partir de uma análise detalhada do comportamento lúdico das crianças, ou seja da maneira como elas brincam, é possível identificar a presença de alterações no desenvolvimento global, como também em áreas mais específicas do desenvolvimento humano. Em relação ao desempenho das crianças nas atividades que envolvem a coordenação motora global, observou-se que entre as crianças com histórico de prematuridade e risco para atraso no desenvolvimento 8% obtiveram resultados insatisfatórios e 17% foram avaliadas como tendo um desempenho parcialmente satisfatório, o que não se repetiu nos demais grupos analisados, os quais obtiveram na maioria dos casos rendimento muito satisfatórios. Um quadro semelhante foi observado ao se analisar o desempenho das crianças nas atividades motoras finas, onde as crianças com histórico de prematuridade apresentaram um desempenho inferior aos das crianças nascidas a termo, principalmente ao se comparar os resultados obtidos pelas crianças do grupo GI com os obtidos pelas crianças do grupo GIII. Em relação aos resultados obtidos na avaliação do domínio da participação da ELPK-rb, a quase totalidade das crianças dos grupos GI, GII e GIII apresentaram um brincar cooperativo, ou seja, preferiam brincar com outras crianças do que só. Outro fator que nos chama a atenção ao observar os resultados referentes ao domínio da participação, foi a presença de uma maior dificuldade das crianças com histórico de prematuridade e risco para atraso no desenvolvimento em participar de jogos com regras simples (uma vez que 17% não apresentaram o comportamento esperado e 25% o realizaram de forma hesitante). Ainda com relação ao domínio da participação, ao se analisar os resultados referentes à área da linguagem observou-se, novamente, um desempenho inferior entre as crianças com histórico de prematuridade, principalmente entre as crianças do grupo GI, quando comparadas às crianças nascidas a termo. Sobre o desempenho das crianças no domínio do faz-de-conta/jogo simbólico da ELPK-rb, notou-se que as crianças do grupo GI obtiveram resultados inferiores aos das crianças dos grupos GII e GIII, principalmente nos subitens interpreta emoções mais complexas e desempenha função nas brincadeiras para/ou com os outros . Ao realizar a associação entre os resultados obtidos pelos grupos na ELPK-rb, com os apresentados no TSDD-II, observou-se que há alterações no comportamento lúdico das crianças com histórico de prematuridade, decorrentes de possíveis atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, uma vez em todas as comparações realizadas, os resultados apresentados pelas crianças do estrato 1 (com histórico de prematuridade e risco para atraso no desenvolvimento) diferiram das crianças do estrato 4 (nascidas a termo e com presença de cautelas ). No entanto, não é possível afirmar que a presença de risco para atraso no desenvolvimento detectado pelo TSDD-II, bem como as alterações no comportamento lúdico das crianças sejam conseqüências exclusivas da prematuridade, mas sim que são decorrentes de múltiplos fatores que se somam e influenciam, concomitantemente, no processo de desenvolvimento das habilidades motoras, cognitivas, psicológicas, e sociais das crianças. Confirma-se, então, a necessidade das práticas de educação, saúde e promoção do desenvolvimento ocorrer em conjunto, contribuindo para a detecção de fatores de risco e para a promoção da qualidade das interações e do ambiente em que as crianças encontram-se inseridas. Neste sentindo, é necessário realizar investimentos na capacitação de educadores/cuidadores/pajens, uma vez que estes podem constituir-se em fatores protetivos ao desenvolvimento das crianças, minimizando/anulando os efeitos negativos advindos da presença de fatores de riscos sociais e biológicos mediante a estimulação das habilidades que englobam o desenvolvimento infantil, principalmente através do brincar, já que este se constitui como uma das principais atividades realizadas pelas crianças em idade pré-escolar, e cuja essência primordial é a promoção do desenvolvimento biopsicomotor e cognitivo dos sujeitos. Ao oferecer às crianças a possibilidades de brincar, dá-se a estas muito mais que o ato em si mesmo, pois proporciona-se a cada uma delas uma perspectiva melhor de vida e um desenvolver de forma natural e saudável.

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