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A desigualdade em saúde e o baixo peso ao nascer : uma revisão sistemática com metanálise

Silvestrin, Sonia January 2012 (has links)
Considerando a hipótese de que o excesso de utilização de novas tecnologias e a escassez de recursos de saúde pode apresentar desfechos similares quanto às taxas de baixo peso ao nascer (BPN), foi analisada a associação entre a posição social, obtida pelo grau de instrução, da ocupação profissional e da renda maternos e as taxas de baixo peso ao nascimento. Trata-se de revisão sistemática de literatura e metanálise, nas quais foram incluídos estudos de coorte e transversais, disponíveis na base de dados bibliográficos MEDLINE, utilizando a estratégica de busca previamente definida com a inclusão dos descritores: “socioeconomic factors”, “infant, low birth weight”, “cohort studies”, “crosssectional studies”. A metanálise foi realizada através do Programa STATA 10.0, utilizando o comando metan. Identificaram-se 729 estudos, tendo sido incluídos na metanálise 12. Para a obtenção das medidas de sumário de efeito foi utilizado o modelo de efeito aleatório, e os seus resultados foram apresentados por intermédio dos gráficos Forest Plot. O instrumento empregado na avaliação da qualidade dos estudos foi a Escala de Newcastle-Ottawa. O resultado, num formato de pontuação, mostrou que a maioria dos estudos incluídos apresentou alta qualidade. Os resultados das metanálises mostram uma associação entre a condição socioeconômica da mãe e a proporção de BPN. O estrato social mais elevado, quando identificado, pelo grau de instrução apresenta um risco de BPN de 0,67 do risco do estrato social mais baixo. Esse risco relativo é de 0,68, quando o nível social é identificado pela ocupação profissional e 0,61 quando a identificação é feita usando o nível de renda. Esses achados indicam que uma melhor condição socioeconômica protege em cerca de 30% para o risco de BPN. No estrato social médio, os resultados não foram significativos para o grau de instrução e para a ocupação, não sendo possível determinar sua relação com o BPN; já para a variável renda, a magnitude de efeito foi de 0,81, demonstrando que pertencer ao estrato social médio protege em 19% para o risco de baixo peso ao nascimento. Na análise do viés de publicação, foi utilizado o Teste de Egger. Os resultados apresentados por intermédio dos gráficos Funnel Plot, não demonstraram presença de viés de publicação, exceto na análise do grau de instrução materno médio (P= 0,027). Para o recálculo do tamanho de efeito desta análise, foi utilizado o Método Trim and Fill. Na primeira avaliação, este foi de 0,86 (IC 95%: 0,69 – 1,06) e, na segunda, de 0,71 (IC 95%: 0,56 – 0,88). Os resultados obtidos demonstram que a hipótese de similaridades entre extremos da distribuição social em relação taxa de BPN não foi confirmada e que, apesar de décadas de investigações e intervenções na área da saúde materno-infantil, as desigualdades sociais permanecem como um importante fator de impacto sobre os desfechos perinatais como o BPN. / Considering the hypothesis that an excessive use of new technologies and the lack of heath resources can present similar outcomes concerning low weight rates at birth (LWB), it was analyzed the association between the social standing, which was obtained from the maternal schooling, profession and income, and the low weight rates at birth. It deals with a literature and meta-analysis systematic revision, in which cohort and cross-sectional studies were included, available at the MEDLINE bibliographic database, using the previously defined strategical search including the descriptors: socio-economic factors, infant low birth weight, cohort studies, and cross-sectional studies. The meta-analysis was done through the STATA Program 10.00, using the metan command. Seven hundred and twenty-nine studies were identified, which were included in the meta-analysis 12. In order to obtain summary measures of effect, the odd ration effect model was used and its results were presented through Forest Plot graphics. The instrument employed to assess quality was the Newcastle- Ottawa Scale. The result, in a punctuation format, showed that the majority of studies included were of high quality. The meta-analysis results revealed a relationship between the upper class maternal socio- economical condition and the birth weight. For schooling it was 0.67; for profession, 0.68; and for income 0.61. These findings show that a better socioeconomical condition protects in 30% the LWB risk. In the middle classes, the results were not meaningful for schooling and occupation, being not possible to determine its relationship with the LWB; therefore, the income variant magnitude effect was 0.81, showing that belonging to the middle class protects in 19% against the low weight risk at birth. In the publication bias analysis, the Egger Test was used. The results obtained from the Funnel Plot graphics showed no publication bias, except for the maternal schooling average (P=0.027). For the effect size recalculation of this analysis, it was used the Trim and Fill Method. In the first assessment, it was 0.86 (IC 95%: 0.69 - 1.06) and in the second, 0.71 (IC 95%; 0.56 - 0.88). The results obtained showed that similarity hypotheses between the extremes from the social distribution in relation to the LWB rate was not confirmed and that, despite the decades of investigation and intervention in the maternal infant health area, the social inequalities remain as an important impact factor over the prenatal outcomes like the LWB.
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Pressão intra-ocular em pré-termos de muito baixo peso de nascimento e sua relação com a idade pós-concepção

Lindenmeyer, Rodrigo Leivas January 2012 (has links)
Objetivo: medir a pressão intra-ocular (PIO) em pré-termos de muito baixo peso (PMBP) e correlacionar com a idade pós-concepção (IPC). Métodos: Estudo longitudinal incluindo 50 pré-termos. Local: Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Período: entre novembro de 2008 e junho de 2010. Pacientes: PMBP definido como idade nascimento ≤ 1.500 g e idade gestacional ≤ 32 semanas. Intervenção: medidas semanais da PIO. Principais desfechos: variação da PIO de acordo com a idade pós-concepção (IPC definida como a idade gestacional ao nascimento mais a idade no momento do exame) nas semanas seguintes ao nascimento pré-termo. Análise estatística: modelos de efeitos mistos foram utilizados para determinar a variação da PIO em relação a IPC. Foram calculados as médias e os percentis 10 e 90 (P10 e P90) para os valores da PIO. Resultados: Cinqüenta PMBP com idade gestacional média de 29,7 ± 1,6 semanas e peso de nascimento de 1.127,7 ± 222,7 gramas foram avaliados. Não houve diferença significativa entre a PIO do olho direito e do olho esquerdo (p=0.177). A média da PIO em toda a coorte, considerando ambos os olhos, foi de 14,9 ± 4,5 mmHg, sendo que 13,5% das medidas isoladas da PIO foram superiores a 20 mmHg. A PIO reduziu em média 0,29 mmHg para cada aumento de uma semana da IPC (p=0.047 IC95%: -0,58 a -0,0035). A PIO média (P10-P90) reduziu de 16,3 mmHg (10,52-22,16) com 26,3 semanas de IPC para 13,1 mmHg (7,28-18,92) com 37,6 semanas de IPC. Conclusões: A PIO média em PMBP foi 14,9 ± 4,5 mmHg e apresentou correlação negativa em relação a idade pós-concepção. / Purpose: To measure intraocular pressure (IOP) in very low birth weight preterm infants and correlate it with the postconceptional age (PCA). Methods: Longitudinal study including 50 premature infants. Setting: Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Brazil. Patients: Very low birth weight premature infants (defined as birth weight ≤1,500 g and gestational age ≤32 weeks). Intervention: Weekly measurements of the IOP. Main outcomes: The variation of IOP according to the postconceptional age (PCA defined as the gestational age at birth plus the age in weeks at the time of examination) in the weeks following preterm birth. Statistics: Mixed-effects models were used for the statistical analysis to determine IOP variation according to PCA. Means, 10th and 90th percentiles were calculated for IOP values. Results: Fifty preterm infants with a mean gestational age of 29.7 ± 1.6 weeks and mean birth weight of 1,127.7 ± 222.7 grams were evaluated. Mean IOP in the whole cohort considering both eyes was 14.9 ± 4.5 mmHg, and 13.5% of the IOP measurement values were greater than 20 mmHg. The analysis revealed a mean IOP reduction of 0.29 mmHg for each increase of PCA (p=0.047; 95% CI, -0.58 to -0.0035). Mean IOP (P10- P90) decreased from 16.3 mmHg (10.52-22.16) at 26.3 weeks PCA to 13.1 mmHg (7.28- 18.92) at 37.6 weeks PCA. Conclusions: Mean IOP in very low birth weight preterm infants was 14.9 ± 4.5 mmHg and was negatively correlated with PCA.
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Perfil de saúde de mães e gestantes residentes na região semi-árida do estado de Alagoas. / Pregnant Anemia; Anthropometrics; Low birth weight; Maternal infantile health; Nutritional state

Moura, Fabiana Andrea 26 November 2007 (has links)
The mothers and pregnant health have narrows relationship with their children s health, and the socioeconomic condition interferes in an important way in the profile of those varied. Alagoas is the state more poor of Union and, in the internal context, its population of the semi-arid area still meets in conditions of social and economical vulnerability in level larger than the other population contingents of the State. Before that, it had aimed at to elaborate a diagnosis of the conditions of mothers and pregnant health resident in that area, identifying the main risk factors associated. Starting from a probabilistic sample were collected, demographic, socioeconomic, anthropometrics and health data of 1180 mothers, 1511 smaller children 10 years old and of 150 pregnant. The data had typed in double independent entrance using the program Epi-info 3.2.2 and statistically analyzed by SPSS version 13.0. The lineal regression analysis was accomplished with all the variables that presented correlation of Pearson lesser than 0.7. They were considered significant the associations that presented after regression lineal multiple analysis p<0.05. The first article called: Women of short stature present a greater prevalence of obesity and hypertension and undernourished sons: probabilistic study in the semi-arid region of Alagoas, Northeast investigated the pattern of mothers of low stature health (1st quartile) and of their children differed of those of normal stature (4th quartile). After multivariate regression analysis, the following variables if they correlated to the low maternal stature: mother s largest age (p<0.001), to smallest age of the menarche (p<0.05), not to live with companion (p<0.05), inferior maternal education to 4 years (p=0.017), origin of the water of drinking different from the public net or mineral bottled (p=0.005), obesity (p=0.001), visceral adiposity seen by the relationship waist-hip (p=0.006), superior systolic blood pressure to 140 mmHg (p=0.007); and regarding their children s health the largest risk of low birth weight (p=0.003) and smaller stature-for-age (p=0.032). Being like this, the low stature maternal, strong predictor of malnutrition in the beginning of the life, represented a factor of independent risk for the mothers health and of their 10-year-old smaller children in the semi-arid area of Alagoas. The second entitled article: Prevalence and factors associated to the anemia in pregnant women of the semi-arid area of Alagoas, Brazil-2007 had objective knows the anemia prevalence as well as their risk factors among ix resident pregnant of the area referred already. The anemia had diagnosed by the determination of the hemoglobin level (Hemocue®), considering anemic mothers which presented inferior level of hemoglobin in 11g/dL. The anemia prevalence was around 50%. Most of the pregnant (80%) made prenatal attendance, however only 17.6% used the iron supplementation. After multiple linear regression analysis, the factors associated to anemia were the largest number of members in the family (p=0.022), to pregnant women with smallest age (p=0.04), to smallest age of the family boss (p=0.037), does not possess toilet inside at home (p<0.001), history of son s loss caused by abortion or mortality (p<0.001), to live in the rural area (p=0,03), per capita income below the poverty line (p=0,022), pregestational weight smaller than 50kg (p=0.036) and the late beginning of the prenatal attendance (p=0.002). Therefore, half of the pregnant women investigated presented anemia, situation a lot besides of that desirable in the sense of guarantee a better pattern of health of the maternal-infantile population. Socioeconomic conditions and deficiency in the prenatal attendance contributed for this consequence. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / A saúde de mães e gestantes tem estreita relação com a saúde dos filhos, sendo que a variação socioeconômica interfere de forma importante no perfil dessas condições. Alagoas é o estado mais pobre da União e, no contexto interno, sua população da região semi-árida encontra-se em condições de vulnerabilidade social e econômica em nível ainda maior que os demais contingentes populacionais do Estado. Diante disso, objetivou-se elaborar um diagnóstico das condições de saúde de mães e gestantes residentes nessa região, identificando os principais fatores de risco associados. A partir de uma amostra probabilística, foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, antropométricos e de saúde de 1.180 mães, 1.511 crianças menores de 10 anos e de 150 gestantes. Os dados foram digitados em dupla entrada independente utilizando o programa Epi-info 3.2.2 e analisados estatisticamente com auxílio do programa SPSS 15.0. A análise de regressão linear foi realizada com todas as variáveis que apresentaram correlação linear de Pearson menor que 0,7. Foram consideradas significativas as associações que após a análise de regressão linear múltipla apresentaram p<0,05. Os resultados são apresentados em dois artigos independentes os quais compõem esta Dissertação. O primeiro artigo, denominado Mulheres de baixa estatura apresentam maior prevalência de obesidade, hipertensão e filhos desnutridos: estudo probabilístico na região semiárida de Alagoas, Nordeste do Brasil investigou se o padrão de saúde de mães de baixa estatura (1° quartil) e de seus filhos diferenciava-se daquelas de estatura normal (4° quartil). Após análise multivariada as seguintes variáveis se associaram à baixa estatura materna: maior média de idade (p<0,001), menor idade da menarca (p<0,05), menor escolaridade (p=0,017), origem da água de beber diferente de rede pública ou mineral engarrafada (p=0,005), obesidade (p=0,001), adiposidade visceral vista pela relação cintura-quadril (p=0,006), pressão arterial sistólica superior a 140mmHg (p=0,007) e, com relação à saúde dos filhos, peso ao nascer inferior a 3 kg (p=0,003) e déficit de estatura-paraidade (p=0,032). Sendo assim, a baixa estatura materna, um marcador de desnutrição no início da vida, representou um fator de risco independente para a saúde de mães e de seus filhos menores de 10 anos. O segundo artigo intitulouse: Prevalência e fatores associados à anemia em gestantes da região semivii árida de Alagoas, Brasil-2007 . A anemia foi diagnosticada pela determinação do nível de hemoglobina (Hemocue®), sendo consideradas anêmicas aquelas que apresentaram nível de hemoglobina inferior a 11g/dL. A prevalência de anemia foi de 50% (variação de 7,4 14,4g/dL). A maioria (80%) estava em acompanhamento pré-natal, contudo apenas 17,6% utilizavam a suplementação de ferro. Após análise múltipla, os fatores associados à anemia foram o maior número de membros na família (p=0,022), a menor idade da gestante (p=0,04), a menor idade do chefe da família (p=0,037), não possuir privada em casa (p<0,001), história de perda de filho por abortamento ou mortalidade (p<0,001), residir na zona rural (p=0,03), renda per capita abaixo da linha de pobreza (p=0,022), peso pré-gestacional inferior a 50 kg (p=0,036) e o início tardio do acompanhamento pré-natal (p=0,002). Portanto, metade das gestantes investigadas apresentava anemia, situação muito além daquela desejável no sentido de garantir um melhor padrão de saúde da população materno-infantil. Condições socioeconômicas e deficiências na assistência pré-natal contribuíram para este desfecho.
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Prevalência da infecção por ureaplasma urealyticum e parvum em recém-nascidos de muito baixo peso

Fonseca, Luciana Teixeira January 2011 (has links)
Introdução: Há tempos Micoplasmas Genitais como o Ureaplasma vêm sendo implicados na patogênese de trabalho de parto prematuro e morbidade neonatal, mas seu real papel permanece obscuro e sua prevalência no sangue de recém-nascidos de muito baixo peso ainda não foi estudada em nosso meio. Objetivo: Determinar a prevalência da infecção por Ureaplasma urealyticum (Uu) e Ureaplasma parvum (Up) em uma amostra de recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) e avaliar os fatores associados. Pacientes e métodos: Foi realizada extração de DNA de amostras de sangue de RNMBP coletadas nas primeiras 72 horas de vida e a presença de Uu e/ou Up foi identificada por técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR). Os recém-nascidos foram acompanhados até a alta hospitalar. Resultados: Noventa e cinco recém-nascidos de muito baixo peso foram incluídos no estudo. A detecção de Uu e/ou Up ocorreu em 12 recém-nascidos (12,63%). Em 5,26% foi detectado somente Uu, em 5,26% somente Up e em 2,11% ambos. Na análise univariada a presença de Ureaplasma foi associada à infecção ovular e a trabalho de parto prematuro. Pré-eclâmpsia e ser PIG foram associados a menor ocorrência de Ureaplasma. Quando analisados apenas os nascimentos decorrentes de trabalho de parto prematuro, a prevalência da infecção por Ureaplasma foi de 25%. Pela regressão logística passo a passo, somente trabalho de parto prematuro manteve-se estatisticamente significante aumentando em 9 vezes a chance de positividade para Ureaplasma. Conclusão: A infecção por Ureaplasma é comum em recém-nascidos de muito baixo peso, principalmente entre os nascidos de trabalho de parto prematuro, reforçando a hipótese de associação entre prematuridade e infecção por Ureaplasma. / Introduction: Ureaplasma has long been implicated in the pathogenesis of both preterm labor and neonatal morbidity, but its actual role remains unclear, and it’s prevalence in the blood of very low birth weight (VLBW) infants has not been studied in our country. Objective: To determine the prevalence of Ureaplasma urealyticum (Uu) and Ureaplasma parvum (Up) bacteremia in a sample of very low birth weight infants and evaluate the associated factors. Patients and methods: DNA was extracted from blood samples collected during the first 72 hours of life of VLBW infants and the presence of Uu and/or Up was identified by the technique of Polymerase Chain Reaction (PCR). The newborns were followed up until hospital discharge. Results: Ninety-five very low birth weight newborns were included in the study. Detection of Uu and / or Up occurred in 12 infants (12.6%). We detected Uu in 5.2%, Up in 5.2% and both in 2.1%. In univariate analysis the presence of Ureaplasma was associated with clinical chorioamnionitis and preterm labor. Pre-eclampsia and SGA were associated with lower incidence of Ureaplasma. When analyzing only the births due to preterm labor, the prevalence of Ureaplasma bacteremia was 25%. Only preterm labor remained statistically significant after step by step logistic regression analysis increasing by 9 times the chance of Ureaplasma occurrence. Conclusion: Ureaplasma bacteremia is common in very low birth weight infants, especially among those born of premature labor, reinforcing the hypothesis of an association between prematurity and Ureaplasma infection.
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Desenvolvimento e crescimento de uma coorte de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso ao nascer comparados aos de recém-nascidos de termo saudáveis

Fuentefria, Rubia do Nascimento January 2016 (has links)
Introdução: Recém-nascidos prematuros são considerados vulneráveis às complicações da prematuridade, incluindo o insulto neurológico e os déficits a longo prazo no crescimento e no desenvolvimento. Objetivo: Investigar o desenvolvimento psicomotor e o crescimento de crianças prematuras, nascidas com muito baixo peso, aos 8 e 18 meses de idade corrigida, comparando com seus pares nascidos de termo; e verificar a relação do crescimento com os resultados do desenvolvimento. Método: Estudo de coorte prospectivo, incluindo 83 recém-nascidos com peso de nascimento≤1500g e idade gestacional≤32 semanas, e um grupo controle de 52 crianças nascidas de termo saudáveis. A Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e a Escala Brunet-Lèzini (EBL) foram utilizadas para avaliar o desenvolvimento aos 8 e 18 meses de idade (corrigida para a prematuridade - ICo). Medidas antropométricas foram coletadas para avaliar o crescimento nas duas faixas etárias. Resultados: Aos 8 meses de ICo, os prematuros pontuaram significativamente inferior no escore bruto da AIMS (p=0,001). Aos 18 meses, pontuaram significativamente inferior na subescala em pé da AIMS (p=0,040) e apresentaram pobre desenvolvimento psicomotor na EBL (p=0,006). O estado nutricional apresentou diferenças significativas entre os grupos, nas duas faixas etárias (p<0,001). Ocorreu correlação positiva do estado nutricional dos prematuros com a AIMS (r=0,395; p<0,001) e com a EBL (r=0,346; p<0,01) aos 8 meses de ICo; e do perímetro cefálico com a AIMS (r=0,282; p<0,05) aos 18 meses de ICo. Conclusões: Crianças prematuras, nascidas com muito baixo peso, aos 8 e 18 meses de ICo, apresentaram diferenças significativas no desenvolvimento e no padrão de crescimento, quando comparadas aos seus pares de termo. Os resultados demonstram o impacto do crescimento junto ao desenvolvimento, reforçando a importância do acompanhamento multidisciplinar dessa população de risco. / Introduction: Preterm infants are considered vulnerable to the prematurity complications, including the neurological insult and the deficits in the long term growth and development. Objective: To investigate the psychomotor development and growth of preterm infants born with very low weight, at 8 and 18 months corrected age, compared with their peers born at term; and to verify the growth relation with the development results. Methods: A prospective cohort study including 83 infants with birth weight≤1500g and gestational age≤32 weeks, and a control group of 52 healthy term born children. Alberta Infant Motor Scale (AIMS) and Brunet-Lèzini scale (EBL) were used to evaluate the development at 8 and 18 months of age (corrected for prematurity-CA). Anthropometric measurements were collected to evaluate the growth in both age groups. Results: At 8 months of CA, premature infants scored significantly lower in gross score of the AIMS (p=0.001). At 18 months, they scored significantly lower on the standing up subscale from AIMS (p=0.040) and exhibited poor psychomotor development in the EBL (p=0.006). The nutritional status showed significant differences between the groups, in both age groups (p<0.001). There was a positive correlation of nutritional status of preterm infants with the AIMS (r=0.395; p<0.001) and with the EBL (r=0.346; p<0.01) at 8 months of CA; and the head circumference at birth with the AIMS (r=0.282; p<0.05) at 18 months of CA. Conclusions: Preterm infants born with very low birth weight, at 8 and 18 months of CA, showed significant differences in the development and growth pattern, when compared with their peers born at full term. The results demonstrate the impact of growth on the development, reinforcing the importance of monitoring this at risk population.
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Efeito da heparina de baixo peso molecular na perda óssea alveolar em ratos Wistar machos : análises morfométrica e histológica / Effects of low molecular weight heparin on alveolar bone loss in wistar rats: Morphometricand histological analyses

Rivera Oballe, Harry Juan January 2017 (has links)
O objetivo da presente tese foi avaliar os efeitos da heparina de baixo peso molecular (HBPM) na perda óssea alveolar em ratos Wistar. Para a melhor compreensão e entendimento dos efeitos da HBPM se elaborou um único artigo com 40 ratos machos da linhagem Wistar de 60 dias de nascidos, os quais foram dívidos em 4 grupos experimentais previamente randomizados: Grupo Controle (C), Grupos Doença Periodontal (DP), Grupo Heparina (Hp) e Grupo Heparina+Doença Periodontal (Hp+DP) com um período experimental de 60 dias. Um animal foi perdido no período de aclimação, dois animais foram perdidos na primeira de três coletas sanguíneas pré-programadas e um rato foi perdido na colocação da ligadura. Os resultados observados foram analisados são perda óssea alveolar induzida onde houve diferença significava entre os grupos (C) e (DP), entre o grupo (C) e (Hp+DP), entre o grupo (DP) e (Hp) e o grupo (Hp) e (Hp+DP). Foi avaliado perda óssea alveolar não induzida onde não existiu diferença entre os grupos. Foi avaliado o peso do início ao final do período experimental. Foram avaliados o consumo de ração e agua onde não houve diferença significativa entre os grupos. Foram avaliados o número de megacariócitos nos fémures, onde também não existiram diferenças estatísticas. Foram avaliados números de adipócitos no timo, não havendo diferença significativa entre os grupos. Foram avaliados as plaquetas e desvio padrão onde não existiu diferença significativa entre os grupos. Foram avaliados os leucócitos e desvio padrão onde não houve diferença significativa entre os grupos. Posteriormente foi avaliado a porcentagem de linfócitos onde se achou diferença estatisticamente significativa na segunda coleta sanguínea entre o grupo (C) e grupo (Hp+DP) e grupo (Hp) e grupo (Hp+DP). Foi assim que as conclusões deste trabalho foram que o presente estudo mostrou que a HBPM não foi capaz de produzir perda óssea alveolar nos ratos Wistar, mas foi capaz de aumentar a quantidade de leucócitos e linfócitos, indicando a presença de um processo inflamatório. / In order to better understand and understand the effects of (LMWH), a single article was elaborated with 40 male rats of the 60 day old Wistar line, which were divided into four previously randomized experimental groups: Control Group (C), Groups Periodontal Disease (PD), Heparin Group (Hp) and Heparin Group + Periodontal Disease (Hp + PD) with an experimental period of 60 days. One animal was lost in the acclimation period, two animals were lost in the first of three preprogrammed blood collections and one mouse was lost in the ligation placement. The observed results were analyzed for induced alveolar bone loss where there was significant difference between groups (C) and (PD), between group (C) and (Hp + PD), between (PD) and (Hp) group and Group (Hp) and (Hp + PD). Uninduced alveolar bone loss was assessed where there was no difference between the groups. The weight of the onset at the end of the experimental period was evaluated. The ration and water consumption were evaluated where there was no significant difference between the groups. The number of megakaryocytes in the femurs was evaluated, in which there were also no statistical differences. Adipocyte numbers were evaluated in the thymus, with no significant difference between the groups. Platelets and standard deviation were evaluated where there was no significant difference between the groups. Leukocytes and standard deviation were evaluated where there was no significant difference between the groups. Later, the percentage of lymphocytes where a statistically significant difference was found in the second blood collection between group (C) and group (Hp + PD) and group (Hp) and group (Hp + PD) was evaluated. Thus the conclusions of this study were that the present study showed that LMWH was not able to produce alveolar bone loss in Wistar rats, but was able to increase the amount of leukocytes and lymphocytes, indicating the presence of a process inflammatory.
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Estudo do perfil clínico, metabólico, hormonal e inflamatório de crianças pré-púberes nascidas com baixo peso e sua relação com a prematuridade, retardo do crescimento intrauterino e ganho ponderal pós-natal / Study of clinical, metabolic, hormonal and inflammatory profile of prepubertal children born with low weight and its relationship with prematurity, intrauterine growth retardation and postnatal weight gain

Clarice Borschiver de Medeiros 03 October 2014 (has links)
O baixo peso ao nascer (BPN) possui grande impacto na mortalidade neonatal, assim como no desenvolvimento de complicações futuras, como obesidade, hipertensão arterial sistêmica e resistência insulínica, condições relacionadas à doença cardiovascular aterosclerótica, principal causa de morbimortalidade no mundo. O objetivo desta pesquisa foi estudar o perfil clínico, metabólico, hormonal e inflamatório relacionado à doença cardiovascular em crianças pré-púberes de BPN, bem como avaliar a influência do BPN, prematuridade e restrição do crescimento intrauterino nas variáveis de interesse. Realizou-se estudo transversal com 58 crianças de dois a sete anos de BPN, sendo 32 prematuros adequados para idade gestacional (AIG), 17 prematuros pequenos para idade gestacional (PIG), 9 a termo PIG e 38 crianças de peso ao nascer adequado, nascidas no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de janeiro, oriundas do Ambulatório de Pediatria Geral deste mesmo hospital. Frequências de perfil lipídico alterado, assim como medianas das variações no Z escore de peso e estatura do nascimento até o momento do estudo, do Z escore de índice de massa corporal (ZIMC), da circunferência da cintura, da pressão arterial sistólica e diastólica, do colesterol total, da lipoproteína de baixa densidade, da lipoproteína de baixa densidade, do triglicerídeo, da glicose, insulina, do Homeostasis Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), da leptina, da adiponectina, da interleucina 6 e da proteína C reativa foram comparadas entre os dois grupos. No grupo de BPN, avaliou-se a correlação entre estas mesmas variáveis e peso de nascimento, idade gestacional, Z escores de peso e comprimento de nascimento e variações no Z escore de peso e comprimento até o primeiro ano, e até o momento do estudo, com ajuste para idade e sexo. O grupo de BPN apresentou maiores variações nos Z escore de peso (p-valor 0,0002) e estatura (p-valor 0,003) até o momento do estudo e menores níveis de adiponectina (p-valor 0,027). Não houve correlação entre as variáveis associadas ao risco cardiovascular e o grau de baixo peso, prematuridade ou crescimento intrauterino retardado. Os níveis de ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0008), pressão arterial diastólica (p-valor 0,046), insulina (p-valor 0,02), HOMA-IR (p-valor 0,016) e leptina (p-valor= 0,0008) se correlacionaram com a variação no Z escore de peso no primeiro ano. O ZIMC (p-valor 0,042) também se correlacionou com a variação do Z escore de comprimento no primeiro ano. Houve ainda correlação entre o ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0001), pressão arterial sistólica (p-valor 0,022), pressão arterial diastólica (p-valor 0,003), insulina (p-valor 0,007), HOMA-IR (p-valor 0,005) e leptina (p-valor 0,0001) com a variação no Z escore de peso até o momento do estudo. Os achados mostram que este grupo de crianças pré-púberes com BPN ainda não diferem do grupo de crianças nascidas com peso adequado exceto pelos níveis de adiponectina, sabidamente um protetor cardiovascular. Em relação às análises de correlação, nem o peso ao nascer, tampouco a prematuridade ou CIUR, influenciaram as variáveis de interesse. No entanto, fatores pós-natais como o ganho pondero-estatural se correlacionaram com o ZIMC, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e diastólica, insulina, HOMA-IR e leptina. Mais estudos são necessários para avaliar se os achados configuram risco cardiovascular aumentado neste grupo de pacientes. / Low birth weight (LBW) has been associated with increased neonatal mortality and long-term risks for central obesity, hypertension, insulin resistance, conditions related to cardiovascular disease, the leading cause of morbidity and mortality worldwide. The objective of this study was to evaluate clinical, metabolic, hormonal and inflammatory profile associated with cardiovascular risk in prepubertal LBW and to determine the influence of birth weight, prematurity and fetal growth restriction on this variables of interest. A cross-sectional study of 58 LBW children, between 2-7 years, including 32 preterm appropriate for gestational age (AGA), 17 preterm small for gestational age (SGA), 9 term SGA and 38 term AGA children born at the Pedro Ernesto University Hospital of the State University of Rio de Janeiro, derived from pediatric outpatient clinics of the same hospital. Frequency of altered lipid profile, as well as the median of change in weight and height SD score (SDS) between birth and the time of the study, body mass index SDS (BMI SDS), waist circumference, systolic and diastolic blood pressure, total cholesterol, low density lipoprotein, low density lipoprotein, triglyceride, glucose, insulin, Homeostasis Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), leptin, adiponectin, interleukin-6 and C-reactive protein were compared between these two groups. In the LBW group, the correlation between these same variables and birth weight, gestational age, birth weight and length SDS and change in weight and length SDS between birth and the first year, and up to the time of the study, were evaluated after adjustment for age and sex. The LBW group showed greater variation in weight (p-value = 0.0002) and height SDS (p = 0.003) up to the time of the study and lower levels of adiponectin (p-value = 0.027). There were no correlation between the variables associated with cardiovascular risk and the degree of LBW, prematurity or fetal growth restriction. BMI SDS levels (p-value = 0.0001), waist circumference (p-value = 0.0008), diastolic blood pressure (p = 0.046), insulin (p = 0.02), HOMA -IR (p = 0.016) and leptin (p-value = 0.0008) correlated with the change in weight SDS in the first year. The BMI SDS (p-value = 0.042) also correlated with the change in length SDS in the first year. There was correlation between BMI SDS (p-value = 0.0001), waist circumference (p-value = 0.0001), systolic blood pressure (p = 0.022), diastolic blood pressure (p = 0.003), insulin (p = 0.007), HOMA-IR (p = 0.005) and leptin (p-value = 0.0001) with the change in weight SDS until the time of the study. These findings shows that prepubertal LBW children, do not differ from the group of children born with adequate weight, except for the levels of adiponectin, a known cardiovascular protective adipocitocin. Regarding the correlation analysis, neither birth weight, prematurity or fetal growth restriction influenced the variables of interest. However, postnatal factors, such as weight and height gain correlated with variables related to cardiovascular risk. Further studies are necessary to assess whether these findings constitute increased cardiovascular risk in this group of patients.
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Relação entre baixo peso ao nascer e a poluição do ar no município de Santo André, SP / Relation between low birth weight and air pollution in Santo André city, SP

Rodrigo Romão 12 March 2010 (has links)
Introdução: A poluição atmosférica é um problema de saúde pública em todo o mundo. Os efeitos adversos produzidos pelos poluentes do ar estão fortemente associados com as doenças respiratórias e cardiovasculares e, com magnitude inferior, aos desfechos da gestação. Objetivo: estimar a relação entre os poluentes PM10 e O3 e o baixo peso ao nascer em crianças nascidas na cidade de Santo André. Casuística e métodos: este é um estudo de coorte histórica. Foram incluídos todos os bebês nascidos de mães que vivem no município de Santo André - São Paulo Brasil, entre 2000 e 2006 com declarações de nascimento de vivos concluído. A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental Cetesb forneceu dados diários do material particulado (PM10), ozônio (O3), temperatura e umidade. Foram realizadas análises descritivas e de regressão logística. Resultados: Dos 58.114 nascimentos ocorridos entre 2000 e 2006, 5,91 % dos bebês apresentaram baixo peso ao nascer. Houve uma relação dosedependente entre as concentrações de PM10 e o baixo peso ao nascer. Concentrações de PM10 no quarto quartil no terceiro trimestre aumentaram o risco de baixo peso ao nascer em 32% (Razão de Chance: 1,32; IC95%: 1,15 1,50) quando comparado com os valores do primeiro quartil. Comportamentos semelhantes foram observados nos demais trimestres. Não foram observados riscos para o O3. Conclusão: o aumento na concentração de PM10, na cidade de Santo André, no período estudado, produziu um aumento na chance de ocorrência de baixo peso ao nascer Este efeito foi observado mesmo não ocorrendo ultrapassagem dos padrões de qualidade do ar / Introduction: The atmospheric pollution is a public health problem worldwide. The adverse effects related to air pollutants are robustly associated with respiratory and cardiovascular diseases and, in a lesser extent, with pregnancy adverse outcomes. Objective: estimating the relationship between air pollutants PM10 and O3 and low birth weight of children were borne in the city of Santo André, São Paulo. Casuistic and methods: This is a crossectional study. We included in the study all newborns of mothers that were inhabitants of Santo André, São Paulo, Brazil, and that were born from 2000 to 2006. The São Paulo State Environmental Agency (CETESB) provided daily records of particulate matter (PM10), temperature, and humidity. We performed descriptive analysis and logistic regressions. Results: Among the 58,114 newborns it was observed a low birth weight rate of 5.9%. There was a dose-response relationship between PM10 concentrations and low birth weight. Particles concentrations in the highest quartile in the third trimester of pregnancy increased the risk of low birth weight in 32% ((Odds Ratio: 1,32; 95% CI: 1,15 1,50) when compared with the first quartile. The same pattern of effect was observed in the other trimesters. For the O3 not were detected risks. Conclusion: The increase in PM10 concentrations, in Santo André, during the studied period, lead to an increase in the odds of low birth weight. This effect was observed even though there was no surpassing of air quality standards
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Efeitos da exposição materna a poluentes do ar e baixo peso ao nascer, segundo sexo / Effects of maternal exposure to air pollutants and low birth weight by sex

Santos, Djalma Antonio Almeida dos [UNESP] 21 June 2017 (has links)
Submitted by DJALMA ANTONIO ALMEIDA DOS SANTOS null (djalma.antonio@icloud.com) on 2017-08-14T23:07:19Z No. of bitstreams: 1 TEXTO DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DEFENDIDA EM 21-06-17.pdf: 2105879 bytes, checksum: a3202d8a500c89e1a00bddde5f904b8f (MD5) / Approved for entry into archive by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com) on 2017-08-22T17:07:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 santos_daa_me_guara.pdf: 2105879 bytes, checksum: a3202d8a500c89e1a00bddde5f904b8f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-22T17:07:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 santos_daa_me_guara.pdf: 2105879 bytes, checksum: a3202d8a500c89e1a00bddde5f904b8f (MD5) Previous issue date: 2017-06-21 / Este trabalho tem por objetivo avaliar a exposição da gestante aos poluentes do ar em sua somatória de 30, 60 e 90 dias anteriores ao parto, e analisar o efeito desses poluentes sobre o baixo peso ao nascer. Trata-se de estudo longitudinal, com dados todos os nascidos vivos de mulheres residentes no município de São José dos Campos no ano de 2013, excluindo os com peso menor de 500 gramas, os partos ocorridos até 36 semanas e 6/7 de gestação, os partos gemelares e trigemelares, bem como os fetos com mal-formação congênita. A variável dependente, peso ao nascer, foi categorizada como desfavorável ≤ 2500 g e favorável > 2500 g, e as independentes foram idade materna, estado civil, escolaridade, número de consultas e mês do início do pré-natal. Os poluentes do ar analisados foram SO2, PM10, CO, NO2 e O3 com dados acumulados de 30, 60 e 90 dias anteriores ao parto. A análise utilizada foi o modelo de regressão logística hierarquizada em três níveis: distal, intermediário e proximal. Foram 9336 nascidos vivos, sendo incluídos 8028 (86,0%) que atenderam aos critérios de inclusão. As variáveis significativas do nível distal foram idade materna e estado civil, do nível intermediário o número de consultas e no proximal a exposição materna ao O3 com 60 dias (OR= 1,10) e 90 dias (OR= 1,12) anteriores ao parto, sendo para o sexo feminino a associação ao O3 se deu no segundo quartil (OR = 1,61) e no quarto quartil (OR = 1,16) e para o sexo masculino com 90 dias no terceiro quartil (OR = 1,35). Este estudo permitiu identificar a associação apenas à exposição da gestante ao O3 para o acumulado de 60 e 90 dias anteriores ao parto com baixo peso ao nascer, sendo que para os outros poluentes não houve significância estatística. / The purpose of this study is to evaluate the exposure of pregnant women to air pollutants in their sum of 30, 60 and 90 days prior to birth, and to analyze the effect of these pollutants on low birth weight. This is a longitudinal study, with data on all live births of women living in the São José dos Campos City in 2013, excluding newborns under 22 complete weeks of gestation and those weighing less than 500 g, births under to 36 weeks and 6/7, twin and trigeminal gestations, and fetuses with congenital malformation. The dependent variable was birth weight and was categorized as unfavorable ≤ 2500 g and favorable> 2500 g, and the independent variables were maternal age, marital status, schooling, number of prenatal visits and month of prenatal initiation. The air pollutants analyzed were SO2, PM10, CO, NO2 and O3 with cumulative data of 30, 60 and 90 days prior to labor. The analysis used was the hierarchical logistic regression model at three levels: distal, intermediate and proximal. There were 9336 live births and 8028 (86.0%) that filed the inclusion criteria. The significant variables of the distal level were maternal age and marital status, at the intermediate level the number of prenatal visits. In the proximal level the maternal exposure to O3 with 60 days (OR = 1.10) and 90 days (OR = 1.12) prior to delivery, being to females sex the association of the O3 was in the second quartile (OR = 1.61) and in the fourth quartile (OR = 1.16) and for males sex with 90 days in the third quartile (OR = 1, 35). This study allowed the identification of the association only with the exposure of the pregnant woman to the O3 for the accumulated 60 and 90 days before delivery with low birth weight, and for the other pollutants there was no statistical significance.
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Doença periodontal é fator de risco para parto prematuro e bebê de baixo peso?: revisão sistemática / Is periodontal disease a risk factor to preterm and low birth weight?: systematic review

Raquel Florêncio da Silva 28 March 2008 (has links)
O objetivo desta revisão sistemática foi analisar os estudos que relacionam doença periodontal e nascimento prematuro e baixo peso, verificando o efeito da doença periodontal materna no desfecho da gestação. Foi realizada pesquisa nas seguintes bases de dados: PubMed, Scielo e LILACS até Dezembro de 2007. A revisão sistemática foi conduzida de forma a identificar os estudos capazes de preencher os critérios de inclusão, apresentando aspectos clínicos, microbiológicos e radiográficos da doença periodontal, assim como os desfechos da gestação, ou seja, nascimento prematuro e baixo peso. Foram então selecionados 35 (trinta e cinco) artigos, sendo 9 (nove) coorte, 16 (dezesseis) casos controles, e 10 (dez) ensaios clínicos. A associação entre a doença periodontal materna e o nascimento de bebê prematuro com baixo peso foi encontrada em 26 (vinte e seis) estudos: 7 (sete) coorte, 11 (onze) casos controles e 8 (oito) ensaios clínicos. Não foi possível realizar uma meta-análise devido à grande heterogeneidade entre os estudos, particularmente no que se refere aos métodos de mensuração da doença periodontal. Um melhor controle em relação aos fatores de confusão também permitiria uma confiança maior nos resultados e conclusões apresentadas. Ainda não é possível ter conclusões adequadas do real efeito da doença periodontal sobre os desfechos da gestação devido a limitações nas metodologias dos presentes estudos. Portanto, a evidência da relação da doença periodontal com o nascimento de bebê prematuro e baixo peso é limitada. Ainda existe a necessidade de novos e bem desenhados estudos observacionais e de intervenção, que possam confirmar o que até agora é visto apenas como uma possível associação, explorando a validade dessas possíveis associações em diferentes populações e controlando adequadamente as variáveis de confusão. / The objective of this systematic review was to analyse the studies that relate the periodontal disease and the preterm and low birth weight deliveries, assessing the effect of the maternal periodontal disease in the pregnancy outcome. A research was conducted in the following databases: PubMed, Scielo and LILACS until December 2007. The systematic review was undertaken to identify the researches that met the inclusion criterias, addresssing aspects of periodontal disease: clinical, radiographic, microbiological and immunological, and pregnancy outcomes, like preterm low birth weight as well. In that case, 35 (thirty five) studies were selected, 9 (nine) cohort, 16 (sixteen) case controls, and 10 (ten) clinical trials. The association between maternal periodontal disease and preterm low birth weight was found in 26 (twenty six) studies: 7 (seven) cohort, 11 (eleven) case controls and 8 (eight) clinical trials. A meta-analysis was not performed due to the extensive and clear heterogenity of the studies, particulary regarding the periodontal disease measures. An adequate control for confounders would permit results and conclusions more reliable. It is not possible to know the real effect of the periodontal disease in the pregnancy outcomes until now, because of the methodology limitations of the current studies. Therefore, the evidence of the relation of the periodontal disease with the preterm low birth weight is limited. There is a need for new and well designed observational and interventional studies to confirm, what so far is only a possible association, to explore the validity of the association in different populations, correctly control for confounders.

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