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Desenvolvimento e crescimento de uma coorte de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso ao nascer comparados aos de recém-nascidos de termo saudáveis

Fuentefria, Rubia do Nascimento January 2016 (has links)
Introdução: Recém-nascidos prematuros são considerados vulneráveis às complicações da prematuridade, incluindo o insulto neurológico e os déficits a longo prazo no crescimento e no desenvolvimento. Objetivo: Investigar o desenvolvimento psicomotor e o crescimento de crianças prematuras, nascidas com muito baixo peso, aos 8 e 18 meses de idade corrigida, comparando com seus pares nascidos de termo; e verificar a relação do crescimento com os resultados do desenvolvimento. Método: Estudo de coorte prospectivo, incluindo 83 recém-nascidos com peso de nascimento≤1500g e idade gestacional≤32 semanas, e um grupo controle de 52 crianças nascidas de termo saudáveis. A Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e a Escala Brunet-Lèzini (EBL) foram utilizadas para avaliar o desenvolvimento aos 8 e 18 meses de idade (corrigida para a prematuridade - ICo). Medidas antropométricas foram coletadas para avaliar o crescimento nas duas faixas etárias. Resultados: Aos 8 meses de ICo, os prematuros pontuaram significativamente inferior no escore bruto da AIMS (p=0,001). Aos 18 meses, pontuaram significativamente inferior na subescala em pé da AIMS (p=0,040) e apresentaram pobre desenvolvimento psicomotor na EBL (p=0,006). O estado nutricional apresentou diferenças significativas entre os grupos, nas duas faixas etárias (p<0,001). Ocorreu correlação positiva do estado nutricional dos prematuros com a AIMS (r=0,395; p<0,001) e com a EBL (r=0,346; p<0,01) aos 8 meses de ICo; e do perímetro cefálico com a AIMS (r=0,282; p<0,05) aos 18 meses de ICo. Conclusões: Crianças prematuras, nascidas com muito baixo peso, aos 8 e 18 meses de ICo, apresentaram diferenças significativas no desenvolvimento e no padrão de crescimento, quando comparadas aos seus pares de termo. Os resultados demonstram o impacto do crescimento junto ao desenvolvimento, reforçando a importância do acompanhamento multidisciplinar dessa população de risco. / Introduction: Preterm infants are considered vulnerable to the prematurity complications, including the neurological insult and the deficits in the long term growth and development. Objective: To investigate the psychomotor development and growth of preterm infants born with very low weight, at 8 and 18 months corrected age, compared with their peers born at term; and to verify the growth relation with the development results. Methods: A prospective cohort study including 83 infants with birth weight≤1500g and gestational age≤32 weeks, and a control group of 52 healthy term born children. Alberta Infant Motor Scale (AIMS) and Brunet-Lèzini scale (EBL) were used to evaluate the development at 8 and 18 months of age (corrected for prematurity-CA). Anthropometric measurements were collected to evaluate the growth in both age groups. Results: At 8 months of CA, premature infants scored significantly lower in gross score of the AIMS (p=0.001). At 18 months, they scored significantly lower on the standing up subscale from AIMS (p=0.040) and exhibited poor psychomotor development in the EBL (p=0.006). The nutritional status showed significant differences between the groups, in both age groups (p<0.001). There was a positive correlation of nutritional status of preterm infants with the AIMS (r=0.395; p<0.001) and with the EBL (r=0.346; p<0.01) at 8 months of CA; and the head circumference at birth with the AIMS (r=0.282; p<0.05) at 18 months of CA. Conclusions: Preterm infants born with very low birth weight, at 8 and 18 months of CA, showed significant differences in the development and growth pattern, when compared with their peers born at full term. The results demonstrate the impact of growth on the development, reinforcing the importance of monitoring this at risk population.
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A desigualdade em saúde e o baixo peso ao nascer : uma revisão sistemática com metanálise

Silvestrin, Sonia January 2012 (has links)
Considerando a hipótese de que o excesso de utilização de novas tecnologias e a escassez de recursos de saúde pode apresentar desfechos similares quanto às taxas de baixo peso ao nascer (BPN), foi analisada a associação entre a posição social, obtida pelo grau de instrução, da ocupação profissional e da renda maternos e as taxas de baixo peso ao nascimento. Trata-se de revisão sistemática de literatura e metanálise, nas quais foram incluídos estudos de coorte e transversais, disponíveis na base de dados bibliográficos MEDLINE, utilizando a estratégica de busca previamente definida com a inclusão dos descritores: “socioeconomic factors”, “infant, low birth weight”, “cohort studies”, “crosssectional studies”. A metanálise foi realizada através do Programa STATA 10.0, utilizando o comando metan. Identificaram-se 729 estudos, tendo sido incluídos na metanálise 12. Para a obtenção das medidas de sumário de efeito foi utilizado o modelo de efeito aleatório, e os seus resultados foram apresentados por intermédio dos gráficos Forest Plot. O instrumento empregado na avaliação da qualidade dos estudos foi a Escala de Newcastle-Ottawa. O resultado, num formato de pontuação, mostrou que a maioria dos estudos incluídos apresentou alta qualidade. Os resultados das metanálises mostram uma associação entre a condição socioeconômica da mãe e a proporção de BPN. O estrato social mais elevado, quando identificado, pelo grau de instrução apresenta um risco de BPN de 0,67 do risco do estrato social mais baixo. Esse risco relativo é de 0,68, quando o nível social é identificado pela ocupação profissional e 0,61 quando a identificação é feita usando o nível de renda. Esses achados indicam que uma melhor condição socioeconômica protege em cerca de 30% para o risco de BPN. No estrato social médio, os resultados não foram significativos para o grau de instrução e para a ocupação, não sendo possível determinar sua relação com o BPN; já para a variável renda, a magnitude de efeito foi de 0,81, demonstrando que pertencer ao estrato social médio protege em 19% para o risco de baixo peso ao nascimento. Na análise do viés de publicação, foi utilizado o Teste de Egger. Os resultados apresentados por intermédio dos gráficos Funnel Plot, não demonstraram presença de viés de publicação, exceto na análise do grau de instrução materno médio (P= 0,027). Para o recálculo do tamanho de efeito desta análise, foi utilizado o Método Trim and Fill. Na primeira avaliação, este foi de 0,86 (IC 95%: 0,69 – 1,06) e, na segunda, de 0,71 (IC 95%: 0,56 – 0,88). Os resultados obtidos demonstram que a hipótese de similaridades entre extremos da distribuição social em relação taxa de BPN não foi confirmada e que, apesar de décadas de investigações e intervenções na área da saúde materno-infantil, as desigualdades sociais permanecem como um importante fator de impacto sobre os desfechos perinatais como o BPN. / Considering the hypothesis that an excessive use of new technologies and the lack of heath resources can present similar outcomes concerning low weight rates at birth (LWB), it was analyzed the association between the social standing, which was obtained from the maternal schooling, profession and income, and the low weight rates at birth. It deals with a literature and meta-analysis systematic revision, in which cohort and cross-sectional studies were included, available at the MEDLINE bibliographic database, using the previously defined strategical search including the descriptors: socio-economic factors, infant low birth weight, cohort studies, and cross-sectional studies. The meta-analysis was done through the STATA Program 10.00, using the metan command. Seven hundred and twenty-nine studies were identified, which were included in the meta-analysis 12. In order to obtain summary measures of effect, the odd ration effect model was used and its results were presented through Forest Plot graphics. The instrument employed to assess quality was the Newcastle- Ottawa Scale. The result, in a punctuation format, showed that the majority of studies included were of high quality. The meta-analysis results revealed a relationship between the upper class maternal socio- economical condition and the birth weight. For schooling it was 0.67; for profession, 0.68; and for income 0.61. These findings show that a better socioeconomical condition protects in 30% the LWB risk. In the middle classes, the results were not meaningful for schooling and occupation, being not possible to determine its relationship with the LWB; therefore, the income variant magnitude effect was 0.81, showing that belonging to the middle class protects in 19% against the low weight risk at birth. In the publication bias analysis, the Egger Test was used. The results obtained from the Funnel Plot graphics showed no publication bias, except for the maternal schooling average (P=0.027). For the effect size recalculation of this analysis, it was used the Trim and Fill Method. In the first assessment, it was 0.86 (IC 95%: 0.69 - 1.06) and in the second, 0.71 (IC 95%; 0.56 - 0.88). The results obtained showed that similarity hypotheses between the extremes from the social distribution in relation to the LWB rate was not confirmed and that, despite the decades of investigation and intervention in the maternal infant health area, the social inequalities remain as an important impact factor over the prenatal outcomes like the LWB.
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Pressão intra-ocular em pré-termos de muito baixo peso de nascimento e sua relação com a idade pós-concepção

Lindenmeyer, Rodrigo Leivas January 2012 (has links)
Objetivo: medir a pressão intra-ocular (PIO) em pré-termos de muito baixo peso (PMBP) e correlacionar com a idade pós-concepção (IPC). Métodos: Estudo longitudinal incluindo 50 pré-termos. Local: Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Período: entre novembro de 2008 e junho de 2010. Pacientes: PMBP definido como idade nascimento ≤ 1.500 g e idade gestacional ≤ 32 semanas. Intervenção: medidas semanais da PIO. Principais desfechos: variação da PIO de acordo com a idade pós-concepção (IPC definida como a idade gestacional ao nascimento mais a idade no momento do exame) nas semanas seguintes ao nascimento pré-termo. Análise estatística: modelos de efeitos mistos foram utilizados para determinar a variação da PIO em relação a IPC. Foram calculados as médias e os percentis 10 e 90 (P10 e P90) para os valores da PIO. Resultados: Cinqüenta PMBP com idade gestacional média de 29,7 ± 1,6 semanas e peso de nascimento de 1.127,7 ± 222,7 gramas foram avaliados. Não houve diferença significativa entre a PIO do olho direito e do olho esquerdo (p=0.177). A média da PIO em toda a coorte, considerando ambos os olhos, foi de 14,9 ± 4,5 mmHg, sendo que 13,5% das medidas isoladas da PIO foram superiores a 20 mmHg. A PIO reduziu em média 0,29 mmHg para cada aumento de uma semana da IPC (p=0.047 IC95%: -0,58 a -0,0035). A PIO média (P10-P90) reduziu de 16,3 mmHg (10,52-22,16) com 26,3 semanas de IPC para 13,1 mmHg (7,28-18,92) com 37,6 semanas de IPC. Conclusões: A PIO média em PMBP foi 14,9 ± 4,5 mmHg e apresentou correlação negativa em relação a idade pós-concepção. / Purpose: To measure intraocular pressure (IOP) in very low birth weight preterm infants and correlate it with the postconceptional age (PCA). Methods: Longitudinal study including 50 premature infants. Setting: Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Brazil. Patients: Very low birth weight premature infants (defined as birth weight ≤1,500 g and gestational age ≤32 weeks). Intervention: Weekly measurements of the IOP. Main outcomes: The variation of IOP according to the postconceptional age (PCA defined as the gestational age at birth plus the age in weeks at the time of examination) in the weeks following preterm birth. Statistics: Mixed-effects models were used for the statistical analysis to determine IOP variation according to PCA. Means, 10th and 90th percentiles were calculated for IOP values. Results: Fifty preterm infants with a mean gestational age of 29.7 ± 1.6 weeks and mean birth weight of 1,127.7 ± 222.7 grams were evaluated. Mean IOP in the whole cohort considering both eyes was 14.9 ± 4.5 mmHg, and 13.5% of the IOP measurement values were greater than 20 mmHg. The analysis revealed a mean IOP reduction of 0.29 mmHg for each increase of PCA (p=0.047; 95% CI, -0.58 to -0.0035). Mean IOP (P10- P90) decreased from 16.3 mmHg (10.52-22.16) at 26.3 weeks PCA to 13.1 mmHg (7.28- 18.92) at 37.6 weeks PCA. Conclusions: Mean IOP in very low birth weight preterm infants was 14.9 ± 4.5 mmHg and was negatively correlated with PCA.
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Prevalência da infecção por ureaplasma urealyticum e parvum em recém-nascidos de muito baixo peso

Fonseca, Luciana Teixeira January 2011 (has links)
Introdução: Há tempos Micoplasmas Genitais como o Ureaplasma vêm sendo implicados na patogênese de trabalho de parto prematuro e morbidade neonatal, mas seu real papel permanece obscuro e sua prevalência no sangue de recém-nascidos de muito baixo peso ainda não foi estudada em nosso meio. Objetivo: Determinar a prevalência da infecção por Ureaplasma urealyticum (Uu) e Ureaplasma parvum (Up) em uma amostra de recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) e avaliar os fatores associados. Pacientes e métodos: Foi realizada extração de DNA de amostras de sangue de RNMBP coletadas nas primeiras 72 horas de vida e a presença de Uu e/ou Up foi identificada por técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR). Os recém-nascidos foram acompanhados até a alta hospitalar. Resultados: Noventa e cinco recém-nascidos de muito baixo peso foram incluídos no estudo. A detecção de Uu e/ou Up ocorreu em 12 recém-nascidos (12,63%). Em 5,26% foi detectado somente Uu, em 5,26% somente Up e em 2,11% ambos. Na análise univariada a presença de Ureaplasma foi associada à infecção ovular e a trabalho de parto prematuro. Pré-eclâmpsia e ser PIG foram associados a menor ocorrência de Ureaplasma. Quando analisados apenas os nascimentos decorrentes de trabalho de parto prematuro, a prevalência da infecção por Ureaplasma foi de 25%. Pela regressão logística passo a passo, somente trabalho de parto prematuro manteve-se estatisticamente significante aumentando em 9 vezes a chance de positividade para Ureaplasma. Conclusão: A infecção por Ureaplasma é comum em recém-nascidos de muito baixo peso, principalmente entre os nascidos de trabalho de parto prematuro, reforçando a hipótese de associação entre prematuridade e infecção por Ureaplasma. / Introduction: Ureaplasma has long been implicated in the pathogenesis of both preterm labor and neonatal morbidity, but its actual role remains unclear, and it’s prevalence in the blood of very low birth weight (VLBW) infants has not been studied in our country. Objective: To determine the prevalence of Ureaplasma urealyticum (Uu) and Ureaplasma parvum (Up) bacteremia in a sample of very low birth weight infants and evaluate the associated factors. Patients and methods: DNA was extracted from blood samples collected during the first 72 hours of life of VLBW infants and the presence of Uu and/or Up was identified by the technique of Polymerase Chain Reaction (PCR). The newborns were followed up until hospital discharge. Results: Ninety-five very low birth weight newborns were included in the study. Detection of Uu and / or Up occurred in 12 infants (12.6%). We detected Uu in 5.2%, Up in 5.2% and both in 2.1%. In univariate analysis the presence of Ureaplasma was associated with clinical chorioamnionitis and preterm labor. Pre-eclampsia and SGA were associated with lower incidence of Ureaplasma. When analyzing only the births due to preterm labor, the prevalence of Ureaplasma bacteremia was 25%. Only preterm labor remained statistically significant after step by step logistic regression analysis increasing by 9 times the chance of Ureaplasma occurrence. Conclusion: Ureaplasma bacteremia is common in very low birth weight infants, especially among those born of premature labor, reinforcing the hypothesis of an association between prematurity and Ureaplasma infection.
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Prevalência de síndrome metabólica aos dois anos de idade corrigida em pré-termos de muito baixo peso ao nascer

Heidemann, Luciana Alonzo January 2011 (has links)
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é um grupo de distúrbios que inclui obesidade, resistência insulínica, dislipidemia e hipertensão. Está associada com o desenvolvimento subsequente de doença cardiovascular e diabete tipo 2. Estudos mostram relação entre baixo peso ao nascer e SM na vida adulta, mas não há estudos sobre a prevalência da SM em pré-termos já na infância precoce. Objetivo: Medir a prevalência da SM aos dois anos de idade corrigida de pré-termos com peso de nascimento inferior ou igual a 1.500 gramas e os fatores associados. Metodologia: Estudo transversal aninhado em uma coorte já existente que incluiu crianças em acompanhamento regular no ambulatório de seguimento de prematuros de hospital terciário aos dois anos de idade corrigida. O diagnóstico de SM foi feito com a presença de três ou mais dos critérios de Cook e colaboradores: circunferência abdominal ≥ percentil 90, glicemia de jejum ≥ 100mg/dl, triglicerídeos ≥ 110mg/dl, HDL colesterol ≤ 40mg/dl e pressão arterial ≥ percentil 90. Estudo aprovado pelo CEP da instituição: 09226. Testes empregados: Qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney e Regressão Logística. Resultados: 235 pré-termos de muito baixo peso foram elegíveis ao programa de seguimento. Destes, 9,4% falharam ao seguimento. A prevalência de SM foi de 15,1%. Doença hipertensiva materna, diabetes gestacional, sexo, idade gestacional, ser pequeno para idade gestacional, sepse precoce e tardia, displasia broncopulmonar, nutrição parenteral com aminoácidos nas primeiras 24 horas de vida, enterocolite necrosante, hemorragia e leucomalácia periventricular, persistência do canal arterial, alimentação no primeiro ano de vida, catch-up de peso, renda e escolaridade materna foram semelhantes entre os grupos. Crianças filhas de mães que tiveram infecção urinária ou ovular e a presença de sobrepeso ou obesidade aos dois anos de idade corrigida apresentaram uma maior prevalência de SM em análises univariadas. Usando a Regressão Logística, apenas sobrepeso ou obesidade aos dois anos de idade corrigida tiveram associação independente com a presença precoce de SM em pré-termos de muito baixo peso. Conclusão: A SM já se encontra presente em pré-termos de muito baixo peso aos dois anos de idade e é muito mais frequente do que o esperado. Na análise univariada, encontramos uma associação positiva da SM com fatores intrauterinos como infecção materna. Provavelmente esta situação aumenta o cortisol fetal, programando a SM. Além do mais, a presença de sobrepeso e/ou obesidade é um fator independente para maior prevalência da SM. / Background: Metabolic syndrome (MS) is a group of disorders which includes obesity, insulin resistance, dyslipidemia and hypertension. It is associated with subsequent development of cardiovascular disease and type 2 diabetes. Some studies suggest a relationship between low birth weight and onset of MS in adulthood, however there is no study showing MS prevalence in preterm, even in early childhood. Aim: To assess the prevalence of MS in very low birth weight preterm infants at two years corrected age and identify factors possibly associated with a higher occurrence of MS. Methods: A prospective cohort study of very low birth weight infants at two years corrected age who attended to a preterm follow up clinic of a tertiary hospital. To define Metabolic syndrome we considered the criteria of Cook et al.: Waist circumference ≥ 90th percentile, fasting glucose ≥ 100mg/dl, triglycerides ≥ 110mg/dL, HDL cholesterol ≤ 40 mg/dl and blood pressure ≥ 90th percentile. The presence of three or more of these criteria defines the MS diagnosis. This study was approved by ethics committee of the institution (09226). Chi-square, Student t, Mann-Whitney tests and Logistic Regression were used. Results: 235 very low birth weight preterm infants were eligible to follow up program. Of these, 9.4% failed. MS prevalence was 15.1%. Maternal hypertensive disorders, gestational diabetes, gender, gestational age, small for gestational age, early and late sepsis, bronchopulmonary dysplasia, parenteral nutrition with amino acids in the first 24 hours of life, necrotizing enterocolitis, hemorrhage and periventricular leukomalacia, patent ductus arteriosus, feeding at discharge and during the first year of life, income and maternal education were similar between groups. Children of mothers who had urinary tract infection or chorioamnionitis and presence of overweight / obesity at 2 years CA showed a higher MS prevalence in univariate analyses. Using Logistic Regression, only overweight / obesity at 2 years CA was independently associated with the early presence of MS in very low birth weight infants. Conclusion: MS is already present in preterm of very low birth weight at 2 years corrected age and is higher than expected. In the univariate analysis MS was associated with intrauterine factors such as maternal infection. This situation would lead to an increase in fetal cortisol, programming MS. Furthermore, the early-onset overweight and obesity is an independent risk factor to MS in those newborns.
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Estudo proteômico de vermes adultos machos e fêmeas de Schistosoma mansoni / Proteomic studies of male and female Schistosoma mansoni adult worms

Camila Macêdo Ribeiro 11 April 2011 (has links)
A esquistossomose é uma doença tropical negligenciada que atinge cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo, abrangindo a América, a África, as Antilhas, o Oriente Médio e Próximo, além do Sudeste Asiático. A espécie encontrada no Brasil é a Schistosoma mansoni, onde se tem como tratamento típico a administração do Praziquantel ou da Oxamniquina. No entanto, sua característica de infecção se associa a saneamento básico precário e baixos padrões sócio-econômicos, de maneira que a reinfecção de doentes apresenta altas taxas de ocorrência, o que motiva a busca por fármacos ou vacinas antihelmíticas que superem esta dificuldade. Neste trabalho são utilizadas técnicas proteômicas para a identificação de proteínas que estejam potencialmente envolvidas na diferenciação entre os sexos, na interação entre parasitas de diferentes sexos ou com o hospedeiro. São estudadas preparações de amostras de sincício e vermes inteiros adultos machos e fêmeas por eletroforese bidimensional e frações de baixo peso molecular de sincício de vermes adultos machos e fêmeas por gel-LC. A expressão diferencial de proteínas de sincício investigada por gel-LC foi avaliada por análise estatítica, sendo detectadas 5 proteínas mais abundantes em machos e 2 em fêmeas, além de 6 proteínas identificadas somente em machos e 21 somente em fêmeas. Estas informações de expressão diferencial possibilitam a investigação dos recursos de sobrevivência e reprodução desenvolvidos evolutivamente por estes parasitas. / Schistosomiasis is a neglected tropical disease that affects approximately 200 million people around the world, occurring in America, Africa, the Antilles, Middle East and Near East, besides Southeast Asia. The species found in Brazil is Schistosoma mansoni, the typical treatment being administration of either Praziquantel or Oxamniquine. Although, the infection characteristics of this disease is associated with poor sanitation and hardened socio-economic conditions, resulting in high reinfection rates, which motivates the search for antihelmintic drugs and vaccines that overcome this situation. In this study proteomics techniques are used in the search of proteins potencially involved in the differentiation of individuals of both sexes, in the interactions between them and between the worms and the host. Samples of worm syncytium and adult whole worms of both male and female are studied by two-dimentional electrophoresis, while low molecular weight syncytium proteins from male and female adult worms were investigated by gel-LC. The differential protein expression in the syncytium investigated by gel-LC was analyzed statistically, being detected 5 proteins most abundant in males, and 2 in females, while 6 were identified solely on males and 21 on females. The information concerning protein differential expression allows the investigation of survival strategies developed evolutionarily by these parasites.
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Prevalência de retinopatia da prematuridade em recém-nascidos de muito baixo peso / Prevalence of retinopathy of prematurity in very low birth weight newborn infants

Lermann, Viviane Levy January 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar a prevalência de retinopatia da prematuridade (ROP) e os fatores de risco em recém-nascidos de muito baixo peso internados em uma Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal. Métodos: Estudo transversal incluindo todos os recém-nascidos com peso ao nascimento ≤ 1500g e/ou idade gestacional ≤ 32 semanas, admitidos na UTI Neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre outubro de 2002 e março de 2004. Os pacientes foram submetidos a exame de fundo de olho sob oftalmoscopia binocular indireta na 6ª semana de vida. Foi realizado tratamento a laser nos que atingiram a doença limiar. Resultados: Foram estudados 114 recém-nascidos. Em oitenta e três pacientes não se diagnosticou retinopatia da prematuridade, dezoito apresentaram retinopatia da premauridade 1, sete retinopatia da prematuridade 2, seis ROP em doença limiar. A prevalência de ROP foi de 27,2% (IC 95%: 19,28 – 36,32) afetando 31 recém-nascidos, e a prevalência de retinopatia da prematuridade que atingiu doença limiar foi de 5,26% (IC 95%: 1,96 – 11,10) afetando 6 pacientes. Verificou-se retinopatia da prematuridade em 50% dos pacientes com peso inferior a 1000g e em 71,5% dos recém-nascidos com idade gestacional inferior a 28 semanas. A idade gestacional e o peso de nascimento foram significativamente menores nos pacientes com ROP em comparação aos normais. Conclusões: Embora os resultados deste estudo mostrem que a prevalência encontrada foi semelhante a encontrada na literatura, a ocorrência de retinopatia da prematuridade ainda é alta nos recém-nascidos de muito baixo peso. O desenvolvimento da retinopatia da prematuridade foi inversamente proporcional ao peso e a idade gestacional ao nascimento. / Objective: To evaluate the prevalence of retinopathy of prematurity (ROP) and risk factors in very low birth weight infants admitted to a Neonatal Intensive Care Unit. Methods: A cross sectional study investigating all newborn infants with birth weights ≤ 1,500g and/or gestational ages ≤ 32 weeks, admitted to Neonatal Intensive Care Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, from October 2002 to March 2004. Patients underwent indirect binocular ophthalmoscopy of the fundus at six weeks postpartum. Infants who progressed to threshold disease were given laser therapy. Results: One hundred and fourteen patients were studied. Eighty-three patients were not diagnosed with retinopathy of prematurity, 18 had stage I retinopathy of prematurity, 7 stage II retinopathy of prematurity and 6 patients had threshold retinopathy of prematurity. The prevalence of retinopathy of prematurity was 27.2% (CI 95%:19.28-36.32) affecting 31 newborn infants, and the prevalence of retinopathy of prematurity progressing to threshold disease was 5.26% (CI 95%: 1.96-11.10) affecting six patients. Retinopathy of prematurity was confirmed in 50% of the patients with weights below 1.000g and 71,5% of newborn infants born of gestational ages less than 28 weeks. Gestational age and birth weight were significantly lower among patients with retinopathy of prematurity than among those without. Conclusions: Although the results of this study demonstrate that the observed prevalence was similar to described in literature, this ROP frequency remains elevated among very low birth weight infants. The development of retinopathy of prematurity was inversely proportional to birth weight and gestational age at birth.
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Prevalência de síndrome metabólica aos dois anos de idade corrigida em pré-termos de muito baixo peso ao nascer

Heidemann, Luciana Alonzo January 2011 (has links)
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é um grupo de distúrbios que inclui obesidade, resistência insulínica, dislipidemia e hipertensão. Está associada com o desenvolvimento subsequente de doença cardiovascular e diabete tipo 2. Estudos mostram relação entre baixo peso ao nascer e SM na vida adulta, mas não há estudos sobre a prevalência da SM em pré-termos já na infância precoce. Objetivo: Medir a prevalência da SM aos dois anos de idade corrigida de pré-termos com peso de nascimento inferior ou igual a 1.500 gramas e os fatores associados. Metodologia: Estudo transversal aninhado em uma coorte já existente que incluiu crianças em acompanhamento regular no ambulatório de seguimento de prematuros de hospital terciário aos dois anos de idade corrigida. O diagnóstico de SM foi feito com a presença de três ou mais dos critérios de Cook e colaboradores: circunferência abdominal ≥ percentil 90, glicemia de jejum ≥ 100mg/dl, triglicerídeos ≥ 110mg/dl, HDL colesterol ≤ 40mg/dl e pressão arterial ≥ percentil 90. Estudo aprovado pelo CEP da instituição: 09226. Testes empregados: Qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney e Regressão Logística. Resultados: 235 pré-termos de muito baixo peso foram elegíveis ao programa de seguimento. Destes, 9,4% falharam ao seguimento. A prevalência de SM foi de 15,1%. Doença hipertensiva materna, diabetes gestacional, sexo, idade gestacional, ser pequeno para idade gestacional, sepse precoce e tardia, displasia broncopulmonar, nutrição parenteral com aminoácidos nas primeiras 24 horas de vida, enterocolite necrosante, hemorragia e leucomalácia periventricular, persistência do canal arterial, alimentação no primeiro ano de vida, catch-up de peso, renda e escolaridade materna foram semelhantes entre os grupos. Crianças filhas de mães que tiveram infecção urinária ou ovular e a presença de sobrepeso ou obesidade aos dois anos de idade corrigida apresentaram uma maior prevalência de SM em análises univariadas. Usando a Regressão Logística, apenas sobrepeso ou obesidade aos dois anos de idade corrigida tiveram associação independente com a presença precoce de SM em pré-termos de muito baixo peso. Conclusão: A SM já se encontra presente em pré-termos de muito baixo peso aos dois anos de idade e é muito mais frequente do que o esperado. Na análise univariada, encontramos uma associação positiva da SM com fatores intrauterinos como infecção materna. Provavelmente esta situação aumenta o cortisol fetal, programando a SM. Além do mais, a presença de sobrepeso e/ou obesidade é um fator independente para maior prevalência da SM. / Background: Metabolic syndrome (MS) is a group of disorders which includes obesity, insulin resistance, dyslipidemia and hypertension. It is associated with subsequent development of cardiovascular disease and type 2 diabetes. Some studies suggest a relationship between low birth weight and onset of MS in adulthood, however there is no study showing MS prevalence in preterm, even in early childhood. Aim: To assess the prevalence of MS in very low birth weight preterm infants at two years corrected age and identify factors possibly associated with a higher occurrence of MS. Methods: A prospective cohort study of very low birth weight infants at two years corrected age who attended to a preterm follow up clinic of a tertiary hospital. To define Metabolic syndrome we considered the criteria of Cook et al.: Waist circumference ≥ 90th percentile, fasting glucose ≥ 100mg/dl, triglycerides ≥ 110mg/dL, HDL cholesterol ≤ 40 mg/dl and blood pressure ≥ 90th percentile. The presence of three or more of these criteria defines the MS diagnosis. This study was approved by ethics committee of the institution (09226). Chi-square, Student t, Mann-Whitney tests and Logistic Regression were used. Results: 235 very low birth weight preterm infants were eligible to follow up program. Of these, 9.4% failed. MS prevalence was 15.1%. Maternal hypertensive disorders, gestational diabetes, gender, gestational age, small for gestational age, early and late sepsis, bronchopulmonary dysplasia, parenteral nutrition with amino acids in the first 24 hours of life, necrotizing enterocolitis, hemorrhage and periventricular leukomalacia, patent ductus arteriosus, feeding at discharge and during the first year of life, income and maternal education were similar between groups. Children of mothers who had urinary tract infection or chorioamnionitis and presence of overweight / obesity at 2 years CA showed a higher MS prevalence in univariate analyses. Using Logistic Regression, only overweight / obesity at 2 years CA was independently associated with the early presence of MS in very low birth weight infants. Conclusion: MS is already present in preterm of very low birth weight at 2 years corrected age and is higher than expected. In the univariate analysis MS was associated with intrauterine factors such as maternal infection. This situation would lead to an increase in fetal cortisol, programming MS. Furthermore, the early-onset overweight and obesity is an independent risk factor to MS in those newborns.
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A desigualdade em saúde e o baixo peso ao nascer : uma revisão sistemática com metanálise

Silvestrin, Sonia January 2012 (has links)
Considerando a hipótese de que o excesso de utilização de novas tecnologias e a escassez de recursos de saúde pode apresentar desfechos similares quanto às taxas de baixo peso ao nascer (BPN), foi analisada a associação entre a posição social, obtida pelo grau de instrução, da ocupação profissional e da renda maternos e as taxas de baixo peso ao nascimento. Trata-se de revisão sistemática de literatura e metanálise, nas quais foram incluídos estudos de coorte e transversais, disponíveis na base de dados bibliográficos MEDLINE, utilizando a estratégica de busca previamente definida com a inclusão dos descritores: “socioeconomic factors”, “infant, low birth weight”, “cohort studies”, “crosssectional studies”. A metanálise foi realizada através do Programa STATA 10.0, utilizando o comando metan. Identificaram-se 729 estudos, tendo sido incluídos na metanálise 12. Para a obtenção das medidas de sumário de efeito foi utilizado o modelo de efeito aleatório, e os seus resultados foram apresentados por intermédio dos gráficos Forest Plot. O instrumento empregado na avaliação da qualidade dos estudos foi a Escala de Newcastle-Ottawa. O resultado, num formato de pontuação, mostrou que a maioria dos estudos incluídos apresentou alta qualidade. Os resultados das metanálises mostram uma associação entre a condição socioeconômica da mãe e a proporção de BPN. O estrato social mais elevado, quando identificado, pelo grau de instrução apresenta um risco de BPN de 0,67 do risco do estrato social mais baixo. Esse risco relativo é de 0,68, quando o nível social é identificado pela ocupação profissional e 0,61 quando a identificação é feita usando o nível de renda. Esses achados indicam que uma melhor condição socioeconômica protege em cerca de 30% para o risco de BPN. No estrato social médio, os resultados não foram significativos para o grau de instrução e para a ocupação, não sendo possível determinar sua relação com o BPN; já para a variável renda, a magnitude de efeito foi de 0,81, demonstrando que pertencer ao estrato social médio protege em 19% para o risco de baixo peso ao nascimento. Na análise do viés de publicação, foi utilizado o Teste de Egger. Os resultados apresentados por intermédio dos gráficos Funnel Plot, não demonstraram presença de viés de publicação, exceto na análise do grau de instrução materno médio (P= 0,027). Para o recálculo do tamanho de efeito desta análise, foi utilizado o Método Trim and Fill. Na primeira avaliação, este foi de 0,86 (IC 95%: 0,69 – 1,06) e, na segunda, de 0,71 (IC 95%: 0,56 – 0,88). Os resultados obtidos demonstram que a hipótese de similaridades entre extremos da distribuição social em relação taxa de BPN não foi confirmada e que, apesar de décadas de investigações e intervenções na área da saúde materno-infantil, as desigualdades sociais permanecem como um importante fator de impacto sobre os desfechos perinatais como o BPN. / Considering the hypothesis that an excessive use of new technologies and the lack of heath resources can present similar outcomes concerning low weight rates at birth (LWB), it was analyzed the association between the social standing, which was obtained from the maternal schooling, profession and income, and the low weight rates at birth. It deals with a literature and meta-analysis systematic revision, in which cohort and cross-sectional studies were included, available at the MEDLINE bibliographic database, using the previously defined strategical search including the descriptors: socio-economic factors, infant low birth weight, cohort studies, and cross-sectional studies. The meta-analysis was done through the STATA Program 10.00, using the metan command. Seven hundred and twenty-nine studies were identified, which were included in the meta-analysis 12. In order to obtain summary measures of effect, the odd ration effect model was used and its results were presented through Forest Plot graphics. The instrument employed to assess quality was the Newcastle- Ottawa Scale. The result, in a punctuation format, showed that the majority of studies included were of high quality. The meta-analysis results revealed a relationship between the upper class maternal socio- economical condition and the birth weight. For schooling it was 0.67; for profession, 0.68; and for income 0.61. These findings show that a better socioeconomical condition protects in 30% the LWB risk. In the middle classes, the results were not meaningful for schooling and occupation, being not possible to determine its relationship with the LWB; therefore, the income variant magnitude effect was 0.81, showing that belonging to the middle class protects in 19% against the low weight risk at birth. In the publication bias analysis, the Egger Test was used. The results obtained from the Funnel Plot graphics showed no publication bias, except for the maternal schooling average (P=0.027). For the effect size recalculation of this analysis, it was used the Trim and Fill Method. In the first assessment, it was 0.86 (IC 95%: 0.69 - 1.06) and in the second, 0.71 (IC 95%; 0.56 - 0.88). The results obtained showed that similarity hypotheses between the extremes from the social distribution in relation to the LWB rate was not confirmed and that, despite the decades of investigation and intervention in the maternal infant health area, the social inequalities remain as an important impact factor over the prenatal outcomes like the LWB.
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Pressão intra-ocular em pré-termos de muito baixo peso de nascimento e sua relação com a idade pós-concepção

Lindenmeyer, Rodrigo Leivas January 2012 (has links)
Objetivo: medir a pressão intra-ocular (PIO) em pré-termos de muito baixo peso (PMBP) e correlacionar com a idade pós-concepção (IPC). Métodos: Estudo longitudinal incluindo 50 pré-termos. Local: Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Período: entre novembro de 2008 e junho de 2010. Pacientes: PMBP definido como idade nascimento ≤ 1.500 g e idade gestacional ≤ 32 semanas. Intervenção: medidas semanais da PIO. Principais desfechos: variação da PIO de acordo com a idade pós-concepção (IPC definida como a idade gestacional ao nascimento mais a idade no momento do exame) nas semanas seguintes ao nascimento pré-termo. Análise estatística: modelos de efeitos mistos foram utilizados para determinar a variação da PIO em relação a IPC. Foram calculados as médias e os percentis 10 e 90 (P10 e P90) para os valores da PIO. Resultados: Cinqüenta PMBP com idade gestacional média de 29,7 ± 1,6 semanas e peso de nascimento de 1.127,7 ± 222,7 gramas foram avaliados. Não houve diferença significativa entre a PIO do olho direito e do olho esquerdo (p=0.177). A média da PIO em toda a coorte, considerando ambos os olhos, foi de 14,9 ± 4,5 mmHg, sendo que 13,5% das medidas isoladas da PIO foram superiores a 20 mmHg. A PIO reduziu em média 0,29 mmHg para cada aumento de uma semana da IPC (p=0.047 IC95%: -0,58 a -0,0035). A PIO média (P10-P90) reduziu de 16,3 mmHg (10,52-22,16) com 26,3 semanas de IPC para 13,1 mmHg (7,28-18,92) com 37,6 semanas de IPC. Conclusões: A PIO média em PMBP foi 14,9 ± 4,5 mmHg e apresentou correlação negativa em relação a idade pós-concepção. / Purpose: To measure intraocular pressure (IOP) in very low birth weight preterm infants and correlate it with the postconceptional age (PCA). Methods: Longitudinal study including 50 premature infants. Setting: Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Brazil. Patients: Very low birth weight premature infants (defined as birth weight ≤1,500 g and gestational age ≤32 weeks). Intervention: Weekly measurements of the IOP. Main outcomes: The variation of IOP according to the postconceptional age (PCA defined as the gestational age at birth plus the age in weeks at the time of examination) in the weeks following preterm birth. Statistics: Mixed-effects models were used for the statistical analysis to determine IOP variation according to PCA. Means, 10th and 90th percentiles were calculated for IOP values. Results: Fifty preterm infants with a mean gestational age of 29.7 ± 1.6 weeks and mean birth weight of 1,127.7 ± 222.7 grams were evaluated. Mean IOP in the whole cohort considering both eyes was 14.9 ± 4.5 mmHg, and 13.5% of the IOP measurement values were greater than 20 mmHg. The analysis revealed a mean IOP reduction of 0.29 mmHg for each increase of PCA (p=0.047; 95% CI, -0.58 to -0.0035). Mean IOP (P10- P90) decreased from 16.3 mmHg (10.52-22.16) at 26.3 weeks PCA to 13.1 mmHg (7.28- 18.92) at 37.6 weeks PCA. Conclusions: Mean IOP in very low birth weight preterm infants was 14.9 ± 4.5 mmHg and was negatively correlated with PCA.

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