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Morbidade de crianças com baixo peso ao nascer durante o primeiro ano de vida na cidade de Sobral, Ceará / Morbidity of children with low birth weight during the first year of life in the city of Sobral, Ceará

Juliana Rodrigues Pinto 13 September 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O baixo peso ao nascer representa fator de risco importante para a morbidade e mortalidade neonatal e infantil, sendo acompanhado por prematuridade, retardo de crescimento intra-uterino, ou ambos os fatores. OBJETIVO: Estudar as características maternas, perinatais, ambientais, econômicas, evolução ponderoestatural e alimentação das crianças nascidas com baixo peso e sua interação no aumento da morbidade durante o primeiro ano de vida. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo realizado na cidade de Sobral, Ceará, no período de três anos (2005 a 2007) onde foram incluídas 261 crianças nascidas com baixo peso (BP) e acompanhadas pelo Programa de Saúde da Família. Foi utilizado a Base de Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos e revisão de prontuários hospitalares e ambulatoriais destas crianças para coleta de dados, quantificação e causa das consultas e internações. Para análise das variáveis foram realizadas distribuições de freqüência, Odds Ratio (OR), respectivos intervalos de confiança (95%) e significância estatística das associações. A análise final de associação utilizou modelo de regressão multivariado para avaliar os fatores de risco relacionados com o aumento da morbidade. RESULTADOS: Entre as 261 crianças estudadas, a média da idade materna foi de 24 anos, sendo que 29,12% das mães eram adolescentes. Cerca de 41,76 % das mães eram solteiras e 31,42% casadas ou com união estável, e 24,14% eram sem escolaridade. Quanto às características perinatais, 52,11% das crianças nasceram de parto vaginal, 52,49% pré-termos; 55,56% eram do sexo feminino, 98,08% das crianças obtiveram Apgar de 5 minutos maior que 6. O peso médio de nascimento foi de 2140 g, sendo que 72,03% das crianças nasceram com peso entre 2000 e 2500 g. Houve incremento do escore-z de peso até os quatro meses de idade cronológica para crianças nascidas a termo e idade gestacional corrigida para os pré-termo em cerca de 87% das crianças e 45% do escore-z do comprimento. O índice de aleitamento materno exclusivo foi de 26,05% e 8,43% até os 4 e 6 meses de idade respectivamente. Observou-se que 13,97% das crianças residiam em casa de taipa, 36,49% dos domicílios utilizavam fogão a lenha e 36,11% viviam com renda familiar inferior a um salário mínimo. Quanto a morbidade, as 261 crianças nascidas com baixo peso realizaram 1103 consultas por motivo de doença no Programa de Saúde de Família, tendo como causa principal infecções respiratórias agudas. Ocorreram 469 consultas ocorreram em emergência pediátrica e 156 internações hospitalares, principalmente no período neonatal. Foram identificados como fatores de risco para maior morbidade: a) Interrupção do aleitamento materno exclusivo antes dos quatro meses o qual esteve associado a presença de consulta em emergência (OR 3,07; p<0,001); b) Idade gestacional e peso de nascimento baixos, com maior probabilidade de internação no período neonatal (OR 6,26; p<0,001); c) Prematuridade e a ausência de recuperação de peso até os 4 meses estiveram associados a internação por pneumonia, diarréia aguda e outros motivos (OR 5,15 e 0,65; p = 0,036 e 0,013, respectivamente). As demais variáveis não tiveram relação com a morbidade estudada. CONCLUSÃO: A prematuridade, a interrupção do aleitamento materno exclusivo antes dos quatro meses e a ausência do incremento de peso estiveram associadas a maior morbidade nas crianças de baixo peso ao nascer. Nesta população atendida pelo PSF, as características maternas, ambientais e econômicas não estiveram associadas à maior morbidade / BACKGROUND: Low birth weight represents an important risk factor for neonatal and infant morbidity and mortality, accompanied by prematurity, intrauterine growth restriction, or both. OBJECTIVE: To study maternal, perinatal, environmental, economic characteristics, growth and feeding of children with low birth weight and their interaction in the increased morbidity during the first year of life. METHODS: A retrospective cohort study conducted in the city of Sobral, Ceará, in the period of three years (2005-2007) which included 261 children with low birth weight (LBW) and followed by the Family Health Program. We used the database of the Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) and review data collection of hospital and ambulatory records of these children, quantification and causes of emergency room visits and hospitalizations. For analysis of the variables, were used frequency distributions, odds ratio (OR), confidence intervals (95%) and statistical significance of associations. The final analysis of association used logistic regression analysis to assess the risk factors associated with increased morbidity. RESULTS: Among 261 children studied, the average maternal age was 24 years, and 29.12% of mothers were teenagers. Approximately 41.76% were single mothers and 31.42% were married or with a stable union, and 24.14% were uneducated. Regarding perinatal characteristics, 52.11% were born vaginally, 52.49% were preterm, 55.56% were female and 98.08% of the children had Apgar 5 minutes greater than 6. The average birth weight was 2140 g, and 72.03% of children born weighing between 2000 and 2500 g. There was catch up in weight to four months of chronological age for children born at term and corrected gestational age for preterm at around 87% and 45% in height. The rate of exclusive breastfeeding was 26.05% and 8.43% to 4 and 6 months of age respectively. It was observed that 13.97% of children lived in wattle and daub house, 36.49% of households used wood stoves, and 36.11% lived with less than one minimum wage. As for morbidity, the 261 children born with low birth weight were 1103 visits due to illness in the Family Health Program, with the main cause was acute respiratory infections. There were 469 emergency visits and 156 pediatric emergency hospital admissions, especially in the neonatal period. Were identified as risk factors for increased morbidity: a) interruption of exclusive breastfeeding before 4 months which was associated with the presence of emergency consultation (OR 3.07, p <0.001), b) low gestational age and birth weight, with a greater likelihood of hospitalization in the neonatal period (OR 6.26, p <0.001), c) Prematurity and the no catch up in weight at to 4 months of age were associated with hospitalization for pneumonia, diarrhea and other reasons (OR 5, 15 and 0.65, p = 0.036 and 0.013, respectively). The other variables were not associated with morbidity study. CONCLUSION: Prematurity, interruption of exclusive breastfeeding before four months and no catch up growth were associated with greater morbidity in children with low birthweight. In the population served by the PSF, maternal characteristics, environmental and economic were not associated with increased morbidity
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Fatores de risco para fungemia em recém-nascidos de muito baixo peso / Risk factors for fungemia in very low birth weight newborns

Maria Augusta Bento Cicaroni Gibelli 17 September 2009 (has links)
Introdução: A fungemia no período neonatal é uma complicação grave principalmente entre recém-nascidos de muito baixo peso (RN MBP). O maior conhecimento dos fatores de risco associados possibilita o desenvolvimento de estratégias para prevenir sua ocorrência. Objetivos: 1) descrever a incidência de sepse fúngica e identificar as espécies de fungo; 2) analisar os fatores de risco exploratóriamente nessa população. Métodos: Estudo prospectivo observacional de uma coorte de RN MBP admitidos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital terciário no período de 25 meses, de 01 de junho de 2005 a 30 de junho de 2007. Foram excluídos aqueles com idade igual ou inferior a 72 horas de vida. Criou-se um banco de dados dividindo a amostra em cinco grupos, baseados na primeira hemocultura positiva: sem infecção; sepse com hemocultura negativa; sepse por bactéria gram-positiva; sepse por bactéria gram-negativa; sepse fúngica. Para análise estatística, foram utilizados: teste do qui-quadrado de Pearson, teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e um modelo de regressão logística multinomial para as medidas quantitativas e as categorizadas. Resultados: Foram incluídos no estudo 187 recém-nascidos, dos quais 110 (58,8%) evoluiram com sepse neonatal tardia, sendo 13 casos de sepse fúngica (7%). A taxa de mortalidade foi 69,2%. As espécies de fungo identificadas foram C.albicans (50%), C. parapsilosis (41,7%) e C. não albicans (8,3%). Os fatores de risco encontrados na comparação, entre o grupo com fungemia e o restante da amostra foram: peso de nascimento (PN), idade gestacional (IG), exposição a cateter venoso central (CVC), nutrição parenteral prolongada (NPP), jejum (JJ), ventilação pulmonar mecânica (VPM), exposição a vancomicina, cefepime, meropenem e amicacina. A análise estatística mostrou que: a cada incremento de 10 gramas no PN, o risco de fungemia diminuiu em 3%; a cada dia de CVC, o risco aumentou em 8,1%; a cada dia de VPM, o risco aumentou em 11,1%. Após a categorização das variáveis, observou-se que: o PN 1000 g aumentou o risco para fungemia 23 vezes; a VPM 14 dias, aumentou 36 vezes o risco para fungemia; cada dia de CVC no RN com PN 1000 g aumentou o risco de infecção fúngica em 9,3%. Conclusões: A incidência de sepse fúngica em RNMBP foi de 7%; as espécies de fungo identificadas foram C.albicans, C.parapsilosis e C. não albicans, com mortalidade de 69,2%. O PN 1000 g e a duração da ventilação mecânica 14 dias aumentaram 23 e 36 vezes o risco de sepse fúngica, respectivamente. Cada dia de CVC no RN 1000 g aumentou o risco de infecção fúngica em 9,3%. A maior proporção de recém-nascidos que permaneceu em jejum por tempo igual ou superior a sete dias ocorreu no grupo com sepse fúngica (92,3%). / Introduction: Fungemia is a severe complication on neonatal period among very low birth weight infants (VLBW). A better understanding of the risk factors involved could help improving prevention strategies of its occurrence. Objectives: 1) To describe the incidence of fungal sepsis and to recognize the fungal species involved 2) To analyse the risk factors among this population. Methods: Data were collected prospectively over a 25 months period from 1st june 2005 to 30 june 2007 to asses risk factors among VLBW infants admitted at the Neonatal Intensive Care Unit of a tertiary hospital. All newborns with 72 hours of life or less were excluded from the study. Patients were divided in five groups, based on the first positive blood culture: without sepsis; sepsis with negative blood culture; Gram-positive bacterial sepsis; Gram-negative bacterial sepsis and fungal sepsis. For statistical analyses the Pearson test, the Kruskal-Wallis test and a logistic regression model were used. Results: 187 newborns were included in the study: 110 (58,8%) had late-onset sepsis; 13 (7%) had fungal sepsis. Rate of mortality was 69,2%. The fungal species identified were: C.albicans (50%), C. parapsilosis (41,7%) and one non identified Candida (8,3%). The risk factors identified at the comparison between the fungal sepsis group and the group without fungal sepsis were: birth weight (BW), gestational age (GA), central venous catheter, parenteral nutrition, fasting, mechanical ventilation, exposure to vancomycine, cefepime, meropenem, and amikacine. Further statistical analyses have shown: for each increasing of 10 grams in BW, the risk of fungemia diminished 3%; each day of central venous catheter, increased this risk in 8,1%; each day of mechanical ventilation increased this risk in 11,1%. The analyses of the categorized variables have shown: BW 1000 g increased the risk of fungemia 23 times; mechanical ventilation 14 days increased the risk 36 times; each day of central venous catheter increased the risk of fungemia in 9,3%. Conclusions: The incidence of fungal sepsis in VLBW infant was 7%; the fungal species identified were C.albicans, C.parapsilosis and one non identified Candida. The mortality rate was 69,2%. BW 1000 g and mechanical ventilation during 14 days or more increased the risk of fungemia 23 and 36 times, respectively. Each day of central venous catheter increased the risk of fungemia in 9,3%. 92,3% of the newborns with fungal sepsis were submitted to fasting for seven days or more, the biggest proportion found.
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CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES NASCIDAS COM MUITO BAIXO PESO: CARACTERÍSTICAS LÚDICAS / BORN PRESCHOOL CHILDREN WITH VERY LOW WEIGHT: PLAYFUL CHARACTERISTICS

Monteiro, Ronize Couto de Sá 24 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:15:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ronize Couto de Sa Monteiro.pdf: 3652875 bytes, checksum: 212d252c3c89197af80c315eed87baca (MD5) Previous issue date: 2008-11-24 / Introduction: The survival of children born with very low birthweight (<1,500 g), requires better knowledge of determinant aspects of their development, hence throughout their lives they present a variety of disadvantages in many spheres. Since considering playing as a revealing and significant time-space human activity, it was chosen as the strategy to observe its characteristics in this population. Objective: The aim of this study is to evaluate the playful features (action, playful attitude and interest) of children in preschool age, with very low birth weight correlating them with their socio-economic level and perception of their parents. Methodology: This survey was based on type-series of cases, carried out with 36 children who are followed up in the Ambulatório de Seguimento do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão. Two different protocols were applied: an initial parental interview and the Brazilian version of Playful Behavioral Assessment (adapted by Sant'Anna, 2006). Results: The playful attitude is influenced by the extremely low birthweight and the atypical development. It was observed that the pleasure and curiosity are the most frequent features in recreation, though the sense of humor and interest for challenges were less present attitudes. Conclusion: The mother of these children referred a playful behavior and domestic environment seems to be favorable to the playful characteristics and practices hence the children have assured daily physical and affective space to their recreation. / Introdução: A sobrevivência de crianças nascidas com muito baixo peso (<1.500g), exige melhor conhecimento dos aspectos determinantes do seu desenvolvimento global, na medida em que, ao longo das suas vidas apresentam desvantagens em várias esferas. Por considerarmos o brincar como uma atividade humana reveladora e significativa de um tempoespaço social, o elegemos como estratégia para observamos suas características nesta população. Objetivo: Avaliar as características lúdicas (ação, interesse e atitude lúdicas) de crianças em idade pré-escolar, nascidas de muito baixo peso correlacionando-as com nível sócio-econômico e percepção dos genitores. Metodologia: pesquisa do tipo série de casos, com amostra constituída por 36 crianças que são acompanhadas no Ambulatório de Seguimento do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão. Utilizamos dois protocolos: Entrevista Inicial com os Pais e Avaliação do Comportamento Lúdico (versões brasileiras, adaptadas por Sant Anna, 2006). Resultados: verificamos que extremo baixo peso e desenvolvimento atípico influencia a atitude lúdica; observamos que o prazer e a curiosidade são as características mais freqüentes nas brincadeiras, e que o senso de humor e o gosto pelo desafio foram as atitudes menos presentes. Conclusão: O ambiente doméstico parece favorecer as características e as práticas lúdicas visto que há espaço físico e afetivo garantido cotidianamente para as brincadeiras, inclusive as mães de crianças com desenvolvimento atípico referem presença de comportamento lúdico em seus filhos.
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Efeito da heparina de baixo peso molecular na perda óssea alveolar em ratos Wistar machos : análises morfométrica e histológica / Effects of low molecular weight heparin on alveolar bone loss in wistar rats: Morphometricand histological analyses

Rivera Oballe, Harry Juan January 2017 (has links)
O objetivo da presente tese foi avaliar os efeitos da heparina de baixo peso molecular (HBPM) na perda óssea alveolar em ratos Wistar. Para a melhor compreensão e entendimento dos efeitos da HBPM se elaborou um único artigo com 40 ratos machos da linhagem Wistar de 60 dias de nascidos, os quais foram dívidos em 4 grupos experimentais previamente randomizados: Grupo Controle (C), Grupos Doença Periodontal (DP), Grupo Heparina (Hp) e Grupo Heparina+Doença Periodontal (Hp+DP) com um período experimental de 60 dias. Um animal foi perdido no período de aclimação, dois animais foram perdidos na primeira de três coletas sanguíneas pré-programadas e um rato foi perdido na colocação da ligadura. Os resultados observados foram analisados são perda óssea alveolar induzida onde houve diferença significava entre os grupos (C) e (DP), entre o grupo (C) e (Hp+DP), entre o grupo (DP) e (Hp) e o grupo (Hp) e (Hp+DP). Foi avaliado perda óssea alveolar não induzida onde não existiu diferença entre os grupos. Foi avaliado o peso do início ao final do período experimental. Foram avaliados o consumo de ração e agua onde não houve diferença significativa entre os grupos. Foram avaliados o número de megacariócitos nos fémures, onde também não existiram diferenças estatísticas. Foram avaliados números de adipócitos no timo, não havendo diferença significativa entre os grupos. Foram avaliados as plaquetas e desvio padrão onde não existiu diferença significativa entre os grupos. Foram avaliados os leucócitos e desvio padrão onde não houve diferença significativa entre os grupos. Posteriormente foi avaliado a porcentagem de linfócitos onde se achou diferença estatisticamente significativa na segunda coleta sanguínea entre o grupo (C) e grupo (Hp+DP) e grupo (Hp) e grupo (Hp+DP). Foi assim que as conclusões deste trabalho foram que o presente estudo mostrou que a HBPM não foi capaz de produzir perda óssea alveolar nos ratos Wistar, mas foi capaz de aumentar a quantidade de leucócitos e linfócitos, indicando a presença de um processo inflamatório. / In order to better understand and understand the effects of (LMWH), a single article was elaborated with 40 male rats of the 60 day old Wistar line, which were divided into four previously randomized experimental groups: Control Group (C), Groups Periodontal Disease (PD), Heparin Group (Hp) and Heparin Group + Periodontal Disease (Hp + PD) with an experimental period of 60 days. One animal was lost in the acclimation period, two animals were lost in the first of three preprogrammed blood collections and one mouse was lost in the ligation placement. The observed results were analyzed for induced alveolar bone loss where there was significant difference between groups (C) and (PD), between group (C) and (Hp + PD), between (PD) and (Hp) group and Group (Hp) and (Hp + PD). Uninduced alveolar bone loss was assessed where there was no difference between the groups. The weight of the onset at the end of the experimental period was evaluated. The ration and water consumption were evaluated where there was no significant difference between the groups. The number of megakaryocytes in the femurs was evaluated, in which there were also no statistical differences. Adipocyte numbers were evaluated in the thymus, with no significant difference between the groups. Platelets and standard deviation were evaluated where there was no significant difference between the groups. Leukocytes and standard deviation were evaluated where there was no significant difference between the groups. Later, the percentage of lymphocytes where a statistically significant difference was found in the second blood collection between group (C) and group (Hp + PD) and group (Hp) and group (Hp + PD) was evaluated. Thus the conclusions of this study were that the present study showed that LMWH was not able to produce alveolar bone loss in Wistar rats, but was able to increase the amount of leukocytes and lymphocytes, indicating the presence of a process inflammatory.
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Prevalência da infecção por ureaplasma urealyticum e parvum em recém-nascidos de muito baixo peso

Fonseca, Luciana Teixeira January 2011 (has links)
Introdução: Há tempos Micoplasmas Genitais como o Ureaplasma vêm sendo implicados na patogênese de trabalho de parto prematuro e morbidade neonatal, mas seu real papel permanece obscuro e sua prevalência no sangue de recém-nascidos de muito baixo peso ainda não foi estudada em nosso meio. Objetivo: Determinar a prevalência da infecção por Ureaplasma urealyticum (Uu) e Ureaplasma parvum (Up) em uma amostra de recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) e avaliar os fatores associados. Pacientes e métodos: Foi realizada extração de DNA de amostras de sangue de RNMBP coletadas nas primeiras 72 horas de vida e a presença de Uu e/ou Up foi identificada por técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR). Os recém-nascidos foram acompanhados até a alta hospitalar. Resultados: Noventa e cinco recém-nascidos de muito baixo peso foram incluídos no estudo. A detecção de Uu e/ou Up ocorreu em 12 recém-nascidos (12,63%). Em 5,26% foi detectado somente Uu, em 5,26% somente Up e em 2,11% ambos. Na análise univariada a presença de Ureaplasma foi associada à infecção ovular e a trabalho de parto prematuro. Pré-eclâmpsia e ser PIG foram associados a menor ocorrência de Ureaplasma. Quando analisados apenas os nascimentos decorrentes de trabalho de parto prematuro, a prevalência da infecção por Ureaplasma foi de 25%. Pela regressão logística passo a passo, somente trabalho de parto prematuro manteve-se estatisticamente significante aumentando em 9 vezes a chance de positividade para Ureaplasma. Conclusão: A infecção por Ureaplasma é comum em recém-nascidos de muito baixo peso, principalmente entre os nascidos de trabalho de parto prematuro, reforçando a hipótese de associação entre prematuridade e infecção por Ureaplasma. / Introduction: Ureaplasma has long been implicated in the pathogenesis of both preterm labor and neonatal morbidity, but its actual role remains unclear, and it’s prevalence in the blood of very low birth weight (VLBW) infants has not been studied in our country. Objective: To determine the prevalence of Ureaplasma urealyticum (Uu) and Ureaplasma parvum (Up) bacteremia in a sample of very low birth weight infants and evaluate the associated factors. Patients and methods: DNA was extracted from blood samples collected during the first 72 hours of life of VLBW infants and the presence of Uu and/or Up was identified by the technique of Polymerase Chain Reaction (PCR). The newborns were followed up until hospital discharge. Results: Ninety-five very low birth weight newborns were included in the study. Detection of Uu and / or Up occurred in 12 infants (12.6%). We detected Uu in 5.2%, Up in 5.2% and both in 2.1%. In univariate analysis the presence of Ureaplasma was associated with clinical chorioamnionitis and preterm labor. Pre-eclampsia and SGA were associated with lower incidence of Ureaplasma. When analyzing only the births due to preterm labor, the prevalence of Ureaplasma bacteremia was 25%. Only preterm labor remained statistically significant after step by step logistic regression analysis increasing by 9 times the chance of Ureaplasma occurrence. Conclusion: Ureaplasma bacteremia is common in very low birth weight infants, especially among those born of premature labor, reinforcing the hypothesis of an association between prematurity and Ureaplasma infection.
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Prevalência de retinopatia da prematuridade em recém-nascidos de muito baixo peso / Prevalence of retinopathy of prematurity in very low birth weight newborn infants

Lermann, Viviane Levy January 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar a prevalência de retinopatia da prematuridade (ROP) e os fatores de risco em recém-nascidos de muito baixo peso internados em uma Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal. Métodos: Estudo transversal incluindo todos os recém-nascidos com peso ao nascimento ≤ 1500g e/ou idade gestacional ≤ 32 semanas, admitidos na UTI Neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre outubro de 2002 e março de 2004. Os pacientes foram submetidos a exame de fundo de olho sob oftalmoscopia binocular indireta na 6ª semana de vida. Foi realizado tratamento a laser nos que atingiram a doença limiar. Resultados: Foram estudados 114 recém-nascidos. Em oitenta e três pacientes não se diagnosticou retinopatia da prematuridade, dezoito apresentaram retinopatia da premauridade 1, sete retinopatia da prematuridade 2, seis ROP em doença limiar. A prevalência de ROP foi de 27,2% (IC 95%: 19,28 – 36,32) afetando 31 recém-nascidos, e a prevalência de retinopatia da prematuridade que atingiu doença limiar foi de 5,26% (IC 95%: 1,96 – 11,10) afetando 6 pacientes. Verificou-se retinopatia da prematuridade em 50% dos pacientes com peso inferior a 1000g e em 71,5% dos recém-nascidos com idade gestacional inferior a 28 semanas. A idade gestacional e o peso de nascimento foram significativamente menores nos pacientes com ROP em comparação aos normais. Conclusões: Embora os resultados deste estudo mostrem que a prevalência encontrada foi semelhante a encontrada na literatura, a ocorrência de retinopatia da prematuridade ainda é alta nos recém-nascidos de muito baixo peso. O desenvolvimento da retinopatia da prematuridade foi inversamente proporcional ao peso e a idade gestacional ao nascimento. / Objective: To evaluate the prevalence of retinopathy of prematurity (ROP) and risk factors in very low birth weight infants admitted to a Neonatal Intensive Care Unit. Methods: A cross sectional study investigating all newborn infants with birth weights ≤ 1,500g and/or gestational ages ≤ 32 weeks, admitted to Neonatal Intensive Care Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, from October 2002 to March 2004. Patients underwent indirect binocular ophthalmoscopy of the fundus at six weeks postpartum. Infants who progressed to threshold disease were given laser therapy. Results: One hundred and fourteen patients were studied. Eighty-three patients were not diagnosed with retinopathy of prematurity, 18 had stage I retinopathy of prematurity, 7 stage II retinopathy of prematurity and 6 patients had threshold retinopathy of prematurity. The prevalence of retinopathy of prematurity was 27.2% (CI 95%:19.28-36.32) affecting 31 newborn infants, and the prevalence of retinopathy of prematurity progressing to threshold disease was 5.26% (CI 95%: 1.96-11.10) affecting six patients. Retinopathy of prematurity was confirmed in 50% of the patients with weights below 1.000g and 71,5% of newborn infants born of gestational ages less than 28 weeks. Gestational age and birth weight were significantly lower among patients with retinopathy of prematurity than among those without. Conclusions: Although the results of this study demonstrate that the observed prevalence was similar to described in literature, this ROP frequency remains elevated among very low birth weight infants. The development of retinopathy of prematurity was inversely proportional to birth weight and gestational age at birth.
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Efeito da heparina de baixo peso molecular na perda óssea alveolar em ratos Wistar machos : análises morfométrica e histológica / Effects of low molecular weight heparin on alveolar bone loss in wistar rats: Morphometricand histological analyses

Rivera Oballe, Harry Juan January 2017 (has links)
O objetivo da presente tese foi avaliar os efeitos da heparina de baixo peso molecular (HBPM) na perda óssea alveolar em ratos Wistar. Para a melhor compreensão e entendimento dos efeitos da HBPM se elaborou um único artigo com 40 ratos machos da linhagem Wistar de 60 dias de nascidos, os quais foram dívidos em 4 grupos experimentais previamente randomizados: Grupo Controle (C), Grupos Doença Periodontal (DP), Grupo Heparina (Hp) e Grupo Heparina+Doença Periodontal (Hp+DP) com um período experimental de 60 dias. Um animal foi perdido no período de aclimação, dois animais foram perdidos na primeira de três coletas sanguíneas pré-programadas e um rato foi perdido na colocação da ligadura. Os resultados observados foram analisados são perda óssea alveolar induzida onde houve diferença significava entre os grupos (C) e (DP), entre o grupo (C) e (Hp+DP), entre o grupo (DP) e (Hp) e o grupo (Hp) e (Hp+DP). Foi avaliado perda óssea alveolar não induzida onde não existiu diferença entre os grupos. Foi avaliado o peso do início ao final do período experimental. Foram avaliados o consumo de ração e agua onde não houve diferença significativa entre os grupos. Foram avaliados o número de megacariócitos nos fémures, onde também não existiram diferenças estatísticas. Foram avaliados números de adipócitos no timo, não havendo diferença significativa entre os grupos. Foram avaliados as plaquetas e desvio padrão onde não existiu diferença significativa entre os grupos. Foram avaliados os leucócitos e desvio padrão onde não houve diferença significativa entre os grupos. Posteriormente foi avaliado a porcentagem de linfócitos onde se achou diferença estatisticamente significativa na segunda coleta sanguínea entre o grupo (C) e grupo (Hp+DP) e grupo (Hp) e grupo (Hp+DP). Foi assim que as conclusões deste trabalho foram que o presente estudo mostrou que a HBPM não foi capaz de produzir perda óssea alveolar nos ratos Wistar, mas foi capaz de aumentar a quantidade de leucócitos e linfócitos, indicando a presença de um processo inflamatório. / In order to better understand and understand the effects of (LMWH), a single article was elaborated with 40 male rats of the 60 day old Wistar line, which were divided into four previously randomized experimental groups: Control Group (C), Groups Periodontal Disease (PD), Heparin Group (Hp) and Heparin Group + Periodontal Disease (Hp + PD) with an experimental period of 60 days. One animal was lost in the acclimation period, two animals were lost in the first of three preprogrammed blood collections and one mouse was lost in the ligation placement. The observed results were analyzed for induced alveolar bone loss where there was significant difference between groups (C) and (PD), between group (C) and (Hp + PD), between (PD) and (Hp) group and Group (Hp) and (Hp + PD). Uninduced alveolar bone loss was assessed where there was no difference between the groups. The weight of the onset at the end of the experimental period was evaluated. The ration and water consumption were evaluated where there was no significant difference between the groups. The number of megakaryocytes in the femurs was evaluated, in which there were also no statistical differences. Adipocyte numbers were evaluated in the thymus, with no significant difference between the groups. Platelets and standard deviation were evaluated where there was no significant difference between the groups. Leukocytes and standard deviation were evaluated where there was no significant difference between the groups. Later, the percentage of lymphocytes where a statistically significant difference was found in the second blood collection between group (C) and group (Hp + PD) and group (Hp) and group (Hp + PD) was evaluated. Thus the conclusions of this study were that the present study showed that LMWH was not able to produce alveolar bone loss in Wistar rats, but was able to increase the amount of leukocytes and lymphocytes, indicating the presence of a process inflammatory.
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Estudo do perfil clínico, metabólico, hormonal e inflamatório de crianças pré-púberes nascidas com baixo peso e sua relação com a prematuridade, retardo do crescimento intrauterino e ganho ponderal pós-natal / Study of clinical, metabolic, hormonal and inflammatory profile of prepubertal children born with low weight and its relationship with prematurity, intrauterine growth retardation and postnatal weight gain

Clarice Borschiver de Medeiros 03 October 2014 (has links)
O baixo peso ao nascer (BPN) possui grande impacto na mortalidade neonatal, assim como no desenvolvimento de complicações futuras, como obesidade, hipertensão arterial sistêmica e resistência insulínica, condições relacionadas à doença cardiovascular aterosclerótica, principal causa de morbimortalidade no mundo. O objetivo desta pesquisa foi estudar o perfil clínico, metabólico, hormonal e inflamatório relacionado à doença cardiovascular em crianças pré-púberes de BPN, bem como avaliar a influência do BPN, prematuridade e restrição do crescimento intrauterino nas variáveis de interesse. Realizou-se estudo transversal com 58 crianças de dois a sete anos de BPN, sendo 32 prematuros adequados para idade gestacional (AIG), 17 prematuros pequenos para idade gestacional (PIG), 9 a termo PIG e 38 crianças de peso ao nascer adequado, nascidas no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de janeiro, oriundas do Ambulatório de Pediatria Geral deste mesmo hospital. Frequências de perfil lipídico alterado, assim como medianas das variações no Z escore de peso e estatura do nascimento até o momento do estudo, do Z escore de índice de massa corporal (ZIMC), da circunferência da cintura, da pressão arterial sistólica e diastólica, do colesterol total, da lipoproteína de baixa densidade, da lipoproteína de baixa densidade, do triglicerídeo, da glicose, insulina, do Homeostasis Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), da leptina, da adiponectina, da interleucina 6 e da proteína C reativa foram comparadas entre os dois grupos. No grupo de BPN, avaliou-se a correlação entre estas mesmas variáveis e peso de nascimento, idade gestacional, Z escores de peso e comprimento de nascimento e variações no Z escore de peso e comprimento até o primeiro ano, e até o momento do estudo, com ajuste para idade e sexo. O grupo de BPN apresentou maiores variações nos Z escore de peso (p-valor 0,0002) e estatura (p-valor 0,003) até o momento do estudo e menores níveis de adiponectina (p-valor 0,027). Não houve correlação entre as variáveis associadas ao risco cardiovascular e o grau de baixo peso, prematuridade ou crescimento intrauterino retardado. Os níveis de ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0008), pressão arterial diastólica (p-valor 0,046), insulina (p-valor 0,02), HOMA-IR (p-valor 0,016) e leptina (p-valor= 0,0008) se correlacionaram com a variação no Z escore de peso no primeiro ano. O ZIMC (p-valor 0,042) também se correlacionou com a variação do Z escore de comprimento no primeiro ano. Houve ainda correlação entre o ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0001), pressão arterial sistólica (p-valor 0,022), pressão arterial diastólica (p-valor 0,003), insulina (p-valor 0,007), HOMA-IR (p-valor 0,005) e leptina (p-valor 0,0001) com a variação no Z escore de peso até o momento do estudo. Os achados mostram que este grupo de crianças pré-púberes com BPN ainda não diferem do grupo de crianças nascidas com peso adequado exceto pelos níveis de adiponectina, sabidamente um protetor cardiovascular. Em relação às análises de correlação, nem o peso ao nascer, tampouco a prematuridade ou CIUR, influenciaram as variáveis de interesse. No entanto, fatores pós-natais como o ganho pondero-estatural se correlacionaram com o ZIMC, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e diastólica, insulina, HOMA-IR e leptina. Mais estudos são necessários para avaliar se os achados configuram risco cardiovascular aumentado neste grupo de pacientes. / Low birth weight (LBW) has been associated with increased neonatal mortality and long-term risks for central obesity, hypertension, insulin resistance, conditions related to cardiovascular disease, the leading cause of morbidity and mortality worldwide. The objective of this study was to evaluate clinical, metabolic, hormonal and inflammatory profile associated with cardiovascular risk in prepubertal LBW and to determine the influence of birth weight, prematurity and fetal growth restriction on this variables of interest. A cross-sectional study of 58 LBW children, between 2-7 years, including 32 preterm appropriate for gestational age (AGA), 17 preterm small for gestational age (SGA), 9 term SGA and 38 term AGA children born at the Pedro Ernesto University Hospital of the State University of Rio de Janeiro, derived from pediatric outpatient clinics of the same hospital. Frequency of altered lipid profile, as well as the median of change in weight and height SD score (SDS) between birth and the time of the study, body mass index SDS (BMI SDS), waist circumference, systolic and diastolic blood pressure, total cholesterol, low density lipoprotein, low density lipoprotein, triglyceride, glucose, insulin, Homeostasis Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), leptin, adiponectin, interleukin-6 and C-reactive protein were compared between these two groups. In the LBW group, the correlation between these same variables and birth weight, gestational age, birth weight and length SDS and change in weight and length SDS between birth and the first year, and up to the time of the study, were evaluated after adjustment for age and sex. The LBW group showed greater variation in weight (p-value = 0.0002) and height SDS (p = 0.003) up to the time of the study and lower levels of adiponectin (p-value = 0.027). There were no correlation between the variables associated with cardiovascular risk and the degree of LBW, prematurity or fetal growth restriction. BMI SDS levels (p-value = 0.0001), waist circumference (p-value = 0.0008), diastolic blood pressure (p = 0.046), insulin (p = 0.02), HOMA -IR (p = 0.016) and leptin (p-value = 0.0008) correlated with the change in weight SDS in the first year. The BMI SDS (p-value = 0.042) also correlated with the change in length SDS in the first year. There was correlation between BMI SDS (p-value = 0.0001), waist circumference (p-value = 0.0001), systolic blood pressure (p = 0.022), diastolic blood pressure (p = 0.003), insulin (p = 0.007), HOMA-IR (p = 0.005) and leptin (p-value = 0.0001) with the change in weight SDS until the time of the study. These findings shows that prepubertal LBW children, do not differ from the group of children born with adequate weight, except for the levels of adiponectin, a known cardiovascular protective adipocitocin. Regarding the correlation analysis, neither birth weight, prematurity or fetal growth restriction influenced the variables of interest. However, postnatal factors, such as weight and height gain correlated with variables related to cardiovascular risk. Further studies are necessary to assess whether these findings constitute increased cardiovascular risk in this group of patients.
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Prevalência de retinopatia da prematuridade em recém-nascidos de muito baixo peso / Prevalence of retinopathy of prematurity in very low birth weight newborn infants

Lermann, Viviane Levy January 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar a prevalência de retinopatia da prematuridade (ROP) e os fatores de risco em recém-nascidos de muito baixo peso internados em uma Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal. Métodos: Estudo transversal incluindo todos os recém-nascidos com peso ao nascimento ≤ 1500g e/ou idade gestacional ≤ 32 semanas, admitidos na UTI Neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre outubro de 2002 e março de 2004. Os pacientes foram submetidos a exame de fundo de olho sob oftalmoscopia binocular indireta na 6ª semana de vida. Foi realizado tratamento a laser nos que atingiram a doença limiar. Resultados: Foram estudados 114 recém-nascidos. Em oitenta e três pacientes não se diagnosticou retinopatia da prematuridade, dezoito apresentaram retinopatia da premauridade 1, sete retinopatia da prematuridade 2, seis ROP em doença limiar. A prevalência de ROP foi de 27,2% (IC 95%: 19,28 – 36,32) afetando 31 recém-nascidos, e a prevalência de retinopatia da prematuridade que atingiu doença limiar foi de 5,26% (IC 95%: 1,96 – 11,10) afetando 6 pacientes. Verificou-se retinopatia da prematuridade em 50% dos pacientes com peso inferior a 1000g e em 71,5% dos recém-nascidos com idade gestacional inferior a 28 semanas. A idade gestacional e o peso de nascimento foram significativamente menores nos pacientes com ROP em comparação aos normais. Conclusões: Embora os resultados deste estudo mostrem que a prevalência encontrada foi semelhante a encontrada na literatura, a ocorrência de retinopatia da prematuridade ainda é alta nos recém-nascidos de muito baixo peso. O desenvolvimento da retinopatia da prematuridade foi inversamente proporcional ao peso e a idade gestacional ao nascimento. / Objective: To evaluate the prevalence of retinopathy of prematurity (ROP) and risk factors in very low birth weight infants admitted to a Neonatal Intensive Care Unit. Methods: A cross sectional study investigating all newborn infants with birth weights ≤ 1,500g and/or gestational ages ≤ 32 weeks, admitted to Neonatal Intensive Care Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, from October 2002 to March 2004. Patients underwent indirect binocular ophthalmoscopy of the fundus at six weeks postpartum. Infants who progressed to threshold disease were given laser therapy. Results: One hundred and fourteen patients were studied. Eighty-three patients were not diagnosed with retinopathy of prematurity, 18 had stage I retinopathy of prematurity, 7 stage II retinopathy of prematurity and 6 patients had threshold retinopathy of prematurity. The prevalence of retinopathy of prematurity was 27.2% (CI 95%:19.28-36.32) affecting 31 newborn infants, and the prevalence of retinopathy of prematurity progressing to threshold disease was 5.26% (CI 95%: 1.96-11.10) affecting six patients. Retinopathy of prematurity was confirmed in 50% of the patients with weights below 1.000g and 71,5% of newborn infants born of gestational ages less than 28 weeks. Gestational age and birth weight were significantly lower among patients with retinopathy of prematurity than among those without. Conclusions: Although the results of this study demonstrate that the observed prevalence was similar to described in literature, this ROP frequency remains elevated among very low birth weight infants. The development of retinopathy of prematurity was inversely proportional to birth weight and gestational age at birth.
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Prevalência de síndrome metabólica aos dois anos de idade corrigida em pré-termos de muito baixo peso ao nascer

Heidemann, Luciana Alonzo January 2011 (has links)
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é um grupo de distúrbios que inclui obesidade, resistência insulínica, dislipidemia e hipertensão. Está associada com o desenvolvimento subsequente de doença cardiovascular e diabete tipo 2. Estudos mostram relação entre baixo peso ao nascer e SM na vida adulta, mas não há estudos sobre a prevalência da SM em pré-termos já na infância precoce. Objetivo: Medir a prevalência da SM aos dois anos de idade corrigida de pré-termos com peso de nascimento inferior ou igual a 1.500 gramas e os fatores associados. Metodologia: Estudo transversal aninhado em uma coorte já existente que incluiu crianças em acompanhamento regular no ambulatório de seguimento de prematuros de hospital terciário aos dois anos de idade corrigida. O diagnóstico de SM foi feito com a presença de três ou mais dos critérios de Cook e colaboradores: circunferência abdominal ≥ percentil 90, glicemia de jejum ≥ 100mg/dl, triglicerídeos ≥ 110mg/dl, HDL colesterol ≤ 40mg/dl e pressão arterial ≥ percentil 90. Estudo aprovado pelo CEP da instituição: 09226. Testes empregados: Qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney e Regressão Logística. Resultados: 235 pré-termos de muito baixo peso foram elegíveis ao programa de seguimento. Destes, 9,4% falharam ao seguimento. A prevalência de SM foi de 15,1%. Doença hipertensiva materna, diabetes gestacional, sexo, idade gestacional, ser pequeno para idade gestacional, sepse precoce e tardia, displasia broncopulmonar, nutrição parenteral com aminoácidos nas primeiras 24 horas de vida, enterocolite necrosante, hemorragia e leucomalácia periventricular, persistência do canal arterial, alimentação no primeiro ano de vida, catch-up de peso, renda e escolaridade materna foram semelhantes entre os grupos. Crianças filhas de mães que tiveram infecção urinária ou ovular e a presença de sobrepeso ou obesidade aos dois anos de idade corrigida apresentaram uma maior prevalência de SM em análises univariadas. Usando a Regressão Logística, apenas sobrepeso ou obesidade aos dois anos de idade corrigida tiveram associação independente com a presença precoce de SM em pré-termos de muito baixo peso. Conclusão: A SM já se encontra presente em pré-termos de muito baixo peso aos dois anos de idade e é muito mais frequente do que o esperado. Na análise univariada, encontramos uma associação positiva da SM com fatores intrauterinos como infecção materna. Provavelmente esta situação aumenta o cortisol fetal, programando a SM. Além do mais, a presença de sobrepeso e/ou obesidade é um fator independente para maior prevalência da SM. / Background: Metabolic syndrome (MS) is a group of disorders which includes obesity, insulin resistance, dyslipidemia and hypertension. It is associated with subsequent development of cardiovascular disease and type 2 diabetes. Some studies suggest a relationship between low birth weight and onset of MS in adulthood, however there is no study showing MS prevalence in preterm, even in early childhood. Aim: To assess the prevalence of MS in very low birth weight preterm infants at two years corrected age and identify factors possibly associated with a higher occurrence of MS. Methods: A prospective cohort study of very low birth weight infants at two years corrected age who attended to a preterm follow up clinic of a tertiary hospital. To define Metabolic syndrome we considered the criteria of Cook et al.: Waist circumference ≥ 90th percentile, fasting glucose ≥ 100mg/dl, triglycerides ≥ 110mg/dL, HDL cholesterol ≤ 40 mg/dl and blood pressure ≥ 90th percentile. The presence of three or more of these criteria defines the MS diagnosis. This study was approved by ethics committee of the institution (09226). Chi-square, Student t, Mann-Whitney tests and Logistic Regression were used. Results: 235 very low birth weight preterm infants were eligible to follow up program. Of these, 9.4% failed. MS prevalence was 15.1%. Maternal hypertensive disorders, gestational diabetes, gender, gestational age, small for gestational age, early and late sepsis, bronchopulmonary dysplasia, parenteral nutrition with amino acids in the first 24 hours of life, necrotizing enterocolitis, hemorrhage and periventricular leukomalacia, patent ductus arteriosus, feeding at discharge and during the first year of life, income and maternal education were similar between groups. Children of mothers who had urinary tract infection or chorioamnionitis and presence of overweight / obesity at 2 years CA showed a higher MS prevalence in univariate analyses. Using Logistic Regression, only overweight / obesity at 2 years CA was independently associated with the early presence of MS in very low birth weight infants. Conclusion: MS is already present in preterm of very low birth weight at 2 years corrected age and is higher than expected. In the univariate analysis MS was associated with intrauterine factors such as maternal infection. This situation would lead to an increase in fetal cortisol, programming MS. Furthermore, the early-onset overweight and obesity is an independent risk factor to MS in those newborns.

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