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Ampliação vesical não secretória: estudo prospectivo de 15 anos

de Oliveira Vilar, Fábio January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:28:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5645_1.pdf: 842201 bytes, checksum: 60f8a83f395737f200a604815dbaea4a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Introdução e objetivo: Crianças e adultos jovens quando submetidos à cirurgia de ampliação vesical utilizando retalhos intestinais totais correm um risco elevado de desenvolverem complicações quando avaliados em longo prazo. O objetivo do presente estudo é apresentar os resultados em longo prazo de pacientes submetidos à ampliação vesical com intestino desepitelizado. Pacientes e métodos: Cento e oitenta e três pacientes, 92 do sexo masculino e 91 do feminino foram submetidos à ampliação vesical utilizando segmentos de intestino desepitelizado. Neste total estão incluídos 10 pacientes que re-ingressaram no estudo por falha no procedimento anterior. A idade variou de três meses a 53 anos com media de 13,51 (mediana de 11.0). Cento e vinte (66,1%) e um pacientes tinham o diagnostico de bexiga neurogênica, 50 (27,3%) tinham extrofia vesical, 7 (3,8%) haviam sido tratados clinicamente para tuberculose urinária, 4 (2,2%) tinham seqüelas de válvula de uretra posterior, e 1 (0,5%) era portador de hipospádia feminina. Um balão sobre o qual o retalho de intestino desepitelizado era aplicado foi utilizado em todos os casos. Nos primeiros 24 casos esse balão era criado á partir de um divertículo da mucosa vesical. No restante um delicado modelador de silicone era utilizado ao invés da mucosa vesical. Cento e cinqüenta e um pacientes tiveram a ampliação realizada com colo sigmóide desepitelizado e 32 foram ampliados com um segmento de íleo desepitelizado. Todos os pacientes fizeram uma avaliação urológica completa que constituía de analise da urina, ultra-sonografia, cistografia e estudo urodinâmico. Todos os exames eram repetidos a cada três meses no primeiro ano e anualmente, a seguir. A condição clínica, no que diz respeito à melhora na condição do reservatório e na eventual dilatação do trato urinário superior bem como dados da capacidade vesical e complacência foram utilizados para avaliar os resultados. Resultados: O seguimento médio para todo o grupo foi de 75,91 meses variando de 2 a 189 meses com uma mediana de 70 meses. Vinte e três (12,6%) casos foram considerados como falha em virtude de perda da complacência vesical e/ou deterioração do trato urinário superior. A capacidade vesical media obtida após a ampliação foi de 292,36mL. Quando comparada ao valor médio de 94,90 no préoperatório representa um incremento de 308,70%. Sete (4,2%) pacientes no grupo de extrofia apresentaram cálculos de bexiga. Perfuração espontânea da bexiga foi verificada em dois casos. A complacência media foi de 13,53cm/H2O. Quando comparada aos valores de 1,93cm/H2O do pré-operatório representa um incremento superior a sete vezes. Conclusões: Com um nível de significância de 99% concluise que um aumento da capacidade e complacência vesicais foi adquirido com este procedimento o qual foi mantido na análise de longo prazo. Houve melhora na dilatação do trato superior em todos os casos considerados como sucesso. O número de complicações observadas foi inferior quando comparado a métodos tradicionais de ampliação
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Análise dos resultados da eletroestimulação neural transcutânea parassacral e oxibutinina no tratamento de crianças com bexiga neurogênica

Nepomuceno, Érico Correia 06 December 2013 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-13T21:36:25Z No. of bitstreams: 1 Érico Correia Nepomuceno.pdf: 1623053 bytes, checksum: 27254e702c25863e4a673915beb529f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-13T21:36:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Érico Correia Nepomuceno.pdf: 1623053 bytes, checksum: 27254e702c25863e4a673915beb529f7 (MD5) Previous issue date: 2013-12-06 / A eletroestimulação neural transcutânea (TENS) parassacral é eficaz no tratamento de crianças com disfunção não-neurogênica do trato urinário inferior. Naquelas com etiologia neurogênica, os anticolinérgicos continuam sendo o tratamento padrão. Como na maioria destes pacientes não há lesão completa dos tratos nervosos, a eletroestimulação poderia também propiciar melhora clinica e nos parâmetros urodinâmicos. Objetivo: Avaliar a eficácia da TENS parassacral em crianças portadoras de bexiga neurogênica com incontinência urinária. Materiais e métodos: Foram avaliadas retrospectivamente 26 crianças com bexiga neurogênica (média de idade 6,4±4,2anos) que apresentaram hiperatividade detrusora ou déficit de complacência, assistidas pelo Centro de Disfunções Miccionais na Infância (CEDIMI) no período de 2011 a 2012. Um grupo (n=18) recebeu tratamento com oxibutinina oral por 10 semanas e outro grupo (n=8) foi tratado com 30 sessões de TENS parasacral. Através da realização do diário miccional e estudo urodinâmico antes e uma semana após o tratamento, foram avaliados os desfechos: números de fraldas/dia, sensibilidade (desejo miccional), capacidade cistométrica máxima (CCM) e complacência. Foi utilizado o teste de Wilcoxon para análise das variáveis contínuas e o teste de MacNemar para as categóricas. Resultados: A TENS parassacral melhorou a continência em 87,5% das crianças ao reduzir o número de fraldas/dia de 7,2±3,6 para 4,7±3 (p=0,01), enquanto que a oxibutinina melhorou 66,67% com média de 5,7±2,7 para 4±2,4 fraldas/dia (p<0,01). O tratamento com eletroestimulação propiciou melhora na sensibilidade vesical em 85,7% (p=0,06), enquanto que a oxibutinina em 16,7% (p=0,25). Houve aumento significante na CCM apenas no grupo da oxibutinina com média de 108±71mL para 148±70mL (p<0,01), enquanto que entre os tratados com TENS a média foi de 161±122mL para 169±125mL (p=0,5). A complacência foi melhorada no grupo da TENS de 7 para 19 cmH2O (variação de 3-56) com p<0,01. No grupo da oxibutinina este aumento foi menor de 11 para 13 cmH2O (variação de 2-28) com p=0,03. Como os grupos foram diferentes com relação à freqüência de hiperatividade detrusora (78% no grupo TENS e 12% no grupo oxibutinina), não foi possível comparar os métodos. Conclusão: A TENS parassacral e a oxibutinina foram eficazes ao melhorar a complacência vesical e ao reduzir o número de fraldas. Apenas poucos pacientes tornaram-se continentes. A melhora na CCM só foi observada no grupo da oxibutinina. A maior parte dos pacientes no grupo TENS-PS passaram a apresentar sensibilidade ao enchimento vesical.
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O cuidar de crianças portadoras de bexiga neurogênica: representações e necessidades dessas crianças e suas famílias / Experience of intermittent vesical catheterism of children and adolescents with neurogenic urinary bladders.

Furlan, Maria de Fátima Farinha Martins 15 December 1998 (has links)
Este estudo teve por objetivos analisar a experiência do cateterismo vesical intermitente por crianças e adolescentes portadores de bexiga neurogênica e suas mães, bem como analisar os fatores limitantes e facilitadores para o autocateterismo vesical intermitente nessas crianças e adolescentes na realidade das suas vidas cotidianas. No referencial teórico, buscamos a compreensão dessa construção da realidade, do cuidar/cuidado humano como uma questão de cidadania e valorização da vida nesse cotidiano, e a educação em saúde como uma prática de enfermagem para a valorização do cuidar cuidado. A pesquisa é de natureza qualitativa, aplicando as representações sociais como categoria de análise. Para a coleta dos dados, utilizamos os prontuários das crianças, formulário com questões semi-estruturadas, entrevista e diário de campo. A análise dos dados baseou-se em aspectos da hermenêutica dialética. A interposição das categorias empíricas com o referencial teórico fez emergir dimensões que mostraram esses atores sociais pertencentes a um contexto micro e macro social que determinam o seu modo de agir na e para a vida. A realidade no dia-a-dia das crianças, adolescentes e respectivas mães revelou-se em seis categorias empíricas: “CVI – corpo e sexualidade em evidência" e “CVI – conformação e relutância" são as categorias empíricas que traduzem as falas das crianças e adolescentes; “A responsabilização materna", “A agenda da vida", “O enfrentamento" e “A acomodação/compartilha" são as categorias empíricas que surgiram das falas das mães. Nessas seis categorias, revelam-se importantes elementos limitantes e facilitadores à experiência de cuidar da vida e, conseqüentemente, à experiência do autocateterismo pelas crianças e adolescentes. Cabe aos profissionais de saúde e em especial ao enfermeiro uma atitude solidária, num esquema de co-responsabilidade por meio da educação em saúde, que deverá ser desenvolvida como um processo emancipatório que, além do enfoque biológico, dê importância considerável aos aspectos ligados à vida cotidiana e amplie a consciência de cidadania desses atores sociais para viverem de modo mais pleno nos seus limiares próprios. / This study is aimed at analyzing the experience of intermittent vesical catheterism of children and adolescents with neurogenic bladders and their mothers, as well as analyzing limiting and facilitating factors for intermittent vesical autocatheterism in these children and adolescents in their daily lives. As for theoretical referentials, we sought to understand this construction of reality in human care as a matter of citizenship and valorization of life in this daily life; moreover, the health education as nursing practice on these values were the theoretical reference used in this study. This research is of a qualitative nature applying social representations as an analysis category. For data collection, we used children's reference books, forms with semi-structured questions, interviews and field diaries. The data analysis was based on aspects of dialectic hermeneutics. The interposition of empirical categories with the theoretical basis led to the appearance of dimensions which showed these social actors belonging to a micro- and macro-social context which determines their way of acting in and for life. The children's, adolescents' and their mothers' daily reality was revealed through six empirical categories: “CVI – body and sexuality in evidence" and “CVI – conformation and reluctance" are empirical categories which translate children's and adolescents' speech; “Maternal responsibility", “Life agenda", “Confrontation" and “Acceptance / sharing" are empirical categories which arose from the mothers' speech. In these six categories, important limiting and facilitating elements for the experience of taking care of life are revealed and, consequently, for autocatheterism by children and adolescents. It is the responsibility of the health professional, and especially of the nurse, to express a supportive attitude in a scheme of co-responsibility by means of health education, which should be developed as an emancipatory process which, besides the biological focus, values the aspects related to daily life and increases the citizenry conscience of these social actors so that they can live more fully according to their own thresholds.
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Experiência do cateterismo vesical intermitente por crianças e adolescentes portadores de bexiga neurogênica. / Experience of intermittent vesical catheterism of children and adolescents with neurogenic urinary bladders.

Furlan, Maria de Fátima Farinha Martins 19 December 2003 (has links)
Este estudo teve por objetivos analisar a experiência do cateterismo vesical intermitente por crianças e adolescentes portadores de bexiga neurogênica e suas mães, bem como analisar os fatores limitantes e facilitadores para o autocateterismo vesical intermitente nessas crianças e adolescentes na realidade das suas vidas cotidianas. No referencial teórico, buscamos a compreensão dessa construção da realidade, do cuidar/cuidado humano como uma questão de cidadania e valorização da vida nesse cotidiano, e a educação em saúde como uma prática de enfermagem para a valorização do cuidar cuidado. A pesquisa é de natureza qualitativa, aplicando as representações sociais como categoria de análise. Para a coleta dos dados, utilizamos os prontuários das crianças, formulário com questões semi-estruturadas, entrevista e diário de campo. A análise dos dados baseou-se em aspectos da hermenêutica dialética. A interposição das categorias empíricas com o referencial teórico fez emergir dimensões que mostraram esses atores sociais pertencentes a um contexto micro e macro social que determinam o seu modo de agir na e para a vida. A realidade no dia-a-dia das crianças, adolescentes e respectivas mães revelou-se em seis categorias empíricas: “CVI – corpo e sexualidade em evidência" e “CVI – conformação e relutância" são as categorias empíricas que traduzem as falas das crianças e adolescentes; “A responsabilização materna", “A agenda da vida", “O enfrentamento" e “A acomodação/compartilha" são as categorias empíricas que surgiram das falas das mães. Nessas seis categorias, revelam-se importantes elementos limitantes e facilitadores à experiência de cuidar da vida e, conseqüentemente, à experiência do autocateterismo pelas crianças e adolescentes. Cabe aos profissionais de saúde e em especial ao enfermeiro uma atitude solidária, num esquema de co-responsabilidade por meio da educação em saúde, que deverá ser desenvolvida como um processo emancipatório que, além do enfoque biológico, dê importância considerável aos aspectos ligados à vida cotidiana e amplie a consciência de cidadania desses atores sociais para viverem de modo mais pleno nos seus limiares próprios. / This study is aimed at analyzing the experience of intermittent vesical catheterism of children and adolescents with neurogenic bladders and their mothers, as well as analyzing limiting and facilitating factors for intermittent vesical autocatheterism in these children and adolescents in their daily lives. As for theoretical referentials, we sought to understand this construction of reality in human care as a matter of citizenship and valorization of life in this daily life; moreover, the health education as nursing practice on these values were the theoretical reference used in this study. This research is of a qualitative nature applying social representations as an analysis category. For data collection, we used children\'s reference books, forms with semi-structured questions, interviews and field diaries. The data analysis was based on aspects of dialectic hermeneutics. The interposition of empirical categories with the theoretical basis led to the appearance of dimensions which showed these social actors belonging to a micro- and macro-social context which determines their way of acting in and for life. The children\'s, adolescents\' and their mothers\' daily reality was revealed through six empirical categories: “CVI – body and sexuality in evidence\" and “CVI – conformation and reluctance" are empirical categories which translate children\'s and adolescents\' speech; “Maternal responsibility", “Life agenda", “Confrontation" and “Acceptance / sharing" are empirical categories which arose from the mothers\' speech. In these six categories, important limiting and facilitating elements for the experience of taking care of life are revealed and, consequently, for autocatheterism by children and adolescents. It is the responsibility of the health professional, and especially of the nurse, to express a supportive attitude in a scheme of co-responsibility by means of health education, which should be developed as an emancipatory process which, besides the biological focus, values the aspects related to daily life and increases the citizenry conscience of these social actors so that they can live more fully according to their own thresholds.
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O cuidar de crianças portadoras de bexiga neurogênica: representações e necessidades dessas crianças e suas famílias / Experience of intermittent vesical catheterism of children and adolescents with neurogenic urinary bladders.

Maria de Fátima Farinha Martins Furlan 15 December 1998 (has links)
Este estudo teve por objetivos analisar a experiência do cateterismo vesical intermitente por crianças e adolescentes portadores de bexiga neurogênica e suas mães, bem como analisar os fatores limitantes e facilitadores para o autocateterismo vesical intermitente nessas crianças e adolescentes na realidade das suas vidas cotidianas. No referencial teórico, buscamos a compreensão dessa construção da realidade, do cuidar/cuidado humano como uma questão de cidadania e valorização da vida nesse cotidiano, e a educação em saúde como uma prática de enfermagem para a valorização do cuidar cuidado. A pesquisa é de natureza qualitativa, aplicando as representações sociais como categoria de análise. Para a coleta dos dados, utilizamos os prontuários das crianças, formulário com questões semi-estruturadas, entrevista e diário de campo. A análise dos dados baseou-se em aspectos da hermenêutica dialética. A interposição das categorias empíricas com o referencial teórico fez emergir dimensões que mostraram esses atores sociais pertencentes a um contexto micro e macro social que determinam o seu modo de agir na e para a vida. A realidade no dia-a-dia das crianças, adolescentes e respectivas mães revelou-se em seis categorias empíricas: “CVI – corpo e sexualidade em evidência” e “CVI – conformação e relutância” são as categorias empíricas que traduzem as falas das crianças e adolescentes; “A responsabilização materna”, “A agenda da vida”, “O enfrentamento” e “A acomodação/compartilha” são as categorias empíricas que surgiram das falas das mães. Nessas seis categorias, revelam-se importantes elementos limitantes e facilitadores à experiência de cuidar da vida e, conseqüentemente, à experiência do autocateterismo pelas crianças e adolescentes. Cabe aos profissionais de saúde e em especial ao enfermeiro uma atitude solidária, num esquema de co-responsabilidade por meio da educação em saúde, que deverá ser desenvolvida como um processo emancipatório que, além do enfoque biológico, dê importância considerável aos aspectos ligados à vida cotidiana e amplie a consciência de cidadania desses atores sociais para viverem de modo mais pleno nos seus limiares próprios. / This study is aimed at analyzing the experience of intermittent vesical catheterism of children and adolescents with neurogenic bladders and their mothers, as well as analyzing limiting and facilitating factors for intermittent vesical autocatheterism in these children and adolescents in their daily lives. As for theoretical referentials, we sought to understand this construction of reality in human care as a matter of citizenship and valorization of life in this daily life; moreover, the health education as nursing practice on these values were the theoretical reference used in this study. This research is of a qualitative nature applying social representations as an analysis category. For data collection, we used children's reference books, forms with semi-structured questions, interviews and field diaries. The data analysis was based on aspects of dialectic hermeneutics. The interposition of empirical categories with the theoretical basis led to the appearance of dimensions which showed these social actors belonging to a micro- and macro-social context which determines their way of acting in and for life. The children's, adolescents' and their mothers' daily reality was revealed through six empirical categories: “CVI – body and sexuality in evidence" and “CVI – conformation and reluctance” are empirical categories which translate children's and adolescents' speech; “Maternal responsibility”, “Life agenda”, “Confrontation” and “Acceptance / sharing” are empirical categories which arose from the mothers' speech. In these six categories, important limiting and facilitating elements for the experience of taking care of life are revealed and, consequently, for autocatheterism by children and adolescents. It is the responsibility of the health professional, and especially of the nurse, to express a supportive attitude in a scheme of co-responsibility by means of health education, which should be developed as an emancipatory process which, besides the biological focus, values the aspects related to daily life and increases the citizenry conscience of these social actors so that they can live more fully according to their own thresholds.
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Fisioterapia pélvica em infectados pelo HTLV 1 com disfunção Vésico- Uretra

Andrade, Rosana Cristina Pereira de January 2015 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2017-03-24T13:57:25Z No. of bitstreams: 1 Tese_Med_Rosana Cristina Pereira de Andrade.pdf: 3572928 bytes, checksum: 846840a74d4ccae0f9eefebbb3125c37 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-04-24T12:21:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Med_Rosana Cristina Pereira de Andrade.pdf: 3572928 bytes, checksum: 846840a74d4ccae0f9eefebbb3125c37 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-24T12:21:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Med_Rosana Cristina Pereira de Andrade.pdf: 3572928 bytes, checksum: 846840a74d4ccae0f9eefebbb3125c37 (MD5) / CNPq / Embora o vírus linfotrópico das células T humanas do tipo 1 (HTLV-1) seja considerada de baixa morbidade, um grande número de pacientes apresentam sintomas urinários isolados. As queixas urinárias normalmente apresentam-se precocemente indicando que a bexiga neurogênica antecede o desenvolvimento das demais alterações neurológicas do HTLV-1, e são consideradas um dos maiores fatores de morbidade da doença. O tratamento da bexiga neurogênica depende do quadro clínico e dos achados urodinâmicos. A fisioterapia urológica tem se mostrado uma boa opção de tratamento com resultados satisfatórios nas para sintomas urinários, através da terapia comportamental, eletroestimulação e cinesioterapia, em disfunções miccionais de origem idiopáticas e neurogênica de outras doenças de base. A necessidade do acompanhamento multidisciplinar se torna fundamental quando são analisadas as consequências e sequelas trazidas pelo HTLV-1, visto que, na maioria das vezes os danos são permanentes. Objetivo: Avaliar a eficácia da fisioterapia pélvica em pacientes com disfunção do trato urinário inferior associado ao HTLV-1. Métodos: ensaio clínico aberto foi realizado com 21 pacientes atendidos na clínica de fisioterapia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, em Salvador, Bahia, Brasil. Foram utilizadas combinações de terapia comportamental, exercícios perineais e eletroestimulação intra-vaginal/anal. Os instrumentos de avaliação foram estudo urodinâmico, escore para sintomas de bexiga hiperativa, escore Oxford/ esquema PERFECT e questionário King’s Health para medir a qualidade de vida (QV). Resultados: A idade média dos pacientes foi de 54 ± 12 anos; 14 (67%) eram do sexo feminino. Após o tratamento, houve melhora clínica dos sintomas de urgência miccional, frequência urinária, incontinência urinária de urgência, noctúria e na sensação de esvaziamento incompleto (p <0,001). Houve também uma redução no escore do OABSS de 10 ± 4 para 6 ± 3 (p <0,001) e aumento na função da musculatura perineal (p <0,001). Os parâmetros urodinâmicos apresentaram redução na frequência de pacientes com hiperatividade do detrusor de 57,9% para 42,1%; dissinergia vésico-esfincteriana de 31,6% para 5,3%; hipocontratibilidade do detrusor de 15,8% para 0% e arreflexia do detrusor de 10,5% para 0%. Houve repercussões positivas sobre a qualidade de vida, na maioria dos domínios avaliados. Após um ano de acompanhamento a mediana para o reaparecimento das manifestações foi de 270 dias, IC 95% (180-365 dias), no entanto, o retorno dos sintomas urinários não repercutiu na piora da qualidade de vida dos pacientes, exceto para o domínio medidas de gravidade. Conclusão: A fisioterapia pélvica foi eficaz em casos de bexiga neurogênica associada ao HTLV-1 por reduzir os sintomas clínicos, melhorar a função muscular perineal com repercussão positiva sobre a qualidade de vida por até um ano de acompanhamento.
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Sintomas urinários e achados urodinâmicos em pacientes com Ataxia de Friedreich

Musegante, André Ferraz de Arruda January 2013 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-09T20:59:45Z No. of bitstreams: 1 André Ferraz de Arruda Musegante.pdf: 704902 bytes, checksum: a90e566c7361d3e37222e3175a6958ac (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-09T20:59:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 André Ferraz de Arruda Musegante.pdf: 704902 bytes, checksum: a90e566c7361d3e37222e3175a6958ac (MD5) Previous issue date: 2013 / Descrever os sintomas urinários e achados urodinâmicos de pacientes com Ataxia de Friedreich (AF) com sintomas do trato urinário inferior (LUTS). Métodos: Estudo prospectivo que avaliou 258 pacientes com diagnósticos de AF confirmados geneticamente. Cento e cinquenta e oito (61%;N258) pacientes responderam a um questionário para avaliar LUTS. Pacientes com LUTS foram convidados à uma investigação com exames de função renal, ultrassonografia e estudo urodinâmico. Resultados: Cento e vinte e nove (82%;N158) pacientes apresentaram LUTS. Apenas 35(22%;N158) pacientes afirmaram que os sintomas urinários interferiam na qualidade de vida, apesar de 40% da amostra referirem alguma forma de incontinência. Vinte e oito (21 mulheres) realizaram estudo urodinâmico. A média de idade e de tempo de início da doença foi de 32 (±11.2) e 16 (±7) anos, respectivamente. O sintoma mais frequente foi urgência, 21 (75%;N28) pacientes. Incontinência foi relatado por 17 pacientes (61%;N28). Estudo urodinâmico foi normal em 4 (14%;N28) pacientes. Hipocontratilidade foi o achado urodinâmico mais comum. Pacientes com urgência, 81% não apresentavam hiperatividade detrusora. Creatinina estava normal em todos os pacientes e ureia estava aumentada em 1 (3%;N28). Ultrassom encontrou discreta/moderada dilatação do trato urinário superior em 4 (14%;N28) pacientes. Em 7 (25%;N28) a bexiga apresentava irregularidade e espessamento da parede. Conclusão: Disfunção do trato urinário baixo foi encontrada em um grande número de pacientes com AF, porem sem interferir na qualidade de vida. O risco para o trato urinário superior é baixo, pois não foi encontrada alteração da complacência e a hiperatividade não possui pressões elevadas.
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Experiência do cateterismo vesical intermitente por crianças e adolescentes portadores de bexiga neurogênica. / Experience of intermittent vesical catheterism of children and adolescents with neurogenic urinary bladders.

Maria de Fátima Farinha Martins Furlan 19 December 2003 (has links)
Este estudo teve por objetivos analisar a experiência do cateterismo vesical intermitente por crianças e adolescentes portadores de bexiga neurogênica e suas mães, bem como analisar os fatores limitantes e facilitadores para o autocateterismo vesical intermitente nessas crianças e adolescentes na realidade das suas vidas cotidianas. No referencial teórico, buscamos a compreensão dessa construção da realidade, do cuidar/cuidado humano como uma questão de cidadania e valorização da vida nesse cotidiano, e a educação em saúde como uma prática de enfermagem para a valorização do cuidar cuidado. A pesquisa é de natureza qualitativa, aplicando as representações sociais como categoria de análise. Para a coleta dos dados, utilizamos os prontuários das crianças, formulário com questões semi-estruturadas, entrevista e diário de campo. A análise dos dados baseou-se em aspectos da hermenêutica dialética. A interposição das categorias empíricas com o referencial teórico fez emergir dimensões que mostraram esses atores sociais pertencentes a um contexto micro e macro social que determinam o seu modo de agir na e para a vida. A realidade no dia-a-dia das crianças, adolescentes e respectivas mães revelou-se em seis categorias empíricas: “CVI – corpo e sexualidade em evidência” e “CVI – conformação e relutância” são as categorias empíricas que traduzem as falas das crianças e adolescentes; “A responsabilização materna”, “A agenda da vida”, “O enfrentamento” e “A acomodação/compartilha” são as categorias empíricas que surgiram das falas das mães. Nessas seis categorias, revelam-se importantes elementos limitantes e facilitadores à experiência de cuidar da vida e, conseqüentemente, à experiência do autocateterismo pelas crianças e adolescentes. Cabe aos profissionais de saúde e em especial ao enfermeiro uma atitude solidária, num esquema de co-responsabilidade por meio da educação em saúde, que deverá ser desenvolvida como um processo emancipatório que, além do enfoque biológico, dê importância considerável aos aspectos ligados à vida cotidiana e amplie a consciência de cidadania desses atores sociais para viverem de modo mais pleno nos seus limiares próprios. / This study is aimed at analyzing the experience of intermittent vesical catheterism of children and adolescents with neurogenic bladders and their mothers, as well as analyzing limiting and facilitating factors for intermittent vesical autocatheterism in these children and adolescents in their daily lives. As for theoretical referentials, we sought to understand this construction of reality in human care as a matter of citizenship and valorization of life in this daily life; moreover, the health education as nursing practice on these values were the theoretical reference used in this study. This research is of a qualitative nature applying social representations as an analysis category. For data collection, we used children\'s reference books, forms with semi-structured questions, interviews and field diaries. The data analysis was based on aspects of dialectic hermeneutics. The interposition of empirical categories with the theoretical basis led to the appearance of dimensions which showed these social actors belonging to a micro- and macro-social context which determines their way of acting in and for life. The children\'s, adolescents\' and their mothers\' daily reality was revealed through six empirical categories: “CVI – body and sexuality in evidence\" and “CVI – conformation and reluctance” are empirical categories which translate children\'s and adolescents\' speech; “Maternal responsibility”, “Life agenda”, “Confrontation” and “Acceptance / sharing” are empirical categories which arose from the mothers\' speech. In these six categories, important limiting and facilitating elements for the experience of taking care of life are revealed and, consequently, for autocatheterism by children and adolescents. It is the responsibility of the health professional, and especially of the nurse, to express a supportive attitude in a scheme of co-responsibility by means of health education, which should be developed as an emancipatory process which, besides the biological focus, values the aspects related to daily life and increases the citizenry conscience of these social actors so that they can live more fully according to their own thresholds.
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Excreção urinária de glicosaminoglicanos em crianças com bexiga neurogênica secundária a mielomeningocele / Urinary glycosaminoglycan excretion in children with neurogenic bladder secondary to myelomeningocele

Isabel Cristina da Silva Soito 25 January 2011 (has links)
Urinary glycosaminoglycan (GAG) excretion is altered in a number of urinary tract disorders, and the excretion pattern may be associated with disease state and/or outcome. GAG excretion in children with neurogenic bladder secondary to myelomeningocele (MMC) may be affected, but existing data lack more detailed demographics and does not correlate excretion pattern with severity of bladder dysfunction. Here we analyzed GAG excretion in a well defined group of children with MMC and correlated the results with cystometric score. Urine specimens from 17 patients (10 boys, 7 girls) mean age SD, 4.6 2.9 years) were obtained during cystometry. Control specimens were from 18 normal children (13 boys, 5 girls) (6.9 2.2 years). All children were free from urinary infection, had normal renal function, and were not under pharmacological treatment. Total urinary GAG was assayed as &#956;g hexuronic acid/mg urinary creatinine, and sulfated GAGs were determined by agarose gel electrophoresis. Cistometry was done using a Dynapack MPX816 (Dynamed, São Paulo, Brazil), from wich a cystometry score was calculated according to a recent procedure [14]. There were no significant differences in total GAG excretion between male and female individuals in the MMC (0.913 0.528 vs 0.867 0.434, p>0.05) and control (0.546 0.240 vs 0.699 0.296, p>0.05) groups. Also, urinary GAG did not correlated with age in the MMC (r = -0.28, p>0.05) and control (r= - 0.40, p>0.05) groups. However, MMC patients excreted 52% more GAG than controls (0.894 0.477 vs 0.588 0.257, P<0.04). In these patients, total GAG excretion was not associated with vesical compliance alone (r= - 0.18, p>0.05), but was significantly and negatively correlated (r= -0.56, p<0.05) with cystometric score. On average, MMC patients with worst scores (<9) excreted 81% more GAG than those with better scores (>9) (1.157 0.467 vs 0.639 0.133, p<0.04). Chondroitin sulfate prevailed in both groups, but there were no significant differences between them. GAG excretion in MMC patients is significantly greater than in normal children and higher values correlate with a more severely compromised bladder function. Evidences from animal models of MMC suggest that an altered detrusor is associated with higher vesical extracellular matrix turnover, wich might explain higher GAG excretion in MMC patients. In addition, these results indicate that urinary gAG excretion might be used as an adjuvant factor for the characterization of vesical dysfunction in patients with neurogenic bladder. / A excreção urinária de glicosaminoglicanos (GAG) está alterada em várias patologias do trato urinário; o padrão de excreção pode estar associado com o estado da doença. A excreção urinária de GAG em crianças com bexiga neurogênica (BN) secundária a mielomeningocele (MMC) pode também estar alterada, mas até a presente data não há detalhamento epidemiológico dos pacientes e não se correlacionou o padrão de excreção com grau de disfunção vesical. Analisamos a excreção urinária de um grupo bem definido de crianças com MMC e correlacionamos os resultados com escore cistométrico. As amostras de urina de 17 pacientes com MMC, 10 meninos e 7 meninas (média de idade DP de 4,6 2,9 anos) foram obtidas durante o exame cistométrico. As amostras do grupo controle foram obtidas de 18 crianças normais, 13 meninos e 5 meninas (6,9 2,2 anos). Todas as crianças não estavam com infecção urinária, tinham função renal normal e não estavam sob tratamento farmacológico. A quantificação do GAG urinário total foi expressa em &#956;g de ácido hexurônico / mg de creatinina e a proporção dos diferentes tipos de GAGs sulfatados foi obtida por eletroforese em gel de agarose. A avaliação cistométrica foi realizada utilizando aparelho de urodinâmica Dynapack modelo MPX816 (Dynamed, São Paulo, Brasil), a partir da qual o escore cistométrico foi calculado de acordo com procedimento recente publicado. [14]. Não observamos diferença significativa na excreção urinária de GAG total entre meninos e meninas tanto no grupo com MMC ( 0,913 0,528 vs 0,867 0,434, p>0,05) como no grupo controle (0,546 0,240 vs 0,699 0,296, p>0,05). Os resultados mostraram também que a excreção de GAG urinário não se correlacionou com a idade tanto no grupo com MMC ( r = -0,28, p> 0,05) como no grupo controle (r = -0,40, p> 0,05). Entretanto, a comparação dos dois grupos mostrou que o grupo com MMC excretava 52% a mais de GAG total que o grupo controle (0,894 0,477 vs 0,588 0,257, p <0,04). Nesses pacientes a excreção de GAG total não se correlacionou com a complacência vesical isoladamente (r = -0,18, p> 0,05) mas foi significativa e negativamente correlacionada ao escore cistométrico (r= -0,56, p<0,05). Em média, os pacientes com piores escores (<9) excretaram 81% a mais de GAG que os pacientes com melhor escore (>9) (1,157 0,467 vs 0,639 0,133, p<0,04). O sulfato de condroitin foi o GAG sulfatado predominante nos grupos neurogênico e controles (92,5 7,6% vs 96,4 4,8%, respectivamente, p> 0,05), enquanto o sulfato do heparan estava presente em quantidades marcadamente menores; o dermatam sulfato não foi detectado. A excreção urinária de GAG em pacientes com MMC é significativamente maior que a excreção das crianças normais e os altos valores encontrados estão correlacionados a um maior compromentimento da função vesical. Evidências em modelos animais com MMC induzida sugerem que alterações no detrusor estão associadas a um elevado turnover da matriz extra celular (MEC) vesical, o que pode explicar a elevada excreção de GAG nos pacientes com MMC. Além disso, esses resultados indicam que a excreção urinária de GAG pode ser usada como fator adjuvante para a caracterização da disfunção vesical em pacientes com MMC.
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Qualidade de vida de crianças submetidas a ampliação vesical e seus cuidadores : estudo de método misto / Quality of life of children undergoing bladder enlargement and their caregivers : a mixed method study / Calidad de vida de niños sometidos a la cirugía de ampliación vesical y sus cuidadores : estudio mixto

Bazaga, Larissa Faquim 06 June 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-10-17T21:45:09Z No. of bitstreams: 1 2018_LarissaFaquimBazaga.pdf: 6077027 bytes, checksum: ce81f4f0aae5ce05345d472ac82afad1 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-10-18T17:18:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_LarissaFaquimBazaga.pdf: 6077027 bytes, checksum: ce81f4f0aae5ce05345d472ac82afad1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-18T17:18:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_LarissaFaquimBazaga.pdf: 6077027 bytes, checksum: ce81f4f0aae5ce05345d472ac82afad1 (MD5) Previous issue date: 2018-10-18 / Introdução: Os disrafismos medulares, especificamente a mielomeningocele (MMC) é uma das causas mais prevalentes para a ocorrência de incontinência urinária neurogênica (IUN), incluindo-se a bexiga neurogênica (BN). A reconstrução do trato urinário inferior por meio da cistoplastia de aumento é uma estratégia eficaz, e vem se tornando um procedimento relevante no manejo da BN, especialmente para se conseguir a continência urinária social. No caso de crianças com BN, a situação de cronicidade pode reduzir ou limitar a capacidade de autonomia e de autocuidado, tornando-as muitas vezes dependentes de seus familiares. Para esses cuidadores, há uma readaptação em seu cotidiano domiciliar, representada pelo contínuo aprendizado em relação aos principais cuidados a seus filhos. Desse modo, crianças com doenças crônicas demandam continuamente de cuidados em saúde, sendo comum o manejo de múltiplas comorbidades, o que impacta significativamente na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) das mesmas e de seus cuidadores. Objetivo: Avaliar a QVRS de crianças com MMC submetidas à ampliação vesical nos anos de 2006-2016, e de seus cuidadores. Método: Estudo de método misto realizado por meio da aplicação do instrumento genérico denominado Pediatric Quality of Life Inventory (PEDsQLTM4.0) e de uma entrevista estruturada complementar de condição-específica, realizada em um hospital de Reabilitação de Brasília-DF. Resultados: Do perfil sócio-demográfico-clínico das 8 crianças participantes, a idade média variou de 12-16 anos, sendo 04 do sexo feminino e 04 do sexo masculino. Em relação ao nível da MMC, todas apresentavam em nível lombar, sendo que 62,5% eram deambuladores comunitários e 37,5% locomoviam-se por meio de cadeira de rodas. Todas as crianças realizavam o autocateterismo e 05 adquiriram continência e não faziam uso de fraldas, 02 ainda apresentavam perdas urinárias e 01 adquiriu continência, porém reportou sentir insegurança e medo de ter perdas urinárias e/ou fecais, o que a fazia usar fraldas em período integral. Em relação aos cuidadores, apenas 01 era representado pelo pai; a média de idade foi de 45 anos. Houve uma boa correlação entre os escores do PEDsQL da díade nos domínios “capacidade física” (rs = 0,71) e “atividade escolar” (rs = 0,90). Por outro lado, não foi observada correlação entre os escores para os domínios “aspecto emocional” (rs = 0,26) e “aspecto social” (rs = 0,52). A QV no momento pré-operatório foi afetada negativamente devido ao jejum prolongado e uso de sonda nasogástrica e, no pós-operatório, foi positivamente atribuída a aquisição da continência social, menor frequência de infecção do trato urinário (ITU) e maior independência das crianças. Conclusão: As díades relataram similaridade de percepção nos domínios “capacidade física” e “atividade escolar”, e não houve uma boa correlação no “aspecto emocional” e “aspecto social”. A percepção da QV das díades foi melhorada, principalmente associada a menor ocorrência de ITU além de melhora no convívio social, evidenciada por relato de melhora da continência urinária social, especificamente menor perda urinária nos intervalos entre os cateterismos. Desse modo, verificamos que o tratamento cirúrgico realizado por meio de ampliação vesical em pacientes pediátricos com BN melhorou os índices QVRS no período pós-operatório tardio. / Introduction: The spinal dysraphisms, specifically myelomeningocele (MMC), are one of the most prevalent causes for the occurrence of urinary incontinence (UI), including the neurogenic bladder (NB). The reconstruction of the lower urinary tract, by means of augmentation cystoplasty, is an effective strategy and has become a relevant procedure in the management of NB, especially to achieve social urinary continence. In the case of children with NB, the chronicity can reduce or limit the capacity for autonomy and self-care, causing them to become dependent on their family members. For these caregivers, there is an adaptation in daily life, represented by the continuous learning in relation to taking care of the child with NB. Thus, children with chronic diseases continually demand health care, being common the management of multiple comorbidities, which significantly impacts the health-related quality of life (HRQL) of the children and their caregivers. Objective: Evaluate the HRQL of children with MMC undergoing bladder enlargement in the years 2006-2016, and their caregivers. Method: A study of the method developed through the application of Pediatric Quality of Life Inventory of the generic instrument called (PEDsQL TM 4.0) and of a structured supplementary condition-specific interview, carried out in a rehabilitation hospital in Brasília-DF. Results: From the socio-demographic of the 8 participating children, the mean ages ranged from 12-16 years, in which 4 were female and 4 were male. With regards to the level of the MMC, all lumbar levels of which 62,5% were community and 37,5% were locomotive using a wheelchair. All children were self-catheterization and 5 gained continence and did not use diapers. Two children still presented urinary losses and one gained continence, but reported feeling insecurity and fear of having urinary and / or fecal losses, which made diapers necessary. In relation to the caregivers, only one was represented by the father, the mean age was 45 years. There was a good correlation between the PEDsQL scores of the dyad in the areas of "physical capacity" (r s = 0.71) and "school activity" (r s = 0.90). On the other hand, no correlation was observed between the scores for “emotional "(r s = 0.26) and" social aspect "(r s = 0.52). Pre-operative QOL was negatively affected by prolonged fasting and use of a nasogastric tube, and in the post-operative period, it was positively attributed to the acquisition of social frequency of urinary tract infection (UTI) and greater independence of children. Conclusion: The dyads reported perceptual similarity in the domains "capacity physics "and" school activity ", and there was no good correlation in the" emotional aspect" and "social aspect". The perception of QoL of the dyads was improved, mainly in association with a lower occurrence of UTI, as well as an improvement in social aspect by report of improvement in urinary continence, specifically lower losses in the intervals between catheterizations. In this way, the surgical treatment performed through bladder enlargement in pediatric patients with NB improved the HRQoL indexes in the late post-operative period. / Introduccion: Los disrafismos medulares, específicamente en la mielomeningocele (MMC) es una de las causas de mayor predominio en la incontinencia urinaria neurogénica (IUN), incluyendo la vejiga neurogénica (BN).La reconstrucción del trato urinario inferior a través de una cistoplastía de aumento es una estrategia eficaz y es un procedimiento relevante en el manejo de la BN, especialmente para conseguir continencia urinaria social. En el caso de los niños con BC, una situación crónica también puede reducir o limitar la autonomía o autocuidado, tornándolos dependientes de sus familiares. Para estos cuidadores, hay una readaptación en sus casas de lo cotidiano, representado por el continuo aprendizaje en relación a los principales cuidados de sus hijos. De esta forma, niños con enfermedades crónicas demandan cuidados de forma continua en temas de salud, siendo común el manejo de múltiples comorbilidades, que impactan significativamente en la calidad de vida relacionada a la salud (QVRS) de los niños y de sus cuidadores. Objetivos: Evaluar el QRVS de los niños con MMC sometidos a la ampliación vesical y el de sus cuidadores en el período 2006 a 2016. Métodos: Estudio de método mixto realizado a través de la aplicación del método genérico Pediatric Quality of Life Inventory (PEDsQLTM4.0) que es complementada con una entrevista estructurada de condicion-especifica,realizada en un hospital de Rehabilitación de Brasilia, DF. Resultados: El perfil socio-demográfico-clínico de los ocho niños que participaron es el siguiente: la edad (media) varió entre 12 e 16 años,cuatro niños de sexo masculino e cuatro niños de sexo femenino. En relación al nivel de MMC, todos presentaban nivel lumbar, de los cuales seis eran deambuladores comunitarios e dos usaban sillas de ruedas. Todos los niños realizaban auto-cateterismo, de los cuales cinco no adquirieron continencia y no usaban pañales; dos todavía presentaban pérdidas urinarias; y uno adquirió continencia pero usaba pañales de forma constante ya que reportó sentir inseguridad y miedo de tener pérdidas urinarias o fecales. Con respecto a los cuidadores, la edad media fue de 45 anos y solo uno de ellos era el padre del niño. Existe una fuerte relación entre los coeficientes do PEDsQL en los dominios “capacidad física” (rs= 0,71) e “actividad escolar” (rs= 0,90). Por otro lado, la correlación para los dominios “aspecto emocional” y “aspecto social” fueron (rs = 0,26) y (rs = 0,52) respectivamente. La QV en el momento preoperatorio fue afectada negativamente debido a una ayuna prolongada y al uso de una sonda gástrica y, en el posoperatorio, fue afectada positivamente por la adquisición de continencia social, reducción en la frecuencias de infecciones urinarias (ITU) y mayor independencia de los niños. Conclusión: Los pares relataron similaridad en la percepción en los dominios “capacidad física” y “actividad escolar”; no hubo una fuerte correlación entre “aspecto emocional” y “aspecto social”. La percepción de la QV de los pares fue mejorada, principalmente la que está asociada a una menor ocurrencia de ITU. Además hubo una mejora en la convivencia social, evidenciada por el relato de una mejora en la continencia urinaria social, por menor pérdidas urinarias en los intervalos definidos entre cateterismos. De esta forma, verificamos que la intervención quirúrgica de ampliación vesical en pacientes pediátricos con BN mejoró los indices QVRS en las fases tardías del posoperatorio.

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