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ENTRE O SINAL E O RUÍDO: A REDE-ARTE NO JOGO DO (DES)CONTROLETORRECILLAS, M. A. 27 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-27 / Resumo
Este trabalho apresenta uma investigação sobre os modos como a emergência da organização em rede vem impactando as relações espaçotemporais nas práticas artísticas contemporâneas, com especial atenção para a arte que se associa às novas tecnologias digitais. Desse modo, será traçada uma trajetória na história da arte, tendo em vista as novas concepções de espaço e de tempo que emergiram do quadro de mudanças profundas por que passou o mundo desde o final do século XIX, promovendo significativas alterações
nos cânones da arte que se realizou durante o século XX e nesses primeiros anos do século XXI, culminando com a absorção do conceito espaçotemporal da rede. O enfoque se dará na exploração crítica do aparato tecnológico impetrada pelos artistas, nesse cenário desenhado por um novo paradigma tecnológico o Informacionalismo no âmbito de um novo modo de produção o Capitalismo pós-industrial , e sob a ótica dos jogos de forças que se instauraram e se sobrepuseram desde a assunção da tecnologia de poder disciplinar, intimamente ligada ao nascimento do biopoder, passando pela irrupção gradativa das tecnologias de controle, assim como pelas dinâmicas
próprias da produção biopolítica. Levando-se em conta a condição imanente da rede, que mantém em movimento um campo de forças sempre tensionado entre poder e resistência, será lançado um olhar sobre as experimentações artísticas que buscam operar no desvio do uso padrão da tecnologia, de forma a subverter seus parâmetros de funcionamento originais e, dessa forma, revelar os discursos de poder que se encontram entranhados em seus mecanismos. Enfim, este trabalho se propõe a desviar o olhar para a dimensão estética e revolucionária da rede como espaço narrativo aberto que sugere enredos sempre mutantes e sob a qual se definem certos processos artísticos, propondo o entendimento da própria rede como arte.
PALAVRAS-CHAVE: Rede. Espaço. Biopoder. Arte Tecnológica.
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[en] A COUNTERPOINT TO BIOPOWER AND HELPLESSNESS IN THE CONTEMPORARY CONTEXT: WINNICOTTIAN REFLEXIONS / [pt] UM CONTRAPONTO AO BIOPODER E AO DESAMPARO NO CONTEXTO CONTEMPORÂNEO: REFLEXÕES WINNICOTTIANASBEATRIZ GANG MIZRAHI 01 April 2008 (has links)
[pt] O presente estudo aborda o pensamento de Winnicott,
buscando nele
uma outra concepção da relação indivíduo/ sociedade
distinta daquela que
predomina hoje em nosso cenário social. A sua idéia de uma
vitalidade espontânea
e das condições necessárias para sua plena expressão
contrasta com os
dispositivos do biopoder descritos por Foucault que se
apropriam da vida de modo
a maximizar sua utilidade econômica. Ao mesmo tempo, a sua
suposição de uma
subjetividade que só pode emergir e diferenciar-se a partir
da consistência do
ambiente contrasta com a experiência de desamparo e
vulnerabilidade descrita
por Castel como característica do homem contemporâneo. Além
disso, a noção
winnicottiana de uma capacidade de preocupação com o outro
que não depende
de coerções e controles, mas de um ambiente cuidadoso
internalizado, muito se
aproxima das últimas análises de Foucault que tratam do
cuidado de si antigo. Em
tais análises, a ética greco-romana é entendida como
expressão de liberdade,
sendo retomada no presente sob a forma da amizade. Tanto
Winnicott quanto
Foucault sustentam a idéia de uma abertura potencial do
indivíduo para o outro,
mas é o primeiro autor quem, reconhecendo claramente as
necessidades e
tendências naturais da vida criativa, sem fechá-la em
padrões normativos, nos
permite criticar, por outro lado, o novo ideal de um
sujeito totalmente aberto às
demandas externas. / [en] The current study deals with Winnicott`s thought, searching
in it another
conception of the individual/society relationship,
different from the one that
prevails today in the social scenario. His idea of a
spontaneous vitality, and the
necessary conditions for its full expression, opposes the
biopower mechanisms
described by Foucault that take life in a way to maximize
its economic use. At the
same time, his assumption of a subjectivity that can only
emerge and differentiate
itself supported by a consistent environment opposes the
helplessness and
vulnerability experience described by Castel as
characteristic of the
contemporaneous man. Besides that, Winnicott´s notion of a
capacity of concern
with the other that does not depend on coercion and
controls, but on an
internalized careful environment, seems very close to
Foucault latest analysis that
deals with the concern of self in antiquity. In such
analysis, the Greek-Roman
ethics is understood as the expression of freedom, being
recovered to the present
in the form of friendship. Both Winninicott and Foucault
support an idea of a
potential openess of the individual to the other, but the
former is the one who,
clearly recognizing the needs and natural trends of
creative life, without closing it
in normative standards, allows us to criticize the new
ideal of a subject completely
open to the external demands.
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"O fascismo ainda está cá dentro", ou a escrita como combate em A máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe.Figueiredo, Annie Tarsis Morais 29 February 2016 (has links)
Submitted by Deise Lorena Araújo (deiselorena@uepb.edu.br) on 2016-08-10T18:37:17Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / This dissertation studies the writing of character-narrator Mr. Silva, and the battle fought
against the fascist ways within us and in the world. Discussing contemporaneity and
biopolitics (Negri, 2001; Agamben, 2002; Safatle, 2015) through Portuguese author valter
hugo mãe's a máquina de fazer espanhóis (2011) demands an understanding of the space
occupied by the elderly (Debert, 1999; Navarro-Swain, 2003; Brum, 2010), as well as the
Portugueses' lieu (Lourenço, 2001; Reis, 2004) in the current sociopolitical conjecture. The
writing is marked by a plurality of discourses about the past Salazar era, about old age, and about the current status of things in what is still called democracy. Biopotency is creation, the concrete transformation of a possibility in the midst of life's expiration and confinement.
Thus, Mr. Silva's writing presents the condition of those seen as abject, who live in the ―social backstages‖, spaces reserved to them because of the individualization model connected to the specific life forms produced by the norm and power systems. Hence, the hypothesis is that all this writing/production/fabrication of an old man confined in an asylum becomes a criticism and an alert about fascist ways, also pointing its opposite, which is the profound relationship with the other, and the transformation of a war machine (Deleuze, 1997) into a revolutionary imperative constituted by life potency, which in this case is the writing. This way, a time collectively shared is taken as a counterpoint to the banality of the hate for one another. / Esta dissertação se ocupa da escrita do narrador-personagem Sr. Silva e o combate travado
contra os modos fascizantes que há em nós e no mundo. Abordar o contemporâneo e a
biopolítica (Negri, 2001; Agamben, 2002; Safatle, 2015) através d‘a máquina de fazer
espanhóis (2011), do autor português valter hugo mãe, requer a compreensão do lugar dos
velhos (Debert, 1999; Navarro-Swain, 2003; Brum, 2010;), bem como dos portugueses
(Lourenço, 2001; Reis, 2004) na conjuntura sócio-política atual. A escritura é marcada por
uma pluralidade de discursos sobre o passado salazarista, sobre a velhice e sobre o atual
estado das coisas dentro do que ainda se chama democracia. A biopotência é a criação, a
transformação concreta de um possível em meio ao esgotamento e ao confinamento da vida,
desse modo, a escrita de Sr. Silva presentifica a condição dos que são vistos como abjetos,
que vivem nos ―bastidores do social‖, espaços que lhes são reservados devido ao modelo de
individualização, modelo este conectado às formas de vida específicas produzidas pelos
sistemas de normas e poder. A hipótese, então, é a de que toda essa
escrita/produção/fabricação do velho dentro do asilo perfaz uma crítica e um alerta aos modos
fascizantes, porém apontando sempre seu avesso que é a relação profunda com o outro e a
criação de uma máquina de guerra (Deleuze, 1997) em devir-revolucionário constituída de
potência de vida, que neste caso, é a escrita. Dessa maneira, um tempo voltado ao coletivo é
requisitado em contraponto à banalidade do ódio ao outro.
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O dispositivo da sexualidade e seu redimensionamento à luz da biopolÃtica: uma reflexÃo foucaultiana / The device of sexuality and its resizing in the light of biopolitics: a foucaultian reflectionJanaina de Souza Monteiro 14 June 2017 (has links)
nÃo hà / O presente trabalho dissertativo se propÃe compreender como Michel Foucault (1926-1984), em seus estudos mapeadores dos diferentes mecanismos de poder que compÃem e sustentam a sociedade moderna, descobre o dispositivo de sexualidade e seu redimensionamento operacional, quando se transmuta numa tecnologia de controle biopolÃtico. Ele procura demonstrar, nesse itinerÃrio, a hipÃtese de que ainda nos dias atuais tal tecnologia de controle à patente, voltando-se continuamente ao seu prÃprio aperfeiÃoamento â atravÃs de um procedimento estatal de administraÃÃo dos desejos na esfera dos campos discursivos da sociedade. O dispositivo de sexualidade à exposto por Michel Foucault na obra HistÃria da Sexualidade 1: a vontade de saber (1976), em que o autor se volta fundamentalmente para investigaÃÃo das condiÃÃes de possibilidade da produÃÃo de discursos sobre o sexo. Ademais, entrementes, torna-se patente na obra a busca irrefreÃvel pela constituiÃÃo argumentativa de que o sexo, sob o registro da histÃria de sua produÃÃo discursiva nos marcos da Idade ClÃssica e/ou no decurso da Idade Moderna ocidental, nunca foi factualmente reprimido. Com efeito, em suas pesquisas prÃprias à obra em questÃo, o autor intenta demonstrar que para uma histÃria da sexualidade, justamente nos perÃodos em jogo (Idades ClÃssica e Moderna), sugere-se uma hermenÃutica âem torno e a propÃsito do sexoâ como âuma verdadeira explosÃo discursivaâ, e nÃo enquanto constrangimento no tocante à sua expressividade. Tratar-se-à dessa explosÃo discursiva, de modo a compor um quadro histÃrico-temÃtico preciso, no interior do qual à possÃvel consequentemente observar e refletir filosoficamente acerca da emergÃncia, ou melhor, da irrupÃÃo do dispositivo da sexualidade, enquanto um eixo discursivo majoritariamente institucionalizado a ser complementado Ãquilo que anuncia a sua prÃpria expansÃo nos marcos da biopolÃtica. BiopolÃtica que serà elucidada, juntamente aos diversos dispositivos de poder, nos primeiros dois capÃtulos do escrito. Escrito que terà apenas em seu terceiro momento a problematizaÃÃo direta da sexualidade como dispositivo subsumido ao biopoder. Algumas das principais obras com quais trabalhamos para tanto sÃo, afora HistÃria da sexualidade 1 â a vontade de saber: Vigiar e Punir (1975), Os anormais (2010), Em defesa da sociedade (2002), SeguranÃa, territÃrio, populaÃÃo (2008), Nascimento da biopolÃtica (2008).
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BIOPOLÍTICAS DE EXCLUSÃO:HIV/AIDS NO CONTROLE DE FRONTEIRASVieira, Moisés Moreira 18 January 2016 (has links)
Submitted by Pós graduação Relações Internacionais (ppgri@ufba.br) on 2017-01-20T21:50:09Z
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DISSERTAÇÃO FORMATADA_MOISÉS VIEIRA.pdf: 949717 bytes, checksum: 80bb0bce2d8ea6b598f125e104f65913 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB / Países com restrições de viagem relacionadas ao HIV/AIDS argumentam que as barreiras consistem em medida necessária para proteger a saúde pública e evitar a demanda excessiva por serviços sociais e de saúde. Contrariando tal entendimento, críticos sustentam que as barreiras são ineficazes para a garantia da segurança da população, consistindo numa violação injustificada dos direitos humanos dos migrantes soropositivos. Em que pese a relevância do aludido debate, faz-se necessário oferecer outras leituras do fenômeno da securitização dos estrangeiros infectados, lançando luzes sobre aspectos pouco explorados nas mencionadas discussões. Diante disso, este trabalho tem como objetivo analisar as restrições de viagem relacionadas ao HIV/AIDS, através das lentes do biopoder, explicando seu funcionamento no sistema político da governamentalidade. Argumentando que as restrições constituem uma resposta biopolítica dos Estados à epidemia do vírus, o estudo enfoca quatro processos que tomam lugar no funcionamento das barreiras: a prática do racismo na proteção da comunidade doméstica contra o HIV/AIDS; o emprego da segurança como critério de regulação da mobilidade dos migrantes soropositivos; a economização da vida mediante o gerenciamento do risco e a medicalização do controle de fronteiras. Busca-se demonstrar que as restrições de viagem relacionadas ao HIV produzem discursos e práticas que problematizam concepções tradicionais da segurança, da mobilidade e da saúde, possibilitando a construção de imaginários diversos sobre o corpo do migrante que vive com o vírus. / Countries with HIV-related travel restrictions argue that they are a necessary measure to protect public health and prevent excessive demands for social and health services. Contrary to this understanding, critics claim that restrictions are ineffective to secure the population, unjustifiably violating the human rights of HIV-infected migrants. Although such a controversy is a relevant one, it is necessary to provide distinct readings of the securitization of foreigners living with the virus in order to shed light on aspects poorly explored in the alluded discussions. With this purpose, this dissertation seeks to analyze HIV-related restrictions through the lenses of biopower, by explaining the way they function in the political system of governmentality. By claiming that the barriers reify a biopolitical response of states to the epidemic, the study focuses on four specific processes that take place when mobility is restricted: practices of racism in the protection of domestic communities against HIV; the deployment of security as a criterion to regulate the mobility of HIV-positive migrants; the economization of life through the management of risk and the medicalization of border control. It aims to point out that restrictions produce discourses and practices that problematize traditional concepts of security, mobility and health, constructing an array of imaginaries about the body of foreigners living with HIV.
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Cidade, biopoder e população uma abordagem histórico-teórica acerca do urbanismoOliveira, Rosa Ribeiro Barboza de January 2010 (has links)
107f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-03-04T15:26:12Z
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Previous issue date: 2010 / Esta dissertação busca problematizar a emergência do urbanismo enquanto campo disciplinar, enquanto saber-poder sobre o espaço citadino, através de uma análise fundamentalmente foucaultiana. Ela parte das análises do filósofo francês Michel Foucault acerca das condições de possibilidade para a emergência dos novos saberes e poderes da modernidade com o objetivo de situar a disciplina urbanística na rede de mecanismos que possibilitaram a consolidação da sociedade burguesa moderna. Acentua o importante papel da organização do espaço para o controle e a disciplinarização das populações, assim como para o desenvolvimento de novas formas de governamentalidade e de gestão da vida. Busca compreender as relações entre o surgimento de um novo personagem no jogo do poder (a população), o desenvolvimento de um tipo de poder que se encarregaria da majoração da vida (o biopoder) e a criação das condições de possibilidade para a emergência do novo saber-poder sobre o espaço citadino: o urbanismo. Para compreender em termos históricos tais construções, remonta à constituição da polícia e da medicina urbanas dos séculos XVII e XVIII na Europa (as formas ancestrais de intervenção e apoderamento do espaço das cidades). Por fim, discorre sobre as possibilidades de resistência, conflito, apropriação espontânea e transformação das cidades por suas populações. / Salvador
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O que resta da identidade entre biopolÃtica e tanatopolÃtica em Giorgio AgambenFrancisco Bruno Pereira DiÃgenes 21 June 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A intenÃÃo da presente pesquisa à situar o pensamento polÃtico de Giorgio Agamben no horizonte que lhe dà maior sentido, a saber, o da biopolÃtica. Para tanto, adentrar-se-Ã, inicialmente, nas reflexÃes do primeiro grande expoente dessa perspectiva, Michel Foucault, jà que este repropÃe o termo biopolÃtica de modo a direcionÃ-la para uma nova compreensÃo e crÃtica da modernidade e do poder. Posteriormente, tratar-se-à da reflexÃo agambeniana acerca do estado de exceÃÃo e do seu vÃnculo com o poder soberano. Estes, para o autor, se fundam, necessariamente, em um paradoxo, porquanto pressupÃem a existÃncia de uma figura (o soberano) interna e, ao mesmo tempo, externa à prÃpria ordem na qual se encontra. O objetivo do percurso aqui realizado à mostrar como Agamben faz convergir os dois modelos de anÃlise do poder, isto Ã, o da biopolÃtica e o jurÃdico-polÃtico, este Ãltimo evitado por Foucault. Antes, porÃm, serà necessÃrio desenvolver os conceitos de zoÃ, bÃos e vida nua, e apresentar duas figuras do direito arcaico, o homo sacere o bando, à medida que marcam, para o autor, o lado inverso do mesmo paradoxo fundamental, ou seja, o lado sob o qual o poder soberano investe sua violÃncia. O profÃcuo debate entre Carl Schmitt e Walter Benjamin apresentarà outros pressupostos da teoria da soberania de Agamben, no que tange à questÃo da violÃncia e da exceÃÃo soberana, igualmente fundamental para o desenvolvimento da perspectiva biopolÃtica do filÃsofo italiano. Esses conceitos, dentre outros, constituem, para Agamben, elementos originÃrios da polÃtica ocidental que marcam a premÃncia da sua tese da contiguidade e paralelismo entre soberania e biopoder. Tudo isso permitirà compreender a transformaÃÃo da biopolÃtica em seu desdobramento, decorrido desde o sÃculo passado, no que se convencionou chamar d e âtanatopolÃticaâ, na qual se encontram prÃticas como a eutanÃsia e o extermÃnio em massa realizado nos campos de concentraÃÃo. Os grandes regimes totalitÃrios do sÃculo XX, segundo Agamben, sà podem ser compreendidos adequadamente, e em toda a sua complexidade, a partir da perspectiva que tem como ponto de partida algo como o conceito de vida nua. Antes, porÃm, deve-se observar a reflexÃo de Hannah Arendt acerca da relaÃÃo entre direito e nacionalidade, sobre a qual Agamben faz uma leitura especÃfica e, por assim dizer, biopolÃtica. O nexo essencial entre nascimento e naÃÃo faz emergir, para ambos os autores, tanto os Direitos Humanos como os Campos, ambos considerados cifras da realizaÃÃo do biopoder. O trabalho encerrarà com a reflexÃo conclusiva de Agamben sobre o que significa, para a ordem polÃtica contemporÃnea, a existÃncia dos campos.
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Educação Ambiental, cinema e biopoder: uma discussão possívelLuvielmo, Marisa de Mello January 2011 (has links)
Dissertação(mestrado)-Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental, Instituto de Educação, 2011. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-07-12T00:28:28Z
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Previous issue date: 2011 / A presente dissertação parte da possibilidade de uma discussão entre os campos de saberes atrelados à educação ambiental e ao cinema. A partir dessa possibilidade o objetivo é analisar discursos produzidos através do corpus discursivo – o filme de animação Wall.E que se refere a crise ambiental que vive-se na contemporaneidade. Na pesquisa toma-se como principal referencial teórico os estudos do filósofo francês Michel Foucault, principalmente no que ele intitula por Biopoder. A pesquisa procura evidenciar o cinema como mídia que interpela os sujeitos através de seus discursos. A educação ambiental é percebida nesta investigação a partir de dois olhares: o primeiro que a percebe com um dispositivo de seguridade que tem por finalidade regular e conduzir a conduta dos sujeitos; e um segundo que faz referência aos estudos das três ecologias de Felix Guattari. Na dissertação, a educação ambiental passa a ser considerada como prática que caracteriza o que Guattari denomina como “ecosofia”. Uma ecosofia, como prática ético-política e estética, que condiz com a maneira de viver no planeta sob as mudanças desse tempo contemporâneo. Para tanto, como forma de entender a contemporaneidade busca-se respaldo teórico em algumas problematizações referenciadas pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Trata-se de conceitos muito evidentes na animação, principalmente condizentes ao lixo, consumo e descartabilidade. O estudo discute a crise ambiental vivida por cada um de nós, entendo o cinema como potente ferramenta para pensar o mundo atual. / The present dissertation is based on the possibility of a discussion between the
knowledge fields concerning environmental education and cinema. The objective of our work is analyzing those discourses produced through the discursive corpus - the animation movie Wall.E – which concerns the environmental crisis experienced by us
in contemporaneity. The main theoretical references of this research are the studies
of the French philosopher Michel Foucault, especially what he calls Biopower. With this research we seek to demonstrate cinema as a media that questions people through its discourses. Environmental education is seen in this investigation from two aspects: the first one perceiving it as a security device regulating and conducting people’s behavior; and the second one making reference to the studies of Felix Guattari's three ecologies. In the dissertation, environmental education starts to be considered as a practice that features what Guattar’ calls “ecosophy”. An ecosophy that - as an ethical-political and aesthetical practice - matches the way of life in our planet with those changes happening in the contemporaneous times. In order to understand contemporaneity, we employ as theoretical basis some problematizations referenced by the Polish sociologist Zygmunt Bauman. Those are evident concepts in animation movies, especially consonant to trash, consume and discardability. The study discusses the environmental crisis experienced by every one of us and I consider cinema a strong tool to reflect about the current world.
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Que vastíssimo campo: a dilatação da tarefa normalizadora, Pernambuco, 1829-1845Silva de Jesus, Alexandro 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Partindo da desconfiança sobre a consolidação de uma ofensiva médica efetiva na
Província de Pernambuco, na primeira metade do século dezenove, esta tese se detém
sobre as técnicas, tecnologias, encontros e produção de enunciados que, da experiência
médica, denunciam e põem à prova sua vontade de gestão. Sustentada por uma
documentação que cobre os anos de 1829-1845, e produzidos pelo Ministério do Império,
pela Presidência da Província de Pernambuco e pelos periódicos leigos e especializados
em medicina, sua descrição procura evidenciar os efeitos do encontro de forças que
médicos, dirigentes políticos e imprensa deram lugar. Esses registros guardam
informações sobre as escolas de medicina, salubridade pública, atividades científicas e
tecnológicas, e sobre suas relações com a gestão política. Isso permitiu analisar e pôr em
relação as apropriações sociais sofridas pelos médicos, a construção pelos mesmos de um
ethos pericial e a ação governamental em saúde. Esses três aspectos demonstram uma
sujeição do ato médico à clínica moderna e dão visibilidade aos traços de uma biopolítica
presentes na construção do Império brasileiro. Teoricamente, assumo os pressupostos de
Michel Foucault sobre a clínica moderna, caracterizada pela justaposição do órgão à
doença e pela subordinação da linguagem ao olhar, como também me apóio em suas
considerações acerca da gestão política da vida a partir da idade moderna. Justo por
evidenciar o tipo de costura que se operou entre estes elementos pelo ato médico, os
episódios aqui narrados, informam sobre a singularidade da experiência pernambucana
com o projeto e a prática de normalização e com a gestão política da vida
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A produção corporal em academias de musculaçãoEster Lima Oliveira, Maria 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Essa dissertação analisa a produção corporal masculina em academias de musculação e
ginástica no Recife. O estudo aqui desenvolvido teve como base a percepção desses
homens sobre seus corpos e a produção corporal. Os dados da pesquisa foram obtidos
a partir de entrevistas e observações de campo. O fenômeno foi analisado a partir do
biopoder foucaultiano e bioascese de Ortega, e também a partir de teorias do consumo.
Assim concluímos que ele pode ser compreendido como uma forma de ascetismo, um
ascetismo contemporâneo, associado ao hedonismo moderno. O que significa que os
indivíduos elaboram posturas ascáticas como forma de obter dada aparência corporal,
tendo como pano de fundo a busca pela realização de um ideal de corpo, mas
sobretudo de si, de felicidade e de completude sendo nesse sentido influenciados pelo
hedonismo moderno
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